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1 1 CAPITULO I 1. O PROBLEMA 1.1.Introdução O interesse dos estudiosos voltou-se, segundo Malina (1984), para a composição corporal no sentido da medida do homem em sua variedade de perspectivas morfológicas, com sua aplicação nas mais variadas formas e sua influência no movimento. Hoje em dia, sempre que uma pessoa pensa sobre sua aparência, saúde, atividade física e longevidade, ela está pensando também na sua composição corporal, especificamente no componente gordura corporal. Este componente tem sido largamente usado como indicador de saúde e aptidão física ( PETROSKI & PIRES NETO, 1995). A composição corporal tem sido usada como parâmetro para vários segmentos da atividade física, saúde e desempenho profissional e é de suma importância que seja calculada corretamente. Devido à relevância das áreas de seu emprego, torna-se necessária a utilização correta das técnicas de medição e das fórmulas para o cálculo dos componentes julgados necessários, de acordo com os objetivos da avaliação.

2 2 Segundo Guedes (1998), informações associadas à composição corporal são de fundamental importância na orientação dos programas de controle do peso corporal e se tornam mais importantes, ainda, quando relacionados ao que temos de mais precioso: a saúde. As informações sobre a composição corporal, apesar de somente recentemente utilizadas no Exército Brasileiro, já se tornaram úteis para todos os setores relacionados a atividade física, saúde, beleza e desempenho profissional, pois todos estes envolvem, de uma maneira ou de outra, o uso do corpo e, se esta variável puder ser bem controlada ou modificada de acordo com as necessidades impostas pelos objetivos traçados, podem ser alcançadas mais facilmente as metas. O Exército Brasileiro, apesar de ser uma das mais antigas instituições do nosso país, somente há alguns anos tem admitido mulheres em seus quadros. Com a inclusão do segmento feminino, vem crescendo o interesse por sua composição corporal, tendo em vista as peculiaridades das missões desempenhadas, que têm no peso corporal um fator delimitante ou não. Atualmente, o valor do peso corporal, como um todo, não é mais usado como referencial, já que pessoas com mesma área corporal, peso, estatura, idade e gênero podem apresentar tecidos com quantidades diferentes. Por isso, uma avaliação precisa e criteriosa do quanto significa a proporção de cada componente faz-se necessária. Existem duas formas de avaliar a composição corporal quanto ao método: o de laboratório e o de campo. Norton & Olds (1996) colocam que alguns métodos de laboratório bem sofisticados são utilizados hoje em dia para estimar a gordura corporal, dentre eles o

3 3 da condutividade elétrica total do corpo (MALINA, 1987), o ultrasônico (KATCH, 1983) e o do scanner com raios infravermelhos (MCLEAN & SKINNER, 1992). Além dos métodos acima citados, podemos encontrar também a absortometria radiológica de dupla energia (DEXA), a bioimpedância elétrica, a densitometria, a pletismografia, a hidrometria, a espectometria, a ultra sonografia, a tomografia computadorizada, o da ressonância magnética, o da ativação de nêutrons, o da interactância de raios infravermelhos, a antropometria, a excreção de creatinina, a creatinina sérica, a absorção fotônica, a radiografia e a 3-metil-histidina urinária (POLLOCK & WILMORE, 1993). Na escolha de um teste, devemos levar em consideração o tempo disponível para a sua realização, o custo de execução do teste, a quantidade de sujeitos que participarão do teste e a qualificação técnica do pessoal que o aplicará (Kiss, 1986). Esta análise faz com que as técnicas antropométricas sejam, dentre todas as técnicas disponíveis, as mais escolhidas. Apesar da disponibilidade de uma variedade de métodos bem precisos e modernos, seus usos não são recomendados para avaliar um grande número de pessoas, pois utilizam equipamentos caros, gastam um tempo considerável e necessitam de profissionais altamente qualificados (NORTON & OLDS, 1996). A busca de técnicas mais fáceis e bem mais econômicas fez com que vários profissionais procurassem uma solução prática e menos dispendiosa nos métodos antropométricos, que preconizam as medidas de dobras cutâneas, perímetros musculares e diâmetros ósseos, realizados fora dos laboratórios. Com a oferta de métodos, técnicas e modelos criados a partir de amostras específicas, muito ainda tem a ser desenvolvido na área da composição corporal

4 4 para mulheres brasileiras, pois, apesar de existirem algumas equações genéricas (desenvolvidas nos Estados Unidos da América, na África do Sul, na Europa, na América Central e Canadá), que podem ser perfeitamente utilizadas aqui no Brasil, é importante determinar o perfil antropométrico da mulher brasileira e, se este perfil coincide com o que foi utilizado para gerar as equações que hoje usamos, podendo ocasionar uma certa imprecisão incompatível com a importância das informações obtidas e com a relevância de seu campo de utilização. Com o avanço da tecnologia e a aquisição de recursos, um dos objetivos mais almejados atualmente é a busca da precisão dos cálculos para a estimativa da densidade corporal e, conseqüentemente, a porcentagem de gordura. Existem centenas de equações disponíveis na literatura científica para a predição da densidade corporal e da gordura corporal (NORTON & OLDS, 1996). Norton & Olds (1996), alertam sobre a importância do uso e escolha corretos de equações de predição, pois se usarmos incorretamente uma equação de predição da densidade corporal, por exemplo, estaremos aumentando os erros incorporados à fórmula provenientes da predição da densidade corporal a partir de dados antropométricos, da medição da densidade corporal usando a hidrodensitometria e da transformação da densidade corporal em percentual de gordura. A inexistência de equações disponíveis para a determinação mais precisa da densidade corporal de mulheres militares do Exército Brasileiro e a conseqüente identificação da quantidade de gordura tem causado, entre estas militares, uma certa ansiedade, pois a busca pela condição física ideal para a carreira militar implica em uma composição corporal adequada para a conquista de tal objetivo.

