DECOMTEC. Análise Setorial de Mercado: Setor Cerâmico FIESP. Outubro de Área de Competitividade. Equipe Técnica FIESP

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1 DECOMTEC Área de Competitividade Análise Setorial de Mercado: Setor Cerâmico FIESP 2009 Equipe Técnica FIESP Outubro de 2009

2 PRESIDENTE Paulo Skaf DECOMTEC DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR TITULAR ADJUNTO Pierangelo Rossetti Diretores: Airton Caetano Almir Daier Abdalla André Luis Romi Carlos William de Macedo Ferreira Cássio Jordão Motta Vecchiatti Christina Veronika Stein Cláudio Grineberg Cláudio José de Góes Cláudio Sidnei Moura Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE) Denis Perez Martins Dimas de Melo Pimenta III Donizete Duarte da Silva Eduardo Berkovitz Ferreira Eduardo Camillo Pachikoski Elias Miguel Haddad Eustáquio de Freitas Guimarães Fernando Bueno Francisco Florindo Sanz Esteban Francisco Xavier Lopes Zapata Jayme Marques Filho João Luiz Fedricci Jorge Eduardo Suplicy Funaro Lino Goss Neto Luiz Carlos Tripodo Manoel Canosa Miguez Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE) Mário William Esper Nelson Luis de Carvalho Freire Newton Cyrano Scartezini Octaviano Raymundo Camargo Silva Olívio Manuel de Souza Ávila Rafael Cervone Netto Robert William Velasquez Salvador (Representante do CJE) Roberto Musto Ronaldo da Rocha Rubens Approbato Machado Júnior Stefano de Angelis Walter Bartels ÁREA DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA GERENTE Renato Corona Fernandes EQUIPE TÉCNICA Albino Fernando Colantuono André Kalup Vasconcelos Célia Regina Murad Daniela Carla Decaro Schettini Egidio Zardo Junior Fúlvia Hessel Escudeiro Guilherme Riccioppo Magacho José Leandro de Resende Fernandes Juliana de Souza Paulo Henrique Rangel Teixeira Paulo Sergio Pereira da Rocha Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa Roberta Cristina Possamai Silas Lozano Paz ESTAGIÁRIOS Franciny Dornas de Andrade Karen Dias Mendes Paula Pariz Lorenzoni de Oliveira APOIO Maria Cristina Bhering Monteiro Flores Maurício Oliveira Medeiros ii

3 Apresentação O presente estudo de panorama de mercado nacional e internacional do setor cerâmico é parte do Programa de Fortalecimento da Competitividade das Empresas Localizadas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado de São Paulo, em execução pela Secretaria de Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo, Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE-SP) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) junto à quinze APLs prioritários do estado. Tal estudo tem o objetivo de elencar informações sobre o mercado nacional e internacional como subsídio à elaboração do plano de desenvolvimento dos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú. Para tanto, pretende-se divulgar este estudo junto aos empresários destes pólos produtivos, para as instituições e entidades que participam dos APLs, bem como para os governos locais destes municípios. Adicionalmente, pretende-se, com este estudo, ampliar o cenário de oportunidades de desenvolvimento e expansão dos participantes ou atores inseridos no processo, bem como alinhar a percepção coletiva com respeito à situação atual das localidades e do setor cerâmico e de cerâmica vermelha em específico. Ademais, o estudo subsidiará a consultoria contratada, previsto no escopo do programa, para a elaboração dos Planos de Melhoria da Competitividade (PMC) dos APLs de Itú, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú. Desse modo, este estudo conta com duas partes, além da contextualização da indústria cerâmica no Brasil e das considerações finais do trabalho. Na primeira, tem-se à apresentação do setor de cerâmica vermelha no estado de São Paulo com foco nos APLs de Itú, tatuí, Vargem Grande do nsul e Tambaú. Na parte dois é contextualizada a comercialização de produtos cerâmicos no mundo como também o modo como o Brasil se posiciona no comércio internacional desses produtos. Também é apresentada análise da balança comercial dos municípios de Itú, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú, visando posicionar os APLs do setor de cerâmica vermelha paulista no comércio internacional. 1

4 Sumário Apresentação... 1 A Indústria Cerâmica no Brasil... 5 Parte 1 O setor de ceramista no Estado de São Paulo: análise dos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú A indústria de cerâmica vermelha paulista e a conformação dos arranjos produtivos locais O segmento industrial cerâmista nos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú O APL de Itu O APL de Tatuí O APL de Vargem Grande do Sul O APL de Tambaú Parte 2 Análise do posicionamento do produto cerâmico brasileiro no comércio mundial Análise do comércio mundial Análise do comércio entre o Brasil e países parceiros Posicionamento Brasileiro no comércio mundial Os APLs de cerâmica vermelha de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambáu do Estado de São Paulo e comércio internacional Considerações finais Bibliografia Fontes estatísticas utilizadas Links Úteis

