TIPOLOGIA DAS PRAIAS POR NÍVEIS DE OCUPAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO DO LITORAL OESTE DE AQUIRAZ, CEARÁ, BRASIL

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1 TIPOLOGIA DAS PRAIAS POR NÍVEIS DE OCUPAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO DO LITORAL OESTE DE AQUIRAZ, CEARÁ, BRASIL INTRODUÇÃO Marisa Ribeiro Moura Universidade Federal do Ceará-UFC, Glacianne Gonçalves de Oliveira Maia Universidade Federal do Ceará-UFC. Paulo Henrique Gomes de Oliveira Sousa Universidade de São Paulo-USP. Jáder Onofre de Morais Universidade Estadual do Ceará -UECE. Fátima Maria Soares Kelting Universidade Federal do Ceará-UFC,. As zonas costeiras são ambientes que possuem intensa pressão populacional e apropriação dos seus recursos naturais. Tal pressão se expressa através das atividades imobiliárias e do turismo, que se traduzem em destruição de ecossistemas como planícies litorâneas, praias, dunas, manguezais, rios e lagoas, ocasionando a descaracterização ecológica, o desconforto climático e a poluição dos recursos hídricos. A evolução da ocupação litorânea e cearense tem na especulação imobiliária o fator mais impactante incitado pela valorização do ambiente e pelos múltiplos usos advindos das atividades praianas (segundas residências e resorts). A similaridade de empreendimentos aqui instalados com os encontrados no litoral europeu assevera a idéia de mercantilização e privação de áreas que deveriam ser de livre acesso, trânsito e uso do domínio público. Para uma melhor compreensão das mudanças ocorridas no litoral em análise, fez-se necessário uma investigação de como se deu a ocupação neste lugar, focalizando estudos sobre a evolução demográfica e ocupacional do município de Aquiraz, sobretudo do seu ambiente litorâneo, na busca de conciliar a dinâmica natural às características da forma de desenvolvimento das atividades humanas no local. O litoral em análise é o oeste do município de Aquiraz, que possui cerca de 20 km de linha de costa composta de três praias: Porto das Dunas, Japão e Prainha (Figura 1). 1 1

2 Figura 1: Divisão distrital e das praias do município de Aquiraz. Fonte: Moura, PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Antes de tratar a respeito das tipologias de praia, faz-se necessário saber como se deu a valorização do espaço e como definir o mesmo. De acordo com Santos (2002, p. 63), o espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. Ler o espaço é, pois, tentar apreender suas feições naturais modificadas pelas ações humanas, seus objetos construídos e os fluxos de relações que se estabelecem entre as suas mais variadas forças atuantes. A definição de zona costeira, de acordo com Moraes (2007, p. 29), é um tema que suscita polêmicas internacionais. Quando a perspectiva se afasta do formalismo das definições abstratas, do tipo zona de interação dos meios terrestres, marinhos e atmosféricos vê-se que a questão não permite uma só resposta, pois tal tema remete a uma variedade de situações que deveriam ser contempladas numa boa definição. Para o mesmo autor, um lugar de valor pode ser um ecossistema, uma unidade geoambiental, um município, etc. No entanto, ele é antes de tudo, um espaço de produção e 2 2

