FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA: UM NOVO CONCEITO PARA A JUSTIÇA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA: UM NOVO CONCEITO PARA A JUSTIÇA"

Transcrição

1 FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA: UM NOVO CONCEITO PARA A JUSTIÇA DANIEL ALT SILVA DA SILVA 1 INTRODUÇÃO Um dos temas que, atualmente, mais tem chamado a atenção é o critério sociológico de constituição da paternidade. Seus fundamentos provocam contrariedades tanto no meio social quanto nos acirrados debates travados nos tribunais brasileiros. É cediço que, durante muito tempo, a filiação não gozou de uma disciplina legal devidamente consolidada, eis que o ordenamento jurídico pátrio somente levou a efeito um regramento homogêneo com o advento da Constituição Federal de Registre-se que as Cartas Magnas antecedentes, em pouco ou quase nada, se preocuparam em tutelar o referido instituto. De outro lado, cumpre assinalar que, em face das influências religiosas e da política importada da França (Código de Napoleão), o Código Civil de 1916 se revelava prenhe de preconceitos. Com efeito, somente conferia relevo jurídico aos filhos advindos das relações matrimonializadas, tudo em favor de uma cultura que visava a proteger uma suposta paz familiar. Retornando, a Constituição Federal de 1988 coadunou, em uma mesma indumentária jurídica, o instituto da descendência, deixando de lado ultrapassadas conceituações de outrora. Prestigiou-se, portanto, a proibição de qualquer designação discriminatória concernente à filiação, conferindo, ainda, mesmos direitos e qualificações aos filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, conforme dicção do 6 do art. 227 da Lei Maior. Assim, não há como negar que a tendência da família moderna é a sua composição baseada na afetividade, pois, nos dias atuais, inegável é que o afeto se encontra presente nas relações familiares, caracterizando-se pela reciprocidade de sentimentos, tratamento mútuo entre os cônjuges e destes para com seus filhos, que se vinculam não só pelo sangue, mas por amor e carinho. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 DA FUNÇÃO SOCIAL DA PATERNIDADE Esse inovador conceito, que faz emergir uma nova relação paterno-filial, não se basta no critério jurídico da filiação, caracterizado pela presunção pater is est quem nuptiae demonstrant,

2 Tampouco no exame genético que aponta, com pequena margem de erro, a paternidade. Fundamenta-se no caráter psicanalítico da função paternal, no papel social que exerce sobre a construção da personalidade do filho. É o que Rodrigo da Cunha Pereira, indicado por Leila Donizetti 1, assevera: A paternidade constitui, segundo a psicanálise, uma função. É essa função paterna exercida por um pai que é determinante e estruturante dos sujeitos. Portanto, o pai pode ser uma série de pessoas ou personagens: o genitor, o marido da mãe o amante oficial, o companheiro da mãe, o protetor da mulher durante a gravidez, o tio, o avô, aquele que cria a criança, aquele que dá seu sobrenome, aquele que reconhece a criança legal ou ritualmente, aquele que fez a adoção..., enfim, aquele que exerce uma função de pai. Desse modo, pode-se afirmar que a família se mostra uma base cultural da sociedade, não se constituindo tão-somente por um homem, mulher e filhos, mas de uma edificação psíquica, em que cada membro ocupa um lugar, uma função de pai, de mãe, de filho, sem que haja necessidade de vínculo biológico. Considerando o supramencionado, tem-se, ainda, que a família é a estrutura fundamental que molda o desenvolvimento psíquico da criança, o primeiro local de troca emocional e de elaboração dos complexos emocionais, que se refletem no desenvolvimento histórico das sociedades e nos fatores organizativos do desenvolvimento psicossocial 2. Indo mais além, faz-se esclarecedor mencionar que o critério afetivo adquire relevância para a identificação da filiação, uma vez que a paternidade biológica não consegue substituir a convivência necessária para a construção solidificada e permanente dos laços afetivos, sendo marcada, à vista de todos, por um conjunto de atos de afeição e solidariedade, que demonstram claramente a existência de um vínculo de filiação, eis que todo o afeto demanda empenho, proximidade física e emocional, sendo na intimidade das relações do cotidiano que ele germina, cresce e frutifica 3. Com efeito, sob esse enfoque, a paternidade somente é válida se reflete a existência duradoura, contínua e exteriorizada do vínculo socioafetivo entre pai e filho e a ausência de vínculo biológico é fato que, por si só, não tem o condão de espantar o reconhecimento do amor como valor jurídico para a construção de um novo modelo paterno-filial DA NECESSÁRIA DISCIPLINA JURÍDICA 1 DONIZETTI, Leila. Filiação socioafetiva e direito à identidade genética. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007, p FRAGA, Thelma. A guarda e o direito à visitação sob o prisma do afeto. Niterói, RJ: Impetus, 2005, p FRAGA, Thelma. op. cit., p WELTER, Belmiro Pedro. Teoria tridimensional no direito de famílias: reconhecimento de todos os direitos das filiações genética e socioafetiva. Disponível em < Acesso em 14/04/2009.

