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1 PEFKOS/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 português

2 JEFF KINSEY/FOTOLIA Sobre este Relatório

3 Sobre este Relatório O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões (LS), no ano civil de 2010, nas seguintes áreas de negócio: transporte, logística e manutenção e comercialização de semi-reboques e rent-a-cargo. Este relatório intercalar actualiza os indicadores de desempenho da LS publicados no 1º Relatório de Sustentabilidade e inclui o conteúdo correspondente ao Relatório & Contas (nos capítulos Garantir a robustez financeira e Contas ). O relatório de Sustentabilidade será publicado com uma periodicidade trienal em que os dados e objectivos económicos (Relatório & Contas) sejam actualizados anualmente, assim como os indicadores de desempenho da LS. O relatório regeu-se pelo protocolo Global Reporting Initiative (GRI) G3 e o seu conteúdo baseia-se na estratégia de sustentabilidade da LS, cuja elaboração teve em conta os princípios GRI, principalmente o da materialidade e o do envolvimento de stakeholders. Para mais detalhes sobre a forma de aplicação destes princípios, consultar o capítulo LS na rota da Sustentabilidade. Os indicadores reportados, que reflectem a realidade de todas as áreas de negócio, foram compilados para o Grupo. Foram também tidos em conta os documentos referidos pelo GRI, nomeadamente o GHG Protocol, e os dados publicados na legislação. O ponto de contacto para esclarecimento de dúvidas é: Cláudia Simões claudia.simoes@luis-simoes.com MACEO/FOTOLIA 3 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

4 PEAPOP/FOTOLIA Universo ls

5 Universo LS PRESENÇA A actividade da Luís Simões desenvolve-se maioritariamente na Península Ibérica, onde está presente em 22 (sites), como apresentado abaixo: La Coruña Oviedo Bilbao Carregado Loures Sines Faro Perafita Gaia Coimbra Portalegre Macedo Cavaleiros Mérida Sevilha Leon Valladolid Avila Daganzo Cabanillas Madrid Alovera Fuenlabrada Azuqueca de Henares Seseña Ciempozuelos Toledo Málaga Burgos Ciudad Real Granada Cuenca Zaragoza Valencia Alicante Barcelona Sede Sede Seguros Seguros Plataformas Plataformas Cross-Docking Centros Centros de de Operações Operações Logísticas Logísticas (COL s) (COL s) Centros Centros de de Operações Operações de de Transporte Transporte (COT s) (COT s) Centros Centros de de Assistência Assistência Técnica Técnica (CAT s) (CAT s) SECTORES DE ACTIVIDADE Os principais sectores de actividade da LS são: transporte de mercadorias, logística, manutenção e comercialização de viaturas, rent-a-cargo, e ainda a área de seguros, mas que por ter menor expressão não se encontra relatada neste documento. Ilhas Baleares 5 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

6 INDICADORES CHAVE DO GRUPO Logística e Transportes Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Área de armazéns (m 2 ) Lugares de Europaletes Unidades de picking/mês Unidades de co-packing/mês Idade média da frota própria (anos) 2,5 3,5 5,1* Número de rotas diárias Toneladas transportadas por ano Quilómetros percorridos por ano Manutenção Área total dos 3 centros de assistência (m 2 ) Estações lavadoras de viaturas pesadas Capacidade instalada de manutenção (horas) * O aumento da idade da frota deve-se à maior resistência em escoar as viaturas para o mercado, devido à dificuldade de obtenção de crédito pelos compradores FORMAÇÃO A COLABORADORES No que diz respeito à formação dos colaboradores, a LS conta com: Duas décadas de formação estruturada; Cerca de 37 mil horas de formação a 1832 colaboradores no ano de Anos de empreendedorismo, valores éticos, visão estratégica, tecnologia e inovação... para ir mais longe até onde for o futuro. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA A nível da Inovação e Tecnologia, a LS tem: Sistemas de informação integrados com os clientes e com as aplicações de negócio, permitindo a rastreabilidade da mercadoria, da origem ao destino (dentro e fora dos armazéns); Separação de rotas automatizada para túneis de expedição; Automatização de movimento de paletes; Traçabilidade de lotes na cadeia de abastecimento; Seguimento de operações com padrões de aceitabilidade, permitindo que o controlo se focalize nas excepções; Domínio de aplicações de BI ( Business Inteligence) que suportam os diferentes Balanced Score Card. 6 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

