PROJETO ECLICLA Estudos da Camada Limite Interna na região do Centro de Lançamento de Alcântara
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- Camila Ximenes Mirandela
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1 PROJETO ECLICLA Estudos da Camada Limite Interna na região do Centro de Lançamento de Alcântara Gilberto Fisch Centro Técnico Aeroespacial (CTA/IAE-ACA) São José dos Campos, 8-9, SP, Brasil Abstract An experimental study is being conducted at the Brazilian Launching Center at Alcântara (MA), in order to understand the main features associated the the atmospheric wind flow. Some atmospheric turbulence measurements have been made and are discussed, together with wind tunnel experiments.. Introdução As atividades de lançamento de foguetes requerem um conhecimento apropriado das condições ambientais, tais como a direção e velocidade dos ventos, ocorrência de precipitação, atividades convectivas próximas com descargas elétricas, nebulosidade, etc. Johnson (99), por exemplo, faz uma compilação completa dos principais elementos climáticos dos campos de lançamentos de foguetes nos Estados Unidos. Em relação aos ventos, o conhecimento de sua estrutura vertical (perfis médios e rajadas de vento) é importante, pois os foguetes são projetados e construídos para suportarem uma determinada carga pela ação do vento, além do fato de que a trajetória, controle e guiagem dos mesmos serem determinadas pelo perfil de vento próximo à superfície. Pearson et al. (996) mostra alguns critérios específicos utilizados no projeto e desenvolvimento de veículos espaciais. Nas últimas décadas, o regime de ventos e a turbulência atmosférica dentro da camada limite tem sido objeto de grande interesse da Meteorologia Aeroespacial, pois de suas características são extraídas informações básicas para o projeto e desenvolvimento (P&D) de foguetes ou na análise das condições ambientais presentes, quando da ocorrência de lançamentos fracassados de foguetes (por exemplo os trabalhos de Uccellini et al., 986 e Fichtl et al., 988 relativos a explosão do onibus espacial Challenger em 986). A região de facilidades espaciais para lançamentos de foguetes do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) apresenta características típicas, pois possui uma região de rugosidade abrupta: superfície lisa próxima à superfície rugosa. Além disso, nesta descontinuidade da superfície, ocorre uma relativa variação topográfica (falésias do mar), com desnível em torno de 5 m. Próximo à esta região de transição abrupta (litoral), encontra-se a rampa de lançamento de foguetes do CLA, a qual sofre fortemente a influência dos dois fatores citados anteriormente. Esta rampa situa-se cerca de 5 m da costa, em uma altitude de m. Neste caso, os foguetes colocados na rampa sofrem a influência de forte turbulência, devido a influência do perfil de vento. O vento, inicialmente em equilíbrio com a superfície oceânica, interage com a superfície continental (vegetação arbustiva, solo nu, grama, etc), modificando-se. Aumentando a complexidade desta situação, ocorre o deslocamento vertical da superfície, devido as falésias. São estas situações que os foguetes encontrarão, ao ascenderem verticalmente. O objetivo deste trabalho é o de apresentar um projeto de pesquisa, juntamente com alguns resultados experimentais iniciais, que está sendo realizado para analisar o acoplamento do escoamento atmosférico e a superfície no CLA. Estes estudos estão sendo realizados através de análises relativas ao perfil da velocidade do vento (média, máximos e 7
2 intensidade turbulenta) e também através de parâmetros de engenharia usualmente utilizados para a determinação de esforços estruturais devido aos ventos. Estão também sendo desenvolvidas análises sobre o comportamento do perfil de vento, temperatura e umidade específica da Camada Limite Atmosférica desenvolvida sobre regiões continental e oceânica próximas ao CLA. Ensaios do escoamento do vento em túnel de vento também foram realizados neste Projeto, para simular o efeito das falésias na determinação do vento horizontal. Finalizando, este estudo possui uma aplicação prática muito importante, pois os veículos aeroespaciais são grandes estruturas com massas inertes, que ficam sujeitas à ação do vento. Segundo estudos de P&D do CTA/IAE, os ventos possuem uma influência de % no dimensionamento dos