PRÁTICAS INCLUSIVAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA ACESSIBILIDADE AMBIENTAL EM ESCOLAS UNIVERSITÁRIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRÁTICAS INCLUSIVAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA ACESSIBILIDADE AMBIENTAL EM ESCOLAS UNIVERSITÁRIAS"

Transcrição

1 PRÁTICAS INCLUSIVAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA ACESSIBILIDADE AMBIENTAL EM ESCOLAS UNIVERSITÁRIAS Angélica Fátima Baldin Picceli Arquiteta e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela EA - UFMG Membro do Grupo de Pesquisa ADAPTSE Para o Design Universal CNPq/UFMG Membro da Equipe técnica do Laboratório ADAPTSE, EA - UFMG Marcelo Pinto Guimarães Arquiteto e Professor de Arquitetura da UFMG Doutor em Design pela North Carolina State University, USA Mestre em Arquitetura pela State University of New York at Buffalo, USA Laboratório ADAPTSE, Escola de Arquitetura da UFMG Rua Paraíba, 697 sala 125, Bairro Funcionários, Belo Horizonte CEP Telefone: contato@adaptse.org 1 INTRODUÇÃO A inclusão social de pessoas com deficiência ou pessoas com problemas de mobilidade reduzida, depende, entre outros fatores, da eficácia de recursos para acessibilidade ambiental no meio urbano e nas edificações (GUIMARÃES, 2000). Sem isso, o processo de inclusão deixa de proporcionar igualdade de oportunidades entre as pessoas: para o desempenho de papéis sociais ativos, para a vivência de relações sociais equilibradas, e para o uso do ambiente com autonomia e independência. Somente em ambientes acessíveis há condições equiparadas entre os indivíduos para uma vida autônoma e independente, onde as pessoas tenham condições de fazer escolhas de acordo com seu interesse e suas habilidades no contexto social (ANDERSON, 2003)

2 São passados seis anos desde a promulgação do Decreto Federal 5296:2004 (BRASIL, 2004), que regulamenta inclusive a acessibilidade urbana e nos edifícios; o término do prazo estipulado por este decreto para as devidas adaptações ambientais nos edifícios existentes ocorreu há dois anos atrás. Contudo, em Minas Gerais, somente 46,2% dos municípios possuem escolas com estrutura arquitetônica compatível para atender usuários (professores, estudantes, funcionários e visitantes) com deficiência ou mobilidade reduzida (IBGE, 2010). As mudanças na estrutura arquitetônica das escolas acontecem de modo pontual, lentamente, embora tenha crescido o número de edifícios com adaptações em observância às exigências normativas. Enquanto isso, pessoas que vivenciam problemas relativos à mobilidade ficam impedidas de usufruírem de seu direito à liberdade, de caminhar pela cidade com segurança, tolhidas no seu direito à educação. Diante deste contexto, o gerenciamento operacional dos espaços inadequados para acessibilidade ambiental desconsidera de modo geral o planejamento e a preparação técnica para respostas compatíveis com as necessidades de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Com improviso, as equipes administrativas e de manutenção, além do pessoal que presta serviços técnicos e ocupantes dos edifícios, atuam de modo eventual ou emergencial conforme a gravidade dos problemas, dependendo unicamente da boa vontade e da seriedade das pessoas envolvidas. Práticas inclusivas são tão necessárias quanto as características concretas de estruturas e instalações. Segundo Picceli, são atitudes habituais ou procedimentos sistematizados, utilizados no gerenciamento da acessibilidade, ou em complementação à estrutura arquitetônica existente que não consegue oferecer um suporte adequado para a realização de atividades cotidianas, promovendo a equiparação de condições em relação às outras pessoas (PICCELI, 2009:21). São exemplos de práticas inclusivas em escolas universitárias: Disponibilização de um funcionário na biblioteca para auxiliar pessoas em cadeiras de rodas ou com baixa estatura a alcançar os livros que se encontram nas partes mais altas das estantes. Adoção de serviços de informação para se localizar salas e serviços dentro das escolas.

3 Disponibilização de pessoal treinado para prestar auxílio no direcionamento e deslocamento de pessoas com problemas de mobilidade. Disponibilização de um sistema de placas sinalizadoras eventuais ou permanentes para propiciar orientação clara e objetiva. Para Guimarães (1991), as práticas inclusivas permitem a flexibilização operacional de mecanismos institucionais originalmente rígidos e padronizados para assim prover atendimento satisfatório de casos incomuns, incorporando tal experiência num repertório mais abrangente de soluções possíveis que atendam a todos. A instrumentação de usuários através de mecanismos que preencham a defasagem entre eles e o ambiente compreende a existência de alternativas de uso ambiental adequadas ao desempenho dos indivíduos no contexto social em que estão inseridos. Então, até mesmo a permanência de certos elementos do espaço construído, reminiscentes dos ambientes que intimidam será um fator irrelevante para limitar a qualidade ambiental. (1991: p.4) (...) Este é um grande desafio de transformação social que exige uma revolução de atitudes e de comportamentos. Uma transformação do ambiente implica em se estabelecer novos valores simbólicos para o uso do espaço edificado e em se alterar as relações entre as pessoas. Nisso, o impossível deve ser entendido como um estado de espírito e a exceção como parte da regra. (1991:7) Um exemplo simples e bem familiar de prática inclusiva corresponde à figura do lanterninha que conduz os usuários do cinema na penumbra para acharem assentos vagos quando o filme já começou. Decerto, chegar ao cinema após perder cenas interessantes não pode ser considerado normal, mas uma exceção à regra. No escuro, os usuários do cinema vivenciam uma deficiência visual para caminhar entre fileiras e passagens. Embora a acessibilidade ambiental nesse caso possa oferecer luzes no piso e laterais às passagens, nem sempre as pessoas dispõem de tecnologia assistiva portando lanternas pessoais. A função do lanterninha representa a atitude da organização do cinema em compreender circunstâncias especiais do problema de mobilidade no escuro, auxiliando a todos os que necessitam de suporte. Embora não devam substituir, cancelar ou retardar a implantação de recursos para acessibilidade ambiental plena no meio edificado, as práticas inclusivas podem