7 PEFKOS/FOTOLIA Índice Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 Mensagem do Presidente História LS 01 Perfil LS Visão Missão Valores Políticas 01.1 Organigrama 01.2 Governação 01.3 Negócios 02 LS na Rota da Sustentabilidade 02.1 Desenvolvimento da Estratégia 02.2 Envolvimento dos Stakeholders 02.3 Estratégia de Sustentabilidade 03 Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1 Enquadramento 03.2 Segurança Alimentar 03.3 Auditorias Externas 03.4 Comunicação com os Clientes 04 Garantir a Robustez Financeira 04.1 Enquadramento 04.2 Principais Indicadores Consolidados 04.3 Análise Macroeconómica Análise do Sector do Transporte 04.5 Análise do Sector da Logística 04.6 Desempenho Económico 04.7 Principais Acontecimentos em Prespectivas para o Futuro 05 Inovação e Vanguardismo 05.1 Enquadramento 05.2 Inovação nos Transportes e Logística 06 Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06.1 Enquadramento 06.2 Colaboradores 06.3 Qualificação e Categorias Distribuição por Faixa Etária e Género 06.5 Atracção, Retenção e Desenvolvimento Profissional 07 Saúde e Segurança no Trabalho 07.1 Enquadramento 07.2 Monitorizar e Mitigar os Riscos associados à Actividade 07.3 Vigilância da Saúde 08 Promover a Segurança Rodoviária 08.1 Enquadramento 08.2 Formação para a Segurança 08.3 Reconhecimento 09 Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias 09.1 Enquadramento 09.2 Investimento na Frota Própria 09.3 Desempenho do Motorista 09.4 Frota Subcontratada LS 10 Desempenho Ambiental das Instalações 10.1 Enquadramento 10.2 Eficiência Energética e Emissões Associadas 10.3 Gestão de Resíduos 10.4 Consumo de Água 11 Promover a Cidadania Interna e Externa 11.1 Enquadramento 11.2 Principais Acções em Público Interno 11.3 Principais Acções Público Externo 12 Comunicação Interna e Externa 12.1 Enquadramento 12.2 Canais de Comunicação Interna 12.3 Canais de Comunicação Externa 12.4 Formas de Envolvimento com os Stakeholders 13 Contas 13.1 Relatório de Gestão 13.2 Demonstrações Financeiras

8 PEFKOS/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR Anexos Consolidados Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersnal) Relatório de Gestão Balanço e Conta de Perdas e Ganhos Relatório de Auditoria de Contas Anuais LS - Luís Simões SGPS, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Glossário Tabela GRI

9 HISTÓRIA ls

10 Mensagem do Presidente A sustentabilidade, mais que uma palavra, é a nossa forma de encarar o futuro. Num contexto de crise como o que vivemos, em que o futuro é mais imprevisível, tomar decisões sustentáveis aos níveis económico, social e ambiental é a base para estruturar o caminho a seguir. Há que adoptar um novo paradigma de sustentabilidade. Quando fazer mais e melhor não chega, temos de fazer diferente. Ser competitivo é criar valor na cadeia com custos inferiores, criando diferenciação positiva, e assegurando a fidelidade dos clientes. As recentes alterações e fusões levadas a cabo na Luís Simões estão a mostrar-nos um caminho que implica reduzir custos, flexibilizar as actividades e fortalecer a organização. Temos de criar mais valor na cadeia de abastecimento. E isso pode implicar um custo inferior para garantir a mesma sustentabilidade social, ambiental e económica. A crise existe e prevê-se que tarde. Teremos de vivê-la e encontrar soluções, na altura em que os nossos clientes mais necessitam da nossa capacidade de adaptação. Aliás, nas palavras de Darwin, não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. É isso a sustentabilidade. José Luís Simões Presidente 10 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

11 História LS Na imagem baixo apresentamos a forma como a LS evoluiu desde a década de 30, data da sua fundação, até aos dias de hoje e o que sucedeu no nosso país e no mundo, durante o mesmo espaço temporal. Luís Simões De carroça, Fernando Luís Simões transporta hortaliças e fruta para os mercados de Lisboa. Compra da primeira camioneta. Aumento da frota. Aparecimento da Novobra, empresa de construção civil, um cliente decisivo na dinâmica comercial da Luís Simões. Diversificação dos serviços de transporte de produtos hortícolas para transporte de materiais de construção. Entrada no mercado de transporte de cereais a granel. Fundação da empresa Transportes Luís Simões Limitada (1968). Fernando Luís Simões cede a gestão da Transportes Luís Simões Limitada aos filhos (1973). Primeiros passos na informatização da empresa. Iniciam-se os transportes especiais de carga indivisível. Levada a cabo a primeira experiência na distribuição domiciliária com cobertura total do território português. Ministrada a primeira acção de formação aos motoristas. Internacionalização para Espanha. Aposta na diversificação de actividades. Consolidação da presença no mercado espanhol. Inicio da actividade logística, de forma a antecipar as consequências logísticas do mercado Europeu. Segmentação e diversificação dos negócios. TLS: Certificação ISO 9002: ª empresa de transportes em Portugal a ser certificada. Criação da holding e estruturação dos diferentes negócios. Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Carregado. Certificação ISO 9002:1994 Empresas DLS e LSE (Luís Simões España). Década/Ano Mundo/Portugal Crise económica. ONU aprova a Declaração dos Direitos Humanos. Franco crescimento do sector da construção civil. Boom ao nível de obras públicas do Estado Novo. Desenvolvimento da indústria de alimentos compostos para animais. Recessão dos Estados Unidos da América derivada da crise petrolífera. Revolução de 25 de Abril de Crise económica. Avanços na tecnologia informática. São realizadas pesquisas, a nível mundial, para viabilizar a utilização de etiquetas RFID de baixo custo em todos os produtos. 11 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