5 5 O não conhecimento da correta composição corporal e, mais especificamente, da quantidade de gordura corporal, faz com que programas de dietas e de preparação física sejam elaborados com grandes erros, podendo vir a prejudicar, em muitos casos, quem os segue, pois, na esperança da melhora da forma física, as mulheres estão se preparando a partir de parâmetros errados, causando resultados desastrosos. Com base nos problemas levantados acima e nas necessidades apresentadas, faz-se necessário um estudo que descubra qual o método eficaz e bem simples para o correto cálculo da densidade corporal que seja capaz de suprir as carências levantadas, melhorando, assim, a qualidade de vida dos sujeitos deste estudo a partir da melhora do desempenho profissional dentro do Exército. Através do desenvolvimento e validação de equações para a determinação da densidade corporal de mulheres militares do Exército e o correto cálculo dos demais componentes da composição corporal, poderemos suprir as carências e necessidades em relação à saúde física e biológica dos sujeitos considerados neste estudo. Sendo assim, este estudo insere-se na Ciência da Motricidade Humana, através do eixo temático Enfoque Bio-Físico da Motricidade Humana, especificamente na área temática: Atividade Física, Epidemiologia, Saúde e Qualidade de Vida, na linha de pesquisa: Testes e Medidas em Avaliação nas Variáveis Bio-Físicas, onde o projeto de pesquisa de maior abrangência é Análise dos Padrões da Aptidão Física e Saúde, utilizando Testes, Medidas em Avaliação Física. Justifica-se a escolha desta linha de pesquisa pelo fato de a mesma propor o desenvolvimento e validação de equações para a estimativa da densidade corporal

6 6 e, conseqüentemente, dos componentes da composição corporal em mulheres militares do Exército Brasileiro Definição de Termos Técnica Antropométrica Procedimento das medidas corporais em relação ao seu tamanho e proporções, incluindo as medidas de diâmetro, perímetros, dobras cutâneas, estatura e massa corporal (PETROSKI, 1995). Biometria Desenvolvida por Karl Pearson (1896), matemático britânico, como uma ciência das medidas e comparação quantitativa da variação biológica (BEUNEN & BORMS, 1990). Cineantropometria Segundo Malina (1984), é a disciplina que se originou da Antropometria e da Biometria e que estuda as medidas do homem em uma variedade de perspectivas morfológicas, sua aplicação ao movimento em suas variadas formas e os fatores que influenciam no movimento. Composição Corporal - É a divisão do corpo humano em componentes, ou seja, nas partes que o compõem. Geralmente, o corpo humano é dividido em dois ou quatro componentes: Gordura e Massa Livre de Gordura (modelo de dois componentes) ou Massa Gorda, Massa Óssea, Massa Muscular e Massa Residual ( modelo de quatro componentes) (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Densidade Corporal (D) A densidade (D) é a massa por unidade de volume do corpo (KATCH E MCARDLE, 1996).

7 7 Diâmetro Ósseo (DO) É uma reta que une dois pontos. No corpo humano, é o valor de uma reta que une dois pontos anatômicos bem definidos. É mensurado com um paquímetro especialmente preparado para tais medidas (DE ROSE, 1984). Dobra Cutânea (DC) É uma medida de duas camadas de pele mais a gordura subcutânea adjacente, determinando a espessura total do tecido subcutâneo (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Equação de Predição É uma fórmula matemática derivada da análise de regressão entre a técnica padrão e as variáveis preditivas, regressão esta que gera uma fórmula utilizada para calcular componentes corporais (% G, D e MLG) (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Equações Específicas São equações preditivas obtidas em estudos realizados em grupos homogêneos específicos, adequadas para avaliar grupos com características semelhantes. (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Equações Generalizadas - São equações preditivas obtidas em estudos realizados com grupos heterogêneos; são utilizadas para avaliar grupos com características variadas (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Gordura Essencial Compostos lipídicos (fosfo lipídios) necessários para a formação da membrana celular e que valem aproximadamente 10% da quantidade de gordura corporal (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Gordura armazenada é a quantidade de gordura que está armazenada no tecido adiposo (KATCH & MCARDLE, 1996). Massa Corporal (MC) É a massa total do corpo, incluindo seus componentes principais, os músculos, os ossos e a gordura (KATCH & MCARDLE, 1996).

8 8 Massa Gorda (MG) A MG compreende toda a gordura presente no corpo: é a soma da gordura que se encontra no tecido subcutâneo mais a gordura essencial (PETROSKI, 1995). Massa Corporal Magra (MCM) É a MC, incluindo a gordura essencial, menos a massa de gordura (RODRIGUES AÑES, 1997). Massa Livre de Gordura (MLG) - É a MC, isenta de qualquer gordura. (KATCH & MCARDLE, 1996). Percentual de Gordura Corporal (%G) É a quantidade de gordura corporal relativa, expressa em porcentagem, da massa corporal. Para este estudo, a % G, será estimada pela equação de Siri (1961). %G = (4,95/D - 4,5) X 100 (apud. PETROSKI, 1995). Pesagem Hidrostática (PH) É um método indireto não invasivo, realizado em laboratório, para determinar a densidade do corpo através do princípio de Arquimedes, onde um corpo imerso em fluído perde uma quantidade de peso equivalente ao peso de fluído deslocado (BEHNKE & WILMORE, 1974). Perímetro (P) É uma medida linear realizada circunferencialmente, geralmente realizada em partes específicas do corpo (DE ROSE, 1984). Técnica Antropométrica - É um procedimento no qual se realizam medidas corporais tais como dobras cutâneas, perímetros musculares e diâmetros ósseos, para futura utilização em equações para estimativa da D e/ou %G (PETROSKI,1995). Validação Cruzada Técnica estatística utilizada para testar a validade dos métodos de composição corporal e a validade de predição das equações de estimativa da composição corporal (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996).

9 Objetivos do Estudo Objetivo Geral Desenvolver e validar equações específicas para a determinação da densidade corporal de mulheres militares do Exército, servindo na cidade do Rio de Janeiro, a partir de variáveis antropométricas Objetivos Específicos 1) Avaliar as características antropométricas de mulheres militares do Exército Brasileiro, servindo na cidade do Rio de Janeiro. 2) Avaliar a densidade corporal de mulheres militares do Exército Brasileiro, servindo na cidade do Rio de janeiro, através da pesagem hidrostática. 3) Testar a correlação entre as combinações de somatórios de medidas antropométricas e a D medida através da pesagem hidrostática. 4) Desenvolver equações para a estimativa da densidade corporal a partir das variáveis antropométricas. 5) Testar a correlação entre a DC estimada, para a amostra de validação, através da fórmula desenvolvida e a DC medida através da pesagem hidrostática.

