Previsão da Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil

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1 Previsão da Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil Naercio Menezes-Filho a Luiz Guilherme Scorzafave b 1 Introdução O objetivo deste trabalho é avaliar as perspectivas para a oferta e a demanda por trabalho no Brasil, entre os anos de 2006 e Para tanto, adotamos uma estratégia de estimação com dados em painel para os estados brasileiros entre os anos de 1985 e 2005 que nos permitirá prever o comportamento futuro destas duas variáveis. Em uma primeira análise, estimamos uma curva de demanda para indivíduos de 15 ou mais anos para todo o período e para os seguintes subperíodos: e Além disso, estimamos curvas de demanda separadas para diferentes recortes da população: formal / informal, rural / urbano, agricultura / indústria / serviços, mulheres / homens / jovens. Por fim, realizamos estimações de curvas de oferta e de demanda por trabalho desagregadas por nível educacional. Este conjunto de estimações permitiu a construção de vários cenários prospectivos para a oferta e a demanda de trabalho, bem como para o desemprego até Dados Para a estimação da demanda por trabalho, utilizamos como medida da demanda, o número de indivíduos com 15 ou mais anos ocupados, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Como variáveis determinantes da demanda, utilizamos o PIB dos estados em valores constantes do ano 2000, obtido a partir do Ipeadata. Já a medida de salário utilizada na equação de demanda foi o valor médio por estado da renda de todos os trabalhos dos indivíduos com 15 ou mais anos de idade. A equação de demanda foi estimada com dados entre 1985 e 2004, sendo este o último ano com dados disponíveis para o PIB por unidades da federação. Utilizamos como medida de oferta de trabalho o número de pessoas economicamente ativas (trabalhando ou procurando emprego) com 15 ou mais anos de idade por estado. Cabe ressaltar que, no caso da oferta, estimamos funções separadas para três grupos: jovens de 15 a 24 anos, mulheres com mais de 25 anos e homens com mais de 25 anos. Utilizamos para tanto os dados da Pnad entre os anos de 1985 e Já entre os determinantes da oferta de trabalho, destacamos o número médio de crianças presentes no domicílio em três faixas etárias: zero a quatro anos, cinco a nove anos e 10 a 14 anos. Outro regressor utilizado foi a população total com 15 ou mais anos (ou mais de 24 anos a IBMEC São Paulo e FEA-USP. b FEA-USP-RP.

2 para as equações de homens e mulheres) em cada estado. Além destes, adicionamos variáveis binárias para grupos de educação (0 a 4, 5 a 8, 9 a 11 e 12 ou mais anos de estudo) e para grupos etários (15 a 24, 25 a 34, 35 a 44, 45 a 54, 55 a 64 e 65 ou mais). Outra variável explicativa empregada foi a proporção de indivíduos de cor branca por estado, além de uma variável de tendência linear. 2 3 Oferta 3.1 Comportamento recente Vamos começar nossa análise com o lado da oferta. O gráfico 3.1 abaixo mostra a taxa de crescimento populacional observada entre 1981 e 2004 e prevista para o período entre 2005 e 2015, para jovens (15 a 24), homens e mulheres (25 ou mais). Os resultados são bastante interessantes. Podemos notar que a taxa de crescimento populacional dos homens e das mulheres situava-se na faixa de 3% e 3,5% (respectivamente) no fim da década de 1980, reduziu-se rapidamente para 2,5% em ambos os sexos no período atual e a previsão indica um declínio constante até 2015, quando deverá chegar a 1,8%. A taxa de crescimento populacional dos jovens, por sua vez, flutua bastante ao longo do período amostral, partindo de 2,5% no começo da década de 1980, chegando a 0,5% no fim desta década, atingindo 2% no fim da década de 1990 e a previsão é que essa taxa seja negativa entre 2005 e 2014, quando então deverá haver uma diminuição na população jovem, crescendo a taxas positivas novamente a partir de Gráfico 3.1 Crescimento Populacional Anual Observado e Previsto Homens, Mulheres e Jovens ,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% % 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% 81-0,50% ,00% -1,50% Ano Homens Mulheres Jovens Fonte: IBGE