3 Continuando, essa desbiologização da paternidade, assim denominada por João Batista Villela, mencionado por Thelma Fraga 5, utiliza-se da relação entre pais e filhos não-consangüíneos, caracterizada pelo exercício do poder familiar de forma permanente e efetiva, ainda que de maneira exclusivamente fática. E mais: essa moderna doutrina, secundada de laboriosa jurisprudência, reiterando o já afirmado, tem que a paternidade não pode ser vista apenas sob o viés biológico, devendo ser sopesada a relação socioafetiva, fazendo com que a ordem jurídica se emoldure ao modelo fático, tutelando tais relações e prestigiando os princípios da dignidade da pessoa humana e do melhor interesse do menor. Indispensável salientar, ainda, que o reconhecimento da filiação socioafetiva não configura uma hipotética concessão do direito ao laço de afeto, mas uma verdadeira relação jurídica que tem por fundamento o vínculo afetivo, único, em muitos casos, capaz de permitir à criança e ao adolescente a realização dos direitos fundamentais da pessoa humana e daqueles que lhes são próprios, a saber: direito à saúde, à alimentação, à educação etc 6. Na verdade, apenas recentemente a filiação socioafetiva passou a ser vista como uma categoria própria pelos juristas, passando a ser merecedora de uma construção adequada. Essa tendência contemporânea, presente nas mais diversas relações humanas, demonstra um elemento tão importante quanto um sobrenome proveniente de um elo biológico. Nessa linha de raciocínio, colaciona-se o entendimento de Marcelo Di Rezende Bernardes 7 : Acreditamos, por certo, que este instituto jurídico familiar identificado como paternidade sociafetiva, mesmo ainda não respaldado com solidez pela legislação civil em voga, mas que já vem sendo admitido pelos tribunais do país, enquadrado como um fato e integrado ao sistema de direito, concretizará como a mais importante de todas as formas jurídicas de paternidade, onde seguirão como filhos legítimos os que descendem do amor e dos vínculos puros e de espontânea afeição, tendo um significado mais profundo do que a verdade biológica. O desafio, que se apresenta aos juristas, pois, é a sensibilidade de ver as pessoas em toda a sua dimensão ontológica, adequando o direito, em condição primeira, à realidade social e aos fundamentos constitucionais. Em suma, deve-se atentar para os fundamentos da filiação esculpidos na Constituição Federal, que não se resumem somente à filiação biológica, havendo a preponderância da convivência familiar como prioridade absoluta da criança e do adolescente (art. 227, caput), da igualdade dos filhos, independente de sua origem (art. 227, 6 ), entre outros. Exemplo do supra aludido é o Projeto de Lei n de 2007, designado como o Estatuto das Famílias, de autoria do Deputado Sérgio Barradas Carneiro, que, dignamente, prevê o reconhecimento do conceito socioafetivo e dá outras providências. 5 FRAGA, Thelma. op. cit., p PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Repensando o direito de família. Belo Horizonte: Del Rey, 1999, p BERNARDES, Marcelo Di Rezende. Pai biológico ou afetivo? Eis a questão. Disponível em < Acesso em 15/04/2009.

4 2.3 DOS ELEMENTOS CARACTERIZADORES De outro ângulo, quanto à incidência da aqui prestigiada filiação socioafetiva, necessário destacar a noção de posse de estado de filho, elemento basilar que enseja a configuração do parentesco de afeto. A filiação socioafetiva assenta-se no reconhecimento da crença na condição de filho fundada em laços de afeto, que, sem dúvida, é a expressão mais notória da realidade do parentesco psicológico, chegando ao ponto de desconsiderar a paternidade biológica frente ao vínculo de afeição que se entabula entre a criança e aquele que a cuida e confere amor. Historicamente, a noção de estado surgiu no direito romano, onde havia as categorias classificatórias de status civitatis (estado de cidadão romano), status libertatis (estado de pessoa livre) e status familiae (situação da pessoa dentro da família que integra). Entretanto, a classificação supramencionada, nos dias de hoje, já não pode mais ser utilizada ante o princípio constitucional da igualdade, persistindo somente a noção de status familiae, embora apresentando conotação distanciada daquela configurada no direito romano. É mister, antes de adentrar ao estudo aprofundado, examinar o conceito de estado da pessoa, pois todo indivíduo é titular de um complexo de qualidades que lhe são inerentes e que integram sua personalidade, dando nascimento a uma situação jurídica. Assim, válido se faz transcrever as palavras de José Bernardo Ramos Boeira 8 quanto à conceituação: São, pois, atributos que fixam a condição do indivíduo na sociedade, e se por um lado constituem fonte de direitos e de obrigações, por outro lado fornece características personativas, pelas quais se identifica a pessoa, ou seja, é o retrato que a sociedade faz do indivíduo. Para o estudo da filiação é relevante o status de filho, que pode ser revelado pela posse de estado decorrente de um fato ou de um ato jurídico. O estado de filho apresenta características próprias, sendo irrenunciável e imprescritível. Seus atributos são pessoais e, por isso, integram o direito da personalidade. Infelizmente, nas palavras de Maria Berenice Dias 9, o sistema jurídico vigente não contempla de modo taxativo a noção de posse de estado de filho, expressão forte e real do nascimento psicológico, a caracterizar a filiação afetiva. A noção de posse do estado de filho não se estabelece 8 BOEIRA, José Bernardo Ramos. Investigação de paternidade: posse de estado de filho. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999, p DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 333.

5 pelo simples nascimento, mas é decorrente de um ato de vontade, que se fortifica no terreno fértil da afetividade, colocando em xeque tanto a verdade jurídica, quanto a certeza científica no estabelecimento da filiação. Sobre a posse de estado de filho, dignas de nota são as razões explanadas pelo argentino Veléz Sarsfield, citado por José Bernardo Ramos Boeira 10 : La posesión de estado es asi por su naturaleza una prueba más perentoria que la escritura pública, que los actos auténticos, es la evidencia misma; es la prueba viva y animada; la prueba que se vê, que se toca, que marcha, que habla; la prueba de carne y hueso, como decia una Corte francesa. Ocorre que, embora a Constituição Federal de 1988 tenha evoluído significativamente no sentido de adotar a unidade de filiação, afastando assim qualquer elemento discriminatório sobre sua natureza e origem, o certo é que o sistema codificado brasileiro ainda não incorporou as principais mudanças havidas nas legislações de outros países, tal como França, Portugal e Bélgica, os quais tratam de maneira clara e contemporânea o instituto jurídico da filiação 11. Assim, urge a elevação da posse de estado de filho de uma categoria meramente probatória para um caráter jurídico, possibilitando que, em casos de conflitos de paternidade, possa figurar como elemento constitutivo da filiação, correspondendo ao que a realidade social clama e ao que os pretórios atualmente decidem. Realizando um paralelo, correto afirmar que a presunção pater is est presente em nosso sistema estabelece uma verdade jurídica de caráter quase absoluto e as conquistas do campo científico, que não podem ser ignoradas, têm o poder de determinar com segurança a autoria genética da descendência. Todavia, ao par destas duas verdades, a paternidade passou a ser vista como uma relação psicoafetiva, existente na convivência duradoura e presente no ambiente social, capaz de assegurar ao filho não só um nome de família, mas, acima de tudo, afeto, amor, dedicação e abrigo assistencial reveladores de uma digna convivência paterno-filial, que, por si só, autoriza justificar e identificar a verdadeira paternidade 12. Por essa razão, cresceu de importância a concepção acerca da posse de estado de filho, que revela a constância social da relação entre pai e filho, caracterizando uma paternidade que existe, não pelo campo genético ou pela presunção decorrente da lei, mas somente pelos sentimentos consistentes que estão sedimentados na convivência afetiva, pois o status de filho provém de uma relação íntima e duradoura, caracterizada pela reputação perante terceiros como se filho fosse, havendo o chamamento de filho e a aceitação quanto ao chamamento de pai. 10 BOEIRA, José Bernardo Ramos. op. cit., p BOEIRA, José Bernardo Ramos. Op. cit., p Ididem.

