Dia 25 de Julho: desde 1992, o Dia Internacional da Mulher Afro-Latina e Afro-Caribenha

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1 Dia 25 de Julho: desde 1992, o Dia Internacional da Mulher Afro-Latina e Afro-Caribenha Esta data foi instituída na República Dominicana em 1992, depois do primeiro encontro de mulheres negras da América Latina a fim de discutir políticas de inclusão e de questões sobre discriminação racial e de gênero. O 25 de Julho internacionaliza o feminismo negro via aglutinação da resistência das mulheres negras a esse falso discurso de democracia racial nas regiões em que vivem; resistência principalmente à exploração no trabalho e às opressões de gênero e etnicorraciais. Dessa forma, essa data

2 amplia e fortalece as organizações e a identidade das mulheres negras, que vêm construindo estratégias para o enfrentamento do racismo e do sexismo. Essa não é uma data qualquer para nós mulheres negras; ela significa o rompimento com um feminismo que nunca nos contemplou. Resgata a luta das mulheres negras que foram retiradas à força da África, iniciada ainda na década 70, por meio das feministas negras em territórios diferentes do mundo. Após séculos de exploração, ainda há, de forma intensa, a erotização e a apropriação do corpo da mulher negra a qual, na divisão entre santas e profanas, acaba por ocupar o espaço de diversão casual. Nada diferente do passado por mulheres negras em todo o mundo e principalmente na América Latina, onde essa identidade é legitimada a partir de raízes euro ocidentais raiz que rejeita a presença negra na história e na vida cotidiana, que exclui e discrimina as mulheres. Por conta do entendimento dessa realidade comum da mulher negra, um grupo de mulheres viu a necessidade de iniciar um debate em nível internacional sobre a situação da população afrodescendente, o racismo, a discriminação e, principalmente, questionar a identidade europeia imposta a esse povo. Dentre os trabalhadores brasileiros, é a mulher negra que recebe os menores salários, que ocupa os piores postos de trabalho e, como se não bastasse, está sendo a mais atingida diante essa crise econômica e os pacotes de austeridade apresentados pelo governo Dilma/PT, Sartori/PMDB e de Fortunati na prefeitura de Porto Alegre. E se aprovados a PLC 30/2015 das Terceirizações e as MP 664 e 665, também serão as mais atingidas. Empoderar essa data é contribuir na luta histórica de mulheres que foram e são protagonistas no pautar e exigir de seus países o atendimento de demandas que, nos dias de hoje, melhora a qualidade de vida da população negra. É lutar pela garantia e ampliação do acesso a direitos já conquistados,

3 principalmente na construção enquanto continente de afros descendentes como uma nação transnacional. É nessa construção coletiva que precisamos acreditar quando reverenciamos o 25 de julho, latinoamericana e Caribenha. dia da Mulher Afro- Texto de Hilda Dobal, diretora do Sindppd/RS HOMOLOGAÇÃO Próximo plantão em Caxias do Sul será em 29 de Julho. Agora, o agendamento é On Line O agendamento deverá ser feito, de forma antecipada, durante a tarde de hoje (quarta-feira, dia 22 de Julho) no sistema de agendamento on line no site do Sindppd/RS. Será agendado até o preenchimento de todos os horários disponibilizados. ATENÇÃO: No momento em que acessar o sistema on line para agendar o horário, TENHA CUIDADO EM MARCAR, NA OPÇÃO DE CIDADE, o município CAXIAS DO SUL. Reiteramos que somente serão atendidas as homologações agendadas conforme regras abaixo. O atendimento de Homologações de Rescisões Contratuais dos

