A Sustentabilidade liga-nos ao futuro

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1 A Sustentabilidade liga-nos ao futuro Dados Financeiros 2013 Siemens Portugal

2 ÍNDICE Situação Económica Global 8. Atividade Global da Siemens, S.A. 11. Atividade Comercial 16. Resultados da Siemens, S.A. 17. Evolução Previsível em Considerações Finais 20. Balanço 21. Demonstração das Alterações no Capital Próprio 22. Demonstração dos Resultados por Naturezas 23. Demonstração de Fluxos de Caixa 24. Anexo às Demonstrações Financeiras 63. Certificação Legal das Contas 64. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Ficha Técnica Este Relatório e Contas contém afirmações orientadas para o futuro, baseando-se em suposições e estimativas da Direção da Siemens, S.A. Apesar de considerarmos que as expetativas destas previsões são realistas, não podemos garantir que elas sejam comprovadas como certas. As suposições podem correr riscos e incertezas que podem levar a resultados factuais que se desviem na sua essência das provisões. Entre os fatores que poderão causar os referidos desvios constam, entre outros, alterações no ambiente económico e comercial, oscilações nos câmbios e nas taxas de juro, introdução de produtos concorrentes, falta de aceitação de novos produtos e serviços e alienações na estratégia da atividade. Não está prevista, pela Siemens, S.A., nenhuma atualização das previsões, nem assumimos nenhuma obrigação nesse sentido. É princípio nosso publicar todas as informações essenciais sem limitações e numa base não seletiva. As designações usadas neste relatório poderão ser marcas registadas. O uso por terceiros poderá violar os direitos dos seus proprietários. Para mais exemplares contactar Corporate Communications Paula Baixinho Telefone: Fax: anap.baixinho@siemens.com

3 Assembleia Geral Convocatória São convocados os senhores acionistas da Sociedade para reunirem em Assembleia Geral no dia 20 de dezembro de 2013, pelas 12h00, na sede da Sociedade, com a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas da Sociedade referentes ao exercício de a e sobre a proposta de aplicação de resultados, bem como proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade; 2) Eleger os membros dos Conselho de Administração (CA), Conselho Fiscal (CF) e Assembleia Geral; Eleger a Comissão para afixação dos honorários dos Corpos Gerentes; 3) Autorizar o Conselho de Administração a comprar, vender ou trespassar bens imóveis, a comprar e vender participações de sociedades já existentes e a participar na constituição de novas sociedades. 4) Tratar de qualquer outro assunto de interesse para a Sociedade. Amadora, 15 de novembro de 2013 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Marta Maria Reynaud Pinto Leite de Areia Siemens, S.A. Sede: Rua Irmãos Siemens, n.º 1 e 1-A Alfragide Capital Social: ,00 euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora Pessoa coletiva n.º:

4 2013 Situação Económica Global O início do ano fiscal de 2013 ficou marcado por mais outra desaceleração da economia global. Embora os mercados financeiros europeus estabilizassem após a declaração do Banco Central Europeu (BCE), cujo presidente prometeu fazer tudo para preservar o euro, a atividade económica mundial voltou a descer. O crescimento do produto interno bruto (PIB) global registou um recorde de baixa ao fixar-se em menos de 2% no quarto trimestre do ano civil de 2012, mantendo-se assim durante todo o primeiro trimestre do ano civil de Desde então, a economia mundial ganhou algum alento graças a uma ligeira melhoria da economia norte-americana, à recuperação na Europa, à estabilização do crescimento da economia chinesa (que registava um abrandamento no início de 2013) e aos progressos substanciais da economia japonesa. O crescimento do PIB mundial aumentou em mais de 3% durante os últimos meses de Contudo, devido ao fraco começo no início do ano, a recente retoma da economia global ainda não consegue atingir as taxas de crescimento anual do ano anterior. Prevê-se que o crescimento do PIB mundial abrande dos 2,7% em 2012 para 2,4% em No que se refere ao crescimento das despesas de investimento fixo global e da produção industrial com valor acrescentado ambos indicadores importantes para a Siemens como produtor de bens de capital a redução projetada é ainda maior: os investimentos fixos passarão de 4,1% em 2012 para 3,1% em 2013 e a produção com valor acrescentado cairá de 2,9% em 2012 para 2,1% em Dentro destes valores globais registam-se desenvolvimentos bastante divergentes. Por um lado, as economias dos países mais avançados registaram uma maior dinâmica ao longo de 2013, mas em muitos dos países emergentes a economia abrandou em comparação com as taxas de crescimento mais elevadas alcançadas no passado. PIB GLOBAL EM TERMOS REAIS (EM % COMPARADO COM O ANO ANTERIOR) ,5 3,6 4,8 4,5 5,0 3,5 3,8 4,3 2,0 2,4 3,7 2,8 3,0 3,4 1,4 2,4 1,8 2,7 1,8 3,3 3,0 3,3 2, (6,6) (1,9) Crescimento trimestral do PIB (taxa anual ajustada sazonalmente) Previsão de crescimento trimestral do PIB (taxa anual ajustada sazonalmente) Crescimento anual do PIB Previsão de crescimento anual do PIB 1 Siemens AG, baseado no relatório da IHS Global Insight de 15 de outubro de Dados Financeiros 2013 Situação Económica Global