4 contribuir para suavizar um ambiente hostil devido às falhas de certos elementos da acessibilidade, tornando-o acolhedor e impulsionando posturas e atitudes inclusivas (PICCELI, 2009). Ao equiparar as oportunidades de ação no ambiente e proporcionar a inclusão imediata de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, supõe-se que as práticas inclusivas possam estimular as relações sociais entre pessoas de diferentes características e habilidades físicas, valorizando as diferenças e promovendo a derrubada de barreiras atitudinais pelo aprendizado mútuo. 2 AS PRÁTICAS INCLUSIVAS E O INTERACIONISMO SIMBÓLICO A teoria do interacionismo simbólico oferece o suporte teórico que sustenta e justifica a implantação das práticas de inclusão de maneira sistemática e incorporada à cultura organizacional de instituições escolares, como ferramenta multiplicadora da educação para a inclusão. O interacionismo simbólico é um paradigma da psicologia social de George Mead que reconhece a vida em grupo na forma de um conjunto de costumes, tradições e instituições (cultura), constituído em forma de símbolos e seus significados, cujo entendimento é compartilhado pelas pessoas que compõe o grupo (BLUMER, 1937). As relações sociais acontecem através desse entendimento comum a todos sobre significados e expectativas, que guiam a maneira de ser e agir dos indivíduos, de forma que existe um comportamento cooperativo. Com base nestas idéias, pode-se dizer que a realização de atividades no ambiente coletivo é algo valorizado em sociedade, que possui um peso grande em relação à integração e aceitação das pessoas no grupo em que vivem, pois pode simbolizar a capacidade de interagir de forma cooperativa, gerando um impacto direto na imagem pessoal e na auto-estima das pessoas. Quando o ambiente oferece oportunidades equiparadas tira-se da pessoa com deficiência a imagem e o entendimento da incapacidade em realizar tarefas, eliminando-se o estigma (STEINFELD, 1979). Possibilita-se assim que a pessoa realize atividades cooperativas de acordo com suas habilidades, demonstrando que a diferença de características não é empecilho para o compartilhamento da vida social e o desenvolvimento de ações em conjunto com outras pessoas.

5 Desta maneira, supõe-se que o impacto na imagem social e na auto-estima da pessoa com deficiência passa a ser positivo. Pois diferentes fisicamente todas as pessoas são, entretanto, socialmente fica estabelecida uma atmosfera de normalidade e igualdade, propícias para a ação e interação social. Segundo Blumer (1937), no interacionismo simbólico a interação social é muito mais do que um conjunto de estímulos e respostas às situações da vida em sociedade. Para o autor, é um processo comunicativo, onde as pessoas compartilham experiências, dividindo com as outras as suas perspectivas individuais decorrentes da interpretação dos estímulos que sofrem das outras no processo de interação. Contudo, o maior ganho que as práticas inclusivas podem proporcionar, quando adotadas pela abordagem do interacionismo simbólico, está no estímulo às mudanças de atitude e eliminação do pré-conceito através da oportunidade de percepção do outro pelo convívio social e da possibilidade de se construir o respeito mútuo. 3 CARACTERIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PROMOÇÃO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS Práticas inclusivas consistem essencialmente da observação e do monitoramento de problemas de acessibilidade nos ambientes com base na ideologia e nos valores que fazem parte da cultura brasileira, e que estão expressos no conjunto de leis internacionais e nacionais, pelos quais o direito como cidadão para acesso aos bens e serviços de interesse público é entendido a todos, incondicionalmente e independente da condição física das pessoas. Mais do que isso, práticas inclusivas eficazes partem do princípio de que o atendimento diferenciado para pessoas que estejam à margem do padrão pré-estabelecido para habilidades convencionais deve servir como meio de aprimoramento do sistema como um todo. As práticas inclusivas divulgam esses valores e estimulam as pessoas envolvidas no processo de interação a pensarem e agirem de forma inclusiva, o que tende a se consolidar gradualmente.

6 Portanto, a caracterização, desenvolvimento e promoção das práticas inclusivas se constituem como mecanismos de controle da qualidade que são essenciais para o constante aprimoramento operacional das funções sociais de edificações, e de seus sistemas de comunicação e transporte. Para o desenvolvimento de práticas inclusivas eficientes, as soluções encontradas para atendimento especial de algumas pessoas com necessidades incomuns devem ser incorporadas como alternativas viáveis para todos aqueles que possam eventualmente necessitar de maior flexibilização das regras. Nesse processo, a administração deve promover meios de interlocução entre diferentes esferas de abrangência e de decisão a partir da participação ativa dos usuários. Quando práticas inclusivas são praticadas em ambientes parcialmente inacessíveis, os benefícios podem ser frequentemente distorcidos e inconsistentes. Isso ocorre porque os fundamentos que dão suporte às práticas inclusivas não são expressos claramente. Prevalece então a cultura do favorecimento ilícito e injustificável de alguns em relação aos demais, o protecionismo paternalista de pessoas com disfunções físicas aparentes, e principalmente, a impunidade de transgressores que usufruem de benefícios especiais segregados pela inexistência de mínimas e dignas condições disponíveis de modo geral. Abaixo, há a discussão de três exemplos: 1) a colocação de rampas portáteis (metálicas ou de madeira) em entradas de edificações somente para acolher a visita de pessoas em cadeira de rodas, ou 2) o trancamento de elevadores com chaves para uso restrito, ou mesmo, 3) a implantação de filas especiais de atendimento. Tais exemplos não podem ser considerados práticas inclusivas caso os responsáveis pelo monitoramento desses recursos não estiverem preparados para estender os benefícios para todas as pessoas. Independentemente da declividade dessas rampas temporárias serem suaves e compatíveis com exigências normativas, ou dos elevadores terem suas funções em condições adequadas de acessibilidade quando em operação, ou das filas serem menores do que as demais para atendimento convencional, a correta aplicação de práticas inclusivas depende do treinamento de conduta e de atitude para o acolhimento permanente das pessoas que se manifestem pela necessidade de uso e de preservação da integridade dos

7 recursos. Assim, caso senhoras em sapatos de salto alto prefiram usar elevadores ao invés de escadas, os elevadores devem estar disponíveis e destrancados. Caso pessoas com equilíbrio afetado possam chegar e que prefiram usar rampas, essas rampas temporárias devem estar instaladas no local desde o momento em que a entrada for aberta pela primeira vez no dia. Caso ocorra um número equivalente tanto de pessoas com mobilidade reduzida quanto o de pessoas se movimentando em determinadas filas convencionais, todos os postos de serviço devem acabar com as filas de atendimento especial e fornecer as condições de atendimento imediato e prioritário em espaço e instalação apropriados às condições de quem precisa. Senão, tais rampas, chaves dos elevadores, ou filas especiais de atendimento ficam sob controle da administração dos edifícios, que pode discriminar usuários de forma subjetiva e simplesmente conforme sua conveniência. Consequentemente, independente do benefício, os usuários com deficiência ou com problemas não aparentes de mobilidade se tornam reféns da administração dos edifícios e perdem sua autonomia. No caso de instituições escolares, a adoção de práticas inclusivas em complemento à acessibilidade deve ocorrer igualmente de maneira sistematizada, como um elemento que faz parte da cultura organizacional da instituição. Pode, com isso, funcionar como elemento impulsionador para a educação inclusiva, pois são exemplos de conduta e de um modo de ser e agir que, quando praticado por toda a comunidade acadêmica, ou seja, funcionários, estudantes e docentes, favorecem a interação social e a inclusão de pessoas com deficiência ou problemas de mobilidade, criando um ambiente receptivo e acolhedor. O desenrolar deste processo pode fazer com que mais pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida se sintam estimuladas à frequentar a escola, pois estarão conscientes de que tudo o que for necessário ser feito e estiver ao alcance da instituição para viabilizar a permanência daquele estudante nas aulas será realizado. É uma postura inclusiva institucionalizada. Como conseqüência do aumento deste público nas escolas, supõe-se o aumento de demanda para as adaptações na estrutura arquitetônica, impulsionando assim a melhora dos processos de inclusão.