3 3 Gráfico 3.2 Taxa de Crescimento da Oferta Líquida de Trabalho Homens, Mulheres e Jovens ,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% ,00% -2,00% homens mulheres jovens Fonte: Elaboração própria O gráfico 3.2 mostra a evolução da taxa de crescimento anual da oferta de trabalho (líquida da variação populacional observada) para cada grupo demográfico entre 1985 e 2005 (nosso período amostral). O gráfico mostra, em primeiro lugar, que a taxa de crescimento da oferta de trabalho (líquida do crescimento populacional) varia muito mais ao longo do ciclo do que o próprio crescimento populacional. A taxa de crescimento dos homens correspondeu quase que exatamente à taxa de crescimento populacional no período, pois a variação líquida situa-se muito próxima de zero durante todo o período amostral. A oferta de trabalho das mulheres, ao contrário, cresceu sempre mais do que o crescimento populacional, como mostra o fato de que a oferta líquida é sempre maior do que zero, apesar de também variar muito no período. A taxa de crescimento da oferta líquida dos jovens foi positiva apenas em meados da década de 1980 e novamente na primeira década do novo século, tendo crescido abaixo da taxa de crescimento populacional durante a maior parte do período de análise.

4 3.2 Estimação da oferta Vamos agora estimar os determinantes da oferta de trabalho para homens, mulheres e jovens, para tentar projetar para o futuro o crescimento desta oferta. Como temos dados de um painel de estados, vamos estimar um modelo de efeitos fixos, que vão controlar todos os aspectos não-observáveis inerentes a cada Estado, mas fixos no tempo. O modelo é: 4 S it = α i + βx it + ε it (1) Sendo S a oferta de total de trabalho em cada UF (i) e ano (t), X é um vetor de variáveis explicativas descritas acima, α i são os efeitos fixos para cada UF e ε são choques aleatórios. c it A tabela 3.1 apresenta os resultados das regressões, separadamente para homens, mulheres e jovens. A presença de crianças no domicílio afeta significativamente a oferta de trabalho das mulheres: crianças pequenas (0-4) afetam negativamente a oferta e crianças maiores (10-14) positivamente. A elasticidade da oferta de trabalho com relação ao tamanho da população é próxima de 1 para todos os grupos, sendo um pouco mais baixa para os jovens. O envelhecimento tende a afetar positivamente a oferta de trabalho dos homens e negativamente a das mulheres. A escolaridade afeta positivamente o trabalho das mulheres e dos jovens, especialmente o nível superior. Finalmente, uma maior porcentagem de brancos nos estados afeta positivamente a oferta de trabalho dos homens, mas negativamente a das mulheres e jovens, que é um resultado interessante por si só. Por fim, incluímos uma tendência temporal para capturar fatores não-observados nos dados que podem estar afetando a participação de cada grupo. Os coeficientes da tendência não são significativos para homens e jovens, mas são positivos e significantes no caso das mulheres. c Em uma primeira versão do artigo, nós incluímos o salário de mercado entre os regressores da equação de oferta, que atraiu um coeficiente estatisticamente insignificante na maioria dos casos. Como suspeitamos que esta variável seja endógena, preferimos não incluí-la na especificação final.

5 5 Tabela 3.1 Oferta de trabalho Resultados da estimação Efeitos fixos Var. Dep.: Ln (PEA) Homens Mulheres Jovens N o crianças 0-4 anos -0,011* -0, N o crianças 5-9 anos 0,107 0, N o crianças anos -0,089* 0, Ln (população) 0,967 0,985 0, anos , anos 0,442-0, anos 0,402 0,168* anos 0,387-0,514* anos 0,252 0,582* anos de estudo -0,077 0,622-0,107* 9-11 anos de estudo 0,005* 0,236* -0, anos de estudo -0,044* 1,122 0,521 Branco 0,033-0,175-0,192 Tendência -0,001* 0,008-0,002* Constante -0,075* -0,763 0,688 R2 0,9705 0,9950 0,9324 Obs.: * não significativo a 10% Fonte: Elaboração própria A tabela 3.2 utiliza os resultados da tabela anterior para prever o comportamento da oferta de trabalho dos homens, mulheres e jovens para os próximos 10 anos. Segundo nossas projeções, em 2015 haverá cerca de 105 milhões de pessoas ofertando trabalho no Brasil, cuja composição será de aproximadamente 48 milhões homens, 38 milhões de mulheres e 19 milhões de jovens. Tabela 3.2 Oferta de Trabalho Resultados da Projeção Homens Mulheres Jovens Total Fonte: Elaboração própria.

