HISTÓRIA GERAL AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA E A CONQUISTA ESPANHOLA

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1 HISTÓRIA GERAL Prof. Revson AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA E A CONQUISTA ESPANHOLA Origens dos astecas A influência dos olmecas entre os astecas também foi muito grande, sobretudo porque eles viveram, em tempos diferentes, basicamente na mesma região. Após a hegemonia olmeca, a região sofreu várias invasões de povos vindos da América do Norte. Os primeiros povoadores procedentes do norte, da região de Nahua (família linguística do nahuatl), construíram entre 500 e 600 d.c, baseados nas tradições olmecas, uma grande cidade, Teotihuacán, com gigantescas pirâmides homenageando o Sol, a Lua e seu deus maior, Quetzacoatl. Nesse centro urbano desenvolveu-se uma sociedade sobre a qual, infelizmente, temos poucas informações. Os toltecas, uma das tribos nahuas do norte, chegaram à América Central entre 850 e 900 d.c., e talvez tenham se submetido aos sacerdotes de Teotihuacán, pois deram continuidade à construção e manutenção dessa grande cidade. Em razão do gigantismo de suas construções, muitos povos consideravam que ela havia sido construída por gigantes, antes da chegada dos homens à região. Eles organizaram um forte Estado e uma rica civilização, que, após disputas internas, guerras externas e invasões, chegou ao fim em 1194 d.c. O povo mexicano, mais conhecido como asteca, é originário da região de Aztlán (daí a palavra asteca), no sul da América do Norte. Ele se estabeleceu no planalto mexicano (especificamente nas ilhas do lago Texcoco), junto com outros povos, após uma longa marcha, em 1168 d.c. No ano de 1325 eles começaram a construção de sua cidade, Tenochtitlán, que no século XV seria uma das maiores cidades do mundo. Organização Política - A formação do Império Asteca A formação do Império asteca baseou-se na aliança de três grandes cidades, texcoco, Tlacopán e a capital, Tenochtitlán, estendendo seu poder por toda a região. As relações políticas que se estabeleceram entre elas e as regiões que controlavam ainda não são muito claras. Contudo, pode-se afirmar que não era uma estrutura rigorosamente centralizada, como ocorreria entre os incas. Na confederação Asteca conviviam inúmeras comunidades com idiomas, costumes e culturas diferentes (zapotecas, mixtecas, totonacas, etc.) A unidade entre elas dava-se em torno de aspectos religiosos e, principalmente, através da centralização militar dos astecas e da arrecadação dos impostos em Tenochtitlán. As diversas províncias da região que, além dos tributos, elas deveriam fornecer contingentes militares e submeter-se aos tribunais da capital. O Império asteca atingiu seu apogeu entre 1440 e 1520, quando foi inteiramente destruído pelos colonizadores espanhóis liderados por Cortés. Após diversas incursões colonizadoras em agosto de 1521 o Império Asteca foi inteiramente conquistado. Diversas razões levaram à derrota asteca a primeira é propriamente militar: a guerra, para os astecas, tinha como objetivo a dominação político-militar, para os espanhóis a guerra era de conquista e extermínio. Além disso, as estratégias militares e, principalmente, o armamento bélico dos colonizadores eram bem mais avançados. Outro motivo importante foi a proliferação de várias doenças e epidemias entre os astecas (a mais forte foi a varíola). Um fato adicional que contribuiu muito para a derrota asteca foi a aliança estabelecida entre alguns povos da região (tlaxcaltecas, totonecas, etc.) e os espanhóis. A intenção imediata desses povos era derrotar a hegemonia dos astecas na região, e os espanhóis eram fortes aliados para alcançar esse objetivo. Todavia, eles não puderam prever o que lhes aconteceria após a derrota asteca, com a consolidação da colonização europeia. Economia asteca Ao longo da expansão do povo asteca, a agricultura foi se tornando a sua principal atividade econômica. Mesmo habitando uma região com terrenos alagados, desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região. Uma interessante técnica agrícola desenvolveu-se com a construção das chinampas. As chinampas eram grandes esteiras de junco sustentadas por hastes fixadas no fundo dos lagos. Na superfície da chinampa era depositada a fértil lama encontrada no fundo dos lagos. Dessa forma foi possível ampliar a produção agrícola. Além disso, os astecas também utilizaram de canais de irrigação que tornavam possível o plantio em regiões menos férteis. O comércio também figurava entre uma das principais atividades da economia asteca. Em grandes mercados, como o de Tlatelolco, pessoas realizavam trocas de artesanatos, alimentos, pequenos animais, utensílios e ervas medicinais. Além de realizarem o comércio através do escambo, também utilizavam a semente do cacau como uma moeda de troca. 1

2 Sociedade asteca Pode ser uma sociedade fundada em aspectos religiosos e na guerra, aqueles que detinham mais poder eram os sacerdotes, seguidos dos chefes militares e dos altos funcionários do Império. Os altos funcionários militares e do Estado recebiam a denominação tecuhtli (dignitário), eram escolhidos pelo soberano e tinham uma série de privilégios (não pagavam impostos e viviam em grandes residências). Logo abaixo estavam os calpullec, espécies de administradores dos bairros (calpulli). Inicialmente eles eram escolhidos pelos habitantes dos bairros, mas com o tempo passaram a ser indicados pelos soberano. O comércio externo era realizado por poderosas corporações de comerciantes, os pochtecas. O comércio de luxo entre as cidades era monopolizado por eles. Em razão do rápido enriquecimento desse setor da sociedade, ele foi ganhando gradativamente poder e distinção. A maioria dos artesãos trabalhava vinculada a algum senhor (tecuhtli), e muitos mantinham oficinas em palácios e templos. O imposto era pago em artigos de sua especialidade e não eram obrigados ao trabalho coletivo. A maior parte da população estava entre os macehualli, que eram homens livres com direito a cultivar um pedaço de terra para sua sobrevivência, embora devessem obrigações como pagamento de impostos em mercadorias (a maior fonte de arrecadação), prestar o serviço militar e o trabalho coletivo (construir, conservar e limpar estradas, pontes e templos). Os tlatlacotin formavam os estratos sociais mais baixos, composto geralmente por prisioneiros de guerra, condenados, desterrados. Em troca de casa, comida e trabalho, eles se vinculavam a um amo. Isso não significava que eram escravos, pois podiam torna-se livres e possuir bens. A ARTE ASTECA As ruínas astecas indicam muito mais grandeza do que qualidade. Sua arquitetura era menos refinada que a dos maias. Milhares de artesãos trabalhavam continuamente para construir e manter os templos e palácios. Pequenos templos se elevavam no topo de altas pirâmides de terra e pedra, com escadaria levando aos seus portais. Imagens de pedra dos deuses, em geral de forma monstruosa, e relevos com desenhos simbólicos, eram colocadas nos templos e nas praças. A mais famosa escultura asteca é a Pedra do Sol, erradamente conhecida como Calendário de Pedra Asteca. Está no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. Com 3,7 m de diâmetro, a pedra tem no centro a imagem do deus sol, mostrando os dias da semana asteca e versões astecas da história mundial, além de mitos e profecias. Os Astecas eram artesãos hábeis. Tingiam algodão, faziam cerâmica e ornamentos de ouro e prata e esculpiam muitas joias finas em jade. Cultura e Religião do povo Asteca Dezoito deuses. O politeísmo dos Astecas estava configurado na crença em divindades representativas para cada uma das funções. Acreditavam em um deus que monitorava o vento, outro que monitorava o sol, outro que cuidava das plantações e assim por diante. A religião e o Estado estavam tão unidos na sociedade asteca que as leis civis tinham por trás de si a força da crença religiosa. Quando entravam em guerra, Os Astecas lutavam não só por vantagens políticas e econômicas, como também pela captura de prisioneiros. Estes eram sacrificados aos muitos deuses. A mais importante forma de sacrifício consistia em arrancar o coração da vítima com uma faca feita de obsidiana, ou vidro vulcânico. Às vezes, os sacerdotes e guerreiros comiam a carne da vítima. Origens dos Maias Antes que os maias se radicassem em algumas regiões da América Central, existiam aí povos originários, como os otomies e otoncas. Vindos da América do Norte, após décadas vagando pela América Central, os mais estabeleceram-se no Yucatán e áreas próximas, por volta de 900 a. C. A produção do milho e a influência dos olmecas forram mito importante para o seu desenvolvimento A área ocupada pelos maias pode ser dividida em duas regiões. A das terras altas (área abrangida hoje por El Salvador e Guatemala) estava voltada para o Pacífico e, apesar de possuir boas condições naturais, não teve muita importância para a construção da civilização maia. É comum dividir-se o processo de construção da civilização maia em uma primeira fase ( ) e uma segunda fase ( ). A primeira fase teria se iniciado em 317 d.c. Essa data, na realidade, tem como referência o mais antigo objeto maia encontrado até hoje. Sabe-se que essa civilização já existia antes de 317, mas não se dispõe ainda de informações precisas a respeito desse período. 2

