ECONOMIA E MEIO AMBIENTE. Capítulo 2. Conceitos Práticos de Economia

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2 ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Capítulo 2. Conceitos Práticos de Economia

3 3. DEMANDA E OFERTA Este capítulo tem por objetivo apresentar os conceitos básicos da oferta e da demanda bem como ilustrar suas aplicações para o entendimento das relações de mercado Demanda (Procura) Pode-se definir demanda como as várias quantidades de um bem ou um serviço que consumidores estão desejosos de retirar do mercado, num determinado período de tempo, aos diferentes níveis de preço, tudo o mais permanecendo constante (ceteris paribus) A demanda representa, portanto, um mapa dos desejos do comportamento dos consumidores. Representa o que eles podem e desejam fazer com respeito à aquisição de um produto ou serviço. Representa um conceito de máximo. A demanda relaciona quantidade com preço. Deve-se realçar que ao se falar de preço, a referência é a preços reais; isto é; preços que não contenham efeitos inflacionários. Na economia nacional as taxas de inflação estão ao redor de 4% ao ano. Significa em linhas gerais, que na média, todos os preços estão sendo majorados a uma taxa de 4 % ao ano. Portanto, ao longo deste material, ao se falar de preço, esta se falando de preços reais. Deve-se ter em mente que as quantidades que os consumidores retirarão do mercado serão afetadas por outras variáveis além do preço. Podem-se enumerar algumas delas: Gostos e preferências Número de consumidores Renda dos consumidores Variedade de bens disponíveis Época do ano Existência de bens substitutos A demanda pode ser analisada de várias maneiras; tabular, algébrica e gráfica. Em uma fabrica de moveis, por exemplo, a demanda por madeira serrada poderia ser representada pela relação tabular mostrada na tabela 3.1. Tabela 3.1: Ilustração tabular de uma função de demanda de madeira:

4 Na referida tabela, observa-se que quanto mais elevado o preço da madeira tanto menor será o interesse das fabricas de moveis em adquirir mais matéria prima. Uma outra forma de visualizar uma demanda é com o auxilio de gráficos. No eixo das abscissas ou eixo dos x têm-se as quantidades demandas em função dos de preços dos produtos. No eixo das ordenadas ou eixo dos y, plotam-se os preços associados às respectivas quantidades. (Figura 3.1) Observa-se que a demanda representa uma relação inversa entre quantidades e preços.

5 Quanto mais elevado o preço tanto menor será o interesse dos consumidores adquirirem o bem ou serviço.assim, quando o preço é igual a P1 a quantidade demandada é igual a Q2. Se o preço se eleva para P2 a quantidade cai par Q Mudança da Demanda versus Mudança na Curva de Demanda Deve-se fazer uma distinção entre mudança da demanda versus mudança ao longo da função de demanda. Na figura 3.1, tem-se uma mudança ao longo de uma função de demanda. Em decorrência de uma alteração de preço de P1 para P2, as quantidades demandadas irão se alterar de Q2 para Q1. Uma redução de preço provoca um incremento na quantidade demandada. Note-se que a função de demanda continua a mesma, o que ocorre é uma resposta dos consumidores para com as quantidades em função da variação nos preços. Quando as circunstâncias que vinham se mantendo constantes sofrem alterações, então se modifica a própria curva de procura. Assim, uma redução na renda dos consumidores deslocará a curva de demanda para a esquerda, saindo de D para D (Figura 3.1) Com renda mais reduzida os consumidores estarão dispostos a adquirir menos produtos a cada preço alternativo. Assim, ao nível de preço P1 os consumidores estariam dispostos a adquirir Q1 unidades do produto. Uma mudança nos gostos e preferências dos consumidores poderá também deslocar a demanda de D para D. Um exemplo desta mudança, decorre dos efeitos ocasionados por propaganda e promoções. É interessante analisar o efeito sobre a demanda quando dois bens possuem características de serem um substituto do outro ou os bens se complementam em termos de utilidade de uso para os consumidores. Um exemplo interessante é dos carros flex. Gasolina e álcool são bens substitutos. Se subir o preço da gasolina, os consumidores passam a usar mais álcool, reduzindo o consumo da gasolina, com isto deslocando (aumentando) a demanda de álcool no mercado. No caso de bens complementares, o aumento de preço de um bem, fará com que haja redução de quantidade procurada e como conseqüência, provocará o deslocamento da curva de demanda do outro bem para a esquerda. Para a construção civil, cimento e ferro são produtos complementares. Um aumento no preço do cimento reduz as quantidades comercializadas deste produto e como conseqüência, haverá uma retração na demanda de ferro. Um ponto importante a ser comentado é que de um modo geral, tanto para mercado de fatores quanto para mercado de produtos, os efeitos de deslocamento da demanda podem ocorrer

