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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: TARIFAS Agosto de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: TARIFAS AGOSTO de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice INTRODUÇÃO REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS COMPONENTES DAS TARIFAS QUESTÕES GERAIS... 12

4 Relatório de Conjuntural: Tarifas (1) INTRODUÇÃO Nivalde J. de Castro (2) Ingrid Barrella O. Cruz 3) O objetivo deste Relatório é sistematizar os principais fatos, dados, informações e ações públicas que ocorreram no mês de Agosto de 2009, que afetam diretamente as tarifas de energia elétrica. A partir deste objetivo, o relatório está estruturado em três tópicos: reajuste e revisões tarifárias das empresas, componentes das tarifas e questões gerais. Dentro do primeiro tópico as informações em forma de notícia estão ordenadas por ordem cronológica, partindo-se do início do mês. Já o segundo e o terceiro tópico aparecem na forma de texto, com o desenvolvimento das informações importantes do mês. 1 REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS Revisão tarifária: consumidores apresentam contribuições para Celg-D A Aneel realizou na última quinta-feira, 30 de julho, em Goiânia (GO), audiência pública para apresentar o índice preliminar da segunda revisão tarifária periódica da Celg-D. Segundo a Aneel, 110 pessoas participaram da reunião, que recebeu contribuições sobre o efeito médio preliminar, de 7,13%, que depende ainda da adimplência da distribuidora com o pagamento de uma série de encargos do setor, para ser aplicado. Por classe de consumo, os efeitos médios preliminares são de 4,55%, para baixa tensão, e de 12,62%, para alta tensão. Os índices definitivos estão previstos para entrar em vigor no dia 12 de setembro. De acordo com a Aneel, o percentual proposto foi impactado, dentre outros fatores, pelo aumento dos custos com a compra de energia (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.

5 decorrente dos leilões de energia nova e dos custos com encargos setoriais, como por exemplo, a cota Proinfa e o ESS. Além disso, a situação de inadimplência da distribuidora também contribuiu para o efeito proposto. ( ) Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE-D têm índices tarifários em consulta pública A Aneel iniciou período de consulta pública para avaliar as propostas dos índices definitivos do segundo ciclo de revisões tarifárias da Bandeirante (SP), CPFL Piratininga (SP) e CEEE-D (RS). Os índices propostos são respectivamente de -11,32%, -13,82% e -0,43%. Os interessados poderão enviar contribuições até o próximo dia 28 de agosto, pelos s cp047_2009@aneel.gov.br (Bandeirante), cp048_2009@aneel.gov.br (Piratininga) e cp049_2009@aneel.gov.br (CEEE-D). Os interessados em enviar sugestões também poderão encaminhá-las por fax, no número (61) ou por correio, para o endereço SGAN - Quadra Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, CEP , Brasília - DF. ( ) Índice definitivo para Elektro A Aneel aprovou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária da Elektro, homologando um índice negativo de 20,52%, ante ao índice preliminar negativo de 19,60%, estabelecido em A decisão foi anunciada na reunião da diretoria da autarquia federal, nesta terça (4/8). Durante o encontro, um representante da distribuidora paulista presente à sessão contestou os índices. O diretor Edvaldo Santana, no entanto, ponderou que, a fins de minimizar o impacto da medida, o reposicionamento poderia ter sido aplicado de forma parcelada, mas salientou que os diretores não poderiam considerar esse contra-argumento ao deliberar a questão e aprovar o reajuste definitivo, pois dependeriam de nova avaliação da SRE. ( ) Aneel aprova reajuste tarifário de subsidiária da Energias do Brasil A Energias do Brasil comunicou nesta terça-feira (4) que a Aneel aprovou um reajuste tarifário de 10,01% para a sua subsidiária do Espírito Santo, a EDP Escelsa, que pleiteava um aumento de 15,12% nas taxas. "Considerando-se ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da EDP Escelsa, associados à recuperação relativa a períodos passados, o reajuste médio nas tarifas de energia elétrica será de 10,01%", afirma a nota