4 trabalhadores de TI da região de Caxias do Sul está acontecendo em regime de plantão, realizado de 20 em 20 dias na cidade. É importante lembrar que o atendimento é restrito às empresas que estejam localizadas na região de Caxias do Sul. Os trabalhadores também deverão trabalhar nessa mesma região. O atendimento se dará por meio de agendamento on line prévio no site do Sindppd/RS (mais informações clicando AQUI). Antes do agendamento, as empresas deverão fazer um cadastramento prévio, para fins de validação de informações como CNPJ, ramo econômico, endereço/cidade etc. Não existirá outro tipo de agendamento, do tipo ordem de chegada, por telefone, distribuição de fichas no dia das homologações etc. O agendamento não exime a empresa da responsabilidade de informar ao trabalhador demitido o dia e horário da homologação. Sob hipótese nenhuma serão atendidas homologações de rescisões contratuais de empresas e/ou trabalhadores que não pertençam à região de Caxias do Sul. Se, por ventura, for constatada no momento da homologação alguma irregularidade relacionada à região de localização da empresa ou do trabalhador, o agendamento será sumariamente cancelado. Local de atendimento e horário de comparecimento As homologações serão realizadas na Rua Pinheiro Machado, 1652, no centro de Caxias do Sul (procurar pela sala da subsede do Sintect/RS Sindicato dos Trabalhadores em Correios). Empresas e trabalhadores deverão observar rigorosamente o horário de comparecimento. Não serão admitidos atrasos, pois eles podem trazer prejuízos para quem está agendado no horário subsequente.

5 Documentação necessária A documentação necessária para a homologação segue os mesmos procedimentos adotados em nossa sede, em Porto Alegre. Veja com atenção todos os documentos necessários no link: Alertamos antecipadamente que, para não provocar prejuízos aos trabalhadores representados pela nossa entidade, aquelas rescisões que estiverem com a documentação incompleta ou preenchida/impressa incorretamente pela empresa não serão homologadas. Informamos que serão agendadas, no máximo, duas homologações por dia para uma mesma empresa, e que divulgaremos oportunamente a próxima data de plantão, para que seja possível o agendamento antecipado. Sindppd/RS Acompanhe as notícias pelo twitter do Ou pelo Facebook: Sindppd/RS Sindicato Sindppd/RS promove nesta quarta (22/07) a Palestra ILAESE sobre a crise do RS e

6 a dívida pública A pedido das comissões de trabalhadores (CTs) e OLTs (Organizações por Locais de Trabalho), o Sindppd/RS organizou para esta QUARTA-FEIRA (dia 22/07), às 16h30min, no auditório do sindicato, uma palestra/debate com sobre a crise do RS e a dívida pública. A atividade será ministrada pelo ILAESE especialmente para as organizações de trabalhadores do RS. Todas as CTs e OLTs (SERPRO, PROCEMPA, PROCERGS e DATAPREV) estarão presentes, mas o evento é aberto para todos os trabalhadores que quiserem participar. Neste momento em que os governos arrocham a classe trabalhadora, é preciso conhecer a real situação, para poder debater de igual para igual. Portanto, não esqueça: nesta QUARTA-FEIRA (22/07), às 16h30min, no auditório do Sindppd/RS (Rua Washington Luiz, 186 2º andar Centro Histórico), palestra ILAESE: A crise do RS e a dívida pública. Sindppd/RS Aviso importante sobre as homologações em Caxias do Sul (RS) A partir da data de publicação deste texto, o agendamento

7 das homologações de rescis ões de contrato de trabalho em Caxias do Sul (RS) será feito pel a nossa página na internet. O sistema de agendamento on line é muito semelhante ao das homologação feitas na sede do Sindppd/RS em Porto Alegre (RS), com a diferença de que na cidade da Serra gaúcha, em cada dia de atendimento as homologações são limitadas a DUAS POR EMPRESA. Em caso de dúvidas, no decorrer do agendamento on line as orientações são apresentadas na própria página. É necessário muita atenção, pois as empresas que pertencem à região de Caxias de Sul também podem agendar homologações para a nossa sede em Porto Alegre. O próximo atendimento na Serra gaúcha será no dia 29/07 (quarta-feira) e já terá o agendamento feito pelo site. Para realizar o AGENDAMENTO ON LINE, as empresas precisarão acessar a página do sindicato ( e, nos campos específicos, informar usuário e senha. Como já ocorre hoje com o agendamento por telefone, o agendamento on line será disponibilizado para as empresas, com uma semana de antecedência em relação ao dia do atendimento. No caso d as empresas que NÃO TENHAM CADASTRO no Sindppd/RS : enviar cópia d o cartão do CNPJ, número total de funcionários da empresa e número de telefone para o funcionário Mário Araújo pelo pessoal@sindppdrs.org.br, para que o mesmo faça o cadastramento das empresas. Dúvidas podem ser respondidas pelo telefone : (51) ou pelo próprio . Lembramos que esse cadastramento deve ser feito PREVIAMENTE ao agendamento das homologações. Sem ele, não será possível que o agendamento seja efetuado. Por isso, ele deve ser feito com antecedência.

