SECRETARIA DA SAÚDE PLANO DIRETOR 2013/2017

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1 PLANO DIRETOR 2013/2017 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ Julho

2 Reitor Prof. Ms. Paulo Sérgio Wolff SECRETARIA DA SAÚDE Vice Reitor Prof. Dr. Carlos Alberto Piacenti Diretor Geral HUOP Prof. Dr. Allan Cezar Faria Araújo Diretor Técnico HUOP Prof. Ms. Amaury Cezar Jorge Diretor Administrativo HUOP Prof. Dr. Edison Luiz Leismann Diretora Financeira HUOP Eveline Elisa Weirich Diretora Pedagógica HUOP Prof. Ms. Carla Sakuma de Oliveira Bredt Diretora de Enfermagem HUOP Enf. Maria Aparecida Andriolo Richetti Representante do HUOP no Programa HospSus Esp. José Henrique de Oliveira 2

3 SUMÁRIO SECRETARIA DA SAÚDE APRESENTAÇÃO PERFIL INSTITUCIONAL HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO CAMPUS DE CASCAVEL HISTÓRICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ E SUA INSERÇÃO NA REDE SUS ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A REGIÃO DE SAÚDE ONDE ESTÁ INSERIDO O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: A 10ª REGIONAL DE SAÚDE CASCAVEL E SUAS NECESSIDADES REDE ASSISTENCIAL DE SAÚDE INSTALADA NA 10ª REGIONAL DE SAÚDE UNIDADES E SERVIÇOS DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE ATENÇÃO HOSPITALAR DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA 10ª REGIONAL DE SAÚDE DE CASCAVEL DISTRIBUIÇÃO DAS CAUSAS DE ÓBITO POR CAPÍTULO DO CID10 10ª RS 2000 À MORTALIDADE INFANTIL POR NASCIDOS VIVOS NA 10ª REGIONAL DE SAÚDE NÚMERO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DO SUS POR LOCAL DE RESIDÊNCIA 10ª RS 2005 A MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS, 10ª RS EM DIMENSIONAMENTO DA DEMANDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PARÂMETRO DE CONSULTAS E CONSULTAS DE EMERGÊNCIA ESTIMADAS 10ª REGIONAL DE SAÚDE 2011 PORTARIA 1101/ DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES DE SAÚDE NO ÂMBITO DA ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL PROGRAMAÇÃO MATERNA PARA A MACRORREGIÃO PROGRAMAÇÃO INFANTIL PARA A MACRORREGIÃO PROGRAMAÇÃO DE LEITOS DA MATERNIDADE REGIONAL PROGRAMAÇÃO DE LEITOS NA MATERNIDADE MACRORREGIONAL DIMENSIONAMENTO LEITOS DE UTI ADULTO DIMENSIONAMENTO LEITOS DE UTI NEONATAL O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ E O SEU PROTAGONISMO NA ATENÇÃO HOSPITALAR NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ PERFIL GERAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MISSÃO, VISÃO E VALORES MISSÃO VISÃO VALORES DADOS ESTATÍSTICOS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA TOTALIZAÇÃO DE LEITOS POR CLÍNICAS E ESPECIALIDADES PARTICIPAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO TOTAL DE INTERNAMENTOS REALIZADOS NA 10ª RS NOS ANOS DE

4 3.3.3 MORBIDADE HOSPITALAR NOS ANOS DE 2010 A PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NOS ANOS DE 2010 A PRODUÇÃO AMBULATORIAL 2010 A RECURSOS HUMANOS EXISTENTES AS NECESSIDADES DE AMPLIAÇÃO FÍSICA DO HOSPITAL PASSARELA DE LIGAÇÃO E ESTOQUE/SAME ALA DE QUEIMADOS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (PRONTO SOCORRO) ALA DE DESINTOXICAÇÃO UNIDADE MATERNO INFANTIL PRÉDIO ADMINISTRATIVO LACEPE E LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ EM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI ESTRATÉGIAS, PROGRAMAS E OBJETIVOS DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS ORÇAMENTO E DESPESAS DA UNIOESTE PANORAMA ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO DO HOSPITAL O MAPA ESTRATÉGICO DO HOSPITAL

5 APRESENTAÇÃO: A partir de 2012 envolvendo Conselho Municipal de Saúde de Cascavel, Sindicatos, 10ª Regional de Saúde de Cascavel e Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel juntamente com a diretoria e funcionários do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, foram desenvolvidas as bases conceituais para a expansão do Hospital, culminando com o primeiro Plano Diretor da Gestão O Hospital Universitário do Oeste do Paraná participa do programa HospSus e entre os vários compromissos decorrentes deste contrato, está a construção de um Plano Diretor atualizado e nos moldes estabelecidos pelo programa. O servidor José Henrique de Oliveira realiza o Curso de Especialização em Gestão Hospitalar oferecido pelo Governo do Estado como parte componente do Programa sendo o representante do Hospital Universitário e elaborador do presente Plano Diretor. Este tem como principal objetivo avaliar a situação atual do HUOP, direcionando seu crescimento a partir das demandas potenciais, e levando em consideração as possibilidades de expansão em suas áreas de atuação no contexto local e regional. O Plano Diretor é um documento de orientação, fruto do planejamento estratégico institucional para um período de 5 (cinco) anos englobando atividades, programas e projetos em ações de curto, médio e longo prazo, sendo conduzido pela Direção Geral do HUOP. As políticas de reformas/ampliações, novas aquisições e oferta de novos serviços estão contempladas nesse horizonte temporal. Os erros e excessos nos processos desencadeados devem ser gerenciados pelos responsáveis e as ações programadas dentro de uma visão proativa. Os recursos financeiros necessários serão pleiteados juntos aos órgãos competentes e financiadores da Saúde, nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Esse Plano constitui-se em um instrumento fundamental para o gestor público, norteando a execução das ações e metas pretendidas. Por não ser um documento estático e inflexível, as diretrizes nele determinadas deverão ser atualizadas regularmente pelos responsáveis ao longo dos próximos meses/anos da gestão Humanização do HUOP ( ). 5

