A CONCEPÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS EM MATEMÁTICA

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1 A CONCEPÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS EM MATEMÁTICA Amanda Karinne B.de O. e Silva 1 Manuela Karla S. do Nascimento 2 Ana Coelho Vieira Selva 3 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo conhecer e analisar as concepções de professores da Educação Infantil sobre a importância da utilização de jogos nas aulas de matemática. Foram realizadas entrevistas com oito professoras da Educação Infantil da rede municipal de ensino. Verificamos que os jogos, apesar de serem considerados pelos professores recursos importantes para facilitar o trabalho em diversas disciplinas, inclusive na matemática, são pouco utilizados, e em muitos casos apenas para ocupar o tempo ocioso dos alunos.observamos ainda que o trabalho com jogos aparece na sala de aula geralmente sem um acompanhamento adequado por parte das professoras. Os dados coletados abrem discussão sobre a falta de preparo das professoras da Educação Infantil para trabalhar adequadamente com jogos em matemática, e também sobre a falta de materiais e de espaço físico para viabilizar tais atividades. Palavras-Chave: Jogos, Matemática e Educação Infantil INTRODUÇÃO Diante dos variados problemas que ocorrem no sistema educacional brasileiro, de âmbito intra ou extra-escolar e através do entendimento que adquirimos sobre educação matemática durante nossa formação no curso de Pedagogia, interessamo-nos em investigar duas temáticas que, em nossa pesquisa, se complementam: jogos matemáticos e educação infantil. Para isto procuraremos conhecer e analisar as concepções de professores da educação infantil sobre a importância da utilização de jogos nas aulas de matemática. 1 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE. nwyara@ig.com.br 2 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE. amandakarinne_2004@hotmail.com 3 Professora do Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais Centro de Educação UFPE. anacselva@uol.com.br 1

2 Baseados em leituras preliminares e em observações cotidianas pudemos perceber o quanto o ensino da matemática é negligenciado nas salas de aula de educação infantil das escolas brasileiras. Contrapondo-se a esta realidade, o RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, Brasil, 1998) recomenda que todas as áreas do conhecimento sejam trabalhadas desde o início da escolarização, sendo para isso necessária uma formação docente que se adeqüe a esta multiplicidade. Como auxílio para o trabalho do professor da educação infantil, o RCNEI (Brasil,1998) recomenda a utilização dos jogos como suporte do trabalho pedagógico em todas as áreas do conhecimento, inclusive na matemática. Além desta recomendação dos Referenciais, diversas pesquisas, tal como Kishimoto (1994), Moura (1992), Piaget (1997) e Vygostsky (1988), defendem a utilização de jogos como importante aliado do ensino formal, por ser uma atividade lúdica que auxilia na ordenação da realidade. Na matemática, a importância do jogo está na possibilidade de aproximar o conhecimento científico da realidade do aluno, configurando um contexto significativo para a aprendizagem. Considerando que não basta haver um ótimo recurso didático como o jogo para resolver o problema da defasagem da matemática na educação infantil, mas, percebendo o potencial do uso de jogos para trabalhar conceitos matemáticos, este estudo tem por objetivo saber o que os professores desse nível de ensino pensam sobre jogos matemáticos e sua utilização, para em seguida analisar tais informações, em busca de uma melhor compreensão. Apesar de existirem autores que fazem uma distinção entre os termos jogos e brincadeiras, optamos nesta pesquisa tomá-los em conjunto... 2