6 dentro de horizontes de curto prazo. Aumentos de renda através de reajustes salariais, épocas do ano, festividades, são forças que provocam deslocamentos nas demandas de forma bastante rápida e dentro de um cenário de curto prazo Oferta A oferta de um bem é definida como as várias quantidades desse bem que os vendedores colocam no mercado, a todos os preços alternativos, enquanto as outras coisas permanecem constantes. É a relação entre preços e quantidades em disponibilidade para venda, por unidade de tempo. As mesmas considerações feitas para tabela de procura e curva de procura é feita aqui entre tabela de oferta e curva de oferta. A tabela 3.2 ilustra uma tabela de oferta. Tabela 3.2: Ilustração tabular de uma função de oferta de madeira: Observa-se que quanto mais elevado é o preço tanto maior será o interesse dos produtores em colocarem maiores quantidades do produto no mercado ou pode induzir novos vendedores a entrar no ramo. Exemplos razoáveis poderiam ser representados pelo aumento da produção de grãos nestes últimos anos, ou mesmo o incremento das áreas reflorestadas com pinus e eucalipto. Na figura 3.2 tem-se uma curva de oferta. Ela mostra as quantidades máximas que os vendedores colocarão no mercado por unidade de tempo, aos vários níveis de preço.

7 A função de oferta inclina-se para a direita, de baixo para cima, mostrando a relação positiva entre preços e quantidades. Tal qual para a demanda, existem forças que promovem o deslocamento da função de oferta, quanto às condições ceteris paribus são quebradas. A disponibilização de novas tecnologias de produção, incremento nas linhas de crédito, a criação subsídios, podem ser alguns dos fatores que afetam o deslocamento das funções de oferta. Na figura 3.2 está presente o deslocamento (aumento) da função de oferta de S para S. Ao preço P1, a quantidade que os produtores desejam ofertar é Q1 unidades. Com o aumento da função de oferta de S para S, ao mesmo nível de preço P1 os produtores estarão desejosos de produzir e ofertar Q2 unidades. De um modo geral, os deslocamentos das funções de oferta exigem mais tempo do que no caso da demanda. Para alterações da oferta é necessário um tempo maior para organizar o processo produtivo. No curto prazo os produtores reagem muito mais em termos de otimizar suas capacidades produtivas e aumentar o tempo de trabalho do que alterar suas escalas de produção com o deslocamento da oferta Preço de Mercado De um modo geral, o mercado para um bem ou um serviço é originado pela ação entre a oferta e demanda. Quando se observa as feiras livres ou os mercados municipais de produtos

8 agrícolas, têm-se de um lado os consumidores procurando por bens e do outro lado os produtores ofertando os produtos agrícolas. Tem-se ai o mercado! Podem-se empregar as curvas de oferta e demanda de determinado produto num só gráfico, para mostrar as forças que determinam o preço de mercado. A curva de procura mostra o que os consumidores estão dispostos a fazer enquanto que a oferta mostra a disposição dos vendedores Determinação do Preço de Mercado A figura 3.3 mostra como ocorre a determinação do preço de mercado. Em um mesmo gráfico colocam-se as curvas de oferta e demanda, uma vez que elas representam relações de preço e quantidades, para um mesmo produto ou serviço. Ao preço P1 os consumidores estarão propensos a adquirir muito menos unidades do produto do que os produtores estão dispostos a produzir. Observa-se que haverá a geração de um excedente. Nestas circunstâncias, cada vendedor acredita que, vendendo por um preço um pouco menor do que os demais, poderão dispor do seu excedente.existe assim, um incentivo para que reduzam seus preços e a quantidade oferecida. Com preços menores, maiores unidades serão adquiridas pelos consumidores. O preço poderá cair ate o patamar de Po, quando então se têm as quantidades demandadas iguais as

