O INSTITUTO DA DESAPOSENTAÇÃO NO ÂMBITO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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1 O INSTITUTO DA DESAPOSENTAÇÃO NO ÂMBITO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Gilberto Santos da Silva SUMÁRIO: Introdução. 1 O Instituto da Desaposentação no Âmbito do Regime Geral de Previdência Social; 1.1 Conceituações Doutrinárias sobre Desaposentação; 1.2 O Objetivo da Desaposentação e Breve Relato Histórico; 1.3 As Tentativas de Regulamentação do Tema; 1.4 Breves Considerações sobre as Ações Judiciais de Desaposentação.Considerações Finais. Referências. Introdução Com a evolução da espécie humana o homem passou a sentir a necessidade de viver em grupo, surgindo a partir de então as civilizações. Por decorrência dessa sociedade grupal, nasce o Estado, o qual, basicamente formado por regras impositivas, organiza este convívio social. Esse ente estatal, uma vez estruturado, avoca para si várias atribuições, como forma de manter a paz social e a fraterna harmonia entre todos. Logo, esse Estado, uma vez organizado, passa a oferecer à sociedade vários serviços considerados de necessidade pública, entre eles a saúde, a educação, a segurança, etc., evoluindo, com o passar do tempo, até a previdência social. Quanto ao tema desaposentação, objeto principal do presente artigo, vale antecipar que a ideia de desaposentar surgiu na sociedade brasileira a partir do ano de 1996, logo após a vigência de lei que revogou o pecúlio, o qual, previsto na Lei dos Benefícios, devolvia aos aposentados que permanecessem trabalhando, e quando definitivamente cessassem essa segunda atividade, os valores vertidos à Autarquia Previdenciária, 1

2 corrigidos pelos índices da poupança. Mais adiante este ponto será melhor esclarecido. Oportuno dizer também que no Brasil a permanência dos aposentados na atividade laboral é, antes de qualquer fato, extremamente necessária, uma vez que os valores recebidos a título de aposentadoria são historicamente insuficientes. Segundo dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levantados no último censo de 2010, o Brasil ruma na direção de vir a ser um país de idosos. Significa dizer que o controle da natalidade, decorrente das transformações sucedidas na sociedade brasileira e na própria família, que a melhoria na qualidade de vida, decorrente dos avanços da medicina, com o consequente aumento da média de vida do povo brasileiro, são fatores determinantes para esta noticiada realidade. Em 2050 a vida média do brasileiro chegará ao patamar de 81 anos. A pesquisa aponta ainda para o aumento do índice de envelhecimento na estrutura etária da população brasileira. Enquanto que, em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos existem 24,7 idosos de 65 anos ou mais, em 2050 o quadro muda, e para cada 100 crianças entre 0 a 14 anos existirão 172,7 idosos. Estima-se que hoje 7,2 milhões de aposentados estejam de volta ao mercado de trabalho. 2

3 1 O Instituto da Desaposentação no Âmbito do Regime Geral de Previdência Social 1.1 Conceituações Doutrinárias sobre Desaposentação Desaposentação, reaposentação ou nova aposentadoria são definições construídas pela jurisprudência e pela doutrina, tendo recebido conceituações próprias, uma vez que o nosso idioma pátrio não contempla tal palavra. Fábio Zambitte Ibrahim a define como: "a possibilidade do segurado renunciar à aposentadoria com o propósito de obter benefício mais vantajoso, no Regime Geral de Previdência Social ou em Regime Próprio de Previdência Social, mediante a utilização de seu tempo de contribuição. Ela é utilizada colimando a melhoria do status financeiro do aposentado." 1 forma: Wladimir Novaes Martinez conceituou desaposentação da seguinte "(...) a desaposentação é um ato administrativo vinculado complexo, envolvendo várias iniciativas de pessoas físicas e de algumas pessoas jurídicas. O passo inicial é a abdicação de um direito próprio, o de receber as mensalidades de uma prestação anteriormente constituída que esteja sendo mantida (nunca de um direito por vir)." 2 Para Silmara Londucci, Cleber Verde e Abel Magalhães, desaposentação consiste no ato de renúncia à aposentadoria atual, com 1 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Desaposentação: o caminho para uma melhor aposentadoria. 4. ed. Niterói: Impetus, p MARTINEZ, Wladimir Novaes. Desaposentação. 3. ed. São Paulo: LTr, p. 42 3

