POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA

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1 POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA São Paulo, fevereiro de 2008

2 Sumário Sumário ESTRUTURA E DINÂMICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA PRODUTORA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA (BKE) Evolução do Mercado Interno de BKE Composição e Evolução dos Custos Emprego e Salários Comércio Exterior COMPARAÇÕES DE AMBIENTE PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL: CHINA E BRASIL PROPOSTAS DE POLÍTICA PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA Medidas Tributárias Medidas Relativas ao Financiamento Políticas de Comércio Exterior Políticas de Desenvolvimento Tecnológico Medidas de Logística

3 1. ESTRUTURA E DINÂMICA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA PRODUTORA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA (BKE) Uma das principais dificuldades para a análise da indústria de bens de capital sob encomenda (BKE) é sua dimensão e heterogeneidade em termos de produtos. A indústria de bens de capital é assim considerada em função dos produtos que a compõem, isto é, ela abrange a produção de máquinas e equipamentos que são utilizados por outros segmentos econômicos nos seus respectivos processos de produção. Uma das facetas da heterogeneidade desta indústria está associada à diversificação de produtos. A indústria de bens de capital já possui uma pauta de produtos bastante diversificada, mas a indústria de bens de capital sob encomenda é ainda mais diversificada porque os seus produtos são concebidos, projetados e fabricados de acordo com as necessidades dos usuários das máquinas e dos equipamentos. Desta forma, os graus de complexidade de produtos e processos produtivos utilizados são bastante distintos e dependem da finalidade e do desempenho requerido de cada produto. A heterogeneidade também pode ser observada no que diz respeito aos fabricantes de BKE. Convivem nesta indústria empresas de diferentes portes, graus divisões de negócios, origens do capital etc. Algumas empresas são mais focadas em poucas linhas de produtos enquanto outras são bastante diversificadas. De qualquer maneira, dentro de um segmento industrial as empresas são capacitadas para desenvolver diferentes produtos. Estas características básicas da indústria de BKE dificultam o levantamento e a análise de informações estatísticas sobre a sua estrutura e o seu desempenho. Os produtos considerados como bens de capital sob encomenda aparecem nas estatísticas como integrantes das indústrias metalúrgica, mecânica, de material elétrico e de material de transporte. Além disso, nem sempre a classificação industrial permite separar bens seriados de máquinas e equipamentos sob encomenda, o que pode gerar resultados superestimados. Assim, há algum grau de arbitrariedade ao se buscar reunir informações estatísticas sobre a indústria de BKE. Para este trabalho foi selecionado um conjunto de atividades industriais tendo como base a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) a classificação utilizada pelos órgãos oficiais de estatísticas no Brasil. As atividades selecionadas de acordo com a área de representação da ABDIB encontram-se no quadro abaixo. 3

4 Códigos CNAE 1.0 QUADRO 1 INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL SOB ENCOMENDA (BKE) Classe de atividades Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão, andaimes e outros fins Fabricação de obras de caldeiraria pesada Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central Fabricação de caldeiras geradoras de vapor - exceto para aquecimento central e para veículos Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes nãoelétricas - exceto para aviões e veículos rodoviários Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentação Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinas-ferramenta Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes Fonte: Elaboração dos autores, com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE Será analisado o desempenho recente do setor, abrangendo os seguintes aspectos: (i) evolução do mercado interno por meio da análise do consumo aparente (que corresponde à soma do valor da produção de bens e da importação, menos exportação); (ii) desempenho do comércio exterior (exportações e importações, coeficiente de penetração das importações e das exportações); (iii) evolução do emprego, da remuneração e qualificação dos trabalhadores; (iv) evolução e principais componentes da receita das empresas do setor; e (v) estrutura e evolução de custos. Os dados utilizados na análise foram extraídos da PIA Empresa (Pesquisa Industrial Anual) do IBGE, da RAIS Relatório Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e da SECEX/MDIC, por meio da base de dados Aliceweb. Uma dificuldade para o cálculo do consumo aparente e do comércio exterior é que, enquanto os dados da RAIS e da PIA são classificados pela nomenclatura CNAE, as informações do Aliceweb são apresentadas pela nomenclatura NCM Nomenclatura Comum do Mercosul, mais 4

5 desagregada do que a CNA. Por essa razão os dados tiveram que ser agrupados para que se pudesse calcular as variáveis de interesse. 1.1 Evolução do Mercado Interno de BKE O mercado interno de BKE será avaliado pela evolução do consumo aparente no período de 1996 a 2005, seja porque a atividade da indústria de bens de capital é uma faceta do investimento, seja porque os bens de capital sob encomenda têm uma dinâmica dependente de ciclos de investimentos de setores específicos. Sua análise deve, portanto, cobrir um período relativamente amplo. A opção deste trabalho foi por analisar 10 anos de evolução, tendo como limite a última pesquisa de atividade industrial divulgada pelo IBGE, que se refere ao ano de O comportamento do mercado interno do setor de BKE, assim como do setor de BK como um todo, está diretamente relacionado ao comportamento do investimento na economia. Sendo assim, depende do conjunto de fatores que influenciam a decisão de investir: o ritmo do crescimento econômico; as condições do mercado financeiro (disponibilidade de crédito, prazos e taxa de juros); o desenvolvimento do mercado de capitais; o nível de incerteza da economia; o desempenho fiscal; os investimentos públicos; a disponibilidade e adequação da infra-estrutura; a taxa de câmbio entre outros aspectos. Em outros termos, o desempenho da indústria de bens de capital sob encomenda guarda uma estreita relação com as condições macroeconômicas. A Tabela 1 apresenta a evolução do consumo aparente da indústria de BKE no Brasil 1. Observa-se que entre 1996 e 2005 o crescimento foi de 94%, o que representa uma taxa média anual da ordem de 7,5% a.a.. Essa taxa foi significativamente maior do que a do crescimento do PIB e da formação bruta de capital, o que sinaliza um desempenho mais favorável da 1 Para o cálculo do consumo aparente, definido como a soma do valor da produção interna e das importações menos as exportações, utilizaram-se os dados obtidos na PIA (Pesquisa Industrial Anual) sobre a receita total das empresas do setor com mais de 30 empregados e os dados de exportação e importação obtidos junto ao Aliceweb do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Os dados de comércio exterior são classificados pela nomenclatura NCM e os dados da PIA pelo CNAE. Dessa forma, um primeiro trabalho foi a compatibilização das duas classificações. O segundo aspecto refere-se às moedas: os dados da PIA são em R$ e os dados de comércio exterior são em US$. Para corrigir as distorções provocadas pela inflação e pela variação da taxa de câmbio recorreu-se ao seguinte procedimento: todos os dados em R$ foram inflacionados, usando o IPCA do IBGE para o ano de 2006; assim, todos os dados da PIA utilizados na análise estão em R$ de E os dados de exportação e importação foram inflacionados pelo IPC dos EUA e depois convertidos em R$ pela taxa de câmbio média de

