UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA LESÕES NOS JOELHOS DOS NADADORES DE PEITO DO ESTILO ONDULANTE

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1 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA LESÕES NOS JOELHOS DOS NADADORES DE PEITO DO ESTILO ONDULANTE SANTOS 2003

2 GONZALO ALDAY MERCADO JEFFERSON GALLUZZI DOS SANTOS JOSÉ HENRIQUES LESÕES NOS JOELHOS DOS NADADORES DE PEITO DO ESTILO ONDULANTE Monografia apresentada à Banca Examinadora da Universidade Metropolitana de Santos, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel e Licenciado em Educação Física, sob a orientação do Professor Doutor Tadeu dos Santos. UNIMES 2003

3 Banca Examinadora Professor Mestrando Fabrício Madureira Barbosa. Professor Mestre Enrico Di Vaio. Santos, 28 de Outubro de 2003.

4 2 AGRADECIMENTOS Eu, Gonzalo Alday Mercado, agradeço à Deus pelas graças alcançadas, à minha família pelo apoio nos momentos difíceis, aos meus colegas de trabalho e faculdade pela cooperação na realização desta monografia, aos professores pelos ensinamentos nestes 4 anos de convivência e a todos que fizeram parte direta e indiretamente da realização desta pesquisa. Eu, Jefferson Galluzzi dos Santos, agradeço à minha mãe Sandra França Galluzzi, pelo apoio nesta Monografia, e durante os 4 anos deste curso, não me deixando desanimar perante os obstáculos existentes em todo o processo. Outra pessoa a quem não devo deixar de citar é minha irmã Erika Galluzzi dos Santos, que sempre me mostra o lado bom da vida mesmo nos momentos mais difíceis, e por fim, agradeço a futura mãe dos meus filhos, Roseli Flores da Cunha. Eu, José Henriques, agradeço em primeiro lugar a Deus, à minha mãe Araídina Barros Neto, aos meus avós José Henriques Jr. e Anita Henriques, e à minha namorada Sandra Regina G. Pierry. AGRADECIMENTOS GERAIS A todos os Professores que nos ajudaram a concluir o curso de Educação Física, especialmente os Professores: Rodrigo Ramos (Calvinho), Marco Antonio (Marquinhos), Fabrício Madureira, Rogério Marques, Daniel, Dilmar Guedes, Tadeu dos Santos, Tânia Matos (Chuchu), Francisco Lins (Chico), Eduardo Pagani, Pérsio (Negão), João Vicente Gazzola, Luiz Carlos (Luca), Marcelo Figueredo, Fábio Parada (Mestre), Rita Diniz, Cisco Aranha, Izamar, a nossa amiga e futura Professora Laís T. Henke (Corretora de nossos erros de gramática), e a todos que nos ajudaram e não foram mencionados.

5 3 MENSAGEM "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". (Rubem Alves).

6 4 SUMÁRIO Introdução 6 e 7 Objetivos _ 8 Metodologia _ 9 Capítulo 1. A História do Nado de Peito _ 10, 11 e 12 Capítulo 2. A Anatomia do Joelho _ 13 Fotos do Joelho 14 e Ligamento Patelar _ Ligamento Lateral _ Ligamento Medial _ 16 e Ligamentos Cruzados _ Anatomia da Face Medial e Póstero-Medial do Joelho _ Meniscos 18 e Biomecânica dos Tecidos Moles _ 19 e 20 Capítulo 3. Cinesiologia do Joelho 21, 22 e 23 Capítulo 4. Mecânica da Pernada do Nado Peito Recuperação _ Varredura Para Fora _ 24 e Varredura Para Dentro _ 25 Foto da Varredura Para Dentro _ Sustentação e Deslize das Pernas 26 Capítulo 5. Lesões do Joelho As Lesões Ligamentares 27 e As Lesões no Menisco Etiologia das Lesões de Tecidos Moles _ Supertreinamento _ 29 e Como Avaliar Lesões _ 30 e Medidas a Serem Tomadas para Torção do Ligamento Medial _ 31

7 5 Capítulo 6. Lesões do Joelho no Nado Peito _ 32 Foto do Joelho na Execução da Pernada do Nado Peito Joelho _ 33 e Fatores Intrínsecos que Acarretam a Lesão Fatores de Risco Intrínsecos _ Fatores Extrínsecos que Acarretam a Lesão Fatores de Risco Extrínsecos _ Causas das Lesões nos Joelhos de Nadadores do Estilo Peito _ 36 e 37 Capítulo 7. Prevenções _38, 39, 40 e 41 Conclusão _ 42 Referência Bibliográfica 43 e 44

8 6 INTRODUÇÃO Esta pesquisa científica, tem por finalidade mostrar quais as possíveis causas das lesões no joelho do nadador de peito do estilo ondulante, fato muito corriqueiro nos dias atuais, tanto para atletas de nível competitivo, quanto para praticantes da modalidade, para isso descrevemos através de referências bibliográficas e artigos científicos de conceituados e renomados autores, a história, a anatomia, sua biomecânica e por fim quais as próprias causas das lesões nos joelhos dos nadadores do estilo peito. Pôde-se observar inúmeras justificativas, onde cada autor expôs suas idéias a respeito das lesões. O principal objetivo foi compará-las e de forma coerente, chegar a uma conclusão cabível e assim expô-las. Na natação, como em muitos outros esportes, os atletas de ponta e até mesmo praticantes comuns da modalidade, sofrem com as lesões específicas da sua modalidade. Há inúmeros exemplos, pode-se citar as mais comuns, como as sofridas nas articulações dos braços pelos praticantes de tênis, (vulgarmente recebe o nome de cotovelo do tenista ), o mesmo ocorre com o joelho do nadador. Alguns autores como Machado (1998), afirmam que o maior responsável pelas lesões nos joelhos dos praticantes de natação é o estilo peito pois, na maioria das vezes, a dor é adquirida pela movimentação da articulação do joelho durante esse estilo de nado e, principalmente, por exageros técnicos que obrigam os nadadores desse estilo a realizar exercícios fora da água, o que leva, invariavelmente, o nadador a uma lesão, podendo acabar com sua carreira mesmo antes de haver atingido seu maior grau. Em geral joelhos machucados são causados por uma inflamação crônica dos ligamentos colaterais mediais e dos meniscos mediais que estão localizados no interior dessas articulações. A varredura para fora e a primeira parte da varredura para dentro na pernada do nado de peito exercem um grau considerável de tensão nessas estruturas. Quando os nadadores giram a parte inferior da perna para fora, a cabeça do fêmur projeta-se para dentro e a cabeça da tíbia é tracionada para fora contra o menisco medial e o ligamento colateral medial. Em casos muito graves, o ligamento pode sofrer laceração. Ao mesmo tempo, o mecanismo medial pode sofrer compressão até um ponto que sofre avulsão do ligamento.