3 Conhecendo um pouco da história... Para compreender as concepções atuais acerca do jogo na Educação Infantil, parece essencial analisarmos brevemente a história do uso de jogos e materiais lúdicos na prática pedagógica, principalmente em matemática. A interação entre o universo lúdico e a educação tem existido desde as épocas mais remotas. Kishimoto (1996) afirma que desde a Antigüidade grecoromana o jogo aparece no ambiente educativo, embora ainda limitado à recreação. Passando pela Idade Média, quando foi considerado não-sério por estar ligado aos jogos de azar, o jogo ressurge durante o Renascimento, período de compulsão lúdica, para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos da história, geografia e outros. Segundo esta mesma autora, o Renascimento vê a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Novas percepções de infância surgidas no Renascimento, que consideram a criança como um ser de valor positivo e de natureza boa, impulsionaram a evolução do conceito do jogo no Romantismo. Kishimoto (1996) enuncia que é dentro do Romantismo que o jogo aparece como conduta típica e espontânea da criança. O surgimento da psicologia, segundo Kishimoto (1996), traz forte influência da biologia, o que resulta no pensamento que considera o jogo como uma necessidade biológica, um instinto, uma ação espontânea, natural prazerosa e livre. Partindo da mesma ênfase no papel das estruturas biológicas na aprendizagem das crianças, Piaget (1977, 1978) vê a brincadeira como conduta livre, espontânea, que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer que lhe dá. Para ele, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos. Para Piaget(1977): 3

4 O jogo é um meio poderoso para a aprendizagem tanto da leitura como do cálculo ou da ortografia (...) os jogos são o instrumento que mais favorecem o intercâmbio entre o pensamento e a realidade, promovendo, assim, o desenvolvimento da cognição. (p.40) Na teoria sócio-construtivista de Vygotsky, a influência social supera os fatores biológicos, considerando toda conduta do ser humano, incluindo suas brincadeiras, construída como resultado de processos sociais. O aparecimento desse paradigma oferece novos fundamentos teóricos ao papel dos brinquedos e brincadeiras na educação pré-escolar (Kishimoto, 1996). Em Vygotsky (1989) a brincadeira aparece como uma projeção da criança nas atividades adultas de sua cultura. Através dela, a criança adquire motivação, as habilidades e atitudes necessárias para sua participação social. Para o autor, o brincar é o caminho pelo qual a criança compreende o mundo em que vive, a partir de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção. Na teoria vygotskyana, os jogos e brincadeiras favorecem a criação de ZDP Zona de Desenvolvimento Proximal que o autor sintetiza como: A distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com os companheiros mais capazes. Assim, segundo Vygotsky (1989), os jogos, ao criarem a ZDP, permitem às crianças um avanço na compreensão conceitual dos conteúdos. Piaget (1978), considerava a não utilização do jogo um caso de negligência na escola tradicional, embora desenvolva as percepções da criança, sua inteligência, suas tendências à experimentação e seus instintos sociais. Segundo o autor, os métodos ativos de educação das crianças exigem que forneçam um material conveniente, com o fim de assimilação as realidades intelectuais. Para Vygotsky (1989), as brincadeiras usadas na situação escolar 4

5 podem criar condições para a criança avançar no seu desenvolvimento cognitivo. Na atualidade, autores como Kishimoto (1996), Moura (1996) e Dias (1996) enfatizam a importância do jogo educativo como instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Para Kishimoto (1996), ao permitir a ação intencional, a construção de representações mentais, a manipulação de objetos, o desempenho de ações sensório-motoras e as trocas nas interações, o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. A autora considera ainda que a utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico. Analisando a história da utilização dos jogos no século XX, Kishimoto (1996) entende que a importância desse recurso para o ensino deve-se ao fato de que o brincar educativo introduz, nas situações de aprendizagem, propriedades lúdicas de prazer, de capacidade de criação, de ação motivadora e ativa. Relacionando o papel do lúdico na matemática, Moura (1996) considera que a importância do jogo está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar virtualmente situações de solução de problemas que a aproximem daquelas que o homem realmente enfrenta ou enfrentou. Para o autor, colocar o aluno diante de situações de jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola, além de poder promover o desenvolvimento de novas estruturas cognitivas. Nesse pensamento, Dias (1996, apud Cória Sabini, 2004) defende que, na criança, a imaginação criadora surge na forma de jogos que se transformam num primeiro instrumento de enfrentamento da realidade. 5

