ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 25/04/2011 TÍTULO: Jumper 7 metros VERSÃO NORMA: 1.0 SUMÁRIO
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- Giuliana Benke Ribas
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1 SUMÁRIO 1. Objetivo Normas e Documentos Complementares Características Gerais Características Específicas Inspeção Ensaios Relatório de Ensaio Aceitação ou Rejeição Requisitos Ambientais... 6 ANEXOS... 8 Ilustração 1. Grampo do Jumper Ilustração 2. Terminal de conexão para cabo do Jumper Ilustração 3. Suporte para descanso Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 1 de 8
2 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do jumper de 7 metros utilizado pela RGE Sul nas redes de média tensão em classes de 15kV e 25kV. 2. Normas e Documentos Complementares Na aplicação desta Especificação Técnica deve ser obedecido o que estabelecem as seguintes normas: SAE J461C: Wrought and Cast Copper Alloys ASTM-F855:-09 Standard specifications for temporary grounds to be used on de-energized electric power lines and equipment. IEC 61230:- Portable equipments for earthing or earthing and short-circuitin Edição NBR 8762 Cabos extraflexíveis para máquinas de soldar a arco e outras aplicações especificação. NBR Fios de cobre nus de seção circular para fins elétricos NBR NM280:- Condutores de cabos isolados. O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar tanto quanto possível os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados nesta especificação. 3. Características Gerais O jumper (ilustração 01) para média tensão deve suportar, no mínimo, uma corrente de 7 ka durante período não inferior a 30 ciclos (500 ms). O jumper deve atender os requisitos de fabricação e ensaio da norma ASTM F855. Os requisitos dos ensaios não descritos na norma ASTM F855, devem seguir os procedimentos da norma IEC Nota: O cabo do Jumper deve possuir cobertura em PVC flexível e transparente, com isolação para 750V. O jumper não é isolado para classe de 15kV e 25kV. 4. Características Específicas 4.1 Cabos O cabo do dispositivo deve apresentar as seguintes características: Condutor em cobre extra flexível; Classe de encordoamento 6 (conforme NM280); Seção nominal de 25mm2; Cobertura em PVC flexível e transparente com espessura mínima de 3 mm; Isolação para 750V e com aplicação em sistema elétrico de freqüência nominal 60 Hz; O cabo deve atender aos requisitos da NBR 8762; Corrente suportável de curto-circuito por um período mínimo de 30 ciclos igual ou maior a 7kA. Nota: 1- A cobertura em PVC deve ser totalmente bloqueada contra a penetração de água, de modo a evitar a corrosão química ou eletroquímica do cobre. Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 2 de 8
3 4.1 Grampo de torção tipo olhal ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA O grampo é construído por um corpo de alumínio, conectores de bronze e parafuso de aperto tipo olhal. Ver a figura 1 do anexo; Capacidade mínima suportável de corrente suportável de curto-circuito (ICC) por um de 30 ciclos igual ou superior a 20kA. Torque de ensaio de rotina de 3,2daN.m conforme ASTM F855, tabela 01;. Os grampos devem apresentar a identificação do fabricante gravado em sua estrutura. Os grampos com parafuso de torção tipo olhal são instalados em ambas as extremidades do jumper de 3 metros. 4.2 Terminais para o cabo do Jumper Os terminais do dispositivo devem apresentar as seguintes características: Material de cobre com liga de CA 110, conforme norma SAE J461C; A parede interna do terminal deve ser lisa e com saia; Diâmetro interno compatível com a seção nominal do cabo; Deve acompanhar tubo termo-contrátil; Corrente suportável de curto-circuito por um período mínimo de 30 ciclos igual ou maior a 15kA. Notas: 1- A instalação é feita nas extremidades do cabo no Jumper By-Pass pelo processo de prensagem, para formarem uma boa conexão elétrica e mecânica entre os cabos e grampos do Jumper By-Pass. 2- Após a prensagem, a fim de evitar a entrada de umidade, deve ser aplicado um tubo termo contratil adesivado que sobrepõe os pontos de conexão entre o cabo e terminal, evitando com isso o estresse do cabo. Uma ilustração do terminal é mostrada na ilustração 2 do anexo. 