5 Índice das Tabelas Tabela 1: Principais aglomerados produtivos de cerâmica no Brasil, Tabela 2: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no Brasil por denominação de classes ou subsetores (2008) Tabela 3: Tipos de produtos do segmento industrial de cerâmico (pelo código PRODLIST) produzidos e vendidos no Brasil em 2006 (Em 1000 R$) Tabela 4: Número de Estabelecimentos da Indústria Cerâmica por Porte em Brasil, Estado de São Paulo, Itu, Tambaú, Tatuí e Vargem Grande do Sul Tabela 5: Número de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica por Porte em Brasil, Estado de São Paulo, Itu, Tambaú, Tatuí e Vargem Grande do Sul Tabela 6: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no Estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Tabela 7: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Itu no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Tabela 8: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Tatuí no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Tabela 9: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Vargem Grande do Sul no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Tabela 10: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Tambaú no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Tabela 11: Principais países exportadores de cerâmicos em 2006 (em US$); crescimento das exportações de 2001 a Tabela 12: Principais países importadores de cerâmicos em bilhões (US$) em 2006; crescimento das importações de 2001 a Tabela 13: Principais países para os quais o Brasil exportou cerâmicos em 2007; crescimento das exportações de 2001 a Tabela 14: Principais países exportadores de cerâmicos para o Brasil em milhões (US$) em 2007; crescimento das exportações de 2006 a Tabela 15: Principais Produtos Exportados pelo Município de Itu em 2007 e 2008 (em milhões de US$ FOB) Tabela 16: Principais Produtos Exportados pelo Município de Tatuí em 2007 e 2008 (em milhões de US$ FOB) Tabela 17: Principais Produtos Exportados pelo Município de Vargem Grande do Sul em 2007 e 2008 (em mil de US$ FOB) Tabela 18: Principais Produtos Exportados pelo Município de Tambaú em 2007 e 2008 (em milhões de US$ FOB)

6 Índice dos Gráficos Gráfico 1: Composição da Indústria de Fabricação de Cerâmica no Brasil em Gráfico 2: Evolução do número de indústria e do pessoal ocupado na atividade de produção cerâmica no Brasil Gráfico 3: Consumo Aparente de Cerâmica no Brasil (em bilhões R$). Ano base Gráfico 4: Desempenho de 2001 a 2006 dos principais países exportadores de cerâmicos em bilhões (US$) Gráfico 5: Participação de Mercado, em 2006, dos 10 principais países exportadores de cerâmicos em bilhões (US$) Gráfico 6: Desempenho de 2001 a 2006 dos principais países importadores de cerâmicos em bilhões (US$) Gráfico 7: Participação de Mercado, em 2006, dos 10 principais países importadores de cerâmicos em bilhões (US$) Gráfico 8: Principais países para os quais o Brasil exportou cerâmicos (em US$) em 2007; desempenho de crescimento das exportações de 2001 a Gráfico 9: Principais países exportadores de cerâmicos ao Brasil em milhão (US$) em 2007; crescimento das importações brasileiras por países de 2001 a Extrações de dados dos produtos cerâmicos com as seguintes Nomenclaturas Comuns do Mercosul (NCM): , , , , , , , , Gráfico 10: Saldo da balança comercial de cerâmicos do Brasil em bilhão (US$) de 2001 a Gráfico 11: Variação das exportações mundiais de cerâmicos em comparação com a variação das importações mundiais de cerâmicos de 2001 a 2006 (em bilhões de US$). Países selecionados relevantes para o Brasil no comércio mundial de cerâmicos Gráfico 12: Variação das exportações brasileiras de cerâmicos (por países de destino) em comparação com as importações mundiais (principais países importadores) de 2001 a 2006 (em US$) Gráfico 13: Penetração das exportações brasileiras de cerâmicos nos principais mercados importações de 2001 a 2006 (em bilhões de US$) Gráfico 14: Posicionamento das exportações brasileiras de cerâmicos (por produtos) em comparação com as importações mundiais (principais países importadores) de 2001 a 2006 (em US$); participalção relativa das exportações do Brasil sobre o mercado líder em Gráfico 15: Balança Comercial do Município de Itu, de 1999 a 2008, (em milhões de US$ FOB) Gráfico 16: Balança Comercial do Município de Tatuí, de 1999 a 2008, (em milhões de US$ FOB) Gráfico 17: Balança Comercial do Município de Vargem Grande do Sul de 1999 a 2008, (em mil de US$ FOB) Gráfico 18: Balança Comercial do Município de Tambaú de 1999 a 2008, (em milhões de US$ FOB)