9 quantidades ofertadas. A este preço é dito chamar-se de preço de equilíbrio de mercado. Suponhamos que os vendedores estabeleçam inicialmente o preço P2. A este preço, os vendedores estão propensos a colocar no mercado mais unidades do produto. Porém os consumidores, querem adquirir menos do que o ofertado. Verifica-se a possibilidade da ocorrência de um déficit no mercado. Este déficit passa atuar como um agente motivador, para que os produtores aumentem suas produções ou mesmo, induz novos produtores a entrar no mercado. Com isto haverá um aumento de preços, de forma a se atingir o preço de equilíbrio Po. Quando o preço P1 é estabelecido, diz-se que este é um preço piso pois o mesmo não poderá ser reduzido. No entanto para que isto ocorra no mercado, são importantes que sejam retiradas às quantidades excedentes do produto. Esta estratégia é usada às vezes por governos para incrementar a produção de alimentos. De maneira artificial cria-se um incentivo aos produtores.este mecanismo foi muito utilizado pelo governo brasileiro para produtos agrícolas. Se o preço estabelecido é P2, abaixo do preço de equilíbrio, diz-se que este é um preço teto, pois o mesmo não poderá ser aumentado para alcançar o equilíbrio. Assim o mercado opera com déficit de produtos. Como existe o interesse de consumidores, em adquirir o produto, passa a existi o que se chama de mercado negro. Esta estratégia tem sido empregada por alguns países para controlar de forma artificial níveis de inflação. No Brasil já foi presenciado esta manobra, através de vários planos governamentais. Finalmente, vale lembrar que o preço de equilíbrio na verdade não é um preço único. O preço de equilíbrio é uma média de vários preços, pois muitas vezes compradores e vendedores não possuem completos e instantâneos conhecimentos do mercado. Na realidade, poder-se-ia dizer que o preço de equilíbrio é uma nuvem de preços, ao redor do preço de equilíbrio (gráfico 3.3). Outro ponto de destaque, é uma analise da situação de equilíbrio. Esta situação garante um equilíbrio a nível de mercado, porém não se pode inferir que todas as pessoas ou empresas que atuam no mercado, estejam satisfeitas em termos de poder adquirir os produtos. Acima de Qo (quantidade de equilíbrio), pode-se observar que existem inúmeros produtores ou consumidores que gostariam de participar do mercado. Produtores não produzem, por que os preços são baixos e consumidores não consomem, por que os preços são elevados.assim, mesmo em situações de equilíbrio existem demandas e ofertas insatisfeitas. Deve-se notar no entanto, que o sistema econômico não tem por objetivo atender todas as pessoas, mas todos aqueles que possuem renda para adquirir os produtos Mudanças na Demanda e na Oferta e suas Influencias no Preço de Equilíbrio

10 Conforme mencionado, o mercado traduz-se de maneira geral, como o balanço entre oferta e demanda de produtos. No mundo atual, pode-se observar um constante movimento das funções de oferta e demanda. Estas mudanças provocam variações freqüentes nos preços dos produtos. Algumas destas variações são diárias, por exemplo a cotação de algumas commodities agrícola. Outros produtos possuem preços mais estáveis, como por exemplo o valor das madeiras em pé de pinus e eucalipto. O preço destas madeiras chega a permanecer constante durante vários meses. Outros produtos sofrem variações de preço decorrentes de sazonalidades. Durante o período da Páscoa, alguns produtos como chocolates, peixes e vinho, sofrem variações nas suas demandas o que ocasiona alterações expressivas nos preços e quantidades comercializadas. Assumindo-se por exemplo, que o mercado de chocolates possa ser representado pela figura 3.4. Por algumas semanas que antecedem a Páscoa poder-se-ia dizer que o mercado estaria em equilíbrio com o preço P1 e a quantidade Q1, tendo como demanda a curva D e oferta a curva S. Com a aproximação da Páscoa, os consumidores passarão a se interessar em adquirir maiores quantidades de chocolates principalmente na forma de ovos. Esta motivação decorrente de aspecto religioso, atua como indutor deste deslocamento de demanda. É claro que os efeitos de comunicação através da mídia, efeitos demonstração e outros mais, induzem as pessoas a adquirir mais chocolates do que o fariam antes da Páscoa. Muitas vezes, a renda das pessoas não se altera,

11 mas as mesmas provavelmente abrem mão do consumo de algum produto, para alocar a renda deste consumo reprimido, para a compra de chocolates. Com isto tem-se a nova função de demanda D, com o equilíbrio ocorrendo ao preço P3 com a quantidade Q3. A resultante deste efeito de mudança de demanda com oferta fixa, é um aumento real nos preços dos chocolates, com uma maior quantidade sendo comercializada. É importante observar que a mudança de demanda envolve um aumento da oferta e um racionamento de produto. No instante inicial, se o preço permanece em P1, com a nova demanda os consumidores gostariam de adquirir supera as Q3 unidades.no entanto, a este preço os produtores vão querer ofertar Q1 unidades gerando um déficit. A resposta é o aumento de preços de forma a atingir o equilíbrio em P3 com Q3 unidades.parte dos desejos dos consumidores é satisfeito com o aumento de preços e parte deixa de ser atendido. Outro ponto de destaque é a razão dos produtores manterem as suas funções de oferta. No presente exemplo, os produtores sabem que haverá um deslocamento da demanda, mas esta mudança não é sustentável a longo prazo. Findo as comemorações da Páscoa, a demanda volta a seus patamares iniciais; haverá uma redução da demanda (Pode-se imaginar que o patamar da demanda logo após a Páscoa, é inferior ao padrão normal.) Assim os produtores procuram responder a esta mudança de demanda usando mais seus recursos, tais como horas extras para trabalhadores, aquisições adicionais de insumos. Note que é possível que o custo unitário das unidades adicionais (Q3 menos Q1) venha a ser superior ao custo médio das unidades Q1. Quando o setor produtivo percebe que a mudança esta ocorrendo de forma sustentável ou irá tornar-se sustentável, então mudanças na função de oferta fatalmente serão consolidadas.