8 Aproveitamos para reforçar o pedido de que as empresas apresentem os documentos e as cópias necessárias conforme conta no link: scisoes/. Diversas empresas que fazem as homologações em Caxias do Sul NÃO ESTÃO APRESENTANDO os documentos e as cópias (xerox) conforme as exigências legais. O Sindppd/RS NÃO PODE fazer homologações com a documentação incompleta. Sindppd/RS RS: Servidores se mobilizam contra aprovação do orçamento que arrocha salários em 2016 Deputados estaduais aprovaram, nessa terça-feira (14/07) na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano que vem. Trabalhadores protestaram contra proposta do governo, que arrocha salários. Centenas de servidores de diversas categorias do Estado estiveram novamente na Assembleia Legislativa, na Capital, para pressionar os deputados a rejeitarem o orçamento apresentado para votação pelo governador José Ivo Sartori. Dessa vez, a Casa do Povo preparou bem seu aparato

9 administrativo e de segurança para impedir que as pessoas entrassem no plenário, onde ocorreria a votação à tarde. Poucos trabalhadores conseguiram adentrar ao local, por intermédio de senhas, limitadas e distribuídas pelos gabinetes dos parlamentares. A grande maioria dos servidores ficou do lado de fora da Assembleia, debaixo da forte chuva que caía. A segurança da Casa fechou todas as entradas que davam acesso ao plenário. No entanto, na pressão e aos empurrões os manifestantes conseguiram abrir a porta do saguão superior e por ali ficaram, já que os seguranças fecharam a entrada interna que dá acesso direto ao plenário.

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11 Durante toda a tarde, os manifestantes gritaram e cantaram, pedindo para entrar no plenário. Eram professores e funcionários de escola da rede pública estadual, policiais civis e da Brigada Militar, servidores do Judiciário, da saúde e da PROCERGS (TI do estado), com o Sindppd/RS. Cornetas e apitaços não deixavam o local ficar em silêncio. Ocorreram alguns momentos de tensão, quando os servidores forçavam a entrada e a segurança da Assembleia impedia. Fotógrafos da casa e possivelmente de algum gabinete ficavam tirando fotografias dos que estavam presente, como forma de intimidálos.

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13 Em meados da tarde, iniciou a sessão de votação da LDO, que seguiu até às 22h30min. Sem abrir as portas ao povo, os parlamentares aprovaram por 31 votos a 19 o projeto de lei que definiu as diretrizes para a elaboração do orçamento do Estado para Todas as emendas sugeridas pela oposição, as quais beneficiavam os servidores públicos, foram rejeitadas pela base governista. Durante todo o tempo, nenhum dos deputados da base do governo sequer subiu à tribuna para defender o projeto. Os parlamentares só apareceram para votar. Com isso, fica determinado que os gastos com pessoal no ano que vem não poderão crescer mais de 3% em relação a 2015, ou seja: arrocho salarial aos servidores estaduais. Tudo apoiado pelo discurso de crise financeira, no qual o governo quer reduzir o déficit, estimado em R$ 6 bilhões para 2016, com o

14 congelamento dos salários dos trabalhadores e com o corte de recursos em áreas vitais, como a educação, a saúde e a segurança públicas. Poucos puderam entrar no plenário da Assembleia Legislativa