4 vista à obtenção de nova aposentadoria, esta mais vantajosa, portanto perfeitamente renunciável, pois favorável ao segurado 3. Portanto, conforme conceituações doutrinárias acima apontadas, é possível concluir que a desaposentação é o ato capaz de desfazer a aposentadoria, o qual somente se dará por manifestação expressa e consciente do titular, que terá que renunciar o direito à percepção dos rendimentos provenientes dessa aposentadoria, sendo que o objetivo se restringe tão somente ao aproveitamento do tempo de contribuição previdenciária, para somar junto a outras contribuições vertidas após tal jubilação, visando, exclusivamente, um benefício mais benéfico. Em suma, o aposentado renuncia aos proventos decorrentes de sua jubilação para liberar esse período contributivo, somando-o a outro período contributivo conquistado após a aposentadoria, que lhe trará um novo benefício, mais benéfico. 1.2 O Objetivo da Desaposentação e Breve Relato Histórico O objetivo da desaposentação é nobre, pois visa a melhoria da condição social do aposentado e de sua família, conforme rezam os princípios fundamentais insculpidos nos arts. 1º e 3º da nossa Constituição Federal, sendo eles a dignidade da pessoa humana; a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; a erradicação da pobreza, da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais; e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 3 LONDUCCI, Silmara; VERDE, Cleber; MAGALHÃES, Abel. Nova aposentadoria. Desaposentação: a chave para uma aposentadoria melhor. São Paulo: Baraúna, p

5 Nessa linha de pensamento, independentemente das garantias constitucionais aqui elencadas, o próprio inconformismo natural do ser humano por si só justifica o pedido de desaposentação, pois a partir do momento em que se extinguiu o pecúlio e se manteve a obrigatoriedade da contribuição previdenciária para os aposentados que optaram em permanecer trabalhando, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) manteve com eles o vínculo arrecadatório, no entanto, deixou de ofertá-los a contraprestação. Por se tratar de tema novo, surgido em 1996, portanto, ainda em fase de debates e de definições conceituais, poucos são os doutrinadores que dissertaram sobre o assunto, no entanto, entre eles destacamos Abel Magalhães, Cleber Verde Cordeiro Mendes e Silmara Londucci, com a obra "Nova aposentadoria. Desaposentação: a chave para uma aposentadoria melhor"; Fábio Zambitte Ibrahim, com sua obra "Desaposentação. O caminho para uma melhor aposentadoria"; Wladimir Novaes Martinez, com sua obra "Desaposentação"; Gisele Lemos Kravchychyn, com sua tese "Desaposentação - Fundamentos Jurídicos, posição dos tribunais e análise das propostas legislativas"; e Kétlin Sartor Ristau, com "A tese da desaposentação e o atual entendimento dos tribunais pátrios", entre outros. Como no ordenamento jurídico pátrio não existe norma regulamentadora da desaposentação, vê-se por consequência questões controvertidas sobre a matéria, uma vez que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), não reconhece espontaneamente o direito de renúncia à aposentadoria. Essa condição tem instigado os interessados a pleitear tal pedido junto ao poder judiciário, onde a tese da desaposentação tem sido acolhida, inclusive com decisões dos tribunais superiores 4. 4 "PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE DESAPOSENTAÇÃO PARA RECEBIMENTO DE NOVA APOSENTADORIA. AUSÊNCIA DE NORMA IMPEDITIVA. DIREITO DISPONÍVEL. 1. É perfeitamente válida a renúncia à aposentadoria, visto que se trata de um direito 5

