FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 i FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DOS ÍNDICES DE ADIPOSIDADE CORPORAL, MASSA CORPORAL E DO PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL EM ESCOLARES DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO EDCLEIDE OLIVEIRA JUCÁ PORTO VELHO RO 2013

2 ii ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DOS ÍNDICES DE ADIPOSIDADE CORPORAL, MASSA CORPORAL E DO PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL EM ESCOLARES DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO Orientanda: Edcleide Oliveira Jucá Orientadora: Mestre Silvia Teixeira de Pinho Co-orientador: Mestre Olakson Pinto Pedrosa Monografia de Graduação apresentada ao curso de Educação Física do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia UNIR, para obtenção do título de Licenciatura Plena em Educação Física. PORTO VELHO - RO 2013

3 iii EDCLEIDE OLIVEIRA JUCÁ DATA DA DEFESA: / / BANCA EXAMINADORA Profª. Ms. Silvia Teixeira de Pinho Julgamento: Assinatura: Prof. Ms. Olakson Pedrosa Pinto Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Edson dos Santos Farias Julgamento: Assinatura:

4 iv DEDICATÓRIA Aos meus familiares queridos pela educação e apoio durante a vida. Aos professores do Departamento de Educação Física da Unir. À meu namorado Thiarle Tezolim Silva, pelo incentivo e amor.

5 v AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus por ser grandioso e fiel, sem Ele nada disso seria possível. A minha avó Rosa de Oliveira Néry por me educar e dar todo o amor e apoio. A minha maravilhosa mãe Mariza Oliveira Néry, por nunca medir esforços para dar o que eu necessito. A minha irmã Edcléia de Oliveira Jucá, por seu apoio, colaboração e amor. A minha Tia Marnilce Oliveira pela ajuda oferecida. Ao meu namorado Thiarle Tezolim Silva, pela companhia, motivação, compreensão, amizade, paciência e incentivo, oferecidos em todas as fases do meu trabalho. A diretora e a coordenadora da instituição de ensino, pela autorização e colaboração. Aos professores de Educação Física, Fabrício Brasileiro e Leila Aparecida Evangelista, por terem gentilmente contribuído com esse estudo. A Profª Ms. Silvia Teixeira de Pinho, por sua orientação e paciência. Ao Profº Ms. Olakson Pedrosa Pinto pelo apoio e co-orientação. Ao Profº Dr. Edson dos Santos Farias, pela grande ajuda na análise estatística desde estudo. Ao meu amigo Ezequias Paiva Alves, por ter me auxiliado e colaborado com esse estudo. Aos acadêmicos: André Vieira (vulgo Pajé), Gabriel da Costa Silva e Alex de França Oliveira por terem cooperado com esse estudo. Aos meus professores e colegas de classe por terem me acompanhado esses quatro anos em busca do conhecimento, pelo qual, cada um da sua maneira contribuiu para minha formação acadêmica. Por último, porém não com menor importância, as pessoas que colaboraram direta ou indiretamente na minha formação acadêmica.

6 vi Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias. Roberto Shinyashiki

7 vii SUMÁRIO ABSTRACT... ix KEYWORDS... ix LISTA DE TABELAS... x LISTA DE QUADROS... xi LISTAS DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... ii 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS REVISÃO DE LITERATURA ATIVIDADE FÍSICA VERSUS SEDENTARISMO NUTRIÇÃO E HÁBITOS ALIMENTARES OBESIDADE EXERCÍCIO FÍSICO E OBESIDADE OBESIDADE INFANTIL COMPOSIÇÃO CORPORAL MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL (IAC) ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DOBRAS CUTÂNEAS (DC) METODOLOGIA Instrumentos de coleta de dados Procedimentos para coletas de dados ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...66 ANEXOS...71 Anexo I TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...72 Anexo II- FICHA DE COLETA DE DADOS INDIVIDUAL...73 Anexo III CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE RELAÇÃO DE PEARSON...74

8 viii RESUMO O excesso de peso e a obesidade se alastram com o passar dos anos. Atualmente a obesidade é caracterizada como uma epidemia, tornando-se um grande problema de saúde pública. Existem diversas técnicas e métodos para avaliar a gordura corporal, entretanto alguns necessitam de aparelhos específicos, no qual, muitas vezes são caros e impróprios para qualquer ambiente. Recentemente Bergman et al (2011), apresentaram o Índice de Adiposidade Corporal com a finalidade de estimar de forma prática o percentual de gordura corporal, utilizando-se apenas as medidas da circunferência do quadril e estatura. Este índice apresenta-se, ainda, como um método alternativo ao Índice de Massa Corporal na identificação da obesidade. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo investigar a correlação entre o Índice de Adiposidade Corporal, o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura estimado pelas dobras cutâneas em crianças de 9 a 10 anos de idade, de uma escola particular da cidade de Porto Velho, Rondônia. Participaram da amostra 70 escolares, sendo 39 meninos com massa corporal (Média= 37,27kg e DP= ± 8,91) e estatura (Média= 1,38m e DP= ± 0,07) e 31 meninas com massa corporal (Média= 33,90kg e DP= ± 7,90) e estatura (Média= 1,36m e DP= ± 0,07) com idade entre 9 e 10 anos. Foram avaliadas as medidas antropométricas: peso, estatura, perímetro do quadril e as dobras cutâneas tricipital e subescapular. Para análise estatística dos resultados encontrados, utilizou-se a estatística descritiva e o teste t de Student para amostras independentes, adotando um nível de significância de (p<0,05), o teste do Qui-quadrado (X²) e a correlação de Pearson para análise da associação entre os métodos do estudo. Como resultado, o Índice de Adiposidade Corporal apresentou uma associação significativa entre a estimativa de percentual de gordura através das dobras cutâneas (r=0,77; p<0,01 para os meninos e r=0,72; p<0,01 para as meninas). Diante dos resultados concluímos que o Índice de Adiposidade Corporal teve uma boa aplicabilidade em relação à avaliação da gordura corporal em crianças de 9 a 10 anos de idade. UNITERMOS: Índice de Adiposidade Corporal; IMC; Percentual de Gordura; Crianças.

