RELATÓRIO DE CONJUNTURA: TARIFAS

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: TARIFAS Outubro de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: TARIFAS OUTUBRO de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice INTRODUÇÃO REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS COMPONENTES DAS TARIFAS QUESTÕES GERAIS... 12

4 Relatório de Conjuntural: Tarifas (1) INTRODUÇÃO Nivalde J. de Castro (2) Ingrid Barrella O. Cruz 3) O objetivo deste Relatório é sistematizar os principais fatos, dados, informações e ações públicas que ocorreram no mês de Outubro de 2009, que afetam diretamente as tarifas de energia elétrica. A partir deste objetivo, o relatório está estruturado em três tópicos: reajuste e revisões tarifárias das empresas, componentes das tarifas e questões gerais. Dentro do primeiro tópico, as informações em forma de notícia estão ordenadas por ordem cronológica, partindo-se do início do mês. Já o segundo e o terceiro tópico aparecem na forma de texto, com o desenvolvimento das informações importantes do mês. 1 REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS Cai tarifa da CPFL Piratininga As tarifas da CPFL Piratininga foram reposicionadas em 13,5% negativos. Esse foi o resultado definitivo da revisão tarifária da subsidiária da CPFL para o quadriênio A Aneel confirmou os números em reunião da diretoria, nesta terça-feira (29/9). Para o cálculo, foi considerado o investimento de R$ 518, 5 milhões da empresa para o período que vai de outubro de 2007 a setembro de O índice de 6,28% para perdas técnicas sobre a energia injetada e de 7,63% para as perdas em distribuição também baseou a decisão da agência. O componente financeiro negativo será considerado pela CPFL Piratininga em seu próximo processo de reajuste tarifário. ( ) Eletroacre e Ceron encerram segundo ciclo de revisão tarifária (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.

5 A Eletroacre e a Ceron encerram o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras de energia com a finalização dos respectivos processos de reposicionamento de tarifas. Os processos das duas companhias serão concluídos após a aprovação dos índices de revisão, o que deverá ocorrer antes do dia 30 de novembro, data em que as novas tarifas passam a vigorar. O efeito médio preliminar para consumidores de baixa tensão da Eletroacre é de 4,87%. Já as classes de maior tensão ficaram com percentuais de: 6,27% (A3a) e 4,67% (A4); e os consumidores da Ceron terão efeito médio preliminar de - 6,63% para baixa tensão e de 1,97% para alta tensão. ( ) Bandeirante reduz tarifa A Aneel aprovou a revisão tarifária definitiva da Bandeirante Energia para o período A distribuidora paulista teve suas taxas reposicionadas em 9,79% negativos. A decisão foi anunciada pela diretoria da agência reguladora nesta terça-feira (6/10). Para o cálculo da revisão, a Aneel considerou os investimentos de cerca de R$ 519 milhões da Bandeirante para o ciclo tarifário. Os índices de perdas de energia da concessionária foram estimados em 5,04% para as técnicas e em variável de 16,15% a 19,85% para as não-técnicas. A Bandeirante atua em 28 municípios do estado de São Paulo, especificamente nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba, fornecendo GWh por ano a cerca de 1,4 milhão de clientes. ( ) Revisão tarifária: Light tem reposicionamento tarifário definitivo de 2,06% A Aneel aprovou nesta terça-feira, 13 de outubro, o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica da Light (RJ). A diretoria estabeleceu o reposicionamento tarifário de 2,06%, a ser aplicado nas tarifas no período de 7 de novembro de 2008 a 6 de outubro de Foi homologado ainda, o componente Xe do Fator X de 0%, nos reajustes anuais de 2009 a 2012, e estabelecido o valor de R$ 1,819 bilhão para investimentos da companhia no período A Aneel também determinou um referencial regulatório para perdas de energia no período Foi estabelecido o índice de 5,61% para perdas técnicas e, para perdas não técnicas, foi estabelecida uma trajetória de redução de 38,98% para 31,82%.( ) Aneel aprova reajuste de tarifas da EDP Bandeirante