5 Na maioria das grandes economias europeias, a recessão acabou. Pela primeira vez, após seis trimestres de retraimento do PIB, a produção na zona euro voltou a aumentar no trimestre de primavera de Além disso, nos países mais afetados pela crise da dívida soberana, os rendimentos de títulos do governo registaram uma clara diminuição, o que reduziu os custos de empréstimos e conferiu mais sustentabilidade aos orçamentos governamentais. A crise no Chipre o quinto país a receber um resgate internacional apenas afetou temporariamente os rendimentos e a volatilidade dos mercados financeiros. Com os governos a apertar cada vez mais os seus orçamentos, a austeridade fiscal continuava a arrastar a economia europeia. Igualmente, problemas não resolvidos no setor bancário limitavam a oferta de crédito ao setor privado. Esta falta de fundos para financiar investimentos poderá, potencialmente, estrangular a recuperação da região. A evolução da taxa de câmbio em relação ao euro não favoreceu as exportações da zona euro. No Médio Oriente, a recuperação económica continuou muito fraca. No Egito, a crise política voltou a intensificar-se e o conflito na Síria registou nova escalada de violência. Os países exportadores de petróleo ressentiram-se da recessão económica mundial. O crescimento do PIB nestes países diminuiu para além de valores históricos. Apesar de alguma moderação nos preços das commodities, o crescimento do PIB em África registou ligeiras melhorias. Contudo, a incerteza relativa a frentes económicas e políticas é uma ameaça permanente para o desenvolvimento económico do continente africano. A atividade económica nos países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que se define sobretudo pelo seu membro principal, a Rússia, voltou a enfraquecer em Semelhante a outros países emergentes, a Rússia sofreu uma reversão dos fluxos de capitais para fora do país. Resumindo, estima-se que em 2013 a taxa de crescimento nas regiões da Europa, CEI, África e Médio Oriente não supere a parca taxa de 1% alcançada em No que se refere a investimentos, tendo já encolhido 0,4% em 2012, em 2013 contraiu-se mais 1%. Depois de uma queda em 2012, a produção com valor acrescentado estagnou em Em 2013, a região das Américas registou um crescimento significativamente mais lento: o PIB cresceu 1,8%, comparado com a taxa de crescimento de 2,7% em A principal causa deste abrandamento foram os EUA, devido às medidas de contenção do orçamento (o «sequestro económico»), que começaram no início de De acordo com uma estimativa do Fundo Monetário Internacional, o sequestro económico reduziu a taxa de crescimento do país em 2013 em 1,75 pontos percentuais. Por isso, os números do PIB dos EUA estão, de facto, a mascarar a gradual melhoria do setor privado. Por exemplo, o setor da construção estava em vias de recuperação, o consumo registava aumentos moderados e os investimentos fixos que tinham sido afetados sobretudo pelas incertezas políticas e até apresentavam taxas de crescimento negativas no início de 2013 estavam a recuperar. A política monetária continuou a ser muito expansionista. Porém, receios de uma redução gradual (tapering) das medidas de quantitative easing fizeram com que as taxas de juros de longo prazo subissem. Na América Latina, o crescimento foi baixo e praticamente sem alteração face a Depois de um aumento muito baixo do PIB, de 0,9% em 2012, a economia brasileira acelerou modestamente para 2,4% em Contudo, e uma vez que a economia brasileira está a operar no limite do seu crescimento potencial, condicionalismos do lado da oferta têm impedido o crescimento e exacerbado as pressões inflacionárias. Para a região das Américas em geral, tanto o crescimento das despesas de investimento como a produção com valor acrescentado abrandaram em 2013: o crescimento do investimento fixo baixou de 4,6% em 2012 para 3,0% em 2013 e a produção com valor acrescentado caiu de 4,3% para 1,8%. No caso da região da Ásia e Austrália espera-se que o crescimento do PIB se mantenha a 4,8% em 2013, ou seja, ao nível dos dois anos anteriores. No primeiro semestre de 2013, a economia chinesa continuou a desacelerar, baixando para uma taxa de crescimento ano a ano do PIB de apenas 7,5%, porque a procura global por produtos chineses era mais fraca, havendo ainda preocupações relativas à saúde do sistema financeiro do país e à sustentabilidade da sua dívida pública. A Índia, por sua vez, teve de lidar com problemas ainda mais graves. A desaceleração da economia, o défice das transações correntes, a inflação elevada e problemas estruturais não resolvidos fizeram com que o capital estrangeiro abandonasse o país, pelo que a rupia perdeu, num só ano, um quinto do seu valor em relação 5

6 ao US dólar. Estes desenvolvimentos adversos para a região da Ásia e Austrália foram compensados pela recuperação da economia japonesa. As medidas pouco convencionais do governo para fazer sair a economia japonesa da sua espiral deflacionária parecem ser bem-sucedidas: logo no primeiro semestre de 2013 o PIB cresceu a uma taxa anual de 4%. Embora o crescimento do PIB para a região da Ásia e Austrália se mantivesse estável em 2013, o crescimento do investimento fixo e da produção com valor acrescentado diminuiu em cerca de um ponto percentual, respetivamente para 5,4% e 3,6% face a PIB POR REGIÃO EM TERMOS REAIS (EM % COMPARADO COM O ANO ANTERIOR) 1 2,4 Mundo 2,7 Europa, CEI 3, África, Médio Oriente 1,0 1, De acordo com a IHS Global Insight, à data de 15/10/2013, taxas de crescimento por ano civil. 2 Estimativa para o ano civil de Comunidade dos Estados Independentes. Os números, em parte estimativas, aqui apresentados para o PIB, investimentos fixos e produção com valor acrescentado foram calculados pela Siemens AG com base no relatório da IHS Global Insight datado de 15 de outubro de Desenvolvimento do mercado Em termos gerais e comparado ao exercício de 2012, os mercados do nosso setor Energy registaram um crescimento moderado no ano fiscal de 2013, tendo todas as unidades de negócio do setor beneficiado da melhoria das condições de mercado ano a ano, com exceção da divisão de energia solar. Foram, sobretudo, os mercados de energia fóssil, de energia eólica e de transmissão de energia que recuperaram do declínio de 2012, retornando aos níveis de No caso dos mercados da nossa divisão Fossil Power Generation, o crescimento resultou da mudança para unidades maiores, mais eficientes e com maior potência. Em termos globais, os clientes nos mercados emergentes 1,8 Américas 2,7 Ásia, Austrália 4,8 4,7 aumentaram, sobretudo, o número das instalações, enquanto os clientes nas economias avançadas substituíram centrais elétricas existentes por serem relativamente ineficientes e pouco flexíveis. Não obstante o crescimento geral dos mercados de energia fóssil, o mercado para centrais a gás tecnologicamente avançadas ficou-se pelos níveis do ano fiscal de O desenvolvimento económico lento e as incertezas nos quadros regulamentares limitaram a procura na Europa. Apesar das pressões sociais e económicas para aumentar as capacidades, o desenvolvimento do mercado no Médio Oriente ficou prejudicado pela instabilidade política. Na região das Américas, os EUA instalaram turbinas a gás para substituir infraestruturas envelhecidas e tirar proveito do boom de gás natural que o país vive. Os mercados de centrais de energia fóssil na região da Ásia e Austrália continuaram fortes e um grande número de países instalou novas unidades para aumentar a capacidade. Entre estes, contam-se a China e a Índia, no campo das centrais elétricas alimentadas a carvão, e a Coreia do Sul, com centrais elétricas alimentadas a gás. Nos mercados da nossa divisão Wind Power, o crescimento 5 deve-se a novos parques eólicos offshore. O mercado 4 3 dos parques eólicos terrestres registou uma ligeira retoma 2 comparado com 2012, exceto nos EUA, onde receios 1 relativos ao potencial fim dos incentivos fiscais levaram 0 a um boom do mercado devido à antecipação de muitos projetos em Os mercados da nossa divisão Oil & Gas cresceram, graças a uma maior procura de investimentos no campo da exploração e produção de petróleo e gás. Em termos geográficos, a unidade de negócio Compression & Solutions da divisão Oil & Gas viu os seus mercados crescerem, principalmente nos EUA, Médio Oriente, África, Rússia e Brasil. O crescimento da divisão nos mercados de soluções de energia para clientes industriais foi liderado pela Ásia, Médio Oriente e alguns países da Europa. Embora o mercado de turbinas a vapor de pequena potência se mantivesse ao nível do ano anterior, a procura por centrais de ciclo combinado de pequenas dimensões aumentou. Os mercados da nossa divisão Power Transmission recuperaram do fraco desempenho do ano anterior. Embora, ano a ano, os mercados registassem um ligeiro crescimento na maioria das regiões, o maior crescimento verificou-se no nordeste asiático, Médio Oriente, África e Américas. 6 Dados Financeiros 2013 Situação Económica Global

