Entrevista a Tomásia Alves e Norberto Gomes. OCM & CEPAM, Independência e complementaridade

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1 Entrevista a Tomásia Alves e Norberto Gomes OCM & CEPAM, Independência e complementaridade A marcar gerações janeiro de 2015 A Orquestra Clássica da Madeira (OCM) e o Conservatório-Escola Profissional das Artes da Madeira (CEPAM) são instituições que marcam o panorama artístico da Região Autónoma da Madeira. Connosco temos a Dr.ª Tomásia Alves e o Prof. Norberto Gomes, para uma conversa sobre a colaboração entre as duas entidades. A Dr.ª Tomásia Alves é presidente e diretora pedagógica do CEPAM, bem como presidente da Associação Notas e Sinfonias Atlânticas (ANSA), entidade que enquadra a Orquestra. O Prof. Norberto Gomes é diretor artístico e concertino da Orquestra Clássica, lecionando violino no Conservatório. Dr.ª Tomásia Alves, quais são as linhas mestras no desenvolvimento do CEPAM, escola que abarca música, dança e teatro? Tomásia Alves (TA) O Conservatório tem como missão formar os cidadãos para as artes e formar profissionais das artes. Divide-se em dois grandes princípios: proporcionar experiências performativas para a população em geral e, por outro lado, formar profissionais das artes. Isso reflete-se na nossa formação; nós temos, neste momento, 1537 alunos divididos por três grandes blocos. Um deles, aquele que tem como objetivo formar a população para as artes, tem que ver com o ensino artístico especializado, que abrange a maioria dos nossos alunos (cerca de 1300 alunos); essencialmente, até ao quinto grau, o equivalente ao nono ano, pretende-se uma formação generalizada e abrangente para as artes. 1

2 A partir daí, no ensino secundário ou, por outro lado, no outro sistema que são os cursos profissionais, pretende-se formar profissionais das artes do teatro, da dança, da música. Depois temos uma outra modalidade de formação, que é a formação de aprendizagem ao longo da vida (que há uns anos chamavam-se cursos livres, que eram os cursos de jazz, cursos para maiores de dezoito anos) ou então aquilo que começámos este ano a Escola do Espectador no sentido de formar uma população mais crítica e mais exigente para assistir aos nossos espetáculos. Sr.ª Presidente, a Associação Notas e Sinfonias Atlânticas veio enquadrar a Orquestra Clássica da Madeira. Quais são os desafios que surgem com esta nova realidade? TA A Associação Notas e Sinfonias Atlânticas representa um novo paradigma na gestão da Orquestra Clássica da Madeira. É constituída por quatro sócios fundadores, a dizer: o Governo Regional da Madeira, a Associação Orquestra Clássica da Madeira (que tem um papel preponderante, ao longo dos últimos 50 anos, nesse trabalho de dinamização da música erudita na Madeira), o Conservatório (como entidade formativa para os instrumentos, para a música) e os músicos propriamente ditos. Os desafios são fazer um equilíbrio entre o que se pretende que seja o panorama artístico na Madeira com as disponibilidades financeiras que existem, tentando aproveitar todas as sinergias que cada um destes parceiros tem, de forma a maximizar todo o trabalho que nós temos vindo a desenvolver. Isto não significa que exista promiscuidade entre as instituições, o que existe, sim, é o encontrar as sinergias de cada um destes quatro parceiros, de forma a beneficiar um princípio que é o de formar os cidadãos para as artes e de proporcionar um espaço cultural digno (numa região em foi assumido, politicamente, que a cultura faz parte do desenvolvimento de um povo); e, portanto, é esse o grande desafio. 2