4.3 Suporte de descanso para grampos Acessório que permite a elevação simultânea dos grampos a serem instalados. Construído com liga de alumínio fundido. Ver ilustração 3 do anexo. 4.4 Composição do Jumper A tabela abaixo apresenta um resumo dos componentes do jumper by-pass de rede de média tensão: 5. Inspeção Tabela 1. Componentes do Jumper by-pass de média tensão Quantitativo Unidade Descrição 7,0 Metros Cabo de cobre de 25 mm2 1 Peça Suporte de descanso 2 Peças Grampo tipo olhal 2 Peças Terminal liso com saia O fabricante deve dispor de pessoal e instrumentação necessária para realização dos ensaios ou contratar, as suas expensas, laboratório previamente aceito pela RGE Sul. A instrumentação deve estar devidamente calibrada por laboratório idôneo aprovado pela RGE Sul. Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 3 de 8
4 6. Ensaios ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Antes do primeiro fornecimento para a RGE Sul, o fabricante deve comprovar que o jumper de média tensão satisfaz as exigências desta especificação por meio da realização dos ensaios descritos. Quando os ensaios de tipo já tiverem sido realizados nos jumpers do mesmo projeto, os técnicos da RGE Sul podem, mediante análise dos relatórios apresentados, dispensarem a nova realização de alguns ou de todos os ensaios de tipo. Tais relatórios devem ser de ensaios realizados em laboratórios reconhecidos pela RGE Sul. Inspeção visual e funcional; Ensaio de corrente suportável de curto-circuito do jumper; Ensaio de fadiga do jumper; Ensaio de tração do jumper; Ensaio de penetração de umidade do jumper; Ensaio de corrente suportável de curto-circuito no grampo do Jumper By-Pass; Ensaio de torque no parafuso; Ensaio de torque no conector de fixação do terminal para cabo. 6.1 Inspeção visual e funcional Procedimento Antes de efetuar os demais ensaios, o fiscal da RGE Sul deve fazer uma verificação geral para avaliar se o jumper de by-pass possui as características requeridas Aceitação Estar de acordo quanto aos aspectos construtivos, aos detalhes do material, acabamento e embalagem. 6.2 Ensaio de corrente suportável de curto-circuito no jumper (cabo, grampos e terminais) Procedimento O jumper deve ser ensaiado conforme norma ASTM F Aceitação Após o ensaio não deve ser constatado rompimento dos tentos do cabo. 6.3 Ensaio de fadiga do jumper Procedimento Realizar ensaio conforme norma IEC Aceitação Após submeter os cabos ao ensaio de fadiga conforme norma IEC 61230, não deve ocorrer fissuras na isolação do cabo, bem como ruptura nos fios que compõe o cabo em número que exceda a 1% do total. 6.4 Ensaio de tração do jumper Procedimento Realizar conforme norma IEC Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 4 de 8
5 6.4.2 Aceitação Após submeter ao ensaio de tração de 500 kg as conexões não devem afrouxar. 6.5 Ensaio de penetração de umidade do jumper Procedimento Realizar conforme norma IEC Aceitação Após submeter às amostras na solução reveladora (líquido penetrante NAS9H2O) conforme IEC 61230, não poderá ocorrer penetração de umidade nas amostras testadas e o condutor de cobre não tiver ficado com a cor preta decorrência do contato com a solução. 6.6 Ensaio de corrente suportável de curto-circuito no grampo Procedimento O grampo do Jumper By-Pass deve ser ensaiado conforme norma ASTM F Aceitação Não deve apresentar deterioração significativa. Não poderá ser reutilizado. 6.7 Ensaio de torque no parafuso Procedimento O grampo deve ser ensaiado conforme norma ASTM F Aceitação Sem ruptura com o valor do torque de 3,7 danm (ensaio de tipo) e sem deformação para 3,2daN (ensaio de rotina). 