12 Luís Simões RETA: Certificação ISO 9002:1994. Substituição de todas as aplicações informáticas de apoio aos negócios. Aquisição da LOALSA e posicionamento como operador logístico integrado à escala Ibérica. Introdução da informática embarcada nos veículos com GPS. Instalação nos armazéns da rádiofrequência e leitura óptica por código de barras. DLS, TLS, RETA, LSE: Transição para a certificação ISO 9001:2000. Fusão da LOALSA e Luís Simões España, dando origem à Luís Simões Logística Integrada, S.A. Criação do Portal LSnet - ferramenta tecnológica avançada na gestão em ambiente web e fonte de informação privilegiada de consulta pelos clientes. Auditoria de Grupo LS, SGPS (DLS, LSLI, TLS e RETA): Renovação da Certificação pela Norma ISO 9001:2000. Crescimento exponencial da logística em Espanha - duplica a facturação face a Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a um motorista LS. Lançamento do 1º Relatório de Sustentabilidade LS. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a três motorista LS. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a três motorista LS. Fusão das empresas Transportes Luís Simões, DLS - Distribuição Luís Simões e Transportes Reunidos, dando lugar a Luís Simões Logística Integrada, S.A. Fusão das empresas Reta-Locação e Gestão de Frotas, S.A.e Socar Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. acompanhada de alteração da imagem da marca Dando Lugar à Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Atribuição do Prémio de Excelência Logística da APLOG ao COL do Futuro (Carregado). Década/Ano Alteração da Legislação Comunitária sobre os tempos de condução e repouso. Ratificação do Protocolo de Quioto. Utilização do tacógrafo digital na Europa. 12 Mundo/Portugal Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

13 STUART MONK/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR PERFIL ls

14 01 Perfil LS VISÃO A LS tem como visão: Ser a referência ibérica em termos de qualidade de serviço do sector dos Transportes e da Logística. MISSÃO No que diz respeito à sua missão, a LS pretende: Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte, Logística e serviços auxiliares, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob o ponto de vista, económico, social e ambiental. VALORES Para realizar com sucesso esta missão, é essencial a divulgação e a partilha dos seguintes valores fundamentais: Orientação para o cliente: Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadoras e tecnologicamente avançadas; Respeito pelas pessoas: Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança; Sustentabilidade: Favorecer o desenvolvimento sustentado da organização através de uma conduta transparente, social e eticamente responsável; Confiança: Pautar a actuação do grupo e dos seus colaboradores pelo respeito por colegas, clientes e fornecedores, acreditando nas capacidades de trabalho de cada um e na defesa dos valores LS; Lealdade: Basear a prática quotidiana no profissionalismo, no rigor de operações e na transparência das relações, colocando o interesse da LS acima do interesse pessoal, por forma a salvaguardar a credibilidade e boa imagem institucional; Inovação: Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado; Ambiente: Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade e protegendo o meio envolvente; Preocupação pela segurança: Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores; Património: Manter a qualidade de instalações, equipamentos e marcas, garantindo a valorização e respeito de todos, especialmente dos colaboradores, e dignificando o seu posto de trabalho. POLÍTICAS Para concretizar a sua missão e a sua visão, a gestão da empresa compromete-se a seguir as seguintes políticas: Qualidade Disponibilizar os recursos relevantes ao incremento da qualidade dos negócios e à sua melhoria contínua; Privilegiar os ganhos de eficiência e de eficácia dos processos, como vantagem competitiva das empresas e valor acrescentado ao cliente, tendo em vista a sua fidelização; Desenvolver a competência e motivação dos colaboradores face aos objectivos do negócio, em matéria de qualidade, segurança, higiene e saúde no trabalho, ambiente e segurança alimentar. Segurança Alimentar Preservar a qualidade e segurança alimentar dos produtos, nas operações e serviços prestados, assegurando a comunicação com todas as partes intervenientes na cadeia alimentar: fornecedores, colaboradores, clientes e autoridades competentes. Segurança e Saúde no Trabalho Disponibilizar os recursos necessários à prevenção dos riscos profissionais, à melhoria das condições de segurança no desempenho das actividades e à vigilância da saúde dos colaboradores, desenvolvendo as suas competências e reforçando a consciencialização em matéria de segurança e saúde no trabalho. Ambiente Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, e sensibilizando os colaboradores para comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente. Responsabilidade Social Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal, profissional e familiar, e actividades de informação, sensibilização e/ou de solidariedade, direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos. 14 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

15 01.1 ORGANIGRAMA A estrutura organizacional da LS está distribuída da seguinte forma: Conselho de Administração Presidência Inovação e Processos Áreas de Suporte Áreas de Negócio Gabinete de Comunicação Serviços Partilhados Transporte Ibérico Logística Ibérica Imobiliário Diversificação Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-cargo Sistemas de Informação Lusiseg - Seguros 15 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

16 01.2 GOVERNAÇÃO O Conselho de Administração da Luís Simões SGPS considera que a condução dos negócios do Grupo é feita de acordo com padrões apropriados ao bom governo das sociedades. As empresas Luís Simões são detidas a 100% pela família Luís Simões. O Conselho de Administração inclui os três elementos da 2.ª geração. Metade dos elementos da 3.ª geração já incorpora os quadros da organização. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Composição: José Luís Simões (Administrador Delegado do negócio Imobiliário e Presidente do Conselho de Administração), e Jorge Simões (Administrador Delegado da área de negócio Diversificação ), Leonel Simões; Celeste Santos Administradora Delegada do negócio de Logística e Transporte Três consultores externos. Periodicidade: 4 vezes/ano. Objectivos: Aprovação da estratégia da Luís Simões, nomeadamente planos estratégicos do grupo e planos estratégicos de cada empresa/área de negócio; Análise das grandes prioridades da organização: resultados, investimentos, estrutura directiva e assuntos societários. COMITÉS EXECUTIVOS (por empresa) Composição: Director Geral; Responsáveis da 1ª. linha. Periodicidade: 3 a 4 vezes/ano. Objectivos: Assegurar que os objectivos de vendas e resultados de cada empresa são superados; Assegurar que os planos de acção estão implementados. Garantir a avaliação da gestão de desempenho das equipas; Garantir que a comunicação acontece aos diferentes níveis de gestão. Comité(s) Directivo(s) por área de Negócio (Logistica e Transporte, Diversificação) Composição: Administrador(a) Delegado(a); Directores Gerais e Corporativos. Periodicidade: 4 vezes/ano. Objectivos: Assegurar que os objectivos de vendas e resultados são superados; Aprovar planos de investimento; Aprovar políticas de recursos humanos. VISITA DO PRESIDENTE Feita pelo Presidente da Luís Simões a cada site/empresa/área corporativa. Periodicidade: a cada 2 anos. Objectivos: Conhecer antecipadamente as situações de relevo, para posterior tomada de decisões; Transmitir critérios; Fomentar a convivência entre os colaboradores. 16 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