6 Tomando como referência a visão de jogo como importante aliado na ação educativa, o RCNEI (Brasil 1998) confirma que o brincar oportuniza às crianças a experimentação do mundo e a internalização de uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos acontecimentos. Segundo o documento, é imprescindível que sejam oferecidas às crianças, atividades voltadas para as brincadeiras ou para as aprendizagens que ocorrem por meio de ações em grupo, para que elas possam exercer a capacidade de criar. Em ambiente escolar, o RCNE (Brasil, 1998) recomenda que o professor deve ter presente que, nas brincadeiras, as crianças criam e estabilizam aquilo que conhecem sobre o mundo, e por isso, deve direcionar as ações no sentido de ensinar os conteúdos exigidos pela escola. Assim, o jogo pode ser um importante auxílio para o desenvolvimento da aprendizagem da criança em várias áreas do conhecimento, incluindo a matemática, onde é extremamente importante que o aluno possa fazer as conexões necessárias entre o pensamento e a realidade. O Jogo e a Matemática O uso do jogo como recurso pedagógico tem sido constante em várias áreas do conhecimento, principalmente na matemática. Cronologicamente, as referências ao uso do jogo no ensino da matemática tornaram-se constantes, segundo Moura (1992), na década de 80, período no qual o tema foi abordado nos congressos brasileiros realizados na Universidade de São Paulo (em 1989 e em 1990), nos encontros nacionais de educação matemática - ENEM - realizados desde 1987, e nos encontros regionais de educação matemática. Os problemas de aprendizagem da matemática e a pressa por respostas às reivindicações para uma melhoria imediata do ensino nesta disciplina no final dos anos 80 e início dos anos 90, incentivaram uma reflexão no intuito de encontrar novas metodologias para o trabalho na área. 6

7 A evolução das teorias psicológicas, notadamente construtivistas, segundo Driver (1988, apud Kishimoto, 1996) enfatizaram a necessidade de considerar os conhecimentos prévios dos sujeitos e de se observar os elementos culturais como sendo relevantes para a formação dos alunos. Estudos como os desenvolvidos por Carraher, Carraher & Schliemann (1988), por exemplo, também apontaram nesta direção. Segundo Moura (1992) o jogo, na educação matemática, passa a ter o caráter de recurso de ensino quando considerado promotor de aprendizagem, graças a influência da psicologia construtivista desenvolvida pelos teóricos, principalmente Piaget e Vygotsky. Baseado na evolução do jogo na educação matemática, este autor ainda ressalta que os jogos passaram a ser incorporados no ensino, tornando-o cada vez mais lúdico e propiciando o tratamento dos aspectos afetivos que caracterizam o ensino e a aprendizagem de uma atividade. O jogo na educação matemática para Moura (1992), justifica-se ao introduzir uma linguagem matemática, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações e ao criar significados culturais para os conceitos matemáticos e estudos de novos conteúdos. Analisando a relação entre a matemática e o brincar, Griffites (2006) conclui que estes são parceiros muito úteis. Para ela, precisamos demonstrar às crianças que a matemática é divertida e útil e que pode ser uma atividade sociável e cooperativa, bem como tranqüila e individual, e isso pode ser feito através de brincadeiras e jogos. Concordando com esse pensamento Smole, Diniz e Cândido (2000) acreditam que uma das formas de viabilizar uma ação pedagógica em matemática que crie situações favoráveis ao desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos, possibilitando aprendizagens significativas, é utilizar brincadeiras infantis. Para as autoras, a valorização das brincadeiras infantis na matemática significa a conquista de um 7

8 forte aliado nos processos de construção e de expressão do conhecimento e permite ao observador atento interpretar as sensações, os avanços e as dificuldades que cada criança tem na construção e expressão do seu saber. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil RCNEI (Brasil, 1998) afirma que, pelo seu caráter coletivo, os jogos e as brincadeiras permitem que o grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações ricas de troca, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com regras, concretizando-se que podem ganhar ou perder. O RCNEI (Brasil, 1998) corrobora a importância da utilização dos jogos e brincadeiras na matemática, começando na educação infantil, mas lembra que, apesar de a natureza do jogo propiciar o trabalho com instrumento, não significa, necessariamente, a realização de um trabalho matemático. Para que isso ocorra, segundo o documento, é necessária uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar objetivos predeterminados, sendo o principal o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Considerando os aspectos abordados que mostram a importância de umtrablho em matemática que também envolva os jogos e brincadeiras apresentmaos no tópico a seguir os objetivos desta pesquisa. Objetivos Objetivo Geral: Conhecer e analisar as concepções de professores da Educação Infantil sobre a importância da utilização de jogos matemáticos em sala de aula e como os utilizam em sua prática pedagógica. Objetivos Específicos: Investigar a utilização dos jogos matemáticos como suporte pedagógico e didático na prática dos docentes entrevistados; 8