6 6 Tabela 3.3 Taxa de Variação Anual da Oferta de Trabalho Resultados da Projeção Homens Mulheres Jovens Total ,42 3,63-0,75 2, ,39 3,17-1,30 1, ,36 3,07-1,46 1, ,35 3,02-1,68 1, ,27 2,93-1,72 1, ,12 2,82-1,51 1, ,03 2,74-1,41 1, ,94 2,67-1,26 1, ,87 2,62-1,06 1, ,75 2,53-0,72 1,57 Fonte: Elaboração própria. A tabela 3.3 mostra a taxa de crescimento anual da oferta de trabalho prevista pelo modelo. Para projetar essa taxa, levamos em conta a população projetada pelo IBGE até 2015 e as mudanças na estrutura etária, na escolaridade e no número de filhos projetados até este ano. A taxa dos homens inicia-se em 2,42% e tende a declinar para 1,75% em Já a das mulheres começa em torno de 3,63% e também declina para 2,5% no fim do período. A taxa de crescimento da oferta de trabalho prevista para os jovens é negativa em todo o período, acompanhando a taxa de crescimento populacional deste grupo. Estas taxas são compatíveis com as estimativas populacionais do IBGE descritas no gráfico 3.1.

7 7 Gráfico 3.3 Projeções de Oferta de Trabalho Homens, Mulheres, Jovens e Total jovem mulher homem 0 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE

8 8 Gráfico 3.4 Projeções de Oferta de Trabalho Homens, Mulheres, Jovens mulher homem jovem Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE As figuras 3.3 e 3.4 ilustram graficamente os números descritos acima. A figura 3.4, em particular, confirma a previsão de que a parcela dos jovens na força de trabalho tenderá a se reduzir, enquanto a fração de homens e de mulheres tende a crescer. 4 Demanda Antes de tratar dos resultados da estimação da demanda por trabalho, vamos apresentar algumas estatísticas descritivas de crescimento do emprego e PIB entre 1985 e A tabela 4.1 mostra que entre 1985 e 1989 o emprego cresceu percentualmente praticamente o mesmo que o PIB, em torno de 11%. Entre 1989 e 2000 o emprego cresceu somente 15%, enquanto o PIB cresceu 24,4%. O período , por sua vez, apresentou forte crescimento do emprego relativamente à variação do PIB. No período como um todo, ambas as variáveis cresceram praticamente na mesma proporção. Tabela 4.1 Variação do PIB e do Emprego (em %) Emprego PIB Emprego/PIB ,6 10,6 1, ,5 24,4 0, ,4 13,7 1, ,1 56,5 0,98 Fonte: Elaboração própria

9 Passamos agora ao processo de estimação e previsão da demanda por trabalho. Neste caso, nosso objetivo é estimar a elasticidade emprego com relação ao PIB, ou seja, qual a resposta do emprego para uma variação de 1% no PIB. Para tanto, vamos usar novamente um modelo de dados em painel para o conjunto de estados brasileiros. O modelo a ser estimado é: 9 L + it = α i + βpibit + θlit 1 uit (2) sendo L a demanda por trabalho, e u é o termo aleatório. Neste caso, a presença da variável dependente defasada faz que a elasticidade de curto prazo ( β ) seja diferente da elasticidade de longo prazo, que é dada por: β /( 1 θ ). Isto ocorre por que um aumento do PIB atual afeta diretamente o nível de emprego atual, mas como o nível de emprego atual afeta também o emprego ano que vem (pela variável dependente defasada), o efeito de curto prazo de PIB é amplificado no longo prazo. Quanto maior for a persistência temporal do emprego ou os custos de ajustamento, maior será θ e maiores serão os efeitos de longo prazo em termos de emprego de uma dada alteração no PIB. Para estimar a equação (2) adotamos o estimador de Arellano e Bond (1991) que utiliza o Método dos Momentos Generalizados (MMG). Este método é apropriado para se eliminarem os efeitos específicos dos estados, bem como para lidar com a endogeneidade presente no modelo, já que tanto o PIB como o salário e a demanda por trabalho no período anterior são variáveis potencialmente endógenas, ou seja, correlacionadas com o termo aleatório. Este método utiliza valores defasados das variáveis explicativas (PIB, emprego e salário defasados dois e três períodos) como instrumentos para seus valores correntes, combinando os instrumentos de maneira ótima, mesmo em presença de heteroscedasticidade e autocorrelação. Vamos estimar este modelo para o período como um todo e para dois subperíodos: e Os resultados estão na tabela 4.2. Para o período como um todo, o coeficiente estimado do PIB foi positivo e estatisticamente significativo. O coeficiente da variável dependente defasada ficou muito próximo de 1 (0,881) mostrando uma inércia muito grande na determinação do nível de emprego no Brasil. Já os salários afetam negativamente o nível de emprego, como previa a teoria da demanda por trabalho. Na segunda coluna estimamos o modelo para o primeiro subperíodo, entre 1985 e Os coeficientes estimados para este subperíodo não foram muito diferentes dos estimados para o período como um todo. Na terceira coluna, estimamos o modelo para o período mais recente, entre 1999 e 2004, que, como vimos acima, foi um período de ampla geração de empregos. Surpreendentemente, os coeficientes estimados para este último período também não foram muito diferentes dos