3 reprodução de um grupo humano, um local que representa uma riqueza natural que se define como vocação e vantagens disponíveis a partir de suas condições locais. A valorização é, portanto a transformação destes recursos naturais em produtos que passam a ser materializados, passando assim, a possuir uma valoração, isto é, um valor para sua compra ou seu uso. Levando-se em consideração que existem várias formas de se classificar os lugares, esta pesquisa utilizou a proposta de Moraes (2006), Classificação das praias brasileiras por níveis de ocupação: proposta de uma tipologia para os espaços praiais, que integra o Projeto Orla: subsídios para um projeto de gestão, procurando visualizar a área em foco na sua atual forma de ocupação, no tipo de ocupação sugerida nos critérios do projeto e na geração de um modelo de ocupação futura da área. Na proposta as praias são analisadas segundo o grau de densidade demográfica, o grau de uso e ocupação, o grau de urbanização, aos tipos de edificações encontradas no local e o que tange à qualidade ambiental. Tendo estes critérios como referência, chegou-se a uma classificação de 13 tipos de praias que podem ser agrupados em quatro classes: Praia urbana, Praia suburbana, Praia rural e Praia plano (Tabela 1). CLASSIFICAÇÃO DAS PRAIAS POR NÍVEIS DE OCUPAÇÃO TIPOLOGIA DAS PRAIAS ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO Praia urbana Praia suburbana 1. praia urbana deteriorada 2. urbana residencial ou turística adensada 3. urbana residencial ou turística 4. suburbana consolidada 5. suburbana em processo de ocupação 6. suburbana com ocupação pouco adensada 7. de balneário consolidado T errenos da beira-mar ocupados, alto adensamento de construções e/ou de população, paisagem totalmente formada com antropismo, altos níveis de contaminação. Exemplos: centros de cidades (médias, grandes, ou metrópoles), áreas portuárias, distritos industriais etc.; T errenos da beira-mar ocupados por construções verticalizadas, alto adensamento de construções e população, paisagem totalmente formada com antropismo, alta contaminação. Exemplos: bairros residenciais metropolitanos ou de grandes cidades, centro de cidades turísticas etc.; T errenos da beira-mar ocupados, médio adensamento de população, paisagem totalmente formada com antropismo, possível contaminação. Exemplos: bairros residenciais de cidades grandes ou médias, centro de pequenas cidades turísticas etc.; T errenos de beira-mar ocupados, médio adensamento de população, antigas áreas de segunda residência transformadas em residenciais, paisagem formada com antropismo, possível contaminação. Exemplos: fronteira urbana das metrópoles, das grandes e médias cidades; T errenos da beira-mar não totalmente ocupados, baixa densidade de construções e/ou populações, indícios de ocupação recente, presença de vegetação, paisagem não totalmente formada com antropismo, baixo nível de contaminação. Exemplos: áreas de expansão de cidades médias, bairros em instalação etc.; Terrenos da beira-mar pouco ocupados, baixa densidade populacional e de edificações, presença significativa de vegetação, paisagem com pouco antropismo, contaminação baixa ou inexistente. Exemplos: áreas semi-isoladas nos entornos de aglomerações urbanas, fronteira urbana de cidades médias ou pequenas etc.; Terrenos da beira-mar totalmente ocupados, população flutuante alta (alta densidade sazonal), predominância de hotéis e/ou segundas residências, paisagem com antropismo, possível contaminação. Exemplos: centro de balneários, bairros de condomínios em cidades turísticas pequenas etc.; 3 3