3 Prof. Norberto Gomes, a direção artística da OCM acarreta responsabilidades de diversa ordem. A sua criatividade como músico fica coartada ou amplia-se para outras valências? Norberto Gomes (NG) As minhas responsabilidades como diretor artístico são, principalmente, o garantir uma programação coerente da Orquestra. Portanto, compete-me desenhar toda a temporada, juntamente com o conselho artístico que é constituído pelos principais chefes de naipe da Orquestra e garantir um equilíbrio de toda a programação durante todo o ano. Perguntava-me se a minha criatividade ficou coartada com esta nova gestão. Não, as coisas acabam por se complementar. A experiência que eu tenho como músico, como violinista ou como concertino da Orquestra de já mais de uma década, naturalmente dá-me à vontade para as funções que agora desempenho. Sr. Professor, esta diversidade de convidados da Orquestra entre maestros e solistas traz riqueza à programação. Mas como se articula, na prática, o trabalho diário do diretor artístico com o contributo dos convidados? NG É uma proposta artística diferente daquela a que estamos habituados, onde a figura do maestro titular não existe. O convite aos maestros convidados parte do diretor artístico e, naturalmente, traz uma outra riqueza, uma outra dinâmica ao dia a dia, aos trabalhos da Orquestra e às propostas que nós temos para o público, porque cada maestro traz uma abordagem diferente, uma energia diferente, um princípio de trabalho diferente e isso traz um novo despertar dos músicos todos os dias perante o maestro que temos ali, que conhecemos ou conhecemos pouco, ou conhecemos como se fosse o maestro titular. Isto não é um problema, é simplesmente uma característica desta forma de gestão. TA Eu quero deixar aqui o meu reconhecimento ao trabalho feito pelo diretor artístico no esforço de encontrar maestros e solistas 3

4 que vão ao encontro do nosso projeto. E é nesta ligação muito grande que existe entre os elementos da direção que se consegue construir um projeto, porque o que se pretende fazer e esta questão de não ter um maestro residente é importante é criar um corpo que é a Orquestra. A semana passada, nós dizíamos isso a Orquestra não pode estar acomodada. A Orquestra é um conjunto de músicos que se junta para tocar e o que conta não é um por cada um, mas é a sua unidade e a sua interligação. O facto de estarem sujeitos, todos os meses, a uma nova direção orquestral, obriga-os a fundirem-se uns nos outros, em vez de se salientarem. E, portanto, começa a funcionar o corpo e não cada músico ou maestro por si. É muito interessante e eu não sou uma pessoa das artes que eu consiga já sentir o clima da Orquestra, dos músicos consoante o maestro que vem. Nos momentos mais tensos, eu prefiro que venha o maestro A, B ou C, porque sei que posso contar com ele com um aliado para criar um clima de maior exigência e de maior harmonia. Quando eles estão indisciplinados, preciso que seja um mais rude, para eles ficarem mais quietos. É engraçado que eu agora já começo a sentir vem um maestro e ainda bem que é este agora. Isto tem contribuído para a criação de um espírito de grupo e para eliminar pequenas vaidades, porque ser-se artista é ser-se vaidoso e gostar-se de palmas. Na Orquestra, têm de se anular um bocadinho; os músicos, por si só, têm de se anular em prol de um bem comum que é a Orquestra. E essa diversidade e esta mudança de maestros têm contribuído muito para este fator. Dr.ª Tomásia Alves, a interligação entre a Orquestra e o Conservatório advém da coexistência dos recursos humanos das duas instituições ou essa é apenas uma faceta da atual realidade? TA Falar dos recursos humanos e dos recursos financeiros, [bem como] da ligação entre o Conservatório e a Orquestra é qualquer coisa um pouco delicada. Tem havido um esforço muito grande em 4

5 separar estas duas organizações porque são, efetivamente, duas organizações diferentes, embora complementares, embora quase como interdependentes, ou inter-interessadas existe um interesse comum que é a formação dos artistas e é a formação de uma cultura na população. Comecei por dizer que o Conservatório tem um objetivo, que é formar cidadãos para as artes e formar artistas. A Orquestra tem um objetivo, que é desenvolver um programa cultural e musical; portanto existem interesses que são coincidentes. A Orquestra sobrevive com os seus músicos e alguns deles são professores, mas são relações [profissionais] distintas. Não é possível uma escola profissional ter bons professores se não forem também profissionais; e, portanto, os nossos professores têm oportunidade de serem bons profissionais, tendo uma orquestra de qualidade. Por isso é que é do interesse do Conservatório a existência de uma, duas orquestras profissionais de qualidade [na Região], porque, assim, os seus professores vão poder ser desafiados todos os dias a promover sua atividade profissional. À Orquestra interessa ter uma ligação com o Conservatório porque é a sua fonte de recrutamento. Sr. Professor, a perspetiva pedagógica de professor cinge-se às suas aulas de violino ou acaba por ter algum reflexo no trabalho diário com a Orquestra? NG Em toda a minha atividade profissional seja como professor, como violinista, músico ou diretor artístico de orquestra são atividades que se complementam. Tentamos sempre fazer essa diferenciação e que as coisas não se misturem, mas, naturalmente, complementam-se. No Conservatório, como professor de violinos, os meus alunos vêm-me, essencialmente, como professor, mas sabem que é um professor com a experiência de um concertino de orquestra; tanto que, no Conservatório, presto apoio, também, à Orquestra Académica nos ensaios de naipe das cordas devido a essa experiência que tenho como concertino de orquestra. 5

