REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
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- João Lucas Azevedo Brezinski
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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Praia Grande São Paulo Outubro de 2009
2 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente Regulamento disciplina a organização e as atividades do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdade do Litoral Sul Paulista FALS. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO Artigo 2º - O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu disporá da seguinte estrutura: Coordenação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu; Colegiado de Pós-Graduação Lato Sensu. Artigo 3º - A coordenação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu será exercida por um coordenador indicado pelo Diretor Geral da Faculdade e aprovado pelo Colegiado de Pós- Graduação Lato Sensu, para um mandato de um 1 (um) ano. Parágrafo Único O coordenador do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu poderá ser destituído do cargo pelo Diretor Geral da Faculdade, em casos que atentem contra as disposição dispostas neste regulamento. Artigo 4º - Do Colegiado de Pós-Graduação participarão o Diretor Geral da Faculdade, o coordenador da Pós-Graduação, 1 (um) representante docente de cada um dos cursos que estiverem em funcionamento e exercendo atividades diretamente relacionadas ao desenvolvimento do programa e 1 (um) representante discente de todos os cursos. 1º - O representante dos docentes de cada curso no Colegiado deverá ser, obrigatoriamente, docente de curso de graduação de curso da FALS; 2º - As reuniões ordinárias do Colegiado deverão ser convocadas pelo Diretor Geral da Faculdade a cada 3 (três) meses e dirigidas pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação. 3º - As reuniões do Colegiado deverão ser presididas pelo coordenador do programa de Pós-Graduação. 4º - Todas as eleições referidas neste regulamento serão realizadas por escrutino secreto, e em caso de empate será eleito o candidato mais antigo no Programa e em caso de persistir o empate, o mais velho; 5º - O mandato dos representantes docente e discente será de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido no máximo uma vez.
3 CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS Artigo 5º - Compete ao Colegiado do Programa Pós-Graduação: (a) Decidir sobre cursos e respectivas disciplinas de pós-graduação propostas pelo Programa, sugerir a criação, transformação ou extinção de outras que forem julgadas úteis ao programa, bem como aprovar as ementas e programas das disciplinas, inclusive critérios de avaliação; (b) Estabelecer as normas dos cursos ou propor modificações às mesmas, aprovando-as por maioria simples dos presentes na reunião do colegiado; (c) Aprovar os editais para seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação e estabelecer anualmente o número de discentes para cada orientador; (d) Credenciar docentes externos à Faculdade para atuar como orientadores do Programa; (e) Desligar do Programa de Pós-Graduação, ouvido o orientador, o discente que não esteja cumprindo as atividades previstas para realização de monografias; (f) Decidir e colaborar com a Coordenação do Programa na elaboração do catálogo geral dos cursos de Pós-Graduação; Artigo 6º - Compete ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação: (a) Convocar extraordinariamente e presidir as reuniões do Colegiado da Pós-Graduação; (b) Executar as deliberações do Colegiado e da Direção da Faculdade; (c) Submeter ao Colegiado o planejamento e o relatório anual de atividades do Programa de Pós-Graduação; (d) Enviar à Diretoria Geral da Faculdade o calendário das principais atividades escolares de cada ano, com a devida antecedência. (e) Coordenar os recursos humanos, materiais e financeiros para que o Programa desenvolva as suas atividades de ensino de Pós-Graduação; (f) Buscar a realização de convênios com outras instituições de ensino e empresas públicas e privadas, e submeter a aprovação dos mesmos ao Diretor Geral da Faculdade; (g) Divulgar as atividades do Programa de Pós-Graduação; (h) Representar o Programa quando e onde se fizer necessário; (i) Zelar pelo arquivamento das atividades de auto-aprendizado de cada uma das disciplinas; (j) Exercer todas as demais atribuições que se fizerem necessárias à consolidação e ao desenvolvimento do Programa de Pós-Graduação. CAPÍTULO IV DO CORPO DOCENTE Artigo 7º - O corpo docente dos cursos de Pós-Graduação deverá ser composto, para cada curso, de pelo menos 50% de não docentes dos cursos de graduação da Faculdade.
4 Artigo 8º - Serão considerados Professores Colaboradores e Visitantes do Programa de Pós-Graduação aqueles que atenderem aos critérios estabelecidos por norma específica elaborada pelo Colegiado. Parágrafo Único - Cada curso de Pós-Graduação elegerá seu docente representante para compor o Colegiado, para um mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido ao cargo; Artigo 9º - Compete aos Docentes Orientadores: (a) Orientar o estudante na organização de seu plano de estudo e assistí-lo em sua formação; (b) Dar assistência ao estudante na elaboração e na execução de seu projeto de tese, dissertação ou trabalho equivalente; (c) Escolher, de comum acordo com o estudante, 1 (um) co-orientador para o trabalho, dentro ou fora da Universidade, se assim julgar mais conveniente para a formação do estudante; (d) Presidir a comissão examinadora de defesas de teses e dissertações de seus orientandos; (e) Informar ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação sobre o desempenho e assiduidade do estudante; Parágrafo Único - O professor orientador poderá assistir, no máximo e simultaneamente, a 5 (cinco) estudantes em fase de elaboração de monografia. CAPÍTULO V DO REGIME DIDÁTICO Artigo 10 A nota de cada disciplina deverá ser composta de 5,0 (cinco) pontos relacionados com as atividades de auto-aprendizado e outros 5,0 (cinco) pontos de uma avaliação da disciplina. Artigo 11 Cada disciplina terá um valor máximo de 4 (quatro) créditos, correspondendo a uma carga horária de 36 (trinta e seis) horas. 1º - Uma quarta parte de cada crédito de cada disciplina deverá ser desenvolvida na forma de atividades de auto-aprendizado, determinadas pelo docente responsável pela disciplina e supervisionadas pelo coordenador do curso. 2º - As atividades de auto-aprendizado deverão arquivadas eletronicamente em CD e entregues, ao final de cada disciplina, para o coordenador do curso. Artigo 12 Todos os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu deverão ter 400 (quatrocentas) horas, com 360 (trezentos e sessenta) horas para 10 (dez) disciplinas e 40 (quarenta) horas para a elabotração da monografia. Parágrafo Único A carga horária da monografia não é contada em créditos. Artigo 13 As disciplinas dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu não deverão ter mais de 40 discentes matriculados.. Artigo 14 Os créditos relativos a cada disciplina, em sua avaliação geral, só serão conferidos ao estudante que lograr na mesma, nota maior ou igual a 7,0 (sete).
