METEOROLOGIA CAPÍTULOS

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1 METEOROLOGIA Objetivo geral Proporcionar ao aluno conhecimentos para interpretar boletins meteorológicos, cartas sinóticas e imagens de satélites meteorológicos, confeccionar mensagem SHIP. Vinicius Oliveira CAPÍTULOS Variação dos Principais Elementos Meteorológicos. Circulação do Ar. Desenvolvimento de Atividades Convectivas. Sistemas Sinóticos. Sistemas Tropicais. Interpretação de Informações Meteorológicas. Mensagens e Telecomunicações Meteorológicas. 1

2 Referências Bibliográficas LOBO, Paulo Roberto Valgas; SOARES, Carlo Alberto. Meteorologia e Oceanografia. Usuário Navegante. Rio de Janeiro, CIAGA Radiação Solar Radiação solar: fonte de energia dos fenômenos meteorológicos e oceanográficos. Transporte de energia: calor latente e calor sensível. 2

3 Função da Atmosfera 3

4 Fatores da variação dos valores da radiação solar Ângulo de incidência dos raios solares; Duração do dia natural; Duração da insolação; 4

5 Variação no ângulo de incidência: 5

6 Movimento de Rotação da Terra Movimento de Translação da Terra 6

7 7

8 CONTROLES DA TEMPERATURA Hemisfério SUL = 30% de terras emersas. Hemisfério NORTE = 70% de terras emersas. 8

9 FORÇAS FUNDAMENTAIS Força do gradiente de pressão; Força de CORIOLIS; Força centrípeta. FORÇA DO GRADIENTE DE PRESSÃO Magnitude. Direção. 9

10 A mudança de pressão ao longo de uma certa distância é denominado de Gradiente de Pressão. A força resultante desta diferença de pressão é a Força do Gradiente de Pressão. Áreas com maior (menos) pressão estão associadas a massas de ar mais (menos) densas. Magnitude. FORÇA DE CORIOLIS 10

11 11

12 Força Centrípeta 12

13 Umidade do ar: água na atmosfera Vapor d água Gotículas de água Cristais de gelo Armazenamento e transporte de energia (calor latente) Umidade relativa varia inversamente à temperatura do ar 13

14 Mudança do estado líquido para gasoso (vapor). Envolve enorme quantidade energia na forma de Calor Latente. Energia retirada do ambiente e incorporada ao vapor é transportada para outra região, até ser liberada por ocasião da condensação. ADIABÁTICO Na liberação de calor latente (condensação) o ar recebe energia e se aquece => pode favorecer instabilidade => convecção e circulação. Repetindo: A energia absorvida sob forma de calor latente na evaporação, permanece armazenada na umidade do ar até ser liberada por ocasião da condensação. 14

15 CLASSIFICAÇÃO DE NUVENS * Nuvens Baixas (abaixo de 2000 m) Cumulus humilis Stratocumulus stratiformis translucidus * Nuvens médias (entre 2000 a 6000 m) Altocumulus stratiformis perlucidus undulatus Altostratus undulatus radiatus translucidus 15

16 * Nuvens Altas (acima de 6000 m) Cirrus uncinus Cirrostratus fibratus * Nuvens de desenvolvimento vertical Cumulonimbus Capillatus praecipitatio arcus Cumulonimbus calvus 16

17 FORMAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO Em função da forma como a parcela de ar se eleva e atinge a saturação existem três tipos de chuva. 17

18 a) CHUVA CONVECTIVA OU DE CONVECÇÃO OU DE VERÃO b) CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO 18

19 c) CHUVA FRONTAL OU CICLÔNICA Nevoeiro Se formam pela saturação do ar e imediata condensação, ou seja o vapor d'água ultrapassa a capacidade do ar saturado (TPO). Nevoeiro de Radiação se baseia no resfriamento da superfície do solo, a partir do pôr do Sol. É comum pela madrugada e manhã, dissipando com o nascer do Sol (aquecimento da superfície). 19

20 Nevoeiro de Advecção o deslocamento horizontal de uma massa de ar quente e úmida sobre uma superfície bem mais fria. Neste processo existe a necessidade de vento fraco para possibilitar a mistura do ar inferior com a camada imediatamente acima. Não tem hora para ocorrer. Pode ser dissipado pelo: - aumento da temperatura da superfície, consequentemente a do ar; ou - aumento da intensidade do vento. IMPORTANTE POSSIBILIDADE de ocorrer nevoeiro: TSM < TPO FACILIDADE de ocorrer nevoeiro: T-TPO próxima de 1º C (mar aberto) e 2º C (na costa) e a UR for alta, algo como 95%. 20

21 DPC 2006 Um navegante observando o estado do mar e o estado do tempo, no oceano Atlântico Sul, em dia de céu limpo, sem vento e ondas, identifica em determinado azimute, surgirem no horizonte, em altos níveis, nuvens círrus de cristais de gelo, com acentuado deslocamento na direção do navio. Na interpretação dessa situação, o navegante pode concluir a seguinte previsão do tempo, de acordo com Lobo e Soares, no livro Meteorologia e Oceanografia : (a) Permanece tempo estável com nuvens altas de cristais de gelo, características de bom tempo. (b) Não há previsão de nuvens cumulonimbus, característica de mau tempo. (c) Há previsão de mudança de nebulosidade, passando de céu limpo para parcialmente nublado a quase encoberto, permanecendo as condições de estabilidade. (d) Não há previsão de instabilidade com formação de ondas, de vento forte, de precipitação pesada e de rajadas de vento. (e) Há previsão de mau tempo com pancadas de chuvas, rajadas de vento e trovoadas. 21

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