6 indústria de bens de capital sob encomenda. Vale observa-r que este crescimento ocorreu de forma mais acentuada a partir de TABELA 1 CONSUMO APARENTE DE BKE NO BRASIL (em R$ bilhões de 2006) Receita Bruta Variável / Ano Exportações Importações Consumo Aparente Total ,81 3,98 8,44 24, ,16 3,10 7,70 27, ,68 3,82 8,39 33, ,53 6,05 7,70 42, ,20 7,85 9,78 47,13 Média 2003/ ,48 4,96 8,40 34,92 Variação (%) 128,17 97,24 0,47 94,19 Variação (%) 57,60 105,50 0,12 41,74 Fontes: PIA, AliceWeb e IPEA (IPCA e IPC Americano). As taxas de crescimento econômico são fortemente correlacionadas com as taxas de crescimento da formação bruta de capital (investimento), sendo esta última mais volátil do que a primeira. A baixa taxa de investimento do país no período recente pode ser explicada por uma série de fatores, com destaque para a elevada taxa de juros e a elevada incerteza, além da reduzida capacidade de investimento do setor público. Nos sete anos compreendidos entre 1996 e 2003, o crescimento do consumo aparente de bens de capital sob encomenda no Brasil foi de 37%. Comparando-se os dois anos, esse crescimento se apóia em uma produção local da indústria de BKE que pode ser considerada relativamente baixa em Por outro lado, uma série de eventos inibiu a taxa de investimento da economia nesse período: No final de 1997, ocorreu a crise asiática e em meados de 1998, a crise russa. No início de 1999 houve a crise cambial brasileira e a mudança do regime cambial; a taxa de juros permaneceu em patamar elevado ao longo do ano para garantir o controle da inflação. Em 2001, ocorreram vários choques: a crise argentina, o ataque terrorista nos EUA e, principalmente, a crise energética brasileira que limitou os investimentos e o crescimento econômico. 6

7 Em 2002, manteve-se a instabilidade, cujo principal fator foi o chamado efeito- Lula, que provocou uma forte elevação do risco-país, expressiva desvalorização cambial e pressões inflacionárias significativas. Portanto, o período é marcado por uma significativa retração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e baixas taxas de crescimento econômico, associadas ao cenário externo e à deterioração dos indicadores da economia brasileira déficit em transações correntes e elevação da dívida externa. No início do governo Lula a retração do investimento e a queda da taxa de crescimento podem ser atribuídas à política de estabilização, por meio da combinação de elevação das taxas de juros, definição de metas elevadas de superávit primário e flutuação cambial. Essas medidas, somadas ao cenário externo favorável, propiciaram a estabilização de preços. A partir de 2004, com o crescimento do investimento e do produto, verifica-se uma inversão. Com efeito, a melhora do cenário macroeconômico têm propiciado o surgimento de um novo ciclo de investimentos, ainda que concentrado em alguns setores específicos, entre eles: siderurgia, álcool, indústria extrativa e indústria de papel e celulose. Sem dúvida, é esse contexto geral que fez acelerar o consumo aparente de bens de capital sob encomenda no Brasil. No período mais recente, entre 2003 e 2005, o crescimento foi da ordem de 42%, como pode ser visto na Tabela 1. A retomada do investimento, embora continue em patamares reduzidos e concentrada em alguns setores, foi facilitada pela expansão do crédito e, sobretudo, pelo grande dinamismo do mercado de capitais. Em particular, é importante lembrar que a viabilização, por exemplo, do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC depende da superação de restrições institucionais e legais. O maior efeito multiplicador desses investimentos na economia dependerá de uma política clara de incentivo à produção nacional de bens de capital. A próxima tabela mostra a estrutura da indústria de bens de capital sob encomenda em seus vários segmentos. Entre 1996 e 2005, houve forte retração da participação do segmento fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral e crescimento da participação dos fornecedores de equipamentos para os setores de geração e transmissão de energia, equipamentos para a substituição e o controle energético, e equipamentos para os setores extrativos (petróleo e minérios). Os segmentos que ampliaram a participação na BKE são aqueles dirigidos aos investimentos realizados em resposta à crise energética e aos setores que crescem em função 7