6 A EDP-Energias do Brasil informou nesta terça-feira que obteve aprovação da Aneel para aplicar o reajuste anual médio de 5,46% às tarifas da EDP Bandeirante. Segundo comunicado enviado à CVM, o reajuste será feito a partir de 23 de outubro, sendo "3,11 por cento relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,35 por cento referentes aos componentes financeiros pertinentes." A companhia informou ainda que, computado o efeito dos itens financeiros retirados da base, de 4,44 por cento, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 1,02 por cento. Segundo a Aneel, o reajuste será de 0,33 por cento na baixa tensão, caso de residências, e de 2 por cento na alta tensão, ou seja, para indústrias consumidoras. ( ) CEEE e da CPFL Piratininga têm reajuste nas tarifas A Aneel homologou os reajustes tarifários da CEEE e da CPFL Piratininga. A decisão foi anunciada pela diretoria do órgão nesta terça-feira (20/10). Os reajustes são válidos pelo período de um ano. As taxas da CEEE subirão 2,83% a partir do próximo sábado (24/10). Apesar do reajuste positivo, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos será de 0,28% negativos. Já as tarifas da CPFL Piratininga terão aumento de 5,98% a partir de sexta (23/10). O impacto do reajuste nas tarifas dos consumidores cativos será de 2,2% negativos. ( ) Conta de luz da CEEE fica mais barata Desde domingo, a conta de luz da CEEE ficou mais barata. Para os clientes residenciais, a queda foi de 0,76%. Os clientes industriais tiveram desde redução 0,20% até alta de 1,14%, dependendo da tensão. A CEEE tem 1,4 milhão clientes em 72 municípios gaúchos. Os percentuais aprovados refletem, principalmente, a variação negativa nos gastos com a compra de energia. Também contribuiu para a queda no preço o recálculo da revisão tarifária da distribuidora no ano passado. Os reajustes da AES Sul e RGE ocorrem somente em abril. ( ) Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária da Adesa A Aneel aprovou hoje (27/10) a segunda revisão tarifária da distribuidora Adesa. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11). A concessionária, responsável pela distribuição de energia a unidades consumidoras no estado do Amazonas, surgiu da incorporação da Companhia Energética do Amazonas (Ceam) pela

7 antiga Manaus Energia S/A (Mesa). Os consumidores da capital - atendidos anteriormente pela Manaus Energia, terão suas tarifas reduzidas em 1,51% (baixa tensão) e 9,06% (alta tensão). Já os ex-consumidores da CEAM terão suas tarifas reduzidas em 6,76% (baixa tensão) e 3,61% (alta tensão). Os índices aprovados para as tarifas da distribuidora são resultantes da avaliação do equilíbrio econômico-financeiro da Adesa. ( ) Consumidores da Boa Vista Energia terão redução tarifária a partir deste domingo A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (27/10), em reunião pública, o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11) para 77,5 mil unidades consumidoras na capital de Roraima. O efeito médio da revisão percebido pelos consumidores é uma redução de 19,80% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os consumidores terão suas tarifas reduzidas em 25,76% (baixa tensão) e 15,96% (alta tensão). A redução aprovada para as tarifas da Boa Vista Energia é resultante da avaliação de seu equilíbrio econômico-financeiro com revisão da Parcela B. ( ) Aneel aprova reajuste tarifário da CERR A diretoria colegiada da Aneel aprovou ontem (27/10) o reajuste tarifário anual da Companhia Energética de Roraima (CERR). As novas tarifas entrarão em vigor no dia 1 de novembro para cerca de 25 mil unidades consumidoras no interior de Roraima. O efeito médio preliminar do reajuste é de -10,89% (negativo). Para calcular esse índice, a Aneel utilizou como referência um valor estimado para a inflação no período. Como a FGV divulga o IGP-M apenas no dia 29 de cada mês, a Agência publicará uma Nota Técnica complementar ao processo com os índices definitivos. ( )