12 Para ilustrar uma alteração na função de oferta, tome-se para analise a figura 3.5. Inicialmente, tem-se a demanda D com a oferta S, caracterizando o equilíbrio em P1 com a quantidade Q1. Ocorrendo um aumento da oferta de S para S, a nova situação de equilíbrio será com o preço P3 e quantidade Q3. A resultante indica uma queda no preço real do produto e um aumento da quantidade comercializada. Comparativamente a demanda, o deslocamento da oferta reduz o preço e o aumento da demanda produz incremento nos preços reais. Em ambas as circunstâncias, maiores quantidades serão comercializadas na nova situação de equilíbrio. Caso haja uma redução da oferta, os preços irão subir, decorrentes de um possível déficit. O estudo da oferta e da demanda permite ao analista e gestor, entender a movimentação dos preços de forma poder organizar o processo produtivo. Elevações constantes de preços reais, favorecem o aparecimento de novos produtores e com isto o deslocamento (aumento) das funções de oferta. A resultante pode ser, no longo prazo, a redução dos preços reais a patamares abaixo do ate então verificado ou mesmo, voltar ao padrão existente antes da elevação dos preços. A falta deste entendimento, por exemplo, pode induzir produtores a incrementar suas plantas ou mesmo atrair novos produtores, com a expectativa de elevação real de preços e atraentes taxas de rentabilidade. A realidade pode ser bastante diferente. Análise de projetos, investimentos em melhorias, aumentos de produção necessitam de estudos econômicos e para tal necessita-se do conhecimento dos preços Elasticidade Elasticidade preço da procura é um importante conceito encontrado na análise econômica. Indica a sensibilidade da quantidade que os consumidores estão dispostos a adquirir, em função das variações no preço do produto. Até o momento, sabe-se que um aumento de preço levará a uma redução da quantidade que os consumidores desejam obter no mercado. No entanto, a variação não é de mesma intensidade, isto é, não é na mesma proporção dos movimentos de preço e quantidade. O conceito clássico e elasticidade foi estabelecido por Alfred Marshall, o qual definiu a elasticidade como sendo a mudança percentual da quantidade procurada dividida pela mudança percentual do preço, quando a mudança no preço é pequena.

13 A formula pode ser melhor entendida com o auxilio da figura 3.6. Quando ocorre uma variação do preço de P1 para P2 (- P), observa-se uma variação na quantidade de Q1 para Q2 (+ Q). Como resultado, obtem-se um coeficiente que especifica a elasticidade. A divisão de uma variação percentual por outra variação, também percentual, torna o resultado independente de unidades, isto é, um número adimensional. Deve ser observado que no caso da demanda, a variação entre preços e quantidades ocorre em sentidos contrários, por isto o resultado será negativo. Em termos de análise, acaba-se utilizando o valor em modulo, para fugir do negativo, pois este parâmetro representa o sentido dos efeitos preço versus quantidade. Elasticidade Arco: Quando se calcula a elasticidade entre dois pontos da curva de demanda costuma-se chamar de elasticidade arco. Na figura 3.7 tem-se um exemplo. Quando o preço é $ 10,00 por unidade a quantidade demandada é de 20 unidades. Uma redução do preço para $9,00 eleva a quantidade para 24 unidades.