6 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO A Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE é universidade regional multicampi, formada por 05 Campi, localizados nos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo. Resultante da congregação de faculdades municipais isoladas, criadas em Cascavel (FECIVEL, 1972), em Foz do Iguaçu (FACISA, 1979), em Marechal Cândido Rondon (FACIMAR, 1980) e em Toledo (FACITOL, 1980), a Unioeste obteve seu reconhecimento como Universidade por meio da Portaria Ministerial nº 1784-A, de 23 de dezembro de 1994, e do Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 137/94. Com a aprovação da Lei no 8.464/87, foi criada a FUNIOESTE, constituindo-se no grande marco legal do processo de estadualização das Faculdades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Marechal Cândido Rondon. A partir de janeiro de 1988, a entidade mantenedora passa a ser a FUNIOESTE Fundação Universidade Estadual do Oeste do Paraná, conforme Decreto no 2.352, de 27/01/1988. Em 1998, a Faculdade de Ciências Humanas de Francisco Beltrão (FACIBEL) foi incorporada à Unioeste, por meio da Lei , de 24 de julho de 1998, tornando-se o quinto Campus universitário da Unioeste, pelo Decreto nº 995, de 23 de junho de Em Dezembro de 2000, houve a transformação do Hospital Regional de Cascavel em Hospital Universitário do Oeste do Paraná e a transferência deste para a Unioeste, por meio da Lei /2000, de 27 de dezembro de Atualmente o corpo docente da instituição é formado por 1217 docentes, sendo 963 efetivos (08 graduados, 67 especialistas, 362 mestres, 467 doutores e 59 pósdoutores) e 254 temporários (29 graduados, 81 especialistas, 117 mestres e 27 doutores). A Unioeste conta hoje com 33 cursos de graduação distribuídos em 68 turmas, nos 05 Campi, e com 32 programas de pós-graduação stricto sensu, 22 cursos de especialização lato sensu, além de 05 cursos implantados do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica PARFOR e outras propostas para implantação a partir de

7 1.1.1 Histórico do Campus de Cascavel SECRETARIA DA SAÚDE O histórico do Ensino Superior em Cascavel pode ser descrito de forma cronológica, a partir de 1968, quando o Ensino Superior passou a ser publicamente discutido por alguns segmentos da população de Cascavel. Com o Decreto Federal , de 15 de maio de 1972, foi autorizada a implantação da Fundação Universidade do Oeste do Paraná FUOP, como entidade Mantenedora e se implantou os Cursos de Pedagogia, Matemática, Ciências de 1º Grau e Letras Português Francês/Inglês. Em 1974, por meio do Decreto Federal 065/74, o nome da Fundação mantenedora foi alterado de Fundação Universidade do Oeste do Paraná FUOP para Fundação Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel FECIVEL, denominação mantida até o reconhecimento da Unioeste como Universidade Regional e multicampi e consequentemente transformada no atual Campus de Cascavel. Em 1994, com a transformação em Universidade, houve a expansão do Campus com a implantação dos cursos da área da saúde. Atualmente os cursos ofertados no Campus de Cascavel estão distribuídos em 05 (cinco) Centros, conforme segue: Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas CCET, com os cursos de graduação em Engenharia Agrícola, Engenharia Civil, Ciência da Computação e Matemática, e cursos de pós-graduação stricto sensu em Energia da Agricultura (Mestrado) e em Engenharia Agrícola (Mestrado e Doutorado); Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS, com os cursos de graduação em Ciências Biológicas/Bacharelado, Ciências Biológicas/Licenciatura, Ciências Biológicas PARFOR, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Formação Pedagógica PARFOR, e cursos de pós-graduação stricto sensu em Biociências e Saúde (Mestrado) e em Conservação e Manejo de Recursos Naturais (Mestrado); Centro de Ciências Sociais Aplicadas CCSA, com os cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas; Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas CCMF, com os cursos de graduação em Farmácia e Medicina, e de cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciências Farmacêuticas; e Centro de Educação, Comunicação e Artes CECA, com os cursos de graduação em Letras, Pedagogia, Pedagogia para Educadores do Campo (oferta especial) e Licenciatura em Educação do Campo (oferta especial), e cursos de pós- 7

8 graduação stricto sensu em Educação (Mestrado) e em Letras (Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissionalizante) Histórico do Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP O Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP iniciou suas atividades em 07 de março de Foi transformado de Hospital Regional de Cascavel para Hospital Universitário do Oeste do Paraná, conforme Lei nº , de 27 de dezembro de Desde sua transformação em Hospital Universitário tem como objetivo fundamental ser um hospital de Assistência e Ensino, voltado para a formação de recursos humanos na área da saúde, como campo prático para o curso de graduação em medicina e sua residência médica. Atualmente contempla também as residências multidisciplinares em enfermagem, odontologia, fisioterapia e farmácia. O HUOP possui alas de internamento, ambulatórios de especialidades, Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, UTI Adulto, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, UCI, Pronto Socorro, Setor de Diagnóstico por Imagem (hemodinâmica, tomografia computadorizada, mamografia, ecografia, endoscopia e eletrocardiograma), Serviço de Radiologia, Banco de Leite Humano e Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalia Craniofacial CEAPAC. Os serviços hospitalares prestados pelo HUOP atingem uma gama de ações assistenciais na área da saúde, sendo referência regional em alta complexidade nas áreas de gestação de alto risco, ortopedia/traumatologia, cirurgia vascular, neurologia/neurocirurgia e tratamento em portadores de HIV. 1.2 O Hospital Universitário do Oeste do Paraná e a sua inserção na rede SUS O Hospital Universitário do Oeste do Paraná está inserido na rede de estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS, sob a gestão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, caracterizando-se como um pólo de referência em: Prestação de assistência integral à saúde dos usuários do SUS, particularmente nas áreas de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar. Desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, em especial as compatibilizadas com a realidade sanitária locorregional e suas 8