7 Nos países emergentes, o crescimento foi, sobretudo, impulsionado pela expansão de infraestruturas. Nas economias industrializadas, os clientes concentraram-se principalmente na substituição e modernização de equipamentos, e ainda na integração de fontes de energia renovável nas suas redes de transmissão de energia. Não obstante a tendência de um maior crescimento global, os mercados para soluções de transmissão de energia ressentiram-se do excesso de capacidade em certos segmentos, especialmente nos transformadores de potência. No ano fiscal de 2013, os mercados-alvo do nosso setor Healthcare registaram um crescimento ano a ano moderado. O crescimento foi claramente impulsionado pelos mercados emergentes, uma vez que estes países procuram alargar o acesso aos cuidados de saúde para a população em geral, expandindo as suas infraestruturas de saúde. Em contrapartida, o crescimento dos mercados dos países industrializados foi bastante modesto, comparado com o ano fiscal anterior, porque a procura ficou prejudicada por reformas da saúde e restrições orçamentais, particularmente na Europa. Os mercados de TI na saúde cresceram mais rapidamente do que o mercado de cuidados de saúde global, especialmente nos EUA. Os mercados na Ásia e na Austrália registaram taxas de crescimento perto dos dois dígitos. A China até atingiu taxas de crescimento de dois dígitos. O crescimento dos mercados nas Américas, incluindo os EUA, foi moderado. Nos EUA, o crescimento deveu-se à forte procura de soluções de TI no setor de saúde, impulsionada pela Lei HITECH e pelos regulamentos relevantes da Lei de Cuidados de Saúde Acessíveis (Affordable Care Act). Por outro lado, os mercados na Europa, CEI, África e Médio Oriente registaram um ligeiro declínio. Na Europa, a queda nos mercados foi ainda maior devido aos cortes nos cuidados de saúde em países da Europa setentrional e ocidental, que continuam a sofrer com a crise da dívida soberana. No ano fiscal de 2013, o mercado global do nosso setor Industry, incluindo as suas divisões Industry Automation e Drive Technologies, entrou em declínio. Embora os mercados farmacêutico, químico, automóvel, alimentar e de bebidas tivessem registado uma ligeira subida face ao ano fiscal anterior, o crescimento foi praticamente anulado pelo declínio verificado noutros mercados, especialmente nos de construção de máquinas e de energia eólica. Em termos regionais, os mercados na Ásia, Austrália e nas Américas não ofereceram oportunidades de crescimento ano a ano, enquanto os mercados na Europa entraram em declínio, especialmente no sudoeste europeu. Na região da Ásia e Austrália, o crescimento acelerou ligeiramente na China na segunda metade do ano fiscal de 2013, já que o desenvolvimento na primeira metade do ano fiscal tinha sido bastante fraco. Nas Américas, o desenvolvimento do mercado norte-americano beneficiou dos preços de energia mais baixos, resultantes, em grande parte, de uma maior oferta de energia produzida nos EUA, especialmente gás natural. Mas a dinâmica diminuiu ao longo do ano fiscal. Nos mercados da nossa divisão Industry Automation, as indústrias transformadoras de ciclo curto assistiram à redução dos inventários dos clientes, o que prejudicou o desenvolvimento do mercado. Os mercados de TI industrial registaram um crescimento moderado, mas ligeiramente abaixo da esperada taxa de crescimento média de longo prazo. Os mercados da nossa divisão Drive Technologies também se ressentiram dos efeitos de redução de inventário nas indústrias transformadoras de ciclo curto. Os mercados para as infraestruturas industriais, incluindo energia eólica, entraram em declínio ou não registaram qualquer crescimento. Os mercados da indústria de processamento de ciclo longo, tais como mineração e extração de petróleo e gás, registaram apenas um ligeiro crescimento ano a ano, quando não entraram mesmo em declínio. Em certas indústrias os clientes atrasaram ou adiaram grandes projetos de infraestrutura. No geral, o crescimento do mercado do setor Infrastructure & Cities, no ano fiscal de 2013, foi bastante modesto. Enquanto os mercados da unidade de negócio Transportation & Logistics registaram uma recuperação estável, com submissão de propostas para diversos projetos de grandes dimensões, os mercados para Power Grid Solutions & Business Products e Building Technologies estagnaram. Os clientes reduziram os investimentos em ambos os mercados e também adiaram a adjudicação de projetos no mercado das soluções de redes de energia. No ano fiscal de 2013, os mercados da unidade de negócio Transportation & Logistics registaram uma recuperação estável do ano anterior, que tinha sido bastante fraco. O crescimento moderado foi impulsionado por grandes H_FY14_34_v1 7