5 1º - O discente que obtiver menor ou igual a 5,0 (cinco) deverá refazer todas as atividades de auto-aprendizado da disciplina, sendo estas diferentes das realizadas na disciplina reprovada, e uma avaliação da disciplina aplicada pelo docente da disciplina. 2º - O discente que obtiver nota entre 5,0 (cinco) e 7,0 (sete) deverá realizar uma nova avaliação da disciplina a ser aplicada pelo docente da disciplina. Artigo 15 No mínimo 70% (setenta por cento) dos créditos exigidos para cada curso deverão ser obtidos em disciplinas da área de concentração do curso. Artigo 16 A duração máxima permitida ao discente para concluir o seu curso, incluída a entrega da monografia do curso, é de 2 (dois) anos. Parágrafo Único - Casos especiais serão decididos pelo Colegiado de Curso, com base em justificativas apresentadas pelo orientador. Artigo 17 Será facultado ao discente uma única oportunidade de trancamento de matrícula no curso. Artigo 18 Durante a fase de elaboração da monografia até sua aprovação, o estudante que não estiver matriculado em disciplinas curriculares deverá inscrever-se em Atividade Especial - elaboração monografia, sem direito a crédito. Artigo 19 Poderão cursar disciplinas isoladas, na condição de discentes especiais, portadores de diploma universitário cuja formação se compatibilize com o Programa, a critério do coordenador do curso Câmara, ouvido o docente responsável pela disciplina. 1º - O discente especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas exigidas para o discente regular; 2º - A inscrição como discente especial não poderá provocar a existência de mais de 40 discentes por disciplina; 3º - Os discentes especiais poderão se matricular em, no máximo, três disciplinas isoladamente; 4º - Para passar à condição de discente regular, o discente especial deverá submeter-se às exigências previstas neste Regulamento para a seleção dos candidatos e matrícula de aprovados; 5 - Os créditos obtidos em disciplinas isoladas terão validade de 24 meses com vistas ao reaproveitamento para a conclusão do curso de especialização. CAPÍTULO VI DO GRAU ACADÊMICO Artigo 20 Para obter o grau de especialista, o estudante deverá satisfazer, pelo menos, às seguintes exigências, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses: a) completar, em disciplinas de Pós-Graduação Lato Sensu, o número mínimo de 40 (quarenta) créditos;
6 b) ter a sua monografia aprovada, por unanimidade, pela comissão examinadora da monografia, composta por dois docentes (incluindo o orientador) do curso de Pós-Graduação realizado pelo discente e pelo coordenador dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. c) entregar à secretaria de Pós-graduação uma cópia impressa e uma digital da versão aprovada, de acordo com o modelo a ser determinado pelo coordenador de Pós-Graduação, após consulta e aprovação pelo colegiado de Pós-Graduação. d) Estar em dia com as todas as obrigações perante a Faculdade. Artigo 21 No caso de insucesso na aprovação da monografia de curso, poderá o Colegiado de Curso de Pós-graduação Lato Sensu, mediante proposta justificada da Comissão examinadora, dar oportunidade ao candidato para, dentro do prazo máximo de 6 (seis) meses, apresentar novo trabalho. CAPÍTULO VII DA ADMISSÃO, DA MATRÍCULA E DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA Artigo 22 A admissão ao curso de mestrado será feita mediante prévia aprovação em processo seletivo específico, cujas normas próprias serão sempre estipuladas em Editais pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação. Artigo 23 Cada candidato aprovado e classificado no processo de seleção deverá efetuar sua matrícula prévia junto à secretaria do curso de Pós-graduação, apresentando os documentos e dentro dos prazos fixados em Edital, recebendo um número de inscrição que o qualificará como discente regular do respectivo curso. 1º - A não efetivação da matrícula no prazo fixado implica na desistência do candidato em matricular-se no Curso, perdendo direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo; 2º - O estudante poderá solicitar ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu o trancamento por um período máximo de 6 (seis) meses, período este em que cessará a contagem do prazo de conslusão. 3º - O não retorno do discente às atividades após este prazo implicará em seus desligamento do curso de Pós-Graduação. 4º - Com a anuência do Coordenado do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, o estudante poderá matricular-se em disciplina de outro curso de Pós-Graduação Sensu não integrante do currículo do seu curso. A disciplina será considerada eletiva e/ou optativa, e a carga horária e créditos correspondentes constarão do respectivo Histórico Escolar, não substituindo nenhuma das constante do curso em que o discente está matriculado. 5º - As matrículas deverão ser homologadas pelo Colegiado da Pós-Graduação. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSICÕES GERAIS Artigo 24 Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos pelo Diretor Geral da FALS. Artigo 25 Este regimento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Congregação.
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