9 consequentes demandas ao SUS. SECRETARIA DA SAÚDE Aprimoramento dos processos de gestão dos sistemas de atenção ambulatorial e hospitalar. Aprimoramento do modelo assistencial focado em resultados com ênfase em práticas integrais e humanizado Atendimento de Urgência e Emergência: A assistência ambulatorial de urgência e emergência se desenvolverá no Hospital a partir da demanda espontânea, demanda encaminhada pela rede básica de saúde via SAMU, Centro Regional de Especialidade, Prontos Atendimentos Municipais e hospitais, via Central Estadual/Regional de Regulação de Leitos ou pelos serviços de atendimento médico de urgência (SIATE, SAMU e Transporte Emergencial Coletivo), inclusive a vaga zero ou de acordo com os protocolos estabelecidos pelo Comitê de Urgência e Emergência do Município de Cascavel, dentro da sua programação físico-financeira, de acordo com sua capacidade instalada. O Hospital mantém o Serviço de Pronto Socorro com rotina formalmente estabelecida, funcionando 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, nas especialidades médicas e serviços que demandem atendimento de urgência/emergência. O Hospital atende ainda, as urgências e emergências referenciadas de sua área de abrangência, de acordo com a capacidade instalada para as especialidades que tem credenciamento/habilitação. Para a alta complexidade, deverá atender as regionais pactuadas, conforme rede estabelecida pelo gestor estadual no Plano Diretor de Regionalização. 9

10 2. A REGIÃO DE SAÚDE ONDE ESTÁ INSERIDO O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: A 10ª Regional de Saúde - Cascavel e as suas necessidades A Regional de saúde de Cascavel é composta de 25 municípios com aproximadamente 518 mil habitantes, sendo o município de Cascavel o maior concentrador de população e riquezas, conforme é visto na tabela1 a seguir: Tabela1: indicadores demográficos da 10ª RS - Paraná Município Índice de desenvolvimento humano (IDH) Área km2 Nº de habitantes População rural (2010) População urbana (2010) População com plano de saúde % pessoas em domicílios sem fundamental completo % de extremamente pobres (2010) % de pobres (2010) % de vulneráveis à pobreza (2010) Anahy , ,06 1,71 6,21 27,77 Boa Vista da Aparecida , ,68 5,94 16,41 36,1 Braganey , ,78 3,11 11,99 32,74 Cafelândia ,74 0,4 2,7 13,76 Campo Bonito , ,79 2,98 11,89 33,99 Capitão Leônidas Marques , ,29 1,03 7,2 23,05 Cascavel , ,71 0,8 3,27 13,68 Catanduvas , ,54 6,65 16,54 40,8 Céu Azul , ,34 0,8 3,26 18,26 10

11 Corbélia , ,67 0,97 4,6 20 Diamante do Sul , ,36 11,14 27,14 51,97 Espigão Alto do Iguaçu , ,44 18,67 31,81 49,06 Formosa do Oeste , ,37 1,18 7,28 23,2 Guaraniaçu , ,75 5,53 16,23 35,37 Ibema , ,95 3,09 11,07 33,48 Iguatu , ,77 2,36 12,85 32,39 Iracema do Oeste , ,53 1,94 10,28 23,27 Jesuítas ,24 2,06 9,58 27,33 Lindoeste , ,33 8,05 16,43 42,02 Nova Aurora , ,98 2,19 8,4 27 Quedas do Iguaçu , ,25 12,23 20,83 36,1 Santa Lúcia , ,57 3,5 10,05 26,72 Santa Tereza do Oeste , ,32 2,73 8,81 27,76 Três Barras do Paraná , ,52 7,37 16,43 37,58 Vera Cruz do Oeste , ,23 6,32 14,51 33,81 0, , Total: 11850,4 Total: % Fonte: Ipardes, IBGE, ANS

12 Considerando a classificação do IDH que mede a qualidade de vida em determinado lugar, observa-se que segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Fundação João Pinheiro, na 10ª regional de saúde de Cascavel nenhum dos municípios apresenta baixo índice de IDH, ou seja, entre 0 e 0,499. Figuram com médio IDH 74,42% dos municípios, tendo o município de Catanduvas apresentado o IDH mais elevado. A Regional de Saúde de Cascavel possui população estimada de 518 mil pessoas, destas, apenas 18,05% possuem algum tipo de plano de saúde. Embora na cidade-sede, a mais populosa, apenas 16,71% das pessoas residem em domicílios em que ninguém tem fundamental completo e 17,75% de seus habitantes estejam em alguma faixa de pobreza, nos municípios mais distantes cuja economia é predominantemente rural a situação econômica reverte-se drasticamente, tendo alguns municípios taxas acima de 50% de sua população sobrevivendo em alguma faixa de pobreza. A distribuição por faixa etária da população é apresentada abaixo. Verifica-se que a maior concentração encontra-se na faixa dos 15 aos 44 anos, justamente a mais vulnerável a sofrer traumas externos, bem como entre a população feminina a faixa de idade com a maior taxa de fertilidade. Figura 1: Pirâmide etária na 10ª RS Cascavel-PR Mais de 100 anos 95 a 99 anos 90 a 94 anos 85 a 89 anos 80 a 84 anos 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos % Homens % Mulheres Fonte: IBGE