6 divulgada pela companhia. Cabe lembrar que no processo de reajuste tarifário, a Aneel considera a variação de custos que as empresas experimentaram nos últimos doze meses. ( ) Segunda revisão tarifária da Boa Vista Energia é submetida a audiência pública A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A (RR) foi aprovada hoje (04/08) pela diretoria da Aneel. A audiência pública de revisão da concessionária de Roraima receberá contribuições por escrito da próxima quinta-feira (06/08) até o dia 23 de setembro deste ano. Para os consumidores de baixa tensão, o efeito médio preliminar foi de -10,33%, enquanto para os de alta tensão foi de -12,33%. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de No dia 25 de setembro, a Aneel realizará audiência pública em Boa Vista (RR), para colher contribuições ao vivo. O local e o horário da reunião serão divulgados posteriormente. ( ) Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados A Aneel autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo, os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%, enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito médio de 4,24%. ( ) Elektro tem índice definitivo de -20,52% de revisão tarifária A Elektro (SP) fechou o segundo ciclo de revisão tarifária com uma redução média de 20,52% nas tarifas a partir de 28 de agosto. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica determinou na última terça-feira, 4 de agosto, ainda que o componente Xe do Fator X ficará em 0,43%. A decisão reforma os índices provisórios estabelecidos em Os investimentos foram fixados em 782,244 milhões. Já as perdas técnicas terão

7 parâmetro regulatório de 5,82% e as não-técnicas de 2,81%, segundo a agência. ( ) CEB: tarifas mais baratas no DF A Aneel aprovou nesta terça-feira (11/8) reposicionamento tarifário negativo de 5,08% para as tarifas da CEB Distribuição referente ao período O reposicionamento leva em conta os investimentos previstos pela distribuidora brasiliense para o período compreendido entre agosto de 2008 e julho de 2012, no valor de R$ 430, 271 milhões. A agência também considerou o percentual de 12,36% de perdas da CEB na energia injetada, sendo 9,07% referentes a perdas técnicas. Em 26 de agosto de 2008, a Aneel havia aprovado um reposicionamento tarifário provisório de - 4,77% para a CEB. ( ) Light tem consulta pública sobre processo de revisão tarifária A Aneel iniciou na última quarta-feira, 12 de agosto, período de consulta pública (051/2009) para o processo do primeiro ciclo de revisão tarifária periódica da Light (RJ), que tem índice provisório homologado. O motivo da consulta é a entrada em vigor de nova metodologia de cálculo do índice. O processo se dará por intercâmbio documental e estende-se até o próximo dia 9 de setembro. Segundo a nota técnica 277/2009 da Aneel, o índice de reposicionamento tarifário e o componente Xe do Fator X são de 1,69% e 0,15%, respectivamente. O envio de contribuições pode ser realizado até as 18 horas do dia 9 de setembro. Clique aqui para mais detalhes sobre a consulta. ( ) Revisão tarifária da Amazonas Energia é submetida a audiência pública A proposta para a revisão tarifária periódica da Amazonas Distribuidora de Energia S/A (Adesa) foi aprovada hoje (18/08) pela diretoria da Aneel. O efeito médio preliminar proposto para os consumidores da Adesa é de 8,03%. A revisão tarifária da distribuidora estará em audiência pública da próxima quinta-feira (20/08) até 22 de setembro. O percentual médio para as tarifas da Adesa reflete principalmente a definição do nível eficiente para os custos do serviço de distribuição e o impacto estimado da Medida Provisória n 466/2009 na despesa de energia. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de ( )

8 Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. ( ) Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de - 2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). ( ) Forcel tem reajuste tarifário médio de 11,46% A Aneel aprovou na última terça-feira, 25 de agosto, o reajuste tarifário anual médio de 11,46% para a Forcel (PR), que será aplicado a partir desta quarta-feira, 26. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,34%, sendo que os consumidores residenciais perceberão um aumento de 1,15% nas contas de luz. Para os consumidores industriais o efeito a ser percebido será de 11,02%.O índice médio do reajuste foi calculado considerando-se o IGP-M acumulado no período de agosto de 2008 a julho de 2009, com variação de -0,67%, do qual foi reduzido o Fator X de -1,81%, resultando em