8 2 COMPONENTES DAS TARIFAS No mês de Outubro, alguns assuntos vieram à tona de maneira mais efetiva a respeito dos componentes das tarifas de energia elétrica, que são vistos por muitos como os responsáveis pelas tarifas elevadas de energia, além do questionamento referente ao destino e uso do dinheiro arrecadado com os encargos setoriais. Neste contexto, a Aneel ampliou em R$ 550 milhões a quota das distribuidoras para o custeio da CCC relativa ao ano de Os recursos que são administrados pela Eletrobrás, antes previstos em R$ 2,17 bilhões, foram aumentados em cerca de 25%, para R$ R$ 2,72 bilhões. As variações no orçamento da CCC podem ser atribuídas a diversos fatores: previsão hidrológica, expansão do mercado, flutuação de preço dos combustíveis e consumo específico das centrais geradoras. Mudanças nesses elementos acarretam em um menor ou maior consumo de combustíveis, com reflexos no custo da geração. A Aneel esclarece que a medida não considerou a Medida Provisória 466/2009. De acordo com o despacho 2.720, publicado no Diário Oficial da União do dia 29 de setembro, a Aneel estabeleceu as quotas de rateio da CCC do Sistema Isolado para as 65 distribuidoras que devem pagar um total de R$ 279,536 milhões. Os valores tinham como prazo final de recolhimento o dia 10 de outubro. As concessionárias do Sudeste foram responsáveis pelo pagamento da maior quantia, que ficou estabelecida em R$ 157,115 milhões. No sul, as distribuidoras desembolsariam R$ 52,805 milhões, enquanto no Nordeste, o montante a ser pago foi de R$ 39,204 milhões. Para o Centro- Oeste e o Norte, as quantias ficaram respectivamente em R$ 18,487 milhões e R$ 11,943 milhões. Já para as transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE tiveram que desembolsar um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao

9 todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. Outro encargo que compõe a tarifa das distribuidoras de energia elétrica é o Proinfa. Para a Abrace, a realização de uma segunda fase do Proinfa - prevista em lei para este ano - seria um grande erro para o setor elétrico. De acordo com a instituição, a política do governo para fontes alternativas causaria um impacto de R$ 25/MWh na tarifa para o consumidor final. O alerta foi apresentado através da cartilha de Encargos Setoriais, elaborada pela Abrace e pela CNI. Para os consumidores, o ministério deveria repensar a estratégia de incentivo da contratação de fontes alternativas, já que existem outras formas de contratação viáveis, como os leilões de energia nova. A Abrace e a CNI defendem a redução dos encargos setoriais sobre as tarifas de energia elétrica como condição essencial para recuperar parte da competitividade perdida pela indústria brasileira devido ao excesso de tributação na compra de energia. Um tema que ganhou foco nos últimos meses refere-se à Medida Provisória 466 (MP 466), responsável pelo estabelecimento das regras de comercialização de energia nos Sistemas Isolados e que regula a transição para a integração do Sistema Isolado ao SIN. A medida foi proposta pelo governo, que argumentou que uma parte das 277 cidades do Sistema Isolado será interligada até o final de 2011 por linhões, o que exigiu novas normas para a fase de transição. A proposta apresentada pelo governo tinha por objetivo a permissão da inclusão das despesas com o transporte de combustível até a unidade geradora de energia e com o pagamento da reserva de capacidade pelas usinas. A MP também estabelece nova regulamentação para a prestação do serviço público de energia elétrica nos sistemas isolados, além de propor nova metodologia de cálculo para a conta de consumo de combustível. A MP propõe um recolhimento adicional de 0,3% da receita operacional líquida das concessionárias a título de investimento compulsório em pesquisa e desenvolvimento. As distribuidoras de energia elétrica de todo o país repassarão aos consumidores finais um encargo adicional sobre sua receita líquida, que deverá ser pago ao Tesouro Nacional como parte do ressarcimento. Referente à energia gerada pelas

