OS SENTIDOS DO POLÍTICO NAS FORMAS DA LÍNGUA BRASILEIRA

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1 OS SENTIDOS DO POLÍTICO NAS FORMAS DA LÍNGUA BRASILEIRA Glauce Amanda Orientadora: Profª. Drª. Mariângela Peccioli Galli Joanilho RESUMO O presente estudo propõe uma reflexão acerca das abordagens do político presente em artigos publicados em duas revistas de circulação nacional: Veja e Caros Amigos; busca-se compreender o funcionamento de determinados mecanismos da produção de sentidos nomeação, designação, articulação e determinação, a fim de compreender a produção de sentidos nessa linguagem, já que, com suas particularidades, as duas revistas divulgam informações e colaboram com a formação de opiniões sobre vários assuntos da vida cotidiana. A linguagem, enquanto bem simbólico, viabiliza esse processo da manifestação das subjetividades por meio da formação de opiniões. Para que se construa um quadro teórico partiremos da obra Semântica do Acontecimento de Eduardo Guimarães (2005), além das leituras de A Economia das trocas linguísticas (1996) e A Economia das Trocas Simbólicas (1999) de Pierre Bourdieu. O período proposto para as análises foi determinado por um recorte que corresponde às décadas de 1990 e Este estudo vincula-se ao projeto de pesquisa O discurso sobre a língua no Brasil: articulações, saberes e memória para uma história das ideias linguísticas, coordenado pela professora Dra. Mariângela Peccioli Galli Joanilho, docente do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas. Palavras chave: linguagem, político, produção de sentidos. 632

2 Introdução O presente estudo teve início a partir de questionamentos acerca da abordagem do político apresentado pela imprensa brasileira. Buscase compreender o modo como os leitores são afetados com a linguagem das revistas Veja e Caros Amigos. Trata-se da ideologia demonstrada através de termos empregados em artigos destas revistas, já que seus leitores interpretam e constroem opiniões a partir delas. A Ideologia Expressa a partir da Linguagem Fiorin (2000) abrange as relações mantidas entre a linguagem e a ideologia. Conforme o autor Ideologia é um conjunto de ideias ou representações que justificam e explicam a ordem social e as relações que o homem mantém. Na perspectiva de Fiorin, as visões de mundo são representadas por discursos específicos. Uma formação ideológica deve ser entendida como a visão de mundo de uma determinada classe social, isto é, um conjunto de representações, de ideias que revelam a compreensão que uma dada classe tem do mundo. Como não existem ideias fora dos quadros de linguagem, entendida no seu sentido amplo de instrumento de comunicação verbal ou não-verbal, essa visão de mundo não existe desvinculada da linguagem. Por isso, a cada formação ideológica corresponde uma formação discursiva, que é um conjunto de temas e de figuras que materializa uma dada visão de mundo. (FIORIN, 2000, p.32) Comunicar é agir, quando um enunciador reproduz em seu discurso elementos da formação discursiva dominante, de certa forma, contribui para reforçar as estruturas de dominação. Pode-se dizer que a ideologia dominante aborda também um discurso dominante. 633

3 Fiorin considera, em sua análise ideológica, a linguagem sob duas perspectivas, a primeira demonstra que as condições sociais determinam a linguagem, e a segunda consiste na autonomia da linguagem quanto às formações sociais, desta forma o autor distingue a língua e a realização concreta desta. Fiorin distingue ainda o discurso e a fala. O discurso são as combinações de elementos lingüísticos (freses ou conjuntos constituídos de muitas frases), usadas pelos falantes com o propósito de exprimir seus pensamentos, de falar do mundo exterior ou de seu mundo interior, de agir sobre o mundo. A fala é a exteriorização psico-fisiológica do discurso. Ela é rigorosamente individual, pois é sempre um eu quem toma a palavra e realiza o ato de exteriorizar o discurso. FIORIN, 2000) Eni Orlandi (1997) demonstra um posicionamento diferente ao de Fiorin ao considerar ideologia. A autora não estabelece em sua definição a relação e diferença de classes, leva em conta a produção de sentidos na construção do discurso. Com efeito, não definimos a ideologia como resultado de relações entre classes com seus conteúdos já dados, mas sim discursivamente como transposição de certas formas materiais (isto é lingüístico-históricas) em outras, ou seja, como simulação (e não como ocultação, pois não há conteúdos escondidos ou falsos) em que sentidos são projetados em outros, transparências são construídas para serem interpretadas por determinações históricas que aparecem no entanto como evidências empíricas. Nessa transposição apaga-se a materialidade específica das condições de produção dos sentidos. O efeito-interpretação produz pois sentidos de um só lugar universalizando-os, estabelecendo assim a imagem do preciso, do pleno, do único, do eterno, do definido. é assim que consideramos ideologia no encontro do simbólico com o imaginário, o que nos autoriza 634