13 Tabela 2: População por faixa etária na 10ª RS Cascavel-PR Faixa Etária Homens Percentual Mulheres Percentual Mais de 100 anos 27 0,00512% 32 0,00611% 95 a 99 anos 51 0,00985% 112 0,02168% 90 a 94 anos 254 0,04908% 367 0,07075% 85 a 89 anos 696 0,13422% 923 0,17797% 80 a 84 anos ,33919% ,40108% 75 a 79 anos ,58319% ,68843% 70 a 74 anos ,93065% ,01718% 65 a 69 anos ,28187% ,36622% 60 a 64 anos ,70620% ,81342% 55 a 59 anos ,18611% ,34004% 50 a 54 anos ,61261% ,85562% 45 a 49 anos ,17530% ,42009% 40 a 44 anos ,61619% ,79554% 35 a 39 anos ,72577% ,95341% 30 a 34 anos ,85526% ,01608% 25 a 29 anos ,15917% ,21376% 20 a 24 anos ,46269% ,34897% 15 a 19 anos ,75280% ,64322% 10 a 14 anos ,57010% ,40947% 5 a 9 anos ,70902% ,67492% 0 a 4 anos ,52099% ,38067% População Total: Fonte: IBGE REDE ASSISTENCIAL DE SAÚDE INSTALADA DA 10 a REGIONAL DE SAÚDE No âmbito da assistência à saúde, os municípios de abrangência da 10ª Regional de Saúde, dispõem de capacidade física instalada para desenvolver ações assistenciais desde o nível básico ao secundário, sendo ofertadas pelas Unidades de Saúde da Família, Unidades de Pronto Atendimento e Unidades hospitalares. Cascavel, principalmente, oferece também serviços de Alta Complexidade em sua rede assistencial. 2.2 UNIDADES E SERVIÇOS DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE Os municípios que compõem a 10ª Regional de Saúde de Cascavel conjugam dois modelos de atenção à saúde: o modelo assistencial sanitarista e o modelo médico assistencial privado. O modelo assistencial sanitarista se caracteriza pela prática de 13

14 enfrentar os problemas de saúde por meio de campanhas (vacinação, Verminose, Cirurgia de Cataratas, Combate à Dengue, Combate à Cólera) e por meio de programas, tais como: os direcionados à Saúde da Mulher e da Criança (Prevenção do Câncer de Colo Uterino, Maternidade Segura, Saúde Bucal, Recém-Nascidos), Controle de Hanseníase, Tuberculose, Controle de DST/HIV/AIDs. As formas de intervenção através de campanhas e programas tem seu foco de atenção direcionado apenas para determinados problemas/doenças e grupos considerados em risco de adoecer ou morrer. Em contrapartida, o modelo médico-assistencial privado tem, entre outras características, a prática de atendimento clínico centrada na relação médico-paciente, e no tratamento/cura de doença. A lógica desse modelo é a procura espontânea dos indivíduos pelos serviços de saúde quando se sentem doentes. Os dois modelos vigentes apresentam limitações, o que justifica a tentativa dos municípios, uns mais outros menos, em buscar a mudança de modelo de atenção à saúde, ou no mínimo incorporar à esse, a prática de vigilância em Saúde e o atendimento contínuo no perfil epidemiológico da população local. A busca em mudar o modelo de atenção ocorrerá à medida que os municípios implantam e implementam a Estratégia da Saúde da Família, a qual se caracteriza pela identificação precoce das condições de risco, nas quais as famílias estão inseridas, dando ênfase na prevenção de doenças, e processo de trabalho centrado na responsabilização pelos problemas de saúde e o cuidado com a saúde das pessoas. Nesse sentido, os quadros que seguem demonstram a rede de unidades de saúde os municípios, e dentre essas as de saúde da família, seguida do número de equipes de saúde da família, Agentes Comunitários de Saúde, cobertura de Saúde da Família e Equipes de Saúde Bucal implantadas, com alguma cobertura populacional, a saber: 14

15 Tabela 3: Rede de Atenção Básica e Cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) 10ª RS em 2010 Município No. Geral N.º unidades UBS 1 No. de No. de Cobertura ESB 3 ESB c\ de Saúde ESF 4 ESF EACS 2 ESF MOD I MOD II Anahy % 0 01 Boa Vista Aparecida % 03 0 Braganey % Cafelândia % 0 01 Campo bonito % 0 01 Capitão L. marques % 0 0 Cascavel % 0 10 Catanduvas % 0 01 Céu Azul % Corbélia % Diamante do Sul % 01 0 Espigão A do Iguaçu % Formosa do Oeste % Guaraniaçu % 03 0 Ibema % 0 0 Iguatu % 01 0 Iracema do Oeste % 01 0 Jesuítas % 02 0 Lindoeste Nova Aurora % 0 1 Quedas do Iguaçu % 0 0 Santa Lucia % 01 0 Santa Tereza Oeste % 01 0 Três Barras Paraná % 01 0 Vera Cruz do Oeste % 03 0 TOTAL , Fonte: 10ª RS Cascavel-PR 1 Unidade Básica de Saúde 2 Equipes de Agentes Comunitários de Saúde 3 Equipes de Saúde Bucal 4 Equipes de Saúde da Família Conforme demonstra a tabela 3 acima, 77,28% da Região de Saúde possui, em média, cobertura domiciliar por equipes de saúde da família, contudo, pode-se verificar que 15

16 o maior município e sede da região de saúde, possui apenas 11% de seu território com cobertura domiciliar. Salienta-se ainda, especialmente nos casos de gravidez na adolescência, por medo da reação da família, as puérperas escondem a gravidez até os últimos meses, impedindo o bom atendimento das equipes. Se considerarmos a densidade demográfica do município em questão, concluímos que o correto atendimento às famílias é seriamente prejudicado pela falta de equipes para a completa cobertura territorial. As gestantes do município de Cascavel fazem o acompanhamento no Posto Central, sob responsabilidade do próprio município, realizando os ítens questionados, porém não é possível avaliar a qualidade deste acompanhamento; Os demais municípios realizam seus acompanhamentos nas UBs e as intercorrências são encaminhadas ao Hospital Universitário em Cascavel; Relacionado às crianças, no município de Cascavel existe o Projeto Ninar que oferece o acompanhamento aos bebês incluindo os de alto risco, atendendo os itens solicitados. Nos demais municípios as mães e seus filhos são atendidos nas Unidades Básicas de Saúde e os casos clínicos de maior complexidade são encaminhados ao Centro Regional de Especialidades ou ao Ambulatório do Hospital Universitário, ambos em Cascavel. Complementando a apresentação da rede assistencial da região, demonstra-se abaixo quadros que remetem ao tipo de complexidade que cada serviço/unidade dispõe à população entre Atenção Primária, Média Complexidade e Alta Complexidade. Salienta-se que a alta complexidade é composta por um bloco de procedimentos com características especiais, utilizando capacidade tecnológica mais avançada e, por conseguinte, de maior custo. Os serviços de alta complexidade estão concentrados no município de Cascavel: 16

