UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA NA PECUÁRIA LEITEIRA DO SEMI-ÁRIDO

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1 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA NA PECUÁRIA LEITEIRA DO SEMI-ÁRIDO MÁRIO DE ANDRADE LIRA 1,2 MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS 1 MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA 1 ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO 4 IDERVAL FARIAS 2,3 DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS 3 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco. 2 Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, Pernambuco. 3 Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, Recife, Pernambuco 4 Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, Alagoas. RESUMO UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA NA PECUÁRIA LEITEIRA DO SEMI-ÁRIDO O objetivo deste trabalho é apresentar considerações sobre a utilização da palma forrageira (Opuntia e Nopalea) na pecuária do semi-árido nordestino, notadamente na bovinocultura leiteira. Estima-se existirem aproximadamente 500 mil ha cultivados com palma nesta região. Para a maior exploração do potencial de crescimento e da alta eficiência de uso d água, faz-se necessário a utilização de variedades melhoradas e de práticas de manejo adequadas, merecendo destaque o controle do mato, o espaçamento e a fertilização. A palma apresenta composição química variável segundo a espécie, idade, época do ano e tratos culturais. Contudo, é sempre um alimento rico em carboidratos não fibrosos e pobres em proteínas e fibras caracterizando-a como um alimento energético. Assim, na alimentação de vacas leiteiras deve ser sempre fornecida associada a fontes de proteínas e de fibra. O cultivo da palma forrageira mostra tendências de evolução em área cultivada, adoção de melhores práticas agrícolas e utilização mais racional na alimentação animal, sendo grande parte desta evolução decorrente de um esforço concentrado de pesquisa do IPA e da UFRPE. Tal fato tem viabilizado o pequeno e médio produtor do semi-árido que se dedica à produção de leite. Termos para indexação: alimentação de bovinos, forragem. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, vol. 2, p , 2005.

2 108 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... ABSTRACT FORAGE CACTUS UTILIZATION BY DAIRY CATTLE IN THE SEMIARID This paper aims to discuss forage cactus (Opuntia and Nopalea) utilization in the semi-arid Northeast, especially for dairy cattle. It is estimated that approximately 500 thousand ha are under forage cactus cultivation in the Northeast. It is necessary to utilize improved varieties and sound management practices such as weed control, spacing and fertilization to achieve growth potential and high water use efficiency. Forage cactus chemical composition varies with specie, age and cultivation practices. However, it has always high carbohydrates content, low fiber and low protein what is characteristic of an energetic feed. Taking into account chemical composition, it must be utilized always with a protein and a fiber source for the dairy cow feeding. Forage cactus cultivation is increasing in cultivated area, sound management practices and sound feeding practices due to IPA and UFRPE research. The fact is contributing to the viability of the small and medium size dairy farmer survival of the semiarid Northeast Index terms: cattle feed, forage. 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Nordeste brasileiro é a região semi-árida de maior densidade demográfica do mundo, onde vivem 20 milhões de pessoas (Virgínio Filho, 1996). A região Nordeste apresenta características bastante singulares em virtude de possuir mais de 50% de sua área territorial em região de clima semi-árido, condição que leva a ocorrência de secas periódicas. A seca, característica natural deste clima, compõe o principal elemento regional difundido nacionalmente através dos meios de comunicação. Ao longo da história, foram registradas grandes secas (Tabela 1) que assolaram as populações humana e animal nordestinas. Na seca entre 1875 e 1881, Dom Pedro Tabela 1. - Grandes secas ao longo da história do Nordeste Duração