8 da especialização da indústria brasileira. Em contrapartida, nota-se uma perda de participação dos equipamentos de uso geral. Outro ponto a ser destacado é o aumento da importância dos setores de locomotivas, vagões e máquinas de pavimentação e terraplanagem, que também refletem uma retomada dos investimentos no setor de transportes, assim como no setor de embarcações flutuantes que refletem as demandas da Petrobrás e o crescimento da produção petrolífera. TABELA 2 ESTRUTURA DO CONSUMO APARENTE DE BKE (em %) Classe de Atividade Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão, andaimes e outros fins 9,19 8,70 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 1,19 0,78 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central 3,82 1,46 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor - exceto para aquecimento central e para veículos 2,97 2,12 Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas - exceto para aviões e veículos rodoviários 1,52 6,31 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas 4,20 3,28 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais 0,73 0,58 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas 14,39 7,58 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 23,05 11,99 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo 1,02 2,34 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção 3,21 3,89 Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção. 1,35 0,83 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentação 4,86 8,10 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinas-ferramenta 2,60 1,89 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos 4,02 3,01 Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada 4,88 1,82 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes 6,75 10,37 Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia 6,87 14,60 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 3,45 6,09 Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes - 4,27 BKE 100,00 100,00 Fontes: PIA, AliceWeb e IPEA (IPCA e IPC Americano). A Tabela 3 apresenta os dados de crescimento do consumo aparente dos diversos segmentos de BKE. Verifica-se que as maiores taxas de crescimento concentram-se nos setores voltados para a ampliação da oferta de energia e para a substituição de fontes 8

9 energéticas em resposta à crise energética e aos riscos de apagão energético no país, nos setores relacionados à infra-estrutura de transportes e nos fornecedores de BKE para as atividades extrativas, com destaque para o petróleo. TABELA 3 INDÚSTRIA DE BKE: CRESCIMENTO DO CONSUMO APARENTE, SEGUNDO AS CLASSES DE ATIVIDADES (em %) Classe de Atividade Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão, andaimes e outros fins 83,92 86,92 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 26,82 1,74 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central -25,72 6,47 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor - exceto para aquecimento central e para veículos 38,48-16,25 Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas - exceto para aviões e veículos rodoviários 704,15-25,74 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas 51,95 52,60 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais 53,36 0,05 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas 2,29 31,19 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 1,04 47,15 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo 346,40 62,27 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção 135,72 51,82 Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção. 20,11 17,18 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentação 223,69 75,16 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinasferramenta 41,32 140,28 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos 45,15 35,55 Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada -27,46-55,19 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes 198,55 41,55 Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia 312,88 128,50 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 243,24 24,75 Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes - 282,56 BKE 94,24 41,67 Fontes: PIA, AliceWeb e IPEA (IPCA e IPC Americano). Ainda em relação ao mercado interno, devem ser analisados dois indicadores: (i) o coeficiente de exportações e (ii) o coeficiente de importações. O primeiro é a divisão das exportações pela receita de vendas de produtos industrializados; o segundo é a divisão das importações pelo consumo aparente. 9

10 A Tabela 4 mostra, entre 1996 e 2005, retração tanto do coeficiente de exportação como do coeficiente de importação. Este voltou a crescer no final do período e há indicações de que tenha aumentado ainda mais posteriormente. A taxa de câmbio brasileira e a agressividade de competidores internacionais, principalmente da China, estão entre os principais fatores a explicar tal comportamento. TABELA 4 INDÚSTRIA DE BKE: COEFICIENTES DE EXPORTAÇÃO E DE IMPORTAÇÃO, DE 1996 A 2005 (em %) Variável / Ano Coeficiente de Exportação Coeficiente de Importação Média 2003/ Variação (%) -13,53-40,32 Variação (%) 30,53-16,00 Fontes: PIA, AliceWeb e IPEA (IPCA e IPC Americano). Entre os segmentos de BKE com maiores coeficientes de exportação destacam-se os seguintes: fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada (79%); fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas exceto para aviões e veículos rodoviários (44%); fabricação de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentação (37%); fabricação de obras de caldeiraria pesada (36%); e fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos (30%). Entre aqueles com maiores coeficientes de importação merecem destaque: fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada (76%); fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas exceto para aviões e veículos rodoviários (61%); fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral (39%); fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais (35%); e fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica exceto máquinas-ferramenta. Aqui cabem duas constatações. Em primeiro lugar, o elevado o grau de abertura comercial (tanto exportações quanto importações) apresentado por alguns segmentos da indústria de BKE; em segundo, o relativamente elevado coeficiente de importação em segmentos industriais em que o Brasil possui reconhecida competitividade internacional. Isto se deve, em parte, a práticas comerciais que estão corroendo a produção nacional de bens de 10

11 capital. A concessão indevida de ex-tarifários e os incentivos governamentais concedidos às importações de máquinas e equipamentos estão entre esses fatores. Retomando-se o consumo aparente, que é uma medida do tamanho do mercado interno, a receita bruta total é tomada como uma aproximação do valor da produção realizada no Brasil. Grosso modo ela equivale a 90% do mercado interno e tanto o mercado interno como a produção poderiam ser mais elevados se a carga tributária no Brasil não fosse tão elevada. Estima-se que a carga fiscal, apenas de impostos indiretos, sobre bens de capital sob encomenda no Brasil seja superior a 30%. A elevada carga fiscal encarece o montante de recursos necessários para o investimento, contribuindo para limitar o mercado interno e, como decorrência, a produção brasileira de bens de capital. Corretamente, o governo reduziu impostos dos projetos de investimento no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, mas não desonerou os fabricantes de máquinas e equipamentos. A completa desoneração de impostos incidentes sobre máquinas e equipamentos destinados a projetos de infra-estrutura seria uma medida positiva no sentido de favorecer os investimentos em áreas que, no Brasil, se encontram bastante deterioradas. Se tomasse essa medida o governo estaria estimulando a indústria de bens de capital e melhorando a infra-estrutura que, indiretamente, contribui para aumentar a competitividade de todo o aparelho produtivo brasileiro. Não obstante, o crescimento da receita da indústria de bens de capital sob encomenda no Brasil, em dez anos, foi significativo e até superior ao da média da indústria de transformação, como pode ser visto na Tabela 5. É bem verdade que a base de crescimento de 1996 é relativamente baixa, mas ainda assim vale registrar que o crescimento da indústria de bens de capital sob encomenda foi superior também ao crescimento das indústrias de material de transporte e metalúrgica que estão entre as que obtiveram, nos últimos anos, os melhores desempenhos entre todos os segmentos da indústria de transformação brasileira. 11