4 a dizer que a ideologia não é X mas o mecanismo de produzir X. (ORLANDI, 1997, p. 11) Orlandi atenta aos diferentes resultados de um discurso, a partir desta concepção nota-se uma diferenciação entre as definições dos autores citados. Considerações acerca do Político Guimarães aborda a filosofia de Rancière e uma definição do político. Apresenta-se três termos: arqui-política; para-política e meta-política. A primeira, conforme a conclusão do autor, torna a política uma mentira, uma vez que busca transformá-la em organização. A segunda é definida por Guimarães como aparência, já que se busca neutralizar conflitos entre ricos e pobres. A terceira trata a política como falsa, denunciando seus excessos. No entanto o autor busca conceber o político fora destas concepções, trata-se, desta forma, de fundamentos das relações sociais, no que tem importância central a linguagem (GUIMARÃES, 2005, p. 16). O político, ou a política, é para mim caracterizado pela contradição de uma normatividade que estabelece (desigualmente) uma divisão do real e afirmação de pertencimento dos que não estão incluídos. Deste modo o político é um conflito entre uma divisão normativa e desigual do real e uma redivisão pela qual os desiguais afirmam seu pertencimento. Mais importante ainda para mim é que deste ponto de vista o político é incontornável porque o homem fala. O homem está sempre a assumir a palavra, por mais que esta lhe seja negada (IDEM, p. 16). Eni Orlandi também contextualiza o sentido de político conforme a análise de discurso (AD). A autora considera que a AD observa a língua como fato, desta forma mantém ligação com o político Mais do que isso, ela acaba por inaugurar uma nova percepção do político, pela sobrevivência com a 635

5 materialidade da linguagem, materialidade esta ao mesmo tempo linguística e histórica (ORLANDI, 1990, p. 25). Em uma edição da revista Veja (2004) observa-se outro posicionamento quanto ao político/política. No índice os temas tratados na revista se dividem: um deles leva o nome de Brasil, abaixo há dois outros subtemas seguidos de títulos: o primeiro Governo: Os empresários do jogo e o caixa dois do PT gaúcho; O governo contra a CPI do caso Waldomiro; A gravação no aeroporto; o segundo Política com o seguinte título: Como vive o ex presidente Collor. O político/política aqui é tratado como a vida de um homem público, observa-se, no entanto que os três subtítulos anteriores condizem com o mesmo tipo de reportagem: a política brasileira. Análise de Dados 1. Revista Veja Tendo em vista o processo de construção da linguagem presente na revista Veja foram analisados dois artigos que tratam de uma mesma pessoa, porém em épocas diferentes, as edições são dos anos de 1991 e A primeira apresenta um artigo acerca do então presidente do Brasil Fernando Collor de Mello. A segunda traz um extenso artigo acerca da vida do ex-presidente, intitulado A nova rotina de Collor. O primeiro deles, Todo Mundo Aplaudiu, expressa a ideologia de quem o escreveu em toda a sua extensão, a partir do subtítulo nota-se este fato: Collor e Rosane encenam o entendimento conjugal que envolve o entendimento nacional sobre as irregularidades no governo e na LBA (VEJA 1991, p.20). O verbo escolhido para esta construção denota certa opinião com relação à celebração ocorrida. Em seguida tem-se: Brasília já serviu de palco para quarteladas, comícios memoráveis, votações decisivas e até para se 636

6 dançar o bolero Besame Mucho. Nenhuma dessas cenas foi mais brega e emblemática do que a despedida de Rosane da presidência da Legião Brasileira de Assistência (LBA), na terça-feira. (p.20). A comparação com outras celebrações seguida da crítica feita ao evento torna ainda mais evidente a opinião. Para os leitores que não querem ler a matéria toda, há um pequeno resumo logo abaixo: Collor aplaude Rosane, dá um beijo em sua testa e recebe outro na bochecha: na capital dos boleros e quarteladas, a encenação brega do entendimento empolga a plateia recrutada. (p. 20, 21). Todas as designações apresentadas nos trechos são exemplos de que o discurso materializa o contato entre o ideológico e o linguístico (ORLANDI, 1990, p.26). A construção linguística apresentada demonstra a ideologia de uma pessoa (quem escreveu), no entanto, é possível entender também como a ideologia a quem se escreve, essa possibilidade dá voz a pessoas que não a tem. Há, portanto, duas maneiras de se considerar a crítica contida no artigo apresentado, ou esta representa uma construção ideológica para quem o lê, ou o alívio de reconhecer-se por uma voz que fala por quem o lê. A nova Rotina de Collor diferencia-se do primeiro artigo analisado, primeiramente pelo contexto histórico, este escrito em O título demonstra que, treze anos após a crítica nessa mesma revista, Collor tenha modificado sua vida. O novo artigo transmite aos seus leitores que, embora distante do poder que um dia deteve, concentra muito dinheiro: O ex-presidente paga reais por mês para morar em São Paulo, está reformando a casa da Dinda, em Brasília, e fala em voltar à política. Há neste artigo uma demonstração de nostalgia e até mesmo, piedade: a maior parte dos amigos dos tempos da presidência o abandonou, diz Collor, no entanto percebe-se que é o próprio ex-presidente que apresenta este discurso. ele acabou deixando tudo o que fazia lembrar da passagem 637