9 7 Contudo, as estruturas ficam mais freqüentemente irritadas e causam dor quando os nadadores estão executando a pernada do nado peito. A dor e a lesão do joelho são comuns porque a faixa de rotação externa ao nível das articulações do joelho é muito limitada na maioria dos seres humanos; entretanto, a capacidade de girar a parte inferior da perna para fora ao nível do joelho é essencial para que seja efetuada uma boa pernada do nado de peito. (MAGLISCHO, 1999). O ligamento colateral medial também é suscetível a lesões por uso excessivo, sendo um bom exemplo a lesão do nadador de estilo em peito. (GARRICK E WEDB, 2001).

10 8 OBJETIVOS O objetivo deste estudo é investigar através de pesquisa de revisões bibliográficas, os motivos e as principais lesões nos joelhos dos nadadores de peito do estilo ondulante e mostrar a parte anatômica e cinesiológica do movimento específico do joelho do nadador ao executar o nado. Obtendo-se assim, referências científicas para poder estar alertando professores, técnicos, atletas e a população em geral (não só da área de natação) como evitar as lesões e os motivos que as geram, pois, um dos objetivos do esporte, é promover saúde (mesmo quando os objetivos forem os mais diversos como estética, qualidade de vida ou performance), uma lesão nunca é bem vinda, nem para o esportista que busca a melhora do seu condicionamento, quanto para o aluno que busca distração (aliviar o stress do cotidiano), as pessoas que praticam atividades físicas estão sujeitas as lesões, mas os profissionais atuantes precisam saber como ocorrem e principalmente evitá-las.

11 9 METODOLOGIA Esta pesquisa científica foi elaborada de forma bibliográfica. Os dados foram retirados de livros, revistas e artigos científicos. Através de resumos baseados em autores pertinentes para com o assunto, alguns deles como Maglischo, Machado, Hay e Reid, Alter, Wedb e Colwin, entre outros, foi elaborado um relatório onde estão contidas as principais idéias dos autores citados. Com isso foi feito uma revisão onde analisamos com coerência as idéias expostas, tentando chegar na possível resposta do problema.

12 10 Capítulo 1. A História do Nado de Peito. No livro de Wynman, citado por (COLWIN, 2000), podem ser encontrados relatos, que nos descrevem o nado de peito como nado científico, o nado que na época todos deveriam aprender. Nos cinqüenta anos seguintes, os livros de notas dos autores Olaus Magnus (1555) e o de Sir Everard Digby (1537) foram lançados. Olaus Magnus (1555), arcebispo de Uppsala, na Suécia, discutia a natação proeminentemente entre os outros costumes dos povos nórdicos. O de Sir Everard Digby (1537), foi o De Arte Natandi, escrito em latim, porém publicado na Inglaterra. Esses dois livros de Magnus (1555) e Digby (1537) defendiam o nado de peito como uma das formas mais primitivas de natação na época, segundo Cureton (1934), citado por (COLWIN, 2000). Em 1699, The Art of Swimming, do escritor francês Melchisedech Thevenot, foi publicado em Londres por Dan Brown, D. Midurnter, T. Leigh e Robert Knaplock. A versão original, foi publicada em Paris por T. Moette no ano de 1696 com o nome de L Art de Nager. Thevenot descrevia a natação como um antigo esporte que até agora não recebeu a investigação necessária para melhorar sua eficiência. Na época de Thevenot, o nado de peito ainda era considerado o nado científico na Europa, segundo Cureton (1934), citado por (COLWIN, 2000). O livro de Thevenot foi considerado uma obra oficial sobre a natação científica, como era chamada na época, e foi reimpresso em 1764 e Thevenot, teve sua importância reconhecida numa época em que o esporte era considerado um risco à saúde. Foi homenageado no Hall of Fame da Natação Internacional no ano de 1990, quase 300 anos depois da publicação de seu livro. Uma homenagem um tanto tarde, mas merecida. Apesar de Ralph Thomas (1904) ter afirmado que Thevenot, em seu famoso livro, havia plagiado a obra de Digby, escrita um século antes, o prestigiado catálogo da British Library afirma simplesmente que o trabalho de Thevenot foi adaptado do De Arte Natandi de Digby. Essa última explicação parece ser a mais plausível, mesmo porque Thevenot era uma celebridade em sua época, um acadêmico oriental altamente respeitado e notável, e fundador da Academia Francesa de Ciências.

13 11 Além do que, ele foi de uma importância inexplicável para a evolução do esporte, que hoje é um dos mais praticados e vistos em todo o mundo. Sabe-se que hoje existem muitos investimentos em pesquisas envolvendo a natação para melhorar a eficácia dos estilos de nados, principalmente no que se refere a biomecânica de movimentos. Para a realidade atual o que Thevenot e Muths preconizavam nos séculos XVI e XVII é obviamente muito ultrapassado e ineficaz. É claro que na época era o que se tinha de melhor e o que se tinha mais conhecimento, pois não haviam estudos e muito menos a ciência e tecnologia que há atualmente amparando o esporte. O nado de peito era executado com a cabeça ereta e completamente fora da água, segundo Thevenot (1699), citado por (COLWIN, 2000). Em vez de usar a batida sapo das pernas, a propulsão era aplicada com os dorsos e não com as solas dos pés, segundo Muths (1798), citado por (COLWIN, 2000). Já no início do século XIV, os nadadores do estilo de peito adotaram uma batida sapo das pernas em que os tornozelos ficavam dorsiflexionados e a propulsão era desenvolvida pressionando as solas dos pés contra a água, segundo Counsilman (1968), citado por (COLWIN, 2000). Posteriormente isso foi muito discutido, pois não se tinha certeza se o uso das solas dos pés na pernada produzia ou não mais propulsão do que o ato de afastar as pernas e depois estendê-las antes de fechá-las em um movimento cuneiforme formando um V, segundo Thomas (1904), citado por (COLWIN, 2000). Durante quase 400 anos, dentro do que se pode afirmar, o nado de peito era o método da natação mais comum. Ele proporcionava a estabilidade e era ideal para nadar com a cabeça fora da água em locais sujos ou poluídos. No começo do século XIX, o nado de peito foi formado em um padrão distinto, e, em toda a Europa, foram desenvolvidos métodos padronizados para ensinálo. Desde seu princípio como estilo em provas oficiais, o nado de peito passou por inúmeras mudanças técnicas. Modificações contínuas das regras levaram a diversas variações do nado de peito: borboleta-nado de peito, natação submersa de várias durações permitidas e assim por diante.