12 TABELA 5 EVOLUÇÃO DA RECEITA BRUTA TOTAL, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) Ano / Indústria de 1996 a 2005 BKE 19,81 23,16 28,68 40,53 45, Indústria de Transformação 810, , , , ,88 86 Metalúrgica 70,14 95,41 130,31 167,73 168, Mecânica 52,71 68,39 79,69 95,53 93,70 78 Materiais Elétricos 50,56 70,93 64,64 82,97 84,14 66 Materiais de Transporte 94,58 113,38 153,26 190,37 199, Fontes: PIA e IPEA (IPCA). Dentre os segmentos da indústria de bens de capital sob encomenda, os que apresentaram maior crescimento da receita bruta total foram os seguintes: (i) fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes nãoelétricas, - exceto para aviões e veículos rodoviários (490%); (ii) fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo (380%); (iii) fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia (340%); (iv) fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes (290%); e (v) construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes (240%). Apenas dois segmentos apresentaram retração na receita bruta, da ordem de 20% cada: (i) fabricação de tanques metálicos e caldeiras; e (ii) fabricação de geradores de corrente contínua e alternada. A partir de 2003 destaca-se o maior crescimento dos segmentos de fabricação de locomotivas e vagões (280%), fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia (160%); e máquinas para a indústria metalúrgica (160%). Analisando-se a composição da receita verifica-se que, como nos demais setores industriais, no setor de BKE a participação da receita de venda de produtos industriais é predominante. Na Tabela 6 é apresentada a composição da receita bruta total das indústrias em três anos (1996, 2000 e 2005). Observa-se que, em todos os anos, a receita proveniente da venda de produtos industrializados corresponde a mais de 90% da receita bruta total. Essa predominância é maior no caso da indústria metalúrgica aproximadamente 98% em todos os 12

13 anos. Em relação à indústria de BKE, destacam-se, ainda, os seguintes fatos: (i) a participação das receitas de prestação de serviços não industriais reduziu depois de 1996 e (ii) a participação da receita de revenda de mercadorias aumentou após Variável / Indústria TABELA 6 COMPOSIÇÃO DA RECEITA BRUTA TOTAL, DE 1996 A 2005 (em %) Venda de Produtos Industrializados Revenda de Mercadorias Prestação de serviços não industriais 1996 BKE 92,93 3,19 3,88 Indústria de Transformação 93,80 5,46 0,74 Metalúrgica 97,54 1,61 0,85 Mecânica 94,25 4,79 0,96 Materiais Elétricos 91,98 6,34 1,68 Materiais de Transporte 90,78 9,04 0, BKE 94,50 3,95 1,55 Indústria de Transformação 94,10 5,34 0,56 Metalúrgica 97,56 2,00 0,44 Mecânica 93,32 5,98 0,70 Materiais Elétricos 92,17 5,99 1,84 Materiais de Transporte 93,68 6,15 0, BKE 92,96 5,63 1,42 Indústria de Transformação 94,49 4,98 0,54 Metalúrgica 98,18 1,54 0,29 Mecânica 92,60 6,13 1,27 Materiais Elétricos 91,83 7,28 0,89 Materiais de Transporte 93,44 6,24 0,32 Fontes: PIA e IPEA (IPCA). A partir da análise da receita pode-se avaliar o comportamento do valor da transformação industrial, que corresponde à agregação de valor no setor. É possível observar, na Tabela 7, que esse valor, entre 1996 e 2005, cresceu mais na indústria de BKE que nos demais setores industriais. Assim como no caso da receita, este crescimento se dá principalmente a partir de As maiores taxas de crescimento ocorreram nos seguintes segmentos, entre 1996 e 2005: (i) fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo (350%); (ii) fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem (280%); e (iii) fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas (270%). Percebe-se que os setores que se destacam são os mesmos que tiveram maior 13

14 variação da receita total. Após 2003, o que apresentou a maior taxa de crescimento no VTI foi o setor de construção de locomotivas e vagões. TABELA 7 EVOLUÇÃO DO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) de 1996 a Ano / Indústria BKE 8,51 9,39 10,48 13,39 14,61 72 Indústria de Transformação 882,97 699, , ,43 876,26-1 Metalúrgica 80,84 66,35 137,34 150,75 102,48 27 Mecânica 65,67 44,66 81,03 75,91 51,43-22 Materiais Elétricos 56,51 42,47 51,99 51,28 38,87-31 Materiais de Transporte 84,12 62,81 131,12 124,91 89,85 7 Fontes: PIA e IPEA (IPCA). Finalmente, a Tabela 8 permite comparar a evolução entre 1996 a 2005 da receita bruta total, do pessoal ocupado (assalariado e não assalariado) e do valor da transformação industrial. Como já foi destacado percebe-se um crescimento da receita e do VTI no setor significativamente maior do que nos demais setores industriais. Esta diferença é maior do que a verificada para o crescimento do pessoal ocupado, refletindo um aumento do valor da produção por trabalhador, ou seja uma maior geração de renda no setor. Pode-se verificar também, um menor crescimento do VTI em comparação com a receita total. Esta diferença significa que as despesas relacionadas à atividade produtiva, em especial a despesa com matéria-prima, cresceram acima da receita, reduzindo a importância do VTI no valor bruto da produção. TABELA 8 EVOLUÇÃO DA RECEITA BRUTA TOTAL, DO PESSOAL OCUPADO E DO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL, DE 1996 A 2005 (em %) Ano / Indústria Receita Bruta Total Número de Pessoal Ocupado Valor da Transformação Industrial BKE Indústria de Transformação Metalúrgica Mecânica Materiais Elétricos Materiais de Transporte