17 Reestruturação da Organização Fusões A Luís Simões realizou um processo de reorganização empresarial no decorrer no ano de 2010, antecipando-se às tendências do mercado. Nos negócios core da organização verificaram-se 2 fusões simplificando a imagem da LS para o mercado: A TLS (Transportes Luís Simões, S.A.), a DLS (DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.) e a TR (Transportes Reunidos, Lda.) foram objecto de uma operação de fusão, da qual resultou a empresa Luís Simões Logística Integrada, S.A., que passou a exercer as actividades antes exercidas pela TLS, pela DLS e pela TR. Também a Reta (Reta - Locação e Gestão de Frotas, S.A.) e a Socar (Socar Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.) foram objecto de uma operação de fusão, da qual resultou a empresa Reta Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., que passou a exercer as actividades antes exercidas pela Reta e pela Socar. Por efeito da referida fusão foram garantidos os postos de trabalho de todos os colaboradores que, a partir do dia 1 de Outubro de 2010, passaram a ser empregados da Luís Simões Logística Integrada, S.A. e da Reta Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., respectivamente, mantendo os seus direitos legais e contratuais, designadamente no que respeita à sua antiguidade, remuneração, categoria profissional e restantes direitos. Todo o património de TLS, DLS e TR foi transferido para Luís Simões Logística Integrada, S.A., e esta empresa adoptou a convenção colectiva de trabalho da TLS. Todo o património de Reta e Socar foi para transferido para a Reta Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., que mantém a aplicação das convenções colectivas de trabalho em vigor. Em 2004, a Luís Simões efectuou a mesma simplificação em Espanha, e desde essa data, cresceu em vendas, número de clientes e número de colaboradores. É esse o objectivo da LS em Portugal. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS Planos Estratégicos 2010 foi o ano de elaboração dos planos estratégicos dos Negócios da LS a Foram igualmente elaborados planos estratégicos das áreas corporativas: Direcção de Sistemas de Informação, Recursos Humanos e Área Financeira NEGÓCIOS Objecto Localização Geográfica Dimensão Carteira de Clientes Evolução do Volume de Vendas 1 Plataformas de Coimbra, Alicante e Granada Negócio Logística LS Desenvolvimento de actividades de logística integrada, compreendendo transporte primário, armazenagem, preparação de pedidos, controlo de inventários, distribuição de produtos e outros serviços de valor acrescentado, como a manipulação de produtos ou logística de eventos promocionais. Península Ibérica. 20 centros operacionais (7 em Portugal e 10 em Espanha), 3 plataformas de cross docking 1 e 13 plataformas de cross-docking subcontratadas (3 em Portugal e 10 em Espanha), correspondendo a uma área total superior a 300mil m 2. 7 Centros de co-packing (3 Portugal e 4 em Espanha). 300 equipamentos de movimentação envolvidos nas actividades de armazenagem. Rede de distribuição com mais de 600 rotas de distribuição por dia. Mais de 879 colaboradores em Portugal e Espanha. 300 empresas dos mais variados sectores: Alimentação e bebidas, higiene e limpeza, PLV, electrodomésticos e electrónica de consumo, sector automóvel. 24 maiores clientes representam 77% do total de vendas. Taxa de retenção de clientes (2010): Logística Portugal - 85% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos. Logística Espanha - 70% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos Vendas (Milhões de Euros)

18 Negócio Transportes LS Negócio Diversificação LS Objecto Localização Geográfica Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob os pontos de vista económico, social e ambiental. A actividade principal é o transporte rodoviário de mercadorias, embora se utilize como regime complementar de alguns fluxos as vias marítima e ferroviária. É constituída por 2 empresas em Portugal e Espanha, sob o mesmo nome: Luís Simões Logística Integrada SA. Líder no transporte rodoviário em Portugal e no tráfego entre os dois países ibéricos. Objecto Localização Geográfica Manutenção e reparação de viaturas pesadas. Montagem e comercialização de semi-reboques. Rent-a-cargo. Carregado, Gaia e Perafita. Área total de 19 mil m 2. Dimensão Carteira de Clientes 10 centros operacionais distribuídos por Portugal (3) e Espanha (7). Gestão de cerca de 900 viagens/dia. 633 Colaboradores em Portugal e 192 em Espanha, num total ibérico de 825 Colaboradores. Produtos alimentares e bebidas, papel e embalagem, grande distribuição, componentes auto e higiene e limpeza clientes em clientes são responsáveis por 80% das vendas. Taxa de retenção de clientes (2010): 87% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos. Dimensão Carteira de Clientes Duas estações lavadoras de viaturas pesadas, nos centros de assistência técnica do Carregado e de Gaia. Uma estufa de pintura no Carregado. 66 operacionais (próprios e em regime de parceria), com uma capacidade instalada de horas /ano de manutenção. Os produtos e serviços comercializados pela Reta destinam-se a empresas do sector de transportes rodoviários de mercadorias, sejam eles privados ou públicos. A Reta dispõe de uma carteira de clientes muito atomizada, do sector de transportes e logística. Evolução do Volume de Vendas Vendas (Milhões de Euros) Evolução do Volume de Vendas Vendas (Milhões de Euros) 11,3 12,1 17,1 18 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