14 12 Durante anos o progresso da técnica do nado de peito foi atrapalhado pelas leis restritivas, estabelecidas por administradores tradicionalistas que, em grande parte, limitaram o progresso e, em alguns casos, terminaram com a carreira de campeões da época, que não conseguiam adaptar suas técnicas para obedecer às exigências da nova legislação. No entanto, leis mais progressistas agora permitem ao nadador submergir completamente durante parte do ciclo de cada braçada, melhora que parece ter resultado em uma ação global de deslizamento mais livre. O processo experimental continua, como a ação de onda ; ondulação dos quadris; e a extensão dos braços para a frente, acima da superfície. (COLWIN, 2000).

15 13 Capítulo 2. A Anatomia do Joelho. A articulação do joelho é uma articulação sinovial do tipo condilar que se situa entre a epífise distal do fêmur, epífise proximal da tíbia e face posterior da patela, possuindo um amplo grau de flexão e entensão e movimentos limitados de rotação medial e lateral. (GOSLING; HARRIS E COLABORADORES, 1992). As estruturas que sustentam o joelho externamente incluem os tendões dos músculos que o cruzam de cima para baixo, o ligamento patelar anteriormente, a cápsula do joelho e os ligamentos lateral e medial (ligamentos colaterais) do joelho. A sustentação interna da articulação do joelho é feita pelos dois ligamentos cruzados (anterior e posterior) e pelos dois meniscos (medial e lateral) também chamados de cartilagens semilunares. (HAY E REID, 1982). Legenda da foto a seguir: 1. Ligamento colateral tibial. 2. Côndilo medial do fêmur. 3. Ligamento cruzado posterior. 4. Ligamento meniscofemoral anterior. 5. Ligamento cruzado anterior. 6. Côndilo lateral do fêmur. 7. Músculo poplíteo. 8. Ligamento colateral fibular. 9. Tendão do bíceps. 10. Côndilo lateral da tíbia. 11. Menisco lateral. 12. Menisco medial. 13. Côndilo medial da tíbia. 14. Ligamento meniscofemoral posterior. 15. Cápsula da articulação tibiofibular superior. 16. Ápice da cabeça fibular.

16 (MCMINN; PEGINGTON E COLS, 1995). 14

17 (PUTZ E PABST, 1995). 15

18 Ligamento Patelar. O ligamento patelar é parte do tendão do grupo muscular quadríceps e está inserido na patela, a qual recobre, e ao tubérculo da tíbia. A cápsula do joelho é reforçada por muitos ligamentos, sendo inseparável da expansão aponeurótica dos músculos extensores do joelho. A movimentação lateral do joelho é limitada pelos dois ligamentos colaterais. (HAY E REID, 1982) Ligamento Lateral. O ligamento lateral é uma estrutura cordonada inserida inferiormente na cabeça da fíbula, e superiormente no côndilo lateral do fêmur. Pode ser palpada, no indivíduo vivo, junto à cabeça da fíbula, quando o joelho está flexionado. Deve-se tomar cuidado para não confundi-lo com o tendão do bíceps femoral, que se insere na cabeça da fíbula. O ligamento medial é mais longo e largo do que o ligamento lateral, inserindo-se nos côndilos mediais do fêmur e da tíbia. Este ligamento também está inserido na cápsula do joelho e, desta forma, no menisco medial. (HAY E REID, 1982) Ligamento Medial. O ligamento medial que protege o lado medial do joelho e é o mais lesado na pernada do nado peito. Ele pode ser afetado por torção, principalmente se estiver flexionado no momento. A pernada do nado peito executa o mesmo movimento que predispõem a lesão. Se um nadador de peito for analisado, será notado que executa cerca de inúmeras pernadas de peito. Com esse arremesso vigoroso de torção no joelho a cada batida, creio que seja vitorioso aquele que não tenha nenhuma lesão nessa estrutura. No ligamento lesado as fibras estão excessivamente distendidas ou com alguma ruptura em alguma delas. Se a lesão for grave a ruptura será maior ou total. Em caso de lesão traumática, o nadador sente uma dor súbita quando a articulação torce, podendo impedir o movimento. O ligamento é sensível ao toque, facilitando a identificação do local. Se o ligamento estiver totalmente rompido, é possível observar a abertura na lateral da articulação lesada e o joelho pode dar a sensação de estar solto. (GRISOGONO, 1989).

19 17 Se a lesão for por uso excessivo, um bom exemplo é a lesão do nadador de estilo peito. (GARRICK E WEDB, 2001). No início a dor é leve, aumentando progressivamente com a continuidade da atividade traumática do joelho, neste caso a pernada do nado peito. Não há tempo suficiente para recuperação do estímulo, ou seja, regeneração para os microtraumas não se tornarem um macrotrauma. Se não cuidar em tempo a lesão se torna grave, acarretando dor em qualquer atividade normal e qualquer movimento gera desconforto. (GRISOGONO, 1989). Os ligamentos que cercam o joelho sustentam a articulação passivamente, na medida em que são sobrecarregados somente em tensão. Os músculos que suportam a articulação ativamente são também carregados na tensão. O osso oferece suporte e resistência às cargas compressivas. A estabilidade funcional da articulação deriva da restrição passiva dos ligamentos, da geometria articular, dos músculos ativos e das forças compressivas que empurram um osso contra o outro. (HAMILL E KNUTZEN, 1999). Sobre a face medial da articulação, o espesso ligamento colateral tibial se alarga à medida em que se dirige do epicôndilo medial do fêmur para a parte superior da face subcutânea da tíbia. Sua face profunda está inserida na margem externa do menisco medial, o que diminui a mobilidade do menisco, tornando-o mais propenso a rupturas. Sobre a face lateral da articulação, o ligamento colateral fibular, com aspecto de cordão, se dirige do epicôndilo lateral do fêmur para o ápice e cabeça da fíbula, separando do menisco lateral pelo tendão do poplíteo. (GOSLING; HARRIS E COLABORADORES, 1992) Ligamentos Cruzados. Os ligamentos cruzados são dois ligamentos extremamente fortes localizados no interior da articulação. Ambos se cruzam, sendo denominados de acordo com sua inserção tibial (anterior e posterior). O ligamento cruzado anterior impede o deslocamento anterior da cabeça da tíbia, e limita a hiperextensão da articulação, o ligamento cruzado posterior restringe o deslocamento posterior da tíbia. (HAY E REID, 1982).