8 contratos adjudicados, sobretudo, no Reino Unido e no Médio Oriente. O crescimento do mercado foi ainda positivamente influenciado pela procura por parte de grandes cidades que continuaram a investir em sistemas de transporte público. Em termos regionais, as maiores taxas de crescimento registaram-se na Ásia e Austrália, impulsionadas pela forte procura da China. A procura ano a ano nas Américas foi claramente maior. Na Europa, o desenvolvimento dos mercados estava dividido entre os países do noroeste, que mantiveram os seus investimentos em transportes públicos, e os países do sul, que tiveram de congelar os investimentos em consequência de programas de austeridade. Por conseguinte, os mercados da Europa, CEI, África e da região do Médio Oriente registaram a menor taxa de crescimento de todas as regiões. Durante o ano fiscal de 2013, a procura nos mercados da nossa unidade de negócio Power Grid Solutions & Business Products foi fraca em todas as regiões. A maior procura por parte de clientes industriais foi praticamente anulada pelos atrasos na adjudicação de projetos e redução dos investimentos nas redes de energia por parte dos operadores. A redução dos investimentos fez-se sentir especialmente no sul da Europa. O clima de investimento também foi prejudicado pela incerteza dos quadros regulamentares, por exemplo na Alemanha, que está a meio de uma importante transição energética para as energias renováveis (Energiewende). A procura nos EUA mostrou sinais de recuperação nos ramos da indústria e construção, mas o investimento por parte de operadores de energia em soluções de redes de energia foi fraco. Os mercados-alvo da nossa divisão Building Technologies mantiveram-se, embora os clientes hesitassem em aumentar os investimentos. A constante pressão de preços, devido, sobretudo, à política de preços agressiva de system houses e de grandes fornecedores de soluções de automação de edifícios, prejudicou os mercados. Em termos regionais, o ligeiro crescimento dos mercados da Ásia, Austrália e Américas ficou anulado pelo declínio verificado na Europa, CEI, África e Médio Oriente. Atividade Global da Siemens, S.A. O processo de reforma e reequilíbrio da economia portuguesa continuou, em 2013, marcado pela aproximação do fim do programa de assistência internacional a Portugal dentro da data prevista, ou seja, junho de Os indicadores disponíveis sugerem que se iniciou, este ano, um processo gradual de recuperação económica, devido ao comportamento das exportações e a uma retração menos acentuada do consumo privado. Com uma presença centenária em Portugal, a Siemens, S.A. é uma referência incontornável no que respeita ao investimento direto estrangeiro em Portugal e um dos atores económicos há mais tempo empenhado no desenvolvimento do país. Os resultados apresentados pela filial portuguesa da Siemens resultam de um trabalho contínuo e da adaptação atempada da empresa às necessidades do mercado. Quanto ao seu desempenho financeiro, a Siemens, S.A. terminou o ano fiscal em análise com o montante de 306,5 milhões de euros em vendas, um resultado líquido de 9,4 milhões de euros e exportações que atingiram o valor de 119,6 milhões de euros. A nível internacional, o ano fiscal em análise foi profícuo em alterações de portefólio por parte da Siemens AG, tendo em vista a sua adaptação aos mercados e às novas realidades. A aposta da empresa em algumas áreas de atividade, através da aquisição, por exemplo, da LMS International, uma empresa de software industrial de modelação e simulação para sistemas de mecatrónica, é o reflexo da capacidade da organização em adaptar-se às exigências atuais dos mercados. Adicionalmente, a aquisição da Invensys representou uma boa oportunidade para reforçar as competências da Siemens na área da sinalização ferroviária, visto que os portefólios de ambas as empresas se complementam neste segmento. É importante realçar que as duas empresas já participaram em consórcio em diversos projetos, inclusivamente em Portugal, o que demonstra a validade desta operação. De referir ainda a aquisição da RuggedCom Inc., fornecedor líder de soluções de equipamentos de comunicação e de rede para ambientes industriais exigentes, que veio reforçar o portefólio de componentes de rede Ethernet industrial da empresa. 8 Dados Financeiros 2013 Situação Económica Global Atividade Global da Siemens, S.A.