10 estimados para o período como um todo. A única mudança foi que o coeficiente da variável dependente defasada aumentou ainda mais, passando para 0,937. A elasticidade de curto prazo estimada para o período como um todo foi de 0,171, ou seja, um crescimento de 10% gera um aumento de emprego de 1,7% no mesmo ano. Mas, como vimos acima, o efeito de longo prazo pode ser muito maior. De fato, como o coeficiente estimado da variável dependente defasada ficou muito próximo de 1, mostrando uma inércia muito grande na determinação do emprego no Brasil, a elasticidade de longo prazo, calculada segundo a fórmula acima, foi de 1,416. Estes valores são mostrados na tabela 4.3. No subperíodo inicial as elasticidades de curto e de longo prazo são de 0,196 e 1,451 respectivamente, muito próximas das estimadas para o período como um todo. Para o subperíodo final, entretanto, a elasticidade de longo prazo é de 2,444, graças ao enorme efeito da variável dependente defasada. Assim, o que explica o grande número de empregos gerados no começo deste novo século, para uma dada taxa de crescimento do PIB, foi que os pequenos efeitos do PIB no curto prazo geraram impactos cumulativos importantes no emprego no longo prazo. A intuição econômica por trás desse resultado é que nesse último período as condições econômicas estavam dadas para que choques de crescimento levassem a uma dinâmica persistente de criação de empregos, ao invés da grande volatilidade observada em períodos anteriores. 10 Tabela 4.2 Demanda por Trabalho Resultados da Estimação GMM Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Ln (Emprego t-1 ) 0,881 0,865 0,937 Ln (PIB t ) 0,171 0,196 0,154* Ln (Salário t ) -0,139-0,065-0,427 Dummies de Ano Sim Sim Sim Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria Tabela 4.3 Elasticidade-PIB da Demanda por Trabalho Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Curto Prazo 0,171 0,196 0,154 Longo Prazo 1,416 1,451 2,444 Fonte: Elaboração própria A partir dos resultados da estimação do modelo, pudemos construir previsões para o comportamento futuro da demanda por trabalho no Brasil, com base nas elasticidades de curto prazo e de longo prazo. Em todos os casos, consideramos três cenários para a taxa de crescimento do PIB: 2,5% a.a. (média do período ), 4% a.a. e 6% a.a. Para simular o processo de geração de

11 empregos no longo prazo, nós montamos um modelo dinâmico que permite que o emprego em um ano afete o nível de emprego do ano posterior, de acordo com as estimativas de impacto da variável dependente defasada. Assim, um aumento do PIB em um determinado ano vai afetar o emprego no curto e no longo prazo, uma vez que o aumento de emprego no curto prazo é automaticamente transmitido para o ano posterior, e assim por diante. É importante enfatizar que nas simulações a seguir estamos mantendo os salários de mercado constantes, independentemente do que ocorrer com a demanda por trabalho. Na economia real, é de se esperar que os salários reajam toda vez que a demanda estiver crescendo a uma taxa superior à oferta, de forma a ajustar oferta e demanda por trabalho. Os resultados das simulações estão no gráfico 4.1. As projeções mostram que, usando os parâmetros estimados para o período como um todo, se a economia brasileira crescer à taxa de 2,4% ao ano, a demanda por trabalho será de 108 milhões de trabalhadores em Caso a economia cresça à taxa de 4%, a demanda em 2015 será de 120 milhões, e um crescimento de 6% gerará 135 milhões de postos de trabalho em Se utilizarmos as elasticidades estimadas para os dois subperíodos, os resultados não se alteram significativamente. Utilizando os dados do período mais recente, que foi mais bem sucedido em termos de geração de empregos, estimamos que a demanda por emprego no cenário mais desfavorável (2,5% a.a.) será de 112 milhões, 4 milhões acima do previsto pelo modelo que usa dados do período como um todo. No cenário mais favorável (6% a.a.), a demanda por trabalho em 2015 seria de 142 milhões. 11