6.8 Ensaio de torque no conector de fixação do terminal para cabo Procedimento O conector do grampo deve ser ensaiado conforme procedimento descrito na norma ANSI C Aceitação Sem ruptura, com o valor do torque de 3,6 danm (ensaio de rotina) 7. Relatório de Ensaio Devem constar no relatório de ensaio, no mínimo as seguintes informações: Nome ou marca do fabricante; Identificação do laboratório de ensaio; Identificação completa do Jumper by-pass; Quantidade de jumpers; Relação e resultado dos ensaios executados; Certificado de aferição dos aparelhos utilizados nos ensaios, com data não superior a 24 meses; Assinatura do fabricante e do fiscal da RGE Sul (quando possível); Data da realização do ensaio. Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 5 de 8
6 8. Aceitação ou Rejeição O produto defeituoso ou fabricado em desacordo com a presente Especificação Técnica será rejeitado pelo inspetor da RGE Sul. O protótipo só será aceito se todas as amostras satisfizerem os resultados dos ensaios de tipo mencionados na Tabela 1. A aceitação de um determinado lote do Jumper By-Pass por parte da RGE Sul não eximirá o fabricante de suas responsabilidades de fornecer produtos em conformidade com as exigências desta Especificação Técnica e das demais Normas vigentes, assim como não invalida eventuais reclamações da RGE Sul quanto à qualidade. Tabela 2. Classificação quanto aos tipos dos ensaios ENSAIOS ENSAIO MÉTODO ROTINA RECEBIMENTO TIPO - de inspeção visual e funcional - de torque no parafuso do grampo - de torque no conector de fixação do terminal para cabo - de curto-circuito no jumper - de fadiga do jumper - de tração no jumper - de penetração de umidade no cabo com terminal - de corrente suportável de CC no grampo - de torque no parafuso do grampo ASTM F855, RGE Sul ASTM F855 ANSI C119 ASTM F855 IEC IEC IEC ASTM F855 ASTM F Requisitos Ambientais No processo de produção, deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos. Caso esta atividade produtiva se enquadre na resolução CONAMA N 237 de 19 de dezembro de 1997, o fornecedor fica ciente que a RGE Sul reserva seu direito de solicitar uma cópia da Licença Ambiental de Operação (LO). Adicionalmente, o fornecedor deve ter alternativas para descarte após o final de sua vida útil. Todos os resíduos gerados no desenvolvimento dos produtos deverão ter sua destinação comprovada para local licenciado pelo Órgão Ambiental, no caso do Estado do Rio Grande do Sul é a FEPAM. As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGE Sul a qualquer tempo. Em alguns casos a RGE Sul por meio da Área Corporativa de Segurança e Meio Ambiente, em conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizará Auditoria Ambiental de Instalações em empresas. Fica proibida a utilização de produtos químicos listados na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) de 2001, em vigor desde maio de 2004: Pesticidas (aldrin, chlordane, DDT, dieldrin, endrin, heptachlor, hexaclorobenzeno, mirex e toxapheno); PCBs (bifenilas policloradas, ascarel) bem como hexachlorobenzeno, também usados como pesticidas; Dioxinas/furanos. Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 6 de 8
7 Fica proibida a utilização de solventes contendo compostos orgânicos clorados em sua formulação. Fica proibida a utilização das substâncias controladas (CFCs e HALONs) especificadas nos Anexos A e B do protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Fica proibida a utilização de materiais contendo amianto em sua composição, inclusive telhas de fibrocimeto. Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 7 de 8
8 ANEXOS Ilustração 1. Grampo do Jumper. Ilustração 2. Terminal de conexão para cabo do Jumper. Ilustração 3. Suporte para descanso. Código Descrição do Material Jumper de 7 metros para Média Tensão Equipamentos de Proteção Jumper de 7 metros Página 8 de 8
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