3 M.A. LIRA et al. 109 II comentou que venderia as pedras da coroa. Esta seca ocasionou a morte de 50% da população do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco e da maior parte do rebanho bovino da região. Em épocas mais recentes, merece destaque a seca da década de 90 que assolou a maior parte do Nordeste, tendo atingido além do semi-árido, as áreas mais úmidas como a zona da mata e os brejos. Esta última seca foi tão severa como as demais, mas as conseqüências foram menos trágicas para os animais domésticos e para o homem, face a melhor infraestrutura disponível e, possivelmente, expressivas áreas cultivadas com a palma. Outro componente a ser levado em consideração seria a estrutura fundiária do semi-árido nordestino que é marcada pela predominância de propriedades de pequeno porte (Tabela 2), possivelmente pela alta densidade demográfica. Além disto, a pecuária do semi-árido possui outros entraves ao seu desenvolvimento, seja pela estacionalidade na produção de forragem, determinado pelo período seco do ano, seja pela falta de recursos do sertanejo. Araújo (1988) salienta que durante a época seca há visível deterioração da caatinga, que ao lado das deficientes práticas de manejo, quer das próprias pastagens, quer dos animais, concorre para baixos índices de natalidade, pequeno desenvolvimento dos animais em crescimento, baixa taxa de desfrute, bem como índices elevados de mortalidade. Tabela 2. - Sistema fundiário do Nordeste do Brasil Tamanho da propriedade (ha) % Entre ,0 Menor que ,3 De acordo com Lira et al. (1987), a pastagem nativa (caatinga) apresenta menor capacidade suporte do que as pastagens cultivadas no semi-árido. Sistemas alternativos de produção têm proporcionado aumento da lotação animal (Tabela 3). Tabela 3. - Sistemas alternativos de produção animal no semi-árido do Nordeste Sistema Lotação (ha/bovino) Pastagem nativa Caatinga-Buffel-Leguminosa (CBL) 4-5 Pastagem nativa melhorada 1-2 Pastagem cultivada 1-2 Fonte: Adaptado de Lira et al. (2004).

4 110 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... Considerando estes aspectos, a pequena propriedade tem que intensificar a produção para propiciar renda razoável ao produtor. No entanto, a intensificação na produção possui algumas limitações (Tabela 4). Tabela 4. - Limitações à intensificação produtiva no semi-árido do Nordeste Intensificação Irrigação Cultivo de sequeiro Pastagem melhorada Fonte: Adaptado de Lira et al. (2004). Limitação Água, solo Irregularidade de chuvas Tamanho da propriedade, degradação, solo Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar considerações sobre a utilização da palma forrageira (Opuntia e Nopalea) na pecuária do semi-árido nordestino, notadamente na bovinocultura leiteira. 2. A PALMA E O AMBIENTE A fotossíntese é a propriedade das plantas de sintetizar matéria orgânica a partir da luz solar. Deste modo, quanto maior a fotossíntese, maior quantidade de alimento por unidade de área é produzido (Figura 1). Figura 1. Fluxo de energia na produção animal. Quanto ao mecanismo fotossintético, as plantas podem ser classificadas como C 3, C 4, e CAM (Metabolismo Ácido das Crassuláceas). Plantas de mecanismos C 3 e C 4 abrem os estômatos para a absorção do CO 2 durante o dia, enquanto que nas plantas CAM os estômatos são abertos à noite. Segundo Taiz & Zeiger (1998), as

5 M.A. LIRA et al. 111 plantas CAM, ao abrirem os estômatos à noite reduzem a perda de água para o ambiente, ao mesmo tempo que permitem a entrada de CO 2, que é armazenado temporariamente em ácido málico, e posteriormente utilizado nas reações fotossintéticas do dia seguinte. A palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill e Nopalea cochellinifera Salm-Dyck) apresenta-se como uma alternativa para viabilizar a produção animal no semi-árido do Nordeste, devido a suas características morfofisiológicas, principalmente pelo mecanismo fotossintético CAM. Em decorrência, a palma apresenta eficiência de uso d água até 11 vezes maior do que plantas de mecanismo C 3 (Fisher & Turner, 1978), fazendo com que sua adaptação ao semi-árido seja superior a qualquer outra forrageira na região (Tabela 5). Segundo Flores Valdez & Gallegos Vasquez (1993), o Brasil possui a maior área cultivada de palma forrageira do mundo. Tabela 5. - Eficiência do uso d'água, conforme o mecanismo fotossintético Mecanismo fotossintético Eficiência de uso de água (kg água/kg de MS) C C CAM 50 Fonte: Adaptado de Larcher (1986). Nos últimos anos a palma passou a ser cultivada em larga escala pelos criadores das bacias leiteiras do Nordeste, principalmente de Pernambuco e Alagoas. Estimase existirem atualmente no Nordeste aproximadamente 500 mil ha cultivados, constituindo-se numa das principais forrageiras para o gado leiteiro na época seca. A palma apresenta composição química variável segundo a espécie, idade, época do ano e tratos culturais. De acordo com Ferreira (2004) é um alimento rico em carboidratos (81,12±5,9%), sobretudo carboidratos não-fibrosos (58,55±8,13%), caracterizando-a como alimento energético. Possui ainda baixo teor de matéria seca (11,69±2,56%), fibra em detergente neutro (26,79±5,07%) e proteína bruta (4,81±1,16%), sendo alto o teor de cinzas (12,04±4,7%). O melhoramento genético da palma forrageira associado à otimização no manejo da cultura pode promover um incremento considerável na produtividade dessa forrageira no Nordeste brasileiro. Pesquisas realizadas pelo Acordo IPA/UFRPE têm evidenciado este fato (Figura 2). Assim, em meados da década de 90, a palma apresentava produção média de 20 t de MS/ha/colheita (Santos et al., 1997), enquanto