7 A Indústria Cerâmica no Brasil A história da cerâmica, no Brasil, é caracterizada por três períodos de desenvolvimento: a) artesanal, b) de expansão da industrialização e c) de modernização e incorporação ao processo industrial dos conceitos de qualidade e produtividade. O período artesanal corresponde ao estágio pioneiro; inclui a cerâmica indígena, passando pelas manufaturas da época colonial e prolongando-se até o início do século XX. A produção era manual utilizando alguns equipamentos rudimentares movidos por tração animal ou energia hidráulica. O segundo período é o da industrialização. A evolução do setor cerâmico brasileiro, por meio da implantação de empreendimentos industriais no início do século XX, ocorreu devido à substituição da madeira por tijolos e telhas nas edificações, por razões sanitárias e de escassez dessa matéria-prima e, sobretudo, em decorrência das transformações socioeconômicas do País, quando o desenvolvimento industrial e a aceleração do crescimento urbano impulsionaram a demanda por produtos cerâmicos destinados à construção civil. Com a intensificação do consumo de peças cerâmicas, as olarias, que operavam de forma familiar, tiveram que se adaptar, aproximando-se dos centros urbanos e sistematizando as técnicas produtivas, com a importação de equipamentos e processos europeus. Após a 2ª Guerra Mundial, ocorreu grande expansão do parque cerâmico nacional, com a instalação de inúmeras indústrias e de produção diversificada. Até então, a produção estava concentrada no ramo de produtos de queima vermelha para a construção civil. As novas unidades fabris, de porte variado, passaram a produzir materiais de revestimento (pisos, azulejos e pastilhas), cerâmica sanitária, isoladores elétricos de porcelana, louça e porcelana de mesa, de adorno e técnica, materiais abrasivos e refratários. No período de 1950 a 1965, observou-se, no Estado de São Paulo, um expressivo crescimento do número de cerâmicas, devido à industrialização e urbanização dos grandes centros, principalmente São Paulo, Campinas e Sorocaba. A disponibilidade de matéria-prima mineral e argila de várzea, também contribuiu para o aparecimento e consolidação de aglomerados produtivos no Estado. Em Itú, a produção começou com um modelo de bloco de 11 furos horizontais e de telha plana; em Tambaú, o modelo produzido foi a telha francesa; em Laranjal Paulista, foi a telha romana. Nas décadas de 1970 e 1980, surgiram os blocos de furo vertical (estrutural). Houve uma relativa modernização, com algumas unidades adotando fornos semicontínuos (tipo Hoffman), túnel e secadores semicontínuos e automação de processos produtivos. O terceiro período teve início na década de 1990 e compreende a fase de incorporação ao processo industrial dos conceitos de qualidade e produtividade. As indústrias, participando de um mercado globalizado e competitivo, procuram investir em programas de qualidade, adaptando-se às exigências crescentes dos consumidores e às novas regulamentações comerciais, com esforços dirigidos também à ampliação de sua inserção no mercado internacional. 5

8 Ao se focalizar a situação brasileira atual relativa ao ramo da cerâmica, sobretudo da cerâmica vermelha 1, observa-se que ainda coexistem os três períodos evolutivos artesanal, industrial e de qualidade/modernização mesmo nas regiões mais desenvolvidas do país, como no Estado de São Paulo. Ainda que o perfil tecnológico desse setor seja bastante desequilibrado, o parque cerâmico brasileiro se encontra como um dos mais importantes do mundo, sendo responsável por uma demanda anual de matéria-prima da ordem de 70 milhões de toneladas ao ano, com reflexos nas vias de transportes, como também no meio ambiente (lavras de argila). O Estado de São Paulo abriga o maior parque industrial do setor no Brasil. Dispondo de uma produção diversificada, suas cerâmicas atendem ao mercado paulista, a outros Estados da federação e, em menor escala, são exportadas para alguns países, em especial, da América Latina e África. A coincidência, em determinadas regiões, de abundância de matéria-prima e de crescimento industrial e urbano, tem propiciado o surgimento de pólos cerâmicos, sendo reconhecidos no Estado de São Paulo nove aglomerados principais, conforme apresentado na Tabela 1. Tabela 1: Principais aglomerados produtivos de cerâmica no Brasil, Principais Pólos de Cerâmica Estrutural por Estados e Municípios 2006 São Paulo Paraná Santa Catarina Rio de Janeiro Minas Gerais Rio Grande do Norte Itu Campinas Santa Gertrudes Cordeirópolis Tatuí Sorocaba Tambaú Vargem Grande do Sul Mogi-Guaçu Itapira Panorama Paulicéia Região do Rio Ivaí Eixo Imbituva Prudentópolis (Ponta Grossa) Costa Oeste Região Norte Região Sul (Criciúma) Centro- Oeste (Blumenau) Região Oeste Itaboraí Monte Carmelo Vale do Açu Campos dos Araguari Goytacazes José Bonifácio Avanhandava Barra Bonita Bariri Ourinhos Palmital Fonte: Fernandes, J.L.R. (2008, p. 130). 1 A designação cerâmica vermelha, nome popular da cerâmica estrutural para a construção civil, é devido à coloração avermelhada da argila utilizada como matéria-prima. Os pisos de revestimento ou louças cerâmicas, por exemplo, utilizam como insumo principal para sua produção a argila branca, sendo por isso caracterizada como cerâmica branca. 6