3 Sociedade maia A sociedade maia tinha uma organização bastante diferente dos demais impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se de forma descentralizada, os maias dividiam o poder político entre diversas cidades estado. Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados. Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem nobiliárquica e desempenhavam cargos de confiança. Entre outras funções, este corpo de funcionários deveria controlar os exércitos, fiscalizar a arrecadação de impostos e a aplicação das leis. Outro importante cargo era desempenhado pelos sacerdotes, que orientavam os sacrifícios e oferendas realizadas durante as cerimônias religiosas. Além disso, a classe sacerdotal maia deveria cuidar da disseminação das técnicas e conhecimentos dominados pela civilização. Logo abaixo, na pirâmide social maia, existia uma ampla camada social intermediária. Nela encontravam-se artesãos e guerreiros que exerciam atividades importantes na manutenção das instituições e da economia maia. Em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis pelo cultivo das terras e da construção das obras públicas. O trabalho por eles desempenhado era usufruído por toda a sociedade, tornando-se assim, o sustentáculo da economia maia. Na base da sociedade estavam os escravos, geralmente obtidos por conquistas militares e o não pagamento de tributos. Origens dos Incas O povo incaico é originário de uma região entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco, no Peru. A partir daí os incas expandiram-se por uma área que abrangia desde o sul da Colômbia, passando pelo Equador, Peru, Bolívia e norte da Argentina, até o sul do Chilel Esse Império chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, de povos com línguas, costumes e culturas diferentes. Antes da construção do Império incaico viviam nessa região povos com culturas e formações sociais avançadas, que se costuma denominar pré-incaicos. Eles estavam distribuídos por toda a costa leste do continente sul-americano, nas serras e no altiplano andino; os chavin viviam nas serras peruanas; os manabi, no litoral do equador; os chimu, no norte do Peru; e havia ainda os chinchas, mochicas, nazca, e outros. Talvez grande demonstração do desenvolvimento desses povos pré-incaicos seja Tiahuanaco. Tratava se de um grande centro cerimonial (hoje suas ruínas estão a cerca de 100 Km de La Paz, capital da Bolívia) que recebia periodicamente milhares de pessoas por Ano. Estima-se que essa civilização que parece ter sido influenciada pelos chavin, estabeleceu-se na região por volta do século X d. C. A organização política dos Incas O Império Inca absorveu as diversas culturas das civilizações preexistentes, colocando-as a serviço da expansão e manutenção do Império. A vitória sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca Yupanqui, marcou o início da formação do Império. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o Império para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e equador, até o sul da Colômbia (Huayana capac, ). A expansão foi interrompida em razão da disputa entre dois irmãos, filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Império em Cuzco, e Atahualpa, sediado em Quito. A rivalidade entre os irmãos levou oi Império a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo-º A vitória de Atahualpa não lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os colonizadores, liderados por Pizarro, que destruíram todo o Império Inca. Para controlar seu Império o Estado inca mantinha um constante censo populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo, uma espécie de elaborada calculadora manual feita de cordões coloridos e nós. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionários chamados de quipucamayucus. Esse imenso Império inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de uma infra-estrutura que permitisse a circulação de funcionários, mensageiros, impostos, populações, exércitos, etc. Para que isso ocorresse, foi construída uma incrível rede de pontes e caminhos lajeados. Ao longo desses caminhos havia os tambos, pequenas construções que continham alimentos e água, servindo de alojamento para os viajantes. 3

4 Sociedade inca A sociedade inca caracterizava-se por três grandes grupos sociais. No ápice da pirâmide temos o grande Inca o qual realizava o culto ao Sol. Os sacerdotes eram responsáveis por sacrifícios, adivinhações e também pela educação de jovens nobres. Em seguida vinham os nobres que geralmente eram membros da família do Inca, ou descendentes dos chefes de clãs que passaram a integrar o império. Foram chamados de orejones pelos espanhóis porque usavam olhereiras. Os yanaconas eram uma espécie de escravos selecionados entre prisioneiros de guerra ou populares que eram encarregados de proteger seus senhores, administrarem terras do Templo do Sol e os armazéns de abastecimento. Somente altos funcionários e chefes militares podiam ter a seu serviço os yanaconas os quais, é importante lembrar, podiam possuir bens, o que não nos permite confundi-los com escravos. Apenas um dos filhos do yana era escolhido para continuar a atividade do pai. Alguns viviam em meio ao fausto de Cuzco enquanto outros serviam curacas pobres em regiões distantes. Algumas mulheres também eram escolhidas para serem educadas nos monastérios do Sol por mulheres mais velhas e descendentes da etnia dos incas. Algumas tornavam-se esposas secundárias do imperador, outras eram dadas em casamento a quem o imperador desejasse e outras permaneciam virgens para poder participar do culto solar. Ao lado da atividade ritual estas mulheres também se dedicavam a fiar e a tecer. O número delas por vezes era tão grande (perto de 2000 mil), que permitia uma produção que escapava a política de reciprocidades tradicionais. O mesmo ocorria com a produção dos yana favorecendo a desagregação das antigas formas de solidariedade social. Portanto as relações sociais estavam em transformação indicando uma tendência de transformação do Estado. O povo tinha um papel extremamente importante na sociedade na medida em que era responsável pela sobrevivência alimentar através do cultivo da terra e, também, pelas guerras que faziam parte das formas de controle da produção em uma área bastante extensa. As terras eram divididas em três partes. Os produtos obtidos do cultivo da primeira parte eram oferecidos ao culto do Sol, os da segunda parte para o Inca e os da terceira parte para a comunidade. Economia inca A base da economia inca estava nos ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do Império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para a sua sobrevivência. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos. A base da produção agrícola era o milho, seguido pela batata, tomate, abóbora, amendoim, etc. Nas áreas mais altas e com dificuldades de obtenção de água, o milho tinha de ser plantado nos terraços feitos nas encostas das serras com canais de irrigação. A domesticação de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o fornecimento de lã, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos tinham importância secundária. O comércio era muito precário e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados à corte. Religião dos Incas Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos. A grande maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol. Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca. É interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra divulgada entre a população mais pobre. Cultura inca Lembrando o que já foi dito, o Estado inca utilizou-se das inúmeras conquistas das civilizações préincaicas para controlar e manter seu Império. Eles faziam um uso abancado da matemática, conheciam inclusive o zero; conheciam muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais importante, podendo prever eclipses e fazer calendários; usavam pesos e medidas padronizados. Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre maravilharam os espanhóis. Além disso, produziam cerâmica, tecidos coloridos, esculturas e pinturas. 4

