Recursos Naturais em Áreas Urbanas

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1 PHA3337 Águas em Sistemas Urbanos 1 Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Recursos Naturais em Áreas Urbanas Aula 02 Prof. Joaquin Bonnecarrere Uso de recursos naturais: ar solo água Impactos gerados pela urbanização Impactos gerados pela concentração humana: sociais, econômicos e ambientais 2 1

2 Critério para definir uma megacidade: regiões habitadas por mais que 10 milhões de pessoas Em 1995 existiam 14 megacidades no mundo Em 2015 serão 21 megacidades Porque as megacidades são atrativas? Nos países em desenvolvimento as megacidades atraem todos aqueles que procuram por uma vida melhor: melhor padrão de vida, trabalhos mais compensadores, melhores sistemas educacionais, etc. 3 Grandes demandas para uma oferta constante na região...necessidade procurar recursos cada vez mais longe Degradação ambiental: rios, ar, solo Déficit gigantesco de infraestrutura: serviços de telecomunicação, transporte e congestionamento Ex.: Na cidade de Bangkok, o tempo médio de permanência no trânsito é de três horas (World Resources Institute, 1996). 4 2

3 Preocupações ambientais: água contaminada, poluição do ar, crescimento de vegetação exótica devido à destruição da vegetação original, rebaixamento dos aquíferos. Na cidade do México, por exemplo, o rebaixamento é de 1 metro por ano em algumas regiões. (World Resources Institute, 1996). Problemas no destino dos resíduos 5 Adensamento de Camadas Subterrâneas: Subsidência Partes da Cidade do México tiveram subsidência de mais de 10 metros nos últimos 70 anos, resultando em um grande problema nos sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos. Fonte: 6 3

4 Pressões na ocupação de terras e moradias A expansão da área construída, em geral mais valorizada do que áreas de agricultura ou áreas com funções ecológicas, eleva a erosão do solo e gera outros impactos negativos (assoreamento em vales e em regiões pantanosas obstruindo rios, lagos e canais) 7 9 4

5 Frutas e outros alimentos que têm origem de diferentes regiões do país e têm de ser transportados para as cidades percorrendo e consumindo grande quantidade de energia As cidades ocupam somente 2% da superfície terrestre, mas contribuem para o consumo de 76% da madeira industrializada e 60% da água doce

6 Manancial Cantareira Componentes Vazão fornecida (m 3 /s) Represas Jaguari, Jacareí, Atibainha, Cachoeira e Paiva Castro, Águas Claras, EE Santa Inês 33,0 Alto Tietê Represas Ponte Nova, Jundiaí, Taiaçupeba, Biritiba 10,0 Rio Claro Represa Ribeirão do Campo, derivações Poço Preto e km76, Adutora de água tratada limitada a 4 m 3 /s 4,0 Rio Grande Barragem e represa do Braço do Rio Grande, na Billings 4,8 Guarapiranga Represa Guarapiranga: reversão do Capivari e Billings, Taquacetuba Baixo Cotia Barragem do Rio Cotia 0,9 Alto Cotia Represas Pedro Beicht, Cachoeira da Graça 1,0 Ribeirão da Estiva Rio Ribeirão da Estiva 0,1 14,0 Total 67,8 Fonte: (2011)

7 14 Problemas ambientais do Sistema Grandes áreas ocupadas por campos antrópicos que podem comprometer a qualidade e a quantidade da água produzida Expansão urbana no período de 1989 a 2003 caracterizada por áreas de ocupação dispersa 73% das Áreas de Preservação Permanente no entorno de rios e corpos d água na região do Sistema Cantareira estão ocupadas por usos desconformes com a legislação que as protegem Diminuição das áreas cobertas por remanescentes de Mata Atlântica Tendência de piora nos índices de qualidade da água dos principais rios formadores dos Sistemas produtores no período de 1987 a