9 ix ABSTRACT Overweight and obesity rage on over the years. Currently obesity is characterized as an epidemic, becoming a major public health problem. There are various techniques and methods to assess body fat, though some require specific devices, which are often expensive and unsuitable for any environment. Recently Bergman et al (2011), showed the Body Adiposity Index in order to estimate in a practical way the body fat percentage, using only the measurements of hip circumference and height. This index presents itself also as an alternative to the Body Mass Index in the identification of obesity. Thus, this study aims to investigate the efficiency of the Body Adiposity Index in relation to body mass index and percentage fat estimated by skinfold thickness in children 9-10 years. A sample of 70 students, including 39 boys with body mass (Mean = kg, SD = ± 8.91) and height (Mean = 1.38 m, SD = ± 0.07) and 31 girls with body mass (Average = kg, SD = ± 7.90) and height (Mean = 1.36 m, SD = ± 0.07) aged between 9 and 10 years. We evaluated anthropometric measurements: weight, height, hip circumference, and triceps and subscapular skinfolds. Statistical analysis of the results, we used descriptive statistics and the "t" test for independent samples, adopting a level of significance (p <0.05), the chi-square (X ²) and the correlation Pearson correlation analysis between the methods of the study. As a result, the Body Adiposity Index showed a significant correlation between the estimated fat percentage by skinfold (r = 0.77, p <0.01 for boys and r = 0.72, p <0.01 for girls). Given the results we conclude that the Body Adiposity Index had a good applicability in relation to the assessment of body fat in children 9-10 years of age. KEYWORDS: Body Adiposity Index; BMI; percentage fat; Children.

10 x LISTA DE TABELAS TABELA 1 Análise descritiva da característica física da amostra...44 TABELA 2 Distribuição de Frequência do Índice de Massa Corporal em relação ao sexo...46 TABELA 3 Distribuição de Frequência do percentual de Dobras Cutâneas em relação ao sexo...46 TABELA 4 Distribuição de Frequência do Índice de Adiposidade Corporal em relação ao sexo...47 TABELA 5 Matriz de Correlação entre as variáveis do estudo...47 TABELA 6 Correlação dos 3 métodos do estudo (IMC, IAC e DC)...48 TABELA 7 Correlação do IAC e o %G DC entre os sexos...48

11 xi LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Quadro de interpretação dos resultados do IMC em crianças...40 QUADRO 2 Equações específicas para crianças e adolescentes propostas por Slaugther e colaboradores (1988, adaptada)...41 QUADRO 3 Classificação proposta por Lohman (1987) para crianças e adolescentes...41 QUADRO 4 Classificação do IAC (pontos)...41 QUADRO 5 Classificação do Coeficiente de correlação R de Pearson (r)...57

12 xii LISTAS DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ACSM American College of Sports Medicine AF Atividade Física DC Dobra Cutânea DCTR Dobra Cutânea Tricipital DCSE Dobra Cutânea Subescapular DEXA Absortometria de raio X de Dupla Energia % G Percentual de gordura % G DC Percentual de gordura estimado pela Dobra Cutânea IAC Índice de Adiposidade Corporal IMC Índice de Massa Corporal MG Massa de Gordura MCM Massa Corporal Magra MCLG Massa Corporal Livre de Gordura OMS Organização Mundial de Saúde TF Treinamento Físico tma Ativador Plasminógeno de Tecido

13 13 1. INTRODUÇÃO A ingestão alimentar inadequada ou em excesso, aliada ao sedentarismo ou a baixos níveis de Atividade Física, são os principais responsáveis pelo aumento da gordura corporal Os processos de mudanças no estilo de vida dos indivíduos estão diretamente relacionados à saúde e a qualidade de vida. Visto que, ao longo dos anos, essas mudanças têm afetado os hábitos diários, e estes na maioria das vezes, resultam, na diminuição dos níveis de Atividade Física e o aumento do consumo de alimentos hipercalóricos e dessa forma, proporcionam alterações significativas, principalmente morfológicas, funcionais e psíquicas (MACHADO, 2009). Alguns especialistas atribuem o excesso da adiposidade corporal à ocidentalização dos hábitos. Conforme a observação de Mayer e Thomas, (1967) apud Astrand (1980), esse excesso de gordura corporal, é em maiores proporções decorrente de uma Atividade Física muito pequena e não do consumo exagerado de comida. O excesso de gordura corporal é um fator de risco complicador na saúde humana, devido sua forte relação com as doenças cardiovasculares, a diabetes, a hipertensão arterial, as doenças coronárias, e os distúrbios psicossociais (NAHAS, 2001; PITANGA, 2005). Em termos conceituais, segundo Fisberg (1995), a obesidade pode ser considerada como um acúmulo de tecido gorduroso regionalizado ou em todo corpo [...]. Costa (2001) define sobrepeso como sendo aqueles valores de massa corporal que se encontram a massa corporal ideal e a obesidade [...]. Em termos percentuais Damâso et al (1995) dizem que os fatores endógenos (genéticos, neuropsicológicos, endócrinos, metabólicos) representam 5%, dos casos de sobrepeso e obesidade. Já os fatores exógenos (origem comportamental, dietética e/ou ambiental) representam cerca de 95% dos casos. De acordo com Barbanti (1990), fatores de risco são apresentados em dois grupos: a) aqueles que não são manipuláveis, como a hereditariedade, a idade, o sexo; e b) os que podem sofrer alterações, como a hipertensão arterial, as dislipidemias, o tabagismo, o tipo de personalidade, o diabetes, o sedentarismo e a obesidade, sendo que maiores níveis de prática de Atividades Físicas podem modificar praticamente todos os fatores de risco possíveis de alterações. Essas mudanças inseridas no estilo de vida moderno, também, têm contribuído para a tendência mundial de aumento nos índices de excesso de peso, caracterizados pelo sobrepeso e obesidade na infância e na adolescência. As crianças e adolescentes