10 10 6) Validar as equações desenvolvidas para a predição da densidade corporal Pressupostos Teóricos Neste item, serão evidenciados os pressupostos que fundamentam o desenvolvimento de equações específicas para a determinação da densidade corporal e a conseqüente conversão em percentual de gordura O uso da Densimetria e Antropometria Os perfis antropométricos são comumente utilizados como base para avaliar o nível de gordura corporal tanto em atletas como em membros da comunidade em geral (NORTON & OLDS, 1996). Segundo Lohman (1992), muitos peritos consideram a medida da densidade corporal como o procedimento padrão para a avaliação da composição corporal. A maioria das equações de predição é desenvolvida usando métodos de laboratório como a densimetria hidrostática, ou seja, a medição da D utilizando a pesagem hidrostática, (NORTON & OLDS, 1996). Os métodos de campo são as medidas antropométricas (massa corporal, estatura, perímetros, diâmetros ósseos, dobras cutâneas). O uso destas variáveis,

11 11 nos mais diferentes procedimentos, fornece informações em relação a uma referência. De Rose (1984) explica que o ser humano pode ser descrito com grande precisão através de medidas da sua morfologia externa, tais como alturas, diâmetros, perímetros e dobras cutâneas Segundo Guedes & Sampedro (1985), a sofisticação de algumas metodologias, aliada ao grande sacrifício por parte dos avaliados na obtenção dos resultados, além do elevado custo operacional dos instrumentos exigidos, fizeram com que a densitometria e a medida de dobras cutâneas passassem a ser os procedimentos mais difundidos em nosso meio. Os estudos de Petroski & Pires Neto (1995) comprovam a existência de várias vantagens no uso da técnica antropométrica, entre elas: a boa relação das medidas antropométricas com a densidade corporal obtida através dos métodos laboratoriais; uso de equipamentos de baixo custo financeiro; facilidade e rapidez na coleta de dados; e a não invasividade do método Validação da Equação de Predição Lohman (1992) e Petroski (1995) sugerem que a validação de equações de predição seja realizada através dos seguintes cálculos: correlação linear, teste t pareado, erro constante (EC), erro técnico (ET) e erro padrão da estimativa (EPE) Hipótese do Estudo

12 Hipótese substantiva A presente hipótese antecipa que é possível desenvolver e validar equações de regressão para a determinação da densidade corporal de mulheres do Exército Brasileiro, servindo na cidade do Rio de Janeiro, a partir de variáveis antropométricas Hipóteses Estatísticas H0 1 = Não há correlação significante entre as combinações de somatórios de medidas antropométricas (D, P, MC, DO e estatura) e a densidade corporal medida na pesagem hidrostática, para p 0,05. H 1 = Existe correlação significante entre as combinações de somatórios de medidas antropométricas (D, P, MC, DO e estatura) e a densidade corporal medida na pesagem hidrostática, para p 0,05. H0 2 = Não é possível elaborar equações para a estimativa da densidade corporal a partir das variáveis antropométricas através da regressão Stepwise. H 2 = É possível elaborar equações para a estimativa da densidade corporal a partir das variáveis antropométricas através da regressão Stepwise. H0 3 = Não há correlação significante entre a densidade corporal estimada para a amostra de validação, através da fórmula desenvolvida, e a densidade medida pela pesagem hidrostática, para p 0,05. H 3 = Existe correlação significante entre a densidade corporal estimada para a amostra de validação, através da fórmula desenvolvida, e a densidade medida pela pesagem hidrostática, para p 0,05.

13 13 H0 4 = Não é possível validar as equações de regressão desenvolvidas. H 4 = É possível validar as equações de regressão desenvolvidas Variáveis DEPENDENTES = Densidade corporal. INDEPENDENTES = As combinações e somatórios das variáveis antropométricas (DO, P, MC, D e estatura). INTERVENIENTES = Doenças desconhecidas e não detectadas na anamnese inicial dos sujeitos (desmineralização óssea e outras) e o não cumprimento das recomendações prévias necessárias neste estudo. 1.7 Questões a Investigar 1) Quais as características antropométricas de mulheres militares do Exército Brasileiro, servindo na cidade do Rio de Janeiro. 2) Qual é a densidade corporal de mulheres militares do Exército Brasileiro, servindo na cidade do Rio de janeiro, medida através da pesagem hidrostática. 3) Qual a correlação entre a densidade corporal estimada para a amostra de validação, através da fórmula desenvolvida, e a densidade medida pela pesagem hidrostática. 4) Quais são as equações desenvolvidas que podem ser utilizadas para estimar a densidade corporal a partir das variáveis antropométricas, através da regressão linear Stepwise.

14 14 5) Qual a correlação entre a densidade corporal estimada para a amostra de validação, através da fórmula desenvolvida, e a densidade medida pela pesagem hidrostática. 6) Quais são as equações desenvolvidas e que podem ser validadas para estimar a Densidade Corporal Delimitação do Estudo Este estudo possui as seguintes delimitações: 1) Foram utilizadas 100 voluntárias do segmento feminino do Exército, do Comando Militar do Leste, por ser esta região o local de maior concentração de mulheres militares vindas de todas as regiões do país. 2) Estas voluntárias foram selecionadas com idades compreendidas entre 18 e 45 anos, excluindo-se as grávidas, mulheres com problemas endócrinos ou hormonais que tenham sua composição corporal alterada e fora da normalidade, conforme preconizam Pollock & Wilmore (1993). 3) Foram excluídas deste grupo mulheres que forem consideradas extremamente obesas; estiverem grávidas; possuírem próteses de silicone; usarem anabolizantes; possuírem doenças respiratórias ou circulatórias; apresentarem hidratação ou desidratação excessivas causadas por exercícios físicos, realização de sauna, problema de diarréia e menstruação, detectadas na anamnese realizada antes da pesagem hidrostática (POLLOCK & WILMORE,1993).

15 15 4) Todos os itens citados acima, envolvendo a saúde dos sujeitos deste estudo, foram verificados por um médico. 1.9.Limitações do Estudo Algumas limitações, neste estudo, poderão ser encontradas provenientes dos fatores apresentados abaixo, razão pela qual os eventuais achados não poderão ser generalizados para outras mulheres militares. - A correta exalação de ar no momento da pesagem hidrostática. - O depoimento dos sujeitos avaliados em relação ao cumprimento das exigências técnicas para que se realize uma correta pesagem em meio líquido. - A impossibilidade de se determinar diretamente o volume residual. - A falta de condições para o levantamento de problemas como a desmineralização óssea, que não podem ser determinados através da anamnese inicial, feita pelo médico Justificativa do Estudo A carreira militar exige de seus profissionais uma condição física mínima suficiente para o desempenho de funções militares específicas em tempo de paz e de guerra, fazendo com que as mulheres que optaram pela carreira das armas precisem manter a saúde e a forma física constantemente.