5 Machu Pichu Talvez as maiores produções incaicas estejam relacionadas com a arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possível construir pirâmides, palácios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem urbanística. E os famosos terraços irrigados nas serras e montanhas para a produção agrícola. 1. SERIE AULA Segundo os estudos do escritor uruguaio E. Peregali, seria uma conduta equivocada atribuirmos um caráter valorativo às classificações imputadas às sociedades ameríndias, conquistadas pelos europeus entre os séculos XV e XVI, uma vez que a divisão foi arbitrada em função do desenvolvimento tecnológico dessas sociedades, e não da qualidade de suas organizações políticas, econômicas e sociais. Se considerarmos que existem civilizações superiores e inferiores, teremos que explicar em relação a que e por que (grifo nosso R.C.) construímos uma estratificação que vai da maior à menor, do negativo ao positivo. (Peregali, E. A América que os Europeus Encontraram) Considerando o que foi disposto no texto acima e com base nos seus conhecimentos: a) Indique o nome de 03 (três) grupos indígenas de caçadores coletores americanos, referenciando-os geograficamente. b) Apresente sucintamente os principais aspectos econômicos, sociais e culturais que caracterizavam as comunidades de caçadores coletores da América. c) Relacione o papel do europocentrismo no conjunto das críticas de E. Peregali. a) No período das grandes navegações, estima-se que a America tivesse cerca de 90 milhões de habitantes em vários estágios de desenvolvimentos. Alguns povos coletores, como os tupis guaranis, que se localizavam na costa atlântica da America do sul, os dakotas na região do Mississipi e os esquimós na região do polo norte no pacifico. b) Os povos coletores tinham uma economia de subsistência, através de um comunismo primitivo, com uma sociedade sem classes, religiosidade animista e o artesanato desenvolvido. c) O europeu teve como referencia o desenvolvimento tecnológico para classificar as sociedades, não se utilizou de outras bases como a relação social ou a administração política. 2. O Mestre de México, Montezuma, nos envia, a nós e a alguns outros nobres, com a ordem de contar a nosso irmão o Cazonci tudo o que diz respeito à gente estranha que chegou [em Tenochtitlán]. Nós os enfrentamos no campo de batalha e matamos aproximadamente duzentos dos que vinham montados em cervos e duzentos dos que andavam a pé. Os cervos são protegidos por armaduras de couro retorcido e carregam algo que ressoa como as nuvens, que produz um ruído de trovão e que mata todos os que encontravam em seu caminho, até o último. Romperam completamente nossa formação e mataram muitos dos nossos. A gente de Tlaxcala os acompanha, pois voltou-se contra nós. Adaptado de Todorov, Tzevetan. A conquista da América, 1988 O trecho acima é parte do relatório que dez mensageiros de Montezuma levaram ao Cazonci (rei) dos Tarascos da região de Michoacán, para pedir-lhe ajuda na luta contra os espanhóis. a) Identifique no texto dois fatores que auxiliaram a rápida conquista do México pelos espanhóis. b) Explique como os fatores identificados no item anterior ajudam a compreender a rapidez através da qual Hernán Cortez e seus comandados conquistaram o Império Asteca. a) O cavalo e a arma de fogo b) Superioridade tecnológica bélica 3. Leia o texto. Os inimigos estavam em tão má situação que não possuíam nem mais flechas e lanças para combater e tinham que caminhar por sobre os corpos de seus mortos. Foi tanta a mortandade que causamos que, entre os mortos e presos, somaram-se mais de quarenta mil almas. (...) Quando entramos naquela parte da cidade, não havia outra coisa para colocar os pés que não fosse o corpo de um morto. Mandei cercar todas as ruas, e vendo que os principais não saiam, mandei disparar os tiros grossos, com o que logo tomamos aquele lugar, ao tempo em que muita gente se lançava na água, enquanto outros se entregavam. (Hernan Cortez. A conquista do Mexico. Porto Alegre: L&PM p ) No texto a visão dos vencedores cortes fala do inimigo. Os indígenas poderiam ser considerados inimigos dos invasores, ou eram vitimas deles? Qual o sentido da palavra inimigo para Hernam Cortez? 5

6 Pela constatação de fatores como a enorme desigualdade de armas de guerra e pelos relatos sobre os primeiros contatos entre europeus e indígenas, estes jamais poderiam ser considerados inimigos, a priori dos invasores. O numero de mortos e a destruição das civilizações pré-colombianas demonstram inequivocadamente que estas foram vitimas de um processo avassalador e desigual. Não obstante, de certa maneira é previsível que Hernan Cortez os visse como inimigos, já que como qualquer povo o faria, esses povos procuraram resistir ao saque e a escravidão, ainda que sendo perdedores, como a historia o demonstrou. Assim, podemos dizer que, do ponto de vista dos astecas, os indígenas eram vitimas dos espanhóis, que invadiram suas terras e mataram seu povo. Já do ponto de vista dos espanhóis, os indígenas eram os inimigos que eles precisavam dominar e catequizar, em obediência a coroa espanhola. 4. Em 1528, Francisco Pizarro foi nomeado capitão-general e recebeu o título de adelantado, como outros espanhóis antes e depois dele, nos primeiros anos da conquista da America. Quem eram os adelantados e que papel cumpriram durante a conquista americana? Adelantado era a título que a governo espanhol dava aos sócios empreendedores da conquista da America. Esses sócios investiam nas conquistas e depois participavam da divisão dos lucros com a Coroa espanhola. Eles tinham a direito de explorar a mão de obra nativa e se comprometiam a cristianizar os nativos que estivessem a seu serviço. Inicialmente, detinham grande poder. Com o tempo e a expansão das áreas conquistadas, a governo espanhol passou a administrar as colônias e acabou abolindo a autonomia desses sócios. 5. Frei Antônio de Montesinos, em 1512, no Caribe, pregava aos conquistadores espanhóis: Com que direito haveis desencadeado uma guerra atroz contra essas gentes que viviam pacificamente em sua própria terra. Porque os deixais em semelhante estado de extenuação. Os matais a exigir que vos tragam diariamente seu ouro. Ora, não são eles homens, possuem razão e alma. È obrigação amálos como a vós próprios. Explique essas palavras de Montesinos dentro do contexto da conquista espanhola da América. Montesinos dá um importante testemunho do impiedoso tratamento, que acabou dizimando populações inteiras, dispensado pelos espanhóis aos nativos do Novo Mundo. Montesinos tem o mérito de reconhecer que os índios eram homens com alma e razão, ao contrário de muitos contemporâneos seus, inclusive membros da Igreja. SÉRIE CASA 1. Formada por camponeses, quase toda a população dos Andes se reunia em comunidades, cujos chefes eram responsáveis pela distribuição da terra. Descreva como se fazia o uso da terra no Império Inca. A terra, propriedade do Estado, era entregue pelo chefe da comunidade às famílias para o cultivo. Cada casal, ao se constituir, recebia um lote do tamanho necessário para sua subsistência. As terras de pastoreio, por sua vez, eram usadas coletivamente. 2. Embora a grandiosidade arquitetônica de Tenochtitlán, capital asteca, impressionasse os espanhóis, não era esse aspecto da sociedade asteca que os atraía. Descreva os interesses reais dos conquistadores. Os metais preciosos observados pelos espanhóis, chamavam mais atenção que a capital asteca, enfim as riquezas que poderiam saquear e levar para Europa. 3. Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, a mita, posteriormente aproveitada pelo colonizador espanhol para exigir trabalho dos indígenas. Explique o que era a mita. A mita era a obrigação de prestar trabalho aos chefes, aos deuses locais e ao Inca. Recaía sobre todos os habitantes casados, que deviam não so cuidar das terras e dos rebanhos, mas também desempenhar qualquer outra função que lhes fosse designada, tanto no exército, nas oficinas na construção e manutenção de estradas, quanto nas construções dos edifícios. AULA 2 - COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA E INGLESA Colonização da América Em 1492, ano da própria descoberta da América, foi estabelecida a primeira colônia permanente na ilha de Hispaniola, por Cristóvão Colombo, o descobridor. Em poucas décadas muitas outras colônias foram estabelecidas, se espalhando pelas ilhas do Caribe e ainda pela Flórida e pelo Peru. Pouco depois Portugal estabeleceu colônia no Brasil, assim como a Inglaterra colonizou as Honduras Britânicas (atual Belize) e a Jamaica. A ocupação holandesa se fez presente na Guiana e ainda em Curaçau, enquanto os franceses 6