9 Paralelamente, a Siemens AG decidiu separar-se de alguns segmentos de mercado menos relevantes para a sua estratégia, tais como o solar, a triagem postal e de encomendas, logística aeroportuária, postos públicos de carregamento de carros elétricos, assim como a área de tratamento de águas e resíduos. As vendas da Osram e da Nokia Siemens Networks marcam também esta decisão de manter o foco no negócio. A aposta da Siemens AG nestas empresas e setores impactou o alinhamento estratégico da empresa em Portugal, permitindo a conquista de significativas quotas de mercado nas áreas onde ocorreram as novas aquisições. De referir que, apesar de a Siemens deixar de estar diretamente envolvida no segmento solar, a empresa continua presente no mercado português a oferecer soluções para centrais fotovoltaicas e solares termais, tais como turbinas a vapor, geradores, tecnologia de rede, sistemas de controlo e inversores solares. Contributo da Siemens para a sociedade portuguesa Em Portugal, a Siemens tem colaborado ativamente com diversas instituições académicas, científicas e industriais, no sentido de promover a geração cruzada e a transferência de conhecimento. Através das muitas parcerias estabelecidas com estas entidades já foi possível promover mais de 100 projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI). Todos os anos, a Siemens Portugal tem dezenas de colaboradores envolvidos em projetos de IDI e investe mais de um milhão de euros nesta área. Estes indicadores são fortemente impulsionados pela aposta da empresa na área da formação, marcando presença em todas as fases do continuum educativo português, inclusive no ensino dual. Os estágios curriculares e programas duais da Siemens pretendem dinamizar um ensino prático e profissional que proporcione uma experiência mais completa aos alunos e lhes abra efetivamente o leque de opções, criando oportunidades de emprego. Recorde-se que a Siemens foi a primeira empresa a operar em Portugal a criar uma escola profissional, há 20 anos, com a Câmara de Comércio Luso-Alemã e o Estado português, que deu origem à ATEC, uma escola de formação que integra ainda a Volkswagen e a Bosch. Esta escola tem em média cerca de 700 formandos por ano e uma taxa de empregabilidade entre os 85% e os 100%. Neste contexto, no início deste ano, a Siemens assinou com o Governo português o memorando «Engenharia made in Portugal», que visa reforçar o ensino da engenharia no país, bem como estimular e fomentar a formação académica nesta área do conhecimento. O envolvimento da empresa neste projeto tem como objetivo aumentar a qualidade da formação dos engenheiros portugueses, desenvolver a engenharia nacional e dotar Portugal de uma classe de qualidade mundial, capaz de responder aos mais diversos desafios à escala global. Este projeto pretende incentivar os alunos do ensino básico e secundário a prosseguirem a sua formação académica nesta área, mas também oferecer a possibilidade a todos aqueles que já estudam engenharia de alcançarem uma formação prática, que lhes permita ter uma melhor integração no mercado profissional, em Portugal ou no estrangeiro. Através deste protocolo, e até ao momento, é já possível colaborar com 28 universidades, institutos, escolas superiores, escolas politécnicas, escolas profissionais, centros de formação profissional, entre outros, tendo impactado já cerca de alunos. Neste ano comercial, o número de Centros de Competências Siemens em Portugal aumentou para 12, com a adição de um Centro de Competências na área da saúde para o fornecimento de serviços para sistemas de informação e de consultoria clínica. Através destes Centros reforçamos a nossa posição dentro do Grupo Siemens, exportando competência made in Portugal para todo o mundo. Em 2012, estes Centros já tinham gerado 350 milhões de euros em negócio desde a sua entrada em funcionamento e empregavam cerca de 700 colaboradores. Os Centros de Competências da empresa prestam serviço a mais de 76 entidades do Grupo Siemens, com especial enfoque em países como a Irlanda, Reino Unido, Holanda, Azerbaijão, Rússia, Bielorrússia, Angola, Roménia, Bulgária, Omã, Indonésia, Índia e Venezuela, e são um importante contributo para o crescimento do país. O novo Centro presta serviços na área dos Sistemas de Informação e Consultoria Clínica, o que representa o reconhecimento da divisão Health Services como Centro de Competências de alto valor acrescentado. No âmbito do mesmo, está prevista a prestação de serviços, a partir de Portugal, nas áreas de gestão de projetos, na implementação e desenho de workflows, na gestão da qualidade e no desenvolvimento do Soarian a nível internacional. As equipas altamente qualificadas e de elevado desempenho que é possível constituir em Portugal são, sem dúvida, um 9

10 dos pontos fortes do país e um fator que tem permitido diferenciar a filial portuguesa dentro do universo Siemens. A facilidade de expressão em diversas línguas, a flexibilidade dos recursos, a par da criatividade e cultura de serviço portuguesa têm sido também fatores-chave no sucesso das equipas nacionais. Siemens Portugal como plataforma de negócios A localização de Portugal, na costa oeste da Europa e na convergência de três continentes, as relações privilegiadas com os países de língua portuguesa, a qualidade das instituições de ensino nacionais, entre muitos outros fatores, fazem do país uma verdadeira plataforma de negócios. Ciente desta realidade, a Siemens AG identificou a Siemens Portugal como um dos 30 leading countries a nível global, definidos tendo por base o volume de negócios e o seu potencial de crescimento. Adicionalmente, a sede da empresa na Alemanha atribuiu à filial portuguesa a responsabilidade pelo desenvolvimento dos negócios em Angola e em Moçambique, reforçando a confiança que já tinha depositado anteriormente na Siemens Portugal. A Siemens Angola já recebe o suporte da Siemens Portugal, quer ao nível do desenvolvimento de oportunidades de negócio, quer nas áreas técnicas e de engenharia, sem esquecer a formação de quadros técnicos, um dos pilares de desenvolvimento estratégico das operações em Angola. No ano fiscal de 2013 (1 de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2013), as vendas da Siemens a clientes em Angola ascenderam a 41 milhões de euros e as novas encomendas totalizaram 63 milhões de euros. Inovação e Sustentabilidade na Siemens Portugal No seguimento da estratégia mundial da Siemens AG, com especial enfoque no seu portefólio ambiental que inclui soluções para todas as áreas da produção, transmissão e consumo de energia (edifícios, indústria e iluminação), assim como tecnologias ambientais para o controlo da poluição do ar a Siemens, S.A. já contribuiu, com estas soluções, para a redução das emissões de CO 2 dos seus clientes em 6,2 milhões de toneladas. A cultura de excelência da Siemens, S.A. é espelhada no compromisso a todos os níveis da organização para manter a eficácia e a melhoria contínua do sistema de gestão da Qualidade, Ambiente e Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (SHST), dando cumprimento à política da empresa, aos objetivos e metas definidos e aos requisitos dos clientes. A renovação das suas certificações realça o empenho e o compromisso da empresa no fortalecimento da sua parceria com os seus stakeholders. A Siemens está integrada no restrito grupo das empresas a operarem em Portugal com as certificações Qualidade, Ambiente, SHST e IDI. Fontes: Dados de Portugal: Instituto Nacional de Estatística. Relatórios da Comissão Europeia sobre a competitividade da indústria europeia. Encomendas à Siemens, S.A. O volume de encomendas (relativas ao negócio próprio) recebidas pela Siemens, S.A. em Portugal, neste exercício, atingiu o montante de 246,9 milhões de euros. Vendas da Siemens, S.A. O valor das vendas da Siemens, S.A. atingiu o montante de 306,5 milhões de euros. Investimentos da Siemens, S.A. Os investimentos realizados em imobilizado corpóreo pela Siemens, S.A. atingiram 1,6 milhões de euros no período em questão. Exportações da Siemens, S.A. As exportações de bens e serviços atingiram este ano o montante de 119,6 milhões de euros. Resultado líquido da Siemens, S.A. O resultado líquido apresenta este ano o valor de 9,4 milhões de euros. Colaboradores da Siemens, S.A. Em 30 de setembro de 2013, a Siemens, S.A. empregava um total de colaboradores. Estrutura do Balanço da Siemens, S.A. A soma do Balanço regista o montante de 278,4 milhões de euros, representando os ativos fixos tangíveis, com 33,6 milhões de euros, 30 por cento do capital próprio. As dívidas de terceiros a curto prazo e as disponibilidades correspondem a 2% do Balanço. Os capitais próprios cifram-se neste exercício em 111,8 milhões de euros, correspondendo a 40 por cento da soma do Balanço. 10 Dados Financeiros Atividade Global da Siemens, S.A. Atividade Comercial