16 16 Um dos parâmetros exigidos no Manual do Treinamento Físico Militar (C20-20) é a quantidade de gordura corporal, a qual, para as mulheres, se transformou num fator estressante a mais. Este estresse é proveniente da dificuldade da manutenção da quantidade de gordura aceitável para os padrões militares em virtude da falta de uma adequada mensuração desse parâmetro para mulheres militares do Exército Brasileiro, já que inexistem estudos a respeito, pois a maioria dos métodos utilizado foi desenvolvido a partir de populações específicas diferentes dos sujeitos deste estudo. Com a utilização de uma equação específica, os componentes da composição corporal poderão ser calculados adequadamente, diminuindo a probabilidade dos erros cometidos, melhorando, assim, a qualidade de vida das mulheres do segmento feminino do Exército, para as quais este estudo se destina. Portanto, devido ao grande interesse por parte do Exército Brasileiro com relação ao conhecimento da composição corporal das militares do segmento feminino, a grande importância da precisão nos cálculos dos componentes da composição corporal e por não conhecermos o perfil antropométrico das mulheres militares do Exército Brasileiro, faz-se necessário o desenvolvimento de equações específicas para a população em questão, visando traçar um perfil adequado da composição corporal de mulheres militares do Exército Brasileiro, justificando a realização deste estudo Relevância do Estudo

17 17 Aqui no Brasil, os estudos sobre composição corporal iniciaram-se na década de 70 e, durante muitos anos, os trabalhos realizados utilizavam somente a equação de Faulkner (1968) para estimar a quantidade de gordura corporal. Por não ter sido levada em consideração a especificidade da equação de Faulkner (1968), não se sabe o tamanho dos erros obtidos nos cálculos desta equação para amostras nacionais, pois, naquela época, nem se discutia a validade de se utilizar determinada equação para a população brasileira (PETROSKI, 1995). A preocupação quanto ao uso de fórmulas estrangeiras para a população brasileira não é recente. Guedes (1986) fez um estudo em academicos de educação física da Universidade Federal de Santa Maria, sobre a validade da utilização da equação de Faulkner (1968) para brasileiros adultos e concluiu que sua utilização era inadequada, pois sua amostra era específica. Segundo Petroski (1995), acredita-se que a tendência da pesquisa no estudo da composição corporal seja o questionamento, o desenvolvimento e a identificação das equações que devam ser utilizadas para a estimativa da densidade corporal da população brasileira. De acordo com Añez & Pires Neto (1999), durante os últimos anos, observamse os esforços de alguns pesquisadores brasileiros no sentido de desenvolverem equações específicas ou generalizadas para a estimativa da densidade corporal (DC) e massa corporal magra (MCM), bem como de validá-las (CARVALHO & PIRES NETO, 1998A, 1998B; CARVALHO, 1997; GUEDES, 1985; PETROSKI, 1995; PIRES NETO & RODRIGUEZ AÑEZ, 1998; RODRIGUEZ AÑEZ, 1997; YONAMINE, 2000). Essas equações fornecem estimativa da MCM ou da DC de sujeitos que representam, respectivamente, um grupo específico de universitários com idades entre 18 a 30 anos, como os estudos de Carvalho & Pires Neto (1998a;

18 b) ou pela abordagem generalizada, conforme a proposição de Petroski (1995), para homens entre 18 e 66 anos e mulheres entre 18 e 51 anos de idade. Além disso, cada equação que é desenvolvida possui uma padronização toda especial, não só em relação à população, como também com relação à metodologia utilizada que deveria ser criteriosamente seguida por todos os profissionais que as utilizassem. Espera-se que, com o desenvolvimento dessas equações específicas, possamos traçar um perfil antropométrico mais preciso e característico das mulheres militares do Exército Brasileiro, podendo essas informações serem usadas com maior exatidão no desenvolvimento da saúde e do bem estar, na melhora do cumprimento de suas missões e na melhora de atividades que concorram para o seu sucesso pessoal. CAPÍTULO II 2. REVISÃO PARCIAL DA LITERATURA Este capítulo será estruturado por assuntos pertinentes ao objeto de estudo. Serão citados estudos semelhantes que afirmem ou neguem a hipótese, possibilitando uma discussão mais ampla sobre a pesquisa.

19 A Composição Corporal A origem das medidas corporais (Antropometria) se deu nas artes e não na Medicina ou na Biologia. Seus preceitos eram baseados na filosofia pitagórica da assimetria e da harmonia corporais (MAIA & JANEIRA, 1991; BEUNEN & BORMS, 1990, apud PETROSKI, 1995). De acordo com Petroski (1995), a história das medidas corporais se inicia nas civilizações da Índia, Egito e Grécia, com o uso das dimensões e proporções corporais, como o primeiro passo para a determinação de um padrão de medida corporal, com o objetivo de estabelecer um padrão das proporções corporais. Antigamente, os artistas utilizavam alguma parte do corpo como referência para determinar o tamanho de todas as outras partes e assim desenhavam formas praticamente perfeitas em seus trabalhos. Segundo De Rose, Pigatto & De Rose (1984), a escultura do artista POLYKLITUS, criada no séc. V a.c. e chamada de Doryphorus, a qual representava a forma masculina ideal, foi considerada por ROSS & WILSON como o primeiro modelo metafórico (Phantom), pois tinha a idéia de procurar obter um protótipo de proporcionalidade humana. O povo grego possivelmente tenha sido o primeiro povo a cultuar a forma corporal como sinônimo de beleza, estética e saúde; seus deuses eram figuras compostas por formas consideradas perfeitas. Protágoras, um filósofo grego do século V a.c., afirmava que... o homem é a medida padrão de todas as coisas (PETROSKI,1995). Neste sentido, muitos povos chegaram a usar partes do corpo

