OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL

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2 OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL Toda ciência tem sua razão de ser. Não é diferente com o Direito. Suas bases remontam a tempos remotos da existência humana em uma cadeia interminável de referências e acontecimentos interligados que lançam o pesquisador cada hora a um episódio da vida do homem sobre o globo. Ora somos remetidos a Roma, Suméria, Alemanha, França, Portugal, dentre outros países, em um interminável passeio pelas eras e tempéries do Velho Continente, da Idade Média, do Mundo Antigo, do Oriente Médio, da Atualidade e assim por diante. Onde tenha existido o homem, houve o Direito. Onde exista o homem, há o Direito. Se voltarmos o olhar sob o Direito Brasileiro observaremos suas raízes fixadas em diversas épocas e civilizações, como por exemplo no Direito Romano. Mas não é objeto deste capítulo, muito menos nosso intuito, esmiuçar ou aprofundarmos sobre as origens e fundamentos do Direito Brasileiro, e sim fomentar a aproximação e o conhecimento dos princípios gerais que regem o Direito Ambiental de nosso país. O Direito Ambiental é um ramo jurídico novo em nosso país. Apesar de alguns países como a Alemanha possuírem um sistema preventivo-protetivo do Meio Ambiente há muito mais tempo que o Brasil, as preocupações quanto ao Meio Ambiente e sua importância à população somente passaram efetivamente a surtir efeito por aqui após o ano de 1972, chegando aos dias de hoje como uma ciência nova em constante desenvolvimento e amadurecimento. Como já foi visto em momento oportuno, foram com os acontecimentos de Estocolmo-72 relacionados ao Meio Ambiente e seus consequentes desdobramentos, que as atividades preventivas-protetivas brasileiras frente ao Meio Ambiente começaram a tomar forma. Dessa forma, atualmente o Direito Ambiental é regido e norteado por princípios, os quais efetivam e dão fundamentalidade para sua existência e conduzem sua cristalização em meio à sociedade. As fontes do Direito são todas as circunstâncias ou instituições que exercem influência sobre o entendimento dos valores tutelados por um sistema jurídico. Entre elas estão a lei, os costumes, a jurisprudência, a doutrina, os tratados e convenções internacionais e os princípios jurídicos. Os princípios exercem uma função especialmente importante frente às outras fontes do Direito, porque além de incidir como regra de aplicação jurídica no caso prático, eles também influenciam na produção das demais fontes. É com base nos princípios jurídicos que são feitas as leis, a jurisprudência, a doutrina e os tratados e convenções internacionais, já que eles traduzem os valores mais essenciais da Ciência Jurídica. Se na ausência

3 de uma legislação específica há que se recorrer às demais fontes do Direito, é possível que no caso prático não haja nenhuma fonte do Direito a ser aplicada a não ser os princípios jurídicos. Com efeito, pode ser que não exista lei, costumes, jurisprudência, doutrina ou tratados e convenções internacionais, mas em qualquer situação os princípios jurídicos poderão ser aplicados. Apesar de muitos acharem que são sinônimos, princípios e valores se diferem entre si. Adentrando na obra de Ricardo Lobos Torres, intitulada Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário, a diferença entre ambos é apresentada de forma muito clara e didática. Valores são fenômenos mais abrangentes e deles decorrem os princípios. Estes possuem em muitos casos as mesmas características dos valores, diferenciando-se apenas em sua intensidade de manifestação. Os princípios são dotados de generalidade e abstração da mesma forma que os valores, todavia em menor intensidade. Enquanto os valores são absolutamente abstratos e supraconstitucionais, insuscetíveis de se traduzirem em linguagem constitucional ou legal, os princípios situam-se entre os valores e as normas constitucionais ou legais, com menor grau de generalidade e abstração. Assim, os princípios podem ingressar em matéria constitucional representando um estágio primário da concretização de valores. Todavia, mesmo não estando presentes em carta constitucional, continuam com seus efeitos, atributos e características. Os valores não são dotados de eficácia jurídica direta. Assim o julgador não poderá, nas razões de sua decisão, na sua fundamentação, elencar motivos como ideal de justiça para embasar sua sentença. Somente por intermédio dos princípios é que os valores podem adentrar a eficácia jurídica direta. No Direito Ambiental todos os seus princípios carregam como escopo final a proteção da vida humana, buscando-se garantir um mínimo existencial que confira ao homem a possibilidade de viver e perpetuar sua espécie ao longo do tempo e das gerações. Tais princípios coexistem de duas formas. Na primeira delas não são trazidos, declarados, no texto constitucional, ficando então gravitando acima deste sem dele ser parte, não havendo a sua expressa declaração, sendo, todavia, dotado dos mesmos teores de valores, efeitos, etc. Por outro lado existem os princípios que são expressamente declarados na Constituição e nas Leis Infraconstitucionais vigentes. Entende-se então aqueles os princípios implícitos e estes os explícitos. Contudo ainda não se tem uma nomenclatura assentada sobre o assunto. Independente de suas características, se expressos