8 Problemas ambientais do Sistema (cont.) Baixos índices de coleta e principalmente de tratamento de esgoto nos municípios da região Expansão da silvicultura sobre áreas de Mata Atlântica e das atividades industriais na região Falta de áreas efetivamente protegidas (as APAs existentes na região não estão regulamentadas) Ausência de ordenamento territorial que leve em conta que a região é uma importante área de manancial Crescente demanda da RMSP por água e falta de políticas de controle desta demanda Desarticulação dos atores da região 16 Os corpos hídricos que se encontram nas Megacidades encontram-se cada vez mais deteriorados Aumento do custo de tratamento A água do Guarapiranga utilizada no abastecimento de parte da região sul do município de São Paulo tem exigido melhorias constantes no processo de tratamento e maior consumo de produtos químicos na ETA ABV Outras ETAs passam por situações ainda mias críticas como a Baixo Cotia que tem seu tratamento quase inviável por processos de eutrofização em seu reservatório 17 8

9 Esgotamento sanitário Como atingir a Universalização nas Megacidades? Só para o Rio Tietê: 5 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) do Projeto Tietê têm a seguinte capacidade: ETE Barueri (9,5 m³/s) ETE ABC (3 m³/s) ETE Parque Novo Mundo (2,5 m³/s) ETE São Miguel (1,5 m³/s) ETE Suzano (1,5 m³/s) Investimentos na expansão dos serviços de coleta, tais como: ampliação da rede coletora, interceptores, coletores tronco Além disto é necessário a mais intensa fiscalização dos lançamentos industriais 18 Serviços Energia hidrelétrica Gás Natural Combustível GERAÇÃO DISTANTE DO PONTO CONSUMIDOR TENDÊNCIA DE AUMENTO NA TARIFA DE TRANSMISSÃO ELEVAÇÃO DO CUSTO PARA TRANSPORTE - Longas redes (geração distante do consumo) - Impacto ambiental - Mais susceptível à queda de energia - Altos investimentos - Custo dos gasodutos - Impacto ambiental - Altos investimentos - Custo dos oleodutos - Impacto ambiental - Altos investimentos 19 9

10 Descarte de lixo em São Paulo São Paulo descarta mais de 20 mil ton de lixo/dia poluindo rios, solo e ar O lixo urbano é em geral lançado no ambiente de forma irregular, principalmente nos chamados lixões Boa parte do lixo não é coletado e fica no ambiente sendo carreado para rios, galerias, etc. O Aterro São João, localizado na Estrada de Sapopemba km 33, em São Mateus, recebeu os resíduos coletados pela EcoUrbis até outubro de 2009 Hoje, o volume coletado vai para o Aterro CDR Pedreira (particular). A operação deste foi iniciada em 1992 O aterro Bandeirantes, localizado na Rodovia dos Bandeirantes km 26, em Perus, recebe resíduos coletados pela Loga e está desativado desde março de A partir desta data, os resíduos vão para o Aterro Caieiras São Paulo, Franco da Rocha, Taboão da Serra e Caieiras dispõem grande parte de seus resíduos em aterro sanitário de Caieiras (particular) recebe cerca de 10 mil ton de lixo/dia somente de São Paulo. 20 Aterro Bandeirantes Aterro Bandeirantes recebia t/dia; Área de m²; Altura máxima 105 m; Potencial de metano 55 m²/ton de resíduo; O aterro apresenta sistema de geração de energia e queima de gás; Planta de tratamento de esgoto de chorume

11 Lixo em outras grandes cidades New York têm de transportar seu lixo por quase 500 Km de distância, para aterros em Nova Jersey, Pensilvânia e Virginia, cerca de 550 caminhões totalizando 20 ton/dia Necessidade de estações de transbordo em megacidades, visto a necessidade dos aterros ficarem distantes 22 Soluções sustentáveis Coleta seletiva Recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora a separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem Outra opção seria a de coleta comum com reciclagem posterior As duas apresentam a vantagem de reduzir o volume de lixo gerado 23 11

12 Novas atitudes Eco pontos: coleta de material de construção e material eletroeletrônicos Programas de limpeza urbana que diminuem os lixos espalhados pela cidade Coleta de lixo em corpos hídricos e estruturas hidráulicas (reservatórios e piscinões) 24 Piscinão na Bacia do Rio Tamanduateí Reservatório de Pirapora 25 12