15 Fontes: PIA e IPEA (IPCA). 1.2 Composição e Evolução dos Custos Na Tabela 9 é possível observar que, entre 1996 e 2005, o crescimento do custo total da indústria de bens de capital por encomenda foi superior ao da indústria de transformação e dos demais segmentos analisados, exceto no caso da indústria de materiais para transporte. Isto é compatível com a maior elevação da receita verificada no item anterior. TABELA 9 EVOLUÇÃO DO CUSTO TOTAL, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) de 1996 a Ano / Indústria BKE 18,86 21,30 26,15 35,57 38, Indústria de Transformação 685,89 886, , , ,88 75 Metalúrgica 64,42 80,89 107,60 120,84 124,68 94 Mecânica 44,73 60,02 69,57 79,18 77,73 74 Materiais Elétricos 43,01 63,23 60,64 68,48 72,16 68 Materiais de Transporte 82,15 102,07 150,06 163,15 175, Fontes: PIA e IPEA (IPCA). Em praticamente todos os segmentos da indústria de bens de capital sob encomenda, a receita total supera o custo total, que representa em torno de 80% da receita. Apenas no segmento de caldeiraria pesada o custo total vem superando a receita total. Os gastos com matérias-primas, que abrangem também a aquisição de partes, peças e componentes, constituem o principal item do custo total, chegando a representar cerca de 50% do custo total. Pela Tabela 10, é pode-se observar que, de 1996 a 2005, esses gastos cresceram mais na indústria de bens de capital por encomenda do que nas demais indústrias analisadas, o que reflete, em parte, o maior crescimento da produção. Mas, deve-se destacar que essa despesa cresceu mais que a receita, o que explica o menor crescimento do VTI. 15

16 TABELA 10 EVOLUÇÃO DOS GASTOS COM MATÉRIA-PRIMA, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) de 1996 a Ano / Indústria BKE 6,37 8,43 11,04 17,14 17, Indústria de Transformação 289,35 404,76 524,33 621,52 578, Metalúrgica 24,33 35,45 49,25 62,90 62, Mecânica 17,97 27,26 34,45 42,09 39, Materiais Elétricos 19,69 33,02 31,07 40,58 38,08 93 Materiais de Transporte 39,26 52,34 74,31 93,67 98, Fontes: PIA e IPEA (IPCA). O maior crescimento das despesas com matéria-prima no setor de BKE pode ser decorrência da importância do aço como matéria-prima e do comportamento do preço deste insumo no período recente. Nota-se na Tabela 11 que, considerando um conjunto de produtos do IPA, o preço do aço foi o que apresentou a maior variação no período recente, principalmente no início da década. Entre 2001 e 2004, a variação de preços no segmento de ferro e aços foi de 150%, em contraste com os 68% observados para os produtos industriais. Em 2004 houve uma pequena retração no preço desse segmento, mas posteriormente ele voltou a subir - a variação acumulada no período continua acima dos demais segmentos. Período TABELA 11 ÍNDICE DE PREÇOS POR ATACADO OFERTA GLOBAL AGOSTO/94 = 100 Bens de Consumo Bens de Produção Produtos Industriais Metalúrgica Ferro, Aço Derivados Máquinas e equip. Motores/ geradores dez/01 241, , , , , , ,686 dez/02 324, ,31 255,24 277, , , ,117 nov/03 335, ,8 270, , , , ,708 dez/04 368, , , , , , ,035 dez/05 380, , , , , , ,959 dez/06 388, , , , ,21 275, ,162 Fonte: Conjuntura Econômica A Tabela 12 apresenta a evolução dos gastos com pessoal, que envolvem salários e encargos trabalhistas. Essa despesa cresceu mais que nos demais setores utilizados para comparação, resultado coerente com o crescimento da produção. 16

17 Deve-se destacar, porém, que o gasto com pessoal mostrou variação bem menor do que o custo total e os gastos com matéria-prima, o que explica a redução da importância deste item na despesa total. Tal comportamento se repetiu nos demais setores. Em todos os setores considerados, a perda de importância do gasto com pessoal no total foi da ordem de 35%. Com isso, as despesas com pessoal que se situavam, em 1996, acima dos 20% do custo total, passaram a algo em torno de 12%. Vale destacar que o setor de BKE é o que apresenta a maior participação de despesa com pessoal entre os setores analisados. O menor crescimento da despesa com pessoal reflete tanto o menor crescimento do emprego, comparativamente às demais variáveis, como o baixo crescimento do rendimento dos trabalhadores no período considerado. TABELA 12 EVOLUÇÃO DOS GASTOS COM PESSOAL, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) de 1996 a Ano / Indústria BKE 5,23 4,62 5,34 6,44 6,87 31 Indústria de Transformação 130,34 120,00 132,28 140,65 147,26 13 Metalúrgica 13,27 11,55 12,87 14,53 14,57 10 Mecânica 11,54 10,50 11,49 12,85 12,84 11 Materiais Elétricos 8,27 8,07 7,45 7,65 8,57 4 Materiais de Transporte 15,59 14,13 17,96 18,97 20,11 29 Fontes: PIA e IPEA (IPCA). A evolução dos gastos com consumo de combustíveis e compra de energia elétrica pode ser observada na Tabela 13. O crescimento desse gasto da indústria de bens de capital por encomenda foi semelhante ao da indústria como um todo, apesar do crescimento do valor da sua produção industrial. O crescimento maior comparativamente ao VTI, e significativamente maior que o gasto com pessoal, revela uma intensificação do processo produtivo. 17