17 Tabela 4 - Serviços Ambulatoriais instalados e nível de complexidade 10ª RS RAZÃO SOCIAL MUNICÍPIO COMPLEXIDADE C. S. de Anahy Anahy Média Complexidade C. S. de Boa Vista da Aparecida Boa Vista da Aparecida Média Complexidade C. S. de Braganey Braganey Média Complexidade C. S. de Cafelândia Cafelândia Média Complexidade C. S. de Campo Bonito Campo Bonito Média Complexidade C. S. de Capitão Leônidas Marques Capitão Leônidas Marques Média Complexidade Ambulatório de Gestação de Alto Risco Média Complexidade CAPS AD Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas Média Complexidade CAPS III Centro de Atenção Psicossocial Média Complexidade CAPS I Serviço de Atenção Psicossocial Média Complexidade CEACRI Média Complexidade Renalclin Alta Complexidade Centro Especializado em doenças Infecto Parasitárias Média Complexidade Centro de Reabilitação Física - UNIOESTE Cascavel Alta Complexidade Centro de Reabilitação Física - FAG Alta Complexidade CEO - UNIOESTE Média Complexidade Ambulatório HUOP - Unioeste Média Complexidade / Alta Complexidade Laboratório Municipal de Cascavel Média Complexidade PAC I Posto de Atendimento Continuado I Média Complexidade PAC II Posto de Atendimento Continuado Média Complexidade SIATE Média Complexidade CISOP Média Complexidade Centro Auditivo de Cascavel Alta Complexidade C. S. de Catanduvas Catanduvas Atenção Básica C. S. Céu Azul Céu Azul Atenção Básica C. S. de Corbélia Corbélia Média Complexidade / Atenção Básica C. S. de Diamante do Sul Diamante do Sul Atenção Básica C. S. de Espigão Alto do Iguaçu Espigão Alto do Iguaçu Atenção Básica C. S. de Formosa do Oeste Formosa do Oeste Atenção Básica 17

18 C. S. de Guaraniaçu Guaraniaçu Atenção Básica C. S. de Ibema Ibema Atenção Básica C. S. de Iguatu Iguatu Atenção Básica C. S. de Iracema do Oeste Iracema do Oeste Atenção Básica C. S. de Jesuítas Jesuítas Média Complexidade / Atenção Básica C. S. de Lindoeste Lindoeste Atenção Básica C. S. de Nova Aurora Nova Aurora Média Complexidade / Atenção Básica C. S. de Quedas do Iguaçu Quedas do Iguaçu Média Complexidade / Atenção Básica C. S. de Santa Lucia Santa Lucia Atenção Básica C. S. de Santa Tereza do Oeste Santa Tereza do Média Complexidade / Oeste Atenção Básica C. S. de Três Barras do Paraná Três Barras do Paraná Atenção Básica C. S. de Vera Cruz do Oeste Vera Cruz do Oeste Atenção Básica Fonte: Secretaria de Atenção à Saúde (CNESNet) Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde. 2.3 Atenção Hospitalar de Média e Alta Complexidade A atenção hospitalar se compõe de serviços de média e alta complexidade. A 10ª Regional de Saúde tem como característica que somente no município de Cascavel e Corbélia oferecerem maior gama de procedimentos, incluindo os de alta complexidade em Cascavel. Isto se deve ao fato de que a maioria de seus municípios são de pequeno porte, com menos de habitantes. 18

19 Tabela 5: Serviços Hospitalares, Número de Leitos e Complexidade 10ª RS 2010 RAZÃO SOCIAL MUNICÍPIO LEITOS GERAL UTI Hospital e Maternidade Boa Boa Vista da Vista da Aparecida Aparecida 20 - Hospital Policlínica Consolata Cafelândia 32 - Hospital Nossa Senhora Cap. Leônidas 32 - Aparecida Marques CEONC 56 5 Hospital de Olhos de Cascavel* 5 - Hospital do Câncer 61 5 UOPECCAN* Hospital Salete* Cascavel 49 9 Hospital Santa Catarina 70 4 Hospital São Lucas FAG* 28 5 Hospital Universitário do Oeste do Paraná** Hospital Nossa Senhora das Catanduvas Graças 16 - Hospital Bom Samaritano Céu Azul 28 - Hospital Santa Simone Corbélia 27 - Hospital e Maternidade Santa Formosa do - 31 Izabel Oeste Hospital Nossa Senhora de Fátima Guaraniaçu 66 - Hospital Santo Antonio 42 - Hospital Municipal Felicita Ibema Sanson Arrosi 25 - Hospital de Jesuítas Jesuítas 18 - Hospital Municipal de Lindoeste Lindoeste 20 - Hospital Dr Aurélio Nova Aurora 20 - Hospital Bom Jesus Quedas do 29 - Hospital Cristo Rei Iguaçu 29 - Hospital e Maternidade de Santa Lucia 24 - Santa Lucia Hospital Municipal de Três Barras Hospital de Vera Cruz do Oeste Três Barras do Paraná Vera Cruz do Oeste SECRETARIA DA SAÚDE COMPLEX. MÉDIA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE / ALTA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE TOTAL Fonte: Secretaria de Atenção à Saúde (CNESNet) Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde. *Hospitais com serviços de Alta Complexidade e, por isso, também realizam ações ambulatoriais para atender as exigências da habilitação. ** Por tratar-se de hospital universitário também executa ações ambulatoriais de média e alta complexidade. 19