20 Anatomia da Face Medial e Póstero-Medial do Joelho. Os elementos que fazem parte da estabilização do joelho estão divididos em 3 camadas: A superficial que é constituída pela fáscia crural, a camada intermediária pelo ligamento colateral medial e a profunda pela cápsula articular e pelo folheto profundo ligamento colateral medial. Entre a fáscia o ligamento e sob o músculo sartório, estão localizados os tendões do músculo semitendíneo e do grácil. Posteriormente o ligamento colateral medial está inserido com o folheto profundo e a bainha do músculo semimenbranoso, dando origem à cápsula pósteromedial do joelho. A cápsula articular se funde nas margens das superfícies articulares. Anteriormente ela é fina e se insere com a fáscia crural. Sob o ligamento colateral medial ela se espessa formando o folheto profundo que vai do fêmur até a porção de menisco medial e tíbia. A cápsula na porção meniscofemural é longa e frouxa, já na porção menicotibial, dentro da região do ligamento a cápsula é fina e curta (mais firme). (HEBERT; XAVIER E COLS, 1998) Meniscos. Os meniscos são cartilagens de forma semilunar que tendem a aumentar a concavidade da superfície articular da tíbia, aumentando assim a estabilidade da articulação, não estão fixados firmemente à articulação, podendo assim deslizar durante a movimentação da articulação do joelho. (HAY E REID, 1982). Dois meniscos fibrocartilaginosos separados ficam entre a tíbia e o fêmur. O menisco lateral tem forma oval com inserções nos cornos anterior e posterior pelos ligamentos coronários, também recebe inserções do quadríceps femoral na parte da frente e do músculo poplíteo e ligamento cruzado posterior atrás. O menisco lateral ocupa uma porcentagem mais larga da área do compartimento lateral que o menisco medial no compartimento medial. Também o menisco lateral é mais móvel, capaz de mover-se quase o dobro da distância que o menisco medial no sentido ântero-posterior. O menisco medial tem o formato de uma lua crescente com uma base de inserção larga nos cornos anterior e posterior através dos ligamentos coronários.

21 19 Liga-se ao quadríceps femoral e ao ligamento cruzado anterior na parte da frente, ao ligamento colateral da tíbia no lado, e com o músculo semimembranoso na parte de trás lateralmente. Os meniscos são conectados um ao outro nos cornos anteriores por um ligamento transverso. Os meniscos são avasculares, não tem suprimento sangüíneo na porção interna da fibrocartilagem de modo que, quando ocorre ruptura, a cicatrização é quase impossível. Existe algum suprimento sangüíneo para a fibrocartilagem na porção externa do menisco, tornando possível a cicatrização da estrutura. Os meniscos são estruturas importantes na articulação do joelho e participam de muitas funções. Os meniscos favorecem a estabilidade na articulação aprofundando a superfície de contato com a tíbia. Participam na absorção de choque transmitindo metade da carga da sustentação de peso em extensão completa e em uma porção significativa da carga em flexão. Na flexão, o menisco lateral carrega a maior porção da carga. Os meniscos também favorecem a lubrificação da articulação. Agindo como um mecanismo de preenchimento de espaços, mais líquido é dispersado para a superfície da tíbia e do fêmur. Tem-se mostrado que ocorre um aumento de 20% no atrito dentro da articulação com a remoção do menisco. (HAMILL E KNUTZEN, 1999) Biomecânica dos Tecidos Moles. As entorses do joelho resultam de movimentos que ultrapassam os limites normais da articulação. Quando é aplicada uma força além da restrição natural, o ligamento pode sofrer uma tensão superior a seu limite elástico, ao ponto de ocorrer uma lesão ou deformação. No joelho a entorse ligamentosa pode ocorrer em qualquer direção do movimento. Todo joelho é deslocado medialmente resultando em uma tensão ligamentosa medial. (PHILIP, 1991). Os tecidos moles são constituídos por músculos, ligamentos, fáscias, cápsulas e cartilagens articulares. Suas propriedades biomecânicas estão relacionadas às determinadas características das funções que desenvolvem. Sendo elasticidade: a capacidade de um tecido de sofrer uma deformação a uma determinada força imposta e voltar a posição inicial após o cessar dessa força. Viscosidade: dando resistência a movimentação do tecido, quanto mais rápida for a força.

22 20 Essas propriedades variam de indivíduo para indivíduo, onde a individualidade biológica, herança genética, idade e o nível de condicionamento serão fundamentais para obtenção de eficientes propriedades. Quanto maior a capacidade viscoelástica menor a ocorrência de lesões. (LIANZA, 2001).