9 1,14% a ser aplicado para atualizar a Parcela B. O Proinfa, que teve variação anual de 93,49%, provocou um impacto tarifário de 0,856%. A agência decidiu ainda fixar as Tusd e estabelecer os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica e da receita anual referente às instalações de conexão. ( ) 2 COMPONENTES DAS TARIFAS No mês de Agosto, alguns assuntos vieram à tona de maneira mais efetiva a respeito dos componentes das tarifas de energia elétrica, por muitos vistos como os responsáveis pelas tarifas elevadas de energia, além do questionamento referente ao destino e uso do dinheiro arrecadado com os encargos setoriais. Neste contexto, a Aneel determinou que sejam pagos ou devolvidos a cinco concessionárias os valores dos ajustes das quotas anuais da Reserva Global de Reversão (RGR) relativos a Entre as empresas estão a Celtins (TO) e a AES Eletropaulo (SP). De acordo com o despacho 2.951, publicado no DOU desta segunda-feira, 10 de agosto, a companhia de Tocantins receberá R$ 901,775 mil. Já a de São Paulo pagará R$ 1,444 milhão. A Socibe e a Alvorada pagarão, respectivamente, R$ 109,695 mil e R$ 37,076 mil, enquanto que a Isamu Ikeda receberá R$ 47,121 mil. Os valores deverão ser pagos, compensados ou devolvidos, em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do próximo dia 15 de agosto. A Aneel também fixou as quotas mensais anuais da RGR no período de julho deste ano a junho de 2010 das cinco empresas. A maior quota será a da AES Eletropaulo, no valor de R$ 58,865 milhões, seguida da Celtins, que pagará R$ 4,755 milhões.

10 Referente ao encargo CCC, o governo sustenta que a reforma neste encargo não elevará a tarifa ao consumidor. Os motivos seriam a conexão de sistemas isolados ao SIN e a conseqüente redução da compra de combustível para geração. Conforme a Eletrobrás, se a MP já vigorasse, o custo da CCC para 2009 seria de R$ 3,1 bilhões, maior que o subsídio admitido pela Aneel para 2009, de R$ 2,26 bilhões. A estatal alega que o valor de R$ 3,1 bilhões, contudo, é menor do que os R$ 3,7 bilhões de 2008, ela ainda afirma em oposição a Abrace, a tendência é de queda. Como forma de contabilizar a CCC Conta de Combustíveis Fósseis, A Guascor do Brasil contabiliza mais de R$ 15 milhões de sub-rogação. Este montante começou a ser recebido em meados de 2008 e entrará no caixa da empresa até Segundo o gerente de Operação e Manutenção da companhia, Helder Costa de Sousa, foram investidos R$ 14 milhões no Pará entre 2007 e 2008 visando a compra de equipamentos e modernização de usinas, como a UTE Breves, que recebeu 10 geradores e opera com 8,5 MW de capacidade instalada. A usina, inaugurada em 1998, possuía oito geradores que foram realocados em outras usinas. Atualmente, o empreendimento é o maior e mais moderno da companhia. A possível redefinição no encargo da CCC, conforme previsto pela MP 466, não é vista como uma ameaça para o mercado da Guascor. O alto custo da Tarifa de Uso de Distribuição da Geração (TUSD-G) para empreendimentos conectados em 88 kv e 138 kv para as PCHs espantou o MME. Segundo a APMPE, o incremento do encargo pode chegar a 340% para algumas PCHs. Devido a essa elevação, o MME pediu que a APMPE envie correspondência relatando o fato, para que possa estudar a matéria. A entidade afirmou que a nova Tusd-G instituída pela resolução 845/2009 pode inviabilizar a implantação de empreendimentos em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. Outro tópico tratado pela associação foi a contratação direta, pelas distribuidoras, de empreendimentos de geração distribuída. A APMPE ressaltou que essa compra está limitada ao Valor de Referência. Para esse ano deverão ser gastos cerca de R$ 200 milhões em Encargos do Serviço do Sistema a título de procedimentos de operação. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, declarou "Esses R$ 200 milhões já foram gastos e devido a uma situação de hidrologia favorável não vamos mais precisar de térmicas complementares esse ano", comentou. Desse total, R$ 100 milhões estão relacionados aos procedimentos de