20 Apenas o Hospital Universitário realiza internação e parto de gestantes de baixo e alto risco, além de internação de crianças de baixo e alto risco que apresentam intercorrências clínicas. Os demais hospitais da rede na região de saúde de Cascavel realizam partos e internamentos de risco habitual, transferindo ao Hospital Universitário as intercorrências de maior gravidade. Não há Casa da Gestante instalada na Região de Saúde ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS A captação de órgãos na região está organizada e regulada pela Unidade Regional de Transplante de Cascavel, junto a 10ª RS, que abrange toda a região oeste e sudoeste do estado do Paraná. Ressalta-se que no Paraná foi criada a Central de Transplante e a Unidade Regional de Cascavel, implantada em 2007 é considerada a 2ª unidade em captação de órgãos e tecidos e a 1ª no Estado do Paraná em captação de córneas. 2.4 DADOS EPIDEMILÓGICOS DA 10ª REGIONAL DE SAÚDE DE CASCAVEL Entre 2002 e 2011 há uma tendência de queda nos nascimentos em quase todos os municípios da região da 10ª Regional de Saúde, seguindo a tendência nacional, embora no município de Cascavel os nascimentos apresentem seus dados e ritmo estável nos últimos anos, conforme tabela 6 abaixo. 20

21 Tabela 6: Nascidos Vivos por Município 10ª RS 2000 à 2009 MUNICÍPIO Anahy Boa Vista da Aparecida Braganey Cafelândia Campo Bonito Capitão Leônidas Marques Cascavel Catanduvas Céu Azul Corbélia Diamante do Sul Espigão Alto do Iguaçu Formosa do Oeste Guaraniaçu Ibema Iguatu Iracema do Oeste Jesuítas Lindoeste Nova Aurora Quedas do Iguaçu Santa Lúcia Santa Tereza do Oeste Três Barras do Paraná Vera Cruz do Oeste Total Fonte: SESA/10 RS/SCGS/SINASC Em relação ao perfil de mortalidade na abrangência da 10ª RS, a tabela 7 a seguir demonstra que as doenças do aparelho circulatório ocupam o primeiro lugar, seguido pelas neoplasias e causas externas. Esses três grupos de causas representam 64,34% do total de óbitos ocorridos no ano de As doenças do aparelho circulatório e neoplasias representam 49% do total de mortes. 21

22 2.4.1 Distribuição das causas de óbitos por capitulo do CID10 10ª RS 2002 à Tabela 7: Causas de Óbidos na 10ª RS Capítulo CID I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias (tumores) III. Doenças sangue órgãos hemat e transt. imunitários IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VII. Doenças do olho e anexos VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XIII.Doenças sist.. osteomuscular e tec. conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez parto e puerpério XVI. Algumas afec originadas no período perinatal XVII.Malformações cong. deformid. e anomalias cromossômicas XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat XX. Causas externas de morbidade e mortalidade Total Fonte: SIM/10ªRS/SCVGE O óbito infantil é um indicador relevante, pois é considerado internacionalmente como um preditor das condições de vida de uma sociedade. O Brasil vem, ao longo dos anos, buscando a sua redução por meio de políticas sociais, entre elas a da saúde, com programas de saúde que contribuam para a atenção à gestante e à criança, realidade que não é diferente em nível estadual. No âmbito da 10ª Regional de Saúde, de 2002 à 2011, verifica-se um decréscimo até 2005, seguido de aumento no coeficiente até o ano de 2009, seguido de novo decréscimo até o ano de 2011, de acordo com o gráfico abaixo. 22

23 2.4.2 MORTALIDADE INFANTIL POR 1000 NASCIDOS VIVOS NA 10ª REGIONAL DE SAÚDE Gráfico 2: Mortalidade Infantil por 1000 nascidos vivos na 10ª RS Mortalidade Infantil por nascidos vivos na 10ª Regional de Saúde - Cascavel 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 17,26 14,64 13,87 13,90 12,80 12,03 12,00 12,44 10,15 10, Mortalidade Infantil por nascidos Vivos FONTE: SESA/10ªRS/SCVGS/SIM/SINASC A 10ª Regional de Saúde, mediante avaliação sistemática desse coeficiente, num recorte dos anos de 2007 a 2009, verificou o aumento de municípios com registro de morte infantil, uma vez que em 2007 dos 25 municípios de sua jurisdição, 14 registraram óbitos infantil. Em 2008 foram 16 municípios e 20 em 2009.Tal situação traduz o aumento do coeficiente de morte infantil na 10ª Regional de Saúde, apresentada no gráfico 2. Conhecer as principais causas de internamentos de dada região contribui para a análise epidemiológica com fins de se determinar as vulnerabilidades a que estão expostas populações geograficamente situadas. Dessa forma é de responsabilidade do Sistema de Saúde envidar esforços para minimizar riscos e traçar estratégias de atenção rápida e eficiente, principalmente àquelas situações que colocam a pessoa em risco de vida. A Tabela 8 refere-se aos números de internações hospitalares realizadas pelo SUS na 10ª RS, conferindo visibilidade por local de residência. 23

24 2.4.3 Número de Internações Hospitalares do SUS por local de residência 10ª RS 2008 à 2012 Tabela 8: Internações hospitalares no SUS por município da 10ª RS Municipio Total Anahy Boa Vista da Aparecida Braganey Cafelândia Campo Bonito Capitão Leônidas Marques Cascavel Catanduvas Céu Azul Corbélia Diamante do Sul Espigão Alto do Iguaçu Formosa do Oeste Guaraniaçu Ibema Iguatu Iracema do Oeste Jesuítas Lindoeste Nova Aurora Quedas do Iguaçu Santa Lúcia Santa Tereza do Oeste Três Barras do Paraná Vera Cruz do Oeste Total Fonte: DATASUS/MS Na tabela 08 verifica-se que a variação de 2008 a 2012 na regional foi de 9,70% de aumento dos internamentos. Esse percentual se encontra acima da variação de crescimento populacional na região, que apresentou, nesse mesmo período, uma elevação de 5,09%. Conhecer as causas desses internamentos possibilita o reconhecimento dos problemas mais prevalentes que ocorrem com as pessoas adscritas à região de saúde. A tabela a seguir apresenta as internações realizadas no ano de 2009, por capítulo da CID