9 Como observado pela Tabela 1, os estabelecimentos industriais produtoras de cerâmica e de cerâmica vermelha no território brasileiro concentram-se majoritariamente nas regiões Sul e Sudeste. Tal segmento industrial tem seus principais pólos localizados nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. O setor de cerâmica vermelha no Brasil é caracterizado por ser um setor bastante pulverizado, composto principalmente de micro e pequenas empresas, quase sempre de organização familiar, utilizando em geral, tecnologias desenvolvidas há mais de 30 anos. Uma quantidade pequena de empresas, porém crescentes, utiliza processos produtivos com tecnologias mais atuais, como sistemas semi-automáticos de carga e descarga e fornos túneis (Dualibi e Carvalho, 2002). As empresas atuam em um raio de aproximadamente 250 km para o transporte de produtos, sendo que para telhas o alcance é maior, cerca de 500 km; havendo casos de 700 km para telhas especiais. O macro setor cerâmico compreende a produção de uma diversidade de produtos que vão desde de os de baixo valor agregado até os produtos mais sofisticados de uso cirúrgico ou componente para a indústria eletro-eletronica. É um setor com alto significado social, quando pensado pela grande quantidade que gera de empregos, como também pelo fornecimento de blocos e telhas para a construção em geral, principalmente moradias. Usualmente, as empresas do setor possuem reservas e jazidas próprias de matéria-prima. Modificações vêm ocorrendo nas empresas produtoras de cerâmica, fazendo com que elas passem a terceirizar a suprimento destes materiais. As empresas fornecedoras de matéria-prima, em geral, são de pequeno porte, quase sempre nas proximidades dos pólos de consumo. A argila, matéria-prima das cerâmicas, tem baixo valor agregado e o seu transporte tem um custo alto. Devido à grande informalidade do setor, sobretudo com respeito às micro e pequenas empresas produtoras de produtos de baixo valor agregado como é o caso do segmento da cerâmica vermelha, a maior parte da produção dessas indústrias é vendida sem nota fiscal. Com menção às questões que afetam o segmento de Cerâmica Vermelha como um todo, Dualibi & Carvalho (2002) enumeram: - Baixa qualidade dos produtos (grande variação dimensional e baixa resistência mecânica); - Grande manuseio de matérias-primas, cerca de 83 milhões de teneladas/ano. A exploração das argilas de forma não racional causa impacto ambiental e escassez; - A lenha ainda é empregada, na sua maioria, como insumo energético, advindas de florestas naturais e até mesmo de mangues. A maioria das empresas utilizam fornos de pouca eficiência energética; - A qualificação da mão-de-obra é bastante baixa, com pouco ou inexistente treinamento para empregados e deficiências na gestão administrativa. A gestão da empresa ainda é realizada pela família proprietária; 7

10 - A produtividade média, peça/operário/mês, é bastante baixa quando comparada com o padrão europeu de peças/operário/mês. Grande defasagem tecnológica tanto em termos de maquinário, nível de automação, etc., como no próprio processo de produção (em suas 4 etapas básicas: extração e preparo das matérias-primas, conformação, secagem e queima); - Necessidade de redução do custo da produção, aliada às exigências de adequação às normas técnicas; - Preocupação voltada para reduzir a grande diversificação de tipos de produtos existentes, não somente visando uma redução de custos de produção, como também para atender melhor à construção civil, fornecendo produtos adequados aos padrões técnicos a proporcionar a diminuição dos desperdícios que, de um modo geral, está na ordem de 30% da produção desse segmento industrial. Com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, em 2008 a atividade de fabricação cerâmica 2 é composto por unidades industriais que empregam trabalhadores. Gráfico 1: Composição da Indústria de Fabricação de Cerâmica no Brasil em Extração de dados do setor cerâmico com classificação CNAE versão 2.0 das Classes: 23427; e Indústrias Estabelecimentos Pessoal Ocupado Trabalhadores Média 184 2,7% Grande 17 0,3% Grande ,8% Micro e Pequena % Média ,2% Micro e Pequena % Micro e pequeno Médio grande Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP. 2 Os dados oficiais estatísticos utilizados neste trabalho para análise do número de estabelecimentos e de trabalhadores ocupados no setor brasileiro de cerâmica utilizou as classificações CNAE versão 2.0: (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil); (Fabricação de produtos cerâmicos refratários); e (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos). 8