9 Conhecer a freqüência com que os professores utilizam jogos em suas aulas; e Saber que tipos de jogos são utilizados pelos professores e com que objetivos. METODOLOGIA Foram realizadas oito entrevistas com professoras da Educação Infantil da rede municipal, que seguiram o seguinte roteiro de perguntas : Roteiro para entrevista: 1) Qual a sua concepção de criança? 2) Qual a sua concepção de Educação Infantil? 3) Como você tem trabalhado matemática? 4) Que recursos você utiliza no trabalho de matemática? 5) O que você acha da utilização de jogos na educação infantil? 6) Você utiliza jogos nas aulas de matemática? 7) Com que freqüência você utiliza os jogos? 8) Em que momento você utiliza os jogos nas aulas de matemática? 9) Que tipos de jogos são utilizados? 10) Com que objetivos são utilizados estes jogos? 11) Como o uso de jogos é planejado? 12) Como é a sua participação nos jogos e brincadeiras? 13) Como é a participação das crianças nos momentos dos jogos? 14) Dê um exemplo de um trabalho que você fez utilizando jogos. 15) Como você avalia o papel dos jogos para o desenvolvimento do conhecimento matemático? Quais as vantagens e desvantagens? 16) Você quer fazer mais algum comentário sobre o uso de jogos. As entrevistas foram realizadas por dois pesquisadores que tinham flexibilidade em realizar novas questões de modo a esclarecer as repostas 9

10 dadas pelas professoras entrevistadas. As entrevistas foram realizadas em horários agendados com as entrevistadas e foram gravadas, transcritas e, posteriormente, analisadas. ANÁLISE DOS RESULTADOS A partir dos dados coletados nas entrevistas com as professoras, analisaremos seis aspectos, categorizados na seguinte seqüência: 1- Concepção de Educação Infantil; 2- A importância do uso dos jogos na Educação Infantil; 3- Forma de planejar o uso dos jogos; 4- Tipos de jogos matemáticos utilizados; 5- Participação das professoras nos momentos dos jogos; e 6- Dificuldades no uso dos jogos. 1- Concepção de Educação Infantil Observamos que todas as oito professoras entrevistadas concebem a criança como um ser em formação, que tem especificidades a serem desenvolvidas na Educação Infantil. Entretanto, quando consideramos a concepção de Educação Infantil, observamos diferentes ênfases por parte das professoras. Duas professoras consideram que a Educação Infantil é um momento em que os aspectos lúdicos e socializadores devem ser enfatizados, como mostra a fala abaixo: É trabalhar principalmente o lado lúdico. (E.). As duas professoras que destacam o aspecto lúdico da Educação Infantil, também apontam o aspecto socializador desse nível de ensino, como se verifica no extrato a seguir: A Educação Infantil é o momento que a criança vem para a escola (...) onde eles vão dividir um espaço novo, onde vão conviver com pessoas diferentes (...). (R.) Quatro professoras salientam a importância apenas do desenvolvimento cognitivo como eixo do trabalho na Educação Infantil, como vemos abaixo: 10