atuadores aerodinâmicos. Pequenas otimizações na capacidade do foguete em suportar estas cargas podem representar uma grande melhoria em sua performance.. Sítio Experimental, Dados e Metodologia O sítio experimental de coleta de dados é o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) do Ministério da Aeronáutica (MAer), que é o atual campo de lançamento de foguetes brasileiros, dos quais destaca-se o Veículo Lançador de Satélite - VLS. O CLA situa-se na costa litorânea do litoral maranhense, a km de São Luiz (MA), com coordenadas geográficas de S, W, 55 m. O regime de precipitação na região da costa litorânea Norte do MA é tipicamente dividido em dois períodos: durante os meses de janeiro à junho ocorrem chuvas intensas, sendo os meses de março-abril os mais chuvosos, com total mensal de precipitação superior à mm por mês. Por outro lado, os meses de julho à dezembro são meses de seca, sendo os meses de setembro e outubro os mais secos, com precipitação inferior à 5 mm por mês. O total anual de precipitação é de aproximadamente mm. O regime de ventos é bastante particular e apresenta-se com comportamento bem distinto entre as épocas chuvosa e seca. Durante a estação chuvosa o vento é de leste (direção de 9 ) até aproximadamente 5. m de altitude, com velocidades do vento em torno de 7, - 8, m/s nos níveis entre. e. m. Por outro lado, para a estação seca, o vento é de leste (direção de 9 ) até aproximadamente 8. m de altitude, com velocidades do vento em torno de 7, - 9, m/s. O vento é bem forte na camada mais baixa (até. m), com ventos médios entre, e,5 m/s, apresentando uma pequena rotação para sudeste. Este comportamento do vento está associado com a intensificação do fenômeno de brisa marítima, que possue sua influência máxima (contraste térmico oceano-continente) durante esta época (em particular nos mêses de setembro à novembro). Os elementos climáticos de temperatura do ar e umidade relativa não apresentam variações sazonais significativas e seus valores são típicos da atmosfera tropical. Os resultados do regime de ventos foram obtidos com um conjunto de dados de radiossondagem para o CLA (período ) e são discutidos em mais detalhes por Fisch (997). Durante a execução deste Projeto (997-), foram realizadas diversas campanhas de coleta de dados intensivas, resumidas a seguir:. dados de velocidade horizontal do vento (anemômetro Gill-Propeller) para estudos de turbulência atmosférica. Este dados foram coletados em um mastro anemométrico (8 m de altura), durante o período de setembro `a outubro de 997 (aproximadamente 5 dias), de forma contínua ( horas por dia), com um sistema de aquisição de dados amostrando o sensor a uma freqüência de, Hz; 7
3 . dados de velocidade horizontal do vento (aerovanes da R.M. Young) para estudos do crescimento da camada limite interna (estação chuvosa (maio/98) e seca (setembro/98). Estes dados foram coletados em pontos distantes da costa (x=, x=5 e x= m da borda) durante períodos de dias. Os valores de velocidade e direção média do vento (intervalo de min), desvios-padrões dentro dos intervalos de min, amplitudes de rajadas, fator de rajadas foram armazenados em sistemas de aquisição de dados. Estes dados foram coletados em uma freqüência de,5 Hz;. dados de radiossondagem simultânea continente/oceano para estudos da modificação da estrutura da camada limite atmosférica e acoplamento com a circulação de brisa marítima. Estes dados foram coletados no Setor de Meteorologia do CLA e a bordo do Navio Oceanográfico Antares, durante um cruzeiro do Projeto REVIZEE (9 à 8 de junho de 999). As radiossondagens a bordo no NOc Antares foram realizadas quando este encontrava-se próximo a região do CLA, em distâncias que variaram de a km da costa litorânea. As radiossondagens (um conjunto de 9 perfis simultâneos) foram coletadas em intervalos de tempo de 6 horas (, 8, e TMG). Dados complementares de estação meteorológica automática localizados no oceano (bóia N, 8 W, Projeto Pirata) e na costa litorânea (PCD- Alcântara) também foram coletados;. dados de velocidade tri-dimensional do vento (Anemômetro sônico da Campbell Sci. Inst.) para estudos de turbulência atmosférica. Estes dados foram coletados no mesmo local das medições do ítem, porém com uma taxa de amostragem de Hz, durante aproximadamente dias (agosto de 999); 5. dados de radiossondagens simultâneas (Projeto ESCALA) no