6 Sobre o tema desaposentação ou nova aposentadoria, oportuno comentar que por trás do pleito individual de cada aposentado, existe outro, também digno de debate e de esclarecimentos que, conforme previamente anunciado, teria sido o ponto culminante da desaposentação. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, previa nos arts. 81 a 85, os quais foram revogados pela Lei nº 9.129, de 1995, a concessão de pecúlio, através do qual a Previdência retribuía (contraprestava) ao aposentado que retornasse à atividade laboral, e quando dela se afastasse, os valores pagos à previdência. O art. 81, inciso II, assim conhecia: "Art. 81. Serão devidos pecúlios: (...) II - ao segurado aposentado por idade ou por tempo de serviço pelo Regime Geral da Previdência Social que voltar a exercer atividade abrangida pelo mesmo, quando dela se afastar". O artigo seguinte previa a forma de indenização, assim descrito: "Art. 82. No caso dos incisos I e II do art. 81, o pecúlio consistirá em pagamento único de valor correspondente à soma das importâncias relativas às contribuições do segurado, remuneradas de acordo com o índice de remuneração básica dos depósitos da poupança com data de aniversário no dia primeiro". Como vimos, antes da vigência da Lei nº 9.129/95 5, no momento em que o aposentado cessasse seu segundo período contributivo decorrente de sua atividade laboral pós-aposentado, era ressarcido dos valores patrimonial de caráter disponível, inexistindo qualquer lei que vede o ato praticado pelo titular do direito. A instituição previdenciária não pode se contrapor à renúncia para compelir o segurado a continuar aposentado, visto que carece de interesse." (AC /RS, Rel. Des. Fed. João Batista Pinto Silveira, 6ª T., TRF da 4ª R., unânime, j. em , DJU , p ). Disponível em: < Acesso em: 01 abr BRASIL. "Lei nº 9.129, de 20 de novembro de Autoriza o parcelamento do recolhimento de contribuições previdenciárias devidas pelos empregadores em geral, na forma que especifica, e determina outras providências. (...) Art. 7º São revogados os arts. 81 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e demais disposições em contrário." Disponível em: < Acesso em: 01 abr

7 contributivos que havia feito à autarquia, sobre os quais incidiam juros de poupança. Com a vigência de tal norma, permaneceu a contribuição; no entanto, extinguiu-se a contraprestação, ou seja, atualmente a Previdência recolhe a contribuição do trabalhador aposentado, quando em atividade, no entanto, no momento em que este cessa sua atividade laboral, a Autarquia não mais devolve os valores recolhidos por força de lei. Acerca desta situação, os autores Abel Magalhães, Cleber Verde Cordeiro Mendes e Silmara Londucci assim se manifestam: "A desaposentação é uma forma de receber a contraprestação da Previdência. Atualmente isto só tem sido possível com a intervenção do Poder Judiciário, pois a Autarquia Previdenciária não reconhece o direito do segurado. A alteração na legislação que cassou o pecúlio e obrigou os aposentados a contribuírem é inconstitucional. O Estado não pode instituir tributo sem contraprestação, sem regulamentar uma forma de verter estas contribuições em benefício do segurado. É confisco." 6 Como dito anteriormente e tendo por base o histórico do instituto da desaposentação, citado por Wladimir Novaes Martinez, em sua obra "Desaposentação", o qual transcrevo a seguir, foi exatamente em 1996, logo após a vigência da Lei nº 9.129/95, a qual extinguiu o pecúlio, que surgiu a ideia deste instituto: "Instituto técnico novo, ainda em formatação, a desaposentação despertou recentemente a atenção dos jusprevidenciaristas a contar de 1996, e vem produzindo uma série interminável de decisões na Justiça Federal, em sua maioria favoráveis, variando com ou sem o dever de restituir as 6 LONDUCCI, Silmara; VERDE, Cleber; MAGALHÃES, Abel. Nova aposentadoria. Desaposentação: a chave para uma aposentadoria melhor. São Paulo: Baraúna, 2008, p