6 Dr.ª Tomásia, a criação de novos públicos torna-se fulcral para a sobrevivência dos projetos musicais de longo prazo. De que forma o CEPAM e a OCM vêm trabalhando neste sentido? TA Esta questão acaba por ser o culminar de toda esta nossa conversa, porque dissemos que havia interesses comuns e que havia princípios que nos levam a trabalhar no mesmo sentido. É fundamental a existência e a sobrevivência da Orquestra Clássica faço votos de que ela continue de boa saúde e que continue com o dinamismo, com a alegria e a estabilidade que tem neste momento e o CEPAM, tudo o que puder fazer [, fá-lo-á]. Há aqui um aspeto importante: os nossos alunos precisam de fazer formação em contexto de trabalho e a Orquestra é o melhor local para eles fazerem essa formação. É entendido que, sempre que um aluno seja um aluno capaz, pode vir fazer uma experiência à Orquestra Clássica e tem a vantagem de ter o seu professor ao seu lado para o ajudar a melhorar o seu desempenho; portanto, isto é fundamental para o Conservatório, embora, às vezes, pode vir a atrapalhar um bocadinho a Orquestra, mas é esta a ligação que se pretende. Quanto à manutenção de um projeto a longo prazo, é claro que a educação seja educação na sua verdadeira aceção da palavra: saber ler, escrever e contar mas a educação da população faz-se ao longo de uma geração, portanto a semente que nós estamos a lançar, agora, vai produzir efeito daqui a vinte anos, daqui a vinte e cinco anos. Nós acreditamos que os nossos alunos serão adultos mais conscientes, mais formados e mais despertos. Nós não podemos fazer uma relação direta de causalidade; vai demorar tempo, mas nós sabemos que os nossos alunos, daqui a vinte anos, vão ser pais e vão sentir que a formação artística dos seus filhos é um fator fundamental para o seu crescimento enquanto homens. É isso que nós esperamos. 6

7 Prof. Norberto Gomes, como vê o panorama de desenvolvimento da música na Região? NG Do ponto de vista musical, acho que temos uma atividade muito intensa, o que é muito bom. Na formação, temos excelentes apostas, atualmente, ao nível do Conservatório, ao nível do Gabinete [Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, ex-gcea], também ao nível do trabalho que é feito na formação das bandas [filarmónicas], que são escolas muito importantes para a atividade daquele setor da Região. Depois, temos também, durante todo o ano, uma série de atividades de relevo musical, das quais em destacaria o Festival de Música, o Festival de Órgão, toda a temporada da Orquestra, a temporada da Associação dos Amigos do Conservatório e a temporada da Associação Orquestra Clássica da Madeira que tem, pontualmente, alguns concertos de música de câmara. Neste panorama, existem realizações de muito boa qualidade e isso é motivo de alegria, de orgulho e de satisfação para nós, músicos, que temos a nossa atividade todo o ano aqui na Madeira. Em termos dos espaços artísticos ou espaços para execução musical, nós temos, em toda a Região Autónoma, algumas salas muito interessantes para o desempenho da atividade musical. Sinto que, em termos do Funchal, falta, realmente, um espaço criado de raiz é uma coisa que vimos defendendo já há algum tempo para a produção musical; uma sala de concertos. Temos o Teatro [Baltazar Dias], que foi uma aposta cultural feita há mais de cem anos. É um espaço excelente, é um espaço que a Orquestra tem utilizado ultimamente e estamos muito agradecidos, pois é um espaço central, tem algumas condições ótimas, mas acho que poderíamos pensar, no futuro, em ter um espaço para criação musical feito de raiz. 7

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