6 112 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... ao final desta mesma década, Santos et al. (2000) constataram produção de 40 t de MS/ha/colheita. Evidentemente, para a palma forrageira externar seu potencial de crescimento e alta eficiência de uso d água têm que ser utilizadas práticas de manejo adequadas, merecendo destaque o controle do mato e a fertilização. Figura 2. Evolução dos ganhos de produção de matéria verde de palma forrageira, nos trabalhos experimentais realizados pelo acordo. Na Tabela 6 simula-se a quantidade de água necessária para a produção de 20 t MS/ha/ano. Um dos princípios básicos é que o crescimento de uma planta é proporcional a evapotranspiração e a absorção de luz, sendo o último função da insolação disponível e do índice de área foliar (IAF) ou de cladódios, no caso da palma. Tabela 6. - Quantidade de chuvas necessária para atingir 20 t de MS/ha/ano, conforme os diferentes mecanismos fotossintéticos Mecanismo fotossintético Eficiência de uso de água (kg água/kg de MS) Quantidade de água requerida (t) Precipitação necessária (mm/ano) C C CAM

7 M.A. LIRA et al. 113 A palma apresenta um baixo índice de área de cladódios (IAC) (Tabela 7), o que pode limitar o crescimento e favorecer a incidência de mato. Este baixo IAC pode ser parcialmente atenuado por uma maior densidade de plantas (Tabela 8) ou por colheitas menos freqüentes, com a conservação de maior número de cladódios (Farias et al., 2000). Tabela 7. - Índice de área de cladódios (IAC) de cultivares de palma e índice de área foliar (IAF) em espécies de gramíneas Forrageiras IAC 1 IAF Palma Gigante 0,478 Palma Redonda 0,576 Palma Miúda 0,691 Palma clone IPA-20 0,730 Cynodon spp 3,870 2 Brachiaria brizantha 6, Santos (1992); 2 Fagundes (1999); 3 Mello & Pedreira (2004). Tabela 8. - Influência da densidade de plantas no índice de área de cladódio na palma forrageira em municípios de Pernambuco Município Densidade de plantas (plantas/ha) Meses após o plantio São Bento do Una 0,28 0,71 14 Serra Talhada 0,02 0,20 9 Sertânia 0,26 1, FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO DE VACAS DE LEITE Conforme Cardoso (1988), apresenta-se os fundamentos (Tabelas 9 e 10) das exigências de energia e de proteína (N) da vaca de leite. Com base nessas informações, foram simuladas as exigências para vacas de 450 kg PV e três níveis de produtividade de leite (Tabelas 11, 12, 13 e 14). Exigência de Energia: Base do Sistema de Energia Metabolizável (EM) Energia de mantença = 8,3 + 0,091.PV (MJ/dia) Produção de leite = 5,31 kg de leite corrigido Ganho de peso = 34 MJ/kg