8 mensalidades antes recebidas, com pouquíssimas decisões contrárias à ideia." 7 Como se não bastasse, pouco tempo após a extinção do pecúlio, surgiu em 1999 a Lei do Fator Previdenciário, que mais uma vez veio em prejuízo ao trabalhador brasileiro, reduzindo-lhe o valor da aposentadoria, forçando-o a permanecer mais tempo na atividade, sob argumentos do aumento da expectativa média de vida do povo brasileiro e da necessidade de contenção do desequilíbrio nas finanças da previdência social. 1.3 As Tentativas de Regulamentação do Tema Dada a relevância social que o tema desaposentação despertou na sociedade brasileira, mas detidamente nas pessoas de idade avançada e que ainda permanecem trabalhando, inúmeros foram os projetos de lei que tentaram de alguma forma regulamentar a possibilidade de desaposentação. Entre eles destacamos o Projeto de Lei nº 7.154/02, de autoria do Deputado Federal Inaldo Leitão, e os Projetos de Lei ns /07 e 3.884/08, ambos de autoria do Deputado Federal Cleber Verde. Existem, ainda, os Projetos de Lei ns /08, 5.668/09, 5.693/09, 7.092/2010 e 7.369/2010, no entanto, foram arquivados em 31 de janeiro de 2011, devido ao fim do mandato dos legisladores. 8 Retrocedendo ainda mais no tempo, encontramos lá em 1997 o Projeto de Lei nº 3.900/97, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá, o qual visava alterar lei que dispõe sobre contagem recíproca de tempo de serviço público federal e de atividade privada, para efeito de 7 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Desaposentação. 3. ed. São Paulo: LTr, p VIANA, Viviane Coelho de Carvalho. Desaposentação: o novo instituto previdenciário. Disponível em: < Acesso em: 13 maio

9 aposentadoria, concedendo a possibilidade de renúncia à aposentadoria por tempo de serviço, podendo ser computado para outra aposentadoria de maior valor o tempo de serviço de base para a concessão da mesma 9. Tal projeto de lei foi apensado ao Projeto de Lei nº 2.286/ Como firmado até aqui, tal instituto surgiu como consequência de mudanças na legislação previdenciária, que em detrimento aos aposentados e sob argumentos da necessidade de equilibrar as finanças da Autarquia Previdenciária, alteraram dispositivos legais previstos na Lei dos Benefícios (Lei nº 8.213/91) resultando em prejuízos não somente financeiros, mas também moral aos trabalhadores brasileiros, exatamente no momento mais crucial de suas vidas, ou seja, na aposentadoria. Em 1996, com o advento da Lei nº 9.129/95 11, ocorreu a extinção do pecúlio. Logo, em 1999, com o advento da Lei nº 9.876/99 12, surge o Fator Previdenciário. Diante de tais adversidades, não restou alternativa aos aposentados senão permanecer na atividade laboral e, posteriormente, via justiça, reaver, de alguma forma, melhoria nos seus salários. 1.4 Breves Considerações sobre as Ações Judiciais de Desaposentação Desse modo, por falta de previsão legal, o pedido de desaposentação não tem tido acolhida na via administrativa da Autarquia Previdenciária, 9 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Desaposentação. O caminho para uma melhor aposentadoria. 4. ed. Niterói: Impetus, p MARTINEZ, Wladimir Novaes. Desaposentação. 3. ed. São Paulo: LTr, p BRASIL. "Lei nº 9.129, de 20 de novembro de Autoriza o parcelamento do recolhimento de contribuições previdenciárias devidas pelos empregadores em geral, na forma que especifica, e determina outras providências. (...) Art. 7º São revogados os arts. 81 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e demais disposições em contrário". Disponível em: < Acesso em: 01 abr BRASIL. "Lei nº 9.876, de 26 de novembro de Dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte individual, o cálculo do benefício, altera dispositivos das Leis ns e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências". Disponível em: < Acesso em: 25 out

