SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 02/12/2009 TÍTULO: Condutor Bimetálico Aço-Cobre VERSÃO NORMA: 1.0
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- Luiz Fernando Mauro Marques Coradelli
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1 SUMÁRIO ETD CONDUTOR BIMETÁLICO AÇO-COBRE Objetivo Normas e documentos complementares Características Específicas Material Revestimento Identificação Inspeção Ensaios Inspeção Visual Verificação Dimensional Resistência a tração Ensaio de ruptura Ensaio de Torção Resistividade Elétrica Relatório de Ensaio Acondicionamento Aceitação ou rejeição Ensaio de Recebimento Requisitos ambientais... 5 Anexo 1 Detalhes... 7 Condutores Página 1 de 7
2 ETD CONDUTOR BIMETÁLICO AÇO-COBRE 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis no fornecimento do condutor bimetálico aço cobre, utilizado exclusivamente na conexão de equipamentos à malha de aterramento em estruturas da rede de distribuição de energia elétrica. 2. Normas e documentos complementares Na aplicação desta Especificação Técnica deve ser obedecido o que estabelecem as: NBR Fio de aço-cobre, encruado para fins elétricos ASTM B 910/B 910M 07 Standard Specification for Annealed Copper-Clad Steel Wire NBR Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos NBR 7312 Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar tanto quanto possível os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados nesta especificação. 3. Características Específicas 3.1 Material O condutor bimetálico é constituído por um núcleo de aço revestido por uma camada de cobre. Condutividade 40% IACS. 3.2 Revestimento O condutor bimetálico aço cobre deve ser produzido pelo processo de caldeamento do cobre sobre o aço, apresentando um revestimento com espessura completamente uniforme. 3.3 Identificação Cada carretel deve ser identificado de forma indelével com as seguintes informações: 4. Inspeção Nome e endereço do fornecedor; Código, bitola e formação do cabo; Comprimento em metros e massa líquida em kg; Massa bruta em kg; Número de série da bobina; Indicação do sentido de rolamento para retirada do cabo; O fabricante deve dispor de pessoal e instrumentação necessárias para realização dos ensaios ou contratar, as suas expensas, laboratório previamente aceito pela RGE Sul. A instrumentação deve estar devidamente calibrada por laboratório idôneo aprovado pela RGE Sul. Condutores Página 2 de 7
3 5. Ensaios Antes do primeiro fornecimento para a RGE SUL, o fabricante deve comprovar que o cabo satisfaz as exigências desta especificação, por meio da realização dos ensaios de tipo descritos abaixo. Quando os ensaios de tipo já tiverem sido realizados em cabos do mesmo projeto, os técnicos da RGE Sul podem, mediante análise dos relatórios apresentados, dispensarem a nova realização de alguns ou de todos os ensaios de tipo. Tais relatórios devem ser de ensaios realizados em laboratórios reconhecidos pela RGE SUL. Inspeção Visual Verificação Dimensional Verificação da espessura do revestimento de cobre Resistência a tração Ensaio de ruptura Ensaio de Torção Resistividade Elétrica 5.1 Inspeção Visual Antes de efetuar os demais ensaios, o fiscal da RGE Sul deve fazer uma verificação geral comprovando se o condutor possui as características requeridas, além de: Aspectos construtivos Detalhes de material e acabamento Embalagem e acondicionamento 5.2 Verificação Dimensional O diâmetro do aço, a espessura da camada de revestimento em cobre e o diâmetro externo do cabo completo devem ser determinados conforme a tabela 1 do Anexo 1 desta especificação. A espessura do revestimento de cobre em qualquer ponto deve ser igual ou superior a estabelecida na Tabela 2 da NBR 8120, 5.3 Resistência a tração O ensaio deve ser realizado conforme a NBR O teste de carga de ruptura, quando solicitado, deve ser executado sobre amostras de 1,25 m e para lotes de 5000 kg o ensaio deve ser feito em duas amostras de bobinas separadas. Se houver escorregamento nas garras da máquina de ensaio, a amostra deve ser substituída por outra. 5.4 Ensaio de ruptura O alongamento a ruptura do fio deve ser igual ou superior a 1,4%, determinado de acordo com a NBR O comprimento inicial (base de medida) deve ser a distância entre a garra após aplicação de uma carga equivalente a 10% do limite de resistência a tração mínima estabelecida na Tabela 3 da NBR 8120 e deve ser o mais próximo de 1500 mm, quanto possível. 5.5 Ensaio de Torção O condutor deve suportar, sem ruptura, o mínimo de 20 torções num pedaço de comprimento igual a 100 vezes seu diâmetro nominal. A velocidade de torção deve ser de aproximadamente 15 voltas por minuto. O ensaio deve ser continuado até a ruptura do condutor, que depois não deve mostrar fissuras, pites farpas nem outras imperfeições superficiais de tal tamanho que indiquem defeitos ou imperfeições Condutores Página 3 de 7