11 Deste universo de indústrias, 97% são de micro e pequeno porte (até 99 pessoas ocupadas), 2,7% de médio porte (de 100 á 499 pessoas ocupadas) e 0,3% de grande porte (mais de 500 pessoas ocupadas), sendo responsáveis por 66%, 24,2% e 9,8%, respectivamente, dos trabalhadores empregados na atividade (Gráfico 1), o que demonstra a importância das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) para a estrutura da atividade, pois juntas, detêm quase a totalidade de estabelecimentos (97%) e de trabalhadores empregados na atividade (90,2%). Em comparação a 1998 (Gráfico 2), constata-se um crescimento de 4% no número de estabelecimentos industriais (264 novos estabelecimentos) e 23,5% no número de trabalhadores ( novas vagas) empregados pela atividade. Gráfico 2: Evolução do número de indústria e do pessoal ocupado na atividade de produção cerâmica no Brasil Unidades 3,7% % Trabalhadores ,5% ,7% ,7% % 30,8% ,5% Micro e Pequena Média Grande Total 0 Micro e Pequena Média Grande Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP. O aumento mais significativo de indústrias, em termos absolutos, foi no de micro e pequeno porte (236 estabelecimentos), passando de para estabelecimentos (crescimento de 3,7%), seguida pela indústria de médio porte (24 estabelecimentos) passando de 160 para 184 estabelecimentos (crescimento de 15%), e, por último, pela indústria de grande porte (31 estabelecimentos), passando de 13 para 17 estabelecimentos (crescimento de 30,8%). Adicionalmente, foi a micro e pequena indústria que apresentou maior capacidade para abertura de postos de trabalho, com novos postos (crescimento de 22,7%), 64% do total. As médias e grandes empresas também tiveram boa dinâmica, abriram juntas, novos postos (crescimento de 9

12 26,6%), sendo pelas médias empresas (crescimento de 23,7%) e pela grande indústria (crescimento de 29,5%). Em comparação à evolução da indústria de Transformação (crescimento de 1998 a 2008 de 25% no número de unidades e de 51,4% no de trabalhadores), constata-se que a expansão estrutural do setor de fabricação cerâmica se deu com menor dinâmica do que a ocorrida na indústria de transformação. Através da Tabela 2 é proposto maior detalhamento com respeito ao número de estabelecimentos e de trabalhadores ocupados do setor cerâmico no Brasil, de modo a verificar a composição dos sub-setores. Percebe-se que a fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil é preponderante tanto no número de estabelecimentos, quanto para o de trabalhadores ocupados na indústria, respondendo, em 2008, por 81,7% do total de estabelecimentos e por 75,1% dos trabalhadores ocupados no setor. É nesta classificação que se enquadram a maior parte das empresas produtoras de cerâmica vermelha ou estrutural no Brasil. Ainda pela Tabela 2, a fabricação de produtos cerâmicos refratários é responsável por 6,4% dos estabelecimentos e por 7,1% do pessoal ocupado. Já a fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos (que compreende, dentre outros produtos, a fabricação de vasos de jardinagem e potes para usos culinários) responde por 11,9% dos estabelecimentos e por 17,8% dos trabalhadores ocupados nas indústrias cerâmicas. Tabela 2: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no Brasil por denominação de classes ou sub-setores (2008) Classificação CNAE Sub-setores da Indústria Cerâmica Nº de Estabelecimentos Industriais em 2008 Nº de Trabalhadores Ocupados 2008 Fabricação de produtos cerâmicos refratários Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP. A maior parte da produção nacional cerâmica está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, que juntas reúnem 66,7% do total. A participação das empresas da região Nordeste era, em 2007, de 18,8% e tem-se mostrado crescente (RAIS/MTE, 2007). O rendimento médio nos empregos ocupados nessa indústria no Brasil em 2008 como um todo é de R$ 770,74. Para os estados onde estão mais concentrados os estabelecimentos da indústria de cerâmica vermelha, São 10

13 Paulo e Santa Catarina, o rendimento médio nos empregos é de R$ 1.036,75 e R$ 1.138,16 respectivamente. O setor cerâmico no Brasil obteve vendas da ordem de R$ 7,6 bilhões em Naquele ano, a produção 3 brasileira de cerâmica os R$ 8,4 bilhões (Tabela 3), destacando o Brasil como um dos maiores produtores mundiais. A produção e o consumo aparente (produção mais importação menos exportação) tende a ser desproporcionais. Pois o país produziu em 2006 o equivalente a R$ 8,4 bilhões e o consumo aparente foi de R$ 7,48. Assim, pode-se dizer que cerca de 90% do que se produziu no Brasil em 2006 foi para o consumo do mercado interno, que sustenta, em grande medida, a indústria ceramista nacional, conforme apresentado pelo Gráfico 3. Tabela 3: Tipos de produtos do segmento industrial de cerâmico (pelo código PRODLIST) produzidos e vendidos no Brasil em 2006 (Em 1000 R$) Código PRODLIST das classes de atividades e descrição dos produtos Quantidade Produção Valor (1 000 R$) Quantidade Vendas Valor (1 000 R$) % Participação (Valor de Produção) PRODLIST 'Fabricação de produtos cerâmicos nãorefratários para uso estrutural na construção civil ,5% Cubos, pastilhas ou artigos semelhantes de cerâmica, para mosaicos, esmaltados (lado inferior a 7 cm) ,1% Cubos, pastilhas ou artigos semelhantes de cerâmica, para mosaicos, não esmaltados (lado inferior a 7 cm) (x) (x) (x) (x) Elementos de chaminés, ornamentos arquitetônicos, etc., de cerâmica ,2% Ladrilhos e placas (lajes) de cerâmica para pavimentação ou revestimento, esmaltados (lado superior ou igual a 7cm); azulejos de cerâmica decorados ,0% Ladrilhos e placas (lajes) de cerâmica para pavimentação ou revestimento, não esmaltados (lado superior ou igual a 7cm) ,6% Telhas de cerâmica ,6% Tijolos de cerâmica para construção ,8% Tijolos perfurados, tapa-vigas, tapa-traves, tijolos de revestimento, etc., de cerâmica ,8% 3 Para o cálculo do valor bruto da produção foi considerado a variação dos estoques, isto é, os estoques finais deduzidos os estoques iniciais. É por isso que o valor das vendas é inferior ao valor da produção. 11