7 tomaram posse do Haiti, de Guadalupe e da Martinica. A união do Novo e do Velho Mundo foi responsável por uma mudança radical nos destinos da história de ambos. O potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos da Europa. As doenças físicas do Velho Mundo foram um dos fatores responsáveis pela dizimação da população americana nativa. Por outro lado, os conquistadores europeus tornaram-se os senhores das terras que outrora eram de posse dos povos Astecas, dos Maias além de outros povos nativos. Os espanhóis foram, sem dúvida, os colonizadores mais atuantes. Ao final do século XVIII, eles haviam estabelecido colônias nas regiões onde atualmente estão as cidades de San Francisco, Cidade do México e Los Angeles, além de Buenos Aires e Lima. Muitos metais nobres foram enviados das terras americanas para a Espanha, extraídos das minas americanas. Ao contrário das colônias britânicas, que eram governadas por poderes representativos locais desde o princípio, as colônias espanholas eram governadas a partir de Madri. A Igreja Católica Romana desempenhou uma importante influência na colonização da América. Havia muitas catedrais católicas que foram construídas nas diversas regiões da América Latina. Tal fato auxiliou na criação de influências locais por parte da instituição religiosa. Os objetivos da própria Companhia de Jesus, em sua criação, eram a expansão da fé (e da ideologia) cristã através da catequização e doutrinação religiosa dos nativos. O cumprimento de tais objetivos acarretava na expansão dos domínios da igreja pelas colônias, além de facilitar as relações de dominação entre o povo católico colonizador e o povo gentio colonizado. América Inglesa No século XVII, as guerras político-religiosas na Inglaterra provocaram o êxodo de parte da população, que, em busca de abrigo e paz, dirigiu-se para a América com o objetivo de se estabelecer, provocando um povoamento efetivo. As possessões inglesas na América estavam distribuídas em 13 colônias. Desde o Período Colonial, os territórios que dariam origem aos Estados Unidos tiveram uma diversificação na forma econômica de ocupação. O Norte e a parte da região central, pobres em terrenos agrícolas e com estreita planície costeira, que dificultava a exploração e impedia a aquisição de vastas extensões de terras, dedicaram-se mais ao comércio e à manufatura do que à agricultura. Multiplicaram-se as pequenas e médias explorações agrícolas, o comércio, o artesanato, as empresas de pesca e construção naval. Desenvolveu-se a vida urbana e formou-se uma aristocracia comercial. Já as colônias do Sul apresentavam terras férteis e clima ameno, condições favoráveis ao desenvolvimento de uma intensa atividade agrícola. Proliferaram as grandes fazendas, principalmente de algodão. Formou-se uma poderosa aristocracia agrária, e o trabalho sustentava-se na mão de obra escrava negra. A empresa agrocomercial do Sul proporcionava altos lucros para a metrópole. SÉRIE AULA 1. No Brasil e no Caribe, a escravidão africana constituiu-se na principal modalidade de trabalho, Na América de colonização espanhola México, Peru predominou o trabalho indígena compulsório. Explique as origens dessas diferenças. A sociedade nativa, já conhecia a escravidão na sua cultura. Distância da África 2. Os espanhóis utilizaram a mão de obra indígena sob diferentes formas de trabalho compuls6rio. Explique como funcionavam a encomienda e o repartimiento. A encomienda era a entrega de certa quantidade de indígenas a um colono espanhol, para quem deveriam prestar trabalho em troca de assistência material e religiosa. O repartimiento consistia num sistema de trabalho assalariado forçado, pelo qual determinado numero de índios sadios, do sexo masculino, eram obrigados a se deslocar para onde fosse preciso e prestar os serviços que Ihes fossem designados. O trabalho nas minas era desumana e, apesar de as leis espanholas garantirem salário e boas condições de trabalho, na pratica não se respeitavam esses direitos. Embora os nativos do Novo Mundo fossem considerados vassalos Iivres, isso não evitou sua escravização. Os europeus as julgavam "fracas, amigos do 6cio, da bebida e da luxuria" e carentes da Fé católica. Tais considerações eram uma boa justificativa para a escravização indígena. 7

8 3. Ao longo dos duzentos primeiros anos de dominação colonial, os espanhóis desenvolveram um setor mineiro que permitiu a manutenção da economia metropolitana e da posição internacional espanhola em meio às demais nações da Europa ocidental. As primeiras descobertas ocorreram no México e no Peru, no curto período de vinte anos ( ). Os enclaves necessitavam de grande quantidade de mão de obra indígena, que, recrutada por sorteio, era encaminhada periodicamente às minas, retornando a seguir às comunidades de origem para ser substituída por novos contingentes requisitados de igual maneira. (STANLEY, J. S. e STEIN, B. A herança colonial na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976, p.29-35) O texto nos remete a uma especificidade da economia colonial da América Espanhola, qual seja a utilização em larga escala do trabalho compulsório indígena. A este respeito, atenda ao solicitado a seguir. a) Justifique a utilização, na América Hispânica, da mão de obra indígena, preferencialmente, em relação à mão de obra negra africana. b) Cite e explique duas formas de utilização da mão de obra indígena na América Espanhola. a) Os espanhóis encontraram nas suas áreas de colonização na América, uma maior densidade demográfica com relação às populações indígenas, que já possuíam toda uma estrutura produtiva de exploração baseada no trabalho coletivo (a exemplo da mita), que foi aproveitada pelo colonizador hispânico bastando apenas sujeitá-la a dominação e aos moldes das ambições econômicas da Europa. b) O colonizador espanhol utilizou-se da Mita e da Encomienda como forma de estabelecer a exploração dos nativos. Através da mita o colonizador europeu sujeita o nativo a uma forma de trabalho compulsório, utilizado geralmente nas áreas de mineração, e que consistia no recrutamento por sorteio da mão de obra entre as comunidades indígenas. Pelo fato desse recurso se valer de uma irrisória remuneração, os nativos muitas vezes, contraíam dívidas junto ao conquistador, fato este que determinava o estabelecimento de vínculos definitivos entre explorado e explorador. Pela encomienda - forma de escravização disfarçada - onde um dignatário espanhol (o encomendero) recebia o controle sobre uma determinada comunidade indígena com a obrigação de protegê-la militarmente, educá-la e catequizá-la. Em troca, o encomendero poderia exigir da comunidade o pagamento de tributos na forma de trabalho ou em espécie. 4. Podemos povoar alguma parte dessas terras no Novo Mundo e ali instalar os necessitados de nosso País que atualmente preocupam a nação e através da necessidade aqui no país são forçados a cometer crimes afrontosos em consequência dos quais são diariamente consumidos pela força. ( In: APTHEKER,Hebert. Uma nova história dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.p.7.) 5. O texto acima trata do discurso do nobre inglês Sir Humphrey Gilbert, a favor da exportação dos camponeses ingleses expropriados. Relacione a expropriação de camponeses na Inglaterra com o servo de contrato no Novo Mundo. O servo de contrato eram justamente camponeses, que vinham da Inglaterra, em busca de trabalho na América. O imigrante pagava o preço da passagem com um período de servidão nas treze colônias. O gráfico ao lado traça o perfil dos escravos que fugiam de seus senhores na Jamaica (Caribe) e na Geórgia (Estados Unidos) entre 1730 e 1805, segundo a porcentagem de fugitivos do sexo masculino e de acordo com a participação, entre eles, dos africanos e africanas recém-chegados a essas regiões ("escravos novos"). a) Relacione o perfil sexual dos fugitivos, expresso pela tabela, com o tráfico atlântico de africanos para a América. O perfil sexual dos fugitivos corresponde, aproximadamente, ao desequilíbrio sexual que caracterizava os escravos a bordo dos navios negreiros que aportavam na América entre os séculos XVI e XIX. 8

