FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº , de 18/10/2012, publicada no D.O.U. de 19/10/2012.

Transcrição

1 REGULAMENTO DO REGIME ESPECIAL DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. O Regime de Exercícios Domiciliares visa assegurar aos acadêmicos amparados pelas determinações do Decreto-Lei nº 1.044/69 (doenças infecto contagiosas e traumatismo); da Lei nº 6.202/75 (aluna gestante) e Lei nº /02 (aluna mãe adotiva), o prosseguimento da atividade escolar através do acompanhamento da matéria ministrada e o cumprimento das atividades planejadas e de outras obrigações que possam assegurar através de trabalhos domiciliares a compensação das faltas e a continuidade do processo pedagógico de aprendizagem, nos limites previstos nos diplomas legais e neste Regulamento. CAPÍTULO II DOS BENEFICIÁRIOS Art. 2º. Serão beneficiários do regime especial os alunos em condição de incapacidade física relativa e temporária de frequência aos trabalhos acadêmicos, mas com a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento dos estudos, e que enquadrem nos seguintes casos: I os portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, desde que se constituam em ocorrência isolada ou esporádica; II os portadores de síndromes hemorrágicas, asma, cartide, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, desde que a duração não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo pedagógico de aprendizagem; III as acadêmicas gestantes; IV a mãe adotiva, mediante termo de guarda judicial. Parágrafo Único. O requerimento de regime especial será indeferido pela Coordenação de Curso, depois de ouvido os docentes do requerente, quando o discente estiver enquadrado em qualquer dos motivos elencados neste dispositivo: a) As faltas do requerente já tiverem ultrapassado, na data de início do impedimento, os 25% (vinte e cinco por cento) permitidos em lei; b) O período de afastamento afetar a continuidade do processo pedagógico de ensino/aprendizagem; c) Tratar-se de aulas práticas em laboratório especializado. d) Tratar-se de estágio curricular obrigatório. CAPÍTULO III DOS PERIODOS DE AFASTAMENTO Art. 3º. Para que se caracterize o direito ao regime de exercícios domiciliares o período mínimo de afastamento é de 15 (quinze) dias e máximo de 30 (trinta) dias ininterruptos, excetuando o caso das acadêmicas gestantes e das mães adotivas. 1º. Para os casos previstos nos incisos I e II do artigo 2º deste Regulamento, o prazo para concessão ficará limitado a 30 (trinta) dias, prorrogáveis por, no máximo mais 20 (vinte) dias, desde que não haja prejuízo à continuidade do processo pedagógico de ensino/aprendizagem para o Requerente. 1

2 2º. Para as acadêmicas gestantes, o prazo de concessão será de 90 (noventa) dias a partir do 8º mês de gestação. I Em casos excepcionais, devidamente comprovados mediante atestado, com laudo médico, poderá ser aumentado o período de repouso antes e depois do parto. II O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado no início do período de afastamento. 3º. A mãe adotiva terá direito ao regime de exercícios domiciliares, sendo o prazo de concessão conforme a idade da criança, a saber: I - por 90 (noventa) dias quando o adotado tiver até 1 (um) ano de idade; II - por 60 (sessenta) dias quando o adotado tiver de 1 (um) a 4 (quatro) anos; III - por 30 (trinta) dias quando o adotado tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. Art. 4º. Em quaisquer dos casos previstos neste Capítulo, o período de afastamento que possa afetar a continuidade do processo pedagógico de ensino/aprendizagem do (a) requerente será objeto de análise pelo Colegiado de Curso, que, no prazo de 5 (cinco) dias do recebimento do Requerimento, deverá emitir Parecer favorável pela concessão do afastamento ou propor a suspensão da matrícula. Art. 5º. A concessão do período de afastamento para o regime especial de exercícios domiciliares deverá obedecer ao disposto no Parágrafo Único do artigo 2º deste Regulamento. CAPÍTULO IV DO REQUERIMENTO E DOS PROCEDIMENTOS Art. 6º. A solicitação do regime especial de exercícios domiciliares deverá ser feita através de Requerimento junto à Secretaria Acadêmica da Faculdade. Art. 7º. O requerimento deverá ser preenchido e protocolado até 05 (cinco) dias após a ocorrência do fato impeditivo. Art. 8º. O Requerimento deverá ser preenchido pelo próprio acadêmico ou por procurador constituído, e será instruído com os seguintes documentos: I Atestado médico, em papel timbrado, determinando o período de afastamento, nele constando assinatura e CRM do emissor; II Laudo Médico, em papel timbrado, especificando os motivos que impossibilitam o acadêmico de freqüentar as aulas, além da informação específica quanto às condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento das atividades fora do recinto da Faculdade do Futuro, bem como o provável período de submissão ao tratamento recomendado. III No caso de mãe adotiva é imprescindível a apresentação do termo de guarda judicial. IV Declaração de próprio punho indicando a forma pela qual a Faculdade deverá proceder ao envio dos trabalhos. a) Em se tratando de envio via Correio, fornecer o endereço atualizado na própria declaração; b) Em se tratando de retirada junto à Secretaria Acadêmica, fornecer o nome completo do portador, bem como o número de um documento de identificação do mesmo. 2