4 ou não nos Diplomas Legais, os princípios norteiam e dão pressupostos para existência do Direito Ambiental. Grande parte de tais princípios encontram-se na própria Constituição Federal de 1988 e outros documentos como a Agenda 21 e a Legislação Ambiental Infraconstitucional de uma forma geral. Para lançarmos nossa análise sobre os princípios que corroboram e fundamentam o Direito Ambiental, primeiramente vamos abordar aqueles que consideramos os pilares principiológicos: Princípio da Prevenção Trata-se de um importantíssimo princípio ambiental crivado no Art. 225 da nossa Constituição. Apesar de expressamente constante em tal Carta, tal princípio já havia sido informado na Declaração Universal do Meio Ambiente em Trata-se do princípio que mais se encontra presente na legislação em matéria ambiental. E inequivocamente. O Meio Ambiente é um bem difuso de titularidade comum a todos, sendo em seu estado de equilíbrio ecológico um direito fundamental tanto da atual como das futuras gerações. O estado de equilíbrio ecológico do Meio Ambiente somente é possível em sua efetividade no Meio Ambiente original, ou seja, naquele Meio Ambiente em que não houve a ação humana e sua consequente degradação. Mesmo havendo a procura e a tentativa de reparação de uma área ou de um determinado espaço ambiental poluído ou degradado, o homem jamais conseguirá fazer com que tal meio volte ao seu status anterior de equilíbrio e originalidade, sempre haverá uma perda, sempre algo benéfico será suprimido. Assim, o homem é impotente frente a uma completa recuperação ambiental. Uma vez danificado, sempre haverá determinada perda na qualidade ambiental, mesmo que todas as melhores formas de recuperação sejam aplicadas. Ora, se o melhor estado do Meio Ambiente ao homem é o seu estado equilibrado e original, e se o ser humano não consegue recuperá-lo completamente após este ter sido lesionado, mais interessa à humanidade a preservação em detrimento à recuperação. Dessa forma, a prevenção sobrepõe a recuperação. É melhor ao homem preservar, garantindo diversos benefícios que se perderiam frente ao dano e a consequente tentativa de reparação. O Meio Ambiente em seu estado original, pressupostamente equilibrado, encontra-se pronto e apto a fornecer sadia qualidade de vida ao homem, restando então que as atividades antrópicas busquem sua proteção e conservação.

5 Em seu Art. 225, a Constituição Pátria diz, ao referir-se ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado que impõe-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. (Grifo nosso). Por prevenção ambiental temos que é o ato, ação, disposição, conduta, que busca evitar que determinado e conhecido mal, dano, lesão ou intempérie, de origem humana, venha a agir sobre o Meio Ambiente, tornando-o, fragmentadamente ou em um todo regional ou total, de menor qualidade, reduzindo seu equilíbrio ecológico e consequentemente a boa qualidade de possibilitando a perpetuação da espécie humana na Terra. A materialização do princípio da preservação é atribuída tanto ao Poder Público como à coletividade. O objetivo do Direito Ambiental tem seu foco voltado para a preservação do Meio Ambiente e somente após esgotadas todas as referentes possibilidades para tal, a recuperação ambiental e responsabilização pelos danos causados. Não se trata de um ramo jurídico que busca penalizar ou responsabilizar quem realiza ou concorre para determinada conduta, e sim evitar que tal se manifeste. Dessa forma, deve-se sempre primar pela prevenção em detrimento à recuperação. É muito importante que o dano nunca ocorra ao invés de ocorrer e ser recuperado posteriormente. A reparação, indenização, responsabilização e punição deve ser em ultimo caso. Principio da Precaução O princípio é responsável pela vedação de determinadas ações no Meio Ambiente uma vez que não haja certeza concreta de que tais ações não causarão reações adversas. Se diferencia do Princípio da Prevenção pelo fato de buscar evitar que reações desconhecidas aconteçam, uma vez que o Princípio da Prevenção busca prevenir o Meio Ambiente de degradações e consequências conhecidas. Como o homem não conhece completamente o Meio Ambiente e as suas relações e interrelações, também não conhece todas as possibilidades de respostas do ambiente frente a atuação humana. Assim não é capaz de formular certezas, traçar informações conclusivas acerca das intempéries provocadas por determinados procedimentos e intervenções. A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento consagrou pioneiramente o princípio da precaução no âmbito internacional, emancipando-o em relação ao princípio da prevenção, ao estabelecer no Princípio 15 que De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas

6 capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. Assim, a nosso ver, o Principio da Precaução está envolto, faz parte, decorre do Princípio da Prevenção. Sabendo-se da existência (Prevenção) daquilo que ainda não se conhece (Precaução), tal desconhecimento deve também ser acompanhado pelo Direito para também, daí, não decorrer a degradação ambiental. Assim, pela prevenção busca-se também a precaução. A profundidade da penetração do Princípio da Prevenção é tão acentuada que, sabendo-se que existem outros casos não conhecidos pelo homem que possam lesionar o Meio Ambiente, busca-se atuar sobre tal possibilidade, dando origem à Precaução Ambiental. Aplica-se a precaução quando não há certezas científicas sobre determinados fatos e a prevenção deve ser aplicada para impedir a possível ocorrência de conhecido dano. Princípio do Poluidor-Pagador O Princípio do Poluidor-Pagador informa que os potenciais custos decorrentes da prevenção, precaução e de eventuais danos ao meio ambiente devem ficar totalmente a cargo de quem possuí a atividade que gera tal eventual poluição. Assim, aquele que possuí atividade poluidora ou que necessite de métodos de prevenção ou precaução, é quem deverá arcar com os custos a fim de se evitar ou reparar possíveis danos ao meio ambiente. O princípio tem seu fundamento voltado ao Direito Econômico e à proteção econômica da sociedade, uma vez que busca interiorizar os custos a quem os originam, ou seja, torna os gastos obrigação interna do possível poluidor. Assim, evita-se que o preço da atividade e as formas de se evitar ou reparar danos ambientais, recaia sobre a sociedade. O escopo principal do Princípio do Poluidor-Pagador é fazer com que os custos das medidas de protecionistas ao meio ambiente repercutam nos custos finais de produtos e serviços que tiveram sua produção na origem da atividade poluidora. Pode-se verificar, no geral, que o Princípio do Poluidor-Pagador, além das finalidades anteriormente mencionadas, atua como instrumento de repressão, porque se empenha na tarefa de inibir a ação lesiva ao meio ambiente através da punição do poluidor, na esfera civil, penal e administrativa. Assim, este princípio contempla a obrigação de reparar o dano causado e o impedimento

7 da continuidade da atividade poluidora enquanto não for observado o padrão ambiental. Ao discutir as finalidades deste princípio, é pacífico na doutrina e na jurisprudência que seu fim principal é a prevenção dos danos ao meio ambiente, ante o fato de que a poluição não permite em todos os casos a completa reparação, sendo economicamente mais vantajoso para o Estado e para o potencial poluidor, a regulamentação das atividades que apresentam riscos para o meio ambiente, antes que ele realmente ocorra. A prática efetiva dos fins primordiais do Princípio do Poluidor-Pagador, ou seja, prevenção e precaução, significam em última análise que os responsáveis pela degradação do meio ambiente têm a responsabilidade de suportar os custos econômicos das medidas que forem selecionadas para a despoluição. Abrange também àquelas indispensáveis para a implementação das medidas de precaução e prevenção, sobretudo quando há certeza da ocorrência do dano e também nas atividades que oferecem riscos ao meio ambiente e que são consideradas potencialmente poluidoras. Para que possamos melhor entender a amplitude de tal princípio, necessário se faz então uma análise sobre do que se trata o poluidor, o que a Lei, o que o Estado determina ser o poluidor; o que é a atividade poluidora. O art. 3, inciso IV, da Lei 6.938/81, expressa que é poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental. O Art. 225 da CF/88 também determina ser dever, tanto do Poder Público como da coletividade, preservar e defender o meio ambiente. Sendo dever, obrigação do Poder Público e membros da coletividade, então qualquer uma das partes, pode vir a figurar no polo de legitimação passiva, por eventual omissão. Nesta acepção, o Poder Público pode ter responsabilidade ambiental, uma vez que, quando ele tiver o dever de agir para evitar a ocorrência do dano e não o faz, tendo, portanto, uma conduta omissiva, a ele é imputada a responsabilidade civil ambiental, observando-se que o Poder Público não pode esquivar-se de cumprir o preceito legal. Assim como o Poder Público, a coletividade que abrange indivíduo, associações civis, pessoas jurídicas, grupos, etc., também pode ser responsabilizada pela omissão causadora do dano ambiental. Mas não será toda a coletividade responsável pelo dano, e sim será poluidor por omissão o membro da coletividade diretamente responsável pelo dever positivo não cumprido. A NÃO GARANTIA DO DIREITO DE POLUIR: O Princípio do Poluidor-Pagador tem como um