6 Por derradeiro, pode-se afirmar que a desbiologização da paternidade tem, na posse de estado de filho, sua aplicação mais evidente, eis que nada é mais expressivo do que um pai tratar o seu filho como tal, publicamente, conferindo-lhe proteção e sendo o filho assim reputado pelos que com ele convivem. A filiação decorre mais do amar e servir do que da herança genética 13. No que concerne aos elementos caracterizadores e constitutivos da posse de estado, tradicionalmente são eles indicados pela doutrina como sendo o nome, o trato e a fama. Assim, lecionando sucintamente, deve o indivíduo ter sempre usado o nome do pai ao qual ele identifica como tal; que o pai o tenha tratado como seu filho e tenha contribuído para a sua formação como ser humano; que tenha sido constantemente reconhecido, na sociedade e na família, como filho. Aqui, a fama representa a exteriorização do status, em que terceiros consideram o indivíduo como filho de determinada pessoa, ou seja, mostra que ele é conhecido como tal pelo público. Porém, em que pese ser apontado como sendo três o número de requisitos, a doutrina, em sua maioria, dispensa a exigência nominal, eis que se apresenta quase sempre de pouca ou nenhuma utilidade, bastando que sejam comprovados o tratamento e a reputação, uma vez que possuem densidade suficiente capaz de informar e caracterizar a posse de estado. O tratamento, por sua vez, é o elemento clássico de maior valoração, certifica Jacqueline Filgueras Nogueira 14, porquanto é o tratamento que os pais dispensam ao seu filho, assegurando-lhe manutenção, educação, instrução, enfim, contribuindo de maneira efetiva para a formação dele como ser humano. Também merece menção a doutrina da autora supra citada com relação aos elementos que compõe a noção de posse de estado 15 : Assim, entende-se que o fato de o filho nunca ter usado o patronímico do pai não enfraquece a posse de estado de filho, comprovando-se os elementos, trato e fama, sendo estes suficientes para o seu reconhecimento e, conseqüentemente, a constituição da paternidade sócio-afetiva, pois nada melhor do que o permanente e reiterado cuidado e amor dos pais em relação ao filho para caracterizar a verdadeira paternidade. No entanto, calha assinalar que, no exame dos referidos elementos caracterizadores, é preciso distinguir que a intensidade com que irá revelar-se a posse de estado de filho pode variar de acordo com eventuais impedimentos que possa ter o pai em identificar, publicamente, esta situação. Ainda, 13 BOEIRA, José Bernardo Ramos. op. cit., p. 54 e NOGUEIRA, Jacqueline Filgueras. A filiação que se constrói: o reconhecimento do afeto como valor jurídico. São Paulo: Editora Memória Jurídica, 2001, p NOGUEIRA, Jacqueline Filgueras. op. cit., p. 117.

7 importante dizer que não se podem estabelecer conceitos fechados do trato e da fama, sendo prudente o estudo do caso concreto no seu particular 16. Além da tríade clássica, uma questão que é de extrema relevância para a caracterização da posse de estado de filho é a concernente à sua duração. O fator tempo é condição de existência e força da posse de estado de filho, sem o qual ela não se constitui e solidifica. A posse de estado exige um período mínimo de duração dos atos repetidos, o qual ateste a estabilidade da relação, isto é, para que seus elementos constitutivos se considerem perfeitos. Esta continuidade não implica, necessariamente, a sua atualidade, cabendo ao juiz a análise do caso concreto, oportunidade em que irá verificar a ocorrência ou não da posse de estado. Portanto, é por meio dos elementos clássicos, aliados de certa duração capaz de revelar estabilidade, que se caracterizará a face socioafetiva da filiação. 3. CONCLUSÃO Diante do exposto, levando em consideração as razões que compreendem esse novo conceito que se apresenta, impõe-se o reconhecimento do afeto como valor jurídico, eis que, em muitos casos, a verdade que se busca e se quer prestigiar não é a verdade de sangue, mas a verdade que brota dos sentimentos intrínsecos da pessoa, do clamor da alma e dos apelos do coração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNARDES, Marcelo Di Rezende. Pai biológico ou afetivo? Eis a questão. Disponível em < Acesso em 15/04/2009. BOEIRA, José Bernardo Ramos. Investigação de paternidade: posse de estado de filho. Porto Alegre: Livraria do Advogado, DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, DONIZETTI, Leila. Filiação socioafetiva e direito à identidade genética. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, FRAGA, Thelma. A guarda e o direito à visitação sob o prisma do afeto. Niterói, RJ: Impetus, NOGUEIRA, Jacqueline Filgueras. A filiação que se constrói: o reconhecimento do afeto como valor jurídico. São Paulo: Editora Memória Jurídica, BOEIRA, José Bernardo Ramos. op. cit., p. 63.

8 PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Repensando o direito de família. Belo Horizonte: Del Rey, WELTER, Belmiro Pedro. Teoria tridimensional no direito de famílias: reconhecimento de todos os direitos das filiações genética e socioafetiva. Disponível em < Acesso em 14/04/2009.

