Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS POLÍTICA DE DRENAGEM URBANA NO BRASIL

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Mario Molinari Camelo
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1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS POLÍTICA DE DRENAGEM URBANA NO BRASIL 2005

2 Política de Drenagem Urbana no Brasil Alunos: COMPONENTES Fábio Luiz Pereira Fernando José Piva Fernando Rogério Gonçalves Mauro di Creddo Alves Paulo Auzier Bentes Couri Weslley Guimarães Rosa

3 Função da Drenagem Urbana Promover a coleta, escoamento e disposição de águas pluviais nas cidades Microdrenagem Macrodrenagem

4 Responsabilidade da Drenagem Urbana Originalmente da prefeitura, porém, em casos críticos pode haver a influência do governo estadual ou federal

5 Problemas de drenagem urbana Geralmente é conseqüência direta das práticas de uso do solo e planejamento urbano

6 Aspectos históricos Inicio da década de 30: criação do DNOS- Departamento Nacional de Obras de Saneamento Década de 40: Plano de Avenidas da cidade São Paulo

7 Urbanização acelerada

8 Urbanização acelerada

9 Urbanização acelerada

10 Interface da drenagem urbana com a ocupação urbana Ocupação urbana desordenada atingindo mananciais de abastecimento de água Piora da qualidade da água do manancial aumento dos custos do abastecimento pelo aumento das distancias

11 Interface da drenagem urbana com o sistema de esgoto sanitário Sistema unitário Desemboque direto em cursos d água Ligações clandestinas

12 Interface da drenagem urbana com a gestão dos resíduos sólidos urbanos Assoreamento dos sistemas de drenagem contaminação de rios e sistemas de drenagem obstrução dos sistemas de deteção e amorteciemnto do escoamento urbano (piscinões)

13 Plano Nacional de Saneamento Básico PNSB O objetivo da PNSB é o de investigar as condições de saneamento básico de todos os municípios brasileiros, através da atuação dos órgãos públicos e empresas privadas, permitindo uma avaliação sobre a oferta e a qualidade dos serviços prestados além de possibilitar análises das condições ambientais e suas implicações diretas com a saúde e a qualidade de vida da população (IBGE, 2002)

14 Plano Nacional de Saneamento Básico PNSB Áreas pesquisadas Entidades prestadoras de serviço de drenagem natureza dos serviços prestados relação entre as entidades prestadoras do serviço e a comunidade

15 Plano Nacional de Saneamento Básico PNSB Resultados 78,6% dos municípios apresentam sistema de drenagem urbana Em 99,8% destes municipios a responsabilidade é do município 26,3% dos municipios com sistema de drenagem possuem instrumento regulamentador

16 Plano Nacional de Saneamento Básico PNSB 67% dispunham de sistema subterrâneo de drenagem urbana 82% de redes separadas e 15% de redes unitárias A maior parte dos lançamentos é feito em cursos d água permanente

17 Aspectos legais da drenagem urbana Áreas relacionadas: Recursos hídricos Saneamento Uso do solo saúde pública Meio ambiente

18 Aspectos legais da drenagem urbana Constituição Federal define domínio dos cursos d água (da União ou dos Estados) A lei 9.433, de janeiro de 1997, estabelece como um dos usos passíveis de outorga o lançamento de esgotos sanitários e águas pluviais em corpos d água.

19 Aspectos legais da drenagem urbana A competência sobre o controle do uso do solo urbano é do Município, como previsto no artigo 30 da Constituição Federal. Estados e a União podem estabelecer normas para o disciplinamento do uso do solo.

20 Aspectos legais da drenagem urbana Os municípios podem usar instrumentos legais, normativos e fiscais para prover o ordenamento do uso e ocupação do solo (IPTU, desapropriações, Plano diretor de drenagem urbana, lei de uso do solo, etc) Apenas 4,7% dos municipios brasileiros possuem um Plano Diretor de Drenagem Urbana

21 Gestão integrada da drenagem urbana

22 Considerações finais É necessário ter como referência a bacia hidrográfica A conscientização da população é um fator de grande importância Conhece-se uma relação de 1:500 entre os custos de planejamento com medidas não estruturais e obras estruturais Há um grave problema financeiro. A grosso modo, o pouco dinheiro federal repassado aos municípios é muito mal gasto

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