8 de seus escopos, a busca pela repressão a possíveis danos ao meio ambiente. Assim, havendo a possibilidade de ocorrência de danos ambientais e também em casos de sua manifestação, de forma alguma será a coletividade que custeará os gastos referentes às atividades de prevenção, precaução e reparação, e sim, quem, com sua atividade, deu origem a tal fato. Existem algumas concepções que questionam, erroneamente, se tal princípio seria uma garantia ao direito de poluir, onde, custeados os gastos exigidos, estaria então autorizado o agente a poluir. De forma alguma. O princípio não autoriza a poluição, e sim, busca que os custos decorrentes das atividades que visem proteger o meio ambiente sejam encarregados aos agentes que deram origem à necessidade de tais custos, ou seja, que possuem atividades potencialmente lesivas ao meio ambiente. O foco principal, de forma estrita, do princípio do Poluidor-Pagador é matéria econômica. Então, não há que se falar em matéria ambiental. Assim, o princípio determina a quem recairá o ônus do pagamento de custos relacionados a determinada atividade, e não, como muitos afirmam, orienta matéria ambiental referente à autorização de gerar poluição. É óbvio que, em sentido amplo e de forma irrestrita, tal princípio tem como orientação a busca pela proteção ambiental. Deste modo, é, apresentando matéria de cunho econômico que tal princípio tem como pressuposto final a proteção ambiental. Tanto é que, tais orientações buscam reprimir ainda mais os danos ambientais, uma vez que os custos com a recuperação de danos devem ser mais onerosos e caros se comparados aos custos de prevenção e precaução. Não se pode poluir. E, uma vez que determinada atividade tenha potencial poluidor, o princípio determina que os gastos decorrentes da busca pela não poluição sejam de responsabilidade interna do responsável pela atividade. E, em caso de poluição, os gastos decorrentes da recuperação do ambiente afetado também se incumbirão ao responsável pela atividade poluidora. Não poluir gera gastos. Poluir gera ainda mais gastos. O Princípio do Poluidor-Pagador informa que tais gastos não serão sustentados pela sociedade e sim pelas economias privadas que originaram atividades que tenham que zelar pela não poluição ou que eventualmente venham a poluir. O princípio do Poluidor-Pagador, em seu sentido expandido e amplo, não tem somente característica econômica, pois vela pela proteção ambiental. Todavia estritamente, dita matéria econômica. Importante ressaltar que o termo ditar

9 matéria aqui aplicado não deve ser confundido com a apresentação de casos concretos e específicos, o que é atribuição legal, e não principiológica. O termo deve ser interpretado como conteúdo, informação, apontamento. Princípio da Responsabilidade O princípio da responsabilidade faz com que os responsáveis pela degradação ao meio ambiente sejam obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação ou da compensação pelo dano causado. Esse princípio está previsto no 3º do art. 225 da Constituição Federal, que dispõe que As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. As condutas e atividades que tenham causado determinado dano ambiental, sujeitarão quem as praticou ou foi omisso, no caso de poder evitar o dano, em sanções penais e administrativas. No Direito Ambiental tais atitudes lesivas são punidas de forma nova, ou seja, são aplicadas concomitantemente, juntas, e ainda sem o prejuízo do dever de indenização civil frente aos danos causados. Assim, determinada ação poderá ensejar punição criminal, administrativa e a obrigação de indenização civil. A respeito do dever de indenizar, respaldado pelo Direito Civil, constitucionalmente previsto, no Direito Ambiental ele se dá da seguinte forma: Independentemente de incorrer o agente nas modalidades culposas, há, automaticamente a partir do início de suas atividades que gerem lesões ao meio ambiente, a obrigação de reparação do dano e da indenização de quem foi prejudicado, sem todavia deixar de lado a sujeição de suas atividades a sanções administrativas e penais. Basta que restem provados a conduta do agente, o dano e o nexo entre eles, ou seja, a ação ter causado o dano. Não há que se falar em culpa. Quando é conhecido teor lesivo de determinada conduta, e não se manifestando a lesão em tempos atuais, vindo a se configurar futuramente, é também obrigação do agente tomar as providências reparatórias cabíveis, uma vez que, não havendo dúvidas sobre o poder degradante da atividade, há apenas a dúvida acerca do exato momento da manifestação dos efeitos no meio ambiente, e a certeza de que eles ocorrerão. Por dano, no direito ambiental, além claro da destruição material e física dos bens ambientais, tem-se a destruição do direito difuso da coletividade em, por exemplo, respirar um ar puro e livre de elementos que causem problemas de saúde, beber água que purifique o organismo