18 TABELA 13 EVOLUÇÃO DOS GASTOS COM CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS E COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA,DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Ano / Indústria Var (%) de 1996 a 2005 BKE 0,18 0,21 0,28 0,35 0, Indústria de Transformação 14,16 18,60 27,17 28,94 29, Metalúrgica 3,09 4,05 5,87 6,79 6, Mecânica 0,54 0,48 0,63 0,73 0,72 34 Materiais Elétricos 0,36 0,39 0,49 0,49 0,57 59 Materiais de Transporte 0,71 0,93 1,55 1,70 1, Fontes: PIA e IPEA (IPCA). A Tabela 14 apresenta a evolução das despesas financeiras. Nesse tipo de despesa, destaca-se o fato de o crescimento na indústria de bens de capital por encomenda ter sido menor que nas demais categorias de indústrias. Além disso, essa despesa cresceu menos do que as demais. A participação das despesas financeiras no total se situa em torno de 3,6%. TABELA 14 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS FINANCEIRAS, DE 1996 A 2005 Em bilhões de reais de Var (%) de Ano / Indústria a 2005 BKE 1,07 1,17 1,12 1,27 1,38 29 Indústria de Transformação 38,19 52,01 61,06 57,62 56,43 48 Metalúrgica 4,10 5,88 8,01 7,49 6,15 50 Mecânica 2,08 2,97 333,88 3,23 3,42 64 Materiais Elétricos 1,90 3, ,42 2,53 2,59 36 Materiais de Transporte 3,51 4,35 7,31 6,68 7, Fontes: PIA e IPEA (IPCA). A Tabela 15 mostra a participação de alguns componentes de despesa no custo total. O primeiro ponto a ser destacado é que a estrutura de despesa do setor de BKE é bastante semelhante à dos demais setores: o componente de matéria-prima foi ganhando maior importância ao longo do tempo e o gasto com pessoal foi perdendo importância. No caso de energia e combustíveis, o comportamento não é uniforme entre os setores; para o setor de BKE este gasto representa menos de 1% e tem se mantido estável no período. As despesas financeiras se situam abaixo dos 5% para o conjunto dos setores e vêm apresentando tendência de queda ao longo do período. Vale destacar apenas a maior relevância dos gastos 18

19 com pessoal no setor de BKE e uma importância um pouco menor dos gastos com matériaprima, consumo de energia e despesas financeiras. TABELA 15 COMPOSIÇÃO DA DESPESA/CUSTO TOTAL, DE 1996 A 2005 (em %) Matéria-Prima BKE 33,88% 39,65% 42,23% 48,22% 47,04% Indústria de Transformação 42,19% 45,65% 47,02% 51,52% 48,24% Metalúrgica 37,77% 43,83% 45,76% 52,05% 49,77% Mecânica 40,17% 45,45% 49,53% 53,15% 50,38% Indústria de Materiais Elétricos 45,70% 52,23% 51,23% 59,27% 52,77% Indústria de Transporte 47,81% 51,27% 49,52% 57,42% 56,21% Pessoal BKE 27,96% 21,67% 20,39% 18,10% 17,96% Indústria de Transformação 19,01% 13,53% 11,86% 11,66% 12,27% Metalúrgica 20,58% 14,27% 11,95% 12,02% 11,69% Mecânica 25,80% 17,47% 16,54% 16,25% 16,53% Indústria de Materiais Elétricos 19,25% 12,78% 12,27% 11,16% 11,87% Indústria de Transporte 19,00% 13,84% 11,98% 11,62% 11,47% Combustível mais energia elétrica BKE 0,85% 1,02% 1,03% 0,99% 0,97% Indústria de Transformação 2,06% 2,10% 2,44% 2,40% 2,48% Metalúrgica 4,75% 5,02% 5,45% 5,63% 5,38% Mecânica 1,22% 0,80% 0,89% 0,92% 0,92% Indústria de Materiais Elétricos 0,81% 0,63% 0,80% 0,72% 0,79% Indústria de Transporte 0,87% 0,91% 1,02% 1,04% 1,00% Despesas Financeiras BKE 5,76% 5,47% 4,31% 3,54% 3,60% Indústria de Transformação 5,57% 5,86% 5,47% 4,78% 4,70% Metalúrgica 6,40% 7,27% 7,46% 6,20% 4,94% Mecânica 4,66% 4,93% 4,80% 4,09% 4,40% Indústria de Materiais Elétricos 4,39% 5,45% 4,76% 3,71% 3,59% Indústria de Transporte 4,26% 4,25% 4,87% 4,10% 4,06% Fontes: PIA e IPEA (IPCA). 1.3 Emprego e Salários O objetivo desta seção é avaliar a evolução do emprego na indústria de BKE entre 1996 e 2005, comparando-a com a das demais indústrias. Para atingir esse objetivo, serão utilizadas informações disponibilizadas pela PIA e pela RAIS. Na PIA é possível encontrar o estoque de trabalhadores em 31 de dezembro de cada ano trabalhadores ligados ou não à produção. A Tabela 16 apresenta a evolução do estoque desses trabalhadores, de 1996 a Observa-se que em todas as indústrias ocorreu um 19