9 Observação: A maior parte dos escravos trazidos pelo navio negreiro eram homens adultos, logo o perfil dos fugitivos está relacionado ao perfil dos escravos que embarcavam em terras americanas. b) Explique a característica que singulariza a Revolução Haitiana (1791) frente às outras duas grandes revoluções do século XVIII: a Americana (1776) e a Francesa (1789). A Revolução Haitiana teve um caráter peculiar no contexto da história ocidental por ter sido a única em que a tomada do poder se deu por ex-escravos e seus aliados, assumindo assim também, um caráter de luta contra a escravidão. SÉRIE CASA 1. Entre 1450 e 1620 a Europa testemunhou a onda mais carregada de energia intelectual e criativa [a cultura do renascimento] que jamais passara pelo continente. Foi igualmente um período em que se deram mudanças tão extraordinárias religiosas, políticas, econômicas e, em consequência das descobertas ultramarinas, globais que nunca anteriormente tantas pessoas haviam visto o seu tempo como único, referindo-se a esta nova época, à presente época, a nossa época. Para um observador era uma época abençoada, para outro a pior época da História. Fonte: adaptado de HALE, John. A Civilização europeia no Renascimento. Lisboa, Editorial Presença, 2000, p. 19. No período considerado aprimorou-se o conhecimento do mundo, tanto na geografia quanto na zoologia e na botânica. A partir do texto, identifique dois processos cuja combinação permitiu semelhante aprimoramento. 2. Os territórios da América colonial, onde foram encontradas grandes jazidas de metais preciosos, pertenciam à Espanha e a Portugal. Apesar dessas riquezas, Espanha e Portugal não se industrializaram no século XVIII, como a Inglaterra. Caracterize a relação entre exploração colonial, baixo desenvolvimento industrial dos países ibéricos e industrialização da Inglaterra. Apesar de conquistar as exuberantes jazidas de metais preciosos na América, as metrópoles ibéricas, em grande parte influenciadas pela mentalidade nobiliárquica típica da sociedade feudal, não foram capazes de direcionar a riqueza mineral para o desenvolvimento de suas indústrias. A compra de manufaturados e outros produtos foi a responsável pela chamada revolução dos preços na Europa no início do processo de colonização da América, deixando explicita a fragilidade do modelo capitalista adotado por essas nações que comprometeram suas respectivas economias em perpétuos déficits em suas balanças comerciais. A monarquia nacional inglesa, desde a dinastia Tudor, passando pelos embates da Revolução Puritana do século XVII, até a instauração da monarquia parlamentar na revolução Gloriosa de 1688, pavimentou o caminho para o processo da Revolução Industrial, em grande parte estimulada pela burguesia e pelos avanços tecnológicos aplicados à produção industrial. O fortalecimento da marinha inglesa, a criação de leis anti-vadiagem, a elaboração de um aparato legal que respaldasse o processo de desenvolvimento capitalista, podem ser apontados como elementos definidores desse processo de projeção econômica. O candidato deverá relacionar as descobertas ultramarinas - que possibilitaram o conhecimento de novos territórios, povos e espécies da fauna e da flora -, com o movimento intelectual e criativo pelo qual passava a Europa de então. 3. Uma comparação superficial entre as sociedades ibéricas e ibero-americanas por volta de 1700 sugere que os ibéricos haviam logrado reproduzir no México, no altiplano andino e ao longo das costas brasileiras, uma réplica (pelo menos um simulacro) de suas próprias sociedades. (STANLEY, J. S. e STEIN, B. A Herança Colonial na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979.) a) Cite duas características da sociedade colonial da América portuguesa. b) Estabeleça uma diferença quanto à participação política dos chapetones e criollos nas colônias espanholas da América. a) A sociedade que se estabeleceu na colônia portuguesa mostrou-se aristocrática e patriarcal, utilizandose do trabalho forçado predominantemente negro-africano. Valores religiosos centrados nas concepções da cristandade ocidental determinaram a conduta moral-religiosa da sociedade em questão. b) Aos chapetones, brancos nascidos no Reino, era permitido o acesso aos mais importantes cargos administrativos, militares e eclesiásticos coloniais. Aos criollos, embora constituíssem as aristocracias regionais no universo colonial, não lhes eram permitidos tais cargos. Tinham sua participação política restrita quase exclusivamente aos cabildos. 9

10 AULA 3 - INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA HISPÂNICA, INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS E SUA GUERRA CIVIL (SECESSÃO) A independência da América espanhola está relacionada às transformações que ocorreram no século XVIII na Europa e que levaram à ruína o Absolutismo. A independência das colônias inglesas na América do Norte, a Revolução Industrial, o Iluminismo e a Revolução Francesa causaram um grande impacto na América Espanhola. Entre o final do século XV e o inicio do século XVI, a Espanha constituiu na América um imenso império colonial, riquíssimo em metais preciosos e que, até o final do século XVIII, foi a principal fonte de sustento da Coroa espanhola. A Coroa dividiu a administração em quatro vice-reinos; Nova Granada, Nova Espanha, Rio do Patra e Peru. Junto foram criadas quatro capitanias com função de defesa: Guatemala, Chile, Cuba e Venezuela. O Pacto Colonial visava permanecer com o monopólio comercial através de uma série de limitações comerciais e de algumas obrigações por parte da colônia. Em meados do século XVIII, a riqueza das colônias espanholas já não era a mesma. Em séculos anteriores sugou praticamente toda riqueza de algumas regiões. A Espanha tornou-se grande devedora da Inglaterra e da França, pois importava produtos, já que seu desenvolvimento industrial era atrasado. Para contornar a situação, a Coroa espanhola, aumentou os impostos e restringiu ainda mais o comércio colonial. Tais medidas desagradaram os colonos, em especial os criollos. Além dessas restrições econômicas, os criollos também eram proibidos de tomar decisões políticas, pois o controle estava nas mãos dos Chapetones. No século XIX, ocorreram diversas transformações no continente americano. As colônias espanholas e o Brasil se transformaram em Estados nacionais. Simultaneamente, os Estados Unidos se expandiram para o Oeste, enfrentaram uma violenta guerra civil, conhecida como Guerra da Secessão e, por fim, estabeleceram o seu domínio na América Latina. No século XIX, teve inicio o processo de descolonização da América Latina. No século XIX, teve inicio o processo de descolonização da América Latina, levando à formação de Estados independentes, cujo modelo econômico era o agrário-exportador. Pouco antes da emancipação descolonias espanholas, a sociedade colonial se apresentava rigidamente hierarquizado, onde o nascimento, a tradição e a riqueza definiam a posição social do individuo. A sociedade colonial, dividia-se em: Criollos eram descendentes de espanhóis nascidos na América. Chapetones eram pessoas nascidas na metrópole e que possuíam todos os privilégios e ocupavam os altos cargos administrativos. Mestiços Escravos indígenas, escravo negro na região do caribe. Independência dos EUA Os Estados Unidos era constituído por trezes colônias, que por sua vez era dividida em colônia do norte e colônia do sul. O desenvolvimento da colônia não era impedido com as leis inglesas, pois tais leis não eram aplicadas. Porém quando o comercio colonial começou a concorrer com o comercio metropolitano, consequentemente surgiram certos atritos que resultaram com a emancipação das treze colônias. Após a Guerra dos Sete Anos, entre a França e Inglaterra, a Inglaterra vitoriosa da guerra se apossou de grande parte do Império Colonial Francês, em especial as terras a oeste das treze colônias americanas. O Parlamento inglês decidiu então que os colonos deveriam pagar parte dos gastos com a guerra, com o objetivo de aumentar as taxas e os direitos da Coroa sobre a América. Os fatores culturais, aliados a política repressiva dos ingleses, tiveram papel importante no processo revolucionário americano. Os colonos contestavam o direito legislativo do Parlamento inglês, e recusaram a cumprir a Lei de Aquartelamento, a qual exigia dos colonos alojamento e transporte para as tropas enviadas a colônia. A crise estourou em 1773 com a Lei do Chá, a qual dava o monopólio do comercio do chá à Companhia das Índias Orientais. A reação foi imediata, comerciantes disfarçados de índios mohankws foram ao porto de Boston, e destruíram trezentas caixas de chá tiradas do barco, episódio que ficou conhecido como a festa dos Chás de Boston. Tal ato fez com que os ingleses promulgasse Leis Intoleráveis em Quando tais leis determinaram à convocação do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia (não separatista), ele enviou uma petição ao Parlamento e ao rei pedindo a revogação das Leis Intoleráveis, tudo em nome da igualdade de direitos dos colonos. Já em março de 1775, um conflito em lexington resultou na morte de alguns colonos e militarmente eles passaram a organizar-se. E com isso o rei declarou os americanos em rebeldia, e assim começa a guerra de independência. No mesmo ano reuniu-se o Segundo Congresso Continental de Filadélfia (separatista), onde se confirmou à necessidade de organiza-se militarmente como meio de garantir os direitos dos colonos, confirmou G. 10