23 21 Capítulo 3. Cinesiologia do Joelho. Como já foi mencionado anteriormente os movimentos da articulação do joelho são flexão e extensão, rotação interna e externa. Quando há flexão na articulação do joelho, ocorre também a rotação interna da tíbia sobre o fêmur (sem apoio de peso). Na extensão, a tíbia gira externamente sobre o fêmur, ocorrem também movimentos translatórios do fêmur sobre a superfície do platô tibial, em flexão, o fêmur rola e desliza posteriormente. Ocorre movimento translatório na articulação do joelho na direção medial e lateral quando o joelho flexiona. Esse movimento é varo, ou abdução, e valgo, ou adução. Não pode ocorrer movimento ativo de varo ou valgo com a articulação do joelho estendida, embora seja mantida em posição valgo. O movimento valgo é máximo com o joelho fletido e girado internamente, enquanto o movimento varo é máximo quando a articulação está se aproximando da extensão e rotação externa máximas. (HAMILL E KNUTZEN, 1999). Os grupos musculares ativos na articulação do joelho incluem os flexores, extensores e rotadores do joelho. Os acidentes anatômicos proeminentes incluem a patela e seu tendão, o tubérculo tibial, a cabeça do fêmur, e os côndilos da tíbia e do fêmur. Os principais responsáveis pela flexão do joelho são os três músculos da loja posterior da coxa, o bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso. Uma série de músculos auxiliam na flexão do joelho. O poplíteo, um músculo curto e achatado na face posterior do joelho, destrava o joelho, iniciando assim sua flexão. O sartório, um músculo em forma de tira, o mais longo músculo do corpo humano, é um fraco flexor e rotador medial do joelho. O grácil, adutor da coxa, contribui para a flexão do joelho. Já na extensão do joelho temos como principal musculatura o quadríceps femoral (que tem sua inserção comum no tubérculo tibial por intermédio do ligamento patelar), constituído pelo reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio, atuante sobre o ligamento da patela, o glúteo máximo, através do tracto iliotibial, mantém a estabilidade do joelho na extensão.

24 22 Quando o joelho está flexionado, o semitendinoso e o semimembranoso são os principais responsáveis pela rotação medial, e o sartório e o grácil auxiliam o movimento, lembrando que o poplíteo destrava o joelho por intermédio de rotação medial da tíbia, quando o pé está livre, ou rotação lateral do fêmur sobre a tíbia, quando a tíbia está fixada. A rotação lateral é obtida pela contração do bíceps femoral, quando o joelho está flexionado. (HAY E REID, 1982; HAMILL E KNUTZEN, 1999). Na mecânica do nado estilo peito, inicialmente o corpo permanece aerodinâmico e submerso, com a cabeça abaixada e reta. A contínua ondulação dos quadris mantém o momentum da pernada precedente e também evita que as pernas afundem. As coxas movem-se para cima, para levantar as pernas. As mãos palmateiam lateralmente até um ponto além das linhas dos ombros. A cabeça e os ombros, em hamornia, erguem-se gradualmente. O tronco levanta ao mesmo tempo em que os cotovelos flexionam-se e a direção das mãos muda para dentro, antes de haver qualquer tendência de puxar para trás. As mãos movem-se para dentro quase na mesma linha em que o palmateio para fora precedente. A recuperação das pernas começa quando os joelhos se flexionam. Os braços flexionados são puxados vigorosamente para dentro, enquanto a puxada termina. As mãos continuam para frente sem hesitação. O rosto sai da água quando o tronco é erguido. Os quadris são empurrados para baixo, fazendo com que as pernas e os pés subam. Os ombros e a região cervical saem da água e o nadador inspira sem que seja preciso, conscientemente, erguer a cabeça. A flexão dos joelhos traz os calcanhares para perto das nádegas, com os pés mantidos um pouco abaixo da superfície. Em contraste com o ângulo formado com os joelhos flexionados, o ângulo entre as coxas e o tronco é de aproximadamente 130º. Os braços são estendidos para frente, seguidos pelos ombros, para permitir que o nadador tenha um deslize prolongado, ação que irá ajudar a envolver os poderosos músculos dos ombros no impulso subseqüente. Os pés estão em dorsiflexão, quando a batida das pernas começa. A cabeça submerge rapidamente. Os quadris estendem-se, fazendo com que as coxas e as nádegas sejam levantadas, como reação ao movimento.

25 23 As pernas estão perto de completar o impulso, os pés aceleram durante essa fase, que é a mais forte da batida das pernas. O corpo permanece aerodinâmico e completamente submerso durante um deslize curto, que o coloca abaixo da turbulência na superfície da água. Os quadris se elevam e começa uma leve ação ondulante que irá evitar uma desaceleração indesejável. Ocorrem diversas contusões nas articulações por uso excessivo. No caso de um nadador envolvido em um treinamento intenso, a articulação de cada ombro gira 100 mil vezes por semana, e mais de 2,5milhões de vezes em uma temporada de seis meses. Portanto, não é de se surpreender que os músculos, tendões e ligamentos ao redor das articulações dos ombros comecem a ficar sujeitos a problemas. Basicamente a extenuação e o constante contato levam primeiramente a inflamação das bursas e depois a dor, que pode ser severa e provocar grandes limitações na amplitude dos movimentos. Isso pode interferir muito em uma mecânica adequada do nado. (COLWIN, 2000).

26 24 Capítulo 4. Mecânica da Pernada do Nado Peito. Inicialmente as articulações do quadril e joelho devem ser flexionadas, enquanto a articulação do tornozelo faz uma dorsiflexão com eversão do pé, já na propulsão as articulações farão os movimentos opostos descrevendo um semi-círculo. Existe a movimentação diagonal das pernas, semelhante a uma hélice, onde os pés palmateiam para fora, para baixo, para dentro e para trás. A sola dos pés tem uma função propulsiva, deslocando a água para trás como um fólio e não como um remo. No movimento da pernada existem quatro fases: a recuperação, a varredura para fora, a varredura para dentro e a sustentação e deslize. (MAGLISCHO, 1999) Recuperação. Depois da fase propulsiva da braçada, as partes inferiores das pernas serão movimentadas para frente muito perto dos glúteos. O corpo deve ser inclinado para baixo, desde a cabeça até o quadril, para que assim possa executar a recuperação das pernas sem que ocorra a flexão dos quadris. Através da flexão dos joelhos as pernas são deslocadas para a frente. Os pés deslocam-se para a frente dentro dos limites do quadril. Os joelhos devem separar-se afim de manter as partes inferiores das pernas dentro dos limites do corpo, sem exceder a largura dos ombros, pois isso aumenta o arrasto. As pernas devem movimentar-se rapidamente durante essa fase reduzindo a desaceleração entre o final da fase propulsiva da braçada e o início da propulsão da pernada. (MAGLISCHO, 1999) Varredura Para Fora. Essa fase não é propulsiva, seu objetivo é posicionar os pés na varredura para dentro. Neste movimento as pernas circulam para fora e para frente ao se aproximarem dos glúteos fazendo a transição entre a recuperação e a varredura para fora. Esse movimento é executado até alcançar a posição de agarre. Esse agarre é feito durante a trajetória dos movimentos dos pés para fora.