20 20 como padrão e unidade de medida que ainda hoje são usadas, como, por exemplo, as medidas do pé e da polegada. De acordo com De Rose, Pigatto & De Rose (1984), HIPÓCRATES apresentou a primeira classificação biotipológica conhecida, dividindo os homens em tísicos e apopléticos 400 anos a.c. De acordo com Petroski (1995), no ano 15 d.c., um arquiteto e teorista Romano chamado VITRUVIUS escreveu o primeiro tratado sobre a proporção humana, tendo, em um dos seus livros, defendido o corpo humano como modelo de medida, de número e de simetria. O italiano Marco Pólo, entre 1273 e 1295, após diversas viagens pelo mundo, constatou a existência de diversas raças, povos e culturas, observando que esses povos diferiam muito em estrutura corporal e tamanho. Leonardo Da Vinci ( ) se baseou nos livros de VITRUVIUS e elaborou um desenho do corpo humano que ficou famoso por sua forma, proporção e beleza, sendo utilizado no futuro pelos estudiosos da proporcionalidade (PETROSKI, 1995). Neste mesmo período, foi dado início à Antropometria Científica com uma obra chamada de Os quatro livros da proporção humana, de Albrecht Durer ( ). A primeira diferença em raças humanas, em termos de proporções corporais, foi comprovada por Linnè ( ), Buffon ( ) E White ( ). Neste mesmo estudo, foi formalizada a classificação do homem no sistema zoológico e, por isso, foi atribuída a eles a criação da chamada Antropologia Racial Comparativa (PEREIRA NETO, apud PETROSKI, 1995).

21 21 Segundo De Rose, Pigatto & De Rose (1984), no final do século XIX a física antropológica estabeleceu-se como ciência a partir dos trabalhos de JOHANN KARL FRIEDRICH GAUSS E LAMBERT ADOLPHE QUETELET. Gauss, em 1794, com apenas 17 anos, fundamentou as bases matemáticas de sua famosa curva, que indicava a tendência central dos fenômenos astronômicos (DE ROSE, PIGATTO & DE ROSE (1984). QUETELET ( ), astrônomo e matemático belga, professor da Universidade de Geut, foi considerado o pai da Cineantropometria, tendo recebido tal título por ter descoberto a ciência e tê-la divulgado. QUETELET publicou, em 1835 o trabalho Man and the Development of his Faculties, em quatro volumes, sendo os dois primeiros dedicados às capacidades físicas do homem (KRAKOWER, apud PETROSKI, 1995). Em 1841, QUETELET aplicou os métodos estatísticos no estudo dos seres humanos, abandonando, definitivamente, os padrões subjetivos pela análise científica. Ele descobriu que, nos tratamentos estatísticos aplicados aos fenômenos biológicos e principalmente em medidas antropométricas, poderia ser usada a teoria de Gauss. Este estudo foi realizado analisando-se graficamente os resultados do perímetro toráxico de soldados escoceses e a estatura dos militares do Exército Francês, demonstrando que a distribuição de freqüência das medidas realizadas aproximava-se do formato da curva de GAUSS, ou seja, da curva normal das probabilidades (DE ROSE, PIGATTO & DE ROS, 1984). Figura 1_ Foto do selo comemorativo de Adolphe Quetelet, emitido 100º aniversário de sua morte.

22 22 Petroski (1995) comenta, (KRAKOWER, 1937; BOVARD & COZENS, 1938) relatam que o primeiro estudo sobre mensuração física foi realizado em 1854 por ZEISSING, que estudou adolescentes Belgas. Um pouco mais tarde, um outro estudo envolvendo crescimento de escolares de 8 a 18 anos, realizado por CRONWELL em 1860, descobriu que, entre 11 e 14, anos as meninas eram, geralmente, mais altas e mais pesadas que os meninos, mas que, a partir desta idade, a situação se invertia. A mensuração do Peso, Estatura, Circunferências e Força de Braços em estudantes e o desenvolvimento de tabelas que mostravam resultados médios destas variáveis realizado pelo Dr EDWARD HITCHCOCK, em 1861, foi considerado por Petroski (1995) como o primeiro estudo antropométrico realizado no continente americano. De acordo com Pereira Neto, Apud Petroski, 1995 foi no final do século passado e no início deste que a antropometria avançou. Isto se deu com a definição, estudo, discussão e padronização dos pontos anatômicos para a realização de medidas antropométricas.

23 23 Em 1921, MATIEGKA propôs um método antropométrico para fracionar o peso corporal nos quatro principais componentes: o peso de gordura, o peso ósseo, o peso muscular e o peso residual (DE ROSE, PIGATTO & DE ROSE, 1984). Segundo Ross, Carr & Carter (1999), este trabalho histórico de MATIEGKA da metodologia para o fracionamento da Massa do Corpo (A Prova da Eficiência Física), publicado no Diário Americano de Antropologia Física, é considerado um clássico. JINDRICH MATIEGKA nasceu em 31 de março de 1862, em Benesov (Bohemia, Tchecoslováquia), e se formou em medicina na Universidade de Praga. Em 1891, recebeu o diploma em saúde pública e trabalhou como oficial médico em Praga, no Serviço do Conselho do País de Bohemia, onde permaneceu até Durante esta função, avançou para se tornar a cabeça do Departamento de Saúde Pública. Em 1897, tornou-se um conferencista em Antropologia Física no Corpo Docente de Filosofia na Charles University, em Praga. Em 1908, tornou-se professor na Universidade e serviu como o Decano do Corpo Docente de Ciência ( ) e Reitor da Universidade ( ). De 1891 a 1932, publicou 234 documentos, incluindo o estudo clássico na Prova de Eficiência Física em 1921 (ROSS, CARR & CARTER, 1999). Figura 2_ Foto de Jindrich Matiegka retirado de ROSS, CARR & CARTER (1999).