11 A Educação Infantil é à base da criança (...) você está preparando ela para se alfabetizar mais tarde, para desenvolver as habilidades cognitivas dentro da linguagem da matemática, do raciocínio (...). (W.). Duas professoras dão destaque ainda para a Educação Infantil como um momento para o desenvolvimento integral da criança (físico, afetivo, social, cognitivo, etc.), como demonstra o extrato da fala de F, abaixo: De modo mais amplo, penso que a Educação da Infância deve promover o desenvolvimento integral da criança, nas suas dimensões física, psicológica, afetiva, emocional e cognitiva. (F.). O gráfico 1, abaixo, sintetiza estes resultados obtidos. Gráfico 1: Concepção de Educação Infantil por parte de professores da rede municipal Frequência lúdico social cognitivo desenv. Integral Aspectos enfatizados Percebemos que todas as entrevistadas destacam alguns dos objetivos que devem nortear a atuação na Educação Infantil, mas apenas duas delas afirmam que se deve trabalhar no intuito de desenvolver as crianças integralmente, como é apropriado, já que, como todas as professoras afirmaram, trata-se de seres em formação. 2- A Importância do Uso dos Jogos na Educação Infantil. Questionadas sobre a importância da utilização de jogos na Educação Infantil, uma professora disse que não se deve desenvolver um trabalho com jogos nesse nível de ensino. Ilustramos a fala desta professora abaixo: 11

12 Eu acho muito importante, mas agora, na fase em que eles estão não. Só se colocar depois para montar um quebra-cabeça. Só se for para fazer todos juntos, mas se for de um em um não dá não (C.). Esta mesma professora citada acima, afirma que na Educação infantil o uso de jogos deve ser realizado simplesmente com o objetivo de ocupar o tempo ocioso dos alunos. Ainda em relação à importância dos jogos na Educação Infantil, quatro professoras entrevistadas afirmam que o jogo é importante para vários aspectos: desenvolver o raciocínio lógico, a socialização e a construção de conhecimentos, além de propiciar diversão para as crianças. Os extratos abaixo ilustram essa categoria: Fantástico, um recurso que só vai facilitar, em todos os sentidos. Desperta o raciocínio lógico (...) contribui para a concentração. É um material atrativo. (R.) A utilização de jogos na educação Infantil é fundamental para garantir a ludicidade. Os jogos proporcionam a internalização de regras de convivência e também a construção de conhecimentos. (F.). Diferentemente das anteriores, três professoras, ao analisarem a importância dos jogos enfatizam apenas o aspecto cognitivo, afirmando que o jogo aumenta a capacidade de concentração e auxilia na construção de conhecimentos de uma forma prazerosa, como confirmamos com a fala a seguir: Eu acho muito importante porque é a maneira mais fácil de adquirir conhecimento (...) É mais prazeroso para eles, mais fácil (L.). Assim, observamos no Gráfico 2 que a grande maioria das professoras (sete) são de opinião de que o jogo é importante na Educação infantil para desenvolver o aspecto cognitivo das crianças, porque desenvolve a concentração e o raciocínio, facilitando a aprendizagem de forma prazerosa. O aspecto socializador, por sua vez, foi considerado por quatro das professoras entrevistadas. 12

13 Frequência Gráfico 2: Concepção de professores da rede municipal sobre a importância da utilização de jogos na Educação infantil lúdico e social cognitivo não vê importância Aspectos enfatizados 3- Formas de Planejar e Freqüência no uso dos Jogos em Matemática Acerca do planejamento que fazem para utilização de jogos matemáticos, seis professoras afirmam incluir os jogos nos seus planos de aulas semanais e duas declaram não incluir. Das professoras entrevistadas, apenas uma utiliza jogos diariamente, como podemos observar no extrato abaixo: Eu uso sempre. Diariamente. (...) De acordo com o assunto que a gente está dando, incluo o jogo no meu planejamento para trabalhar todos os dias e reforçar a aprendizagem. (G). Uma relata ter um dia certo para trabalhar jogos, realizando-os em decorrência das necessidades dos alunos em aprender o conteúdo que está sendo trabalhado, como observamos no seguinte trecho: Vou planejando de acordo com as necessidades daquilo que o aluno está sentindo, assim... de forma que facilite o entendimento do aluno. (A.P.). Seis educadoras utilizam tal recurso apenas ocasionalmente. Três, justificam o uso ocasional dos jogos em função do desenvolvimento de 13