12 Gráfico 4.1 Projeções de Demanda por Trabalho ,5% a.a. 4,0% a.a 6,0% a.a ,5% a.a. 4,0% a.a 6,0% a.a

13 ,5% a.a. 4,0% a.a 6,0% a.a Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE 5 Desemprego Com as projeções da oferta e da demanda realizadas acima, podemos construir alguns cenários para a taxa de desemprego, dependendo da elasticidade PIB-emprego considerada e da taxa de crescimento do PIB até O gráfico 5.1 apresenta estes resultados. Podemos verificar que, utilizando os dados para o período como um todo, se a economia crescer 2% ao ano, e os salários não se alterassem para ajustar a evolução da demanda à evolução da oferta de trabalho, o desemprego diminuiria paulatinamente até ser zerado em % 10% 8% 6% 4% 2% Gráfico 5.1 Projeções de Taxa de Desemprego Elasticidades de % 2005

14 14 Elasticidades de % 10% 8% 6% 4% 2% 0% 2005 Elasticidades de % 10% 8% 6% 4% 2% 0% 2005 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE No caso de a economia crescer 4% ao ano, a taxa de desemprego seria zerada em 2011 e se a economia crescer 6% ao ano, ela seria zerada em Utilizando os parâmetros estimados no último subperíodo, por exemplo, podemos notar que a taxa de desemprego seria zerada em 2012 (cenário mais desfavorável), 2011 (economia crescendo 4% a.a.) ou 2010 (6%a.a.). Desta forma, como a oferta de trabalho tende a declinar significativamente nos próximos anos, o desemprego também deverá declinar substantivamente. 6 Análise por subgrupos Nesta seção, apresentaremos os resultados da previsão da demanda para diferentes grupos da população, com o objetivo de prever como o crescimento do

15 PIB pode afetar a demanda por estes grupos e assim os diferenciais salariais entre eles Homens / Mulheres / Jovens Primeiramente, apresentamos o resultado da previsão da demanda quando estimamos demandas por trabalho separadas para homens, mulheres e jovens. A tabela 6.1 apresenta os resultados do modelo estimado, bem com as elasticidades-pib da demanda por trabalho estimadas para o curto e o longo prazo. Tabela 6.1 Demanda por Trabalho Homens, Mulheres e Jovens 1985/04 Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Homens Mulheres Jovens Ln (Emprego t-1 ) 0,900 0,793 0,766 Ln (PIB t ) 0,174 0,110* 0,302 Ln (Salário t ) -0,119-0,080* -0,196 Dummies de Ano Sim Sim Sim Elasticidade PIB-Emprego Curto Prazo 0,174 0,110 0,302 Longo Prazo 1,744 0,528 1,290 Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria Fica claro que a elasticidade do emprego com relação ao PIB no longo prazo é maior para os homens e para os jovens do que para as mulheres, justamente o grupo que terá maior crescimento da oferta no período. O gráfico 6.1 apresenta as projeções de oferta (calculadas na primeira seção deste trabalho) e de demanda por trabalho para cada grupo separadamente, para os três cenários de crescimento do PIB. É necessário enfatizar que nós estamos supondo que os salários de mercado não reagirão para ajustar a demanda à oferta e que não há substitutabilidade entre os trabalhadores dos diferentes grupos. A figura 6.1 mostra que para os homens e para os jovens a taxa de crescimento da demanda nos três cenários ultrapassaria a taxa de crescimento da oferta num período relativamente curto. Já para as mulheres, a taxa de crescimento da oferta é superior à demanda em quaisquer cenários, o que resultaria em persistência do desemprego para as mulheres.