8 114 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... Perda de peso = 28 MJ/kg Exigência para gestação (até 5 o mês) = 5 MJ/dia Tabela 9. - Exigência energética da vaca de leite após cinco meses de gestação, em MJ/dia Peso vivo (kg) Mês de gestação Consumo de matéria seca CMS = 0,025.PV + 0,1.Y, onde Y corresponde a produção de leite; Esta equação é válida para o período médio e final da lactação e rações com volumosos e concentrados, enquanto que nas primeiras seis semanas de lactação, o CMS é de dois a três quilos a menos. Exigência de proteína N degradável para microorganismos do rúmen (NDR), g/dia = 1,25.EM N suprido pelos microorganismos do rúmen (NMT), g/dia = 0,525.EM Tabela Quantidade de nitrogênio exigido pelos animais para perdas dermais e excreção, em g/dia Peso vivo (kg) NTm exigido 1 1 Exigência de N dos tecidos para mantença , , , ,9

9 M.A. LIRA et al. 115 N exigido para produção de leite = 4,8.y Tabela Exigência de energia e consumo de matéria seca da vaca de leite (450 kg PV), conforme o nível de produção Item Nível de produção (kg de leite/dia) Mantença (MJ) 49,25 49,25 49,25 Produção de leite (MJ) 26,55 53,10 79,65 Gestação (MJ) 10,00 5,00 0,00 Total (MJ) 85,80 107,35 128,90 Consumo (kg de MS/dia) 11,75 12,25 10, kg - aos 7 meses de gestação; 2 10kg - 3 meses de gestação; 3 15kg - não prenhe; 4 Início de lactação. Tabela Exigência de N degradável no rúmen da vaca de leite (450 kg PV), conforme o nível de produção, em g de N/dia Item Nível de produção (kg de leite/dia) Degradação microorganismos (NDR) 107,25 134,19 161,12 Excreção e perdas (NTm) 11,00 11,00 11,00 Produção de leite 35,00 59,00 83,00 Total 153,25 204,19 255,12 Fornecido pelos microorganismos (NMT) 45,45 56,36 67,67 Requerimento 107,80 147,83 184,75 Tabela Exigência protéica diária da vaca de leite (g PDR/dia) e % de PDR da ração Item Nível de produção (kg de leite/dia) Exigência % PDR na ração 5,8 7,54 10,7 Tabela Exigência de nutrientes diários, conforme a produção de leite Nutriente Nível de produção (kg de leite/dia) Energia (MJ) 85,80 107,35 128,90 PDR (g) 674,00 924, ,00 Consumo MS (kg) 11,75 12,75 10,75

10 116 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA PROPOSTA DE DIETA As composições estimadas da palma, palhada, farelo de soja e uréia (Cardoso, 1988; Santos et al., 1997; Ferreira, 2004) são apresentadas na Tabela 15. Levando em consideração os requerimentos (Tabela 14) e a estimativa da composição dos alimentos (Tabela 15), foram elaboradas as Tabelas 16 e 17, que contêm a proposta Tabela Composição estimada dos alimentos Ingrediente % MS % na MS EM NDT PB MJ/kg PDR % Palma 10,00 64,00 5,00 11,00 1,80 1 Palhada 90,00 30,00 3,00 5,50 1,00 Farelo de soja 89,00 81,00 47,00 14,90 44,00 Uréia 100,00-275,00-275,00 1 Admitindo degradação similar a do milho Tabela Ração para vacas de leite (450 kg PV) em três níveis de produção, em kg MS/dia Ingrediente Nível de produção (kg de leite/dia) Palma 7,0 7,0 6,0 Palhada 4,5 4,5 4,0 Uréia 0,2 0,2 0,2 Farelo de soja - 0,5 1,0 Tabela Nutrientes da dieta Item EM (MJ) Nível de produção (kg de leite/dia) PDR (g) EM (MJ) PDR (g) EM (MJ) PDR (g) Palma 82,6 126,0 82,6 126,0 708,0 108,0 Palhada 24,8 45,0 24,8 45,0 22,0 40,0 Uréia - 550,0-550,0-550,0 Farelo de soja - - 7,4 220,0 14,9 440,0 Total consumido 107,4 721,0 114,8 941,0 107,7 1138,0 Requerimento 85,8 674,0 107,3 924,0 128,9 1155,0 Ganho de peso (kg/vaca/dia) 0,675 0,234-0,625