15 Uma crise que não está sendo provocada pelos trabalhadores e que não atinge os altos salários do funcionalismo público, do administrativo e dos poderes Legislativo e Judiciário estadual. Novamente, o governo quer que os trabalhadores paguem pela crise. Sindppd/RS Enquanto o governo federal fala em crise econômica, Serpro mantém assessores com vencimentos de alto valor Além dos ajustes fiscais, da retirada de direitos dos trabalhadores e do corte nos orçamentos de áreas importantes à população, o governo Dilma Rousseff chamou as empresas públicas a também darem sua parcela de contribuição reduzindo custos. Nesse sentido o Serpro, empresa de TI do governo federal, adotou medidas para conter gastos cortando no café,

16 reduziu o uso de elevadores nas regionais nos estados e demitiu trabalhadores terceirizados da limpeza, portaria e de manutenção. Essas medidas enganosas não atacam os reais problemas da empresa. A economia a ser obtida com esses cortes é bem menor do que a empresa gasta com os polpudos salários dos assessores da diretoria e de centenas de CCs que ocupam cargos no Serpro. Em um breve levantamento feito no Portal Transparência do governo federal, apuramos que o Serpro pode estar tirando do seu caixa, por mês, entre salários e encargos e outros benefícios até R$ 900 mil para manter em torno de 27 assessores da diretoria em todo o país. Estamos falando apenas de ASSESSORES, ou seja, não estão inclusos os diretores e outras centenas de cargos de confiança. Pelas informações que conseguimos levantar, somente os valores das gratificações desses assessores vão de R$ 6.895,00 e podem chegar a mais de R$ ,00. Dos quase 30 assessores, uma pequena parte ganha até R$ 10 mil, somadas a gratificação e o salário; e mais de metade dos assessores têm remuneração acima de R$ 20 mil, se somarmos as gratificações e seus salários. Seria muito interessante que a empresa abrisse a caixa preta e divulgasse, para todo o corpo funcional, a real situação dos assessores: quantos são, o que fazem e quanto custa para o Serpro. Os amigos-assessores Quem são esses quase 30 assessores? Alguns são funcionários de carreira do Serpro. Outros, não, os quais são cedidos por outras empresas públicas a pedido da diretoria do Serpro. No caso desses assessores cedidos, o Serpro paga duas vezes a

17 eles: uma gratificação pelo cargo de assessor e o valor do salário e benefícios que ele receberia na empresa de origem. Esse montante é repassado pelo Serpro. Na regional da empresa em Porto Alegre, estão lotados 4 (QUATRO) assessores de diretoria; desses, apenas UM é funcionário de carreira, com salário de R$ 9.355,74 o segundo valor mais baixo deles, perdendo apenas para o de R$ 6.895,00, que é um assessor cedido da PROCERGS que, com o salário que o Serpro repassa, deve ter ganhos em torno de R$ 12 mil. Os outros dois assessores também são cedidos; um deles recebe, somente em gratificações, R$ ,06 e somado ao salário da empresa dele, a PROCERGS, pode chegar perto de R$ 26 mil reais. O assessor que resta tem a gratificação de R$ ,70, e somado ao salário da empresa dele, a PROCEMPA, pode estar ganhando mais de R$ 40 mil. Ainda na Regional POA, um desses quatro assessores é exdiretor do Serpro e, pasmem: a gratificação de assessor dessa pessoa é mais alto do que o salário da sua empresa de origem, a PROCERGS. Outro assessor, que é funcionário originário da PROCEMPA e ex-diretor da PROCERGS, é quem pode estar ganhando a irrisória soma de mais de R$ 40 mil. Dentre o grupo dos assessores da diretoria do Serpro em nível nacional, estão vários ex-superintendentes e ex-gerentes que perderam o lugar para outros funcionários e, para não ficarem sem as volumosas gratificações, foram agraciados com o cargo de assessor. O que fazem esses assessores lotados nas regionais de todo o país e na sede? É uma pergunta bastante pertinente, pois não sabemos quais são as funções deles. Esse cargo de assessor da diretoria não existia na hierarquia da empresa, sendo criado pela atual gestão do presidente Marcos Mazoni. Embora a direção da empresa não diga exatamente quantos cargos desses existem, especula-se que hoje sejam em torno de 30 no Brasil. No entanto, esse número já foi maior, cerca de 40 em O fato é que a boa parte das pessoas que ocupam esses cargos