8 4 ESTUDOS SOBRE PRÁTICAS INCLUSIVAS EM FACULDADES DA UFMG Em três escolas universitárias da Universidade Federal de Minas Gerais, (Escola de Ciências da Informação - ECI, Faculdade de Letras - FALE e Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas FAFICH), foram constatados grande número e grande variedade de problemas relativos à implantação e gerenciamento da acessibilidade ambiental. Ainda assim, esses edifícios são frequentados rotineiramente por estudantes, funcionários e visitantes com deficiências visuais na orientação direcional, e com deficiências motoras múltiplas, na mobilidade. Não é objetivo deste artigo enumerar tais falhas de acessibilidade. Decerto, diariamente, as falhas de acessibilidade ambiental interferem no desempenho de atividades e soluções improvisadas ou inusitadas fazem parte do repertório de adaptação dessas pessoas. Infelizmente, muitos aspectos positivos das experiências sociais vivenciadas se perdem a cada nova turma que se forma na graduação, e os novatos devem procurar aprender por si mesmos os meios de alcançarem seus objetivos. Assim, a cultura de práticas inclusivas não se forma, não há melhorias substanciais na acessibilidade ambiental nem nos procedimentos ao longo do tempo. Pela seleção de situações em que os problemas de orientação e mobilidade dependem de maior interação entre prestadores de serviços e usuários, uma amostra de frequentadores das citadas escolas universitárias forneceram informações e visão crítica sobre os procedimentos oficiais e informais adotados por todos. Eis, abaixo, algumas das situações apresentadas aos colaboradores a partir de observações e de questionários para investigação de fatos já ocorridos: Imagine que você está passando pelo estacionamento da escola e alguém lhe pede ajuda para remover um cavalete que está obstruindo a vaga reservada para veículos das pessoas com problemas de mobilidade. O que você faria? Imagine que você está descendo as escadas da sua escola com seus colegas e um deles escorrega e se machuca seriamente, não conseguindo se levantar do lugar onde caiu. O que você faria?

9 Imagine que você acabou de entrar no banheiro da sua escola e alguém lhe pede ajuda, pois está trancado dentro do box sanitário e a porta não quer abrir. O que você faria? Por meio de entrevistas e painéis de discussão, ficou evidente que os colaboradores não dispunham de um senso comum sobre a definição de práticas inclusivas. Algumas das colocações dos participantes da pesquisa indicaram que práticas inclusivas seriam desnecessárias caso as soluções de acessibilidade ambiental seguissem com rigor as especificações técnico-normativas ao invés de expressarem descomprometimento, improviso e até descaso. Contudo, foi consenso a constatação de que a acessibilidade de elementos construtivos e de instalações por si só não garante boa qualidade da experiência das pessoas, independente se essas pessoas vivem com ou sem deficiência aparente. O treinamento e os meios de informação sobre os benefícios gerais da acessibilidade devem estar disponíveis e constantemente aprimorados com a participação ativa de usuários e gerenciadores do espaço. O problema de orientação direcional pelo espaço construído das citadas faculdades da UFMG foi apontado por grande número de participantes como um sério problema de acessibilidade. Considerando-se práticas inclusivas como meio de assegurar um sistema eficiente de sinalização, participantes do painel de discussão sobre o assunto chegaram ao consenso de que não basta a instalação de placas sinalizadoras em pontos estratégicos do complexo de corredores de circulação. É necessário ainda que mapas impressos, táteis ou virtuais via internet ofereçam aos usuários os meios de compreenderem a localização relativa entre as salas e atividades acadêmicas. Além disso, as práticas inclusivas devem abranger o sistema de atualização das informações sobre o uso variado e mutável desses espaços ao longo do tempo. Para isso, os agentes responsáveis pela confecção dos mapas devem compor uma comissão bem articulada para que possam atuam em sincronia com as alterações constantes, servindo ainda para interlocução com os usuários. No exemplo dos mapas e dos sistemas de sinalização ambiental, percebe-se que as práticas inclusivas devem ser coordenadas, sistêmicas e transparentes para estimular a participação ativa das pessoas interessadas. Não se trata de uma organização paralela à administração escolar, mas um grupo de tarefas que atua de modo auxiliar à estrutura organizacional da instituição.

10 5 CONCLUSÃO As práticas inclusivas não se constituem como um novo conceito, paralelo ou contrastante com o de acessibilidade ambiental para todos. De fato, as práticas inclusivas compreendem valores, atitudes e comportamentos que mantém a operacionalidade das funções do edifício de modo a atenderem a diversidade de experiências dos usuários numa base de equiparação de oportunidades. Práticas inclusivas são possíveis quando o corpo administrativo de uma instituição se demonstra aberto para efetuar mudanças. Ao invés de serem criados novos setores dentro do organograma burocrático para lidar com problemas de mobilidade, o gerenciamento da acessibilidade ambiental plena necessita de um sistema participativo de grupos de ação que se dediquem a coletar experiências bem sucedidas de tratamento de casos especiais para que tal tratamento possa se incorporar como procedimento efetivo para o benefício de todos. Em escolas universitárias e nas instituições de características similares, as práticas inclusivas se revestem de grande importância como meios efetivos de ensino sobre inclusão pela participação ativa das pessoas. REFERÊNCIAS BALAZINA, Afra. Só 21% das escolas estaduais estão adaptadas. Folha de São Paulo. São Paulo, 5 abr Especial C4 Cotidiano. BLUMER, Herbert. Social Psychology. In SCHMIDT, Emerson Peter. Man and Society: a substantive introduction to the social science. New York: Prentice- Hall, Inc Cap. 4, p Disponível em: Acesso em 17 nov BRASIL. Decreto Federal n. 5296, de 2 de dezembro de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 de dez GUIMARÃES, Marcelo Pinto. Acessibilidade: diretriz para a inclusão. In Revista USP, v. 1, p São Paulo: USP, 2000.