4 fundamentais no condutor. O exame da seção rompida não deve revelar separação entre o cobre e o aço visível ao olho nu. 5.6 Resistividade Elétrica A resistividade elétrica do condutor deve estar de acordo com a Tabela 4 da NBR Se a resistência for medida a uma temperatura diferente de 20ºC, deve ser corrigida, usando-se o coeficiente de correção α = 0,0038/ºC. A resistência elétrica do condutor de aço-cobre deve ser medida a uma temperatura não inferior a 10 C, nem superior a 30 C, com a utilização da seguinte f órmula: R 20 = (1/(1+α(t-20)))R t Onde: t = temperatura na qual foi efetuada a medição, em C R t = resistência a t C R 20 = resistência a 20 C α = coeficiente de variação da resistência com a temperatura 0, 0040 (1/ C) O valor da resistividade deve se determinado com o valor da resistência elétrica referido a 20 C, conf orme a NBR Relatório de Ensaio Devem constar no relatório de ensaio, no mínimo as seguintes informações: Nome ou marca do fabricante Identificação do laboratório de ensaio Identificação completa do cabo ensaiado Quantidade de cabo do lote e quantidade ensaiada Relação e resultado dos ensaios executados Certificado de aferição dos aparelhos utilizados nos ensaios, com data não superior a 24 meses Assinatura do fabricante e do fiscal da RGE Sul Data da realização do ensaio 7. Acondicionamento Os condutores devem ser acondicionados em rolos ou carretéis de tal maneira que fiquem protegidos contra eventuais danos durante o manuseio, o transporte e a armazenagem normais. As dimensões dos rolos devem estar de acordo coma NBR As dimensões dos carretéis devem ser estabelecidas por acordo prévio entre fornecedor e comprador. 8. Aceitação ou rejeição 8.1 Ensaio de Recebimento Os ensaios de recebimento compreendem os inscritos no item 5 desta especificação técnica. A quantidade total de amostras (carretéis) defeituosas deve ser definida através da tabela 1 que definirá a aceitação ou rejeição do lote. Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, Condutores Página 4 de 7
5 devem ser feitas de acordo com a NBR5426. Para aceitação do lote é necessário que o lote seja aprovado em relação a todos os ensaios realizados. Tabela 1 Plano de Amostragem para Ensaios de Recebimento AMOSTR A TAMANHO DO LOTE SEQUENCIA TAMANHO AC EITAÇÃO REJEIÇÃO Até ª a 150 2ª ª a 200 2ª ª a 500 2ª ª a ª Notas: 1) Especificação do plano de amostragem conforme NBR 5426: Regime de Inspeção: NORMAL Amostragem: DUPLA Nível de Inspeção: II NQA = 2,5 % 2) Ac número de aceitação: número máximo de bobinas defeituosas que permita a aceitação do lote Re número de rejeição: número mínimo de bobinas defeituosas que implica na rejeição do lote 3) Procedimento para amostragem dupla: ensaiar a primeira amostra. Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver entre Ac e Re (excluídos esses dois valores), ensaiar a segunda amostra. O número total de bobinas defeituosas, após terem sido ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado para permitir a aceitação do lote. O produto defeituoso ou fabricado em desacordo com a presente Especificação Técnica poderá ser rejeitado a critério dos inspetores da RGE Sul. A aceitação de um determinado lote de condutores por parte da RGE Sul não eximirá o fabricante de suas responsabilidades de fornecer produtos em conformidade com as exigências desta Especificação Técnica e das demais Normas vigentes, assim como não invalida eventuais reclamações da RGE Sul quanto à qualidade. Ensaio de tipo: considera aprovado o material, se os resultados de todos os ensaios forem satisfatórios, o tipo será aceito para futuros fornecimentos. 9. Requisitos ambientais No processo de produção, deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos. Caso esta atividade produtiva se enquadre na resolução CONAMA N 237 de 19 de dezembro de 1997, o fornecedor fica ciente que a RGE Sul reserva seu direito de solicitar uma cópia da Licença Ambiental de Operação (LO). Adicionalmente, o fornecedor deve ter alternativas para descarte após o final de sua vida útil. Condutores Página 5 de 7
6 Todos os resíduos gerados no desenvolvimento dos produtos deverão ter sua destinação comprovada para local licenciado pelo Órgão Ambiental, no caso do Estado do Rio Grande do Sul é a FEPAM. As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGE Sul a qualquer tempo. Em alguns casos a RGE Sul, por meio da Área Corporativa de Meio Ambiente, em conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizará Auditoria Ambiental de Instalações em empresas. Fica proibida a utilização de produtos químicos listados na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) de 2001, em vigor desde maio de 2004: Pesticidas (aldrin, chlordane, DDT, dieldrin, endrin, heptachlor, hexaclorobenzeno, mirex e toxapheno) PCBs (bifenilas policloradas, ascarel) bem como hexachlorobenzeno, também usados como pesticidas Dioxinas/furanos. Fica proibida a utilização de solventes contendo compostos orgânicos clorados em sua formulação. Fica proibida a utilização das substâncias controladas (CFCs e HALONs) especificadas nos Anexos A e B do protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Fica proibida a utilização de materiais contendo amianto em sua composição, inclusive telhas de fibrocimeto. Condutores Página 6 de 7
7 Anexo 1 Detalhes Tabela 1 Características do Condutor Bimetalico ITEM CÓDIGO BITOLA (AWG) SEÇÃO NOMINAL FORMAÇÃO DO CONDUTOR Nº DE FIOS DIAMETRO NOMINAL (mm) ÁREA DO COBRE (mm²) ÁREA DO AÇO (mm²) PESO TOTAL APROX. (Kg/Km) RESISTÊNCIA 20ºC (ohms/km) CAP. CORRENTE (A) 75ºC 125ºC RESISTÊNCI A MECÂNICA (kn) ,27 1 4,11 4,64 8, , Condutores Página 7 de 7
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