16 16 Gráfico 6.1 Projeções de Oferta e Demanda por Trabalho Homens, Mulheres e Jovens Homens Of erta Mulheres Of erta Jovens Of erta Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE

17 6.2 Agropecuária / Indústria / Serviços A composição setorial da economia brasileira vem-se alterando historicamente em favor do setor serviços/indústria e em detrimento da agropecuária. O gráfico 6.2 abaixo mostra a evolução desde 1985 da proporção de cada setor de atividade no PIB do Brasil. Os dados revelam uma oscilação do número de postos na agricultura em torno dos 10%, dos serviços em torno de 50% e da indústria na casa dos 40%. 17 Gráfico 6.2 Divisão PIB por Setor de Atividade Econômica 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% Serviços Indústria Agricultura 30% 20% 10% 0% Fonte: Ipeadata A seguir, estimamos a demanda por trabalho nos três setores de atividade econômica: agricultura, indústria e serviços. Vale dizer que neste caso consideramos o PIB de cada setor como variável explicativa e não o PIB da economia como um todo. A tabela 6.2 mostra os resultados dessas estimações. Interessante notar, em primeiro lugar, que o crescimento do PIB agrícola não está criando empregos no curto nem no longo prazo, uma vez que o coeficiente estimado é negativo e estatisticamente insignificante. Isto pode ser resultado do processo de mecanização agrícola que tem ocorrido campo. No caso da indústria, o coeficiente estimado é positivo, mas insignificante a 10%, mostrando que o crescimento do PIB industrial também não foi pródigo em gerar empregos. Na verdade, o grande gerador de empregos nos últimos 20 anos foi o setor de serviços, que acabou absorvendo grande parte da mão-de-obra deslocada da agropecuária e indústria.

18 18 Tabela 6.2 Demanda por Trabalho Setor de Atividade 1985/04 Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Agropecuária Indústria Serviços Ln (Emprego t-1 ) 0,667 0,622 0,810 Ln (PIB t ) -0,067* 0,102* 0,100 Ln (Salário t ) -0,007* -0,234-0,068* Dummies de Ano Sim Sim Sim Elasticidade PIB-Emprego Curto Prazo -0,067 0,102 0,100 Longo Prazo -0,200 0,269 0,531 Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria O gráfico 6.3 ilustra a projeção de demanda em cada setor, com base nas estimativas mostradas na tabela anterior. Segundo estas estimativas, o emprego na agricultura deve diminuir ainda mais nos próximos anos, cedendo lugar para uma pequena expansão do emprego industrial (2 a 3 milhões de empregos adicionais) e para uma grande expansão do emprego no setor de serviços (10 a 18 milhões de empregos adicionais). Agropecuária 16 Gráfico 6.3 Projeções de Demanda por Trabalho por Setor de Atividade

19 19 Indústria Serviços Fonte: Elaboração Própria a partir dos dados da Pnad/IBGE 6.3 Rural/Urbano Passamos agora a analisar as perspectivas da demanda por trabalho nas áreas rural ou urbana. A tabela 6.3 mostra os resultados dos modelos estimados utilizando-se as mesmas técnicas explicitadas anteriormente. Os resultados mostram que o efeito de curto prazo do PIB sobre o emprego é maior no setor rural do que no setor urbano, mas que este efeito é mais amplificado no setor urbano, pois a inércia do nível de emprego é muito maior neste setor. Assim, a elasticidade do emprego com relação ao PIB é maior no setor rural no curto prazo, mas duas vezes maior no setor urbano no longo prazo.

20 20 Tabela 6.3 Demanda por Trabalho Rural/Urbano 1985/04 Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Rural Urbano Ln (Emprego t-1 ) 0,391 0,850 Ln (PIB t ) 0,221 0,099 Ln (Salário t ) 0,095* -0,015* Dummies de Ano Sim Sim Elasticidade PIB-Emprego Curto Prazo 0,221 0,099 Longo Prazo 0,363 0,664 Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria Esta combinação interessante de resultados dá origem à previsão de demanda por trabalho nos dois setores mostrada no gráfico 6.4. Segundo estas previsões, a geração de emprego no setor urbano será muito superior à geração no setor rural, o que está de acordo com os exercícios anteriores, que mostravam uma queda no emprego no setor agrícola em conjunto com uma expansão no setor de serviços. Gráfico 6.4 Projeções de Demanda por Trabalho Rural/Urbano Rural