13 As cidades e a questão de transporte Como adequar o sistema viário às demandas? Como adequar a questão do transporte público às demandas? Quais as soluções possíveis? 26 As cidades e a ocupação de áreas de risco e os fenômenos de enchentes e deslizamentos Principal problema: ocupação em locais inadequados leitos maior e menor de rio e áreas muito susceptíveis a escorregamentos Aumento das áreas impermeáveis Aumento de população contra a oferta de área para urbanização Lançamento de lixo inadequadamente em corpos hídricos Falta de medidas de controle 27 13

14 28 Medidas estruturais e não estruturais Medidas estruturais Canalizações de grande, médio e pequeno porte (obras de macrodrenagem) Barragens Galerias fechadas Retificação de córregos e rios Outras melhorias em córregos e rios Dragagem (desassoreamento) Obras de detenção (Reservatórios / piscinões) Dragagem forçada em áreas baixas Bombeamento Túneis Microdrenagem 29 14

15 Medidas estruturais e não estruturais Medidas não estruturais Planejamento de Macro e Microdrenagem Urbana Leis de Uso e Ocupação do Solo (preservação de áreas marginais, manutenção de áreas verdes, disciplinamento da ocupação urbana, etc) Integração da drenagem urbana com outras intervenções Regras operativas de obras hidráulicas para controle de cheias Detenção do escoamento superficial gerado pela ocupação (parcela de solo impermeável) no próprio lote Adoção de pavimentos permeáveis Fiscalização intensa Educação Ambiental Sistema de coleta de lixo adequado Sistema eficiente de manutenção de obras de drenagem Participação da sociedade Sistema de ações civis para minimizar os impactos das inundações (Defesa Civil, polícia, trânsito, serviço social, abrigos, hospitais, engenharia, etc) Sistemas de alerta 30 Características da Urbanização e países em desenvolvimento Assentamentos urbanos informais, irregulares e ilegais Expansão e adensamento das periferias sem infrestrutura Geração de vazios urbanos e áreas subutilizadas Ocupação de áreas de interesse ambiental de forma precária 31 15

16 Riscos associados Problemas relacionados aos recursos naturais Problemas com transporte devido aos longos deslocamentos das populações Risco de enchentes, deslizamentos e erosões Pressões sobre áreas agrícolas no entorno urbano Desperdício de infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos Exclusão da população de baixa renda 32 Gerenciamento Urbano Utilitidades: água, esgoto, resíduos sólidos Gerenciamento do Crescimento Transporte Desenvolvimento Social: moradia, educação Meio Ambiente: água, ar, biodiversidade Desenvolvimento Econômico Segurança e Policiamento 33 16

17 Participantes do Desenvolvimento Urbano Público Municipalidades Autoridades Regionais Agências Estaduais e Federais Setor Privado e Negócios: portos, aeroportos, agentes de desenvolvimento Organizações Não-Governamentais 34 Estatuto da Cidade Expressa uma concepção de cidade e de planejamento e gestão urbanos Apresenta uma série de instrumentos que são meios para atingir as finalidades desejadas Estabelece diretrizes gerais de politicas urbanas Garante o direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações 35 17

18 Plano Diretor Participativo Instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município Obrigatório desde a Constituição de 1988 (Artigo 182) Deve ser articulado com outros instrumentos de gestão regional, com plano de bacias, planos de preservação de patrimônio cultural, entre outros É obrigatório para as cidades + que habitantes regiões metropolitanas e aglomerados urbanos em áreas de interesse turístico em áreas de influência de empreendimentos com significativo impacto ambiental 36 Plano Diretor Participativo Deve abranger tanto o território rural como urbano Orientar os orçamentos públicos subsequentes Todo seu desenvolvimento deve contar com a participação popular Instituído através de Lei Municipal aprovada na Câmara Municipal de vereadores 37 18

19 Problemas destes Planos Falta de aceitação do poder público da importância de planejamento Elaboração da maioria dos planos é realizada por pessoas que não convivem com os problemas locais e desconhecem a viabilidade política 38 Instrumentos de apoio a estas mudanças IPTU progressivo no tempo Desapropriação com pagamentos de títulos Urbanização de favelas 39 19

20 40 20

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