14 14 ficam mais tempo em frente à televisão, vídeo-game ou computador gerando um déficit de esforços físicos diários, além disso, há uma maior ingestão alimentar de alimentos de baixo valor nutritivo, favorecendo o acúmulo de gordura corporal (MELLO, 2004; GUEDES & GUEDES, 2003; PIMENTA, 2001). Farias (2002), procurou estabelecer associação entre o tempo gasto assistindo televisão e o estado nutricional em escolares da rede Municipal de Ensino de Porto Velho, e verificou que o grupo de obesos têm tendência á permanecer mais tempo em frente à televisão (Estatura/Idade: 19,5% e Peso/Estatura: 21,3%). Isto pode indicar obesidade, ocasionada pelo baixo gasto calórico e, conseqüentemente, pela ingestão calórica. Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em parceria com o Ministério da Saúde, Pesquisa de Orçamentos Familiares , revelou que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos de idade estava acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde, 33,5% delas, sendo que 16,6% dos meninos também eram obesos; entre as meninas, a obesidade apareceu em 11,8%. É consenso na literatura que os altos níveis de gordura corporal estão fortemente ligados aos fatores de riscos, isto, torna o excesso de gordura corporal e/ou a obesidade um problema de saúde pública, podendo provocar ao organismo danos consideráveis e irreversíveis. E esse fato, não é somente imputado aos adultos, mas, também em crianças e adolescentes (PITANGA, 2004; GUEDES & GUEDES, 2003; KATCH & McARDLE, 1996). Referente a isto, Heyward & Stolarczyk (2000), ressaltam a importância, da avaliação dos níveis saudáveis de gordura corporal, devendo ser, incorporado no currículo de Educação Física e saúde e Petroski (2003), corrobora destacando que a obesidade deveria ser uma prioridade para a saúde pública e educação. Ao se analisar a literatura especializada (HEYWARD & STOLARCZYK, 2000); (PITANGA, 2005); (KATCH e MCARDLE, 1996), (PETROSKI, 2003) (GUEDES & GUEDES, 2006), (COSTA, 2001); (MATHEWS, 1980) entre outros, constatasse a existência dos métodos de avaliação as técnicas de determinação: Direta (Dessecação de cadáveres), alta precisão; Indireta (Físico-Químicos, Imagem, Densitometria), estes métodos são validados a partir do método direto, de boa precisão; e Duplamente Indireta (Bio-impedância, Antropometria), são métodos validados a partir de um método indireto, e são de custo baixo e geralmente utilizados em estudos populacionais. Os níveis de gordura corporal em termos morfológicos têm sido diagnosticados por uma variedade de métodos, os quais nem sempre são aplicáveis ao âmbito escolar. E devido a essa variedade, se faz necessário a aplicação de métodos viáveis, e paralelo a

15 15 isso a garantia de uma autêntica avaliação da população estuda. Dentre os diversos procedimentos a antropometria é considerada o método mais apropriado, quando se trata de pesquisa populacional. De acordo com Pitanga (2005) com exceção das medidas de dobras cutâneas, os métodos antropométricos, são relativamente simples, baratos e não requerem um alto grau de treinamento e habilidade do avaliador. Portanto, essas medidas são perfeitas para estudos de larga escala, com propósitos clínicos e epidemiológicos. Nesse contexto, Costa (2001) diz que, através de medidas antropométricas é possível fazer acompanhamento de crescimento morfológico, bem como de alterações de medidas corporais decorrentes da prática de exercícios físicos e dietas, proporcionado dados de grande valia para os profissionais que atuam nas áreas de saúde, especificamente os nutricionistas e os profissionais de Educação Física. A antropometria consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano, é um método não invasivo e de fácil e rápida execução (SIGULEM et al, 2000). Dentro do método antropométrico, os mais conhecidos e indicados são: Índice de Massa Corporal (IMC), Medidas de perímetros e Pregas/Dobras cutâneas. (PITANGA, 2005); (GUEDES & GUEDES, 2006); (HEYWARD & STOLARCZYK, 2000); (COSTA, 2001); (FERNANDES FILHO,1999 ). E recentemente, Bergman et al (2011), apresentaram um novo método indicador de adiposidade corporal, o Índice de Adiposidade Corporal. O Índice de Quetelet ou Índice de Massa Corporal como é comumente conhecido, já é utilizado a mais de 200 anos. É considerado o procedimento antropométrico mais usado para levantamentos epidemiológicos. Seu calculo é baseado através do peso corporal e estatura do indivíduo (peso/estatura²). O critério empregado em crianças e adolescentes é além do peso e da altura, utilizar a idade e o sexo. Constituídas nas tabelas essas variáveis, identifica-se o percentil. Pela classificação, considera-se sobrepeso o percentil >85 e obesidade o percentil >95. A curva mais utilizada é a americana (Centers for Desease Control and Prevention). No geral, utilizase a tabela proposta pela Organização Mundial de Saúde para classificação de sobrepeso e obesidade (LEITE, 2004). O Índice de Massa Corporal é avaliado como um bom indicador, mas que tem limitação referente à correlação com a gordura corporal. Sobre isto, Heyward & Stolarczyk (2000), destacam que o Índice de Massa Corporal é apenas um índice rudimentar de obesidade e não deve ser usado para estimar a gordura corporal. Enfatizam-se como as principais limitações do Índice de Massa Corporal: Não levar em

16 16 conta fatores como sexo, a massa muscular, a etnia; e não diferenciar o conteúdo de massa magra e massa gorda. Entende-se por Dobras Cutâneas, a porção constituída de duas camadas de tecido celular cutâneo e uma de tecido subcutâneo, usada com o objetivo de estimar proporcionalmente a quantidade de gordura em relação ao peso corporal total do sujeito. De acordo com Costa (2001) as dobras cutâneas baseiam-se no fato de que a metade da gordura corporal total proporcionalmente está localizada subcutaneamente, ou seja, debaixo da pele. E complementa dizendo que essa gordura está diretamente relacionada com a gordura total. No aspecto de normas e padronizações na mensuração das dobras, varia de autor para autor, por exemplo, para Pinho & Petroski (1999), as medidas sempre devem ser realizadas no lado direito do corpo do avaliando. Devem-se realizar duas medidas e caso a diferença entre estas medidas para uma mesma dobra for superior a 5%, deve-se repetir a medida uma terceira vez. Esses procedimentos são bastante utilizados em estudos antropométricos, mas existem outros. Há também aquelas que são válidas para qualquer estudo, são elas: Demarcar previamente os pontos anatômicos de referência para a realização das dobras específicas, com estes completamente desnudos; Evitar que o avaliando altere a postura correta, quando da medição; A dobra cutânea deve ser pinçada com as falanges distais dos dedos indicadores e polegar da mão esquerda, sem envolver qualquer outro tecido que não seja pele e músculo (PINHO & PETROSKI, 1999). Para a medida das Dobras Cutâneas em crianças e adolescentes, especialistas têm recomendado a utilização da estimativa de massa gorda através de equações que utilizam as dobras cutâneas tricipital e subescapular, ou as dobras cutâneas tricipital e panturrilha tendo em vista a aplicabilidade no ambiente escolar. Para Petroski (1999) e Lopes & Neto (1996) o protocolo de Lohman (1986), %G = 1,35 (TR+SE)-0,012 (TR+SE) C é o mais indicado. Nesse aspecto Katch & McArdle, (1996) dizem que as dobras cutâneas localizadas nas regiões tricipital e subescapular geralmente são indicadores úteis para o rastreamento das alterações da gordura subcutânea no tronco e nas extremidades. Referente ao Índice de Adiposidade Corporal em pesquisa publicada na Revista Obesity apresenta Índice de Adiposidade Corporal como uma alternativa, aparentemente, mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a medida do quadril e a altura. A nova medida apresenta maior correlação com a gordura corporal medida por densitometria que o clássico Índice de Massa Corporal. Por isso, o Índice de Adiposidade Corporal surge como alternativa mais fidedigna para a avaliação da adiposidade. Apesar