11 Washington no comando das tropas e deu a Thomas Jefferson a liderança de uma comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência. Após o conflito dos colonos americanos e franceses contra os inglês, no dia 4 de julho e de 1776 os EUA se declarou independente. Não só porque formalizou a independência das primeiras colônias na América a Declaração de independência, como também teve um grande significado político, dando origem a primeira nação livre do continente. Mas por trás de sua envergadura o ideal de liberdade, a ideia de soberania popular e o direito individual, representando uma sinopse da mentalidade democrática e liberal da época. A manutenção da escravidão no país foi determinada pela pressão dos grandes proprietários rurais, os quais foram importantes aliados na Guerra de Independência. Guerra de Secessão A guerra civil americana ou Guerra de Secessão (separação), ocorreu de 1861 a As razões para tal conflito estão na discórdia entre a burguesia industrial nortista, que não aceitava a extensão da escravidão para as novas terras do Oeste americano, e a aristocracia sulina que desejava essa extensão e nas tarifas alfandegárias. A economia nortista tinha uma forte base industrial. Dessa forma, defendia a existência de uma política protecionista para dificultar as importações dos produtos industriais de outros países. A consequência dessa política foi a transformação da economia sulina numa compradora dos produtos industriais produzidos pelos nortistas. Em contrapartida, a economia sulina era tipicamente agrária - exportadora (sistema de plantation), portanto, os latifundiários exportadores queriam comprar os produtos industrializados de quem pudesse vendê-los mais baratos, para isso era necessário uma política livre - cambista. A consequência dessa atitude da elite sulina é que ela não aceitava a situação de ser um mercado consumidor dos artigos produzidos pela indústria nortista. A causa imediata da guerra foi a vitória do candidato do Partido Republicano e representante dos interesses nortistas, Abraham Lincoln, em A vitória nortista ocorreu em 1865, deixando um saldo de aproximadamente 600 mil mortos, o Sul devastado e a consolidação dos interesses políticos e econômicos da região Norte. SERIE AULA 1. Esta porção desgraçada de nossos irmãos que gemeu sob as misérias da escravidão já está livre. A natureza, a justiça e a política pedem a emancipação dos escravos; daqui em diante só haverá na Venezuela uma classe de homens: todos serão cidadãos. (Discurso de Simon Bolívar, Venezuela, 1816.) a) Qual é o assunto tratado no discurso acima? b) Mencione dois outros movimentos políticos que foram liderados por Simon Bolívar. c) Cite dois princípios políticos que serviram de inspiração para a ação revolucionária de Bolívar. a) A abolição da escravidão na Venezuela, dentro do processo da independência do país. b) A independência da Colômbia e a do Peru. c) O republicanismo, visto como uma forma mais liberal de governo, e o pan-americanismo, defendendo a união dos povos americanos contra os interesses externos, notadamente o imperialismo inglês. 2. Leia os textos. Estas colônias unidas são e, por direito, devem ser Estados Livres e Independentes. (Declaração de Independência dos EUA 4 de julho de 1776). Muitos dos senhores ainda estão naturalmente convencidos que a liberdade não existe (...). Mas eu lhes garanto que a liberdade existe. Não só existe, como é feita de concreto e cobre e tem 100 metros de altura. (...) Recebendo a liberdade dos franceses, os americanos a colocaram na ilha de Bedloe, na entrada do porto de New York. Esta verdade é indiscutível. Até agora a liberdade não penetrou no território americano. (Fernandes, Millor. Afinal o que é liberdade. In: LIBERDADE, LIBERDADE.). Eu tentei. (Epitáfio do pastor negro Ralph Abernathy, um dos fundadores do movimento pelos direitos civis nos EUA). a) CITE duas formas de liberdade a que se referiam os colonos americanos no momento da independência. b) INDIQUE um episódio da história americana em que a prática da liberdade esteve ameaçada. c) EXPLIQUE como a liberdade esteve ameaçada no episódio indicado no item b. 11

12 a) Independência política e econômica b) A guerra de independência c) As leis intoleráveis e o massacre de Boston. 3. Em 1862, durante o governo de Abrahm Lincoln, nos Estados Unidos da América, e no contexto da guerra civil, foi aprovada a lei de terras- o HOMESTEAD ACTa) Indique a principal medida adotada pelo HOMESTEAD ACT b) Analise as principais consequências dessa lei para a sociedade norte-americana a) Como um marco na história da ocupação do oeste norte-americano por colonos de todas as partes do país e do mundo, o presidente Abraham Lincoln sanciona em 20 de maio de 1862 o Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Trata-se de um programa destinado a conceder terras públicas a pequenos fazendeiros a baixo custo. A lei concedia 160 acres 650 mil metros quadrados a todo solicitante, desde que fosse chefe de família e tivesse 21 anos ou mais, e garantisse permanecer e trabalhar a terra por no mínimo cinco anos, pagando uma pequena taxa de administração. b) A fim de levar o desenvolvimento a esse novo espaço, a economia da Costa Leste levou a cabo ações para a integração das propriedades agrícolas e novas cidades que surgiam. Muitos quilômetros de ferrovias foram construídos para garantir a prosperidade dos novos empreendimentos. Além de conferir dinamismo à economia, a Homestead Act foi de fundamental importância para a consolidação da política agrária nos Estados Unidos. Em vez de favorecer a formação de uma pequena elite de proprietários de terra ligada à exportação de produtos agrícolas como vinha acontecendo com a exportação de algodão para o Reino Unido a medida tomada impulsionou o processo de modernização, garantiu a segurança alimentar e criou excedentes para a exportação de vários itens, fator crucial para a transformação dos Estados Unidos em grande potência econômica. 4. Ao longo do século XIX, os Estados Unidos da América tiveram um notável crescimento demográfico e uma grande expansão territorial, com a incorporação de territórios que conduziram à sua configuração geográfica atual, que se estende do oceano Atlântico ao oceano Pacífico. A respeito dessa questão, responda: a) Qual a relação entre a expansão territorial e demográfica dos EUA e a Revolução Industrial na Europa? Os EUA, que também, já passará por sua revolução industrial, vê na expansão territorial uma maneira de adquirir matéria prima, além de países europeus, que também se industrializavam e buscavam mercado consumidor e matéria prima, inicialmente dentro do próprio continente europeu, levando a várias disputas territoriais, gerando uma imigração, para os EUA, que se apresentava como um território prospero. b) Qual a relação entre a expansão territorial e a guerra entre os EUA e o México, em 1848? Com a expansão para o Oeste, devido ao Destino Manifesto e a descoberta de ouro na Califórnia, as incursões norte-americanas se intensificam em terras mexicanas, levando ao conflito. 5. A posição dos moradores do hemisfério americano foi, durante séculos, meramente passiva: sua existência política era nula. Estávamos num grau ainda mais baixo que a servidão e, por isso, com maiores dificuldades para elevarmo-nos ao gozo da liberdade. [...] Os Estados são escravos pela natureza da sua Constituição ou pelo abuso dela. Logo, um povo é escravo quando o governo, por sua essência ou por seus vícios, espezinha e usurpa os direitos do cidadão ou súdito. Aplicando estes princípios, veremos que a América estava privada da sua liberdade e também da tirania ativa e dominante. (In: Simon Bolívar : Política. (Orgs.) Manoel Lelo Belloto e Anna Maria Martinez Corrêa. São Paulo, Ática, 1983, pp. 80) Assim escreveria Simon Bolívar, em 1815, na chamada Carta de Jamaica - também conhecida como Carta Profética, na qual faria uma avaliação sobre as tendências políticas dos movimentos de independência na América Espanhola. Entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX, os processos de independência das áreas coloniais americanas (principalmente América Inglesa e América Espanhola) conheceriam complexidades históricas e desdobramentos políticos diversos. a) Identifique o regime político predominante implantado pelos movimentos de independência das colônias da América Espanhola. b) Identifique dois fatores relacionados à crise do Antigo Sistema Colonial e aos movimentos de independência das colônias americanas. 12