11 Atividade Comercial No exercício fiscal de 2013, e graças ao empenho, dedicação e profissionalismo dos seus colaboradores, os quatro setores de atividade da Siemens, S.A. acrescentaram ao seu portefólio competências, referências e projetos de elevado interesse estratégico para o país e para o crescimento da empresa nos próximos anos comerciais. Energia No ano fiscal de 2013, o setor Energy viu o seu know-how, a competência das suas equipas, a qualidade e competitividade das suas soluções técnicas e dos serviços prestados, bem como as parcerias de sucesso que tem vindo a estabelecer com players de referência, serem determinantes na sua participação em obras de grande importância em Portugal, mas também em mercados extremamente relevantes e em crescimento, como Angola, Uruguai e Argélia. Na área do Transporte de Energia, e no ano comercial 2012/2013, foi encomendada à Siemens a construção, em regime chave-na-mão, da nova subestação de Chicala, junto à baía de Luanda, em Angola. Uma importante obra que irá contribuir para aumentar a eficácia e a fiabilidade na gestão da distribuição de energia elétrica à cidade de Luanda. A subestação elétrica de Chicala será construída com tecnologia GIS, que permite instalar o equipamento de alta tensão com a utilização de menos espaço (fator importante numa cidade em crescimento acelerado). Por ser um sistema de montagem modular e compacta, tem ainda menores necessidades de manutenção e possibilita a ampliação futura. Ainda em Angola, foi possível participar na construção de mais duas subestações para o cliente EDEL, no caso com dois importantes clientes portugueses na área da construção de infraestruturas elétricas, a Powergol e a Ambergol. A nossa participação vai da engenharia, civil e eletromecânica, ao fornecimento de transformadores de potência e distribuição e equipamento AT. Por outro lado, numa geografia completamente oposta, e em parceria com a empresa Jayme da Costa, a Siemens desenvolveu e forneceu um conjunto de soluções para duas subestações integradas no projeto do Parque Eólico de Minas, no Uruguai. Este projeto é um marco importante no desenvolvimento de um sistema energético mais sustentável para o país. A obra, que deverá ser completada até ao final de 2013, foi uma porta de entrada, para as duas empresas, no mercado sul-americano, criando assim novas oportunidades de negócio. Ainda além-fronteiras, e em estreita colaboração com a Siemens França-Grenoble, foi possível projetar, construir, testar e fornecer um conjunto muito alargado de soluções móveis para o transporte de energia uma unidade para o Iraque, já entregue, e 16 unidades para a Argélia; seis estão prontas para entrega e dez em montagem para entrega no início de Este projeto é extremamente importante para a projeção da engenharia portuguesa, made in Siemens Portugal, no universo da Siemens Mundial. No mesmo ano, a REN, empresa responsável pela rede elétrica portuguesa, adjudicou à Siemens o fornecimento de novos transformadores de medida e disjuntores de alta e muito alta tensão para algumas das suas instalações, que vão trazer maior eficácia e segurança no abastecimento ao sistema elétrico nacional. Ao abrigo de um contrato anual, a Siemens está a fornecer transformadores de corrente e transformadores de tensão indutivos e capacitivos para os níveis de tensão de 60, 150, 220 e 400 kv para novas instalações da REN. Estes fornecimentos fazem parte de um plano ambicioso que a REN está a cumprir, com o objetivo de atualizar as infraestruturas da rede, em parceria com alguns dos melhores fornecedores nacionais na área da energia. O setor Energy da Siemens tem sido um desses parceiros, fornecendo soluções de alta qualidade e fiabilidade para os exigentes trabalhos em curso. No que concerne à produção de energia, a divisão foi premiada com o Energy Service Safety Award para o desenvolvimento do projeto de vida útil (LTE) da Tapada do Outeiro primeira central de ciclo combinado construída em Portugal pela Siemens. Este galardão realça a importância do programa de Proteção Ambiental, Gestão da Saúde & Segurança (EHS) aplicado ao projeto da Tapada do Outeiro, localizado em Gondomar. No período em análise, a Siemens forneceu uma turbina a vapor para a nova central de ciclo combinado que a Sonangol está a construir na sua refinaria de Luanda. Esta central produzirá vapor e energia elétrica para os trabalhos de refinação e injetará na rede o excedente 11