9

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Entre o ventre e o coração Maria Berenice Dias * Como citar este artigo: DIAS, Maria Berenice. Entre o ventre e o coração. Disponível em: http://www.blogdolfg.com.br.30 agosto. 2007.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Surgimento Da Família Eudemonista Juliana Smarandescu O surgimento da família eudemonista...a pessoa como valor, isto é, a personalidade, constitui parte que caracteriza o ordenamento

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A importância dos critérios de determinação de paternidade Rodrigo Hage "...É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Por que se você parar Prá pensar Na verdade não

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br União Estável: Surgimento e Reconhecimento Como Entidade Familiar Larissa Vilanova...E a gente vive junto E a gente se dá bem Não desejamos mal a quase ninguém E a gente vai à luta

Leia mais

O Trabalho Social com Famílias de Origem de Crianças e Adolescentes em Contexto Vulnerável

O Trabalho Social com Famílias de Origem de Crianças e Adolescentes em Contexto Vulnerável O Trabalho Social com Famílias de Origem de Crianças e Adolescentes em Contexto Vulnerável Raquel Santos Pereira Chrispino Juíza de Direito Titular da 1ª. Vara de Família da Comarca de São João de Meriti

Leia mais

A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade

A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade Cimara Santos da Silva RESUMO: O presente projeto tem

Leia mais

TÍTULO: QUEM É O PAI? OS CRITÉRIOS DETERMINANTES PARA O ESTABELECIMENTO DO VINCULO PATERNO-FILIAL

TÍTULO: QUEM É O PAI? OS CRITÉRIOS DETERMINANTES PARA O ESTABELECIMENTO DO VINCULO PATERNO-FILIAL TÍTULO: QUEM É O PAI? OS CRITÉRIOS DETERMINANTES PARA O ESTABELECIMENTO DO VINCULO PATERNO-FILIAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS

Leia mais

PATERNIDADE SOCIOAFETIVA: DIREITOS DE GUARDA E DE VISITA CONCEBIDOS AO PAI SOCIOAFETIVO SEM VÍNCULO JURÍDICO

PATERNIDADE SOCIOAFETIVA: DIREITOS DE GUARDA E DE VISITA CONCEBIDOS AO PAI SOCIOAFETIVO SEM VÍNCULO JURÍDICO REVISTA DA ESMESE, Nº 15, 2011 - DOUTRINA - 95 PATERNIDADE SOCIOAFETIVA: DIREITOS DE GUARDA E DE VISITA CONCEBIDOS AO PAI SOCIOAFETIVO SEM VÍNCULO JURÍDICO Laís Machado Ramos, Bacharela em Direito. RESUMO:

Leia mais

TÍTULO: IRREVOGABILIDADE DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DIADEMA

TÍTULO: IRREVOGABILIDADE DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DIADEMA 16 TÍTULO: IRREVOGABILIDADE DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE DIADEMA AUTOR(ES): VALMIR FILIPUS ORIENTADOR(ES): FABIANA

Leia mais

Da socioafetividade como vínculo de filiação. Patrícia Angelo Carbonero. Págs: 10 a 16. TÍTULO: DA SOCIOAFETIVIDADE COMO VÍNCULO DE FILIAÇÃO

Da socioafetividade como vínculo de filiação. Patrícia Angelo Carbonero. Págs: 10 a 16. TÍTULO: DA SOCIOAFETIVIDADE COMO VÍNCULO DE FILIAÇÃO TÍTULO: DA SOCIOAFETIVIDADE COMO VÍNCULO DE FILIAÇÃO Patrícia Angelo Carbonero 1 SUMÁRIO: 1- INTRODUÇÃO; 2- CONCEITO DE PATERNIDADE; 3- RECONHECIMENTO DOS FILHOS; 4- FILIAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL; 5-

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Adoção e a espera do amor Maria Berenice Dias * Como citar este artigo: DIAS, Maria Berenice. Adoção e a espera do amor. Disponível em: http://www.blogdolfg.com.br.20 outubro. 2007.

Leia mais

PATERNIDADE PRESUMIDA

PATERNIDADE PRESUMIDA Ivan Oliveira de Sousa 1 Deborah Cristiane Domingues de Brito 2 RESUMO O objetivo deste estudo é propor uma reflexão do tema Paternidade Presumida à luz da lei n.º 12.004/09, lei esta que no nosso entender

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões. Formatos Familiares Contemporâneos. A união estável já é tratada

Leia mais

O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR

O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR 104 Ana Paula de Araujo Carina Ana de Oliveira Elieser Leal Germano Tatiane Alves Salles dos Santos. INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

RESUMOS XIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (DIREITOS HUMANOS, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SOCIAL CONTEMPORÂNEA)

RESUMOS XIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (DIREITOS HUMANOS, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SOCIAL CONTEMPORÂNEA) S XIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (DIREITOS HUMANOS, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SOCIAL CONTEMPORÂNEA) 20, 21, 22, 23, 24 de novembro de 2017 RUBIATABA SUMÁRIO DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SUA DESCRIMINAÇÃO

Leia mais

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Corregedoria-Geral da Justiça

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Corregedoria-Geral da Justiça Tribunal de Justiça do Estado do Paraná Corregedoria-Geral da Justiça Provimento Nº264 SEI Nº 0102975-68.2016.8.16.6000 O Des. EUGÊNIO ACHILLE GRANDINETTI, Corregedor-Geral da Justiça, nos usos de suas

Leia mais

Prof. Me. Carlos Eduardo Dipp. Advogado em Curitiba/PR e Professor de Direito de Família.

Prof. Me. Carlos Eduardo Dipp. Advogado em Curitiba/PR e Professor de Direito de Família. Prof. Me. Carlos Eduardo Dipp Advogado em Curitiba/PR e Professor de Direito de Família. carlosdipp@vsdadvogados.com.br CRONOGRAMA DO WEBINAR (i) Reconhecimento de Paternidade (extrajudicial e judicial);

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da filiação e seus fundamentos no ordenamento jurídico pátrio Marco Antônio Garcia de Pinho * Como citar este artigo: PINHO, Marco Antônio Garcia de. Da filiação e seus fundamentos

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 25/10/2017. Divórcio estrangeiro. O divórcio feito no estrangeiro precisava ser homologado no STF para

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Código da Disciplina: 2742 Vigência: 1 / 2004 Disciplina: DIREITO CIVIL VI - FAMILIA Código do Curso: 17 Curso: Direito Unidade: NÚCLEO UNIV BH Turno: NOITE Período: 8 Créditos: 4 Carga Horária TOTAL 60

Leia mais

PATERNIDADE SÓCIOAFETIVA, ADOÇÃO À BRASILEIRA E PLURIPARENTALIDADE

PATERNIDADE SÓCIOAFETIVA, ADOÇÃO À BRASILEIRA E PLURIPARENTALIDADE PATERNIDADE SÓCIOAFETIVA, ADOÇÃO À BRASILEIRA E PLURIPARENTALIDADE 1. Introdução Diante da nova concepção do direito de família, em que foi vencida aquela fase matrimonialista e patriarcal, tem-se a pluralidade

Leia mais

SOCIOAFETIVIDADE: NOVOS FORMATOS FAMILIARES CONTEMPORÂNEOS. GT I: Direito, Cidadania e Concretização dos Direitos Humanos e Fundamentais.