17 17 disso, os autores salientam que é importante repetir o estudo em outras populações, como os indivíduos de origem Européia. Neste contexto, a questão norteadora do estudo foi: o novo índice de adiposidade corporal pode ser um método útil para estimar o percentual de gordura em crianças? 1.1 JUSTIFICATIVA Esse estudo tem relevância, devido legitimar a idéia de que é importante fazer um diagnóstico para verificar, quantificar e acompanhar o quadro de crianças que ainda se encontram em fase escolar, visto que isso tem influência direta e indireta em sua qualidade de vida e saúde. Sabe-se que nem sempre há condições e meios para se fazer avaliação dos componentes corporais dessas crianças. É nesse sentido que o estudo visa verificar se o novo método indicador de adiposidade corporal, feito por Bergman et al (2011), pode contribuir para uma estimativa do percentual de gordura em escolares. Sendo que essa pesquisa trata-se de uma amostra diferente dos estudos até o momento pesquisados. 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral; Investigar a correlação entre o Índice de Adiposidade Corporal, o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura estimado pelas dobras cutâneas em crianças de 9 a 10 anos de idade, de uma escola particular da cidade de Porto Velho, Rondônia. Objetivos Específicos; Comparar as variáveis de estudo Índice de Adiposidade Corporal, Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura, estimados pelas dobras cutâneas, entre os gêneros;

18 18 Descrever e comparar a prevalência nutricional através da classificação do Índice de Massa Corporal, percentual de gordura, estimados pelas dobras cutâneas e Índice de Adiposidade Corporal, por sexo dos escolares avaliados. Analisar a correlação entre o Índice de Adiposidade Corporal, o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura, estimados pelas dobras cutâneas;

19 19 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ATIVIDADE FÍSICA VERSUS SEDENTARISMO Para Caspersen et al (1985), a atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso. O American College of Sports Medicine (ACSM) (2003) relata que a atividade física é definida como o movimento corporal produzido pela contração do músculo esquelético que eleva substancialmente o dispêndio de energia. De acordo com essas definições verificamos que a atividade física é inerente ao movimento humano. Podendo ser enquadrada como exemplo de atividades físicas: lavar louça, limpar a casa, jogar bola, andar, bater palma, etc. Em se tratando de saúde humana, a atividade física deve adquirir especificações que são necessárias para se obter as melhorias pretendidas. Há exemplos dessas especificações têm-se uma atividade física regular e orientada. A atividade física regular e orientada traz ao praticante uma série de benefícios, tais como: a) melhor estabilidade articular; b) aumento do colesterol HDL; c) aumento da taxa de hormônio do crescimento; d) diminuição da frequência cardíaca de repouso; e) diminuição da pressão arterial; f) melhor utilização da insulina; g) controle da obesidade; h) diminuição do risco de aterosclerose; e i) diminuição do risco de arteriosclerose (RAMOS, 2002). McArdle et al (2008), dizem que a atividade física regular, tanto através da recreação quanto da ocupação profissional, ajudam a inibir excessivamente o aumento de peso e as alterações adversas na composição corporal e vai contra a tendência de recuperar o peso perdido. Estudos têm mostrado que o mundo atual está vivendo de forma inversa ao estado adequado de saúde, no qual, a falta de atividade física satisfatória e superalimentação são principais autores desse mal (LOPES et al, 2010; RADOMINSKI, 2012; ROMAGNA, et al 2010; FISBERG & POSSA, 2012). Segundo McArdle et al (2008), esses males existem a séculos, e estudiosos da bíblia pregaram contra os malefícios da ingestão excessiva de alimentos e da vida sedentária.

20 20 De acordo com McArdle et al (2008), um estilo de vida sedentário contribui efetivamente para o aumento de peso em crianças, adolescentes e adultos. E esse aumento segundo Ramos (2002), está intimamente relacionado à obesidade. De acordo com Nahas (2001) uma pessoa é considerada sedentária quando adota um mínimo de atividade física sendo considerado como mínimo 500 kcal por semana. O conceito é associado ao indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Exercício, uma subclasse de atividade física, é definido como o movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo executado com a finalidade de aprimorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Aptidão física é definida como um conjunto de atributos que as pessoas possuem ou adquirem e que se relaciona com a capacidade de realizar uma atividade física (ACSM, 2003). Dessa forma a aptidão física pode ser considerada como o estado adequado da condição física, caracterizado pela capacidade de executar movimentos, que propicia saúde (assintomatologia) e melhor desempenho, seja nas tarefas diárias ou nas atividades esportivas. Alguns dos benefícios da atividade física regular e/ou do exercício segundo o American College of Sports Medicine; São: a) aprimoramento na função cardiovascular e respiratória; b) redução nos fatores de risco para doença arterial coronariana; c) mortalidade e morbidez reduzidas; d) prevenção secundária (para prevenir outro evento); e) menor ansiedade e depressão. É importante um estilo de vida fisicamente ativo. Visto que as pessoas que são mais ativas fisicamente têm maior equilíbrio energético, e a falta de atividade física pode favorecer as doenças hipocinéticas que são aliadas ao sedentarismo (p. ex. doenças cardiovasculares). Devido a isso a atividade física vem se firmando como o principal método de combate contra os malefícios advindos do sedentarismo. 2.2 NUTRIÇÃO E HÁBITOS ALIMENTARES O organismo humano é adaptável. Segundo Katch & McArdle et al (1996), as pessoas podem modificar seus padrões de comportamento alimentar e da prática de exercícios existentes, com intuitiva percepção a necessidade de mudanças numa visão positiva de sucesso.