25 2.4.4 MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS, 10ª RS Tabela 9: Causas de internações hospitalares na 10ª RS Capítulo CID Total % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias ,48% II. Neoplasias (tumores) ,57% III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár ,45% IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas ,96% V. Transtornos mentais e comportamentais ,51% VI. Doenças do sistema nervoso ,76% VII. Doenças do olho e anexos ,60% VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide ,04% IX. Doenças do aparelho circulatório ,72% X. Doenças do aparelho respiratório ,47% XI. Doenças do aparelho digestivo ,06% XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo ,08% XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo ,58% XIV. Doenças do aparelho geniturinário ,17% XV. Gravidez parto e puerpério ,20% XVI. Algumas afec originadas no período perinatal ,22% XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas ,34% XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat ,26% XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas ,79% XX. Causas externas de morbidade e mortalidade ,00% XXI. Contatos com serviços de saúde ,75% Total ,00% FONTE: DATASUS/MS Observa-se que as neoplasias ocupam o 1º lugar em internações hospitalares seguida das doenças do aparelho respiratório, em terceiro lugar os internamentos vinculados à gravidez, parto e puerpério e em 4º lugar as doenças do aparelho circulatório. Posteriormente se observa que as causas externas encontram-se como 5ª causa de internamentos para a 10ª Regional de Saúde. Salienta-se que esses quatro primeiros grupos de causas são vulneráveis a situações de urgências dada a natureza de sua etiologia. Em relação ao que diz respeito às causas externas, invariavelmente estão associadas à questões de violência, o que na região se apresenta numa situação relevante 25

26 para a Saúde Pública. Dados do Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros (WAISELFISZ, 2012) dão mostra dessa realidade. A tabela 10, demonstra o ranking em que os municípios da região se encontram em relação às taxas de homicídios no conjunto de municípios brasileiros com mais de habitantes: Tabela 10: Número e taxas medias de homicídio (em 100 mil habitantes). Brasil. 2008/2010 na 10ª RS Município UF População Homicídios Taxa Posição Média média Nac. Est. Cascavel PR , Guaraniaçu PR , Céu Azul PR , Quedas do Iguaçu PR , Capitão Leônidas Marques PR , Três Barras do Paraná PR , Corbélia PR , Nova Aurora PR , Cafelândia PR , Anahy PR Boa Vista da Aparecida PR Braganey PR Campo Bonito PR Catanduvas PR Diamante do Sul PR Espigão Alto do Iguaçu PR Formosa do Oeste PR Ibema PR Iguatu PR Iracema do Oeste PR Jesuítas PR Lindoeste PR Santa Lúcia PR Santa Tereza do Oeste PR Vera Cruz do Oeste PR Fonte: Violência dos Municípios Brasileiros (WAISELFISZ, 2012) O Mapa da Violência dos municípios brasileiros (WAISELFISZ, 2012) demonstra também que em número de homicídios, Cascavel se apresenta entre os 250 municípios brasileiros com maior número desses eventos e em 21º lugar entre os municípios paranaenses. 26

27 Dada a característica da região em relação à sua rede viária ser de intenso fluxo no escoamento da produção agrícola da região, Mato Grosso do Sul e Paraguai, além do complexo turístico, que é rota para Foz do Iguaçu, Argentina e Paraguai, pode-se considerar uma região com importante vulnerabilidade a acidentes de transporte. Entre os municípios que configuram no Mapa da Violência de municípios brasileiros (WAISELFISZ, 2012), com mais de habitantes no ano de 2010, com as maiores taxas de óbito por acidentes de trânsito a cada habitantes, três municípios da 10ª RS se destacam em nível nacional: Cascavel, no 195º lugar com uma taxa de 45,1/ hab.; Corbélia, no 232º lugar com uma taxa de 42,9/ hab. e Quedas do Iguaçu, no 443º lugar com taxa de 32,7/ hab. Tabela 11. Municípios com 15 mil habitantes e mais, com as maiores taxas (em 100 mil hab.) de óbito em acidentes de trânsito. Brasil, MUNICÍPIO UF Fota Dez/2010 População Óbitos 2010 Posto Total Automot n Taxa Cascavel PR ,1 195 Corbélia PR ,9 232 Quedas do Iguaçu PR ,7 443 Fonte: Violência dos Municípios Brasileiros (WAISELFISZ, 2012) Ressalta-se que todos os três municípios listados localizam-se às margens de rodovias federais que ligam, a Região Oeste com a região leste do Estado, ou seja, à capital e ao porto de Paranaguá, rodovia pedagiada mas sem pista dupla. Na tabela 12 a seguir, apresenta-se o total de óbitos por causas externas na 10ª Regional de Saúde segundo o Grupo Cid10. Destacam-se os acidentes de transporte e as agressões como as grandes responsáveis pelos óbitos na região. 27

28 Tabela 12 - Óbitos por Causas Externas segundo Grupo CID10 na 10ª RS Grupo CID Acidentes Acidentes de transporte Pedestre traumatizado em um acidente de transp Ciclista traumatizado em um acidente de transp Motociclista traumat em um acidente de transpo Ocupante triciclo motorizado traumat acid tran Ocupante automóvel traumat acidente transporte Ocupante caminhonete traumat acidente transpor Ocupante veíc transp pesado traumat acid trans Ocupante ônibus traumat acidente de transporte Outros acidentes de transporte terrestre Acidentes de transporte por água Acidentes de transporte aéreo e espacial Outras causas externas de traumatismos acidentais Quedas Exposição a forças mecânicas inanimadas Exposição a forças mecânicas animadas Afogamento e submersão acidentais Outros riscos acidentais à respiração Expos corr elétr, radiação e temp press extrem Exposição à fumaça, ao fogo e às chamas Contato com fonte de calor ou substâncias quen Contato com animais e plantas venenosos Exposição às forças da natureza Envenenamento acidental e exposição subst noci Exposição acidental a outr fatores e aos não e Lesões autoprovocadas intencionalmente Agressões Eventos (fatos) cuja intenção é indeterminada Intervenções legais e operações de guerra Complicações de assistência médica e cirúrgica Ef advers drog, medic e subst biológ finalid ter Acid ocorr pacientes prest cuid médicos e cirúrg Reaç anorm compl tard proc cirúrg méd s/menç aci Seqüelas causas externas de morbidade e mortalidad Total FONTE: DATASUS/MS 2.5 DIMENSIONAMENTO DA DEMANDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Na atualidade não há como apresentar uma informação fidedigna com a realidade, 28