27 25 Os pés devem estar flexionados e voltados para fora, nos tornozelos, durante a varredura para fora, e a sola do pé estará inclinada para fora e para trás, para que aconteça o agarre. (MAGLISCHO, 1999) Varredura Para Dentro. Essa é a única fase propulsiva. Nessa varredura as pernas se deslocam para baixo, para trás e para dentro, até ser completada a extensão. As pernas ficam que totalmente unidas atrás do nadador. As solas dos pés estarão voltadas para dentro e para baixo, até que estejam totalmente inclinadas para dentro, ao completar o movimento. Imediatamente antes dos pés se unirem, termina a varredura. A velocidade dos pés aumenta progressivamente durante a varredura para dentro. (MAGLISCHO, 1999). (MAGLISCHO, 1999).

28 Sustentação e Deslize das Pernas. Esta é uma continuação da varredura para dentro e um movimento circular. Tem início quando os pés estão totalmente unidos e com a propulsão decorrrente da varredura para dentro. Aproximando-se do término, os nadadores diminuem a pressão contra a água, permitindo que suas pernas comecem a se elevar, enquanto os pés se unem. As pernas continuam a subir até ficarem alinhadas com o corpo abaixo da superfície, é nesse ponto que ocorre a fase de deslizamento das pernas. As pernas se encontram na posição hidrodinâmica durante a fase propulsiva da braçada, de modo que estas não gerem um arrasto, não prejudicando assim a força propulsiva que está sendo realizada pelos braços. Elas devem estar estendidas desde o quadril até as pontas dos pés, com os pés estendidos para trás ao nível do tornozelo, estas procurando estar unidas e alinhadas com o tronco. (MAGLISCHO, 1999).

29 27 Capítulo 5. Lesões do Joelho. O Joelho é uma articulação muito susceptível a lesão, isso ocorre por causa da mobilidade e variedade de tensões impostas. Na maior parte, essas lesões ocorrem por torção e também por uso excessivo (são dores decorrente de sucessivos treinamentos sem que haja uma regeneração ou seja uma recuperação adequada) As Lesões Ligamentares. O fêmur tem sua estrutura em valgo pelo fato de alinhar a cabeça femural com o centro da articulação do joelho. Já a tíbia tem uma estrutura em varo, pois tem uma função de barra fixa nas duas extremidades submetida a uma compressão. A articulação fêmur-tibial é assimétrica e instável, com isso para que haja eficiência e funcionalidade nas ações musculares é preciso que conjunto articular, esteja advindo de várias inserções musculares e ligamentares tornando assim, uma articulação mais estável. Todas as inserções musculares do joelho são próximas da base do movimento, ou seja, da ligação articular, gerando uma grande desvantagem mecânica para a aplicação de força. Essa desvantagem tem como conseqüência uma fortíssima massa muscular para o movimento da articulação, determinando pela sua ação freqüentes queixas de tendinites. (HEBERT; XAVIER E COLS, 1998). Uma de suas funções é banir ou diminuir os movimentos excessivos ou anormais. Seu tecido é firme porém flexível o bastante para oferecer resistência ao movimento normal. Dependendo da magnitude, tempo, amplitude da sobrecarga aplicada, podem ocorrer lacerações tanto na estrutura quanto em suas inserções, essa laceração pode ser variada. Essas lesões são classificadas em três graus, que dependem da gravidade do comprometimento: Grau 1 ou leve: ruptura mínima das fibras com baixa intensidade de inflamação, irritação no local levando a disfunção do segmento. Grau 2 ou moderada: ruptura parcial de fibras com sinais inflamatórios bem evidentes com perda da força tencional do ligamento, comprometendo a estabilidade articular estática.

30 28 Grau 3 ou grave: ruptura total de fibras com perda da capacidade tênsil do ligamento, processo inflamatório intenso e total incapacidade funcional. (LIANZA, 2001; DE LISA, 1988) As Lesões no Menisco. A lesão ocorre quase sempre por trauma rotacional entre a tíbia e o fêmur, gerando uma força de sizariamento. Quando a rotação do fêmur for para dentro, é provável que a lesão ocorra na porção medial interna e se a rotação for para fora, a lesão será na porção lateral externa. Também pode ocorrer por algum distúrbio na articulação. As lesões meniscais dificilmente são isoladas e são quase sempre acompanhadas de algum grau da lesão ligamentar, acarretando dor. O derrame articular tardio é mais comum do que a hemartrose. As patologias meniscais estão divididas em 3 tipos segundo sua etiologia: Traumática: ocorrida por traumas rotacionais, em flexão ou da flexão rotacional. Ocorrem em geral durante a prática esportiva. Em pacientes adultos pequenos traumas podem levar a lesões meniscais. Em pacientes jovens é comum lesões ligamentares, pois no jovem há uma maior elasticidade dos tecidos que permitem alguns graus de movimento até que haja a lesão meniscal. Numa lesão meniscal há um deslocamento entre o fêmur e a tíbia, acarretando algum grau de rompimento ligamentar. Sabe-se que uma das causas das lesões meniscais é por instabilidades ocasionadas por lesão ligamentar, mesmo sendo microinstabilidade decorrente de alteração mecânica, pois esse falseio desencadeia uma sobrecarga no menisco. Degenerativa: esse tipo de lesão é decorrente da evolução do processo de degeneração articular advinda da inflamação da cartilagem (artrose). No desvio em varo o movimento de flexão com rotação interna gera uma degeneração no menisco medial acarretada pelo aumento da pressão na região póstero-medial. Nos desvios em varo a lesão ocorre no menisco lateral. Congênita: quando existe uma má formação do menisco. Exemplo: quando parte do menisco tem tamanho maior ou com conformação discóide, estão mais susceptíveis a lesões traumáticas pacientes que tenham lesões degenerativas e deformações congênitas. A reabilitação terá como prioridade restabelecer o equilíbrio muscular, principalmente quando a lesão for do tipo degenerativa. Não deixando de trabalhar força, resistência e reflexo muscular. (HEBERT; XAVIER E COLS, 1998).