4 Praia rural Praia plano 8. de balneário em consolidação 9. rural 10. ocupada por população tradicional 11. isolada ou semi-isolada (sem ocupação) 12. de unidade de conservação 13. em área de projeto especial (praia plano) T errenos da beira-mar não totalmente ocupados, população fixa pequena e sazonalidade na ocupação, predominância de segundas residências e presença de poucos equipamentos de turismo, paisagem ainda não totalmente com antropismo, presença de vegetação, contaminação baixa ou inexistente. Exemplos: áreas turísticas de ocupação recente, fronteira urbana de cidades pequenas etc.; T errenos da beira-mar não ocupados ou com baixíssima ocupação, baixo adensamento populacional, presença de atividade agrícola, paisagem com pouco antropismo, presença de vegetação, contaminação baixa ou inexistente (com exceção de áreas de agricultura intensiva). Exemplos: praias de fazendas, de sítios. T errenos da beira-mar pouco ocupados, com habitações rústicas, população pequena e semi-isolada, atividades de subsistência predominantes, gêneros de vida tradicionais, presença de vegetação original, baixo antropismo da paisagem, contaminação baixa ou inexistente. Exemplos: áreas indígenas, vilas caiçaras, remanescentes de quilombos etc.; T errenos da beira-mar não ocupados, inexistência de população residente, paisagem com alto grau de originalidade, inexistência de contaminação. Exemplos: praias desertas, áreas de difícil acesso etc.; Terrenos da beira-mar não ocupados ou de ocupação bastante seletiva e regulamentada, população fixa muito pequena ou inexistente, paisagem com alto grau de originalidade, inexistência de contaminação. Exemplo: parques, estações ecológicas etc.; C lasse virtual enquadrável em todas as outras, podendo se manifestar em qualquer situação; a existência do plano vai qualificá-la; área objeto de licenciamento. Exemplos: espaço de instalação de um porto, área deserta com empreendimento turístico de grande porte etc. Tabela 1: Proposta de classificação das praias por níveis de ocupação. Fonte: Moraes (2007), adaptado em tabela. Vale ressaltar que o Projeto Orla (2002) possui um modelo de classificação para a orla, que surge do cruzamento da qualidade dos atributos naturais com as tendências de ocupação, possibilitando a identificação de diferentes situações do estado atual de um dado trecho da orla. Neste sentido, podem ser diferenciadas três classes genéricas Orla Classe A, Orla Classe B e Orla Classe C de uso e ocupação atuais, considerando níveis de preservação dos ambientes naturais da orla (Tabela 2). ORLA CLASSE A ORLA CLASSE B ORLA CLASSE C PROJETO ORLA Possui correlação com os tipos que apresentam baixíssima ocupação, com paisagens com alto grau de originalidade e baixo potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. Possuem correlação com os tipos que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. Apresentam médio a alto adensamento de construções e populações residentes, com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de poluição sanitária, estética, sonora e/ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. Tabela 2: Proposta de classificação das praias por níveis de ocupação. Fonte: Moraes (2007), adaptado em tabela. Tal procedimento busca auxiliar num melhor gerenciamento do espaço. A posição litorânea de Aquiraz revela uma favorabilidade ímpar que envolve como papel fundamental, a circulação de mercadorias e de pessoas, além de poder ser identificada como um espaço de 4 4

5 lazer e recreação e do ponto de vista da biodiversidade, ela possui espaços naturais de grande riqueza e relevância ecológica. RESULTADOS E DISCUSSÕES De acordo com os dados fornecidos pelo IGBE, e pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE, pode-se verificar que o aumento populacional de Aquiraz foi superior ao do Estado, principalmente nas áreas urbanas do município, apresentando uma evolução crescente de na década de 1950, para no ano de O número de domicílios do Município também mostrou uma progressão ascendente como à vista anteriormente no crescimento populacional (Gráfico 1). Vale ressaltar que, nas atividades feitas em campo, pode-se notar um maior número de domicílios, levando-se em conta casas com moradores locais e segundas-residências, localizados na zona costeira e próximos as rodovias de acesso a área. Gráfico 1: Evolução da população e dos domicílios em Aquiraz, entre as décadas de 1950 e Fonte: PDDU Aquiraz, 2001 e IBGE, Em se tratando da classificação das praias estudadas nesta pesquisa, verificamos que as mesmas estão incluídas em duas classes (praia urbana e praia suburbana) e quatro grupos tipológicos (3. Praia urbana residencial ou turística; 5. Praia suburbana em processo de ocupação; 8. Praia de balneário em consolidação; e 10. Praia ocupada por população tradicional) tendo estes em algumas áreas, características predominantes de um tipo de nível ocupacional, assim como aspectos de outras tipologias analisadas. 5 5

6 A Prainha de Aquiraz foi classificada como Orla Classe B e praia do tipo suburbana em processo de ocupação, com áreas também caracterizadas como rurais ocupadas por população tradicional, neste caso, por colônia de pescadores. Tal área é marcada por uma baixa densidade populacional, indícios de ocupação recente, presença de vegetação, paisagem não totalmente formada por espaços humanizados e baixo nível de contaminação. Esta é dividida entre um espaço simples, no qual os pescadores e trabalhadores locais moram e, um espaço mais moderno, com a presença de edifícios e condomínios fechados, hotéis, pousadas, spas, etc (Figura 2). Para Moraes (2006, p. 35), estas são áreas onde a predominância da urbanização deixa de se manifestar, caracterizando espaços de vida preponderantemente rural (ocupação de fazendas e sítios), tendo também como forma de caracterização, as casas dos moradores locais, a pesca de forma tradicional, praticada ou com anzol ou com jangadas, a venda de artesanato, o trabalho nas barracas de praia, dentre outros. Figura 2: Prainha de Aquiraz (A) via principal de acesso para as barracas com lama e buracos; (B) Faixa de praia ocupada por barracas na zona de berma; (C) Setor da Prainha conhecido como Praia Antiga, onde observamos terrenos especulados e ocupação da faixa de praia. Fonte: PDDU, 2001; Próprio autor, 2009; Aquasis, A praia do Japão foi classificada como Orla Classe A e praia rural, ocupada por população tradicional, caracterizada por terrenos da beira-mar pouco ocupados, com 6 6