11 segurança, que definem o nível-meta. "Os outros R$ 100 milhões foram utilizados para atender o intercâmbio máximo do Sul em maio e junho, porque a vazão não tinha dado sinais de melhorias", contou. Chipp continuou afirmando que está participando de um grupo de trabalho, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia, para tratar da questão de Itaipu. Segundo Chipp, esse grupo de trabalho é diferente do grupo que o Itamaraty está participando. A Medida Provisória nº. 466, que regulamenta a integração dos sistemas eletricamente isolados ao SIN, irá trazer um aumento de cerca de 10% no custo da energia elétrica aos grandes consumidores, conforme avaliação do presidente da Abrace, Ricardo Lima. O impacto da medida sobre o consumidor residencial deve ficar entre 1,5% e 2%, mas no setor industrial o impacto chega a quase 10%. Lima afirmou: "É uma medida que tem um grande impacto na competitividade do setor produtivo", ele continua afirmando que a expectativa era de que em 2012, essa conta chegasse a 10% do valor que é hoje, de R$ 3,5 bilhões. Com as novas regras, Lima acredita que a conta deve dobrar e esse efeito deve continuar até A entidade informa está atuando no Congresso para reduzir o impacto da medida para o consumidor. Ainda referente a MP 466/2009 que já está em tramitação na Câmara dos Deputados, embora assinada pelo presidente Lula no dia 30 de julho entrou em vigor neste mês de agosto. O relator do projeto é o deputado João Carlos Bacelar. Segundo a Agência Câmara, a medida provisória tem validade até o dia 30 de novembro e a partir do dia 17 de setembro, ela passa a trancar a pauta da Casa onde estiver tramitando. As regras prevêem a desverticalização das empresas da região, a aplicação da CCC em projetos de geração que venham a atender áreas que ainda serão consideradas como de Sistema Isolado, e estabelece a entrada das distribuidoras em leilões de energia para atendimento das áreas que sejam conectadas ao SIN. A MP determina ainda a aplicação de percentual adicional de 0,3% da receita operacional líquida das empresas do setor na taxa de Pesquisa & Desenvolvimento.

12 3 QUESTÕES GERAIS Dentre os assuntos do mês de Agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ), apresentou durante o Seminário Assimetria Tarifária, a versão final do estudo sobre o tema. O evento, que será realizado no dia 23 de setembro, em São Paulo, é uma parceria entre o IGD - Instituto Geodireito e a Via Energia Formação e Informação, e vai debater as soluções para a questão. O seminário pretende avaliar as medidas regulatórias atuais e os elementos necessários para o estabelecimento de uma metodologia tarifária socioeconômica - como o uso do geoprocessamento e a adoção de critérios estatísticos e geográficos. Ainda referente a versão final será apresentada durante o Seminário Assimetria Tarifária, no dia 23 de setembro, em São Paulo, foi entrevistado o professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL-UFRJ, que afirmou haver uma busca por uma metodologia tarifária mais justa, sendo esta uma das prioridades da Aneel. A metodologia adotada atualmente provoca distorções entre as áreas de concessão, a chamada assimetria tarifária, fazendo com que consumidores de regiões mais ricas do país paguem menos pela energia elétrica e aqueles que moram em regiões mais pobres paguem mais. Para contribuir na resolução da assimetria tarifária, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL-UFRJ) desenvolveu um estudo apontando as causas e soluções para a questão. A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados vai realizar audiência para discutir o acordo firmado recentemente entre o Brasil e o Paraguai sobre a energia de Itaipu. A data para a realização da audiência ainda não foi marcada, mas serão convidados os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e de Relações Exteriores, Celso Amorim. O requerimento para o debate, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), foi aprovado na quarta-feira, 5 de agosto. "Ainda que o governo diga que pode de alguma forma transferir a conta para o Tesouro, quer seja o usuário de energia, quer seja o contribuinte, alguém vai pagar essa conta", alertou o deputado. Um tema polêmico que foi discutido diz respeito a CPI que investiga as tarifas de energia aprovou uma série de requerimentos para convocação de agentes do setor, a