7 traumática pelo poder, como a casa da Dinda, que foi sua residência oficial. O jardim milionário construído durante o mandato foi devorado pelo mato. As fontes quebraram. Há sinais de decadência por toda parte, pintura descascada e mofo (p. 49) A descrição coloca o leitor diante de uma pessoa completamente diferente daquela que Encenava em 1991, nota-se a tentativa de convencimento do leitor. No entanto a segunda parte do artigo remete a vida que o ex-presidente leva e mostra ao leitor que, mesmo depois de perder a presidência do país mantém um padrão de vida confortável: O casal se estabeleceu há algum tempo numa casa de quatro andares e 1500 metros de área construída localizada no bairro do Morumbi, em são Paulo (p. 52). Pode-se afirmar, portanto, que este artigo divide-se em duas etapas: a primeira construída a partir de uma entrevista enfatiza o trauma pelo qual Collor passou e as consequências disso em sua vida. A segunda estabelece uma comunicação com o leitor, tendo em vista que a partir das informações contidas, provavelmente há uma nova reflexão acerca do passado e assim a desmistificação da primeira etapa. 2. Revista Caros Amigos Na edição de número 81 do ano de 2003, a revista Caros Amigos apresenta um artigo, escrito pelo economista Marcelo Manzano, que aponta alguns pontos positivos em um dos programas de saúde mais criticados do Brasil, o SUS (sistema único de saúde). O intitula-se SUS, Urros e Sussurros, as palavras escolhidas sugerem duas interpretações. A palavra urros, primeiramente pode ser interpretada a partir das constantes críticas ao sistema por parte da imprensa, conforme este sentido, a palavras sussurros seria o que realmente ocorre e que não é difundido pelos meios de comunicação, isto é, toda a colaboração para com a saúde da população brasileira. No entanto este título permite outra observação, nesta, a palavra urros indicaria a imensa propaganda por parte de 638

8 políticos em seus discursos eleitorais, assim a palavra sussurros seria o pouco que é feito para a melhoria deste sistema. As duas interpretações são comprovadas com a leitura do artigo em questão, uma vez que, inicialmente o autor afirma que o SUS, junto com o seguro desemprego, é reconhecido como uma dos mais bem sucedidos programas sociais da América Latina. No entanto ao se tratar de investimentos tem-se para cada brasileiro estamos gastando em saúde o equivalente a 100 dólares anuais o que soa vergonhoso quando comparamos com o gasto de outros países (p.12) Vale ressaltar que o autor ambiciona seu texto para uma desconstrução da opinião de muitas pessoas, no entanto seus argumentos também demonstram que não há investimentos na área em questão, mesmo assim há a possibilidade de novas construções ideológicas e novos discursos acerca do tema. Considerações Finais Os diversos estudos existentes acerca do político que permeia a linguagem brasileira denotam a variedade de interpretações acerca da língua nacional. Percebeu-se com esta pesquisa que a língua, enquanto bem simbólico, permite expressar ideologias, construir novas opiniões ou até mesmo desconstruí-las. A partir das análises apresentadas vale ressaltar o quão importante é para uma construção/expressão ideológica a forma com que os temas são abordados e escritos. Nota-se que o político é estabelecido a partir de uma construção discursiva, uma vez que os mecanismos de produção de sentido nomeação, designação, articulação e determinação são fatores importantes para a formação de opiniões, evidencia-se o valor da linguagem enquanto articuladora desse processo. 639

9 As revistas analisadas possuem suas particularidades e são destinadas a públicos diferentes. O recorte ( ) nos permitiu observar a língua por perspectivas diferentes, este fato tornou-se mais evidente com as publicações presentes na revista Veja, ressalta-se a importância do contexto histórico em cada um dos artigos analisados. 640

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva, BRASIL, Sandra. A Nova Rotina de Collor. Veja. São Paulo, n 8, fev FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Editora Ática, GUIMARÃES, Eduardo. Semântica do Acontecimento: um estudo enunciativo da designação. Campinas: Pontes, MANZANO, Marcelo. SUS, Urros e Sussurros. Caros Amigos, São Paulo, n 81, dez ORLANDI, Eni Pulcinelli. Terra à Vista: discurso do confronto: velho e novo mundo. Campinas: Cortês, ORLANDI, Eni Pulcinelli; LAJOLO, Marisa; IANNI, Octavio. Sociedade e Linguagem. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, REVISTA VEJA. Todo Mundo Aplaudiu. São Paulo, n 37, set

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