7 habitações rústicas, população pequena e semi-isolada, presença de vegetação original, baixo antropismo da paisagem e contaminação baixa ou inexistente (Figura 3). Tal espaço também pode ser considerado como uma área semi-deserta, já que esta parece mais um espaço abandonado, pois muitos dos seus moradores passaram a morar na Prainha e os que restam são pescadores, ou usuários sazonais de suas casas de veraneio. Apesar disso, também podemos concordar com Moraes (2006, p. 35) quando ele afirma que este tipo de praia pode ser definida como uma praia em pousio, com sua propriedade legalizada e conhecendo um processo de especulação imobiliária, isto é, aguardando maior valorização futura, ou como objeto de planos de ocupação ainda não implementados (mas já definidos), geralmente associados a grandes empreendimentos turísticos em áreas de baixo dinamismo. Exemplo deste tipo de praia pode ser ressalvado pela forma de ocupação da praia do Porto das Dunas, que passou de área rural transformada em balneário pela proliferação de condomínios e segundas residências (MORAES, 2006). O tipo de 7 7

8 loteamento usado no local foi impulsionado pelos mega-investimentos voltados para o turismo de alta renda ou internacional, que se instalaram como enclaves, objetivando o modelo mais encontrado na área, os chamados resorts. A praia do Porto das Dunas foi classificada como Orla Classe C e praia urbana residencial e turística, que se define como tendo terrenos da beira-mar ocupados, médio adensamento de população, paisagem totalmente formada com antropismo (construções e infra-estrutura urbana) e possível contaminação (Figura 4). Mesmo sendo definida como uma praia urbana, a praia possui aspectos de um ambiente que ainda esta em processo de especulação e urbanização, podendo até mesmo ter seu loteamento inicial aumentado para áreas localizadas seja na praia do Japão, seja as margens da foz do rio Pacoti, transformando cada vez mais o ambiente em uma espécie de balneário elitista em consolidação e em processo de moradias fixas. Figura 4: Complexo do Beach Park ao fundo. (A) Planta do complexo; (B) via de areia em período de chuvas, com lama e buracos; (C) via de acesso principal em direção ao Beach Park. Fonte: Próprio autor, 2007 e PDDU,

9 De acordo com o Decreto Federal nº 5.300/04, que regulamenta a Lei nº 7.661/1988, existem regras de uso e ocupação da zona costeira que estabelecem critérios de gestão da orla marítima. Dele podemos destacar três Artigos nos quais as formas de ocupação estão em desacordo com as praias em análise: Art 16. Qualquer empreendimento na zona costeira deverá ser compatível com a infra-estrutura de saneamento e sistema viário existentes, devendo a solução técnica adotada preservar as características ambientais e a qualidade paisagística. Nas praias estudadas foi verificada a presença de grandes empreendimentos sem saneamento básico, o que aumenta o processo de contaminação dos recursos hídricos encontrados no ambiente. Art 17. A área a ser desmatada para instalação, ampliação ou realocação de empreendimentos ou atividades na zona costeira que implicar a supressão de vegetação nativa, quando permitido em lei, será compensada por averbação de, no mínimo, uma área equivalente, na mesma zona afetada. As áreas ocupadas pelo loteamento da praia do Porto das Dunas, além de desmatar o ambiente de dunas e planície fluviomarinha, não compensou áreas na mesma unidade geoambiental com alguma vegetação. Art 21. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse da segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica. De acordo com os pescadores locais, as áreas com empreendimentos construídos na faixa de praia passaram a proibir a pesca e a venda de artesanato nestes lugares. CONSIDERAÇÕES FINAIS O aumento das atividades socioeconômicas na faixa costeira de Aquiraz ocorreu com a valorização do espaço em foco, que passou a ser definido como um lugar possuidor de ambientes de beleza cênica e recursos naturais ainda preservados, visando ao local para um possível espaço mercantilizado, reunindo valor com suporte no potencial natural que passa a ser visto como reserva de valor do capital. Quanto à Tipologia das praias por níveis de ocupação, a Prainha de Aquiraz foi classificada como Orla Classe B e praia do tipo suburbana em processo de ocupação, com áreas também caracterizadas como rurais ocupadas por população tradicional. 9 9