10 logo, não resta outra opção ao titular do pretenso direito senão recorrer à justiça federal, foro competente, se tratando de desaposentação no âmbito do Regime Geral de Previdência Social. Nessa seara, sem entrar no mérito do juízo de convicção de cada julgador, o que se tem visto é que as decisões dos Tribunais Regionais Federais no tocante aos pedidos de desaposentação, via de regra, têm recebido tratamento uniforme, ou seja, uma vez comprovada a existência do direito, a justiça reconhece a desaposentação, havendo apenas desuniformidade quanto à obrigatoriedade ou não de devolução dos valores recebidos a título de aposentadoria no momento da concessão da desaposentação. Implica dizer, por exemplo, que na maioria das sentenças monocráticas favoráveis à desaposentação, e que são levadas à discussão junto aos Tribunais Regionais Federais, em regra, as decisões proferidas nos acórdãos estão impondo a obrigatoriedade de devolução dos valores que foram recebidos a título de aposentadoria, ou seja, estão surtindo efeitos ex tunc. Tal situação ao mesmo tempo em que alcança o direito de desaposentar, vincula o aposentado à obrigatoriedade de devolver aos cofres da autarquia os valores que vinha recebendo a título de aposentadoria. Em suma, os julgadores argumentam que assim decidem para resguardar o equilíbrio financeiro atuarial da Autarquia Previdenciária. Como visto, é predominante o entendimento jurisprudencial de que a aposentadoria é direito patrimonial disponível, portanto, passível de renúncia para aproveitamento da contagem do tempo de contribuição na busca de uma nova aposentadoria mais benéfica. É com tais argumentos que os Tribunais Regionais Federais são favoráveis à concessão da desaposentação, apenas divergindo quanto à necessidade ou não de devolução dos valores recebidos a título de aposentadoria, como requisito à obtenção de nova aposentadoria, prevalecendo, no entanto, o 10

11 entendimento de que deve haver devolução dos valores percebidos a título de proventos, como requisito ao direito de desaposentar. Como a Autarquia Previdenciária por força de regramento legal deve sempre recorrer contra decisão que venha, em tese, em prejuízo ao erário público, e como o ser humano, também motivado por sua natureza de inconformismo, tende sempre a buscar algum recurso, tais decisões contrárias ou favoráveis ao aposentado ou à Autarquia Previdenciária acabam através de Recurso Especial, subindo ao Superior Tribunal de Justiça, ao qual cabe sacramentar a decisão final. Levando-se em consideração que muitas ações de desaposentação, devido ao valor da causa, acabam por força de lei 13 sendo julgadas nos Juizados Especiais, uma vez que as ações cujo valor não exceda sessenta salários-mínimos tramitam, por questão de competência de foro nesses juizados, necessário se faz também comentar sobre o instituto da desaposentação junto a tais Juizados, os quais possuem rito próprio. Toda vez que numa determinada região houver tido decisão diferente para casos similares já decididos, caberá o Recurso de Uniformização Regional (RUR), tendo por base aquela decisão já proferida anteriormente. Tais recursos devem ser direcionados para as turmas recursais envolvidas na questão, que em conjunto decidirão. Na hipótese de haver decisões diferentes para casos similares entre regiões diferentes, caberá Recurso de Uniformização Nacional (RUN), o qual será endereçado à Turma Nacional de Uniformização com sede em Brasília. 13 BRASIL. "Lei nº , de 12 de julho de Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal". Disponível em: < Acesso em: 19 maio