19 danimages/fotolia Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR ls na Rota da Sustentabilidade

20 02 LS na Rota da Sustentabilidade 02.1 DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA O desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Luís Simões teve como base a análise dos resultados do envolvimento dos stakeholders, do enquadramento sectorial, das orientações de gestão e das boas práticas internas e também do benchmarking das empresas congéneres ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS A identificação das partes interessadas, nomeadamente das suas preocupações e expectativas, tem uma importância vital no processo de definição de uma estratégia de sustentabilidade, bem como no conteúdo de um relatório de sustentabilidade. Desta forma, a LS fez o mapeamento dos stakeholders, com base na análise da importância que a LS tem para esses stakeholders e vice-versa. group com os stakeholders internos, para aferir a percepção que têm da empresa, assim como as suas expectativas. De salientar, que as entrevistas efectuadas aos stakeholders permitiram a identificação dos pontos fortes, dos pontos fracos, das oportunidades e das ameaças da LS ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE Os princípios de sustentabilidade da LS estão em sintonia com os seus valores, estando a sua operacionalização intimamente relacionada com as políticas já desenvolvidas pelo Grupo. A LS tem potenciado os seus negócios de forma a torná-los rentáveis e sustentáveis, criando, em simultâneo, prosperidade nas actividades que desenvolve com cada vez menos adversidade. Apresentam-se de seguida os princípios de sustentabilidade sobre os quais assenta a estratégia da LS: Clientes Autoridades Nacionais/ Regionais/Locais Universidades Comunicação Social Colaboradores Subcontratados Permanentes Banca Outros Fornecedores Subcontratados Eventuais 1. Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas; 2. Garantir a robustez financeira do Grupo; 3. Promover a inovação e o vanguardismo; 4. Captar, formar e reter colaboradores; 5. Promover a Saúde e Segurança no Trabalho; 6. Promover a Segurança Rodoviária; 7. Promover a Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias; 8. Melhorar o desempenho ambiental das instalações e operações; 9. Promover a cidadania interna e externa; 10. Promover a comunicação interna e externa. ONG s Sindicatos Associações No âmbito do 1º relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2008, foram realizadas 12 entrevistas a partes interessadas externas, bem como dois focus Estes princípios são concretizados através da definição de metas e objectivos, e monitorizados através de indicadores avaliados periodicamente. A forma como se operacionalizam os princípios e desempenho da LS, face aos mesmos, está descrita nos capítulos que se seguem. 20 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

21 RUTA SAULYTE/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR SERVIÇO DE QUALIDADE E responsabilidade elevadas

22 03 Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1 ENQUADRAMENTO A Qualidade é uma das principais formas de diferenciação da LS, por isso, faz parte da sua estratégia de sustentabilidade. A mesma passa por colocar as expectativas do cliente no centro dos seus valores: Orientação para o Cliente Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadores e tecnologicamente avançadas. In Valores LS A preocupação pela Qualidade na LS esteve sempre presente desde o início da sua actividade, contudo foi a partir da década de 90 que foram desenvolvidos e atingidos objectivos concretos nesta área. A história destas certificações marca o curso da LS (a mesma pode ser analisada na linha temporal apresentada no início deste relatório). A LS distingue-se por ser a primeira empresa de transportes a obter a certificação pelo IPQ, sendo que actualmente existe a certificação do Grupo. A prática da Qualidade é responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo, de acordo com a política definida (ver Perfil LS). A LS faz um acompanhamento constante da operacionalização desta política, avaliando os níveis de serviço prestados, os níveis de satisfação do cliente, os resultados das auditorias internas e externas, as reclamações recebidas e os vários canais de comunicação estreita estabelecidos com os seus clientes. Ao desenvolver um Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas, a LS trabalha para: Responder às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras e flexíveis; Garantir elevados padrões de qualidade para a frota própria e subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços de Rent-a-cargo, venda e de assistência técnica a semi-reboques; Garantir elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a segurança alimentar, no decorrer do seu envolvimento na cadeia de abastecimento SEGURANÇA ALIMENTAR Tendo em conta que a logística e os transportes são áreas integrantes da cadeia de abastecimento dos produtos alimentares, há vários anos que as empresas LS têm vindo a desenvolver o seu trabalho com especial enfoque na qualidade e segurança alimentar. A segurança alimentar também se encontra incluída na Política LS (ver Perfil LS). Por este motivo, o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (norma ISO 22000:2005) é um factor estratégico em termos de qualidade de produto e serviço ao cliente, encontrando-se em fase de implementação nas áreas de Transporte, Logística e Manutenção de Viaturas (desinfecção). Níveis de Serviço Os indicadores de nível de serviço são medidos diariamente, permitindo uma reflexão mensal sobre a qualidade do serviço prestado e eventuais medidas a implementar. Área de negócio Logística Portugal 98% 98,6% 98,08% Indicador On-time Nível de Espanha 96% 97,2% 96,86% On-time Serviço Transporte Ibérico 98% 99,5% 99,7% Global Tabela 1 - Valor médio de Nível de Serviço 22 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