triângulo Alcântara (litoral), Lençóis Maranhense (litoral) e Vargem Grande (continente) realizadas na região próxima ao CLA para estudos das modificações da estrutura da camada limite atmosférica (janeiro/). Estes dados foram coletados durante uma pequena campanha de coleta de dados (7 dias), com radiossondagens nos vértices do triângulo equilátero ( Km de lado) nos horários de 6,, 8 e TMG. Houve um total de radiossondagens simultâneas. Nos pontos de observação utilizou-se de equipamentos similares (sistemas de radiossondagem Vaisala e sonda RS8-5G). No caso particular de Alcântara, ocorreram dias em que foram coletados uma sequência temporal grande de radiossondagens (nos período compreendido entre os dias 9/ a //, foram lançados sondagens entre os horários das 6: e 5: HL);. Resultados.) Estudos de Turbulência As análises de turbulência atmosférica foram realizadas considerando-se uma série de definições usualmente utilizadas em estudos de aplicação de meteorologia em problemas de engenharia, a saber: fator de rajadas (G) é calculado com a razão entre o vento máximo e o vento médio e usado para determinação de coeficientes de segurança de projeto; amplitude de rajada (A) é definido como a diferença entre os ventos médio e máximo; e amplitude máxima de rajadas (B) é calculado pelas variações sucessivas das velocidades do vento em intervalos de tempo curto. Também utilizou-se a intensidade turbulenta do vento (I), que representa a variabilidade temporal das medidas de vento. Considerando-se dados obtidos de perfil de vento da torre anemométrica do CLA (6 níveis) em períodos representativos seco (setembro 95 e 96) e chuvoso (março 96 e 97), bem como condições diurnas (dados coletados entre 6: e 7:5 HL) e noturnas (8: e 5:5 HL), estes mostram que não existem diferenças significativas de G para os ciclos diurno e sazonal. 7
4 Entretanto, há uma dependência de G com relação a altura: este parâmetro é menor nos níveis mais altos do que nos baixos. Este fato é decorrente da influência da superfície ser maior nos níveis mais baixos, com as interações vegetação-escoamento. Além disso, o perfil de vento aumenta com a altura e os ventos fortes possuem a tendência de ser mais persistentes. Os valores de G variam de,6-,7 no nível (altura de 6 m) para,-, no nível 6. Estes valores são ligeiramente superiores aos observados em outros locais, de interface oceano/continente. Em relação à amplitude de rajadas, não existem diferenças significativas entre as condições diurnas e noturnas, porém há variação entre as estações seca e chuvosa. Em condições chuvosas, a variável A mostra valores tipicamente entre,9 e, m.s - para o nível, decrescendo este valor para,, m.s - no nível 6. Para a época seca, esta variável possui valores variando entre,6,8 m.s - no nível e de,6-,7 m.s - no nível 6. Em síntese, esta variável mostra que as velocidades média e máxima aumentam mais e de forma desigual entre períodos chuvoso e seco. Os valores de B mostram que este possui pequena variação entre os períodos chuvoso e seco e entre condições diurna e noturna. Os valores de B variam em torno de,-, m.s - no nível até,,9 m.s - para o nível 6. Estes valores diferem bastante daqueles encontrados para a variável A, uma vez que representam variações bruscas e repentinas em uma escala de tempo de s. Nestas condições, estes valores são bem mais reais e possíveis de ocorrer no CLA. Entretanto, para fins de engenharia, nem sempre é possível obter-se dados com uma frequência alta de coleta de dados e por isto utiliza-se diferenças de min (ou intervalo de tempo maior, hora por exemplo). Os valores de I mostram que a intensidade turbulenta é maior durante a estação chuvosa (tipicamente em torno de,), com uma pequena dependência vertical, principalmente durante as condições noturnas. No caso da época seca, I é bem inferior, com valores típicos de,. Em situações em que a velocidade do vento é mais intensa (época seca), a tendência é ocorrer velocidade do vento mais forte e persistente, com um menor número de rajadas e, consequentemente, com um intensidade turbulenta mais fraca. Dados complementares à esta análises (5 dias contínuos de dados de anemômetro Gill Propeller coletados em agosto-outubro de 997 a uma altura de 9 m) para a época sêca confirmam os resultados acima: o valor de I foi tipicamente de,-,, sem variação para as condições diurna