24 24 Jindrich Matiegka A Equação do fracionamento da Massa Corporal de Matiegka (1921) é a seguinte: onde, W = Massa corporal total; O = Peso do esqueleto (ossos); W = O + D + M + R D = Massa do tecido gorduroso subcutâneo; M = Músculos do esqueleto; R = Resto do peso do corpo, que é igual a subtração da soma de (O + D + M). As três equações específicas do cálculo de cada componente corporal são apresentadas a seguir: Massa Óssea: MO = O 2 * L * 1.2 Onde: O = (O1 + O2 + O3 + O4 )/ 4 O1 = diâmetro do úmero; O2 = diâmetro do fêmur; O3 = diâmetro do pulso;

25 25 O4 = diâmetro do tornozelo; L = estatura em cm; Massa gorda: MG = D * S * 0.13 Onde: D = ½ * Σ dobras ( d1+d2+d3+d4+d5+d6) d1= dobra do braço sobre o bíceps; d2 = antebraço na circunferência máxima; d3 = coxa sobre o quadríceps; d4 = panturrilha; d5 = axilar entre a mama e o umbigo; d6 = dobra a meio caminho entre o umbigo e a crista ilíaca superior anterior. Massa Muscular : MM = R 2 * L* 6.5 onde, R = (r1+r2+r3+r4)/4 r1 = circunferência do bíceps; r2 = circunferência máxima do antebraço; r3 = circunferência da coxa a meio caminho entre o trocânter e o epicôndilo; r4 = circunferência máxima da panturrilha; L = Estatura em cm. Obs: Estas circunferências tiveram seus valores corrigidos pela espessura do tecido subcutâneo mais a pele. Na década de 40, o Dr ALBERT BEHNKE, médico da marinha americana, considerado a maior autoridade em composição corporal, realizou um trabalho de medidas corporais no sentido de fracionar a composição corporal, onde realizou medidas de estatura, forma e estrutura de 25 jogadores profissionais de futebol americano. Este estudo comprovou que 11 dos 17 jogadores considerados obesos pela tabela de peso e altura, utilizada na época como padrão de composição corporal, possuíam a gordura corporal relativamente baixa e que este excesso de peso era devido ao desenvolvimento da massa muscular Katch & Mcardle (1996).

26 26 Figura 3_ Foto de ALBERT BEHNKE retirado de (ROSS, CARR & CARTER, 1999) Segundo De Rose, Pigatto & De Rose (1984), no Brasil o estudo da composição corporal na disciplina de Biometria aplicada iniciou-se junto com o ensino da Educação Física. Nesta disciplina, o conteúdo compreendia basicamente a análise de índices antropométricos, a determinação do biótipo de viola e noções de estatística aplicada. Durante quarenta anos, esta disciplina não sofreu alteração, até que o LABOFISE, em 1971, com a introdução dos conceitos fundamentais da composição corporal, ou seja, com a determinação do percentual de gordura estimado pela medida de dobras cutâneas e pelo cálculo da massa óssea através de diâmetros ósseos, iniciou o processo de renovação. Segundo Petroski (1995), hoje em dia, os estudos envolvendo composição corporal vão além dos aspectos morfológicos, com preocupações envolvendo diferenças entre grupos e da influência entre etnias, regiões e culturas.

27 27 Nos dias atuais, os termos Antropometria e a Biometria, citados anteriormente, não são mais usados quando se trata dos estudos em relação à composição corporal. A disciplina que atualmente se responsabiliza pelo conteúdo do ensino da Composição Corporal é a Cineantropometria. O termo Cineantropometria, que significa o estudo do homem em movimento, foi introduzido pela primeira vez em 1966, por ROCH MEYNARD, da Universidade de Laval, Quebec, Canadá. O termo foi primeiramente usado em um artigo de ROSS et al (1972), publicado no jornal chamado Kinantropologia, em língua francesa (BEUNEN & BORMS, 1990). QUADRO 1 OS VÁRIOS ASPECTOS QUE ENVOLVEM O ESTUDO DA CINEANTROPOMETRIA (ROSS, apud BEUNEN & BORMS,1990). Identificação Cineantropometria Mensuração do homem em movimento Especificação Para o estudo do ser humano Tamanho, Forma, Proporção, Composição, Maturação e Função. Aplicação Para ajudar no entendimento Crescimento, Exercício, Performance e Nutrição. Relevância Com aplicação para a Medicina, Educação, Governo, com respeito aos direitos individuais a serviço da humanidade. Esta nova disciplina passou a abranger o estudo do homem como um todo, como podemos identificar no quadro a seguir: Segundo FERNANDES FILHO (1999), quando qualidades e características de seres humanos são avaliadas quantitativamente, é necessário que se desenvolvam técnicas de medição valorosas. Para tanto, as medidas utilizadas como ferramenta de pesquisa devem cumprir os critérios de autenticidade científica e atingir os seguintes requisitos:

28 28 - O teste e as medidas devem ser padronizados; - O teste e as medidas devem ser confiáveis; - O teste e as medidas devem ser válidos; - O teste e as medidas devem ser objetivos. Quanto à padronização das medidas antropométricas, vários trabalhos visando padronizar as técnicas utilizadas para medir as dimensões corporais foram e ainda são realizados e publicados. No campo da Educação Física, o primeiro trabalho realizado a fim de padronizar as técnicas antropométricas internacionalmente foi o trabalho de LARSON em 1974 (apud BEURNEN & BORMS, 1990). Desta época até hoje, vários trabalhos tiveram este objetivo, sendo que os mais recentes e citados são os de LOHMAN (1981), NORTON & OLDS (1996) e o de ROSS, CARR & CARTER (1999), sendo estes últimos seguidos e recomendados pela Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria (ISAK), antigo Grupo Internacional de Trabalhos sobre Cineantropometria. BEURNEN & BORMS (1990) comentam que, de acordo com TANNER (1964), para o estudo dos componentes corporais devem ser realizadas as seguintes medidas: - Tamanho do esqueleto: medidas do tronco e membros, ou seja, estatura, diâmetro dos ombros e comprimentos de membros. - Componentes do tronco e membros: medidas de tamanho do tronco e tamanho dos membros, indicando também o tamanho do esqueleto. - Componente muscular: medidas de perímetros musculares corrigidos pela espessura do tecido adiposo subcutâneo.

29 29 - Componente gordura: medidas de espessura do tecido adiposo subcutâneo através da técnica de dobras cutâneas em pontos anatômicos específicos. Os estudos de BEHNKE deram início ao grande interesse em se fracionar a composição corporal, para que se possam obter informações detalhadas e importantes sobre as dimensões do corpo humano, pois segundo Mc CLOY (1936), o tipo corporal fornece muito mais informações do que simplesmente proporções corporais (apud BEURNEN & BORMS (1990). Segundo HEYWARD & STOLARCZYK (1996), além de avaliar a quantidade total e regional de gordura corporal para identificar riscos à saúde, são várias as aplicações da composição corporal, apresentadas a seguir: - Identificar riscos à saúde, associados a níveis excessivamente altos e baixos de gordura corporal total; - Identificar riscos à saúde, associados ao acúmulo excessivo de gordura intra-abdominal; - Proporcionar entendimento sobre os riscos à saúde, associados à falta ou ao excesso de gordura corporal; - Monitorar mudanças na composição corporal, associadas a certas doenças; - Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na alteração da composição corporal; - Estimar o peso corporal ideal de atletas e não- atletas; - Formular recomendações dietéticas e prescrições de exercícios físicos; - Monitorar mudanças na composição corporal, associadas ao crescimento, desenvolvimento, maturação e idade.