SOCIOAFETIVIDADE: NOVOS FORMATOS FAMILIARES CONTEMPORÂNEOS. GT I: Direito, Cidadania e Concretização dos Direitos Humanos e Fundamentais. SOCIOAFETIVIDADE: NOVOS FORMATOS FAMILIARES CONTEMPORÂNEOS GT I: Direito, Cidadania e Concretização dos Direitos Humanos e Fundamentais. Ieda Duarte Ferreira 1 Hilnara Toledo Macêdo 2 RESUMO O conceito

Leia mais

AFETIVIDADE E FAMÍLIA: Uma análise diante da legislação brasileira

AFETIVIDADE E FAMÍLIA: Uma análise diante da legislação brasileira 60 AFETIVIDADE E FAMÍLIA: Uma análise diante da legislação brasileira Claiton Alves Francisco Graduando em Direito 5º Ano FITL/AEMS. Caroline Leite de Camargo Mestre em Direito, Professora na FITL/AEMS.

Leia mais

SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO

SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO... 1 1.1 Conceito de Direito de Família. Estágio atual... 1 1.2 O novo Direito de Família. Princípios... 5 1.2.1 Direito Civil Constitucional e Direito de Família...

Leia mais

Nº COMARCA DE SÃO SEPÉ

Nº COMARCA DE SÃO SEPÉ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ABANDONO MATERIAL, MORAL E AFETIVO. ABALO EMOCIONAL PELA AUSÊNCIA DO PAI. O pedido de reparação por dano moral no Direito de Família exige a apuração criteriosa

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ART. 39 E SEGUINTES ECA É MEDIDA DE EXCEPCIONALIDADE, DEVENDO O MENOR PERMANECER COM A FAMÍLIA NATURAL OU EXTENSA; A ADOÇÃO É COMPETÊNCIA DO ECA; FILIAÇÃO DIREITOS HEREDITÁRIOS

Leia mais

A família. contemporânea. à luz do DIREITO

A família. contemporânea. à luz do DIREITO A família contemporânea à luz do DIREITO A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA À LUZ DO DIREITO A Família é a primeira forma de relação vivenciada pelo indivíduo, é o seu primeiro contato com o mundo, no qual ele vai

Leia mais

CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI

CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI Danielly Silva Melo 1 ; Letícia Rayne Souza Teles 1 ; Roberta Maria Arrais Benício 2 Escola de Ensino

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Dignidade da pessoa humana Rodrigo Hage O princípio da dignidade da pessoa humana como norteador das relações familiares "...Família, família Cachorro, gato, galinha Família, família

Leia mais

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I PARENTESCO RELAÇÃO QUE VINCULA ENTRE SI PESSOAS QUE DESCENDEM UMAS DAS OUTRAS, OU DE AUTOR COMUM (CONSANGUINIDADE), QUE APROXIMA CADA UM DOS CÔNJUGES DOS PARENTES DO OUTRO (AFINIDADE),

Leia mais

Modificações no Estatuto das Famílias

Modificações no Estatuto das Famílias Modificações no Estatuto das Famílias Projeto de Lei 2.285/2007, apensado ao PL 675/2007 PROJETO ORIGINAL deputado Sérgio Barradas (PT-BA) Art. 91 Constituindo os pais nova entidade familiar os direitos

Leia mais

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO PROLATADO NA APELAÇÃO CÍVIL N

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO PROLATADO NA APELAÇÃO CÍVIL N COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO PROLATADO NA APELAÇÃO CÍVIL N.: 70007016710, ORIUNDO DA COMARCA DE BAJÉ - RS, PELA 8ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL Luizane Aparecida Motta * SUMÁRIO: 1

Leia mais

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Há muito que o nosso vigente modelo codificado (Lei nº 3.071, de 01 de janeiro de 1916), não atendia às demandas sociais e, via de conseqüência,

Leia mais

Escrito por Rosana Torrano Dom, 26 de Novembro de :52 - Última atualização Dom, 26 de Novembro de :54

Escrito por Rosana Torrano Dom, 26 de Novembro de :52 - Última atualização Dom, 26 de Novembro de :54 PROVIMENTO 63/2017 DO CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA) PACIFICA A POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE OU MATERNIDADE SOCIOAFETIVA, PERANTE OS OFICIAIS DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A união estável e sua evolução Maria Rosinete dos Reis Silva * A união de pessoas de sexo diferente, fora do matrimônio, remonta à Antigüidade, especialmente ao povo romano, onde

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA RITA CAMATA

PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA RITA CAMATA PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 Dispõe sobre a dedução de imposto de renda aos contribuintes que procederem à adoção de menores. Autor: Deputado VICENTINHO ALVES Relator: Deputado ANDRÉ ZACHAROW VOTO

Leia mais

A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NO PROCESSO DE ADOÇÃO

A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NO PROCESSO DE ADOÇÃO A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NO PROCESSO DE ADOÇÃO Graduanda em direto pela faculdade do litoral paranaense. CELI GARDENYA DAS NEVES SILVA Advogado especalista em direito

Leia mais

1 Introdução: 1 Introdução: FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA 17/08/2014

1 Introdução: 1 Introdução: FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA 17/08/2014 FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Introdução: Funções da família: religiosa, econômica, social e procracional. Hoje:

Leia mais

POSSE DE ESTADO DE FILHO: A RELEVÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO 1 RESUMO

POSSE DE ESTADO DE FILHO: A RELEVÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO 1 RESUMO POSSE DE ESTADO DE FILHO: A RELEVÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO 1 Jéssica Cristina de Oliveira 2 RESUMO A posse de estado de filho notadamente a partir da promulgação

Leia mais

O PARADIGMA BRECHTIANO DO CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO E O ESTATUTO DAS FAMÍLIAS UMA LIÇÃO TEATRAL À VIDA REAL SOBRE A VERDADEIRA PARENTALIDADE

O PARADIGMA BRECHTIANO DO CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO E O ESTATUTO DAS FAMÍLIAS UMA LIÇÃO TEATRAL À VIDA REAL SOBRE A VERDADEIRA PARENTALIDADE O PARADIGMA BRECHTIANO DO CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO E O ESTATUTO DAS FAMÍLIAS UMA LIÇÃO TEATRAL À VIDA REAL SOBRE A VERDADEIRA PARENTALIDADE THE BRECHTIAN PARADIGM OF CAUCASIAN CHALK CIRCLE AND THE STATUS

Leia mais

INTRODUÇÃO. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 30 et seq. 2 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil [1988].

