NA-4015.R-0 - NORMA PARA CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE
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- Mateus Álvares Veiga
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1 NA-4015.R-0 - NORMA PARA CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE 1. OBJETIVO Estabelecer as condições para a concessão do vale-transporte em cumprimento da Lei nº 7418, de dezembro de 1985, alterada pela Lei nº 7619, de 30 de setembro de 1987, regulamentadas pelo Decreto nº , de 17 de novembro de CONDIÇÕES GERAIS 2.1 O vale-transporte constitui benefício que a FEEMA antecipará aos seus servidores e os de outros órgãos colocados à sua disposição, para utilização efetiva em despesas de deslocamentos residência-trabalho e vice versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal ou interestadual com características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os seletivos e os especiais. 2.2 Entende-se como deslocamento a soma dos seguimentos componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais modos de transporte, entre sua residência e o local de trabalho. 2.3 A aplicação do benefício dependerá sempre de previsão orçamentária na forma da legislação específica. 2.4 Caso a FEEMA forneça ao servidor transporte próprio ou fretado que não cubra integralmente os deslocamentos deste, o vale-transporte poderá ser aplicado para os seguimentos da viagem não abrangidos pelo referido transporte. 2.5 O vale-transporte não poderá ser substituído por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento. 2.6 No caso de falta ou insuficiência de estoques de vales-transporte necessários ao atendimento da demanda ou funcionamento do sistema, o beneficiário será ressarcido pela FEEMA na folha de pagamento imediata, da parcela que a ele couber, quando efetuar, por conta própria, a despesa de seu deslocamento. 2.7 O vale-transporte, no que se refere a contribuição da FEEMA: a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do servidor para quaisquer efeitos; b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS; c) não configura rendimento tributável ao beneficiário. 3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
2 3.1 Para fazer jus ao vale-transporte o servidor fará por escrito uma declaração contendo: a) o seu endereço residencial; b) os serviços ou modos de transporte que considerar mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa; c) o preço unitário (por viagem) das tarifas cobradas por cada um dos modos de transporte utilizados (ônibus, barca, trem ou metrô); d) o compromisso de utilizar o vale-transporte exclusivamente para o efetivo deslocamento residência-trabalho-residência. e) a ciência, expressamente manifestada, de que o erro nas informações prestadas, ou o uso indevido do vale, constituirá falta grave, ensejando a punição na forma da legislação específica. Esta declaração deverá ser atualizada periodicamente, desde que ocorram mudanças nas informações anteriores, tais como preço das tarifas, do local da residência ou dos meios de transporte. 3.2 Não tem direito ao vale-transporte: a) o servidor que manifestar, por escrito, não desejar usufruir do benefício, em razão de utilizar meio próprio de transporte ou quando o custo de seu transporte for inferior a 6% (seis por cento) do seu salário base; b) o servidor que já tenha adquirido direitos superiores ao vale, já concedidos pela FEEMA, ressalvado o disposto em O vale-transporte será custeado: a) pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário base, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; b) pela FEEMA, no que exceder a parcela do beneficiário. 3.4 O desconto da parcela do beneficiário será feito proporcionalmente ao número de vales-transporte concedidos para o período a que se refere o pagamento do salário e por ocasião deste. 3.5 Nos casos em que a despesa com o deslocamento do beneficiário se situe aquém de 6% (seis por cento) de seu salário base, este poderá optar pelo recebimento antecipado dos vales-transporte, descontando a FEEMA do salário do servidor os valores despendidos com sua aquisição. 3.6 O benefício do vale-transporte cessará:
3 a) por desistência do beneficiário, desde a data da sua manifestação escrita; b) por suspensão ou extinção do contrato de trabalho. 4. PROCEDIMENTOS 4.1 Pela Resolução nº 215, de 15 de outubro de 1987, do Secretário de Estado de Transportes, a Federação das Empresas de Transportes - FETRANSPOR foi credenciada, com exclusividade, para emitir, comercializar e distribuir valestransporte para todos os meios de transporte coletivo de passageiros, em operação no Estado do Rio de Janeiro, sejam ônibus, barcas, trens ou metrô, para linhas municipais ou intermunicipais. 4.2 Para aquisição do vale-transporte, caberá ao Departamento de Administração e Finanças - DAF: a) obter junto ao FETRANSPOR o credenciamento da FEEMA, solicitado em formulário próprio (anexo I); b) colher de todos os servidores as informações necessárias fazendo-os preencher o formulário PEDIDO PARA CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE, conforme o caso; c) Reunir as informações dos servidores, englobando os pedidos em que o meio de transporte e a tarifa sejam idênticos e preencher o formulário REQUISIÇÃO DE VALES (anexo III), tomando as seguintes cautelas: -para ônibus, barca ou trem, a cada viagem, em um único sentido, corresponderá um vale-transporte; -quanto ao metrô, o vale-transporte será um apenas para o mês todo e será trocado pelo beneficiário, após recebê-lo, em um dos guichês do metrô por um bilhete mensal. -processar a despesa; -designar um servidor para efetuar a compra nos Postos de Credenciamento e Aquisição da FETRANSPOR, com a Requisição de Vales devidamente preenchida, pagando, no ato da compra, com cheque cruzado e nominal à FETRANPOR, o valor total da requisição e recebendo, na mesma oportunidade, em duas vias, um Recibo de Compra de Vales. 4.3 A compra dos vales só poderá ser feita no período de 01 a 15 de cada mês, devendo ser indicado no ato, o Posto de Entrega escolhido, de posse da Credencial e da 3º via do Recibo de Compra de Vales, onde receberá, em envelope lacrado, os vales comprados, dando recibo na 1º via que estará anexa ao envelope. Virá também, um novo formulário de Requisição de Vales para o mês seguinte. 4.4 Entre os dias 22 a 25 seguintes à compra, o servidor designado para esse fim, deverá comparecer ao Posto de Entrega escolhido, de posse da Credencial e da
4 3º via do Recibo de Compra de Vales, onde receberá, em envelope lacrado, os vales comprados, dando recibo na 1º via que estará anexa ao envelope. Virá também, um novo formulário de Requisição de Vales para o mês seguinte. 4.5 No período entre o dia 25 e o último dia de cada mês, o DAF fará a entrega aos servidores dos vales adquiridos, a fim de que possam ser utilizados a partir do dia 1º do mês seguinte. 4.6 Dê um mês para outro o modelo do Vale-Transporte sofrerá modificações, de modo que ele somente poderá ser utilizado no mês para o qual se destina. 4.7 Na hipótese de ocorrer mudança no preço das tarifas de barcas, trens e metrô, entre a data da compra e a da entrega dos vales, haverá uma diferença a ser complementada, visto que eles serão emitidos com os preços vigentes no dia 16 de cada mês. Assim sendo, o pagamento da diferença deverá ser efetuado pela FEEMA na oportunidade do recebimento dos vales. 4.8 A eventual mudança no preço da tarifa dos ônibus nada modifica, já que o servidor poderá utilizar o vale com a tarifa anterior, complementando o pagamento com seu próprio dinheiro, que, se for o caso, lhe será reembolsado pela FEEMA na folha de pagamento imediato. 4.9 O ciclo de procedimentos indicados neste capítulo deverá repetir-se a cada mês, exceto quanto à credencial.
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