21 21 Barbanti (1990), considera o alto consumo de gorduras saturadas de animais na dieta um fator ambiental de risco. Corroborando McArdle et al (2008), dizem que do ponto de vista da saúde, os indivíduos deveriam consumir no máximo 10% da ingestão energética diária total na forma de ácidos graxos saturados. Segundo Astrand & Rodahl (1980), o mais importante material de construção é a proteína, é essencial para construir novas células e tecidos para o crescimento e o desenvolvimento, assim como para repor partes das velhas células que estão sendo constantemente destruídas. E complementa dizendo que são também necessários elementos minerais para a manutenção das estruturas corporais e há também há necessidade de uma ingestão com várias vitaminas para uma série de processos catabólicos em nossa maquinaria biológica. Barbanti (1990), ressalta dizendo que os alimentos devem ser consumidos em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. McArdle et al (2008), complementam dizendo que uma dieta ideal requer nutrientes em quantidades suficientes para a manutenção, o reparo e o crescimento dos tecidos sem uma ingesta energética excessiva. E acordo com Astrand & Rodahl (1980), dos vários nutrientes existentes nos alimentos que comemos, são resumidos em carboidratos, gorduras e proteínas os que podem produzir energia para o trabalho muscular. Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo. A proteína é um nutriente que é essencial a todas as criaturas vivas, e depois da água é a substância mais abundante no corpo, cerca de 20 % de nosso peso corporal (BARBANTI, 1990). As gorduras são as formas mais concentradas de energia encontrada nos alimentos. Cada grama de gordura tem 9 calorias. Além da função energética, as gorduras são importantes por vários fatores: mantêm a temperatura do corpo, pois funcionam como isolante térmico; entram na formação da membrana celular; e participam da produção dos hormônios sexuais. Além disso, carregam as vitaminas A, D, E e K pelo corpo (KATCH & McARDLE, 1996). A gordura corporal total existe em dois locais de armazenamento ou depósitos gordura essencial e gordura de reserva. A gordura essencial consiste na gordura existente no coração, nos pulmões, no fígado, no baço, nos rins, nos intestinos, nos músculos e nos tecidos ricos em lipídeos do sistema nervoso central e da medula óssea. O funcionamento fisiológico normal necessita dessa gordura. A gordura de reserva inclui principalmente a gordura existente no tecido adiposo (McARDLE, 2008). Uma dieta desbalanceada pode ocorrer por excesso ou por falta de nutrientes, e pode levar a dois extremos: à obesidade ou à desnutrição. Ambas as condições trazem

22 22 riscos à saúde. A desnutrição é uma síndrome resultante do desequilíbrio na qualidade ou na quantidade de nutrientes ingeridos e atinge principalmente crianças e mulheres grávidas. A fome, ou deficiência energética crônica, é um dos fatores que levam a esse quadro. Dietas pouco diversificadas também produzem a desnutrição. Assim, mesmo acima do peso, uma pessoa pode estar desnutrida pela carência de certas vitaminas ou minerais. A falta de energia e de proteínas conhecida como desnutrição energéticoprotéica, é letal para as crianças. Atualmente está ocorrendo o declínio da desnutrição em crianças e adultos num ritmo bem acelerado, enquanto aumenta a prevalência de sobrepeso e obesidade nos brasileiros (IBGE, 2008). É notável que o excesso de gordura corporal apresente relação direta com uma série de fatores de risco para o aparecimento ou agravamento de condições adversas para a saúde. A demanda energética constitui essencialmente um problema de balanço energético ou de ingestão energética versus dispêndio (gasto) energético. Se a ingestão energética ultrapassa o gasto energético, ocorrerá um armazenamento energético em forma de gordura. Se a atividade diária é muito intensa e prolongada, a ingestão energética espontânea costuma ser menor do que o débito (produção), resultando em redução do peso corporal. Um gasto energético diário inferior a um nível limítrofe costuma resultar num excedente energético e conseqüente obesidade. (ASTRAND & RODAHL, 1980). Alguns pesquisadores especularam que os indivíduos com resistência à insulina correm um maior risco de aumento de peso se ingerem sistematicamente carboidratos que são absorvidos rapidamente. Isso ocorre por que a insulina excessiva facilita a oxidação da glicose a expensas da oxidação dos ácidos graxos; isso estimula também a síntese do colesterol lipoprotéico de densidade muito baixa (VLDL) pelo fígado e o armazenamento de gordura no tecido adiposo (McARDLE et al, 2008). Segundo McArdle et al (2008), para reduzir os riscos de diabetes tipo II e de obesidade, uma estratégia é consumir carboidratos complexos não-refinados e de absorção mais lenta e com um baixo índice glicêmico. Esses alimentos proporcionam carboidratos de liberação lenta sem induzir flutuações rápidas no açúcar sanguíneo. O processo de modificar os comportamentos alimentares é complexo e inclui determinar a motivação do indivíduo e a disposição para realizar a mudança, analisar os padrões alimentares utilizando um diário alimentar, estabelecer objetivos realistas, proporcionar instruções sobre a maneira de preparar e comer os alimentos e alterar o ambiente alimentar (ACSM, 2003).