18 de assessoria têm relação direta com a diretoria da empresa, com o PT (Partido dos Trabalhadores) ou já foram sindicalistas. Um dos quatro assessores do Serpro no Rio Grande do Sul, inclusive, já foi diretor da PROCERGS (empresa deti do governo estadual) durante a gestão do governador Tarso Genro (PT). Ao sair da direção da empresa pública estadual de TI, foi recontratado como assessor do Serpro na Capital gaúcha, quando deveria ter voltado para a sua empresa de origem, que é a PROCEMPA. Em nível nacional, há um assessor que é um ex-sindicalista conhecido na área da TI do Rio de Janeiro, com estreita ligação com a Fenadados (federação dos sindicatos da TI). Ao sair do Sindpd/RJ, ele assumiu a direção do fundo de pensão (SERPROS). Com a intervenção, perdeu o cargo no SERPROS e passou a ser assessor de diretoria da empresa, ganhando R$ ,27. Infelizmente, o SERPRO vem sendo utilizado como um BOM cabide de emprego aos amigos da direção da empresa e do governo federal. Não é à toa que qualquer organização ou movimento dos trabalhadores que conteste essa situação é duramente podada pela administração da empresa. Até quando pessoas que assumiram o governo federal e a direção das empresas públicas, com o discurso de que iriam moralizálas, irão continuar com essa prática viciada e absurda de criar cargos muito bem remunerados, sem nenhuma necessidade? Até quando essas pessoas que ocupam cargos de assessoria continuarão se utilizando desse tipo de subterfúgio para fazer crescer de forma vertiginosa suas remunerações, enquanto dizem os governos que falta dinheiro para a saúde, para a educação e tantos outros serviços públicos. Até quando senhores?

19 Para Lembrar que o Sindppd/RS já denunciou outras empresas da categoria por atitudes ilícitas e farra com dinheiro público: Presidente da PROCERGS com caixinha e a farra dos CCs na PROCEMPA O Sindppd/RS já denunciou situações semelhantes ocorridas na PROCERGS (empresa pública de TI do RS) e na PROCEMPA (empresa pública de TI do município de Porto Alegre), de uso da máquina pública em benefício a indivíduos ou grupos específicos, prejudicando os funcionários e a população em geral. Na PROCERGS, de 2005 a 2008 o sindicato, a CT PROCERGS e os trabalhadores da empresa, em peso, se mobilizaram e realizaram denúncias nos meios de comunicação e em órgãos da Justiça e do Legislativo gaúcho. Divulgamos a terceirização ilegal e desmedida e, até mesmo, a prática da quarteirização na empresa (Terceirizações na Procergs gerarão Ação Civil Pública). Chegou-se ao cúmulo de, em 2006, um funcionário terceirizado pela direção da PROCERGS, por meio de contrato de serviços temporários da empresa Line, estar lotado como assessor de gabinete da diretoria, recebendo polpudos salários (Uma Audiência Pública de polêmicas). Denunciamos a contratação, sem licitação, de empresas fornecedoras de produtos e serviços, que resultou numa fraude de R$ 18 milhões aos cofres públicos. Entre essas empresas, estava uma que havia sido contratada sem licitação em 2004, cujo sócio foi presidente da PROCERGS anos depois: Ronei Ferrigolo (Nova fraude no Detran confirma denúncias antigas dos trabalhadores da Procergs e Ferrigolo está prestes a ser julgado por fraude no TCE). Já a farra dos CCs externos (cargos em comissão) na PROCEMPA é