29 visto que a central de regulação de urgências, hoje, está disponível apenas para o município de Cascavel, considerando que os demais têm utilizado a central de leitos somente como instrumento para o encaminhamento à rede hospitalar. Considerando os dados epidemiológicos que evidenciam a situação de vulnerabilidade em relação a situações de urgência/emergência e, levando-se em consideração os parâmetros da portaria MS/GM 1101 de 12 de junho de 2002, temos uma dimensão de consultas médicas de urgência/ano, que nos dá uma base numérica de primeiros atendimentos a serem contemplados pela rede regional de atenção às urgências Parâmetro de Consultas e Consultas de Urgência estimadas - 10ª Regional de Saúde Portaria 1101/2002 Tabela 13: Estimativa de consultas e consultas de urgência para a 10ª RS conforme portaria 1101/2002 Município População Consultas Cons. urgência Anahy Boa Vista da Aparecida Braganey Cafelândia Campo Bonito Capitão Leônidas Marques Cascavel Catanduvas Céu Azul Corbélia Diamante do Sul Espigão Alto do Iguaçu Formosa do Oeste Guaraniaçu Ibema Iguatu Iracema do Oeste Jesuítas Lindoeste Nova Aurora Quedas do Iguaçu Santa Lúcia Santa Tereza do Oeste Três Barras do Paraná Vera Cruz do Oeste Total Fonte: SESAU/SAMU 192/CASCAVEL 29

30 2.6 DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADE DE SAÚDE NO ÂMBITO DA ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL As matrizes das tabelas apresentam o dimensionamento das necessidades de saúde no âmbito da 10ª Regional de Saúde em relação à atenção materno-infantil. Além de ser uma política prioritária em saúde, por tratar-se dos estágios da vida onde encontramo-nos mais vulneráveis, compreender estas necessidades é imprescindível se tratando de uma região cuja concentração demográfica encontra-se na faixa etária onde as taxas de fertilidade são mais elevadas PROGRAMAÇÃO MATERNA PARA A MACRORREGIÃO Tabela 14: Programação das necessidades de atendimentos à gestante conforme população da 10ª RS RESULTADO ESPERADO Cobertura de 100% das gestantes no prénatal dos municípios ATIVIDADE PARÂMETRO DIMENSIONAMENTO DE NECESSIDADE/ ANO Inscrever as gestantes no prénatal das unidades de saúde do município Realizar consultas de pré-natal e puerpério para as mulheres nas unidades de saúde do município Realizar exames laboratoriais para as gestantes, com coleta no município - 1,7% da população total dos municípios são gestantes no período de 1 ano - 100% das gestantes inscritas no prénatal das unidades de saúde, preferencialmente, no primeiro trimestre de gestação. 100% das mulheres com no mínimo 7 consultas nas unidades de saúde do município, sendo: - 1 consulta no primeiro trimestre de gestação - 2 consultas no segundo trimestre de gestação - 3 consultas no terceiro trimestre de gestação - 1 consulta no puerpério - 100% das gestantes com exames laboratoriais solicitados na inscrição do pré-natal: Hemograma, grupo sanguíneo e fator RhD, Coombs indireto se necessário, glicemia de jejum (1ª Consulta e repetir no 3º trimestre), toxoplasmose IgG e IgM, colpocitologia oncótica, teste anti-hiv1 e HIV2 (após aconselhamento e gestantes consultas no primeiro trimestre de gestação consultas no segundo trimestre de gestação consultas no terceiro trimestre de gestação consultas no puerpério Hemogramas grupo sanguíneo e fator RhD, Coombs indireto se necessário, glicemia de jejum (1ª Consulta e repetir no 3º trimestre), 30

31 Acompanhamento de 100% das gestantes de alto risco no centro de referência regional Atendimento de 100% das gestantes de risco que necessitarem de monitoramento na casa da gestante Garantia do parto para 100% das gestantes de risco habitual na maternidade de referência regional Garantia do parto para 100% das gestantes de risco na maternidade de referência para risco Realizar interconsultas de pré-natal para as gestantes de alto risco no centro de referência regional Realizar monitoramento das gestantes de alto risco que necessitem de observação na casa da gestante Realizar parto para as gestantes de risco habitual na maternidade de referência regional Realizar parto para as gestantes de alto risco na maternidade de referência para risco macrorregional consentimento), Sorologia para Hepatite C (anti-hcv) VDRL e urina de rotina (1º, 2º e 3º trimestres) Curva Glicêmica - TTGO (24ª semana) Hepatite HbsAg e anti HBc. Repetir na 30ª semana; Ecografia obstétrica - 15% das gestantes são de alto risco - 100% das gestantes alto risco com no mínimo 5 consultas de pré-natal no ambulatório de gestação de risco regional + 1 ecografia Cardiotocografia - 15% das gestantes são de risco e destas (20%) poderão necessitar de atendimento, na casa da gestante, por um período médio de 10 dias - 85% das gestantes são de risco habitual - 100% das gestantes de risco habitual com garantia do parto na maternidade de referência regional - 15% das gestantes são de alto risco - 100% das gestantes de alto risco com garantia do parto na maternidade de referência para risco SECRETARIA DA SAÚDE toxoplasmose IgG e IgM, colpocitologia oncótica, teste anti-hiv1 e HIV2 (após aconselhamento e consentimento), Sorologia para Hepatite C (anti-hcv) VDRL e urina de rotina (1º, 2º e 3º trimestres) Curva Glicêmica - TTGO (24ª semana) Hepatite HbsAg e anti HBc. Repetir na 30ª semana; Ecografia obstétrica das gestantes são de alto risco consultas de pré-natal no ambulatório de gestação de risco regional ecografias cardiotocografias das gestantes de risco poderão necessitar de atendimento, na casa da gestante, por um período médio de 10 dias dias de atendimento gestantes são de risco habitual gestantes de risco habitual com garantia do parto na maternidade de referência regional gestantes são de alto risco gestantes de alto risco com garantia do parto na maternidade de referência para risco 31

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