23 23 Referente ao aumento de peso McArdle et al (2008), dizem que parte dessa elevação do peso corporal está relacionada ao aumento de quase 300% entre 1977 e 1996 nos alimentos que as crianças consomem em restaurantes e estabelecimentos para fast-food. Além disso, o consumo de refrigerantes pelos jovens é responsável por outras 188 kcal por cima das ingestas energéticas de crianças que não consomem essas bebidas. 2.3 OBESIDADE O termo obesidade refere-se à condição com gordura excessiva que acompanha uma variedade de co-morbidades que incluem apenas um ou todos os seguintes componentes da síndrome dos obesos : intolerância à glicose, resistência à insulina, dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão, concentrações plasmáticas elevadas de leptina, tecido adiposo visceral aumentado e maior risco de doença cardíaca coronariana e de câncer (McARDLE, 2008). A palavra obesidade é derivada de ab (super) e edere (comer). No entanto, para definirmos obesidade, torna-se necessário que saibamos distinguir a obesidade do sobrepeso. Entende-se por obesidade um acúmulo de gordura corporal total, que representa uma porcentagem a mais de gordura armazenada em vários depósitos, ou seja, uma condição de excesso de gordura em relação à massa corporal magra. Enquanto que sobrepeso é definido como excesso de peso previsto para o sexo, altura e idade de acordo com padrões populacionais de crescimento (DÂMASO et al, 1995). Conceitualmente, a obesidade pode ser considerada como um acúmulo de tecido gorduroso, regionalizado ou em todo o corpo, causado por doenças genéticas ou endócrino-metabólicas ou por alterações nutricionais (FISBERG, 1995). Guedes & Guedes (1997), caracterizam o sobrepeso como um aumento do peso corporal total, ou em apenas um de seus constituintes: ossos, gordura e músculos; enquanto que a obesidade caracteriza-se essencialmente por um aumento generalizado ou localizado da gordura. Costa (2001) define como sobrepeso aqueles valores de massa corporal que se encontram entre a massa tida como normal e a obesidade, podendo ocorrer em função de excesso de gordura corporal ou de valores elevados de massa magra.

24 24 A obesidade pode ser definida como um corpo pesado que excede mais de 20% de um valor desejável para determinada idade, sexo e constituição esquelética ou um excesso de gordura corporal que pode provocar riscos à saúde (SIMÃO, 2006). A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de energia, sob a forma de triglicérides, no tecido adiposo distribuído pelo corpo, enquanto o sobrepeso corresponde ao excesso de peso previsto para o sexo, altura e idade, de acordo com os padrões populacionais de crescimento, podendo representar ou não excesso de gordura corporal. A obesidade pode ser classificada como um índice de massa corporal de 30,0 kg/ m² ou mais, sendo definida funcionalmente como percentual de gordura corporal no qual aumenta o risco de doenças (ACSM, 2003). A gordura corporal aumenta de duas maneiras antes de ser alcançada a vida adulta: 1) aumento de volume dos adipócitos individuais (hipertrofia das células adiposas) e 2) aumento no número total de células (hiperplasia das células adiposas) (McARDLE et al, 2008). Segundo Katch e McArdle apud Ramos (2002), o desenvolvimento dos estoques gordurosos pode se dar de três maneiras diferentes: 1) hipertrofia adipocitária: adipócito é uma célula que funciona como armazém de gordura, portanto, é o local onde ficam estocado os lipídios. Nesse caso específico ocorre aumento no conteúdo adipocitário, não ocorrendo nenhuma mudança no número total de adipócitos; 2) hiperplasia adipocitária: manifesta-se com o aumento na quantidade de adipócitos. Nesse contexto, parecem existir momentos da vida mais propensos para que ocorra esse fenômeno. São eles: 2.a) fase fetal; 2.b) no primeiro ano de vida; 2.c) durante a puberdade. Na fase adulta parece não ocorrer hiperplasia, mas especula-se que a partir do momento em que todos os adipócitos tenham atingido a sua capacidade máxima de armazenamento, possa haver o envolvimento de pré-adipócitos ativação funcional de adipócitos vazios já existentes; 3) associação de hipertrofia com hiperplasia: aumento simultâneo da quantidade e tamanho dos adipócitos. Obesidade hiperplásica corresponde ao aumento de células adiposas; obesidade hipertrófica aumento no tamanho dessas células (BARBANTI, 1990). Os aumentos no número de adipócitos envolvem três períodos gerais de tempo: último trimestre da gravidez, primeiro ano de vida e explosão de crescimento da adolescência antes da vida adulta. O padrão de distribuição da gordura pelo corpo parece ser importante no fator de risco da obesidade para a saúde. Quanto à distribuição de gordura, quanto maior a

25 25 concentração de gordura na região abdominal e no tronco, maior será a probabilidade de mortes por doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão (DÂMASO et al, 1995). A gordura corporal é basicamente distribuída de duas formas: andróide e ginóide. A andróide é normalmente encontrada nos homens, é acumulada do abdômen para cima e de distribui nessa região devido à ação da testosterona. Essa população sofre mais frequentemente, de diabetes e doenças cardiovasculares. A ginóide é acumulada basicamente no quadril e coxas e se distribui nessa região sob efeito dos estrogênios e da progesterona, devido a isso esse tipo de distribuição de gordura é encontrada normalmente nas mulheres (RAMOS, 2002; ACSM, 2003; CAMPOS, 2001). Estes padrões podem ser aferidos, usando a proporção cintura-quadril (C/Q), e dividindo-se a circunferência da cintura pela do quadril (CAMPOS, 2001). A determinação da quantidade e ou da distribuição de gordura é um importante instrumento de trabalho para profissionais de educação física e de outras áreas da saúde, tendo em vista a relação existente entre estes fatores e a aptidão física relacionada à saúde, bem como a associação entre valores excessivos de gordura corporal com fatores deletérios para saúde (COSTA, 2001). Segundo Mcardle et al (2008), as estimativas mundiais indicam que 300 milhões de pessoas são obesas e 750 milhões possuem sobrepeso. A obesidade é agora a segunda principal causa de mortes preveníveis nos Estados Unidos ( mortes por ano; o fumo é a primeira), com um limite superior de custo anual total estimado de 140 bilhões de dólares ou aproximadamente 10% dos gastos norte-americanos com assistência de saúde. Os pesquisadores admitem que, se a progressão da obesidade continuar com o ritmo atual, toda a população terá sobrepeso dentro de poucas gerações. Por volta de 2025, 75% da população norte-americana será classificada como tendo sobrepeso, com cerca de um terço sendo classificada como obesa (McARDLE et al, 2008). Segundo a Organização Mundial da Saúde (2012), em 2010, mais de 40 milhões de crianças menores de cinco anos estavam acima do peso. Uma vez considerado um país de alta renda problema de sobrepeso e obesidade já estão em ascensão em países de baixa e média renda, principalmente em áreas urbanas. Perto de 35 milhões de crianças com excesso de peso estão vivendo em países em desenvolvimento e 8 milhões em países desenvolvidos. No Brasil, dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade - ABESO mostram que aproximadamente 40% da população brasileira apresentam excesso de peso.