ou noturna. As velocidades máximas ocorrem durante o dia e podem atingir valores de, m.s -, decrescendo este valor para 8,5 m.s - a noite. A análise espectral para o conjunto de dados coletados pelo Gill Propeller apresentou picos do espectro de potência no intervalo entre, e 5,5 s -.. Através de algorítmo de crescimento da IBL, a espessura da IBL aumenta de,7 m à uma distância de 5 m (ponto B) do ponto de discontinuidade (ponto A) para 9,8 m à uma distância de m (ponto C). Estes valores são os calculados teóricamente para situações de neutralidade e de escoamento entre superfícies lisa para rugosa. No caso do CLA, observou-se que parâmetros característicos da turbulência (por exemplo G e I) são similares entre os pontos A (que amostra o escoamento do oceano) e C (na altura de 5 m, mas não na altura de 9 m). Isto é um indicador de que o crescimento real da IBL possa ser bem menor do que o calculado pela teoria, devido ao aumento da turbulência causado pelas falésias. O aspecto de neutralidade da atmosfera, um outro fator a ser considerado pois os modelos usados são para casos de neutralidade, não é preocupante, pois medidas anteriores mostraram que que a turbulência mecânica é muito eficiente em misturar a temperatura/umidade na vertical, não provocando situações de gradiente estável ou instável de temperatura. O valor de I em torno de, é um bom indicador de que esta medida representa as características oceânicas. De estudos aerodinâmicos sabe-se que a intensidade turbulenta teórica pode ser 7
5 calculada e para valores típicos de escoamento marítimo chega-se a um valor de,8. Este valor é um pouco inferior ao observado no CLA (faixa de variação entre,8 e,5), com uma dependência com a altura. Ressalta-se aqui o efeito da amostragem na determinação da turbulência, pois para escalas de tempo maiores ( min ou h), o valor típico de I é entre, e,. Este valor é reduzido drásticamente para I=,, quando coleta-se informações de resposta rápida. Medidas realizadas nas campanhas da época chuvosa e seca apresentaram os seguintes resultados: Tabela I: Dados de Parâmetros de Turbulência coletados no CLA: época chuvosa e seca. A B C 6 m G,6,8, Chuvoso (maio/98) 9 m I,,8, 6 m G, - - I, - - Seca (agosto/98) 9 m G -,,5 I -,,5 5 m G -,8,9 I -,8,.) Estudos de Circulação de Brisa Marítima A circulação atmosférica do tipo de Brisa Marítima (BM) é gerado pela conversão de energia potencial em Energia Cinética Turbulenta, através de re-distribuição de massa (Segal et al., 997). A intensidade desta circulação é devido ao gradiente térmico horizontal, desenvolvido pelo diferente balanço (partição) de energia associado às superfícies (oceânica-continental). Dados de modelagem numérica para brisa lacustre indicam que a circulação térmica pode gerar ventos entre 6, 8, m.s -, com penetração de até 5 Km no interior do continente e espessura de m. Segundo Fisch (999), o vento na região do CLA é bem intenso na Camada Limite Planetária, com velocidades médias entre,, m.s -, durante a época seca. Esta característica do vento está associada à intensificação da BM, que possui sua influência máxima nos meses de setembro e outubro. As análises dos perfis de radiossondagem ( casos) simultâneas realizadas no continente (Setor de Meteorologia do CLA) e oceano (Navio Oceanográfico Antares) mostram que as diferenças na estrutura da Camada Limite Atmosférica são devidas à rugosidade (zo) e ao aquecimento da superfície. O oceano possui um valor muito baixo de zo (tipicamente de, cm) e a partição de energia na superfície mostra que o fluxo de calor latente é predominante. Estas características são bem distintas de uma superfície continental, pois nesta a devolução de energia para a atmosfera ocorre na forma de calor sensível (principalmente durante a estação seca). A razão de Bowen (razão entre os fluxos de calor sensível e latente) é da ordem de no continente (estação seca) e de, no oceano (independente da época do ano). Na Figura é apresentado algumas características das camadas limites marítimas e continental, com os dados coletados ( de junho de 999). A velocidade do vento é mais intensa sobre o continente da ordem de - m.s -. Esta diferença pode ser o sinal da influência da brisa marítima e possui seu máximo em torno de m 7