13 fim de debater a formação dos preços da eletricidade. Em reunião realizada, no dia 5 de agosto, os integrantes da CPI da Aneel aprovaram realização de audiência pública, ainda sem data, para tratar do tema. Entre as convocações aprovadas estão as de Claudio Sales (Instituto Acende Brasil), Luiz Carlos Guimarães (Abradee) e Ricardo Lima (Abrace), além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e do presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira. As convocações não incluem o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, porém a CPI autorizou a requisição à Aneel de "informações sobre seus diretores e exdiretores", e de "cópias de documentos". Em nova reunião realizada no dia 19 do mesmo mês a CPI das Tarifas de Energia Elétrica se reuniu hoje para votar requerimentos de convocação de dirigentes de órgãos da área de energia e pedidos de informações. A CPI investiga a atuação da Aneel na autorização de reajustes e reposicionamentos tarifários. Entre as convocações que foram votadas estão a do diretor-geral do ONS, Hermes Chipp; do diretor- presidente de Furnas, Carlos Nadalutti Filho; do diretor-geral da Aneel, Nelson José Hubner; e do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Também foram votados dois requerimentos para a realização de audiências públicas para esclarecer as tarifas cobradas pela Companhia Energética do Maranhão e discutir as diretrizes do setor elétrico. Conforme a Abrace Um possível impacto na tarifa seria a tendência de no leilão A-3, que foi realizado dia 27. Neste leilão houve a predominância de térmicas a carvão e a óleo combustível cujo preço-teto está em R$ 146 MWh, mas que chega a até R$ 500 quando em operação. O presidente da Abrace, Ricardo Lima, descreveu como estranho o preço para o leilão A-3. Segundo ele, o diretor da Aneel, Edvaldo Santana, tinha se manifestado sobre esse valor, que seria alto. "Isso aponta que o custo da energia no Brasil está em uma curva ascendente", definiu ele. Outro assunto polêmico foi a reabertura, pela Aneel, da audiência pública para receber contribuições sobre metodologias do segundo ciclo de revisão tarifária das transmissoras. As colaborações poderão ser feitas somente por escrito até o próximo dia 9 de setembro. Os custos operacionais das empresas são os principais tópicos relativos à metodologia proposta para o segundo ciclo de revisão. Os documentos relacionados à audiência estão disponíveis no site da Aneel.

14 A empresa Energisa Nova Friburgo sofrerá uma penalidade de redução dos níveis tarifários na próxima revisão tarifária, em 2012, segundo despacho da Aneel, publicado no dia 5/8 no Diário Oficial. A punição foi provocada pelo não atendimento de 53 pedidos de fornecimento, de uma meta de ligações, relativas ao período de 2004 a O cálculo da redução só será realizado à época da revisão. A empresa informou que está avaliando a decisão para entrar com recurso. A empresa tem até o dia 14 de agosto para isso. No último reajuste, as tarifas da empresa aumentaram 1,23%. Conforme declaração do diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner as tarifas de energia elétrica poderão cair em Essa redução seria decorrente do fato de que o Brasil deverá praticamente dispensar, até o fim deste ano, o uso de usinas termelétricas para geração de energia complementar. A mesma avaliação foi feita pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Ambos participaram, da reunião do CMSE. A eletricidade gerada em usinas térmicas é cara. Por isso, só são acionadas quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão muito baixos. A tarifa ao consumidor é formada por um mix das duas. Segundo Hubner, a queda na tarifa poderá ocorrer, principalmente, para empresas que tiveram seus reajustes determinados nos primeiros meses de Segundo ele, as térmicas não estão sendo necessárias neste ano pela combinação de dois fatores: a crise econômica, que reduziu o consumo de energia nas indústrias, e as chuvas acima da média na época da seca. O IPCA registrou alta de 3,25% na energia elétrica em julho, segundo levantamento divulgado na sexta-feira, 7 de agosto, pelo IBGE. A inflação da energia foi afetada pelo reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo, a partir de 4 de julho. Com a alta da energia, o grupo habitação ficou com maior variação do mês: 1,11%. Devido, a alta da energia, o grupo de produtos não-alimentícios do IPCA teve alta 0,33%, sendo o insumo responsável por 40% do índice, constituindo-se na maior contribuição individual. O IPCA de julho apresentou variação de 0,24% e ficou 0,12 p.p. abaixo da taxa de junho (0,36%), em conseqüência da menor variação de vários produtos de consumo. Com esse resultado, o acumulado do ano de 2009 está em 2,81%, inferior à taxa de 4,19% relativa a igual período de

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