23 03.3 AUDITORIAS EXTERNAS Os clientes da LS efectuam regularmente auditorias aos seus processos. Durante o ano de 2010, doze clientes realizaram 34 auditorias aos procedimentos operacionais seguidos na LS COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES No ano de 2010 as fusões das empresas levaram a LS a comunicar em vários formatos com os nossos clientes, partilhando a mudança ocorrida no mês de Outubro. Os vários formatos de comunicação são descritos no capítulo 12. Comunicação Interna e Externa Inquérito de satisfação do cliente (ISC) Desde 1997, que são realizados, com uma periodicidade anual, os Inquéritos de Satisfação dos Clientes, dirigidos aos principais clientes dos diferentes negócios tanto de Espanha, como de Portugal. No ano de 2010 foi feita uma alteração na análise de resultados do inquérito, incluindo um factor de ponderação relacionado com a facturação dos clientes avaliados. Desta forma, deixa de ser linear a comparação de resultados entre anos. A tabela resume os resultados dos inquéritos efectuadas desde No ano de 2010 o valor de Satisfação Global (LS) é de 79%, inferior ao registado noutros anos, embora não seja comparável. Empresa Inquérito de satisfação do cliente (ISC) Os Fóruns da Qualidade são eventos privilegiados de partilha de conhecimento com os clientes em áreas que afectam a cadeia de abastecimento e a competitividade das empresas que nela operam. Por isso, importa que os conceitos e as estratégias da qualidade se possam alinhar entre clientes e fornecedores, na busca das soluções mais eficientes para o processo logístico. Realizou-se no dia 10 de Novembro de 2010 o V Fórum da Qualidade LS em Portugal, que contou com a presença de vários Clientes e Colaboradores internos. O tema tratado foi a Segurança na Cadeia de Abastecimento, tendo por base a qualidade como factor de criação de valor para o negócio. O programa constituído por uma 1ª parte de apresentações de Boas Práticas, onde clientes nos honraram com exemplos de projectos diferenciadores e impulsionadores de sucesso no fornecimento de serviços ao consumidor final. O evento culminou com uma mesa redonda de debate do tema. As empresas LS sentem que a realização deste Fórum da Qualidade é fundamental para consolidar as relações de parceria existentes com os clientes. A Luís Simões realizou no dia 21 de Outubro o III Fórum da Qualidade LS em Espanha, nas instalações do IESE Business School, em Madrid. Subordinado ao tema Modelos de Distribuição, este evento é orientado ao fortalecimento entre as relações operador logístico - cliente suportado no compromisso de prestar um serviço de qualidade. Neste evento participaram 37 pessoas. Logística Portugal 74% 69% 66% Logística Espanha 78% 79% 83% RETA 72% 81% 85% Transportes Ibéricos 88% 90% 82% LS 80% 80% 79% Tabela 2 - Evolução do nível de satisfação dos clientes nos ISC No ISC 2010, a forte capacidade de resposta e flexibilidade em pedidos fora do âmbito normal de actividade foram factores evidenciados na avaliação efectuada ao desempenho da LS pelos seus clientes. 23 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

24 MACEO/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR Garantir a robustez financeira

25 04 Garantir a Robustez Financeira 04.1 ENQUADRAMENTO A evolução do desempenho económico da LS resulta de uma estratégia de negócio sustentada que lhe conferiu a posição líder que ocupa ao nível do sector dos transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que lhe permitiu também fundar as bases do seu posicionamento como um dos mais relevantes operadores logísticos e de transportes na Península Ibérica. De forma a impulsionar o aumento das receitas provenientes da sua actividade e a garantir a robustez financeira, a LS empenha-se em: Promover uma política de retenção de Resultados, com reforço do seu Capital Próprio e consequente equilíbrio financeiro; Adequar a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos investimentos financeiros; Gerir eficientemente a carteira de clientes, com enfoque na redução do PMR (Prazo Médio de Recebimento), garantindo o financiamento do ciclo de exploração PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS Na tabela que se segue são apresentados os principais indicadores económicos consolidados, associados à actividade da LS nos últimos anos. Milhares Euros Vendas + Prest. Serviços Resultados Líquidos Amortizações EBITDA Activos Fixos Clientes Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS Depósito de agua do serviço de incêndios, no Carregado Total Activo Capital Próprio Total Passivo Custos com Pessoal Empregados Autonomia Financeira 25% 24% 28% 30% Tabela 3 - Pricipais indicadores económicos consolidados Nota: O ano de 2009, encontra-se sob o efeito do novo Sistema de Normalização Contabilística 25