20 aumento do emprego no período analisado o crescimento na indústria de bens de capital por encomenda é inferior apenas ao da indústria de materiais de transporte. A criação de emprego no setor superou em mais de 50% a taxa da indústria de transformação e nota-se uma maior intensidade no ano de 2004, ano em que a expansão foi de 14% (nos demais setores, ela ficou abaixo de 10%). Assim, o comportamento do emprego é semelhante ao comportamento do consumo aparente e da receita total. TABELA 16 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES, DE 1996 A 2005 Var (%) de Ano / Indústria a 2005 BKE % Indústria de Transformação % Metalúrgica % Mecânica % Materiais Elétricos % Materiais de Transporte % Fonte: PIA. No setor de BKE os segmentos que apresentaram maior expansão do emprego ligado à produção foram aqueles que tiveram maior crescimento da demanda: fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção de petróleo; construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes; fabricação de transformadores, indutores e conversores; e fabricação de máquinas para extração mineral e construção. A Tabela 17 mostra a participação de trabalhadores ligados à produção no total dos trabalhadores. Verifica-se uma relativa estabilidade desta participação ao longo do período analisado nos diversos setores industriais e, ainda, que este valor é muito próximo entre os setores. TABELA 17 PARTICIPAÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES LIGADOS À PRODUÇÃO NO TOTAL DE TRABALHADORES ASSALARIADOS, DE 1996 A 2005 (em %) Ano / Indústria BKE 76,82 75,73 80,24 79,12 77,43 Indústria de Transformação 75,37 78,12 78,42 79,03 78,11 Metalúrgica 81,98 82,64 81,88 82,71 82,34 Mecânica 76,48 75,68 77,87 77,73 76,58 Materiais Elétricos 72,25 75,38 76,86 77,71 76,01 Materiais de Transporte 80,60 79,35 80,06 80,66 81,40 Fonte: PIA. 20

21 Tomando-se os dados de emprego formal da RAIS, que considera o universo de empresas, portanto, um número maior de empresas que o da PIA, observa-se o mesmo comportamento para a evolução do emprego. Percebe-se que o número de empregados do setor BKE cresceu mais do que o dos demais setores industriais no período e que este crescimento se concentrou no período após TABELA 18 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS, DE 1996 A 2005 Var (%) Ano / Indústria / 2005 BKE Indústria de Transformação Metalúrgica Mecânica Materiais Elétricos Materiais de Transporte Fonte: RAIS. Vale chamar a atenção que, apesar do crescimento total, alguns segmentos da indústria de bens de capital por encomenda apresentaram redução do número de empregados, com destaque para os seguintes: (i) fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais; (ii) fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas; e (iii) fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada. Os segmentos que apresentaram maior crescimento do emprego foram: (i) fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção de petróleo; (ii) construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes; e (iii) máquinas para a indústria metalúrgica. Em relação ao emprego, também é importante analisar o grau de instrução dos empregados. A Tabela 19 mostra a proporção de empregados em cada indústria, levando em consideração o grau de instrução, em dois anos distintos (1996 e 2005). Observa-se que em 1996 uma grande parcela dos empregados de todas as indústrias analisadas possuía apenas a 4ª série; em 2005 essa proporção mostrou significativa redução. Por outro lado, a proporção de empregados com 2º grau ou superior aumentou sensivelmente. Ou seja, neste período houve um aumento significativo do grau de instrução formal dos trabalhadores, diminuindo de forma acentuada a participação daqueles com baixo nível de instrução e aumentando a parcela dos trabalhadores com 2º grau e curso superior. Deve-se destacar a maior importância 21

22 dos trabalhadores com nível superior no complexo metal-mecânico, inclusive no setor de BKE, comparativamente à indústria de transformação. TABELA 19 PROPORÇÃO DE EMPREGADOS, SEGUNDO GRAU DE INSTRUÇÃO 1996 E 2005 (em %) Grau de Instrução / Indústria Analfabeto 4ª série 8ª série 2º grau Superior 1996 BKE 1,21 25,70 39,92 23,02 10,16 Indústria de Transformação 3,06 31,05 39,56 19,79 6,54 Metalúrgica 1,98 29,02 42,07 20,73 6,20 Mecânica 1,46 21,87 38,22 27,26 11,19 Materiais Elétricos 0,82 17,07 38,87 32,95 10,29 Materiais de Transporte 1,01 24,28 41,90 23,78 9, BKE 0,28 9,13 33,10 44,43 13,06 Indústria de Transformação 1,04 13,35 33,85 42,61 9,15 Metalúrgica 0,38 10,35 34,78 45,97 8,52 Mecânica 0,20 6,72 26,34 51,37 15,38 Materiais Elétricos 0,10 4,43 21,38 60,21 13,87 Materiais de Transporte 0,16 6,70 24,42 53,37 15,35 Fonte: RAIS. Quanto à remuneração, verificam-se os seguintes indicadores a partir da PIA: (i) salário total por pessoal ocupado total; (ii) salário per capita dos trabalhadores ligados à produção; e (iii) salário per capita dos trabalhadores não ligados à produção. A Tabela 20 aponta que o rendimento real dos trabalhadores apresentou ligeira tendência de queda ao longo do período, em todas as categorias e setores industriais analisados. O rendimento do complexo metalmecânico e do setor de BKE é superior ao do conjunto da indústria, próximo ao da indústria de materiais elétricos e inferior ao da indústria de materiais de transporte. 22