26 26 A adiposidade excessiva resulta de uma interação complexa de influências genéticas, ambientais, metabólicas, fisiológicas, comportamentais, sociais e, talvez, raciais (McARDLE et al, 2008). Indivíduos com sobrepeso e obesidade apresentam um risco para o desenvolvimento de diversas complicações, de ordem médica, social e psicológica. Segundo Fisberg (1995), a origem do acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo é multifatorial, fatores ambientais interagem com vários genes na determinação da suscetibilidade à obesidade. São muitas as variáveis que contribuem, porém o determinante fundamental do peso corporal e da composição corporal é o equilíbrio (balanço) calórico, que se refere à diferença entre a ingesta calórica (o equivalente energético do alimento ingerido) e o dispêndio calórico (o equivalente energético da taxa metabólica de repouso, da atividade, do efeito térmico do alimento) (ACSM, 2003). A obesidade exógena ou nutricional reflete um excesso de gordura decorrente de um balanço positivo de energia entre a ingestão e o gasto calórico (FISBERG, 1995). A obesidade exógena segundo Fisberg (1995) é responsável por provavelmente 95% dos casos de obesidade. Os restantes 5% seriam os chamados obesos endógenos, com causas hormonais (alteração do metabolismo tireoidiano, gonadal, hipotálamo-hipofisário e as síndromes genéticas (FISBERG, 1995; ACSM, 2003) Os fatores genéticos são responsáveis por 25 a 30% do acúmulo excessivo de gordura corporal. A predisposição genética não causa necessariamente obesidade, porém no meio ambiente apropriado, o indivíduo geneticamente suscetível ganhará gordura corporal (RAMOS, 2002). A obesidade é um sério problema de saúde, que reduz a expectativa de vida, pelo aumento do risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana, hipertensão arterial, diabetes tipo II, doença pulmonar obstrutiva, osteoartrite e certos tipos de câncer. Alguns fatores consideram a obesidade com um fator de risco independente para a doença cardiovascular. Outros, porém, acreditam que a obesidade mantém correlação com a doença cardiovascular por contribuir para o agravo de fatores de risco, como hipertensão e dislipidemia. O fato é que muitos estudos prospectivos têm demonstrado que o excesso de peso tende a diminuir a expectativa de vida e predispõe à morbidade (BARBOSA et al, 1995). Excesso de peso corporal ameaça a saúde na qualidade de vida. Indivíduos obesos têm pouca expectativa de vida e alto risco de doença coronariana cardíaca (BARBOSA et al, 1995). Um percentual excessivo de gordura corporal está associado com um maior risco para o surgimento de hipertensão, diabetes tipo II, distúrbios lipídicos, coronariopatia,

27 27 acidente cardiovascular cerebral, doença vesicular, osteoartrite, apnéia do sono e a outros problemas crônicos e respiratórios, assim como certos tipos de câncer (ACSM, 2003). Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade pode ter um impacto sobre a saúde tão grave quanto o tabagismo, sendo a mesma uma epidemia causada pelo sedentarismo do mundo atual. Existem algumas patologias que se associam à obesidade. São: diabetes; ateroesclerose; hipertensão; complicações articulares e distúrbios psicológicos (RAMOS, 2002). A ateroesclerose pode ocorrer devido à formação de placas de ateroma (placas de gordura) que, por sua vez, agem com uma verdadeira barreira, que acarreta o entupimento da artéria. Essa condição obstrui a passagem do sangue, podendo ocasionar a morte do tecido irrigado por esse vaso. Sabe-se hoje, que a placa de ateroma é formada a partir das partículas de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) circulantes no sangue. Um fato importante é que as lipoproteínas de alta densidade (HDL) parecem remover o LDL da parede da artéria, diminuindo o risco de formação de placas de ateroma. Dessa forma o HDL age como um fator de proteção contra a formação das placas de gordura. Uma vez formada, a placa de ateroma, pode obstruir a passagem de sangue levando ao infarto do miocárdio (RAMOS, 2002). Lamb apud Ramos (2002), sugere que a atividade física aumenta significativamente a produção de uma enzima, chamada ativador plasminógeno de tecido (tma). O nível de tma é aumentado durante os 90 minutos subseqüentes a pelo menos 5 minutos de exercícios vigorosos. Essa enzima tem ação de ajudar a diminuir o amontoado de plaquetas, que dão partida ao processo de obstrução. Em todos os estudos levantados, sem exceção, elevados níveis de gordura corporal avaliados por Índice de Massa Corporal, espessura de dobras cutâneas, circunferências corporais ou quaisquer outros métodos preditivos de sobrepeso e obesidade apresentaram elevadas correlações com altos níveis de pressão arterial, dislipidemias e doenças coronarianas, entre outros problemas, contribuindo para o aumento da morbidade e mortalidade destas populações (COSTA, 2001). Fisberg apud Giugliano & Carneiro (2004) relata que a obesidade pode iniciar em qualquer idade, desencadeada por fatores como o desmame precoce, a introdução inadequada de alimentos, distúrbios de comportamento alimentar e de relação familiar, especialmente nos períodos de aceleração do crescimento. Dado o que foi dito anteriormente, verifica-se a importância da identificação precoce de excesso de peso em crianças para diminuir o risco de se tornarem adultos obesos.