11 GUIMARÃES, Marcelo Pinto. Fundamentos do Barrier-free Design. Edição especial para o Prêmio Nacional de Design, Pesquisa e Adequação do Mobiliário Urbano para Pessoa Portadora de Deficiência. Belo Horizonte: IAB-MG, IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais: Perfil dos municípios brasileiros Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Disponível em: /default.shtm. Acesso em 24 mai STEINFELD, Edward. Changing attitudes through design. In Access to the built environment: a review of literature. Washington: Department of Housing and Urban Development HUDD, P PICCELI, Angélica Fátima Baldin. O Gerenciamento para a acessibilidade ambiental de pessoas com mobilidade reduzida: institucionalizando a inclusão em uma escola universitária. Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura. Belo Horizonte, 2009.

MARCELO PINTO GUIMARÃES 1. Marcelo Pinto Guimarães é Professor de Arquitetura, Ph.D. em Design e Coordenador do Laboratório ADAPTSE - EA UFMG.

MARCELO PINTO GUIMARÃES 1. Marcelo Pinto Guimarães é Professor de Arquitetura, Ph.D. em Design e Coordenador do Laboratório ADAPTSE - EA UFMG. MARCELO PINTO GUIMARÃES 1 Caracterização das relações entre acessibilidade universal, acessibilidade especializada, tecnologia assistiva, ajuda técnica e práticas inclusivas no ambiente escolar Os ambientes

Leia mais

CARAVANA DA INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA

CARAVANA DA INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA CARAVANA DA INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E CIDADANIA GUIA DE ACESSIBILIDADE EM LOCAIS DOS EVENTOS UVESP União de Vereadores do Estado de São Paulo Luiz Baggio Neto Este guia prático de Acessibilidade foi preparado

Leia mais

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 09.1 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO ACESSIBILIDADE

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 09.1 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO ACESSIBILIDADE MÓDULO DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO VERSÃO 2018 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 2 2. LEGISLAÇÃO FEDERAL... 2 3. LEGISLAÇÃO ESTADUAL... 4 4. NORMAS DA ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

Leia mais

Acessibilidade, conforme a Lei /00: Uma Avaliação da Real Situação do Instituto Federal de Alagoas Campus Marechal Deodoro¹

Acessibilidade, conforme a Lei /00: Uma Avaliação da Real Situação do Instituto Federal de Alagoas Campus Marechal Deodoro¹ Acessibilidade, conforme a Lei 10. 098/00: Uma Avaliação da Real Situação do Instituto Federal de Alagoas Campus Marechal Deodoro¹ Roberta de Sousa Novais², Thaylane Eloise Gomes dos Santos², Givaldo Oliveira

Leia mais

PROPOSTA DE UMA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS PARA AS ESCOLAS RESUMO

PROPOSTA DE UMA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS PARA AS ESCOLAS RESUMO PROPOSTA DE UMA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS PARA AS ESCOLAS Monalisa Alexandre Honorato (1); Cláudia Letícia Monteiro Barbosa (2); Soraia Carvalho de Souza (3) Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ,

Leia mais

12 PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

12 PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA 12 PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA 142 12 PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA A promoção

Leia mais

Recomendações sobre Acessibilidade em Instalações Portuárias

Recomendações sobre Acessibilidade em Instalações Portuárias Recomendações sobre Acessibilidade em Instalações Portuárias Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ GTT Náutico, 12 de novembro de 2014 Marco Legal de Acessibilidade Lei 10.048 Lei 10.098 Decreto

Leia mais

CADERNO DE ACESSIBILIDADE FÍSICA NA UFRN

CADERNO DE ACESSIBILIDADE FÍSICA NA UFRN 29a Reunião Brasileira de Antropologia - Caderno de Acessibilidade na UFRN Agosto/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES - CCHLA DEPARTAMENTO

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ARQ250 Acessibilidade predial e urbana

Programa Analítico de Disciplina ARQ250 Acessibilidade predial e urbana 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Arquitetura e Urbanismo - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 2 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar II

UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar II UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar II Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Setembro - 2013 1 Acessibilidade a Edificações 1.1 Introdução A norma brasileira

Leia mais

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA No âmbito da competência do Ministério da Educação, a Portaria n 3.284, de 07 de novembro de 2003, determina as condições que devem ser cumpridas para garantir ao estudante com necessidades educacionais

Leia mais

Acessibilidade & Mobilidade para todos! Acessibilidade em edificações e mobilidade urbana, uma questão mais que social.

Acessibilidade & Mobilidade para todos! Acessibilidade em edificações e mobilidade urbana, uma questão mais que social. ETEC VASCO ANTONIO VENCHIARUTTI MEIO AMBIENTE/SANEAMENTO/EDIFICAÇÕES Acessibilidade & Mobilidade para todos! Acessibilidade em edificações e mobilidade urbana, uma questão mais que social. lamaripalma@hotmail.com

Leia mais

4 Acessibilidade a Edificações

4 Acessibilidade a Edificações 4 Acessibilidade a Edificações 4.1 Introdução A norma brasileira NBR 9050 (2004) fixa critérios exigíveis para o projeto e detalhamento de espaços físicos destinados a portadores de necessidades especiais.

Leia mais

Acessibilidade como Prática na Educação Superior

Acessibilidade como Prática na Educação Superior Acessibilidade como Prática na Educação Superior Profª Fabiane Vanessa Breitenbach 26/06/2014 Acessibilidade enquanto Norma Acessibilidade é a condição para utilização, com segurança e autonomia, total

Leia mais

SEMINÁRIO LOCAL DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO PARA A UNIFESP UNIFESP PARA Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PRAE Junho/2015

SEMINÁRIO LOCAL DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO PARA A UNIFESP UNIFESP PARA Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PRAE Junho/2015 SEMINÁRIO LOCAL DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO PARA A UNIFESP UNIFESP PARA TOD@S Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PRAE Junho/2015 AÇÕES PRAE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO - A Prae acolhe questões de acessibilidade

Leia mais

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES FÍSICOS NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DE IJUÍ- RS 1 ACCESSIBILITY FOR PHYSICAL DISABILITIES IN IJUÍ S MAIN PREMISES

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES FÍSICOS NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DE IJUÍ- RS 1 ACCESSIBILITY FOR PHYSICAL DISABILITIES IN IJUÍ S MAIN PREMISES ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES FÍSICOS NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DE IJUÍ- RS 1 ACCESSIBILITY FOR PHYSICAL DISABILITIES IN IJUÍ S MAIN PREMISES Renata Rodrigues De Almeida 2, Kaiolani Schmitt Bittencourt 3,

Leia mais

- ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA LEI

- ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA LEI Professor Júlio Oliver JÚLIO OLIVER - ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA LEI 13.146/2015 1 2017/CESPE/TRE-TO/ANALISTA JUDICIÁRIO. À luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a concepção de ambiente a

Leia mais

NORMAS ELEVADORES E DE ACESSIBILIDADE

NORMAS ELEVADORES E DE ACESSIBILIDADE ELEVADORES E S DE ACESSIBILIDADE Arquitetos e profissionais da construção civil tendem a começar suas pesquisas sobre acessibilidade buscando informações na 9050 ABNT NBR 9050:2015 Acessibilidade a edificações,