10 A praia do Japão foi classificada como Orla Classe A e praia rural, ocupada por população tradicional, caracterizada por terrenos da beira-mar pouco ocupados, com habitações rústicas, população pequena e semi-isolada, presença de vegetação original, baixo antropismo da paisagem e contaminação baixa ou inexistente. A praia do Porto das Dunas foi classificada como Orla Classe C e praia urbana residencial e turística, que se define como tendo terrenos da beira-mar ocupados, médio adensamento de população, paisagem totalmente formada com antropismo (construções e infra-estrutura urbana) e possível contaminação. Os principais problemas existentes na faixa costeira de Aquiraz advêm de dois fatores principais: deficiências de alimentação sedimentar e ocupação de zonas que deveriam ser de preservação permanente. Neste sentido, constatamos a partir dos questionamentos iniciais desta pesquisa, que as alterações na dinâmica costeira identificadas estão intimamente relacionadas às atividades humanas, gerando impactos e tornando-a vulnerável. Seria necessário dessa forma, não somente ao litoral de Aquiraz, mas a todas as zonas litorâneas ainda em processo de implementação de infra-estrutura urbana, a busca por uma outra forma de ocupação, mais voltada para a preservação de áreas que protegeriam a zona costeira de impactos desencadeados no futuro. Esta deve ser ordenada e planejada em conjunto com estudos e projetos que visem à caracterização e a identificação das melhores áreas a serem urbanizadas no litoral. A excessiva utilização da zona costeira de Aquiraz vem ocorrendo de tal forma que os organismos de gestão demonstram ainda não estarem preparados para tal processo. Sobrepondo-se a todo este panorama, verifica-se, a falta de esclarecimento e de sensibilidade perante os problemas sociais e ambientais, consequentemente, muitas das ações implementadas acabam por se revelar fortemente degradativas da situação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AQUASIS. Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos. A Zona Costeira do Ceará: Diagnóstico para Gestão Integrada. Coordenadores Alberto Alves Campos [et al.]. Fortaleza: AQUASIS, CAVALCANTE, A. W. L.; SOUSA, M. A. de; ALBINO, M. J. A. Descobrindo e Construindo Aquiraz: Conhecimentos de Geografia e História. Fortaleza - Ceará, Edições Demócrito Rocha, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Enciclopédia dos municípios brasileiros. Vol. IV, Rio de Janeiro,

11 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-Censo Demográfico, IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - Perfil Básico Municipal: Aquiraz, MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume, MORAES, A. C. R. Classificação das praias brasileiras por níveis de ocupação: proposta de uma tipologia para os espaços praiais. In: PROJETO ORLA: fundamentos para gestão integrada / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Brasília: MMA, MORAES, A. C. R. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Annablume, 2ª edição ampliada, 232 p., MORAIS, J. O. de. Processos e Impactos Ambientais em Zonas Costeiras. Revista de Geologia da UFC, Fortaleza-CE, v.9, p , MOURA, M. R.; MORAIS, J. O. de. Processos de uso e ocupação da zona costeira do município de Aquiraz - Ceará, Brasil. VII Encontro Nacional da ANPEGE: Espacialidades Contemporâneas, O Brasil, a América e o Mundo. Niterói-RJ, MOURA, M. R. Processos costeiros e evolução da ocupação nas praias do litoral oeste de Aquiraz, Ceará entre Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências e Tecnologia, Fortaleza, 137p., PDDU. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aquiraz, Prefeitura Municipal de Aquiraz: PROJETO ORLA: fundamentos para gestão integrada. Brasília: MMA/SQA; Brasília: MP/SPU, 78 p., SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,

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