14 Tubos, canos, calhas ou outros acessórios para canalização, de cerâmica ,2% Serviço de produção de artigos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil ou serviços industriais relacionados - (x) - (x) Outros ,2% PRODLIST 'Fabricação de produtos cerâmicos refratários ,4% Cimentos, argamassas, concretos (betões) refratários ou composições semelhantes ,4% Produtos cerâmicos refratários, inclusive de farinhas siliciosas fósseis, não especificados Produtos refratários contendo magnesita, dolomita ou cromita ,8% ,1% Tijolos, placas (lajes), ladrilhos ou outras peças cerâmicas, para construção, refratários - exceto de farinhas siliciosas fósseis ,6% Serviço de produção de artigos cerâmicos refratários ou serviços industriais relacionados ,4% PRODLIST 'Fabricação de produtos cerâmicos nãorefratários para usos diversos ,1% Aparelhos e artefatos de cerâmica para usos técnicos; recipientes de cerâmica para usos rurais e para transporte ou embalagem ,3% Artigos de cerâmica, exceto porcelana, para higiene ou toucador ,2% Artigos de cerâmica, exceto porcelana, para serviço de mesa ou de cozinha (xícaras, pratos, saladeiras, etc.) ,5% Artigos de cerâmica, exclusive porcelana, não especificados ,2% Artigos de porcelana para serviço de mesa ou de cozinha (xícaras, pratos, saladeiras, etc.) ,0% TOTAL ,0% Legenda: (x) Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação; - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. Fonte: PIA/IBGE; Elaboração DECOMTEC/FIESP. 12

15 Gráfico 3: Consumo Aparente de Cerâmica no Brasil (em bilhões R$). Ano base Composição do Consumo Aparente (Em Bilhões R$) 8 (Conversão US$ para R$ utilizando Câmbio Médio de 2006 = 2,18 Fonte para cálculo: Banco Central do Brasil) 7 6 0,021 0, ,41 7, Produção Exportação Importação Consumo Aparente Fonte: ALICEWEB/MDIC; Elaboração DECOMTEC/FIESP. Com respeito ao Valor de Transformação Industrial (VTI) 4, medido pela Pesquisa Industrial Anual (PIA) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que em 2006 o setor de fabricação cerâmica no Brasil foi responsável por R$ 2,42 bilhões de transformação industrial, e, no estado de São Paulo por R$ 809 milhões. Já com respeito às exportações brasileiras de cerâmica, em 2006 foram na ordem de US$ 436 milhões, sendo o estado de São Paulo responsável por pouco mais de 33,26% do total das exportações, equivalente a US$ 145 milhões. (ALICEWEB/MDIC, 2006). 4 De acordo com o IBGE, VTI é a diferença entre valor bruto da produção industrial (soma de vendas, variação dos estoques e produção própria realizada para o ativo imobilizado) e o custo das operações industriais (custos ligados diretamente à produção). 13

16 Parte 1 O setor de ceramista no Estado de São Paulo: análise dos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú 1.1. A indústria de cerâmica vermelha paulista e a conformação dos arranjos produtivos locais O estado de São Paulo representa um dos principais territórios produtivos para o setor cerâmico no Brasil. Responde por 23% do total de estabelecimentos da indústria cerâmica brasileira, isto é, estabelecimentos industriais (Tabela 6) divididos em micro e pequena indústria (1.475), média indústria (68) e grande indústria (7). Tabela 4: Número de Estabelecimentos da Indústria Cerâmica por Porte em Brasil, Estado de São Paulo, Itu, Tambaú, Tatuí e Vargem Grande do Sul. Classificação CNAE versão 2.0 das Classes: 23427; e Território Micro e Pequena Média Grande Total Brasil Estado de São Paulo Itu Tambaú Tatuí Vargem Grande do Sul Fonte: RAIS/MTE 2008; Elaboração DECOMTEC/FIESP. Adicionalmente, a indústria cerâmica paulista ocupa em seus estabelecimentos trabalhadores (Tabela 5), correspondente 26% do pessoal ocupado nessa indústria no Brasil. Do total de trabalhadores desse setor no estado de São Paulo, 52,9% (21.391) estão na micro e pequena empresa, 34,4% (13.911) na média empresa e 12,7% (5.155) na grande empresa. Tabela 5: Número de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica por Porte em Brasil, Estado de São Paulo, Itu, Tambaú, Tatuí e Vargem Grande do Sul. Classificação CNAE versão 2.0 das Classes: 23427; e Território Micro e Pequena Média Grande Total Brasil Estado de São Paulo Itu Tambaú Tatuí Vargem Grande do Sul Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP. 14