12 energético produzido pela nova instalação, que será composta por três turbinas a gás, três caldeiras de recuperação e a turbina a vapor da Siemens. O fornecimento da Siemens para este projeto inclui ainda um condensador e um alternador, com uma potência 11,5 MW, bem como a supervisão dos serviços de montagem e comissionamento da instalação do equipamento. A Siemens participou neste projeto integrada num consórcio liderado pela Efacec Engenharia, que ganhou a empreitada em regime chave-na-mão para engenharia, procurement e construção de toda a central. Ainda no período em análise, arrancaram os trabalhos de reforço da barragem de Venda Nova, para a EDP, projeto que deverá estar concluído até A Siemens, em consórcio com a Voith Hydro, vai fornecer o equipamento eletromecânico da central, com dois grupos reversíveis de velocidade variável com uma potência nominal de 380 MW cada, dois transformadores de 465 MVA, equipamentos de 400 kv em tecnologia GIS e os sistemas de proteção, comando e controlo da central. A central de Frades II (Venda Nova III), em construção na margem esquerda do rio Rabagão e incluída no sistema hidroelétrico Cávado-Rabagão, será a primeira central hidroelétrica reversível (turbina/bomba) com tecnologia de velocidade variável no nosso país e é, à data, a maior do seu género em todo o mundo. Quando estiver concluído, na primavera de 2015, o projeto permitirá bombear água de volta para a albufeira, recorrendo para isso à energia produzida pelos parques eólicos nas horas de mais baixo consumo. Além do impacto na promoção das energias limpas, os trabalhos serão um importante criador de emprego na região, dinamizando a economia local. Em destaque esteve ainda o contrato assinado entre a Siemens e a Celtejo para o fornecimento de uma turbina a vapor de contrapressão modelo SST-110, com alternador com uma potência de 11,5 MW. Estes equipamentos foram instalados na Central Termoelétrica da Celtejo, localizada em Vila Velha de Ródão, pertencente ao Grupo Altri. O projeto foi um exemplo de cooperação entre a Celtejo e a Siemens, tendo em conta os prazos extremamente curtos previamente estabelecidos pelo cliente, que foram cumpridos na íntegra, o que permitiu colocar a turbina em funcionamento em menos de sete meses. Também em 2012/2013, a fábrica do Sabugo forneceu um transformador de forno para a Société Nationale des Vehicules Industrieles, em Argel, capital da Argélia. Este equipamento de 6,5 MVA vai alimentar um forno de fusão a arco. As equipas da Siemens tiveram de gerir com o máximo rigor não só as condicionantes orçamentais, mas também as restrições nas dimensões da sala e a ligação aos equipamentos e ao sistema de comando e controlo já existentes. Mais do que substituir uma unidade cujo tempo de vida tinha terminado, o trabalho visava garantir ao cliente uma máquina com mais 30% de potência, para o mesmo espaço disponível. No mesmo ano, a BP (BP Group) na Noruega encomendou nove transformadores ATEX (Atmosphere Explosive) à fábrica do Sabugo para uma plataforma petrolífera no Mar do Norte. Os transformadores ATEX são específicos para instalações ou zonas em risco de explosão, como é o caso de plataformas petrolíferas, refinarias ou instalações semelhantes de clientes na área do Petróleo e Gás. Indústria Tal como já havia acontecido em anos comerciais transatos, o setor Industry manteve uma participação ativa e dinâmica em importantes setores de atividade, como os segmentos portuário e fotovoltaico. Depois de ter participado com sucesso em vários projetos nacionais, as competências e o know-how da Siemens foram reconhecidos internacionalmente, tendo o setor já referências em países como o Reino Unido, Espanha ou Turquia. Paralelamente, continuou empenhado em apoiar a indústria nacional, com os seus conhecimentos, serviços e soluções, no seu rumo a uma maior produtividade e eficiência, de forma a tornar-se mais competitiva no panorama internacional. Em 2012/2013, o setor ganhou um concurso internacional para o fornecimento do sistema elétrico de dois pórticos ship-to-shore (STS) para o terminal de Tilbury, em Londres, no Reino Unido, que incluiu a automação, comunicações, supervisão, acionamentos e variação de velocidade, proteções (média e baixa tensão) e transformadores (média e baixa tensão). No âmbito deste projeto, a Siemens foi ainda responsável pelo projeto elétrico, comissionamento e formação. 12 Dados Financeiros Atividade Comercial

13 No mesmo ano comercial, o setor forneceu ainda sistemas completos de acionamento e automação para dois semipórticos STS do terminal de Tüpras, na Turquia, e levou a cabo a remodelação do sistema elétrico de um pórtico de cais para o porto de Valência, em Espanha. Estes projetos permitiram aumentar a capacidade de gestão de carga dos vários portos intervencionados, bem como aumentar a sua eficiência energética. Para tal, foi fundamental o sistema regenerativo que a Siemens instalou nestes equipamentos, que permite alcançar poupanças de energia até 70%, quando comparado com soluções tradicionais (não regenerativas, com dissipação por efeito de joule). A nível nacional, as soluções da Siemens para terminais portuários estão presentes em todo o país e contribuem, anualmente, para diminuir as emissões de CO 2 destas infraestruturas em 14 mil toneladas e poupar cerca de 1,6 milhões de euros. É ainda de realçar que a Siemens Portugal foi reconhecida pela Siemens AG como parceira preferencial da empresa para o fornecimento de competências e sistemas para os portos situados nos países do sudoeste europeu, como França, Espanha, Grécia, Bélgica e Itália, bem como para os países africanos de expressão oficial portuguesa. No segmento fotovoltaico, o setor Industry esteve presente em quatro projetos no Reino Unido e quinze em Portugal, através do fornecimento de conversores DC/AC, sistemas de automação e supervisão, serviços de engenharia, entre outros. Os projetos no Reino Unido foram os primeiros com inversores de elevada eficiência a serem ligados à rede nacional. Em Portugal, a Siemens tem recebido a confiança dos principais investidores nacionais do setor e tem participado em vários parques fotovoltaicos, tais como os do Algarve, Almodôvar, Alqueva, Ferreira do Alentejo, Lisboa, Madeira, Porto Santo, Serpa, entre outros. Adicionalmente, o setor Industry forneceu uma solução de cromatografia chave-na-mão para a linha de polietileno de alta densidade da Repsol, em Sines, que incluiu ainda os serviços de engenharia, comissionamento e respetiva manutenção pelo período de dois anos. No mesmo ano comercial, as Minas de Aljustrel e as Minas de Aguas Teñidas, em Espanha, adjudicaram à Siemens o fornecimento de serviços técnicos e de engenharia, bem como de diversos componentes, entre os quais conversores de frequência eficientes da gama SINAMICS, e a solução de automação PCS7. Esta permite levar a cabo a integração de todos os sistemas, garantindo a máxima eficiência no funcionamento das infraestruturas. As minas estão localizadas na chamada faixa piritosa ibérica e produzem, principalmente, cobre e zinco. Infraestruturas e Cidades No segundo ano de atividade, e em linha com a estratégia global da empresa, também o setor Infrastructure & Cities apostou no desenvolvimento de serviços e soluções de alto valor acrescentado, bem como na sua internacionalização, tendo como principal objetivo contribuir, em Portugal e no estrangeiro, para tornar as cidades mais sustentáveis e melhores locais para se viver. Durante o período em análise, a divisão Mobility and Logistics (MOL) iniciou a manutenção da infraestrutura semafórica de duas importantes cidades: Lisboa e Porto. Estes projetos marcam a entrada da Siemens no segmento de Intelligent Traffic Systems em Portugal. Esta divisão deu continuidade à sua estratégia de internacionalização, tendo obtido os primeiros contratos internacionais na área de bilhética para transportes. Além de toda a engenharia posta ao serviço da execução destes projetos, em todas as suas componentes de realização, o Centro de Competências em eticketing da Siemens Portugal tem a seu cargo uma dinâmica I&D, de desenvolvimento de produtos, nos domínios de hardware e software, assegurando a criação de portefólio global da Siemens nesta área tecnológica. No mesmo período, continuaram os trabalhos nos quatro aeroportos das cidades de Soyo, Dundo, Saurimo e Luena, projetos nos quais a Siemens tem vindo a apoiar a sua congénere angolana. Estes terminais têm por base o conceito Capacity Plus, desenvolvido em Portugal, que consiste em implementar terminais aeroportuários modulares. Estes novos aeroportos são de importância estratégica para o desenvolvimento do transporte aéreo doméstico em Angola. 13