30 30 Para que se obtivessem informações mais detalhadas sobre a composição corporal, vários estudos foram realizados para fracionar a composição corporal e, a partir daí, a Massa Corporal Total (MCT) passou a ser dividida em dois ou mais compartimentos. O modelo de divisão da MCT mais comum é o de dois compartimentos, ou seja, a MCT dividida em Massa Gorda (MG) e Massa Livre de Gordura (MLG), sendo a MG a soma de todos os lipídios corporais e a MLG a soma da água, proteínas e os componentes, minerais do corpo (HEYWARD & STOLARCZYK, 1996). Segundo (BROZEK, 1963; SIRI, apud HEYWARD & STOLARCZYK, 1996), para que, na composição corporal, seja aplicado o modelo de dois componentes os seguintes pressupostos devem ser assumidos: - A densidade da gordura é de 0,901 g/cm 3 ; - A densidade da MLG é de 1.10 g/cm 3 ; - As densidades de gordura e dos componentes da MLG (água, proteínas e minerais) são as mesmas para todos os indivíduos; - As densidades dos tecidos componentes da MLG são constantes em um indivíduo e sua contribuição proporcional para os componentes magros permanece constante; - O indivíduo avaliado difere do corpo referencial apenas na quantidade de gordura. A MLG do corpo referencial é estabelecida como 73,8% de água, 19,4% de proteínas e 6,8% de minerais. Obs: O corpo referencial com densidade igual a 0,901 g/cm 3 para a gordura e igual a 1,10 g/cm 3 para a MLG foram baseado em medidas observadas de dissecação de apenas três cadáveres de homens brancos com idade de 25, 35 e 46

31 31 anos (BROZEK, GRANDE, ANDERSON & KEYS, apud HEYWARD & STOLARCZYK, 1996) O modelo de dois componentes tem servido internacionalmente como fundamento sobre o qual o método da Pesagem Hidrostática (PH) é baseado e, com o uso de proporções estabelecidas e suas respectivas densidades, várias equações podem ser desenvolvidas para converter a densidade corporal (DC) adquirida pelo procedimento da PH em porcentagem de gordura corporal (% G) e, a partir daí, fracionar o corpo no modelo de dois compartimentos. Segundo Pollock & Wilmore (1993), Lohman (1986) apresenta os seguintes modelos de divisão da composição corporal: - Modelo Químico: dividido em gordura, proteína, carboidratos, água e sais minerais. - Modelo anatômico: dividido em quatro componentes - o tecido adiposo, os músculos, os ossos e outros. - Modelo de BEHNKE: dividido em excesso de gordura, lipídios essenciais e massa corporal magra (livre de gordura). - Modelo de VON DOBELN: dividido em componente adiposo, músculo e massa muscular magra. De acordo com Heyward & Stolarczyk (1996), os avanços tecnológicos recentes permitem que os pesquisadores consigam medir os compartimentos corporais usando os modelos multicomponentes que levam em conta as variações individuais nos compartimentos de água e minerais da MLG, mas, a par desta consideração, geralmente as equações baseadas em modelos de dois componentes

32 32 fornecem estimativas mais precisas de % G se forem respeitados os pressupostos básicos deste modelo Utilização de Medidas Antropométricas para Estimar a Gordura Corporal Durante muitos anos, foram utilizadas as tabelas de peso e estatura para a estimativa dos limites da obesidade. Até que, na década de 40, um estudo realizado por Welham & Behnke (1942), utilizando 25 jogadores profissionais de futebol americano, considerava que 17 deles estavam inaptos para o serviço militar por terem sido considerados obesos de acordo com a tabela de peso e estatura. Os autores relatavam que a maioria dos atletas possuía baixa quantidade de gordura corporal e que o excesso de massa corporal total era devido a uma grande quantidade de massa corporal magra, ou seja, ao desenvolvimento músculoesquelético e não ao excesso de gordura (POLLOCK & WILMORE, 1993). Este estudo foi um dos primeiros a comprovar que a massa corporal total em excesso não caracteriza somente a obesidade e sim que outros componentes contribuem para o excesso de massa corporal, devendo ser calculados separadamente. Segundo Katch & Mcardle (1996), por volta de 1930, foi desenvolvido o primeiro compasso para medir a gordura subcutânea em locais específicos com relativa precisão. Brozek & Keys (1951) mediram pela primeira vez a espessura do tecido adiposo subcutâneo através das medidas de dobras cutâneas e relataram que, apesar da espessura das dobras variarem em diferentes pontos, havia uma correlação de moderada a alta entre as medidas de dobras cutâneas e a gordura

33 33 corporal (BROZEK & KEYS, 1951; FRANZEN, 1929; apud HEYWARD & STOLARCZYK,2000). No começo dos anos 60, os pesquisadores publicaram diversas equações com a finalidade de estimar a densidade corporal usando dobras cutâneas. A partir da metade dos anos 60, inúmeros pesquisadores determinaram equações adicionais para homens e mulheres, incluindo, além de medidas de dobras cutâneas, outras variáveis independentes, tais como massa corporal, idade, diâmetros ósseos e perímetros corporais. O objetivo das pesquisas, na época, era o de desenvolver equações mais acuradas para a estimativa da densidade (JACKSON, 1984). Sloan et al. (1962) mensuraram 50 mulheres universitárias, com média de 20,2 anos de idade, para caracterizar valores de densidade e também verificar as medidas de dobras cutâneas e perímetros corporais e, se combinando essas medidas, seria possível melhor predizer a densidade corporal. A análise dos resultados indicou que a variável que melhor se relacionou com a densidade foi a dobra supra ilíaca ( r = - 0,71), seguida da triciptal ( r = - 0,68). A correlação múltipla entre essas duas dobras cutâneas e densidade foi de R = 0,74. Não foi observado um aumento da correlação com a inclusão de perímetros corporais. Sloan et al. (1962) desenvolveram a seguinte fórmula para estimar a densidade: D = 1,0764 0,00081 (SI) 0,00088 (TR) Para esta equação, o erro padrão estimado foi de + 0,0082 g/ml. Os autores observaram, também, baixa correlação entre o peso e a estatura corporal com a densidade. Esses achados demonstram a inadequada determinação da gordura corporal, com base em valores de peso e estatura corporais.