14 Este valor indica que uma redução de preço de 1 % implica em um aumento da quantidade demandada de 2,0 %. Esta demanda é bastante sensível à variação de preço. Note que com este conceito, pode-se comparar a sensibilidade de diferentes demandas para com variações de preço. Pode-se inclusive comparar esta sensibilidade para diferentes produtos. O valor da elasticidade arco pode mudar se em vez de calcular de A para B a mesma for calculada de B para A. Em assim fazendo-se, o valor calculado será de - 1,55. Este coeficiente difere do anterior e para corrigir esta discrepância sugere-se usar o preço mais baixo e a quantidade menor. Assim procedendo obtem-se um valor de -1,82. Quanto mais afastados tiverem os pontos tanto maior será a diferença entre os resultados. Para fugir deste problema, é recomendável calcular a elasticidade no ponto. Elasticidade no Ponto: O conceito de elasticidade no ponto é mais preciso do que o de

15 elasticidade arco. A elasticidade no ponto é simplesmente a elasticidade arco quando a dist6ancia entre os dois pontos aproxima-se de zero. Para mostrar o calculo da elasticidade no ponto, pode-se utilizar de um método geométrico. Assumindo-se a demanda D do gráfico 3.8 e considerando-se como PR o valor do preço e OR a quantidade demandada pode-se derivar a elasticidade no ponto. O valor do preço pode ser medido pelo segmento PR e a quantidade demandada pelo segmento OR. A inclinação da demanda será a razão entre os segmentos PR / RK; porem necessitase do oposto. Assim Q/ P será igual à RK / PR Aplicando-se na formula acima tem-se:

16 Visualizando o gráfico pode-se observar que a depender da posição do ponto P (preço) a elasticidade pode assumir diferentes valores. Quando o ponto P localiza-se de tal forma que OR = RK a elasticidade fica igual à unidade. Se por outro lado, P divide o segmento OK de forma que RK é maior que OK então a elasticidade torna-se maior do que a unidade. Se RK é menor do que OR a elasticidade assume valor menor do que a unidade. Dependendo da magnitude pode-se dizer que a elasticidade é unitária (έ=1), pode ser inelástica se έ 1 e elástica se έ 1. Em casos limites, quando P coincide K a elasticidade tende a ser igual a zero e é dita perfeitamente inelástica. Quando P aproxima-se de S o valor da elasticidade tende ao infinito e é chamada de perfeitamente elástica. Desta forma o valor da elasticidade preço da demanda para um produto ou serviço pode variar de zero a infinito. A figura 3.9 mostra a variação nos valores da elasticidade ao longo da curva de procura Elasticidade e Receita Total O entendimento do valor da elasticidade da demanda é um conceito de alta importância para os vendedores. A receita total ou os ganhos totais de uma organização produtiva, são genericamente estimados pela relação entre os preços e as quantidades vendidas. Desta forma, a depender do valor da elasticidade, mudanças no preço irão ocasionar variações diversas nas quantidades com alterações na receita. Tomando-se uma demanda elástica (έ 1) no valor de 1,5 sabe-se que se o preço reduzir em

17 1 % a quantidade irá aumentar em 1,5 %. Como a queda de preço é compensada pelo aumento da quantidade, haverá como resultante um aumento de receita total. Porém, se o preço sofrer um acréscimo de 1 % a quantidade se reduz de 1,5 % e a receita total será reduzida. A tabela 3.3 compara valores de elasticidade e receita total. Tabela 3.3: Relação entre a Elasticidade e a Receita Total. O resultado é bastante interessante. Produtores que tem a demanda de seus produtos como inelásticas, poderão se beneficiar em termos de receita total com políticas de aumento de preços. Situação oposta ocorre se a demanda for elástica.assim, o empresário deve preocupar-se profundamente com a elasticidade da procura, ao planejar alterações no seu produto. Um dos maiores fatores que afeta a elasticidade e um produto é sem duvida a disponibilidade de produtos substitutos. Quanto maior a existência de substitutos tanto maior será a elasticidade. Também a questão do uso do produto. Quanto maior o número de usos, tanto maior a elasticidade Elasticidade Cuzada da Procura A elasticidade cruzada da procura mede a extensão em que vários produtos estão relacionados entre si. Dado dois produtos X e Y a elasticidade de X com relação a Y é igual à mudança percentual na quantidade procurada de X, dividida pela mudança percentual no preço de Y. Algebricamente tem-se:

18 Quando os produtos forem reciprocamente substitutos a elasticidade cruzada entre eles será positiva. Os produtos complementares têm elasticidade cruzada negativa. Ao gestor é importante conhecer a elasticidade cruzada, pois poderá entender os reflexos de que uma firma ou industria poderá ter sobre o seu negócio Elasticidade da Oferta O conceito de elasticidade de oferta é muito semelhante ao de elasticidade da procura. No caso da elasticidade da oferta não há dificuldade quanto ao sinal do coeficiente pois os efeitos ocorrem no mesmo sentido; um aumento de preços induz os produtores a ofertar maiores quantidades de produto. O coeficiente da elasticidade será, portanto positivo.

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