6 de altura. A direção do vento mostra um ângulo de 5 entre as direções preferenciais do vento até 5 m e acima desta altura o escoamento é de mesma intensidade e direção. A atmosfera sobre a região continental é mais quente (devido a diferente partição de energia e uma maior contribuição do fluxo de calor sensível) do que a oceânica, na ordem de K. Os perfis de umidade específica mostram uma atmosfera mais úmida sobre o continente e estes dados ainda estão sendo analisados com mais detalhes pois, em princípio, esperar-se-ia o inverso. A análise da variabilidade diária dos ventos mostra um ciclo diurno mais intenso sobre o oceano (as sondagens realizadas às e 7 Hora Local mostram velocidades mais intensas do que aquelas efetuadas às 9 e HL). Os perfis de temperatura não apresentam ciclo diurno acentuado, tanto para o oceano (o que já se esperava devido ao pequeno valor de fluxo de calor sensível) quanto para o continente (talvez devido à forte mistura turbulenta provocada pela ação do vento). Estimativas da altura da Camada Limite Convectiva (CLC) no oceano mostram uma evolução temporal variando de 5 m às 9 HL, 55 m às 5 HL e 65 m ás 8 HL. Estes valores para o continente são 7, 75 e 9 m, respectivamente. A CLC é mais espessa sobre o continente pelo maior fluxo de calor sensível. Estas análises ainda são preliminares e estão contidas em Fisch et al. ()..) Ensaios do Escoamento Atmosférico no CLA Foram realizados ensaios do acoplamento do vento e da topografia do CLA, utilizando-se uma maquete (escala :) ensaiada no Túnel de Vento do CTA/ITA. Esta maquete foi desenvolvida na forma de um degrau e de uma rampa inclinada de 5 graus, representando a falésia existente na rampa de lançamento do VLS no CLA. Na avaliação do escoamento atmosférico na região do CLA, foram realizadas medições da velocidade média e intensidade turbulenta (I), usando a técnica da anemometria de fio quente. Assim sendo, obteve-se perfis de vento (vertical) para diferentes posicionamento no eixo x-z, principalmente distante da região de transição (falésia) dado pela coordenada x. Os perfis de camada limite obtidos para o escoamento no modelo degrau e rampa inclinada foram adquiridos em posições distantes da discontinuidade (eixo x) e 6 posições na vertical (eixo z). Os perfis de camada limite apresentam um valor de a (assumindo variação do vento pela lei de potência) maiores do que aquele considerado como marítimo (de,5), sendo,8 para o degrau e de,7 para a rampa inclinada. Isso se deve ao fato do escoamento acelerar para valores de altura maiores que a altura do degrau (rampa) devido à presença de obstáculo (degrau ou rampa). Este efeito é mais pronunciado no caso degrau. Os valores I calculados foram de,85 e,86 para os casos de degrau e rampa, indicando que a intensidade da turbulência aumentou da condição inicial (,8). Ressalta-se que este I é o valor médio da intensidade turbulenta no intervalo de altura normalizado (pela espessura δ ) e,5 z/δ. 75
7 5 5 height (m) height (m) 6 8 windspeed (m/s) wind direction (degrees) height (m) 5 height (m) 5 8 windspeed (m/s) 8 windspeed (m/s) Figura : Perfis de velocidade (alto à esquerda) e direção (alto à direita) para o oceano (linha contínua) e continente (linha tracejada) e ciclo diurno da velocidade do vento para o oceano (baixo à esquerda) e continente (baixo à direita). Legenda: =9 HL, =5 HL, = 8 HL e = HL. Extraído de Fisch et al. ()..) Variação Temporal e Espacial do Vento no CLA (Experimento ESCALA) Visando analisar a variação temporal do perfil de vento no CLA, foram realizadas várias sondagens meteorológicas durante um período de 8 horas, partindo da primeira sondagem às Horas Local (sondagem condições noturnas) para até 9 sondagens realizadas até as HL(Figura ). A direção do vento em 5 m é de E/NE na sondagem das HL, variando para NE nas sondagens sucessivas. Entre.5 m e.5 m, a direção é de Leste durante toda a seqüência de sondagens posteriores. Entre. e 5. m, a direção do vento é de NE, com exceção da sondagem noturna ( HL). Com relação à velocidade do vento, até a altura de. ocorre uma aceleração do vento entre a sondagem noturna e a última realizada :55 HL, causada pela formação e intensificação da Brisa Marítima- BM. A BM forma-se diariamente e acopla-se com os ventos alíseos de 76