34 34 Yuhasz (1962) experimentou vários somatórios de dobras cutâneas para determinar um melhor índice de correlação múltipla e desenvolveu várias equações para estimar o %G em homens jovens e adultos. Para tal, utilizou dois grupos: o primeiro, constituído por 118 jovens universitários e o segundo, constituído por 116 adultos. As medidas foram todas realizadas no lado direito, entre outras, as dobras cutâneas localizadas nas regiões SI, TR, PT e CX; no lado esquerdo, as dobras SE e AB. Usando a soma destas seis dobras cutâneas, obteve-se R = 0,7579 e 0,7279; EPE = 2,889 e 4,293 (%G) para jovens e adultos, respectivamente, e as equações desenvolvidas foram: Jovens, %G = 3, ,0970 (PT +TR +SE +SI +AB +CX) Adultos, %G = 4, ,1066 (PT +TR +SE +SI +AB +CX) Outro estudo bastante popular para estimar a densidade corporal foi reportado por Wilmore & Behnke (1970), que mensuraram as dobras cutâneas SE, TR e CX em universitárias e obtiveram a correlação r = 0,70, usando a Pesagem Hidrostática como critério de determinação da gordura corporal. A equação foi a seguinte: D = 1, ,00068 (SE) 0,00039 (TR) 0,00025 (CX) Katch & Michael (1968) determinaram a densidade de 64 mulheres universitárias, incluindo, também, valores de perímetros como variáveis independentes. A maior correlação múltipla entre gordura e densidade foi encontrada quando usaram as dobras cutâneas do TR e SE e os perímetros em polegadas do glúteo (X1) e do braço (X2) (r = 0,70). A equação foi a seguinte: D = 1, ,001835(TR) 0, (SE) + 0,005419(X1) 0, (X2)

35 35 As mulheres jovens foram comparadas com outras jovens de diferentes regiões geográficas. Os resultados indicaram diferenças significativas nos valores de %G. Os autores atribuíram essas diferenças a fatores climáticos, variação sazonal, bem como a fatores genéticos e culturais. Um estudo feito por Hayes et al.(1988) demonstrou que a dobra cutânea é uma boa medida de gordura subcutânea. Ele avaliou a gordura subcutânea pelos métodos de compasso de dobras, ressonância magnética e ultra-sonografia, em doses locais diferentes de 24 homens e 26 mulheres. Uma boa correlação entre os sujeitos foi achada entre todos os três métodos nos homens, mas somente o compasso e a ressonância magnética foram bem correlacionados nas mulheres. Essa pesquisa concluiu que a gordura subcutânea, avaliada pelo método de Dobras Cutâneas (DC) em doze locais é similar ao valor obtido nas imagens de ressonância magnética. Com isso, a espessura das dobras cutâneas é ainda considerada uma boa medida da gordura subcutânea (HAYES et al.,1988). A medição das circunferências corporais proporciona uma avaliação de gordura corporal livre das limitações geradas pelo método de medição de dobras cutâneas. Assim sendo, diferentes equações foram desenvolvidas com base no sexo e na idade e todas testadas nos mesmos grupos de pessoas, com bons resultados. O cálculo da composição corporal pelo método de circunferências gera uma margem de erro individual de 2,5 a 4% de gordura, que é considerada baixa pelas vantagens de não precisar de instalações laboratoriais, pois essas medidas são muito fáceis de realizar e necessitam somente de uma fita métrica metálica Katch & Mcardle (1996). Pollock & Wilmore (1993) consideram que, em decorrência do pouco tempo, equipamentos e espaço, os métodos laboratoriais não são geralmente usados na

36 36 prática clínica e que as medidas antropométricas são mais práticas para a utilização em estudos e pesquisas Conversão da Densidade Corporal em Porcentagem de Gordura Calculada a densidade corporal pela pesagem hidrostática, poderemos estimar o % G através das equações de Siri (1961) e Brozek (1963). Outras fórmulas para calcular o % G foram elaboradas, mas a diferença entre estas fórmulas, em geral, é inferior a 1% para níveis de gordura que variam entre 4 e 30% (POLLOCK & WILMORE,1993). As equações para converter a densidade em % de G são um pouco variadas. Ratbhburn & Pace (1945), estudando a quantidade de gordura de porcos, determinaram que as densidades da gordura e da MCM seriam 0,918 e 1,10 g/ml, respectivamente, e sugeriram a seguinte fórmula para humanos: % G = (554,8 / D 504,4) ( RATHBURN & PACE,1945, p. 675) SIRI em 1961, idealizou uma equação para estimar a % Gordura com base nas constantes de 1,10 g/ml para a Massa Magra e 0,9007 g/ml para a Massa Gorda. Sua equação ficou assim: % G = (4,95 / D 4,5) X 100 (SIRI,1961, p. 230). Brozek et al. (1963), através da análise da composição química do corpo, analisaram cada componente e determinaram a densidade da gordura em 0,915, derivando, assim, a seguinte fórmula: % G = (4,57 / D 4,124 ) X 100 (BROZEK et al. 1963, p. 137).

37 37 Estas duas últimas equações estão baseadas na premissa de que os componentes corporais (músculos, ossos e gordura) apresentam, cada um, uma densidade constante e que a água corporal total apresenta uma composição padrão. Para o cálculo da gordura corporal, as fórmulas acima apresentam correlações de r = 0,995 e r = 0,999, e, para uma pessoa, com uma densidade igual a 1,0605, os valores da gordura corporal serão de 16.74% e 16.71%, demonstrando que, até a primeira casa decimal, as fórmulas são bem precisas e por isso são recomendadas (POLLOCK & WILMORE, 1993). Apesar da grande precisão e aceitação universal das fórmulas de SIRI e BROZEK, elas possuem alguns problemas, pois ambas se baseiam nos resultados da análise de composição corporal direta em cadáveres humanos e, como só alguns cadáveres foram utilizados para este estudo, eles não representam uma distribuição razoável da população.

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