28 28 Nolasco (1995), diz que o diagnóstico da obesidade, em crianças e adolescentes faz-se por meio da avaliação da sua composição corporal. A maioria dos estudos epidemiológicos tem utilizado como critério diagnóstico da obesidade a relação peso/ altura ou Índice de Massa Corporal. Alguns métodos indiretos são utilizados para se medir a quantidade de gordura corporal. Vale lembrar que cada um deles possui vantagens e desvantagens na sua utilização. São exemplos: pesagem hidrostática; medidas de dobras cutâneas, através do compasso; e bioimpedância (RAMOS, 2002). De conformidade com as diretrizes, a análise da obesidade envolve a avaliação de duas medidas simples, altura e peso, para calcular o Índice de Massa Corporal, definido como peso em quilogramas dividido pela altura em metros quadrados (kg/m²). Como o IMC descreve o peso corporal relativo à altura, apresenta uma íntima correlação com o conteúdo total de gordura corporal nos adultos. Um Índice de Massa Corporal entre 25 e 29,9 é considerado como indicando excesso de peso; a obesidade é apontada por um Índice de Massa Corporal de 30 ou mais (ACSM, 2003). A Organização Mundial de Saúde considera a antropometria como um importante método diagnóstico, utilizado em estudos populacionais e na prática clínica, fornecendo estimativa da prevalência e gravidade das alterações nutricionais. E destaca, que a avaliação antropométrica, mesmo quando restrita ao peso e estatura assumem grande importância no diagnóstico nutricional da criança. Isto se deve à sua facilidade de realização, objetividade da medida e possibilidade de comparação com um padrão de referencia de manuseio relativamente simples, principalmente em estudos populacionais (MORROW et al 2003; PANTALEÃO, 2012 ). Desta forma, a antropometria avalia tamanho, proporções e composição do corpo humano, sendo uma das ferramentas utilizadas para se analisar o estado nutricional. Quando se trata de avaliar o percentual de gordura em crianças, percebe-se uma carência de técnicas disponíveis. Parece assim oportuno rever criticamente o uso do Índice de Massa Corporal, especialmente em crianças e adolescentes, se possível propondo alternativas que aliem simplicidade a uma maior coerência matemática e teórica (GUEDES & GUEDES, 1998). A escola é um local propício e estratégico para medir, testar, avaliar, classificar e monitorar o estado nutricional de crianças e adolescentes. Visto que, há necessidade de uma identificação precoce de excesso de peso, de gordura corporal e sua distribuição, para um planejamento estruturado de ações em combate ao risco das doenças associadas, além da prevenção de se tornarem adultos obesos.

29 29 O tratamento da obesidade é complexo. Nieman (1999), diz que o tratamento da obesidade deve envolver três elementos indispensáveis: 1) dieta (para que haja um déficit negativo de calorias no corpo e a ingestão possa ser reduzida); 2) exercícios aeróbicos (para que o gasto energético seja aumentado no mínimo 200 a 400 calorias, ainda que aumente todas as formas de atividades físicas); e 3) modificação comportamental (obedecer às regras e os planos traçados pelas dietas e exercícios). Em relação ao tratamento dietético da criança obesa Vítolo & Valverde (1995) dizem que alguns erros alimentares podem estar presentes na gênese da obesidade, e para a reversão desse quadro é requerido que a intervenção dietética faça parte de um tratamento que envolva equipe multiprofissional, mesmo porque o erro alimentar é muitas vezes reflexo de desequilíbrio emocional ou de dinâmica familiar comprometida. Em geral, orientam-se crianças e adolescentes a diminuírem a quantidade de alimentos ricos em lipídios. Vítolo & Valverde (1995) ressaltam que a criança ou adolescente obeso come como forma de satisfação emocional. Portanto, impor regras rígidas é o mesmo que ignorar o importante papel do cérebro na regulação da ingestão alimentar e que este vai continuar enviando mensagens enquanto não estiver satisfeito. Em relação ao tratamento de indivíduos com um aumento no número de células adiposas Astrand & Rodahl (1980) dizem que o tratamento da obesidade é particularmente difícil nesses indivíduos. O tratamento da obesidade deve incluir alterações gerais na postura familiar e da criança, em relação a hábitos alimentares, tipo de vida, atividade física e correção alimentar de longa duração. Isto deve levar em conta a potencialidade da criança, sua idade, a participação da família e de uma equipe multidisciplinar integrada, que modifique todo seu comportamento (FISBERG, 2006). McArdle et al (2008), dizem que os indivíduos com sobrepeso não costumam comer mais, em média, que as pessoas de peso normal. Portanto não é prudente enfatizar a diminuição da ingestão alimentar como fator único no tratamento da obesidade EXERCÍCIO FÍSICO E OBESIDADE Existe uma relação íntima entre calorias (energia ingerida) peso corporal e gasto energético (quantidade de calorias utilizada pelo organismo). Ramos (2002), complementa dizendo que ao se ingerir mais energia (caloria) do que o necessário

30 30 utilizado pelo organismo, o peso corporal aumenta, ao passo que se gasta a mesma quantidade de energia em relação à que foi ingerida, o peso corporal se mantém constante. O exercício regular exerce uma poderosa influencia no sentido de aumentar a sensibilidade à insulina, independentemente dos níveis de gordura corporal, reduzindo assim a necessidade de insulina para uma determinada captação de glicose. As duas formas principais em que o organismo gasta energia são: metabolismo basal e atividade física. (RAMOS, 2002; ACSM, 2003). A quantidade de gordura utilizada durante o exercício depende do tipo de exercício. Exercícios prolongados com baixa intensidade aumentam a dependência de gordura, que pode contribuir com 80% ou mais das necessidades de energia no músculo. Se a intensidade do exercício aumenta, a dependência de gordura diminui (Barbanti, 1990). A realização do exercício aumenta o consumo de oxigênio, que é utilizado na oxidação das gorduras. O treino também aumenta os níveis das enzimas que utilizam gordura. Particularmente as enzimas envolvidas na beta oxidação. Uma dessas enzimas é a carnitina aciltransferase, que atua em conjunto com a carnitina no transporte de gordura. O resultado final é um aumento da capacidade geral do músculo em queimar gorduras para energia. Por isso o treinamento aumenta a utilização da gordura pelos músculos e por outros tecidos. (BARBANTI, 1990) A gordura intracelular e extracelular supre entre 30 e 80% da energia para atividade física dependendo do estado nutricional e de aptidão e da intensidade e duração do exercício. (McARDLE et al, 2008). A quantidade de gordura utilizada para obtenção de energia no exercício leve e moderado é três vezes maior que aquela utilizada em condições de repouso. Recomenda-se que tanto um aumento no dispêndio (gasto) calórico através do exercício quanto uma redução na ingesta calórica devem ser usados para alcançar essa meta. O exercício faz aumentar o dispêndio calórico e torna mais lento o ritmo de perda de tecido isento de gordura que ocorre quando alguém perde peso por acentuada restrição calórica. O exercício ajuda também a manter a taxa metabólica de repouso (basal), o que contribui muito para o dispêndio calórico diário (ACSM, 2003). A restrição de alimentos sem exercício resulta na diminuição do metabolismo, provavelmente devido à perda substancial de massa corporal magra. Calcula-se que cerca de 40% do peso perdido só com dieta é de massa magra (BARBANTI, 1990). Antes de iniciar qualquer tipo de treinamento com obesos é de fundamental importância que o mesmo passe por uma avaliação médico-funcional, para que se tenha,

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