14 Também no ano fiscal de 2012/2013, a MOL tornou a exportar o sistema de gestão de bagagem Bagage Base Logic, criado pela Siemens em Portugal, desta feita para o Dubai, Abu Dhabi e San Diego. Este software permite aumentar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, ao possibilitar um encaminhamento automático de bagagens, minimizando as margens de erro ligadas à intervenção humana, ao mesmo tempo que permite ao operador ter dados estatísticos, diversos relatórios e uma visão global permanente do comportamento do sistema de tratamento de bagagens. A divisão Smart Grid (SG), no ano fiscal em escrutínio, participou num importante projeto de remodelação da Rede Elétrica Nacional (REN) na zona do Grande Porto, através da remodelação da subestação da Siderurgia da Maia. A Siemens forneceu o sistema de proteção, comando e controlo para a Siderurgia Nacional, assente em tecnologia SICAM PAS e unidades de proteção SIPROTEC4, assim como um quadro de média tensão 8DA10. Este projeto representa uma aposta da REN e da Siderurgia da Maia numa solução com alto nível de desempenho e no vasto conhecimento das equipas de engenharia da Siemens, largamente reconhecido pelo cliente. A divisão Low and Medium Voltage (LMV) participou no maior parque eólico de África, localizado em Tarfaya, com 300 MW, através do fornecimento, em regime chavena-mão, de 131 postos de transformação de média e baixa tensão em betão, completamente equipados. Este parque está localizado dois quilómetros a sul da cidade de Tarfaya, na costa atlântica de Marrocos, ideal para a localização de um parque eólico. Assim que estiver concluído, o parque de Tarfaya vai ser uma fonte interna de energia renovável, que permitirá aumentar a independência energética de Marrocos. No mesmo ano, a LMV participou em dois projetos de infraestruturas desportivas. Forneceu soluções de iluminação para o estádio do Futebol Clube de Arouca, na grande área metropolitana do Porto, e para as arenas de hóquei em patins de Luanda, Namibe e Malange, nas quais decorreu o 41.º Campeonato do Mundo da modalidade, realizado em Angola. Neste último projeto, a Siemens forneceu ainda tecnologia de média tensão e sistemas de correção do fator de potência. A Fábrica de Corroios participou na construção de sete novas centrais elétricas angolanas, que visam dar resposta ao elevado ritmo de crescimento económico do país, bem como à crescente procura energética, através do fornecimento de quadros de média tensão. A participação da Siemens nestes projetos incluiu ainda o fornecimento do sistema de comando e controlo, dos transformadores de potência e do sistema de automação dos grupos. As obras, adjudicadas pelas empresas EST, COEM e WinEnergy no valor global superior a cinco milhões de euros, fazem parte de um concurso para a construção de sete centrais a fuel que virão colmatar as necessidades energéticas e estabilizar a rede elétrica nas cidades de Luanda, Benguela, Ondjiva, Huambo, Dundo e Lubango. É de realçar que a Fábrica de Corroios exporta cerca de 95% da sua produção. Os quadros elétricos de média tensão NXAIR e SIMOPRIME são aqui produzidos e daqui exportados para os cinco continentes, com destaque para países como a Alemanha, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Para isso, muito contribuem as certificações que atestam a qualidade, segurança e equilíbrio ambiental de todas as operações da fábrica. Por seu turno, no ano fiscal 2012/2013, a divisão Building Technologies (BT) foi particularmente ativa em dois importantes mercados verticais, Data Centers e Banca, nos quais ganhou importantes contratos. Na área dos Data Centers, a BT assinou um contrato de três anos com a SIBS, empresa responsável pelo processamento dos pagamentos eletrónicos, para a manutenção integral do Data Center desta entidade, que abrange os sistemas de deteção de incêndio, segurança, automação do edifício, gestão de energia, instalação elétrica e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC). Com a Caixa geral de Depósitos (CGD), a divisão celebrou um contrato de manutenção na área da segurança que abrange cerca de dependências do banco espalhadas por todo o país. Neste projecto, a BT vai ficar responsável pela manutenção de importantes sistemas de segurança, tais como a deteção de incêndio, controlo de acessos e intrusão, CFTV, sinalização de emergência, segurança física e extintores de incêndio. Este é mais um importante marco na parceria que a Siemens tem com a Caixa Geral de Depósitos na área dos serviços e soluções para edifícios. 14 Dados Financeiros Atividade Comercial

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