26 No ano de 2010 foi possível à LS superar os compromisso que havia traçado, da seguinte forma: A Autonomia financeira fixou-se nos 30%, sinónimo de uma estrutura financeira mais sólida, superando o objectivo definido internamente (24%). O EBITDA a representar uma margem de 10% sobre o Volume de Vendas consolidado, e a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional. Este desempenho é fruto de uma série de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano. Também o EBITDA superou o objectivo de crescimento de 10% face a ANÁLISE MACROECONÓMICA 2010 Apesar do clima de instabilidade e de incerteza ter sido uma constante no passado recente, para os analistas, o ano de 2011 promete ser claramente melhor do que os anteriores, com o ciclo negativo dos últimos anos finalmente a inverter-se. A Economia Global deverá crescer, em média, 4,4% ao longo do ano, e 4,5% em Para 2010 perspectiva-se um crescimento de 5%, superando em muito a contracção verificada em 2009 de -0,6%. A economia mundial está a recuperar, mas a duas velocidades e não fará recuar significativamente o desemprego, adverte o FMI, que aconselha os bancos centrais a manterem uma política de taxas de juro baixas e estímulos aos circuitos de crédito. Na lista de possíveis riscos identificados pelo FMI como podendo abalar a economia mundial em 2011, encontram-se as possíveis tensões na periferia da zona euro, onde os analistas têm incluído, entre outros, países como a Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha ou Itália, e a eventual falta de progresso na consolidação orçamental das economias avançadas, para além da fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos. Mas ainda que os EUA e a Europa pareçam presos a uma crise mais profunda no curto prazo e à estagnação no longo prazo, alguns analistas falam de um desacoplamento do Leste Asiático e de outras áreas em desenvolvimento em relação às economias ocidentais. A China permanecerá a região mais dinâmica do mundo, estimando-se um crescimento de 9,6% em 2011 e 9,5% em 2012, seguida da Índia com 8,4% e 8%, respectivamente. Para os Estados Unidos, a projecção de crescimento para 2011 situa-se nos 3%, um valor claramente favorável e positivo para a recuperação global, na medida que se trata da maior economia do mundo. Já em 2012 deverá crescer 2,7%. De acordo com o FMI, na Zona Euro o crescimento vai descer dos 1,7% de 2010 para 1,5% em 2011, voltando a acelerar para 1,7% em A Alemanha assume novamente o papel de locomotiva da economia europeia, devendo crescer 3,7% em A tendência para um crescimento divergente vai continuar. A Alemanha vai beneficiar do modelo de crescimento orientado para as exportações, enquanto que os países periféricos, como a Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha, vão debater-se para conseguir manter um crescimento ainda que modesto. As pressões financeiras deverão manter-se elevadas na periferia da zona euro, onde o mercado continua preocupado com o risco soberano e o risco das instituições bancárias. O Fundo Monetário Internacional prevê ainda que os spreads, das dívidas soberanas europeias e os custos de financiamento para os bancos do continente deverão, manter-se elevados na primeira metade do ano, com o re-intensificar da turbulência financeira na região, tornando assim o crescimento da Zona euro mais fraco do que em qualquer outra região a nível global. Espanha, que em 2010 começou a sair lentamente da recessão, estima registar um crescimento negativo de 0,1% para o conjunto do ano, enquanto que para 2011 prevê um crescimento de 0,9%. Segundo o governo Espanhol, o esforço derivado do amplo conjunto de reformas executadas, contribuirá para aproximar o crescimento do país ao seu nível potencial, até situá-lo em torno de 2% a 2,5% no período A débil recuperação da actividade económica continua no entanto a ser insuficiente para gerar emprego, tendo a taxa de desemprego atingido o valor mais alto dos últimos 13 anos, 20,33%. As perspectivas para a Economia Portuguesa apontam para um crescimento de 1,4% do PIB em 2010, a surgir após a contracção de 2,5% em 2009 e da estagnação de 2008, resultado em grande parte das exportações, sendo que, na primeira metade do ano o consumo interno também contribuiu positivamente. Já o investimento, a rubrica mais fustigada pela crise, continuou em queda. Apesar do crescimento verificado no ano, o INE aponta para uma contracção do PIB de 0,3% nos últimos três meses, resultado sobretudo de um menor dinamismo das despesas das famílias, o que adensa os receios de que 2011 seja ano de recessão em Portugal, com o banco de Portugal a estimar uma contracção de -1,3%, enquanto muitos analistas dão como certo o recurso à ajuda externa antes de Junho, data mais crítica nos reembolsos da dívida. 26 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