12 Portanto, como visto, os pedidos de uniformização regional e nacional são recursos exclusivos do rito sumário previstos na Lei nº , de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. De outra sorte, tais demandas, quando levadas à Corte Superior, recebem decisões que sentenciam de forma favorável a desaposentação sem a necessidade de devolução dos valores recebidos a título de proventos. O Superior Tribunal de Justiça não enfrenta as questões financeiras arguidas pela autarquia previdenciária, reconhecendo de plano o direito à desaposentação sem a necessidade de devolução dos valores recebidos quando em gozo de aposentadoria. Em suma, é possível afirmar que o entendimento jurisprudencial pacificado no STJ se dá no sentido de que não deve haver devolução dos valores recebidos a título de proventos. A Autarquia Previdenciária, ao recorrer das decisões que concedem o direito à desaposentação, apresenta como argumentações que não reconhece tal pleito uma vez que a aposentadoria se trata de coisa julgada, de direito adquirido e que, portanto, sua concessão se vê amparada por um ato jurídico perfeito. Argumenta, também, que na condição de ente público, somente pode fazer ou deixar de fazer aquilo que esteja previamente contido em lei, levantando o princípio constitucional da legalidade 14, ou seja, se não existe lei que permita a desaposentação, não pode o ente previdenciário reconhecê-la. Entre outras teses de defesa, apresenta, ainda, o art. 181-B do Decreto nº 3.048/99, o qual cita que as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social, na forma do citado Regulamento, são irreversíveis e irrenunciáveis. 14 BRASIL. Constituição Federal (1988). "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de )". Disponível em: < Acesso em: 13 maio

13 Tais fundamentos, via de regra, são fulminados em todos os graus de jurisdição, uma vez que os princípios constitucionais do ato jurídico perfeito, da coisa julgada e do direito adquirido, apresentados pelo INSS como óbice à desaposentação, estão previstos no art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal vigente, portanto, versam sobre direitos e deveres individuais e coletivos, logo, não podem ser manuseados pelo ente estatal contra interesse de indivíduos. Quanto ao art. 181-B do Decreto nº 3.048/99, no qual consta que as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social são irreversíveis e irrenunciáveis, a Justiça execrou tal argumentação afirmando inteligentemente que por se tratar de dispositivo contido em norma regulamentadora elaborada pelo Poder Executivo, não pode de maneira alguma restringir ou conceder direitos, o que só pode se dar mediante lei. No que concerne ao princípio constitucional da legalidade, um dos pilares que deve ser observado pela administração pública, e que também é trazido pela Previdência Social como impedimento ao reconhecimento da desaposentação, importante comentar que a administração pública, tendo por base os princípios constitucionais que a regem, sendo eles a legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência, no caso em comento, o princípio da legalidade, não lhe resta alternativa a não ser negar tal pleito na via administrativa, pois inexiste norma legal que a autorize a realizar tal procedimento. Por fim, importante dispor que dada a relevância social que o tema desaposentação representa junto à sociedade brasileira, mais detidamente junto à grande massa de aposentados que continuam trabalhando, tramita no Supremo Tribunal Federal Recurso Extraordinário nº /RS 15, no 15 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE nº /RS. Disponível em: < se=re&codigoclasse=0&origem=jur&recurso=0&tipojulgamento=>. Acesso em: 19 maio

14 qual se questiona a constitucionalidade do art. 18, 2º, da Lei nº 8.213/91 (Lei dos Benefícios), o qual assim prevê: "O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que permanecer em atividade sujeita a este regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da previdência social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado." (Grifo nosso) Necessário dizer também que a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP) requereu a admissão no processo como terceira interessada, tendo tal pedido sido admitido sob argumentação de que a matéria de fundo poderá repetir-se em grande número de processos envolvendo aposentados e pensionistas. Daí a viabilidade de se admitir a COBAP como terceira interessada, presente o objeto social respectivo, ou seja, a defesa dos aposentados 16. Tal Recurso Extraordinário questiona a constitucionalidade do art. 18, 2º, da Lei nº 8.213/91, frente ao art. 201, 11, da Constituição Federal de 1988, que cita: "Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada ao artigo pela Emenda Constitucional nº 20, de ) (...) 16 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Petições/STF ns /2010 e /2010. DECISÃO. PROCESSO. INTERVENÇÃO DE TERCEIRO. ADMISSÃO. Disponível em: < se=re&codigoclasse=0&origem=jur&recurso=0&tipojulgamento=>. Acesso em: 19 maio