Leia mais

LEI Nº , DE 19 DE DEZEMBRO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº , DE 19 DE DEZEMBRO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Leia mais

Núcleo de Educação a Distância Construindo parcerias e vencendo desafios

Núcleo de Educação a Distância Construindo parcerias e vencendo desafios Núcleo de Educação a Distância Construindo parcerias e vencendo desafios Apoio: 1 Núcleo de Educação a Distância O Impacto do uso da TDIC para a Acessibilidade no Ensino Superior Uilian Vigentim Especialista

Leia mais

DESENHO UNIVERSAL 7 PRINCÍPIOS PARA PROJETAR RENATA MELLO ARQUITETA DA DIVERSIDADE

DESENHO UNIVERSAL 7 PRINCÍPIOS PARA PROJETAR RENATA MELLO ARQUITETA DA DIVERSIDADE DESENHO UNIVERSAL 7 PRINCÍPIOS PARA PROJETAR ARQUITETA DA DIVERSIDADE REFLEXÃO USUÁRIOS COMO SENTEM A ARQUITETURA DE HOJE? COMO SENTEM A ARQUITETURA DE HOJE? 1.CONFORTÁVEL??? ELEMENTO: LONGO PERCURSO LAVATÓRIO

Leia mais

Direito da Acessibilidade nas Escolas: subsídios para a inclusão P R O F ª DRª P R I S CILA M O R E I RA CORRÊA E S E B A /UFU

Direito da Acessibilidade nas Escolas: subsídios para a inclusão P R O F ª DRª P R I S CILA M O R E I RA CORRÊA E S E B A /UFU Direito da Acessibilidade nas Escolas: subsídios para a inclusão P R O F ª DRª P R I S CILA M O R E I RA CORRÊA E S E B A /UFU O DIREITO DA ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS Com a inclusão educacional as escolas

Leia mais

Aula 07 Acessibilidade

Aula 07 Acessibilidade Aula 07 Acessibilidade Sumário 1. Introdução 2. Instalações e equipamentos Portas Cozinha Copa / Refeições Sala de estar Banheiro Piso Tátil Elevadores Rampas Cadeiras Elevadoras Plataformas Elevadoras

Leia mais

Programa Corporativo de Acessibilidade

Programa Corporativo de Acessibilidade Case Acessibilidade Programa Corporativo de Acessibilidade Introdução e Justificativa O Programa Corporativo de Acessibilidade, instituído em 2007, é um conjunto de iniciativas, ações e projetos da Copel

Leia mais

Palácio de S.Bento. O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento. Arqtª. Maria Susana Veiga Simão

Palácio de S.Bento. O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento. Arqtª. Maria Susana Veiga Simão O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento Sobre as questões que vamos abordar neste Curso de Formação, Acessibilidades do Parlamento,

Leia mais

MUSEUS E ACESSIBILIDADE: UMA TEMÁTICA CONTEMPORÂNEA ISABEL SANSON PORTELLA

MUSEUS E ACESSIBILIDADE: UMA TEMÁTICA CONTEMPORÂNEA ISABEL SANSON PORTELLA MUSEUS E ACESSIBILIDADE: UMA TEMÁTICA CONTEMPORÂNEA ISABEL SANSON PORTELLA INTRODUÇÃO Relações de memória, mnemóticas, são feitas constantemente por todos os seres humanos independente de religião, visão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA SIN AÇÕES DE ACESSIBILIDADE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA SIN AÇÕES DE ACESSIBILIDADE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA SIN AÇÕES DE ACESSIBILIDADE FÍSICA AÇÕES DE ACESSIBILIDADE 2014 Reforma e Ampliação dos Laboratórios de Estudos do Movimento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil Fernanda Taynara de Oliveira Graduando em Geografia Universidade Estadual de Goiás Campus Minaçu Kelytha

Leia mais

Análise da Acessibilidade do Edifício 4R - UDF

Análise da Acessibilidade do Edifício 4R - UDF Análise da Acessibilidade do Edifício 4R - UDF Sarom R. de M. Lima 1, Lucas A. Vissotto J.² 1. sarom.lima@hotmail.com 2. lucas.junior@udf.edu.br RESUMO: O estudo buscou analisar, o nível de acessibilidade

Leia mais

Arquiteta Silvana Cambiaghi

Arquiteta Silvana Cambiaghi Novo ambiente regulatório nos projetos de arquitetura Revisão da NBR 9050:2015 Lei Brasileira da Inclusão nº. 13.146/2015 Arquiteta Silvana Cambiaghi ACESSIBILIDADE Possibilidade e condição de alcance,

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Leis Federais nº 10.048 de 2000 e 10.098 de 2000, Decreto Federal nº 5.296 de 2004 Acessibilidade e Atendimento Prioritário Prof. Caio Silva de Sousa - (Lei Federal nº

Leia mais

LEI Nº 3.387, DE 09 DE SETEMBRO DE A CÂMARA MUNICIPAL DE ANÁPOLIS aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 3.387, DE 09 DE SETEMBRO DE A CÂMARA MUNICIPAL DE ANÁPOLIS aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 3.387, DE 09 DE SETEMBRO DE 2009 DISPÕE SOBRE NORMAS MUNICIPAIS DE ACESSIBILIDADE, APOIO, PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA À PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA OU COM MOBILIDADE REDUZIDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Leia mais

6.2 ACESSOS - Condições gerais

6.2 ACESSOS - Condições gerais 6.2 ACESSOS - Condições gerais 6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais funções do edifício. 6.2.2 Na adaptação

Leia mais

AS ESPECIFICIDADES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Marcia Dolores Carvalho Gallo

AS ESPECIFICIDADES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Marcia Dolores Carvalho Gallo AS ESPECIFICIDADES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Marcia Dolores Carvalho Gallo I HISTÓRICO A lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, institui a Política

Leia mais

Faculdade CNEC Itajaí

Faculdade CNEC Itajaí Faculdade CNEC Itajaí Avaliação Institucional 08 - Engenharia de Produção Geral Amostragem: 9 Engenharia de Produção - Geral. RESPONSABILIDADE SOCIAL CONTRIBUIÇÃO DA FACULDADE CNEC ITAJAÍ EM RELAÇÃO: [.