8 baixos níveis. Segundo Esta intensificação pode chegar a um valor de, a, m.s - próximo a superfície e estende-se até uma altura de.. Acima deste nível, a sondagem das HL apresenta os maiores valores de velocidade do vento, pois ocorre o fluxo de retorno da BM. O vento aumenta com a altura e atinge seu valor máximo de, entre os níveis de.5 e. m. Analisando as componentes do vento, observa-se que o vento zonal é sempre de leste, mostrando também a intensificação/aceleração até o nível de.5 m e de Norte, com uma variação para o Sul entre.5 e. m, retornando para vento de Norte acima de.5 m. Particularmente o vento das sondagens das HL é relativamente fraco nesta componente acima de.5 m. 5 5 (a) (b) altiude (m) altiude (m) direcao dos ventos (graus) velocidade dos ventos (m/s) (c) (d) altiude (m) altiude (m) velocidade dos ventos (m/s) velocidade dos ventos (m/s) Figura : Variação temporal da direção (a), velocidade (b), componentes zonal (c) e meridional (d) do vento no CLA (//). PROJETO ESCALA. Analisando-se a variação espacial dos ventos, estes são sistematicamente mais intensos em Alcântara e Primeira Cruz, principalmente nos horários diurnos. Às GMT os ventos são aproximadamente iguais entre si. Isto pode ser um indício de que a brisa marítima não chega a atingir a localidade de Vargem Grande (distante km da costa), 77
9 sendo mais pronunciada no litoral. É interessante observar que o perfil de vento em Vargem Grande às GMT mostra nitidamente as características de Jato Noturno, com aceleração do vento entre os valores diurnos (uma diferença temporal de, m.s - ), cisalhamento acentuado acima do nível de vento máximo (em torno de 6 m). Outras análises das condições meteorológicas predominantes durante este experimento encontram-se em Machado et al. ().. Comentários Finais Este Projeto basicamente orientou-se em coletar dados da estrutura turbulenta da camada limite na região do Centro de Lançamento de Alcântara e iniciar as primeiras análises com o conjunto de dados obtido. Espera-se, nos próximos anos, o desenvolvimento de várias pesquisas com os mesmos. 6 (a) 6 (b) altitude (m) 8 altitude (m) velocidade (m/s) velocidade (m/s) 6 (c ) 6 (d) altitude (m) 8 altitude (m) velocidade (m/s) velocidade (m/s) Figura : Perfil vertical da velocidade do vento em Alcântara (preto), Primeira Cruz (azul) e Vargem Grande (vermelho) às 9,, 8 e GMT do dia 7//. PROJETO ESCALA. 78
10 Agradecimentos O autor deseja expressar seus agradecimentos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que tem patrocinado estas pesquisas de turbulência atmosférica no CLA, através do Auxílio à Pesquisa 96/7-9. Este trabalho também possuí o auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da bolsa individual de produtividade em pesquisa (56/96-). 5. Referências Fichtl, G.H.; Reynold, N.D.; Johnston, A.E.; Adelfang, S.I.; Batts, W.; Lott, L.; Meyer, P.J.; Smith, O.E.; Swint, M.S.; Vaughan Jr., O.H. (988). Analysis of in-flight winds for Shuttle Mission STS 5 L. Journal of Applied Meteorology, 7(): -, Fisch, G. (997). Ventos em altitude na costa litorânea do Maranhão. Hidroclima - Boletim de Monitoramento do Tempo, Clima e Recursos Hídricos do Maranhão, : - 7, Fisch, G. (999). Características do perfil vertical do vento no Centro de Lançamento de Foguetes de Alcantâra (CLA) (999). Revista Brasileira de Meteorologia, (): -; Fisch, G.; Cohen, J.C.P.; Mota, G.V. (). An observational study of the sea breeze at the Brazilian Launching Rocket Center. Proceedings of the 6 th International Conference on Meteorology and Oceanography of the Southern Hemisphere. Santiago (Chile), Abr -7,, p. ; Johnson, D.L. (99). Terrestrial environment (Climatic) criteria guidelines for use in aerospace vehicle development, 99 Revision. Nasa TM 5, Huntsville - Al, EUA, 7 p, Machado, L.A.T., Fisch, G., Laurent, H., Castro, L.C., Dessay, N., Durieux, L. (). Experimento meteorológico de mesoescala nos Lençóis Maranhenss Experimento ESCALA. Anais do XI Congresso Brasileiro de Meteorologia, CD-ROM, Rio de Janeiro, Outubro de, Pearson, S.D.; Vaughan, W.W.;Batts, G.W.; Jasper, G.L. (996). Importance of the natural terrestrial environment with regard to advanced launch vehicle design and development. Nasa TM 85, Huntsville-Al, EUA. p,. Uccellini, L.W.; Brill, K.F.; Petersen, R.A.; Keyser, D.; Aune, R.; Kocin, P.J.; Des Jardins, M. (986). A Report on the Uuper-level wind contitions preceding and during the Shuttle Challenger (STS 5 L) Explosion. Bulletin of American Meteorological Society, 67(): 8-65, 79
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