20 bem mais recente. As irregularidades tiveram destaque entre 2013 e 2014, quando as denúncias feitas pelo Sindppd/RS chegaram à mídia e geraram uma CPI na Câmara de Vereadores; no entanto, o sindicato já tinha levado a situação ao conhecimento da prefeitura, da própria Câmara e do ministério público e tribunal de contas. A empresa vinha sofrendo um crescimento absurdo do número de CCs. No final de 2004, havia 10 CCs para um universo de 250 funcionários de carreira. Em 2012, este número chegou a 63; muitos deles não compareciam à empresa. Em 2014, na PROCEMPA havia 52 CCs (Cargos em Comissão), 134 estagiários e 144 terceirizados. Ou seja, mais da metade dos funcionários da empresa naquela época (56%) não eram de carreira, portanto não tinham passado por concurso público ou qualquer seleção formal e de conhecimento da população, já que é uma empresa pública. Grande parte desses cargos eram usados como barganha política, em que partidos ajeitavam a vida de parceiros ou correlegionários (Sindppd/RS denuncia situação da Procempa na Câmara). Crédito da foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas (Portal Exame.com) Sindppd/RS Servidores estaduais fazem grande protesto em resposta ao governo Sartori. Sindppd/RS esteve presente

21 Cerca de 15 mil servidores públicos da educação, segurança, saúde, Justiça e diversas outras categorias se mobilizaram no início da tarde dessa terça (7/07), em Porto Alegre, contra o arrocho salarial do governo de Ivo Sartori. Cada um levou a sua pauta que, de forma geral, desaguou na mesma causa: ao fato de o governo querer combater a crise financeira gaúcha nas costas dos trabalhadores. Professores e funcionários de escola da rede estadual, que estão em estado de greve desde a assembleia do dia 26 de Junho, se concentraram em frente ao CPERS Sindicato, no centro da cidade, e seguiram em caminhada até o frente do Palácio Piratini. Milhares de representantes da Brigada Militar, Susepe, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram a Marcha Segurança para Todos, saindo do Palácio da Polícia e indo à praça. Os servidores da segurança reivindicam as nomeações dos profissionais aprovados nos últimos concursos e rejeitam o projeto de lei complementar 206/15, enviado pelo governo à Assembleia Legislativa no começo do mês passado e que congela os reajustes previstos aos servidores estaduais a partir deste ano até 2018.

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24 Servidores da Justiça estadual, em greve há quase 15 dias, engrossaram o ato. Trabalhadores de demais autarquias e de diversas empresas públicas também marcaram presença. O Sindppd/RS e integrantes da Comissão de Trabalhadores da PROCERGS (CT) participaram do ato, representando os colegas da empresa pública de TI gaúcha. Além de mostrar a força dos trabalhadores e a rejeição à política de arrocho, os servidores e funcionários também foram à Praça da Matriz para acompanhar a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que aconteceria nessa tarde na Assembleia Legislativa, mas a sessão foi suspensa e será retomada na próxima terça-feira. Nessa LDO, que é para o ano que vem, estão previstos cortes fortes pelo governo no orçamento do Estado, os quais irão refletir nos salários do funcionalismo. Embora a PROCERGS não está diretamente envolvida na LDO, sabemos que quando há as ditas crises, SEMPRE respinga para os trabalhadores, como foi o caso do não pagamento das promoções em Maio deste ano. A data-base da categoria é 1º de Julho e, até o momento, a direção da PROCERGS ainda não apresentou nada para a parte salarial da pauta dos funcionários. Por esse motivo o Sindppd/RS e representantes da CT estiveram na praça: para mostrar que estamos junto com os demais trabalhadores do estado. Os servidores e funcionários públicos estaduais prosseguirão mobilizados e em luta. Essa crise não é dos trabalhadores, governador Sartori. Portanto, não venha querer jogar as perdas nas nossas costas! Sindppd/RS

25 * Com informações e fotos do CPERS Sindicato, da UGEIRM e do site jornalístico Jornalismo B. Foto dos representantes do Sindppd/RS tirada por Carlos Osório. Sindppd/RS apoia servidores do Judiciário Federal em greve Assembleia dos Sintrajufe/RS servidores da Justiça Federal/ Crédito: Os servidores da Justiça Federal completam um mês de greve no dia 9 de Julho. Os trabalhadores reivindicam as perdas