Leia mais

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a Política Institucional de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense e o Plano de Acessibilidade e Inclusão UFF Acessível. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO INICIAL

IDENTIFICAÇÃO INICIAL IDENTIFICAÇÃO INICIAL INSTITUIÇÃO: Centro Universitário de Ji-Paraná CNPJ: 88.332.580/0017-22 LOCAL DA EDIFICAÇÃO: Av. Engº. Manfredo Barata Almeida Fonseca, 762 Jardim Aurélio Bernardi, Ji-Paraná RO /

Leia mais

XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL. Comissão de Acessibilidade. Coordenadora: Valeria Aydos (UFRGS) CADERNO DE ACESSIBILIDADE FÍSICA NA UFRGS

XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL. Comissão de Acessibilidade. Coordenadora: Valeria Aydos (UFRGS) CADERNO DE ACESSIBILIDADE FÍSICA NA UFRGS XIII REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL Comissão de Acessibilidade Coordenadora: Valeria Aydos (UFRGS) CADERNO DE ACESSIBILIDADE FÍSICA NA UFRGS (CAMPUS CENTRO) Elaborado por: Ceres Gomes Victora (UFRGS)

Leia mais

A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA

A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA A ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO COMPLEXO AQUÁTICO E DO GINÁSIO DIDÁTICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA LIMA JÚNIOR, Gildo Ferreira NASCIMENTO, Hanna Emília Dias Evangelista PINHEIRO,

Leia mais

MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE UNIVERSIDADES

MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE UNIVERSIDADES MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE UNIVERSIDADES PASSOS, Edina Angelo 1, OLIVEIRA, Aline Damasceno 2, OLIVEIRA, Laisa da Costa 3, SILVA John Hebert 4, COSTA, Fernanda Nepomuceno 5.

Leia mais

O Sistema Integrado de Bibliotecas (Sib-UNIFESO), ofertam os seguintes serviços:

O Sistema Integrado de Bibliotecas (Sib-UNIFESO), ofertam os seguintes serviços: Pró Acadêmica Serviços O Sistema Integrado de Bibliotecas (Sib-UNIFESO), ofertam os seguintes serviços: CIRCULAÇÃO E REFERÊNCIA: Baseia-se no atendimento direto aos usuários que diariamente procuram as

Leia mais

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de Sheila Walbe Ornstein

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de Sheila Walbe Ornstein AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de 2014 Sheila Walbe Ornstein sheilawo@usp.br Necessitamos ampliar a gestão da qualidade no processo de produção, uso, operação e manutenção de edificações MAS...

Leia mais

LEI N.º10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000

LEI N.º10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 LEI N.º10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Leia mais

CENTRO DE EVENTOS FIERGS

CENTRO DE EVENTOS FIERGS CENTRO DE EVENTOS FIERGS CENTRO DE EVENTOS FIERGS Av. Assis Brasil, 8787-91140-001 - Porto Alegre - RS - Fone: (55) 51.3347 8636 Site: www.centrodeeventosfiergs.com.br E-mail: centrodeeventos@fiergs.org.br

Leia mais

Gestão de Cultura e Clima Organizacional

Gestão de Cultura e Clima Organizacional Gestão de Cultura e Clima Organizacional Professor Douglas Pereira da Silva 1 Programa A1) Conceito de Cultura Organizacional A2) Características da cultura organizacional A3) Identificação da Cultura

Leia mais

Seguem para conhecimento as informações pertinentes ao Decreto nº 9.405, de , publicada no Diário Oficial da União em

Seguem para conhecimento as informações pertinentes ao Decreto nº 9.405, de , publicada no Diário Oficial da União em Rio de Janeiro, 13 de junho de 2018. Of. Circ. Nº 121/18 Assunto: Publicada regulamentação da adequação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência pelas microempresas, empresas de pequeno

Leia mais

1. Introdução Estado da arte

1. Introdução Estado da arte 1. Introdução Apresenta-se no estudo descritivo desta pesquisa a análise e avaliação das condições de acessibilidade das estruturas de circulação abertas públicas voltadas ao pedestre, no centro de Juiz

Leia mais

SÍNTESE DOS RESULTADOS PARCIAIS DA AVALIAÇÃO DE 2018

SÍNTESE DOS RESULTADOS PARCIAIS DA AVALIAÇÃO DE 2018 SÍNTESE DOS RESULTADOS PARCIAIS DA AVALIAÇÃO DE 2018 A pesquisa aplicada aos discentes, aos docentes e aos técnicos administrativos produziu os resultados a seguir. Estes foram objeto de análise pela CPA,

Leia mais

Plano de Acessibilidade Plano de promoção de acessibilidade e atendimento às pessoas

Plano de Acessibilidade Plano de promoção de acessibilidade e atendimento às pessoas MANTIDA INSTITUIÇÃO PAULISTA DE ENSINO E CULTURA - IPEC Plano de Acessibilidade Plano de promoção de acessibilidade e atendimento às pessoas com deficiência O Decreto no. 914, de 6 de setembro de 1993

Leia mais

A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA: PERSPECTIVAS DA UNIDADE ESCOLAR E O PAPEL DO CUIDADOR

A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA: PERSPECTIVAS DA UNIDADE ESCOLAR E O PAPEL DO CUIDADOR A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA: PERSPECTIVAS DA UNIDADE ESCOLAR E O PAPEL DO CUIDADOR Soares, R. A. 1 Aluna do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba. raissaalcantara19@gmail.com

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº BRASÍLIA DF

RESOLUÇÃO Nº PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº BRASÍLIA DF RESOLUÇÃO Nº PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº -.2011.6.00.0000 BRASÍLIA DF Relator: Ministro Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Institui o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral e dá outras providências.

Leia mais

Projeto de Pesquisa em Adaptação de Materiais Didáticos Especializados para Estudantes com Necessidades Especiais

Projeto de Pesquisa em Adaptação de Materiais Didáticos Especializados para Estudantes com Necessidades Especiais Projeto de Pesquisa em Adaptação de Materiais Didáticos Especializados para Estudantes com Necessidades Especiais Sirley Brandão dos Santos; Caroline Moreira Marques; Laryssa Guimarães Costa Instituto

Leia mais

PROJETO DE ACESSIBILIDADE PARA ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS DO ASILO VILA VICENTINA DE ITAJUBÁ - MG

PROJETO DE ACESSIBILIDADE PARA ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS DO ASILO VILA VICENTINA DE ITAJUBÁ - MG PROJETO DE ACESSIBILIDADE PARA ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS DO ASILO VILA VICENTINA DE ITAJUBÁ - MG Kamila Mariana Rocha e Silva¹, Fábio Luís Figueiredo Fernandes² 1 FEPI- Centro Universitário de Itajubá/Engenharia

Leia mais

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Michele Firmino Guimarães Vanessa Q. Rocha Centro Universitário do Norte (Uninorte) RESUMO Este trabalho vem mostrar o

Leia mais

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 35 Coleção LEIS ESPECIAIS para concursos Dicas para realização de provas com questões de concursos e jurisprudência do STF e STJ inseridas artigo por artigo Coordenação: LEONARDO GARCIA MAURÍCIO MAIA LEI