17 Vale ressaltar que os arranjos produtivos locais de Itu, Tambaú, Tatuí e Vargem Grande do Sul respondem juntos por 12,6% (195) do número de estabelecimento da indústria cerâmica no estado de São Paulo, e por 13,6% do número de trabalhadores ocupados por esse setor industrial no estado. Já para a especificidade de análise ou detalhamento do setor cerâmico no estado de São Paulo, pela Tabela 6 observa-se que do total de estabelecimento cerâmicos no Estado, 72,5% são classificados como de fabricantes de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil, isto é, grande parte dessa percentagem são de empresas produtoras de cerâmica vermelha ou estrutural. Com respeito ao número de trabalhadores ocupados nos estabelecimento cerâmicos no Estado, destaque também para a cerâmica vermelha ou estrutural, que responde por mais de 71% do total de trabalhadores ocupados no setor ceramista como um todo. Tabela 6: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no Estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Classificação CNAE 2.0 Sub-setores da Indústria Cerâmica Nº de Estabelecimentos Industriais em 2008 Nº de Trabalhadores Ocupados Fabricação de produtos cerâmicos refratários Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP Os arranjos produtivos locais ou sistemas locais de produção é uma característica comumente encontrada na indústria cerâmica no Brasil e na experiência internacional. Em virtude da simplicidade da base técnica do setor e das amplas possibilidades de segmentação do produto, existe um forte estímulo ao surgimento e à sobrevivência de um vasto conjunto de pequenas empresas especializadas. Além disso, a concentração geográfica das empresas permite aos produtores se apropriarem de um conjunto de benefícios que são gerados pela aglomeração das empresas e pelas interações entre elas. Na indústria cerâmica brasileira, os principais e mais tradicionais aglomerados produtivos de empresas ou arranjos produtivos locais em formação são aqueles estabelecidos: no estado de São Paulo consideram-se a região entre os municípios de Itu e Tatuí; Tambaú, Porto Ferreira e Vargem Grande do Sul; e Santa Gertrudes, Cordeirópolis e Mogi Guaçú; e na região do estado de Santa Catarina a região que compreende os municípios de Tijucas, Sombrio, Rio do Sul e Morro da Fumaça. 15

18 No pólo de Itu e Tatuí, a produção está majoritariamente concentrada para a fabricação de blocos estruturas de diversos tamanhos e quantidades de furos. Em Tambaú, a especificidade de produção é telhas de diversas formas e tamanhos, mas também há relevante produção de manilhas, vasos artísticos e piso rústico. Em Vargem Grande do Sul a produção é em sua grande maioria de lajes e lajotas, blocos estruturais e, em menor relevância, para a fabricação de pisos rústicos. Em Porto Ferreira há concentração de empresas produtoras de cerâmica artística. Santa Gertrudes, Cordeirópolis e Mogi Guaçú têm especificidade produtiva para a cerâmica de revestimentos. Por fim, na região citada do estado de Santa Catarina a produção majoritária está concentrada para telhas e blocos estruturais. A seguir é proposto breve detalhamento dos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú. 1.2 O segmento industrial cerâmista nos APLs de Itu, Tatuí, Vargem Grande do Sul e Tambaú O APL de Itu Contando com uma população de habitantes (IBGE, 2007), Itu está localizada no sudoeste paulista. Conhecida por ser cidade com rico patrimônio histórico e com importante participação na formação socioeconômica do estado de São Paulo, também é conhecida por sua tradição ceramista que se estende por mais de século. Há em Itu 38 estabelecimentos industriais do setor cerâmico (Tabela 7), sendo que 37 estabelecimentos são classificados com fabricantes de cerâmica vermelha ou estrutural voltados majoritariamente para a produção de blocos estruturais. Do total de estabelecimentos dessa indústria local, 92% são de micro e pequeno porte (35 estabelecimentos) e 8% de médio porte (3 estabelecimentos), conforme apontado pela Tabela 4. Com respeito ao número de trabalhadores ocupados na indústria ceramista de Itu, somam divididos em na micro e pequena empresa (77%) e 344 na média empresa (23%). No total, estima-se que as empresas do pólo geram mais de mil empregos diretos e indiretos, trabalhadores estes das empresas produtoras cerâmicas estabelecidas em municípios limítrofes ou vizinho à cidade de Itu, mas participantes do pólo ou APL. O rendimento médio do pessoal ocupado nessa indústria local é de R$ 898,13, inferior ao rendimento médio dos empregos ocupados nessa indústria no estado de São Paulo, de R$ 1.036,75 (RAIS/MTE, 2007). 16