14 determinados conteúdos, duas com o objetivo de ocupar o tempo ocioso dos alunos e uma em função da falta de espaço físico da sala de aula em que atua.. Exemplos de professoras que usam o jogo ocasionalmente podem ser vistos nos extratos abaixo: Quando estou planejando, sempre vejo a oportunidade de utilizar algum jogo, procuro fazê-lo (...) quando determinado jogo pode auxiliar no projeto que está sendo vivenciado pela turma. (F.). Não temos aqui nem muito tempo, nem espaço para brincar. O jogo e a brincadeira ficam para diversão. (E.). Porque, assim... esse espaço aqui é terrível (...) aí eu faço uma vez por semana, duas... (L.). Estes dados relativos à freqüência podem ser melhor visualizados no Gráfico 3, abaixo: Gráfico 3: Freqüência com que os professores da Educação Infantil da rede municipal utilizam jogos Frequência diariamente dia certo ociosamente Os dados apresentados acima demonstram a existência de uma certa contradição nas falas das professoras, pois, como vimos na categoria anterior, sete professoras reconhecem a importância do trabalho com jogos na Educação Infantil, mas nem todas planejam sua utilização ou o utilizam apenas com o objetivo de ocupar o tempo ocioso das crianças. 4- Tipos de Jogos utilizados nas aulas de Matemática. Questionadas sobre quais recursos costumam utilizar no trabalho de matemática, das oito professoras, apenas três falam espontaneamente que 14

15 utilizam jogos. Cinco entrevistadas relatam utilizar jogos apenas quando perguntadas diretamente sobre se usam jogos no trabalho com matemática. Sobre os tipos de jogos utilizados na matemática, todas as professoras afirmaram criar jogos com materiais de sucata (tampinhas de garrafa, palitos, canudos, etc.), como constatamos nas falas abaixo: Bingo dos números, dominó dos números. Tem uns que a gente constrói, assim, com material de sucata mesmo. (L.). São joguinhos com tampinha de garrafa, palitos de picolé, que explore cores diferentes, formas diferentes, texturas diferentes, quantidades... (R.). Dentre os jogos, o dominó foi citado por quatro educadoras, o bingo por três professoras, duas destacaram o uso do boliche e do tangram; uma citou os blocos lógicos, e uma afirmou utilizar ainda os jogos de trilha. Observamos que nesta questão houve citações de mais de um jogo por professora. O Gráfico 4 aponta os jogos utilizados no trabalho em matemática mais citados pelas professoras: Frequência Gráfico 4: Tipos de jogos mais utilizados em matemática pelos professores da Educação Infantil da rede municipal dominó bingo boliche tangram bloco lógico trilha Os jogos formulados pelas professoras com sucata são, segundo elas, um meio de conseguir ampliar os recursos disponíveis para diversificar o processo de ensino aprendizagem em várias disciplinas, inclusive na matemática, já que as escolas nas quais trabalham, segundo as professoras, não dispõem de material adequado em seus acervos, como descrito nas seguintes falas: O grande problema na minha realidade é a falta de recurso; adquirir mais jogos de boa qualidade. (N.). 15

16 A gente aqui, por ser uma escola pública, trabalha muito material de sucata (...) porque o que nós temos de material é muito pouco. (R.). Ao solicitarmos que as entrevistadas exemplificassem um trabalho que tivessem realizado com jogos em matemática, todas se remetiam inicialmente a um jogo ou atividade na área de linguagem. Somente quando reforçávamos que queríamos um exemplo de jogo para trabalhar matemática é que as professoras detinham-se a essas atividades, como fica evidente nos trechos destacados abaixo: Professora: Aqui é assim, sempre a gente trabalha com histórias, toda semana sempre tem um tema ou história (...) Pesquisadora: E em matemática? Professora: Não tem assim uma coisa específica para matemática e isto é até uma falha, porque a gente sempre acha que matemática é um complemento na sala de aula, quando não é. (N.). O jogo do dominó foi uma experiência muito boa, porque eu cheguei aqui eles não estavam sabendo contar e a partir deste trabalho com dominó foi feito todo processo de aprender e identificar de imediato os numerais, coisas que eles não estavam sabendo fazer (...). (A.P.). 5- Participação das Professoras nos Momentos dos Jogos. Sobre a participação nos momentos de trabalho com os jogos em matemática, todas as professoras declararam que jogam junto com seus alunos, variando apenas as formas de intervir nas brincadeiras. Entretanto quando questionamos sobre o tipo de participação, observamos que a ênfase era muito mais em ensinar regras, estimular o jogo e resolver conflitos do que realmente jogar junto com os alunos. Vejamos estes resultados, abaixo, em maiores detalhes. Todas entrevistadas disseram intervir geralmente para ensinar regras, para exemplificar os procedimentos dos jogos e estimulá-los para participar, como exemplificam as falas abaixo: 16