13 SÉRIE CASA 1. (Vunesp-2000) Além disso, brotavam na América os interesses regionais privilegiados das classes criollas, exportadoras e latifundiárias que geralmente, em relação ao Império Britânico, só pensavam em romper com a Espanha para poderem enriquecer à vontade. (Jorge Abelardo Ramos. HISTÓRIA DA NAÇÃO LATINO-AMERICANA.) Baseando-se na análise do autor, responda. a) Por que se estabelece relação entre as classes criollas da América e o Império Britânico? b) Aponte uma diferença entre os processos de independência da América espanhola e do Brasil. 2. As colônias inglesas na América do Norte assumiram características diferentes. As do sul tinham controle rígido do governo, já as do norte puderam se desenvolver mais livremente. Aponte os motivos que consolidaram essas diferenças. As colônias do sul estavam localizadas numa região de clima favorável à implantação da lavoura de produtos agrícolas para exportação. Assim, nessa região desenvolveu uma economia baseada na grande propriedade rural, no trabalho escravo e no cultivo de produtos agroexportador. O norte, ao contrário, sem os atrativos do sul recebeu uma imigração composta de pessoas vítimas de conflitos religiosos, responsável por instalar na região uma estrutura econômica fundamentada na pequena propriedade e no trabalho livre. Por causa disso, o controle do governo inglês era muito mais rígido nas colônias do sul. 3. A Guerra de Secessão foi motivada por profundas diferenças entre os estados do Norte e do Sul dos Estados Unidos. Comente-as As principais diferenças dos estados do Norte para os do Sul, e que o norte, apresentava rápida industrialização, utilizando o trabalho assalariado e produzindo para o mercado interno, era contra a escravidão que dificultava a formação de um mercado interno e o interesse do desenvolvimento nacional, já as do sul, predominantemente agrícola, com base na plantation, dependia do trabalho escravo e a mentalidade rural, aristocrática, voltava para interesses regionais. AULA 4 - AMÉRICA CONTEMPORÂNEA No século XIX, a emancipação política das colônias espanholas foi conduzida pelos ricos proprietários vinculados ao setor de exportação, preservando as estruturas socioeconômicas herdadas do período colonial. Sem alcançar a independência econômica, os novos países mantiveram-se vinculados primeiro ao capitalismo britânico e, depois, ao norte-americano. No início do século XX, a América Latina era caracterizada pela incipiente industrialização e fraco mercado interno. Do ponto de vista político, a trajetória desses países foi marcada pelo caudilhismo, pelo populismo e por regimes militares ditatoriais. Na década de 80, muitos retomaram o caminho da democracia, ainda que a instabilidade prevaleça em outros. A partir da segunda metade do século XX a America latina caiu nas garras das ditaduras militares influenciadas pelos E.U.A, essa influencia ocorreu por medo do crescimento da união soviética e do socialismo no mundo, países como o Chile teve uma intervenção forte do general Augusto Pinochet que deu o golpe em 1973, ele foi o primeiro de vários a impor o regime autoritário militar, logo veio, a ditadura na Argentina que teve vários militares na presidência da republica, nesses regimes várias pessoas foram torturadas e mortas por fazerem oposição as políticas ou por simples fato de ser oposição. Esses movimentos ocorreram em grande parte nos países latino americanos. Em alguns países a oposição teve apoio de alguns setores da igreja católica, foi o caso da Nicarágua, que enfrentou grande oposição dos rebeldes sandinistas, contra o regime militar. No caso do Brasil a ditadura militar começou em 1964 com o golpe e a deposição do presidente de tendências socialista João Goulart, o Brasil só veio a se redemocratizar a partir de A maré política veio a mudar na America latina a partir das décadas de 80 e 90 ditaduras foram perdendo sua força e foram caindo ao poucos. A Argentina veio a se redemocratizar a partir de 1983, nessa época ocorreu forte inflação nos preços, na argentina Carlos Menem introduziu reformas e veio a privatizar bens estatais, mas a situação da argentina veio a melhorar apenas em A Venezuela rica em petróleo veio a restaurar sua democracia em 1958, mas a grande desigualdade entre ricos e pobres provocou crise em 1998 o presidente Hugo Chavez veio a ser eleito com a promessa de reformas de tendências socialista, ganhou a presidência prometendo implantar reformas sociais e acabar com as privatizações sofreu forte oposição dos E.U.A e Continua a fazer suas reformas permanece no poder e quer tentar a reeleição em A democracia voltou na America latina nas décadas de 80 e 90, mas a volta veio com graves desajustes sociais entre ricos e pobres presidentes com tendências liberais, implementaram reformas privatizantes como e o caso do Brasil e argentina, essa época imperou o neoliberalismo. 13

14 No final das décadas de 90 e começo dos anos 2000 veio varias crises nesses países, a partir daí a America do sul se voltou para uma política de esquerda trabalhista foi o caso do Brasil que elegeu o presidente Lula a partir dele veio Nestor Chircher na argentina o Bispo Lugo no Paraguai Michelet Bachalet no Chile e na Bolívia Evo Morales todos com políticas sociais e com suas políticas voltadas para as classes baixas, o Brasil teve forte crescimento e distribuição de renda nos últimos cinco anos do governo Lula, ele também que fez sua sucessora ao cargo Dilma Rousseff primeira mulher presidenta do Brasil. Bibliografia Enciclopédia Ilustrada da História Tempos modernos - História Viva, SERIE AULA 1. Nos últimos dias, recebemos duas notícias extraídas de uma só raiz venenosa, a intolerância. A primeira assustou pela violência [...] das bombas enviadas contra a Anistia Internacional e outros defensores dos direitos civis. A segunda estarreceu os cristãos, como o anúncio do texto Dominus Jesus decretando o fim das árduas tentativas ecumênicas do Concílio Vaticano 2º. Não sei qual desses eventos ocasiona maior dor nas almas. As bombas crescem no solo fértil dos anátemas (maldições) religiosos, esse é o testemunho da história. Lendo os escritos emanados da Cúria Romana nesses últimos tempos, vemos um retorno aos séculos XVI e XVII, época em que as fogueiras arderam em nome do amor. [...] creio ser o novíssimo documento do Vaticano uma reiterada abertura à imposição de crenças, em desafio ao ensino de Paulo: O temor da punição torna-se a nova regra, em prejuízo do dever da consciência (Romanos 13:5) Roberto Romano: Os mestres da verdade... in Folha de S. Paulo, Tendências/Debates. 11/09/2000 Em 1545, diante da necessidade de fazer frente à expansão do protestantismo e de repensar as doutrinas e práticas da Igreja Católica, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento, que o organizou a chamada Contra-Reforma e cujas orientações guiaram os católicos durante séculos. Em 1962, a convocação do Concílio Vaticano II pelo Papa João XXIII, também pode ser vista como uma resposta às demandas que se colocavam para a Igreja Católica diante da nova realidade mundial no pós-segunda Guerra. a) Considere os diferentes papéis sociais assumidos pela Igreja Católica na América Latina, durante o episódio da colonização e a partir da segunda metade do século XX. b) Identifique uma decisão tomada pelo Concílio Vaticano II que exemplifique a busca da Igreja em responder às demandas sociais do período. a) Caracterizando os diferentes universos da conquista colonial, na Idade Moderna a igreja tem interesse na conversão dos nativos para ampliar o numero de fieis, e na guerra fria espantar o socialismo ateu da America latina na Contemporaneidade. b) A igreja desenvolve a proposta cristã de ligar-se as camadas mais pobres da sociedade destacando a opção pelos pobres com desdobramentos práticos dentro dos segmentos do clero. 2. Os animais humanizados de Walt Disney serviam à glorificação do estilo de vida americano. Quando os desenhos de Disney já eram famosos no Brasil, o criador de Mickey chegou aqui como um dos embaixadores da Política da Boa Vizinhança. Em 1942, no filme Alô, Amigos, um símbolo das piadas brasileiras, o papagaio, vestido do malandro, se transformou no Zé Carioca. A primeira cópia do filme foi apresentada a Getúlio Vargas e sua família, e por eles assistida diversas vezes. Os Estados Unidos esperavam, com Política da Boa Vizinhança, melhorar o nível de vida dos países da América Latina, dentro do espírito da defesa do livre mercado. O mercado era a melhor arma para combater os riscos do nacionalismo, do fascismo e do comunismo. TOTA, Antonio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanização do Brasil na época da Segunda Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2000,p , ( Adaptação) a) De acordo com o texto, de que maneiras os personagens de Walt Disney serviam à política externa norte-americana na época da Segunda Guerra Mundial. b) Como o governo Vargas se posicionou em relação à Segunda Guerra Mundial. a) Enquadrando-se nas regionalidades dos aliados norte-americanos. b) Abandona a simpatia pelos países do Eixo e busca relações com os Estados Unidos e os Aliados 14