INTRODUÇÃO. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 30 et seq. 2 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil [1988]. 1 INTRODUÇÃO Uma das mais constantes preocupações do mundo contemporâneo tem sido a proteção à existência do próprio homem, de sua identidade, de seus valores, independentemente de sua raça, sexo, cor

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Casamento homossexual Marcelo Augusto Paiva Pereira Como citar este artigo: PEREIRA, Marcelo Augusto Paiva. Casamento Homossexual. Disponível em http://www.iuspedia.com.br 15 fev.

Leia mais

DIÁLOGOS COM O DIREITO DE FILIAÇÃO BRASILEIRO

DIÁLOGOS COM O DIREITO DE FILIAÇÃO BRASILEIRO ELIMAR SZANIAWSKI DIÁLOGOS COM O DIREITO DE FILIAÇÃO BRASILEIRO Rodrigo Xavier Leonardo Prefácio O presente estudo analisa os aspectos polêmicos do direito de filiação contemporâneo sob os pontos de vista

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Formatos Familiares Contemporâneos Conti.: a) Filiação Socioafetiva: Há equiparação da filiação

Leia mais

Do singular ao plural: construindo laços afetivos familiares.

Do singular ao plural: construindo laços afetivos familiares. Prof. MSc. Renato Duro Dias Coordenador do Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande FURG Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural Especialista em Direito de Família e das Sucessões

Leia mais

RECONHECIMENTO EXTRAJUDICIAL DA FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA. PROVIMENTO Nº 63 de 14/11/2017 CNJ SEÇÃO II - Arts. 10 a 15

RECONHECIMENTO EXTRAJUDICIAL DA FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA. PROVIMENTO Nº 63 de 14/11/2017 CNJ SEÇÃO II - Arts. 10 a 15 RECONHECIMENTO EXTRAJUDICIAL DA FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA PROVIMENTO Nº 63 de 14/11/2017 CNJ SEÇÃO II - Arts. 10 a 15 DISPÕE SOBRE O RECONHECIMENTO VOLUNTÁRIO E A AVERBAÇÃO DA PATERNIDADE E MATERNIDADE SOCIOAFETIVA

Leia mais

FILIAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO

FILIAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO FILIAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO FILIAÇÃO NA PERSPECTIVA CIVIL-CONSTITUCIONAL Dignidade da pessoa humana (art. 1º, III); solidariedade social e familiar (art. 3º, I); pluralidade de entidades familiares

Leia mais

O Papel da Psicologia Jurídica na adoção por homoafetivos

O Papel da Psicologia Jurídica na adoção por homoafetivos O Papel da Psicologia Jurídica na adoção por homoafetivos Edmara Tantin 1 RESUMO Situar a Psicologia Jurídica, como agente de interrelação entre as Ciências do Direito e da Psicologia, bem como entender

Leia mais

FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA

FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA Breno da Costa Brasil Lucas Ribeiro Mota RESUMO Com este trabalho visamos apresentar a filiação socioafetiva no âmbito jurídico e a sua aplicação, por meio da análise jurisprudencial

Leia mais

O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL 1 THE PRINCIPLE OF HUMAN DIGNITY AS A FUNDAMENTAL LAW

O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL 1 THE PRINCIPLE OF HUMAN DIGNITY AS A FUNDAMENTAL LAW O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL 1 THE PRINCIPLE OF HUMAN DIGNITY AS A FUNDAMENTAL LAW Caroline Taffarel Stefanello 2, Patricia Luzia Stieven 3 1 Revisão bibliográfica 2 Acadêmica

Leia mais

STJ Vínculo paterno-filial afetivo supera ausência de vínculo biológico e impede mudança de registro

STJ Vínculo paterno-filial afetivo supera ausência de vínculo biológico e impede mudança de registro STJ Vínculo paterno-filial afetivo supera ausência de vínculo biológico e impede mudança de registro A paternidade socioafetiva se sobrepõe à paternidade registral nos casos de erro substancial apto a

Leia mais

QUESTÕES DE REVISÃO 1ª N2

QUESTÕES DE REVISÃO 1ª N2 1. (MPE-GO/2014) Assinale a alternativa incorreta: a) A adoção por ambos os cônjuges ou companheiros poderá ser formalizada, desde que um deles tenha completado dezoito anos de idade, comprovada a estabilidade

Leia mais

Estatuto da Criança e do Adolescente

Estatuto da Criança e do Adolescente DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR O ECA define três modalidades de família. São elas: NATURAL (art. 25, Caput) EXTENSA OU AMPLIADA (art. 25, único) SUBSTITUTA (art. 28) NATURAL Entende-se por família natural

Leia mais

PARECER N : 1026/2000 PROCESSO N : INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE ASSUNTO:

PARECER N : 1026/2000 PROCESSO N : INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE ASSUNTO: PARECER N : 1026/2000 PROCESSO N : 01.035059.99.0.000 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE ASSUNTO: CONCESSÃO DE LICENÇA ADOÇÃO MEDIANTE TERMO DE GUARDA EMENTA: LICENÇA PARA FINS DE ADOÇÃO. COMPETÊNCIA

Leia mais

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS 1) Espécies de Entidade familiar a. Família matrimonial (casamento). b. Família informal (união estável). c. Família monoparental

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br As Espécies De Famílias E Ampliação Do Conceito De Entidade Familiar Com A Constituição Federal De 1988 E O Código Civil De 2002. Mariana Brasil Nogueira * A disciplina legal da

Leia mais

GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L.

GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L. GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L. GERALDO, Maria Luisa Guarda Compartilhada. Trabalho de Curso de Graduação em Direito da Faculdade de Apucarana. Apucarana-Pr. 2012. RESUMO Esse trabalho estuda a guarda

Leia mais

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Apresentação da Segunda Edição Apresentação... 19

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Apresentação da Segunda Edição Apresentação... 19 Sumário Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos... 15 Apresentação da Segunda Edição... 17 Apresentação... 19 Abreviaturas Utilizadas... 21 Capítulo I Lei de Alimentos... 23 Lei nº 5.478, de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves comentários acerca do projeto de Lei 2285/2007 que prevê a instituição do estatuto das famílias Thyago Salustio Melo Forster * Como citar este artigo: FORSTER, Thyago Salustio

Leia mais

ADOÇÃO POLIAFETIVA: a atuação do NEDDIJ sob a ótica de um novo paradigma de família

ADOÇÃO POLIAFETIVA: a atuação do NEDDIJ sob a ótica de um novo paradigma de família 13 CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Filhos e irmãos de criação: parentesco por afetividade e sua repercussão no Direito Eleitoral Lourival de J. Serejo Sousa* RESUMO: 1. Os filhos do afeto 2. O alcance do artigo 1.593

Leia mais

O PRINCIPIO DA BOA-FÉ E A FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS

O PRINCIPIO DA BOA-FÉ E A FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS O PRINCIPIO DA BOA-FÉ E A FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS Caroline Dias Raimundo 1 RESUMO: Este trabalho se propõe a levantar e analisar os conceitos que delineiam os princípios da boa-fé, a importância destes

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 05/11/2018

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 05/11/2018 Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 05/11/2018 Divórcio estrangeiro. O divórcio feito no estrangeiro precisava ser homologado no STF para ter validade,

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RE 878.694-MG O INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA IBDFAM, associação civil sem fins lucrativos, CNPJ nº 02.571.616/0001-48,

Leia mais

Projeto de Lei nº 364/XIII Altera a Lei nº 37/81 (Lei da Nacionalidade) Exposição de motivos

Projeto de Lei nº 364/XIII Altera a Lei nº 37/81 (Lei da Nacionalidade) Exposição de motivos Projeto de Lei nº 364/XIII Altera a Lei nº 37/81 (Lei da Nacionalidade) Exposição de motivos Considerando que o direito de constituir família e de contrair casamento tem natureza de direito liberdade e

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Unidade de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Direito Disciplina: Direito Civil VI Carga horária semestral: 64 h/a Teórica: 54 H Prática: 10 H Semestre/ano:1º/2016

Leia mais

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA PROJETO DE ENUNCIADO Nº 09, de 18 de outubro de 2017. Assegura a execepcionalidade da institucionalização da Criança/Adolescente, reconhecendo a possibilidade de em situações emergências o Conselho Tutelar

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Presunção legal da paternidade: É presunção relativa. Previsto no art. 1.597 do C.C. Art. 1.597.

Leia mais

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Reconhecimento da paternidade socioafetiva e suas consequ?ias no mundo jur?co

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Reconhecimento da paternidade socioafetiva e suas consequ?ias no mundo jur?co REVISTA ÂMBITO JURÍDICO Reconhecimento da paternidade socioafetiva e suas consequ?ias no mundo jur?co Resumo: O objetivo do presente trabalho é demonstrar a relevância da paternidade socioafetiva sobre

Leia mais

O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana como Fundamento Jurídico para Bioética

O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana como Fundamento Jurídico para Bioética Seção Especial - Em Poucas Palavras O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana como Fundamento Jurídico para Bioética LAURA AFFONSO DA COSTA LEVY Advogada, Especialista em Direito de Família e Sucessões

Leia mais

2) Interpretação e Semiótica BIODIREITO E SEUS REFLEXOS NO DIREITO DE FAMÍLIA I- INTERPRETAÇÃO JURÍDICA. 1) Positivismo x Normativismo Concreto

2) Interpretação e Semiótica BIODIREITO E SEUS REFLEXOS NO DIREITO DE FAMÍLIA I- INTERPRETAÇÃO JURÍDICA. 1) Positivismo x Normativismo Concreto BIODIREITO E SEUS REFLEXOS NO DIREITO DE FAMÍLIA I- INTERPRETAÇÃO JURÍDICA 1) Positivismo x Normativismo Concreto 2) Interpretação e Semiótica a) Suporte Físico (Enunciado) Denis Domingues Hermida 2) Tridimensionalidade

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.041.751 - DF (2008/0062175-8) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS RECORRIDO : DANIELE MARANHAO COSTA ADVOGADO : LUÍS

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL 1. Sobre a chamada constitucionalização do Direito Civil, assinale a alternativa correta: A) A constitucionalização do Direito Civil preconiza,

Leia mais

ADOÇÃO. 1 Introdução: 1 Evolução legislativa: 12/10/2014. Filiação natural vs. Filiação adotiva. Infertilidade: Interesse dos casais

ADOÇÃO. 1 Introdução: 1 Evolução legislativa: 12/10/2014. Filiação natural vs. Filiação adotiva. Infertilidade: Interesse dos casais ADOÇÃO Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Introdução: Filiação natural vs. Filiação adotiva Infertilidade: Interesse dos casais Melhor interesse da criança e do adolescente 1 Evolução legislativa:

Leia mais

Introdução. Objetivos

Introdução. Objetivos Breves Considerações Sobre a Multiparentalidade e seus Efeitos no Direito de Família e Sucessões Alessandro Coimbra dos Santos (FATEB) (alecoimbrasantos@yahoo.com.br) Orientadora: Profª. Esp. Juliana Ferreira

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018 Dispõe sobre a custódia compartilhada dos animais de estimação nos casos de dissolução do casamento ou da união estável. AUTORIA: Senadora Rose de

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA

CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA Angela Regina Gama da Silveira Gutierres Gimenez Juíza da 1ª. Vara Especializada em Direito das Famílias e Sucessões de Cuiabá Presidente do

Leia mais

Acadêmica do curso de Direito da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI),

Acadêmica do curso de Direito da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI), PROGRAMA PAI PRESENTE: UMA ANÁLISE ACERCA DA IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DA PATERNIDADE. 1 PROGRAM FATHER: AN ANALYSIS OF THE IMPORTANCE OF THE PATERNITY REGISTRY. Camila Hertz 2, Bruna Marafiga 3, Emanueli

Leia mais

Família e o mundo jurídico: repercussão do Código Civil de 2002 nas relações familiares.