31 Etiologia das Lesões de Tecidos Moles. O colágeno é um importante elemento, considerado responsável pelas lesões nos tecidos moles. Ele mantém as células unidas através de um entrelaçado tridimensional de fibras que darão estrutura aos tecidos, tornando-os resistentes e elásticos. Uma das principais causas de lesões é a falta de elasticidade do colágeno, por esse motivo, acredita-se que deve ocorrer uma avaliação na composição fibrosa, como a orientação das fibras, o número de fibras transversais de ligação e o comprimento em repouso. Outro fator para determinar a força tecidual é a aplicação de sobrecarga ao tecido: a intensidade e a freqüência de treinamento tem uma importância significativa na força dos componentes colágeno dos tecidos moles. Uma das classes fundamentais na etiologia de lesões de tecidos moles é a lesão por sobrecarga repetitiva, que excedam a capacidade de recuperação tecidual. A mais comum em nadadores é a força tracional e força de sobrecarga cíclica (fraturas de estresse). Sem que haja uma cicatrização a sobrecarga repetitiva acarreta uma irritação com uma subseqüente inflamação no local estressado, causando retenção de metabólitos, isquemia, edema e espasmo muscular, podendo agravar-se resultando numa fibrose e encurtamento nos tecidos lesionados. A outra classe que deve-se levar em consideração é a insuficiência de tecidos moles, neste caso uma contração muscular forte ou um esforço de grande magnitude pode lesar as estruturas, mesmo sem haver o contato direto ou do uso excessivo. (LIANZA, 2001; DE LISA, 1988; KOTTKE E LEHMANN, 1994) Supertreinamento. A maioria dos atletas de competições esportivas, visam alcançar os melhores resultados e vitórias, com isso acabam ultrapassando os limites de sua capacidade física, excedendo assim sua capacidade fisiológica, acarretando prejuízos para a saúde. Os limites da capacidade fisiológica de um atleta podem ser detectados precocemente, através de sinais e sintomas.

32 30 O conjunto dessas manifestações é conhecido como síndrome do super treinamento ou overtrainer, que está amplamente relacionado com um distúrbio neuroendócrino, resultando num desequilíbrio, entre a demanda do exercício e a capacidade funcional. A conseqüência será a queda do desempenho. Durante o treinamento, devem ser aplicadas sobrecargas que acarretarão a quebra da homeostase (homeorese) quando será preciso restabelecer uma recuperação orgânica. Sua duração dependerá do grau de comprometimento. O organismo se ajusta a determinadas cargas, de tal forma que, se outra vez a mesma carga for aplicada o mescanismo de homeorese provavelmente não será comprometido da mesma forma que anteriormente assim, será preciso realizar um trabalho mais forte para que haja um desequilíbrio considerável da homeorese. Após o desequilíbrio será necessário um tempo para o ajuste da homeorese. Por esse motivo o repouso é considerado um componente orgânico de extrema importância do treinamento. Para se elaborar um programa de treinamento, deve-se considerar a individualidade biológica do atleta, pois somente analisando suas respostas fisiológicas em relação a um estímulo aplicado pode se detectar precocemente os sinais e sintomas do supertreinamento. Esse supertreinamento é mais comum em esportes que demandam força com maior intensidade e duração, envolvendo grande parte da coordenação. Também ocorre com maior freqüência nos atletas altamente motivados, altamente treinados, com orientação técnica não qualificada e com atletas que retornam precocemente aos treinamentos. Pode ser encontrado em atletas não profissionais como foi relatado em nadadores amadores. Conclui-se que as principais evidências para que seja detectado o supertreinamento, estão relacionadas à queda de performance com sensações de fadiga e menor capacidade para atingir objetivos já obtidos. (GHORAYEB E BARROS, 1999) Como Avaliar Lesões. Um aumento do volume do joelho acompanhado de equimoses e desvios angulares, caracteriza lesões graves geradas pela ruptura da cápsula com extravasamento do hematoma. Analisar a marcha do nadador caso a lesão seja aguda. A incapacidade de realização será total, caso contrário podem ser observados possíveis desvios angulares ou rotacionais.

33 31 Nesse tipo de análise é preciso ter muito cuidado pois podemos piorar a lesão. Sempre observar o alinhamento em varo ou valgo que será de extrema importância para o tratamento. Esses desvios devem ser corrigidos antes ou junto com as reconstruções ligamentares. Através da palpação, localizamos os pontos dolorosos da periferia ligamentar e o derrame articular do joelho. Esses pontos dolorosos quase sempre, correspondem ao local da lesão. (HEBERT; XAVIER E COLS, 1998) Medidas a Serem Tomadas para Torção do Ligamento Medial. * Inicialmente aplicar gelo para aliviar as dores e prevenir edemas. * Utilizar uma dupla bandagem elástica para prevenir edemas e deixar mais confortável, se for necessário aplicar uma tala inflável para sustentá-lo. * Dependendo da dor não tentar caminhar usando a perna lesada. * Manter a perna estendida, para evitar uma maior atrofia muscular. * Levar no médico o mais rápido possível, pois apenas um especialista tem a competência de avaliar a lesão. * Mesmo sendo a dor advinda de excesso de uso, deve-se procurar um médico para que o problema não se agrave. (GRISOGONO, 1989).

34 32 Capítulo 6. Lesões do Joelho no Nado Peito. Para o desenvolvimento das suas diferentes formas de manifestação, tem-se o conhecimento que na maioria das vezes é cobrado do praticante de natação a realização de tarefas que acarretam considerável volume de treinamento. Obviamente, "a máquina humana" não foi originariamente concebida para estas façanhas. Sabe-se também que o organismo possui espantosas capacidades de ajustes aos estímulos dados através dos treinamentos, porém a observação dos desvios à normalidade cabe ao técnico, treinador ou mesmo ao professor responsável, estes desempenham um papel fundamental tendo de ter a sensibilidade necessária para perceber se ocorre algum distúrbio ou desvio tanto na parte emocional, quanto na parte funcional dos seus alunos ou atletas, detectando alguma anormalidade como queda de rendimento ou desempenho, falta de concentração, falha na execução dos movimentos ou exercícios, entre outras. O responsável deve tentar descobrir o que ocorre, afim de evitar algum problema como a sobrecarga morfofuncional provocada pelo próprio treinamento e competições ou algum problema mais sério que acarrete algum tipo de lesão. (GHORAYEB E BARROS, 1999). Na realidade, trata-se de uma modalidade desportiva não traumática e, quando convenientemente orientada, de grande valor profiláctico e terapêutico. No entanto, apesar dos evidentes e inquestionáveis benefícios inerentes à natação de lazer e terapêutica, a prática competitiva, particularmente nas faixas etárias mais baixas, pode repercutir negativamente na integridade física do jovem, situação que urge evitar através de uma metodologia de intervenção que inclua o fator prevenção. A prática da natação de competição inicia-se precocemente. É um fato muito corriqueiro encontrarmos nadadores de grupos de idade, entre os 10 e 12 anos, sujeitos a elevados volumes de treino. Não referiremos disfunções resultantes de alterações metabólicas, endócrinas e imunológicas.