17 Eu brinco muito com eles, vejo as regras. Criança é muito assim, você é o espelho (...). (E.). (...) Ensino o jogo, participo da primeira partida para eles terem uma noção de como é o jogo e em seguida eles vão jogando e vão entendendo...com meu incentivo eles se sentem muito mais estimulados. A resposta é muito boa.. (A.P.). Duas professoras dizem participar também resolvendo conflitos entre as crianças, como salientamos no extrato abaixo: Ás vezes, dependendo da turma que se está trabalhando, cria uma espécie de desentendimento, de disputa entre eles... aí eu tenho que interferir (...) (A.P.). O Gráfico 5 demonstra a finalidade da participação das professoras nos momentos dos jogos: Frequência Gráfico 5: Participação das professoras da Educação Infantil da rede municipal nos momentos de utilização de jogos ensinar regras resolver conflitos estimular Notamos que, apesar de todas as professoras afirmarem brincar junto com seus alunos, elas o fazem ou para ensinar regras ou para resolver conflitos; nenhuma entrevistada diz participar dos momentos de jogos para acompanhar o desenvolvimento das crianças, intervindo quando necessário e analisando o desempenho de cada uma delas nas atividades. Estes resultados parecem sugerir que as professoras usam os jogos muito mais com o objetivo de trabalhar regras e entreter as crianças do que com o objetivo de 17

18 desenvolver conhecimentos, pois neste caso seria esperado que citassem em suas respostas a importância de uma participação maior do professor como observador, como participante e atuando como um mediador daquele conhecimento que estaria sendo mobilizado a partir do jogo. O fato do professor não ser citado em nenhuma das repostas como também alguém que pode intervir provocando a reflexão de conteúdos a partir dos jogos parece incoerente com o fato da maioria dos professores dizerem que jogos são importantes porque auxiliam na aprendizagem. Ou está existindo uma distância grande entre o que se fala e o que se faz, ou permanece a idéia de que basta jogar um jogo para se aprender um conteúdo, sem ser necessário maior participação e mediação do professor. 6- Dificuldades no uso de Jogos em Matemáticos Perguntadas sobre as desvantagens ou dificuldades em utilizar jogos para trabalhar com matemática, duas professoras afirmaram que não existem dificuldades. Uma professora afirmou que a sua principal dificuldade está na sua formação, segundo ela, insuficiente para que possa desenvolver um trabalho adequado com jogos, como enfatizamos no trecho abaixo: Não acho que tenha desvantagens, acho que o problema é a minha prática (...)Sei da necessidade, mas não tenho experiência nesse tipo de trabalho, e nas próximas capacitações de matemática, será a minha meta. (E.). Três professoras declaram que enfrentam como maior dificuldade para trabalhar os jogos a falta de espaço físico para a realização das brincadeiras. O extrato de entrevista, abaixo, ilustra essa resposta: A principal dificuldade no trabalho com jogos é a falta de espaço e a forma de organização da sala (...). (F.). Duas professoras ressaltaram em suas entrevistas que a dificuldade maior era lidar com os atritos entre as crianças durante o jogo e também atender a todos os questionamentos e dúvidas dos alunos durante os jogos. 18