11 M.A. LIRA et al. 117 de uma ração a base de palma e os nutrientes da mesma, respectivamente. Cumpre salientar que trabalhos em andamento conduzidos pelo Departamento de Zootecnia da UFRPE em parceria com o IPA, têm comprovado a proposta apresentada. Tem também se constatado que a palhada pode ser substituída por outra fonte de fibra, tais como bagaço de cana, feno de gramíneas, silagem de sorgo, sendo a utilização de cada um deles dependente do custo e disponibilidade. 5. ESTIMATIVAS DE CUSTOS E RECEITA Os custos dos ingredientes (junho/2005) são apresentados na Tabela 18, sendo o da palhada muito variável, conforme a origem e a distância da fonte. Em Pernambuco, por exemplo, o bagaço de cana custa em torno de R$ 30,00 por tonelada de MS na usina e R$ 90,00 por tonelada de MS no município de São Bento do Una (aproximadamente 200 km da região produtora). No custo da palma, a principal despesa é a mão de obra (Lira et al., 2004), sendo para seu cálculo admitido que os encargos sociais seriam pagos, o que nem sempre é verdade. Cumpre ressaltar ainda que as operações de colher, transportar, picar e fornecer a palma aos animais representam uma percentagem substancial da necessidade de mão de obra, podendo ser reduzida pela colheita a cada 16 dias (Santos et al., 1992), desde que os resultados do IPA/UFRPE evidenciam que a palma não modifica sua composição química quando armazenada a sombra durante este período, além de não afetar a produção de leite (Santos et al., 1998). Tabela Custo estimado dos ingredientes, em R$/kg de MS Ingredientes Custo Palma 0,20 Palhada 0,15 Uréia 2,00 Soja 0,80 O custo da ração apresentado na Tabela 19 foi elaborado levando em consideração as informações das Tabelas 16 e 18. Considerando que um sistema racional de produção de leite não pode comprometer mais de 70% da receita advinda da venda do leite com os custos de ração, a simulação realizada demonstra que a alimentação proposta só seria econômica para níveis de produção animal superior a 10 kg leite/ vaca/dia (Tabela 19).

12 118 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... Tabela Consolidação dos custos e receita da dieta Item Nível de produção (kg de leite/dia) Ração (R$/vaca/dia) 2,48 2,83 3,00 Valor do leite 1 (R$/vaca/dia) 2,00 4,00 6,00 % em ração , Preço do leite admitido: R$0,40/kg. 6. PROPOSTA ALTERNATIVA Como visto no item anterior, as vacas de menor produção diária são antieconômicas quando se utiliza uma ração a base de palma, enquanto que as de 15 ou mais kg de leite/dia perdem peso (Tabela 17). Assim, conforme o proposto na Tabela 20, a ração proposta se destinará a, aproximadamente, 36% do rebanho, sendo os demais animais alimentados com pasto, que tem um custo muito menor. Para isto, seria necessária a área de pastagem cultivada sugerida na Tabela 21, sendo ainda necessária uma área de reserva de palma para os períodos e anos de maior deficiência hídrica. Por outro lado, para as vacas de produção diária acima de 15 kg de leite, tornase necessário a formulação de uma dieta alternativa com maiores níveis de concentrado, que não será apresentada, pois foge ao escopo do presente trabalho. Tabela Distribuição do rebanho por categoria Categoria % Garrotas e novilhas 20 Vacas secas 24 Vacas em final de lactação 1 20 Vacas meio/início de lactação kg leite/vaca/dia; kg leite/vaca/dia Tabela Lotação animal em diferentes áreas para implantação de pastagens cultivadas e palma Áreas ha/animal Secas 1,50 Favoráveis não adubadas 1,00 Palma 0,25