26 salariais dos últimos 9 anos (calculados em 49,62%). A adesão ocorre em todos os estados do Brasil e em 89 cidades no Rio Grande do Sul. Aqui no estado, os servidores e o sindicato que os representa, o SINTRAJUFE, têm feito diversas mobilizações e caminhadas para mostrar o descontentamento com o governo federal e pressionar pelo atendimento das reivindicações. As assembleias estão sendo lotadas pelos servidores, que discutem e deliberam sobre os rumos desse movimento. O Sindppd/RS apoia a luta legítima dos servidores da Justiça Federal por melhores salários e condições de trabalho. Somente a unidade dos trabalhadores fortalece a greve e poderá conseguir avanços. Abaixo, divulgamos artigo publicado no Jornal Zero Hora dessa terça-feira (7/07) do diretor do Sintrajufe/RS, Cristiano Moreira, a respeito do PLC 28/2015, que trata da reposição salarial da categoria e foi aprovado no Senado no dia 30 de junho. O texto também visa esclarecer à população as diferenças entre magistrados e servidores, em função da confusão criada na opinião pública, lembrando que, no Judiciário Federal, apenas a magistratura recebeu reajuste nesse ano boa parte tendo polpudos salários. SEM SERVIDORES, NÃO HÁ JUSTIÇA CRISTIANO BERNARDINO MOREIRA Coordenador da Secretaria de Organização e Política Sindical do Sintrajufe/RS Em greve desde 9 de junho, os trabalhadores do Judiciário

27 Federal lutam pela reposição de absurdos 49,62% de perdas salariais acumulados nos últimos nove anos. Como resultado dessa pressão, apesar da resistência de Dilma, em 30 de junho, foi aprovado no Senado o PLC 28/15, que reestrutura a remuneração da categoria. Nem mesmo havia terminado a sessão do Senado e o governo já ameaçava com possível veto. Não surpreende. Afinal, buscando jogar a opinião pública contra a categoria, o governo recentemente divulgou nota com inverdades sobre o projeto, quase triplicando seu real impacto orçamentário (R$ 10,5 bilhões parcelados em três anos) e maquiando o índice de reajuste (já que nenhum servidor receberá os 78% divulgados, índice previsto para cargos e padrões que sequer existem mais na carreira). Dilma, contudo, esquece de mencionar que desrespeita o direito à data-base dos servidores públicos, previsto na CF/88, consequentemente congelando seu salário. Não menciona, também, que destina R$ 1 trilhão por ano para o mercado financeiro, resultado da maior taxa de juros do mundo. A conta da crise econômica é jogada sobre as costas dos trabalhadores, preservando lucros dos mais ricos às custas de nossos direitos e arrocho salarial. Está na hora de Dilma e Lewandowski, presidente do STF, entenderem que o Poder Judiciário não é feito apenas de juízes, que ao final de 2014 receberam reajuste de 14,6% em seu subsídio, além do auxílio-moradia (este superior ao vencimento básico total de um técnico judiciário em início de carreira, valor que, desde 2006, é o mesmo). A proposta do governo, de 21,3% parcelados em quatro anos, foi rejeitada pelos servidores. Mesmo porque, se aceita, aumentaria nossas perdas até Dilma, agora, deve sancionar o projeto e respeitar a autonomia constitucional do Poder Judiciário, como fez com o reajuste da magistratura.

28 Resta saber se o presidente do STF vai lhe cobrar esse encaminhamento como chefe de um poder independente que é, ou se continuará subserviente como se fosse ministro da Fazenda do governo, e não ministro do STF. Entendam: sem servidores, não há justiça! PPE: Governo federal edita medida provisória que permite redução de salários Com o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), basta a empresa alegar que está em crise para propor corte até 15% dos salários dos trabalhadores. O programa foi pensado especialmente para a indústria, com destaque para as montadoras de automóveis, mas pode ser aplicado em qualquer setor. A presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União, nesta terça-feira, dia 7, a medida provisória 680/2015, que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Apesar do nome, a medida só traz vantagens aos empresários que poderão reduzir em até 30% os salários dos trabalhadores. Entenda o plano de proteção ao emprego, lançado por Dilma (matéria da Folha de São Paulo) CSP-Conlutas: Com apoio da CUT e Força Sindical, Dilma assina