23 TABELA 20 EVOLUÇÃO DO SALÁRIO POR PESSOAL OCUPADO, DE 1996 A 2005 Em mil reais de Ano / Indústria Var (%) de 1996 a 2005 Total BKE 25,52 21,33 22,08 23,47 24,05-6 Indústria de Transformação 20,64 19,56 18,70 18,86 19,22-7 Metalúrgica 24,39 22,44 22,57 23,18 23,22-5 Mecânica 25,58 24,38 22,85 23,61 23,75-7 Materiais Elétricos 26,77 25,97 25,27 24,52 25,77-4 Materiais de Transporte 31,94 33,11 31,67 30,91 31,02-3 Ligados à Produção BKE 21,00 16,65 18,42 19,78 19,90-5 Indústria de Transformação 16,83 15,45 15,01 15,33 15,80-6 Metalúrgica 21,77 19,17 19,23 20,21 20,28-7 Mecânica 21,42 19,32 18,31 19,05 19,56-9 Materiais Elétricos 21,30 20,64 19,16 18,81 20,86-2 Materiais de Transporte 27,66 29,03 26,15 26,03 27,07-2 Não Ligados à Produção BKE 38,01 34,43 35,50 36,19 37,36-2 Indústria de Transformação 30,52 32,78 30,93 31,13 30,43 0 Metalúrgica 33,31 36,17 36,42 35,87 35,55 7 Mecânica 36,41 38,03 37,09 38,00 36,17-1 Materiais Elétricos 39,32 40,76 44,26 43,36 40,29 2 Materiais de Transporte 48,54 48,26 53,22 50,64 47,58-2 Fontes: PIA e IPEA (IPCA). Utilizando os dados da RAIS, também é possível observar a evolução do salário na indústria. A Tabela 21 apresenta a evolução do salário médio em salários-mínimos dos trabalhadores. Como já foi ressaltado, o salário no setor é superior ao da indústria de transformação e semelhante ao do complexo metal-mecânico e da indústria de material elétrico. A forte retração verificada em termos de salários mínimos decorre do elevado crescimento do salário mínimo em termos reais desde a estabilização da economia. TABELA 21 EVOLUÇÃO DO SALÁRIO MÉDIO, DE 1996 A 2005 Ano / Indústria Em salários mínimos Var (%) de 1996 a 2005 BKE 8,00 6,54 5,54 5,42 5,18-35,28 Indústria de Transformação 5,76 4,77 3,98 3,96 3,75-34,95 Metalúrgica 6,92 5,52 4,69 4,77 4,41-36,23 Mecânica 8,35 6,89 5,75 5,65 5,40-35,33 Materiais Elétricos 7,87 6,81 5,43 5,20 4,84-38,47 Materiais de Transporte 10,70 9,27 7,58 7,60 7,09-33,76 Fontes: RAIS. 23

24 Como foi visto anteriormente, o gasto com pessoal no setor de BKE aumentou 31%, entre 1996 e Este aumento decorreu basicamente do aumento do emprego (de 37%), uma vez que o rendimento não aumentou. O menor crescimento do emprego em relação à receita total e à receita da venda de produtos industriais sinaliza os ganhos de produtividade obtidos no setor. Pode-se observar que em todos os setores industriais o crescimento da receita foi significativamente maior do que o aumento do emprego, indicando os ganhos de produtividade ocorridos no período Comércio Exterior O último aspecto a ser considerado na dinâmica recente do setor de BKE é o desempenho do comércio exterior. Os dados para análise foram obtidos no Sistema Alice do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As informações encontram-se classificadas por NCM e foram compatibilizadas com a CNAE. O desempenho do setor externo reflete, além das vantagens comparativas de uma determinada economia, um conjunto de outros fatores: o comportamento do produto; a taxa de câmbio; o sistema tributário; o grau de proteção; e a adequação da infra-estrutura, entre outros aspectos. Como destacado na análise do consumo aparente, no período recente o setor de BKE vem apresentando crescimento das exportações enquanto as importações ficaram praticamente estagnadas, apesar da tendência de aumento no período mais recente. Entre 1996 e 2005 as exportações do setor cresceram 97% e as importações, 15%. Com isso, o saldo comercial do setor tem melhorado, reduzindo o déficit comercial que o caracteriza. Esse desempenho é muito semelhante ao que aconteceu na economia como um todo. Entre 1996 e 2005 as exportações totais do país cresceram 99% e as importações, 11%. Com isso, o saldo comercial, que apresentava um déficit superior a US$ 7 bilhões, passou a registrar superávit de US$ 46 bilhões. Em relação às exportações do setor, a Tabela 22 mostra que os principais segmentos exportadores são os fabricantes de máquinas de terraplanagem, o produtor de motores de combustão interna e turbinas e o de geradores de corrente contínua. Praticamente todos os segmentos apresentaram aumento do volume de exportações nesse período. Os segmentos que registraram as maiores taxas de crescimento das exportações foram os de fabricação de fornos 24

25 elétricos para fins industriais; máquinas e equipamentos para a extração mineral; máquinas e equipamentos para a indústria de celulose; geradores de corrente contínua ou alternada; e construção e montagem de locomotivas. Note-se, que com exceção do setor de geradores, esses segmentos estão entre os que apresentaram as maiores taxas de crescimento do consumo aparente e da receita total. TABELA 22 BKE - EXPORTAÇÕES EM US$ MILHÕES DE 2006 Segmentos de BKE Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão, andaimes e outros fins 70,11 52,05 57,35 117,07 123,04 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 22,64 29,28 27,34 42,35 78,81 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central 46,79 30,61 47,38 50,60 57,05 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor exceto para aquecimento central e para veículos 30,65 15,63 16,03 20,95 34,62 Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não elet. 436,57 221,46 208,70 329,37 419,06 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas 27,32 18,12 28,38 40,83 95,63 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais 6,07 3,79 3,99 4,20 7,27 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas 139,93 75,69 81,22 120,65 148,19 Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso geral 165,61 127,39 231,20 410,52 377,81 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo 9,08 6,55 6,13 11,89 13,74 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção 53,29 60,34 55,53 122,75 177,10 Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentação 393,83 337,58 504,58 912,91 941,87 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica exceto máquinas-ferramenta 37,61 40,83 43,38 59,84 90,10 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos 69,15 96,12 80,88 127,96 209,91 Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada 111,50 93,85 199,55 169,64 361,41 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e assemelhados 136,89 144,22 95,48 150,18 189,08 Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equip... 65,20 56,63 56,46 65,99 87,11 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rolantes 5,48 15,28 10,80 22,66 194,99 BKE 1.827, , , , ,79 Fonte Aliceweb MDIC 25

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