10 e não que, ao invés disso, traga malefícios a partir de sua ingestão. A omissão também gera responsabilidade. Uma vez que há conhecimento sobre a possibilidade da ocorrência de um fato danoso, e o agente nada faz, permanecendo inerte frete a tal situação, podendo, com sua conduta impedir a ocorrência, sem todavia, assim proceder, uma vez que tal dano ocorra, também ocorre sua responsabilização. Uma vez que o foco sobre a responsabilidade objetiva no Direito Ambiental está crivado no dano, a obrigação de reparação está fundada, independentemente da atividade ser lícita ou ilícita, autorizada ou não pelo Poder Público. Além dos acima apresentados, existem ainda inúmeros outros princípios que informam o Direito Ambiental. Seguem alguns deles: Princípio da Gestão Democrática: O princípio da gestão democrática do meio ambiente assegura ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais, de modo que a ele deve ser assegurado os mecanismos judiciais, legislativos e administrativos que efetivam o princípio. Esse princípio da gestão democrática diz respeito não apenas ao meio ambiente, mas a tudo o que for de interesse público. É encontrado nas disposições constitucionais sobre a Democracia Participativa, as quais encontra-se espalhadas por todo o texto constitucional, a iniciar-se pelo Art. 1º que afirma ser o poder emanado do povo. Entretanto, no que diz respeito ao meio ambiente o Princípio da Gestão Democrática é ainda mais importante, visto que se trata de um direito difuso que em regra não pertence a nenhuma pessoa ou grupo individualmente considerado. A realidade tem mostrado que é praticamente impossível que o Poder Público consiga acabar ou diminuir a degradação ambiental sem a participação da sociedade civil. Então a participação dos cidadãos, da sociedade é imprescindível par ao sucesso dos objetivos e premissas estabelecidas pelo Direito Ambiental, uma vez que o Art. 225 da CF/88 estabelece ser dever do Poder Público e da coletividade a defesa e preservação do Meio Ambiente. De tal modo, a população tem direito e o Poder Público o dever. Aquela, o direito de tomar conhecimento e e participar das decisões e dos processos que envolvam o Meio Ambiente, e o Poder Público, por sua vez, tem o dever de criar meios e formas para efetivar tal direito à participação na gestão ambiental e administrativa. Princípio do Limite: Também voltado para a Administração Pública, cujo dever é fixar parâmetros mínimos a serem observados em casos como emissões de partículas, ruídos, sons, destinação final de resíduos sólidos, hospitalares e líquidos, dentre outros, visando sempre promover o desenvolvimento sustentável. A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento também dispôs sobre o princípio da responsabilidade ao estabelecer no Princípio

11 3 que O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e de meio ambiente das gerações presentes e futuras. O inciso V do 1º do artigo 225 da Constituição Federal determina que para assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado incumbe ao Poder Público controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. Princípio da Intervenção Obrigatória do Estado: Esse princípio está inscrito no item 17 da Declaração de Estocolmo de 1972 e no art. 227, caput, da Constituição Federal(24) e decorre da natureza indisponível do meio ambiente, acima referida. Tais dispositivos normativos da Declaração de Estocolmo e da Constituição de 1988 consignaram expressamente o dever de o Poder Público atuar na defesa do meio ambiente, tanto no âmbito administrativo, quanto no âmbito legislativo e até no âmbito jurisdicional, cabendo ao Estado adotar as políticas públicas e os programas de ação necessários para cumprir esse dever imposto. Princípio da Função Social da Propriedade: É um princípio adotado amplamente pelo Direito que assume seu caráter ambiental. Em uma síntese didática e bastante lógica, assim tem-se o princípio: O direito à propriedade está condicionado ao cumprimento de sua função social. Em matéria ambiental, a função social do Meio Ambiente é dar meios fundamentais para a sadia qualidade de vida das pessoas, e o interesse público está voltado para tal. Assim, se uma propriedade não propicia ou não coaduna com um Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, capaz de proporcionar a sadia qualidade de vida às pessoas, tal propriedade não está em acordo com o interesse social e não exerce sua função social. Quando se diz que a propriedade privada tem uma função social, na verdade está se afirmando que ao proprietário se impõe o dever de exercer o seu direito de propriedade, não mais unicamente em seu próprio e exclusivo interesse, mas em benefício da coletividade, sendo precisamente o cumprimento da função social que legitima o exercício do direito de propriedade pelo seu titular.

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