29 MP que reduz salário dos trabalhadores em até 30% Na cerimônia de lançamento da medida, uma cena representativa: o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT), Rafael Marques, e o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, estavam na mesma mesa. Ambos defenderam a medida que vai, mais uma vez, jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. O PPE foi proposto pela CUT, Força Sindical e outras centrais atreladas ao governo. Na verdade, é um plano de proteção aos patrões, pois vai tirar dinheiro do bolso dos trabalhadores para garantir o lucro das empresas. Agora, basta a empresa alegar que está em crise para cortar 30% os gastos com a folha de pagamento. Quem vai arcar com esse desconto é só o trabalhador, já que 15% vão sair diretamente dos salários e outros 15%, incorporados aos salários reduzidos, serão bancados pelo Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Durante a vigência do PPE, que precisa ser aprovado pelo sindicato e trabalhadores, as empresas não podem demitir. Após o fim do plano, no entanto, os trabalhadores terão uma garantia de apenas um terço do período. Em seguida, as demissões estão liberadas. Como se todos esses ataques não bastassem, a empresa recolherá os descontos de INSS e FGTS sobre o salário reduzido, não sobre o salário integral. É mais um ataque aos direitos dos trabalhadores, que não podem aceitar o rebaixamento do salários, num momento de elevada alta dos preços, para garantir a manutenção do lucro dos patrões. Vamos resistir para derrotar o PPE, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

30 Notícia retirada do site do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC (São José dos Campos/ SP) HOMOLOGAÇÃO Próximo plantão em Caxias do Sul será em 8 de Julho O agendamento deverá ser feito, de forma antecipada, durante a tarde de hoje (quarta-feira, dia 1º de Julho). Será agendado até o preenchimento de todos os horários disponibilizados. Reiteramos que somente serão atendidas agendadas conforme regras abaixo. as homologações O atendimento de Homologações de Rescisões Contratuais dos trabalhadores de TI da região de Caxias do Sul está acontecendo em regime de plantão, realizado de 20 em 20 dias na cidade. É importante lembrar que o atendimento é restrito às empresas que estejam localizadas na região de Caxias do Sul. Os trabalhadores também deverão trabalhar nessa mesma região. O atendimento se dará por meio de agendamento prévio, sob responsabilidade exclusiva das empresas. O agendamento das homologações deverá ser feito com a funcionária Isabel Oliveira, exclusivamente pelo telefone , no

31 horário das 13h30min às 17h30min. Antes do agendamento, as empresas deverão fazer um cadastramento prévio, para fins de validação de informações como CNPJ, ramo econômico, endereço/cidade etc. Não existirá outro tipo de agendamento, do tipo ordem de chegada, distribuição de fichas no dia das homologações etc. O agendamento não exime a empresa da responsabilidade de informar ao trabalhador homologação. demitido o dia e horário da Sob hipótese nenhuma serão atendidas homologações de rescisões contratuais de empresas e/ou trabalhadores que não pertençam à região de Caxias do Sul. Se, por ventura, for constatada no momento da homologação alguma irregularidade relacionada à região de localização da empresa ou do trabalhador, o agendamento será sumariamente cancelado. Local de atendimento e horário de comparecimento As homologações serão realizadas na Rua Pinheiro Machado, 1652, no centro de Caxias do Sul (procurar pela sala da subsede do Sintect/RS Sindicato dos Trabalhadores em Correios). Empresas e trabalhadores deverão observar rigorosamente o horário de comparecimento. Não serão admitidos atrasos, pois eles podem trazer prejuízos para quem está agendado no horário subsequente. Documentação necessária A documentação necessária para a homologação segue os mesmos procedimentos adotados em nossa sede, em Porto Alegre. Veja com atenção todos os documentos necessários no link: Alertamos antecipadamente que, para não provocar prejuízos aos

32 trabalhadores representados pela nossa entidade, aquelas rescisões que estiverem com a documentação incompleta ou preenchida/impressa incorretamente pela empresa não serão homologadas. Informamos que serão agendadas, no máximo, duas homologações por dia para uma mesma empresa, e que divulgaremos oportunamente a próxima data de plantão, para que seja possível o agendamento antecipado. Sindppd/RS Acompanhe as notícias pelo twitter do Ou pelo Facebook: Sindppd/RS Sindicato