10 usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, a partir de 1º de janeiro de 2013, ela será rateada entre todas as distribuidoras atuantes no SIN. Para que a MP 466 entre em vigor é necessário que ocorra a aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado. A aprovação por parte da Câmara dos Deputados já ocorreu no dia 6 de outubro. A MP contou com o acréscimo de 10 das 49 emendas apresentadas pelos parlamentares. Na ocasião, houve o estabelecimento do regime de concorrência ou de leilões regulados. A MP 466 também contou com a inclusão, por parte da oposição ao governo, de uma emenda que proibisse o repasse das despesas adicionais com a CCC para os consumidores de baixa renda. Após a aprovação do Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/09, proveniente da MP 466 e que foi aprovado no dia 28 de outubro pelo Senado, apresentou cinco modificações. A MP 466 modifica ou revoga artigos de sete leis que tratam das regras de subsídios concedidos à geração de energia termoelétrica na Região Norte. Segundo estudo da ABRACE, a Medida Provisória 466, nas atuais condições em que foi aprovada, terá um efeito devastador na economia brasileira. Cálculos da Associação indicam que as alterações previstas na forma de cobrança da Conta de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados (CCC) resultarão praticamente na duplicação dos valores cobrados. Isso significa que, neste ano, o montante total passaria dos cerca de R$ 2,48 bilhões estimados pela Aneel para quase R$ 5 bilhões. Isso resultaria num impacto da ordem de 10% nos custos de energia das indústrias, prejudicando sua competitividade no mercado internacional e tornando ainda mais difícil a sua recuperação da atual crise. O posicionamento da entidade é baseado em estudos realizados por seus técnicos e em parecer da Advocacia Waltenberg. Esse parecer mostra que o texto da MP, no que diz respeito à "nova" CCC e à criação de um adicional de 0,30% sobre a receita operacional líquida das concessionárias, tem vários aspectos que podem ter sua legalidade e constitucionalidade questionadas. Outro estudo no esforço de examinar o escopo da MP 466 foi apresentado pelo pesquisador Victor José Ferreira Gomes e o professor Nivalde de Castro, no artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466". O estudo pretende

11 analisar os fundamentos dos dispositivos e ainda indicar alguns pontos polêmicos e indefinidos do texto original da Medida Provisória. Por último, o levantamento realizado pela Abrace que afirma que seria possível a redução dos encargos setoriais em até 6% na conta de luz de todos os brasileiros. Esse tema esteve presente no lançamento da associação, junto com a CNI, de uma cartilha em que detalha todos os encargos, suas origens e como estão sendo utilizados atualmente. O documento foi baseado em um estudo elaborado pela PSR. A cartilha tem por objetivo manifestar o desapontamento das entidades com o montante arrecadado com os encargos e a forma como os recursos vêm sendo utilizado. Segundo a CNI, os tributos respondem atualmente por 51,6% dos custos médios da energia. A elevada tributação é o principal fator que torna a energia usada no Brasil uma das mais caras do mundo. De acordo com o documento, a carga tributária sobre as tarifas de energia elétrica vem aumentando no país. Há seis anos, representava 40,1% dos custos médios. Além disso, a taxação excessiva dos consumidores, em virtude dos encargos que estão "pendurados" na conta de luz, tiram a competitividade das indústrias do país. Para Ricardo Lima, presidente da Abrace, os encargos, que hoje representam 12,6% da fatura de energia elétrica, podem ser cortados pela metade, o que resultaria em uma redução de 6% na conta de luz.

12 3 QUESTÕES GERAIS Dentre os assuntos do mês de Outubro, ressalta-se a espera do governo paraguaio pela aprovação pelo Congresso brasileiro do reajuste do valor da compensação financeira paga pela cessão de energia de Itaipu ao Brasil. A medida integra o acordo energético entre os dois países. A afirmação foi feita ontem pelo diretor-geral de Itaipu Binacional pelo Paraguai, Carlos Mateo Balmelli. O acordo binacional afasta a necessidade de revisão do tratado, afirma Balmelli. "Será preciso aprovar esse aumento nas duas Casas [Câmara e Senado]. Acho que o presidente Lula saberá demonstrar à sociedade brasileira e ao Congresso a importância dessa medida. Esperamos que isso comece a valer em 2010". O Paraguai promete oferecer energia a um custo muito mais competitivo do que o ofertado no mercado brasileiro. O Imposto sobre Valor Agregado sobre energia é de 10%, enquanto, no Brasil, metade do custo da energia é formada por encargos setoriais e tributos. Outro tema em pauta, referente ao setor elétrico, diz respeito à CPI das tarifas de energia. No mês de outubro, a CPI convocou para audiências públicas as seguintes empresas: CEMAR, AES-Eletropauloe o grupo Neoenergia, além de ter convocado para esclarecimento representantes da Aneel, do MME e do ONS. Dentre os feitos da CPI das Tarifas de Energia no mês de outubro, consta a celebração de um termo de compromisso com a Celpe (PE) e o Ministério Público do Estado de Pernambuco. Nesse termo, a empresa se compromete a promover a revisão das faturas de energia elétrica de todos os consumidores da sua área de concessão que tiveram oscilação igual ou superior a 10% do consumo nos últimos 12 meses, assim como encaminhar para aferição de órgão metrológico os medidores suspeitos de adulteração. A Celpe também se comprometeu a informar aos consumidores sobre a possibilidade de revisão das faturas nas próximas contas de A comprovação da revisão será encaminhada aos órgãos de proteção do consumidor participantes do termo de compromisso no prazo máximo de 90 dias corridos. Em caso de descumprimento de quaisquer obrigações, a Celpe fica sujeita ao pagamento de multa diária no valor de R$ 60 mil, que será destinada ao fundo estadual do consumidor.