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense - Reitoria

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense - Reitoria PLANO DE TRABALHO IFC Blumenau/SC, dezembro de 2017 1/8 Objetivo: Este relatório tem por objetivo listar as ações de acessibilidade a serem executadas em cada campus do IFC. Para mais detalhes, consultar

Leia mais

GUIA PRÁTICO DE ACESSIBILIDADE

GUIA PRÁTICO DE ACESSIBILIDADE GUIA PRÁTICO DE ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES ÍNDICE APRESENTAÇÃO.......................................... 3 PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM MOBILIDADE REDUZIDA........................... 4 CIRCULAÇÃO

Leia mais

ESTUDO COMPARADO SOBRE A ACESSIBILIDADE DO CAMPUS I DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- PB EM RELAÇÃO À NBR 9050

ESTUDO COMPARADO SOBRE A ACESSIBILIDADE DO CAMPUS I DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- PB EM RELAÇÃO À NBR 9050 ESTUDO COMPARADO SOBRE A ACESSIBILIDADE DO CAMPUS I DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- PB EM RELAÇÃO À NBR 9050 João Joacélio Duarte Araújo Júnior Éder Wilian de Macedo Siqueira Rafael Wesley Barbosa

Leia mais

Resolução CNJ nº. 230, de 22 de junho de Admistrativo. Direito

Resolução CNJ nº. 230, de 22 de junho de Admistrativo. Direito Direito Admistrativo Resolução CNJ nº. 230, de 22 de junho de 2016. Ementa Orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COAI COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARTE I O DOCENTE AVALIA AS AÇÕES DO CURSO Prezado(a)

Leia mais

POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DO UNIBAVE

POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DO UNIBAVE CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO - PROADM PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO - PROPPEX POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE

Leia mais

1.1.1 O que é o Estágio?

1.1.1 O que é o Estágio? 1.1 Estágio Curricular supervisionado Todo o Projeto de estágio e suas considerações foram elaborados pela Professora Fabiana Chinaglia. Abaixo segue o projeto, os anexos podem ser vistos no caderno de

Leia mais

Acessibilidade e Desenho Universal

Acessibilidade e Desenho Universal Acessibilidade e Desenho Universal DESENHO UNIVERSAL De acordo com as definições de Ron Mace (1991), É a criação de ambientes e produtos que podem ser usados por todas as pessoas na sua máxima extensão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS. Marly Maria Simões dos Santos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS. Marly Maria Simões dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: Especialização em Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Sociais em Áreas Urbanas Marly Maria Simões dos

Leia mais

ANÁLISE QUANTO ACESSIBILIDADE DE PESSOAS CADEIRANTES EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ARARA-PB

ANÁLISE QUANTO ACESSIBILIDADE DE PESSOAS CADEIRANTES EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ARARA-PB ANÁLISE QUANTO ACESSIBILIDADE DE PESSOAS CADEIRANTES EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ARARA-PB Maria Abílio Fragoso (1); Jaqueline de Souza (1); Idairis Andrade dos Santos(2); Caio César Alves de

Leia mais

- A sinalização com piso tátil não seguia o Projeto de Padronização de Calçadas da Prefeitura de Belo Horizonte, o que deve ser regularizado;

- A sinalização com piso tátil não seguia o Projeto de Padronização de Calçadas da Prefeitura de Belo Horizonte, o que deve ser regularizado; LAUDO DE 3 DE JULHO DE 2013 1. CALÇADAS Não havia sinalização com piso tátil de alerta junto às entradas de alguns dos estacionamentos, em desacordo com a NBR 9050, bem como não havia sinalização sonora

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO MANTENEDORA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO MANTENEDORA INFRAESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LABORATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO: Destinado à realização de aulas práticas. Sua infraestrutura está composta com 33 computadores interligados em redes com

Leia mais

Fundação Presidente Antônio Carlos Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni

Fundação Presidente Antônio Carlos Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni Portaria nº 03, de 06 de abril de 2016. Institui a Politica de Acessibilidade da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. A Diretora Acadêmico-Pedagógica da Faculdade Presidente Antônio Carlos

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COAI COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARTE I O DISCENTE AVALIA AS AÇÕES DO CURSO Prezado(a)

Leia mais

QUALIDADE : Mar de oportunidades. Ponta Delgada 12 Novembro 2010

QUALIDADE : Mar de oportunidades. Ponta Delgada 12 Novembro 2010 QUALIDADE : Mar de oportunidades Ponta Delgada 12 Novembro 2010 Percentagem da população mundial com 60 anos ou mais - 1999 ONU Percentagem da população mundial com 60 anos ou mais - 2050 ONU População

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 INTRODUÇÃO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito é um elenco de ações que

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE GUIAS REBAIXADAS NA RUA MARTIM AFONSO NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR: ESTUDO DE CASO SOBRE ACESSIBILIDADE URBANA

DIAGNÓSTICO DE GUIAS REBAIXADAS NA RUA MARTIM AFONSO NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR: ESTUDO DE CASO SOBRE ACESSIBILIDADE URBANA DIAGNÓSTICO DE GUIAS REBAIXADAS NA RUA MARTIM AFONSO NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR: ESTUDO DE CASO SOBRE ACESSIBILIDADE URBANA Leonel Silva Rocha 1, Renan Henrique Casarim de Albuquerque 2, Bruno Luiz Domingos

Leia mais

NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NACI REGULAMENTO

NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NACI REGULAMENTO INSTITUTO DE ENSINO SANTA NATALIA LTDA. Mantenedora FACULDADE FASIPE CUIABÁ - FFC Mantida CUIABÁ / MATO GROSSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, DA FINALIDADE E OBJETIVOS Art. 1. A Faculdade FASIPE CUIABÁ,

Leia mais

BEPA 2016;13(156):31-38

BEPA 2016;13(156):31-38 Nesta edição Nº 20 Acessibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nos Serviços de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Accessibility to the people with disabilities and reduced mobility

Leia mais

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA REDE REGULAR DE ENSINO: INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO?