35 Joelho. (MAGLISCHO, 1999). A natação de competição apresentou uma elevada incidência de lesões em joelhos dos nadadores do estilo peito. As alterações anatomo-funcionais que caracterizam o "joelho do estilo peito" tem sido relacionadas com o envolvimento do ligamento medial e articulação femur-tibial. Vários estudos confirmam estes eventos, constituindo hoje uma opinião unânime e irrefutável. Está provada a existência de uma elevação das forças de tensão no ligamento medial durante a flexão, extensão, rotação tibial e valgismo de "stress". São situações que se verificam em diferentes fases da pernada do estilo peito. A mensuração das forças de tensão que envolvem o ligamento medial, subseqüentes à rotação externa, valgismo de stress e extensão do joelho, evidencia um aumento dessa força de tensão à medida que o joelho evolui da flexão para a extensão. Os movimentos repetidos de flexão/extensão, em associação com movimentos rotacionais, predispõem à lesão, podendo ser causa de inflamação. Neste âmbito convém também salientar a ação dos grupos musculares potentes (isquiotibiais e quadríceps), pela sua importância na ação propulsiva da pernada de peito e pelas condições particulares em que operam: rotação interna, valgismo de "stress" e flexão que evolui rapidamente para a extensão completa.

36 34 Para o surgimento da lesão podemos referir que existe uma correlação direta e significativa entre o agravamento dos sintomas e os seguintes aspectos: idade, número de anos de prática, aumento do volume de treino na técnica de peito, aquecimento deficiente, insuficiente treino de flexibilidade e reforço muscular. Os nadadores que referem, sistematicamente, dores ao nível do joelho, apresentam diminuição dos índices de força específica - propulsão à custa dos membros inferiores, observa-se também diminuição da amplitude articular, mais evidente para a rotação interna. (MAGLISCHO, 1999; KENNEDY; CRAIG E SCHNEIDER, 1985; FOWLER E REGAN, 1986) Fatores Intrínsecos que Acarretam a Lesão. Características morfológicas do nadador; como o mal alinhamento do membro inferior devido a uma debilidade ortopédica ou devido a mudanças adquiridas com o treinamento levando a um desequilíbrio muscular por fraqueza, reflexo, resistência e falta de flexibilidade de grupos específicos. (KOTTKLE E LEHMANN, 1994). Em uma pesquisa de Knapik et al (1991) concluiu-se que atletas que apresentam diferenças de força nos músculos flexores do joelho iguais ou superiores a 15% de um membro inferior para o outro estavam 2.6 vezes mais dispostas a desenvolver lesões. E que as distensões e entorses são mais freqüentes no membro inferior esquerdo do que o direito, pois a probabilidade de lesionar o membro mais fraco é maior. Isso prova que a força está amplamente relacionada como um fator predisponente à lesão. Outro fator que predispõem a lesão é a lassidão excessiva articular decorrente de uma perda na estabilidade da articulação, resultado de uma lesão crônica, congênita ou hereditária. Na flexibilidade a um grau de movimento normal da articulação. Já na lassidão a um determinado grau de movimento anormal. (EKSTRAND E GILLQUIST, 1983; KNAPIK, 1991).

37 Fatores de Risco Intrínsecos. * Idade, * Sexo, * Somatotipo, * Lesão prévia, * Condicionamento físico, * Mobilidade articular, * Tensão e fraqueza muscular, * Instabilidade ligamentar, * Anormalidades anatômicas (mal alinhamentos), * Habilidades motoras, * Habilidade específica ao esporte, * Motivação, * Admissão de riscos, * Tolerância ao estresse. (PARKKARI; KUJALA E KANNUS, 2001) Fatores Extrínsecos que Acarretam a Lesão. Relacionada ao uso excessivo, ocasionada por possíveis erros no treinamento. Entre os erros estão os provenientes do aumento rápido da distância, tempo ou intensidade. Também mudanças no meio, exemplo: execução da pernada dentro e fora da água provocando uma alteração da biomecânica do gesto e variabilidade da concepção motora, fazendo com que o nadador tenha uma mudança brusca de resistência e força no movimento. (MACHADO, 1998).

38 Fatores de Risco Extrínsecos. * Tipo de esporte, * Tempo de exposição, * Nível de competição, * Tipo de treinamento, * Intensidade, * Quantidade, * Freqüência, * Técnico responsável, * Local de execução. (PARKKARI; KUJALA E KANNUS, 2001) Causas das Lesões nos Joelhos de Nadadores do Estilo Peito. Quase todas as lesões em nadadores ocorrem por uso excessivo das articulações exigidas para o nado. (WILLIAM, 1996). Serão mencionadas as lesões no joelho de nadadores do estilo peito, pois existem muitas queixas com relação músculo-esquelética dessa estrutura, desses nadadores. No momento de execução da pernada do nado peito, é feito um estresse valgo, podendo assim desenvolver uma lesão no ligamento colateral medial, disfunção patelofemural ou uma síndrome da plica sinovial. Essas lesões ocorrem em iniciantes e atletas profissionais, as causas são variadas, podendo ser pela má execução da pernada e/ou através do volume e intensidade do treino. (FOWLER E REGAN, 1986; KENNEDY; CRAIG E SCHNEIDER, 1985). Essas lesões podem acarretar em uma perda no valioso tempo de treino ou até mesmo acabar com a carreira de um nadador. O local no joelho onde ocorre a maior parte das queixas é a região medial ocasionada por uma inflamação crônica no ligamento colateral medial e no menisco medial. Como já foi mencionado, o ligamento conecta o fêmur com a tíbia, sendo que o menisco está fixado ao ligamento, por essa razão, quase sempre ao machucar o ligamento colateral medial o menisco medial acaba sendo afetado. A lesão no menisco está amplamente relacionada aos movimentos de flexão lateral e torsão. (MAGLISCHO, 1999). Já se sabe que o maior responsável pela lesão no joelho de nadador é o nado peito. (MACHADO, 1998).

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