13 Embora tenha celebrado o termo de compromisso com a empresa no final do mês de outubro, a CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai pedir a quebra do sigilo bancário da Celpe por denúncias sobre repasse de recursos para a priorização de serviços públicos de interesse exclusivo da empresa. Também durante uma audiência publica na CPI da Tarifas, o Diretor Geral da Aneel, Nelson Hubner, afirmou que o reajuste tarifário da energia no país poderia ser dois pontos percentuais inferior, caso o erro no cálculo tivesse sido corrigido. Para ele "A redução [da tarifa] de algumas empresas chegaria a dois pontos percentuais no índice de reajuste tarifário se houvesse a correção. [Esse percentual] varia de uma empresa para outra, depende de quanto cresce o mercado. O impacto pode ser muito maior. Nesse caso, reajustes tarifários elevados, como os autorizados pela própria agência em São Paulo (Eletropaulo, 8,63%, e CPFL, 20,19%, ambos correções para as tarifas residenciais em 2009), poderiam, na avaliação do diretor-geral da Aneel, ser dois pontos percentuais inferiores. Na opinião da Abradee, a CPI das Tarifas não tem um foco claro e sua necessidade é amplamente questionável. Essa é a posição do presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, que põe em xeque as duas principais questões levantadas pela comissão. A principal delas é que o Brasil pratica as mais altas tarifas de eletricidade do mundo, incluindo o G7. Segundo ele, a afirmação por si só não é verdadeira, já que o país está na 12º posição em se tratando de taxas ao consumidor industrial e em 13º na classe residencial. Guimarães rebateu ainda a argumentação dos parlamentares de que o Brasil deveria ter a tarifa mais baixa do mundo, uma vez que sua matriz é predominantemente hidrelétrica. Segundo ele, o preço da energia não depende apenas do tipo de matriz. Ele cita outros fatores determinantes, como marco regulatório do setor, a eficiência das empresas, política social e ambiental, características do mercado e disponibilidade dos recursos naturais. Com relação à tarifa Social, foi criada uma comissão especial para analisar a proposta de ampliação da tarifa social de energia elétrica que acatou do Projeto de Lei 1946/99, aprovado pelos deputados em 2007, que sugeria a inclusão dos indígenas e quilombolas como beneficiários. Essa comissão foi criada porque 22,7% das famílias brasileiras serão beneficiadas com esta inclusão. Desse total, 40% são de famílias do

14 Nordeste e 32% do Norte. Somente serão beneficiadas famílias com renda per capita de meio salário mínimo. Para evitar que casas de veraneio sejam beneficiadas, essas residências não podem ter dois consumos mensais superiores a 120 kw/h ao ano. Ainda referente ao erro nos cálculos da conta de luz dos consumidores brasileiros, o Procon de São Paulo vai instaurar procedimento administrativo para apurar erros na conta de luz dos consumidores brasileiros, detectados pelo TCU. Segundo o TCU, o erro no reajuste das tarifas ocorre desde 2002 e pode ter causado um prejuízo de R$ 7 bilhões aos usuários. No Estado de São Paulo, existem cinco concessionárias que prestam o serviço: a Eletropaulo, a Caiuá, a Elektro, a CPFL Energia e a Bandeirante Energia. A intenção do Procon era obter das concessionárias o compromisso de que esse montante pago a mais pelo consumidor seria devolvido, assim como houvesse uma e garantia de que esse valor a mais não continuaria a ser cobrado. No entanto, não houve acordo porque as concessionárias insistem no argumento de que não estariam ocorrendo irregularidades na cobrança.

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