13 M.A. LIRA et al CONSIDERAÇÕES FINAIS O cultivo da palma mostra tendência de evolução, em quantidade de área plantada, em adoção de melhores práticas agrícolas e na utilização racional na alimentação animal, sendo grande parte desta evolução decorrente de um esforço concentrado de pesquisa do IPA e da UFRPE, além de outras instituições de ensino e pesquisa. Tal fato tem viabilizado o pequeno e médio estabelecimento rural do semi-árido nordestino que se destina a produção de leite. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, A.B. Problemática da alimentação animal no Nordeste. Anais, I Simpósio Nordestino de Alimentação dos Ruminantes, Fortaleza, CE p.21. CARDOSO, E.G. Formulação de rações para bovinos de leite e corte. Anais, II Simpósio Nordestino de Alimentação dos Ruminantes, Natal, RN pp FAGUNDES, J.L. Efeito de intensidades de pastejo sobre o índice de área foliar, interceptação luminosa e acúmulo de forragem em pastagens de Cynodon spp. (Dissertação de mestrado). Piracicaba. Universidade de São Paulo FARIAS, I., LIRA, M.A., SANTOS, D.C., SANTOS, M.V.F., FERNANDES, A.P.M. & SANTOS, V.S. Manejo de colheita e espaçamento da palma forrageira, em consórcio com sorgo granífero, no Agreste de Pernambuco. Pesquisa Agropecuária Brasileira 35: FERREIRA, M.A. Utilização da palma forrageira na alimentação de ruminantes. Anais, III Congresso Nordestino de Produção Animal, Campina Grande, PB pp FISHER, R.A. & TURNER, N.C. Plant productivity in the arid and semiarid zones. Annual Review of Plant Physiology 29: FLORES VALDEZ, C.A. & GALLEGOS VASQUEZ, C. Situación y perspectivas de la producción de tuna en la región centro-norte de Mexico. Chapingo. Universidad Autonoma CIESTAAM LARCHER, W. Utilização de carbono e produção de matéria seca. In: Larcher, W. Ecologia vegetal. São Paulo. EPVE LIRA, M.A., FERNANDES, A.P.M., FARIAS, I. & SILVA, V. Utilização de pasto nativo e cultivado na recria e engorda de bovinos no Semi-árido de Pernambuco. Revista Brasileira de Zootecnia 16:

14 120 UTILIZAÇÃO DA PALMA FORRAGEIRA... LIRA, M.A., MELLO, A.C.L., SANTOS, M.V.F., FERREIRA, M.A., FARIAS, I. & SANTOS, D.C. Considerações sobre a produção leiteira no semi-árido pernambucano. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica 1: SANTOS, D.C., FARIAS, I., LIRA, M.A., TAVARES FILHO, J.J., SANTOS, M.V. & ARRUDA, G. A palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill e Nopalea cochenillifera Salm Dyck) em Pernambuco: cultivo e utilização. Recife. Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária pp SANTOS, D.C., LIRA, M.A., DIAS, F.M., FARIAS, I., SANTOS, MV.F. & SANTOS, V.F. Produtividades de cultivares de palma forrageira (Opuntia e Nopalea). Anais, II Congresso Nordestino de Produção Animal, Teresina, PI pp SANTOS, D.C., SANTOS, M.V.F., FARIAS, I., DIAS, F.M. & LIRA, M.A. Colheita da palma forrageira (Opuntia fícus indica Mill.) cv. Gigante sobre o desempenho de vacas em lactação. Revista Brasileira de Zootecnia 27: SANTOS, M.V.F., LIRA, M.A., FARIAS, I., NASCIMENTO, M.M.A., SANTOS, D.C. & TAVARES FILHO, J.J. Efeito do período de armazenamento pós-colheita sobre o teor de matéria seca e composição química das palmas forrageiras. Pesquisa Agropecuária Brasileira 27: TAIZ, L. & ZEIGER, E. Plant physiology. 2 ed. Sunderland. Sinauer Associates VIRGÍNIO FILHO, E. Aspectos ambientais do Semi-árido - sociedade e ecologia. Anais, I Seminário Nordestino sobre a Caatinga, João Pessoa, PB pp

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