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA REDE REGULAR DE ENSINO: INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO? ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA REDE REGULAR DE ENSINO: INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO? Jessica Maria Florencio de Oliveira 1 ; Álisson Emannuel Franco Alves 2 ; Mayla Aracelli Araújo Dantas 3 ; Simone Silva dos Santos

Leia mais

ANEXO 2 PLANO DE AÇÃO COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO UFSM-CS

ANEXO 2 PLANO DE AÇÃO COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO UFSM-CS ANEXO 2 PLANO DE AÇÃO COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO UFSM-CS Gerais 1.1; 1.2; Gerais 1.1; 1.2; Gerais 1.1; 1.2; EIXO 1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Dimensão 8: Planejamento e Avaliação * Implementação

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA (A AUTONOMIA DE) TODOS

EDUCAÇÃO PARA (A AUTONOMIA DE) TODOS EDUCAÇÃO PARA (A AUTONOMIA DE) TODOS PROF.ª LEOMAR MARCHESINI Fundadora e Coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais SIANEE Centro Universitário

Leia mais

ERGONOMIA PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL

ERGONOMIA PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL ERGONOMIA PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL Conceito de Desenho Universal O Desenho Universal é um modo de concepção de espaços e produtos visando sua utilização pelo mais amplo espectro de usuários, incluindo

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas. Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ACESSOS DE EDIFÍCIOS E CIRCULAÇÕES VERTICAIS - escadas Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios Normas pertinentes - NBR 9077/1993-2001 (Saídas de Emergência

Leia mais

FACULDADE ATENEU - FATE REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE

FACULDADE ATENEU - FATE REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE FACULDADE ATENEU - FATE REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE FORTALEZA - CE 2017 2 SUMÁRIO CAPÍTULO I... 3 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, DA FINALIDADE E OBJETIVOS... 3 CAPÍTULO II... 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...

Leia mais

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2016 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DA UFES

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2016 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DA UFES PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2016 Proposta aprovada em Reunião Ordinária de fechamento de exercício do NAUFES realizada no dia 15 de janeiro de 2015. Vitória (ES), 15 de dezembro de 2015. Introdução UNIVERSIDADE

Leia mais

CAMINHOS ACESSÍVEIS NA UFPB: PROJETANDO A ROTA PRIORITÁRIA

CAMINHOS ACESSÍVEIS NA UFPB: PROJETANDO A ROTA PRIORITÁRIA CAMINHOS ACESSÍVEIS NA UFPB: PROJETANDO A ROTA PRIORITÁRIA COSTA 1, Angelina Dias Leão SARMENTO 2, Bruna Ramalho FARIAS 3, Savina Brito de Centro de Tecnologia / Departamento de Arquitetura / PROBEX RESUMO

Leia mais

g^isffl^ CÂMARA MUNICIPAL DE Gabinete da Vereadora RUTHMAR XAVIER /2015 A CAMARÁ MUNICIPAL DE FORTALEZA DECRETA:

g^isffl^ CÂMARA MUNICIPAL DE Gabinete da Vereadora RUTHMAR XAVIER /2015 A CAMARÁ MUNICIPAL DE FORTALEZA DECRETA: g^isffl^ CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA Gabinete da Vereadora RUTHMAR XAVIER...0134/2015 Projeto Lei n. 72015 DISPÕE RESERVAR UM ESPAÇO APROPRIADO EM SALA DE AULA PARA ALUNOS (AS) COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Leia mais

Legislação Portuguesa sobre Acessibilidade

Legislação Portuguesa sobre Acessibilidade Legislação Portuguesa sobre Acessibilidade João Branco Pedro Laboratório Nacional de Engenharia Civil V Congresso Português de Osteoporose Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas

Leia mais

ATIVIDADES DO CIA/ GTAA

ATIVIDADES DO CIA/ GTAA ATIVIDADES DO CIA/ GTAA - 2014 MEMBROS DO GRUPO DE TRABALHO ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA Coordenação: Prof.ª Dra. Angelina Dias Leão Costa Representante do Laboratório de Acessibilidade/ Departamento de

Leia mais

Política de Gestão de Pessoas

Política de Gestão de Pessoas Política de Gestão de Pessoas Versão 1.00 FOLHA DE CONTROLE Título Política de Gestão de Pessoas Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Recursos Humanos - SURH Instrumento de

Leia mais

RESOLUÇÃO CNJ

RESOLUÇÃO CNJ RESOLUÇÃO CNJ 230 www.trilhante.com.br 1. Resolução nº230 do CNJ Os objetivos da resolução nº 230 do CNJ são trazidos já em seu art. 1º, que visa a orientar a adequação das atividades dos órgãos do Poder

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS

SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ACERVO 1. OBJETIVOS A política de desenvolvimento da coleção tem os seguintes objetivos: Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo em todos os

Leia mais

PRÉDIO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO ELEVADORES

PRÉDIO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO ELEVADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E DO MUCURI CAMPUS JUSCELINO KUBITSCHEK DIAMANTINA - MG PRÉDIO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO ELEVADORES ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OUTUBRO / 2013 Página 1 de 6

Leia mais

Curso de Direito - Unidade Taguatinga

Curso de Direito - Unidade Taguatinga Curso de Direito - Unidade Taguatinga Infraestrutura da instituição O espaço físico do UniProjeção, na Unidade Sede de Taguatinga, localizado na Área Especial 5/6, Setor "C" Norte s/n, Taguatinga-DF, é

Leia mais

PLANO DIRETOR DE ACESSIB I IL I I L D I ADE - PDAc

PLANO DIRETOR DE ACESSIB I IL I I L D I ADE - PDAc PLANO DIRETOR DE ACESSIBILIDADE - PDAc DIRETRIZES DE TRABALHO DA SEACIS A Seacis participa de todos os Programas de Governo visando garantir acessibilidade e inclusão social das pessoas com deficiência,

Leia mais

4.11. Aspectos financeiros e orçamentários

4.11. Aspectos financeiros e orçamentários 4.11. Aspectos financeiros e orçamentários O planejamento é uma atividade fundamental para alcançar os objetivos de uma organização. O desenvolvimento institucional passa pela reunião de esforços coletivos

Leia mais

FACULDADE GUARAPUAVA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

FACULDADE GUARAPUAVA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE GUARAPUAVA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO EDITAL FG 27/2019 REGULAMENTO DO CONCURSO INTERVENÇÃO URBANA ACESSIBILIDADE Práticas e Intervenções Urbanísticas a Partir de Projetos

Leia mais

INFRAESTRUTURA O espaço físico do UniProjeção, no Campus I de Taguatinga, localizado na Área Especial 5/6, Setor "C" Norte s/n, Taguatinga-DF, é

INFRAESTRUTURA O espaço físico do UniProjeção, no Campus I de Taguatinga, localizado na Área Especial 5/6, Setor C Norte s/n, Taguatinga-DF, é INFRAESTRUTURA O espaço físico do UniProjeção, no Campus I de Taguatinga, localizado na Área Especial 5/6, Setor "C" Norte s/n, Taguatinga-DF, é composto por: 105 salas, 02 salas multimídia, 03 salas de

Leia mais

A enfermagem deve privilegiar suas ações específicas/próprias junto ao cliente e atuar como parceira dos demais profissionais, NÃO APENAS como

A enfermagem deve privilegiar suas ações específicas/próprias junto ao cliente e atuar como parceira dos demais profissionais, NÃO APENAS como Prof. Roberto Albuquerque VI JONAFES/2010 A enfermagem deve privilegiar suas ações específicas/próprias junto ao cliente e atuar como parceira dos demais profissionais, NÃO APENAS como suporte de ações

Leia mais