27 Valores Reais 04.4 ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE Projecções Econ. Global (0.6) Zona Euro (4.1) Espanha (3.6) (0.1) Portugal (2.5) 1.4 (1.3) 0.6 Tabela 4 - Crescimento Anual do PIB (%) O sector de Transportes de Mercadorias iniciou em 2008 uma tendência de forte redução de actividade que se veio a confirmar nos anos seguintes, sendo que 2010 ainda não foi o ano de viragem. Este sector está avaliado em cerca de 16,5 Milhões de, repartido sensivelmente entre 13,8 Milhões de para o mercado espanhol e 2,7 Milhões de para o mercado português. Estes valores, ainda previsionais, representam uma forte descida sobretudo em Espanha em consequência da retracção da procura interna no país, com grandes consequências nos fluxos de mercadorias, sendo esse efeito ainda mais notório, tendo em conta que aproximadamente 80% do mercado de transporte espanhol é baseado em fluxos nacionais. No mercado Português a redução é também evidente, quer em termos de fluxos para a vizinha Espanha quer nos próprios fluxos internos dentro do país. Naturalmente esta redução do volume de actividades tem visibilidade no número de empresas e veículos a operar. Ainda como valores previsionais, estima-se que o número de empresas seja de 123 mil, responsáveis pela circulação de 432 mil viaturas. A análise deste valor determina que em 2010 tenham encerrado cerca de 2500 empresas, o que dá mostra das dificuldades evidentes em operar neste sector. De qualquer forma, e mesmo com o encerramento de empresas, a marca dominante do sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a ser a elevada atomicidade. O número de viaturas era, no final de 2010, de 432 mil, repartido por 377 mil em Espanha e 55 mil em Portugal, impondo um rácio de 3.5 viaturas por empresa. Um sinal adicional desta fraca concentração no sector é o facto de as 10 maiores empresas do sector apenas serem responsáveis por menos de 13% da facturação. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS Neste cenário de decréscimo estrutural do mercado, o crescimento da actividade transportadora no seio da Luís Simões é ainda mais digno de nota, e fez com que a quota de mercado tenha registado evolução significativa entre 2007 e Ainda assim, ficou apenas nos 0.68 % em face das características do sector. Para 2011 espera-se um aumento de 1 a 2% no mercado, quer pela recuperação da procura interna espanhola e por algum dinamismo (mesmo que diminuto) da actividade exportadora de Portugal. A confiança nesta recuperação é muito diminuta, pois há a consciência de que qualquer acidente terá como efeito a estagnação ou diminuição do volume deste mercado, sendo que a possibilidade da entrada do FMI em Portugal, trará alguma instabilidade ao sector. Por último, e como não poderia deixar de ser, o mercado viverá de acordo com os níveis de cotação do Brent e que caso venha a registar novas subidas terá como efeito a redução ainda mais forte do número de empresas a operar neste sector ANÁLISE DO SECTOR DA LOGÍSTICA O Sector Logístico sempre se caracterizou por um intenso dinamismo: nos últimos 15 anos o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibéria foi superior a 15%. O volume de negócio dos operadores logísticos diminuiu 8,5% em 2010, até aos 4 Milhões de, num contexto de quebra da actividade dos principais clientes deste sector. As aquisições efectuadas por alguns operadores e o desaparecimento de pequenas empresas fizeram com que nos últimos anos aumentasse o grau de concentração de oferta no sector. Contabilizavam-se 300 operadores logísticos, tendo-se registado ao longo do ano uma quebra deste número, após uma longa fase de aparecimento de um elevado número de empresas que se sentiram atraídas pelo forte crescimento desta actividade. O sector Logístico continuou a acusar uma quebra da procura, iniciada na segunda metade de 2008, consequência da deterioração da conjuntura económica e da contracção da actividade nos principais sectores clientes. Durante o ano de 2010 foi claro que os maiores operadores Ibéricos sofreram com a crise e registaram reduções no seu nível de vendas e na sua rentabilidades. A diminuição da actividade motivou que se levassem a cabo processos de redimensionamento e ajuste de alguns modelos, reduzindo-se o volume de emprego até aos trabalhadores, 6% abaixo dos valores de As cinco primeiras empresas reuniram uma quota conjunta de 40% do volume de negócio sectorial, participação que aumenta até aos 57% quando considerado os dez primeiros operadores. Estes valores mostram uma manutenção da tendência de concentração da oferta que se vinha registando nos últimos anos e que, 27

28 previsivelmente, se prolongará a curto e médio prazo. Nos últimos 10 anos registou-se um aumento da externalização dos serviços logísticos, em grande parte a operadores logísticos 3PL (forward logistics), enquanto que apenas uma pequena percentagem a fornecedores de logística integrada 4PL (supply chain logistcs). Embora externalizar a logística de uma empresa pareça arriscado, é apenas uma questão de eleger o parceiro correcto. Um operador logístico 4PL pode oferecer know-how e um elevado conhecimento do sector, permitindo que a empresa possa focar os seus esforços no seu Core Business e deixar que seja o operador logístico a tratar da redução dos seus custos logísticos. Para 2011 é previsível que a reactivação da economia seja ainda frágil e desigual, e não esteja isenta de riscos, crises do petróleo, possível intervenção do FMI em Portugal, as elevadas taxas de desemprego em Espanha. Neste contexto está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades. Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos, capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica, para que a variável logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua cadeia de valor, e que lhes permita serem mais competitivos DESEMPENHO ECONÓMICO O Volume de Vendas Consolidado da Luís Simões, fixou-se nos 199 Milhões Euros, o equivalente a um crescimento de 13%. Este desempenho foi conseguido num ano em que, na Península Ibérica, as medidas governamentais de combate ao deficit e as elevadas taxas de desemprego afectaram profundamente o consumo interno. Apesar de todos os constrangimentos que se fizeram sentir, associados ao aumento galopante nos preços dos combustíveis, a Luís Simões vê crescer a sua actividade em todos os segmentos de negócio onde actua, com as actividade do core business a crescerem 13%. Analisando o referido crescimento por Unidade de Negócio, verifica-se que os Transportes Ibéricos registaram uma variação positiva no seu Volume de Vendas em 12%, enquanto que a Unidade de Negócio Logística Ibérica apresentou um crescimento de 15%. A evolução favorável ocorrida deve-se não só ao crescimento da actividade em actuais e novos clientes, mas também ao prolongamento contratual com clientes estruturais das empresas do Grupo, o que levou a Luís Simões ao reforço da sua equipa de gestão como forma de responder ao aumento da actividade, assegurando um grande domínio nos processos logísticos e de transporte, bem como uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado e, em simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes em novos segmentos que permitirão, no futuro, traccionar a LS para crescimentos sustentados. Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros) Legenda Transporte Ibérico Logística Ibérica Diversificação Evolução de Vendas (Milhares de Euros) A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades do Grupo, apresentou um crescimento de 8% no seu volume de vendas. Apesar das condições desfavoráveis do sector transportador, principal sector dos seus clientes, a Reta, tem procurado oferecer soluções abrangentes que flexibilizem a estrutura de custos dos transportadores, e que permitam a contenção dos seus custos, com reflexo positivo no volume de vendas do Grupo Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 PORTUGUÊS

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