15 3. Analisando as imagens e com os seus conhecimentos. Descreva os principais problemas sociais enfrentados hoje pelos EUA. a) Drogas - O alto consumo de drogas (maconha, cocaína, heroína etc.) e uma das mazelas sociais mais seria dos EUA. A dificuldade de superar esse problema levou o governo norte-americano, nos últimos tempos, a lutar contra a produção de drogas nos próprios países de onde elas provem como a Colômbia. b) Violência - Frequente na sociedade norte-americana, recentemente o tema ganhou mais repercussão em virtude do envolvimento de crianças e adolescentes em tiroteios em escolas. A venda de armas e livre nos EUA. Os movimentos que pretendem limitar esse direito esbarram na resistência do lobby dos fabricantes, considerado um dos mais poderosos no Congresso americano. c) Imigração clandestina - Apesar da vigilância das autoridades norte-americanas, pessoas vindas de países pobres entram clandestinamente nos Estados Unidos em busca de trabalho e de uma vida melhor. Por sua condição de imigrantes ilegais, esses grupos encontram dificuldade para se defender da discriminação, das perseguições e dos baixos salários. d) A exclusão das minorias - A sociedade norte-americana, conservadora e nacionalista, dificulta o relacionamento com outras culturas. Isso afeta as populações afro americanas, asiáticas e latinas, principalmente quanta ao acesso ao mercado de trabalho e a educação. Tem surgido um numero crescente de seitas racistas que, em nome da "superioridade branca", praticam violências contra as asiáticas e as negras, principalmente. 4. A roupa de Eva Perón foi um negócio de Estado para um regime que descobriu as formas modernas de propaganda política. As publicações ilustradas do regime levaram adiante uma política altamente visual, em que dezenas de fotografias diárias difundiam as imagens dos lideres. A escolha dos vestidos de Eva não foi uma tarefa banal. Eva foi amada par sua obra e pela maneira como se apresentava publicamente. Adaptado de: SARLO, B. A Paixão e a Exceção: Borges, Eva Perón, Montoneros. São Paulo: Companhia das letras; Belo Horizonte: Ed. UFMG, p a) Quais os significados da escolha dos vestidos de Eva Perón? b) Caracterize o Peronismo. c) Qual a ação política de Eva Perón durante o governo de Juan Domingo Perón ( )? a) A característica populista do governo Perón, trabalhava principalmente com a imagem para o publico. Os vestidos de Eva Perón, respondiam aos anseios das classes populares argentinas. 15

16 b) A era Perón transforma a economia argentina com o advento da industrialização, levando a uma identificação de Perón com as massas. O fenômeno político populismo na argentina ficara conhecido como peronismo, regendo e influenciando a política argentina até os dias de hoje. c) Eva Perón foi uma das figuras centrais do governo. Por meio da fundação Eva Perón, distribuía bens e serviços aos mais pobres. Usando a prerrogativa de ser a primeira dama ela obtinha recursos do próprio governo e também de empresários gerando uma repercussão propagandística para Perón. 5. (UFF/2010) No século passado, os conflitos étnicos e culturais que puseram fim à Iugoslávia e o movimento separatista dos canadenses de língua francesa em Quebec foram acontecimentos bastante diferentes, com origens diversas, mas que nos levaram à imperiosa necessidade de repensar as questões do nacionalismo. No início do século XXI, assistimos ao ressurgimento do nacionalismo na América Latina. Com base nessa afirmativa, discuta o novo nacionalismo latino-americano, explicando o significado das mudanças ocorridas na Venezuela. Após o fim da Guerra Fria o neoliberalismo e a globalização, trouxeram um mundo sem fronteiras com forte influência norte-americana. Com o decorrer da primeira década do século XXI, alguns países da América latina entram em crise econômica não sendo mais o neoliberalismo uma alternativa tão viável. Hugo Chaves, então eleito, presidente da Venezuela, toma uma tendência socialista-nacionalista e até bolivarista, anti-eua, valorizando o nacionalismo venezuelano com influências socialistas, como resposta a essas crises e culpa o imperialismo norte-americano. SÉRIE CASA 1. Em 12 de abril de 2002, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi deposto por um golpe civil e militar. Alguns dias depois, uma reviravolta política permitiu que Chávez fosse reempossado em suas funções. Apesar das negativas oficiais de que o governo norte-americano tivesse participação no levante, o jornal "The New York Times" estampou: "Representantes do governo Bush se encontraram várias vezes nos últimos meses com os líderes da coalizão que derrubou Hugo Chávez e concordaram com eles que Chávez deveria ser removido do poder". A respeito da história da América Latina e da participação norte-americana, explique o texto. O golpe contra Chávez revela a instabilidade política da América Latina, e a ação do governo Bush retoma práticas já utilizadas, no passado, de desestabilização política ou apoio a ditaduras militares. 2. Em 11 de setembro de 2003, as diversas manchetes de jornais e revistas lembravam dois acontecimentos históricos marcantes ocorridos, alguns anos atrás, nessa data. Em anos o medo de carne e osso, em Santiago, e em anos o medo invisível em Nova York, como noticiava o jornal O Globo. Apesar de distintos no tempo, tais acontecimentos estão ligados de algum modo, ao terrorismo. No passado o terrorismo militar, e no presente, o terrorismo internacional. a) Cite e explique um fator que contribuiu para o golpe que, em derrubou o presidente Salvador Allende, eleito pelo voto direto, no Chile. b) Os atentados de sofridos pelos EUA representam um marco na ordem política internacional. Justifique esta afirmativa. Resposta a) As reformas de cunho socialista, que desagradaram as elites, levando ao golpe do General Pinochet apoiado pelos EUA. b) A luta internacional contra o terrorismo. 3. Durante os anos 1950 e 1960, dois personagens mobilizaram a cena política norte-americana, Joseph McCarthy e Martin Luther King. Ambos tinham ideias políticas completamente opostas. Descreva os ideais políticos de cada um. McCarthy- Senador norte-americano, destacou-se por sua implacável perseguição às pessoas acusadas de serem simpatizantes do comunismo, sobretudo artistas e intelectuais acusados de atividades anti-americanas. Luther King Graduado em teologia e seguidor da filosofia de não-violência de Gandhi, foi preso por sua campanha contra a segregação racial e libertado a pedido do então candidato presidencial Kennedy. Em uma concentração em Washington, discursou expressando a esperança da fraternidade universal e pelo reconhecimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. 16

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