3 Art. 9º. O mesmo procedimento de Requerimento deverá ser feito no caso de prorrogação do período de afastamento, observando-se o prazo de 05 (cinco) dias da referida prorrogação. Art. 10º. Após o protocolo do requerimento a Secretaria Acadêmica providenciará, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas o encaminhamento à respectiva Coordenação de Curso. Art. 11. O Coordenador encaminhará ao corpo docente cópia do Requerimento para que os professores do requerente, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas possam verificar a ocorrência de qualquer situação prevista no Parágrafo Único do Artigo 2º, manifestando-se quanto ao deferimento ou indeferimento do pedido. 1º. Não existindo por parte do professor nenhum impedimento que possa levar ao indeferimento do pedido em relação a sua disciplina, este deverá elaborar o Plano de Atividades do Regime Especial de Exercícios Domiciliares e encaminhá-lo à Coordenação do Curso, conforme modelo no ANEXO I deste Regulamento. 2º. Existindo impedimento, o professor deverá, no prazo do caput informar a situação à Coordenação, justificando a ocorrência do impedimento para que esta tome as devidas providências. 3º. De posse das manifestações do corpo docente a Coordenação deliberará quanto ao deferimento ou indeferimento do requerimento de regime especial de exercícios domiciliares, convocando quando preciso o Colegiado de Curso. Art. 12. Deferido o requerimento, o corpo docente deverá disponibilizar, no prazo de 05 (cinco) dias o plano de estudo em regime especial, encaminhando-o à Coordenação para as devidas providências de remessa ao requerente via Secretaria Acadêmica. Art. 13. Toda a documentação referente à concessão do regime especial de exercícios domiciliares deverá ser arquivada na pasta individual do acadêmico pela Secretaria Acadêmica. CAPÍTULO V DO REGIME ESPECIAL DE EXERCICIOS DOMICILIARES Art. 14. O regime especial de exercícios domiciliares consistirá na elaboração de um Plano de Atividades pelo docente de cada disciplina do período/ curso que se encontra o Requerente, como forma de justificação da ausência as aulas e continuidade do processo de ensino aprendizagem. Art. 15. O regime especial será aplicado obrigatória e concomitantemente ao período de impedimento de frequência do acadêmico às aulas, requisito para continuidade do processo de aprendizagem. Art. 16. Caberá ao docente responsável pela disciplina elaborar, em 02 (duas) vias, um Plano de Atividades em regime especial, conforme o plano de curso da disciplina, compatível com o estado de saúde do acadêmico. 3

4 1º. Este Plano deverá prever, a critério do professor, um cronograma das principais atividades a serem cumpridas pelo aluno, equivalentes àquelas que regularmente seriam desenvolvidas no período de aulas correspondente, tais como: conteúdo teórico, exercícios, calendários de provas e avaliações, entre outras. 2º. Ficarão excluídas do Regime Especial de Exercícios Domiciliares as disciplinas que envolvam atividades de natureza eminentemente práticas, tais como: práticas laboratoriais, práticas de campo, estágios, entre outras. 3º. Não serão atribuídas notas às atividades domiciliares, devendo cada docente observar as atividades não realizadas pelo requerente e redistribuir seus pesos/valores nas novas avaliações a serem realizadas ou designar novas datas para sua realização após o retorno regular do acadêmico, uma vez que as avaliações deverão ocorrer nas dependências da Faculdade do Futuro. 4º. Excepcionalmente, dependendo das condições intelectuais e emocionais do requerente e as possibilidades da Instituição as avaliações previstas para o período de afastamento do requerente, poderão ser aplicadas em sua residência, com o acompanhamento de professores da Faculdade do Futuro, após ouvida a Coordenação de Curso e Direção da Faculdade. 5º. A concessão de atividades domiciliares não desobriga o aluno da realização das avaliações bimestrais e dos respectivos exames finais previstos para a disciplina/ turma, nas datas estabelecidas no plano de atividades semestrais de cada professor, devendo as mesmas serem designadas no novo Plano de Atividades para atendimento ao aluno beneficiário do regime especial de exercícios domiciliares, desde que feitas nas dependências da Faculdade do Futuro. 6º. Independentemente do prazo de afastamento concedido o aluno deverá integralizar as atividades do semestre letivo, no máximo até 15 (quinze) dias do início do semestre letivo seguinte, sendo-lhe assegurado a aplicação das avaliações regimentais da Faculdade do Futuro. 7º. Na concessão do Regime Especial de Exercícios Domiciliares as faltas efetivadas durante o período de afastamento não serão abonadas nem serão contabilizadas para a verificação do limite mínimo de frequência, podendo constar uma anotação específica justificando sua ocorrência. Art. 17. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de cada Curso ministrado pela Faculdade do Futuro. Art. 18. O presente Regulamento entra em vigor, após aprovação do Conselho Superior, revogandose as disposições em contrário. Manhuaçu, de de Flávio José Ribeiro de Almeida Diretor 4

5 ANEXO I DISCIPLINA: CURSO: PERÍODO: PROF (A): Aluno (a): PLANO DE ATIVIDADES DE REGIME ESPECIAL DE EXERCÍCIOS DOMICILARES DATA DE ENTREGA DAS ATIVIDADES TIPO DE ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA ASSUNTO PROGRAMADO OBSERVAÇÕES Manhuaçu, de de 20. Professor(a) 5