21 21 Urbano Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE 6.4 Formal / Informal Em consonância com os termos de referência do projeto, foi considerado como trabalho informal a soma de: i) assalariados sem carteira ii) iii) iv) empregadores sem contribuição trabalhadores autônomos sem contribuição trabalhadores familiares sem remuneração v) servidores domésticos sem carteira assinada A seguir, apresentamos os resultados da estimação da demanda por trabalho separadamente para os setores formal e informal da economia. Os resultados mostram que o efeito do crescimento do PIB sobre o emprego é muito maior no setor informal do que no formal e que o efeito da variável dependente defasada é muito similar nos dois casos.

22 22 Tabela 6.4 Demanda por Trabalho Formal/Informal 1985/04 Var. Dep.: Ln (Emprego t ) Formal Informal Ln (Emprego t-1 ) 0,786 0,773 Ln (PIB t ) 0,101* 0,340 Ln (Salário t ) -0,154-0,234 Dummies de Ano Sim Sim Elasticidade PIB-Emprego Curto Prazo 0,101 0,340 Longo Prazo 0,472 1,495 Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria O gráfico 6.5 mostra a previsão de demanda por trabalhadores formais e informais até 2015, com base nessas estimativas. As figuras mostram que, se a tendência passada persistir, a expansão do emprego no setor informal será maior que no setor formal. No cenário de 2,5% de crescimento do PIB, por exemplo, seriam gerados 7 milhões de empregos adicionais no setor formal e 13 milhões de empregos no setor informal. No cenário de 6% seriam 13 milhões de empregos no setor formal e quase 35 milhões no setor informal. É obvio que mudanças institucionais que favoreçam o emprego formal podem alterar estas perspectivas. Gráfico 6.5 Projeções de Demanda por Trabalho Formal/Informal Formal

23 23 Informal Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE. 6.4 Educação No caso da desagregação por educação, trabalhamos com quatro grupos de pessoas, de acordo com a escolaridade: 0 a 4, 5 a 8, 9 a 11 e 12 ou mais anos de estudo completos. A tabela 6.6 abaixo mostra os resultados em termos de demanda por trabalho para cada grupo educacional. Os resultados mostram que os efeitos do crescimento do PIB sobre o emprego são inversamente proporcionais ao nível educacional. Assim, as maiores elasticidades, tanto no curto como no longo prazo são obtidas para o grupo com menor nível educacional, e vice-versa. Estes resultados, aparentemente contra-intuitivos, parecem mostrar que os trabalhadores menos educados são aqueles que mais dependem do crescimento da economia para se empregar, ao contrário dos trabalhadores mais educados. Tabela 6.6 Demanda por Trabalho Escolaridade 1985/04 Var. Dep.: Ln (Emprego t ) 0 a 4 5 a 8 9 a Ln (Emprego t-1 ) 0,766 0,757 0,699 0,545 Ln (PIB t ) 0,596 0,307 0,192 0,144* Ln (Salário t ) -0,153-0,124-0,189-0,014* Dummies de Ano Sim Sim Sim Sim Elasticidade PIB-Emprego Curto Prazo 0,596 0,307 0,192 0,144 Longo Prazo 2,546 1,263 0,639 0,316 Obs.: * Coeficientes não significativos a 10% Fonte: Elaboração própria

24 O gráfico 6.8 mostra as projeções de demanda por trabalhadores de cada nível educacional até 2015, com base nas estimativas da tabela anterior. Os gráficos mostram que a demanda que mais cresceria com o aumento do PIB, em todos os cenários, seria a demanda por trabalhadores menos qualificados. Portanto, tenderia a haver uma diminuição do desemprego desses trabalhadores e uma redução dos diferenciais de salários associados à educação. Seriam necessárias pesquisas adicionais para verificar possíveis explicações para essa maior sensibilidade do emprego menos qualificado ao crescimento da economia. 24 Gráfico 6.8 Projeções de Demanda por Trabalho Educação a 4 anos de estudo a 8 anos de estudo

25 25 9 a 11 anos de estudo ou mais anos de estudo Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da Pnad/IBGE.

26 26 Referência bibliográfica Arellano, M. e Bond, S. (1991). Some Tests of Specification for Panel Data: Monte Carlo Evidence and an Application to Employment Equations, Review of Economic Studies, vol. 58.

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