15 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei." (Grifo nosso) Tendo como relator o Ministro Marco Aurélio, tal Recurso Extraordinário atualmente se vê com vista ao Ministro Dias Toffoli. Considerações Finais Ao finalizar o presente trabalho, necessário deixar registrado que o direito à desaposentação já está pacificado; portanto, novo instituto previdenciário consagrado pelo poder judiciário, que, fazendo as vezes dos demais poderes constituídos, que por desinteresse político e/ou administrativo ainda não acordaram para esta questão, faz vislumbrarem os aposentados uma possibilidade de usufruir na velhice uma aposentadoria, senão digna, suficiente para o alcance de suas necessidades básicas. Importante expor também que caso não ocorra a regulamentação da matéria, ações de desaposentação que hoje são muitas tendem a se multiplicar. Logo, se o Estado não acordar para esta realidade, sofrerá certamente com uma enxurrada de ações, pois os valores recebidos a título de aposentadoria estão muito aquém das necessidades básicas de uma pessoa, o que, associado ao aumento da média de vida da população, deverá elevar cada vez mais o número de aposentados trabalhando após a concessão da aposentadoria. Desaposentação é direito reconhecido e alcançado precariamente pelo poder judiciário em face da inércia dos demais poderes. 15

16 No entanto, a possibilidade de o aposentado ter de devolver os valores recebidos a título de aposentadoria decorrente de sentença que lhe concedeu a desaposentação tem sido óbice a muitos jubilados, pois o Estado com uma mão concede um direito e, com a outra, retira outro. Por isto é que a regulamentação da matéria é imprescindível, como forma de evitar injustiça no momento em que se tenta fazer justiça. Por derradeiro, necessário reforçar que todos os impedimentos apresentados pela autarquia previdenciária como óbice à desaposentação foram devidamente consignados nos projetos de lei que se encontram no Congresso Nacional e que buscam regulamentar a desaposentação, ou seja, uma vez aprovados os projetos em trâmite no Congresso Nacional, as questões a respeito de renúncia da aposentadoria para a concessão de nova aposentadoria mais vantajosa e a desnecessidade de devolução dos valores estarão por fim legalmente definidos. Referências BRASIL. Constituição Federal de Disponível em: < Acesso em: 02 set Decreto nº 3.048/99. Aprova o regulamento da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 25 out Lei 8.213, de 24 de julho de Dispõe sobre os planos e benefícios da Previdência Social. Disponível em: < Acesso em: 07 set

17 . Lei nº 9.129, de 20 de novembro de Autoriza o parcelamento do recolhimento de contribuições previdenciárias devidas pelos empregadores em geral, na forma que especifica, e determina outras providências. Disponível em: < Acesso em: 01 abr Lei nº 9.876, de 26 de novembro de Dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte individual, o cálculo do benefício, altera dispositivos das Leis ns e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 25 out Lei nº , de 12 de julho de Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. Disponível em: < Acesso em: 19 maio INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). População brasileira envelhece em ritmo acelerado. Disponível em: < _noticia=1272&id_pagina.>. Acesso em: 11 maio IBRAHIM, Fábio Zambitte. Desaposentação. O caminho para uma melhor aposentadoria. 4. ed. Niterói: Impetus, KRAVCHYCHYN, Gisele Lemos. Desaposentação: fundamentos jurídicos, posição dos tribunais e análise das propostas legislativas. Disponível em: < Acesso em: 29 mar

18 LONDUCCI, Silmara; VERDE, Cleber; MAGALHÃES, Abel. Nova aposentadoria. Desaposentação: a chave para uma aposentadoria melhor. Niterói: Baraúna, MARTINEZ, Wladimir Novaes. Desaposentação. 3. ed. São Paulo: LTr, RISTAU, Kétlin Sartor. A tese da desaposentação e o atual entendimento dos tribunais pátrios. Disponível em: < / PB.pdf>. Acesso em: 29 mar VIANA, Viviane Coelho de Carvalho. Desaposentação: o novo instituto previdenciário. Disponível em: < Acesso em: 19 maio

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