19 Às vezes dependo da turma que se está trabalhando cria aquela espécie de desentendimento, de disputa entre eles (...). (A.P.). O Gráfico 6, abaixo, sintetiza as repostas sobre as dificuldades encontradas pelos professores no uso de jogos. Gráfico 6: Concepção de professores da Educação Infantil sobre as dificuldades na utilização de jogos matemáticos Frequência não há dificuldade falta de espaço atritos não acompanhar o aluno CONCLUSÃO Diante das entrevistas analisadas, concluímos que as professoras reconhecem, o papel dos jogos e brincadeiras como recursos importantes para auxiliar os alunos na construção de conhecimento nas mais diversas áreas, por propiciarem uma aprendizagem prazerosa. Apesar disso, a maioria não aproveita todo o potencial dos jogos em sua prática em sala de aula. Embora estejam cientes da importância dos jogos como facilitadores do desenvolvimento social e cognitivo, tal como salientado por Piaget (1977) e Vygotsky (1988), as educadoras entrevistadas não fazem um planejamento que possa ajudá-las a explorar o potencial didático das brincadeiras. Na matemática, onde o uso de jogos é importante, segundo Moura (1992), por permitir que o aluno vivencie concretamente situações abstratas, trazendo problemas imaginários para serem solucionados em sua realidade, evidenciamos que uma professora chamou atenção para o fato de que não possui uma formação que viabilize uma ação pedagógica eficiente. Este nos parece um problema sério a ser enfrentado nas escolas, pois nas entrevistas observamos que muitas professoras demonstram interesse em proporcionar 19

20 às crianças um trabalho com jogos, mas que parecem não saber como aproveitar este recurso para apoiar o processo de ensino e aprendizagem. Esta falta de preparo das entrevistadas para trabalhar jogos, principalmente em matemática, fica clara quando as mesmas afirmam participar das brincadeiras apenas para ensinar regras e resolver conflitos, deixando de intervir diretamente, para auxiliar na construção dos conhecimentos dos alunos, acompanhando o desempenho individual deles, esclarecendo dúvidas e ampliando informações. Constatamos também, nas declarações das professoras, que a falta de materiais (jogos) e de espaço físico nas escolas, configura-se como uma das dificuldades para que realizem atividades com jogos. Este estudo parece confirmar que ainda há, na Educação Infantil, uma ênfase na área de linguagem, pois em muitos momentos durante as entrevistas, as professoras relatavam apenas experiências de jogos de Língua Portuguesa.Em um caso, especificamente, a professora afirmou que sua prática está focada intencionalmente para o ensino da escrita e da leitura. Essa ênfase em linguagem diverge da concepção de formação integral da criança, abordando várias áreas de conhecimento, que o RCNEI (Brasil, 1998) adota como ideal para a Educação Infantil. Contudo, acreditamos que apesar de não ainda realizarem um trabalho adequado com jogos em matemática, as professoras já têm consciência da importância destes recursos. É necessário, assim, que sejam oferecidas formações sobre o tema e que o mesmo passe a fazer parte de discussões periódicas na escola para que elas possam realmente se apropriar deste tipo de recurso e aproveitar sua potencialidade. Além disso, as escolas devem lutar pela existência de um espaço físico suficiente para a realização de jogos e brincadeiras, e também de materiais próprios para tais atividades. 20

21 Referências Bibliográficas CÖRIA-SABINI,Maria A parecida. Jogos e Brincadeiras e o Desenvolvimento da Criança. In Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. Campinas, SP Papirus,. (p.13-26). GRIFFITES, Rose. A Matemática e o Brincar. In: MOYLES, Janet R. A excelência do brincar. Porto Alegre: Art. Méd, (p ) MOURA, Oriosvaldo de Oliveira. Educação Matemática e o Lúdico. In: KISHIMOTO, Tizuko M. (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo. Cortez, (p ). Piaget, J. A formação do Símbolo na criança. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, O julgamento moral na criança. São Paulo, SP: Difusão Européia do Livro, 1977 RCNEI, Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Brasil, SMOLE, Kátia Stocco.DINIZ, Maria Ignz. CÂNDIDO, Patrícia. Por que brincar e as brincadeiras. In Brincadeiras Infantis nas Aulas de Matemática. Porto Alegre, Art Méd, (p ) 21

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