Conjunto de aterramento temporário para redes de até 35kV tipo sela
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- Daniel Delgado Melgaço
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1 1 OBJETIVO Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para o conjunto de aterramento temporário tipo sela utilizado nos trabalhos em redes de distribuição. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ABNT NBR 5426:1985 (versão corrigida 1989) Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. ASTM F Temporary Protective Grounds to Be Used on De-energized Electric Power Lines and Equipment. 3 DEFINIÇÕES É o equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em redes desenergizadas. Destina-se basicamente ao curto-circuitamento e aterramento da rede de distribuição até 34,5 kv, com o intuito de diminuir o risco ao operador na eventualidade de energizações acidentais. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Conjunto O conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário tipo sela para rede de distribuição até 34,5 kv deve ser composto por Subconjunto sela Deve conter sela para conexão do aterramento ao poste, com lance de 4,0 m de cabo e grampo de aterramento para conectar à haste e lance de 7,8 m de cabo e grampo de aterramento com 01 suporte para conectar ao neutro Subconjunto de interligação do neutro ao primário Composto por um lance de 4,7 m de cabo e grampo de aterramento numa extremidade para conectar ao neutro e na outra um grampo de aterramento com 02 suportes para descanso dos grampos, e dois lances de cabo de 2,2 m cada um com grampos de aterramento nas extremidades para interligação dos cabos de AT Subconjunto de estai Subconjunto composto por 02 lances de 1,4 m de cabo com grampos de aterramento em cada extremidade Cabeçote para Vara de manobra Cabeçote aplicável a grampo de aterramento com olhal Trado para aterramento Trado com haste de seção sextavada de 19 mm, galvanizada a quente, de 1200 mm de comprimento e peso máximo de 3 kg, que poderá também ser fornecido separadamente Ordem das conexões A ordem de montagem do conjunto de aterramento temporário deve ser conforme apresentado na Figura Cabos Os cabos do conjunto de aterramento devem ser de cobre extra flexível e ter seção circular de 25 mm² Sacola para transporte Bolsa destinada ao armazenamento e transporte do conjunto de aterramento feita em lona verde nº 10. maio de 2012 SED/DNGO/VNOT Volume Especial Página 1 de 5
2 4.2 Massa O conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário tipo sela deve ter massa máxima de 17kg. 4.3 Acabamento Os grampos, o trado e a sela do conjunto de aterramento devem estar livres de oxidação, trincas, fissuras ou empenamentos. Os cabos devem ser do tipo extra-flexíveis, sem rompimento dos filamentos internos, livre de oxidação e sem qualquer dano no isolamento, que deve ser transparente. A sacola para transporte deve estar firmemente costurada, livre de rasgos, pontas soltas ou sinais de oxidação nas suas partes metálicas se houverem. 4.4 Identificação Devem estar gravadas, de forma legível e indelével e em todos os componentes do conjunto, no mínimo a marca ou nome do fabricante e o modelo da peça. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Materiais Grampos e sela Os grampos devem ser construídos em liga de alumínio Cabos Cabos de cobre extra-flexível com isolamento em PVC Trado Trado em aço galvanizado a quente com camada de zinco com espessura pontual mínima de 79µm, e média mínima de 86µm Sacola para transporte Em lona verde encerada nº Características elétricas O conjunto deve suportar, sem se romper ou desmontar, uma corrente de curto-circuito simétrica de 20kA, durante 30 ciclos (0,5s), entre dois grampos quaisquer, conectados em sequência através do cabo. 6 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM 6.1 Inspeção As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra. O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto para inspeção. 6.2 Amostragem Para os ensaios de aceitação devem ser tomadas amostras conforme norma, utilizando-se: a) Regime de inspeção: normal. b) Nível de inspeção: II. c) Plano de inspeção e amostragem dupla. maio de 2012 SED/DNGO/VNOT Volume Especial Página 2 de 5
3 d) NQA 2,5%. Conforme a Tabela 1: Tabela 1 plano de inspeção. Primeira amostra Segunda amostra Quantidade de unidades Quantidade de Quantidade de que formam o lote Ac1 Re1 Ac2 Re2 unidades a ensaiar unidades a ensaiar De 5 a De 51 a De 151 a De 281 a De 501 a De 1200 a Ac Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permitem aceitar o lote. Re Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote. Se o lote for menor do que 5 unidades, ensaiar 100% e neste caso Re=0. 7 ENSAIOS 7.1 Ensaios de aceitação Os ensaios de aceitação são os descritos a seguir, à exceção de 7.1.4, que será exigida a comprovação de atendimento no processo de pré-qualificação. De qualquer maneira, a COPEL se reserva ao direito de exigir a execução deste ensaio sempre que se julgar necessário Inspeção visual Inspeção dimensional Ensaio de verificação da camada de zinco Ensaio de curto-circuito 7.2 Execução dos ensaios Inspeção visual Devem ser verificados: A montagem do conjunto, conforme item 4.1 e Figura 1. Atendimento aos itens 4.3 e Inspeção dimensional Deve ser verificado atendimento ao item Ensaio de verificação da camada de zinco Deve ser verificado atendimento ao item Ensaio de curto-circuito Entre cada par de grampos, conectados em sequência através do cabo, deve ser aplicado uma corrente simétrica, senoidal com frequência de 60Hz, valor eficaz de 20kA pelo período de 30 ciclos, ou 0,5s. Será considerado aprovado se todos os pares de grampos atenderem ao disposto no item ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8.1 Aceitação do lote A aceitação do lote é condicionada aos requisitos de ensaio de aceitação do item 7, conforme critério de amostragem definido no item 6.2. No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante maio de 2012 SED/DNGO/VNOT Volume Especial Página 3 de 5
4 deverá proceder à substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL. 8.2 Garantia do fabricante A aceitação de um lote de conjuntos de aterramento dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação, no período de, no mínimo, 2 anos. 9 EMBALAGEM Para informações sobre embalagem deste material consultar a Internet no seguinte endereço: - Fornecedores 10 FORNECIMENTO O fornecimento deste material a Copel fica condicionado à homologação da Ficha Técnica pela SED/DNGO/VNOT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: - Para sua empresa - Normas Técnicas maio de 2012 SED/DNGO/VNOT Volume Especial Página 4 de 5
5 Figura 1 Configuração da montagem do conjunto. Tabela 2 Conjunto de aterramento. NTC Cod. COPEL Material Conjunto de aterramento temporário para redes até 34,5kV tipo sela Trado de aterramento (pode ser fornecido separadamente) maio de 2012 SED/DNGO/VNOT Volume Especial Página 5 de 5
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