Família e o mundo jurídico: repercussão do Código Civil de 2002 nas relações familiares. BuscaLegis.ccj.ufsc.br Família e o mundo jurídico: repercussão do Código Civil de 2002 nas relações familiares. Rebeca Ferreira Brasil Bacharela em Direito pela Universidade de Fortaleza -Unifor Os direitos

Leia mais

CARTILHA INFORMATIVA SOBRE:

CARTILHA INFORMATIVA SOBRE: CARTILHA INFORMATIVA SOBRE: As consequências patrimoniais dos principais regimes de bens quando da morte de um dos cônjuges. Material produzido por Felipe Pereira Maciel, advogado inscrito na OAB/RJ sob

Leia mais

Conceito de família. João Benício Aguiar. João Benício Aguiar

Conceito de família. João Benício Aguiar. João Benício Aguiar Conceito de família O que é família? Arranjos familiares: Família tradicional: pai, mãe e um ou mais filhos. Monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam

Leia mais

UM NOVO RUMO PARA A PATERNIDADE NO CENÁRIO JURÍDICO BRASILEIRO

UM NOVO RUMO PARA A PATERNIDADE NO CENÁRIO JURÍDICO BRASILEIRO UM NOVO RUMO PARA A PATERNIDADE NO CENÁRIO JURÍDICO BRASILEIRO Thiago José de Souza BONFIM 1 Resumo: O presente estudo tem como finalidade analisar a paternidade socioafetiva, que é baseada na posse do

Leia mais

ADOÇÃO POLIAFETIVA: MUDANÇAS PARADIGMÁTICAS E PERSPECTIVAS FUTURAS

ADOÇÃO POLIAFETIVA: MUDANÇAS PARADIGMÁTICAS E PERSPECTIVAS FUTURAS ADOÇÃO POLIAFETIVA: MUDANÇAS PARADIGMÁTICAS E PERSPECTIVAS FUTURAS Joseth Garcia Erustes (UEPG) (E-mail: josierustes@gmail.com) Orientadora: Prof.ª Ms. Maria Cristina Rauch Baranoski Resumo: O presente

Leia mais

Notas sobre registo de Nascimento

Notas sobre registo de Nascimento Notas sobre registo de Nascimento O nascimento ocorrido em território português deve ser declarado no prazo de 20 dias em qualquer Conservatória do Registo Civil, ou em unidade de saúde em que esteja instalado

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 DIREITO DE FAMÍLIA Conceito é o conjunto de normas jurídicas que disciplina a entidade familiar, ou seja, a comunidade formada por qualquer

Leia mais

Natureza jurídica da família:

Natureza jurídica da família: Família Conceito de família família é um grupo de pessoas ligadas entre si por relações pessoais e patrimoniais resultantes do casamento, da união estável e do parentesco ( 4º do art. 226, CF). Comentários

Leia mais

COEXISTÊNCIA ENTRE A SOCIOAFETIVIDADE E A IDENTIDADE BIOLÓGICA: uma reflexão

COEXISTÊNCIA ENTRE A SOCIOAFETIVIDADE E A IDENTIDADE BIOLÓGICA: uma reflexão COEXISTÊNCIA ENTRE A SOCIOAFETIVIDADE E A IDENTIDADE BIOLÓGICA: uma reflexão FÁTIMA NANCY ANDRIGHI Ministra do Superior Tribunal de Justiça CÁTIA DENISE GRESS KRÜGER Assessora da Ministra Difícil deparar-se,

Leia mais

DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AOS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AOS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AOS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Nome da aluna: Alessandra Lemos Melo Hickmann Orientadora: Carla Holtz Vieira INTRODUÇÃO O presente estudo

Leia mais

Alienação Parental. VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF

Alienação Parental. VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF Angela Gimenez Juíza da 1ª. Vara Especializada em Direito das Famílias e Sucessões de Cuiabá Presidente do IBDFAM Seção Mato Grosso

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A FILIAÇÃO SÓCIO-AFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A FILIAÇÃO SÓCIO-AFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO CONSIDERAÇÕES SOBRE A FILIAÇÃO SÓCIO-AFETIVA NO DIREITO BRASILEIRO Christiane Singh Bezerra e Maria Aparecida Singh Bezerra de Lima * SUMÁRIO: 1. Considerações preliminares. 2. Da filiação. 2.1. Classificação

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Poder Familiar e Direito à Convivência Familiar e Comunitária Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 19, ECA: É direito da criança e do adolescente

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO VII Da Família, da Criança, do Adolescente,

Leia mais

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO GT III Efetividade do Sistema de Proteção às Crianças e aos Adolescentes na América Latina. Tamires Cristina Feijó de Freitas

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ação negatória de paternidade.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ação negatória de paternidade. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 30/10/2017. Inseminação artificial caseira anestésico ou instrumento apropriado. é feita sem auxílio do

Leia mais

UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA.

UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA. UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA. Maria Iracema de Castro Meira E-mail: maria_iracema_18@hotmail.com Orientadora: Prof a. Ma. Maria Cristina Baluta Universidade

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO

ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO José Ricardo Afonso Mota: Titular do Ofício do Registro Civil e Tabelionato de Notas da cidade de Bom Jesus do Amparo (MG) A união estável,

Leia mais

O PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Considerações sobre a Adoção Multiparental

O PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Considerações sobre a Adoção Multiparental 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO O PRINCÍPIO DO MELHOR

Leia mais

NOTAS SOBRE A FILIAÇÃO

NOTAS SOBRE A FILIAÇÃO NOTAS SOBRE A FILIAÇÃO LÍVIA RONCONI COSTA Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Vila Velha/ES UVV Membro do IBDFAM Instituto Brasileiro de Direito de Família Autora e co-autora de artigos jurídicos

Leia mais