19 Tabela 7: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Itu no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Classificação CNAE Sub-setores da Indústria Cerâmica Nº de Estabelecimentos Industriais em 2008 Nº de Trabalhadores Ocupados 2008 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 0 0 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP As empresas do pólo cerâmico de Itu são representadas pela Associação das Cerâmicas Vermelha de Itu e Região (ACERVIR) e algumas empresas pelo Sindicato da Indústria da Cerâmica para Construção do Estado de São Paulo (SINDICERCON-SP). A partir da ACERVIR é que se organizam as ações e projetos do APL. Desde 2005, com o apoio da FIESP e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP, escritório regional de Sorocaba), empresas têm participado de projeto buscando solucionar problemas de gestão e aquisição de competitividade. Dentre as ações do APL constam consultorias nas áreas de produção, gestão financeira, administrativa e comercial, capacitação tecnológica, ações comportamentais, governança, gestão ambiental, etc. O arranjo de empresas de cerâmica vermelha parte deste projeto têm como foco majoritário de produção: blocos de vedação, blocos estruturais, telhas e lajes. A iniciativa da organização de projeto coletivo articulando empresas entorno da abordagem em APLs, parte a partir da significativa aglomeração de indústrias de cerâmica vermelha na região de Itu, bem como pela tradição deste setor industrial na região. O grupo piloto de empresas que iniciaram o projeto de APL possui uma característica bastante peculiar no que diz respeito à disposição de suas empresas no território. A região onde estão dispostas as empresas compreende uma área de aproximadamente Km2, dividindo-se em 9 municípios: Cabriúva, Campinas, Elias Fausto, Itapira, Itu, Jundiaí, Louveira, Monte Mor e Salto. Nesse sentido, a governança do APL de cerâmica vermelha de Itu e região é composta pelas instituições e entidades participativas do processo de desenvolvimento do APL: empresas, ACERVIR, SINDICERCON-SP, FIESP/CIESP, SEBRAE-SP, SENAI-SP, SESI-SP, Laboratório de Ensaios Cerâmicos (LEC) de Itu gerenciado atualmente pelo SENAI-SP -, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Prefeitura Municipal e Governo do Estado. 17

20 Em 2007, o APL de Itu e região participou do projeto executado pelo DECOMTEC/FIESP e MDIC de Apoio Conjunto ao Incremento de Competitividade das Micro, Pequenas e Médias Empresas inseridas e organizadas em Arranjos Produtivos Locais do estado de São Paulo, junto à outros nove APLs do estado. O objetivo deste projeto foi oferecer treinamento a agentes locais dos APLs pelas metodologias da FIESP e MDIC, bem como de elaborar, em conjunto com as governanças dos APLs, seu plano de desenvolvimento preliminar (PDP), de acordo com o Grupo de Trabalho Permanente de APLs do MDIC do Governo Federal. O PDP do APL de Itu sistematizou as demandas estruturais do município e região para o ganho de competitividade do APL. Atualmente, o APL de Itu está em processo de renovação de convênio junto ao Sebrae-SP para uma nova fase no desenvolvimento de ações para as empresas do pólo O APL de Tatuí Com aproximadamente habitantes (IBGE, 2007), Tatuí está localizada no sudoeste paulista. Desde 1852, com o surgimento da primeira olaria que percebeu a alta qualidade e diversidade da matéria-prima na região Tatuí vem se desenvolvendo como importante pólo produtor ceramista, sobretudo de cerâmica estrutural ou vermelha, compreendendo vasta produção de artigos como blocos de vedação e estrutural, telhas, lajes, manilhas, etc. Há em Tatuí 32 estabelecimentos industriais do setor cerâmico (Tabela 8), sendo que 30 estabelecimentos são classificados com fabricantes de cerâmica vermelha ou estrutural voltados majoritariamente para a produção de blocos estruturais e de vedação. Do total de estabelecimentos dessa indústria local, 31 são de micro e pequeno porte e apenas 1 de médio porte. Para com o número de trabalhadores ocupados na indústria ceramista de Tatuí, somam divididos em na micro e pequena empresa e 102 na média empresa. Estima-se que as empresas do pólo geram mais de mil empregos diretos e indiretos, espalhados em empresas estabelecidas em municípios limítrofes ou vizinhos à cidade de Tatuí. O rendimento médio do pessoal ocupado nessa indústria local é de R$ 811,35, inferior ao rendimento médio dos empregos ocupados nessa indústria no estado de São Paulo, de R$ 1.036,75 (RAIS/MTE, 2007). As empresas do pólo cerâmico de Tatuí são representadas pela Associação das Cerâmicas de Tatuí e Região (ACERTAR) e algumas empresas pelo Sindicato da Indústria da Cerâmica para Construção do Estado de São Paulo (SINDICERCON-SP). A partir da ACERTAR é que se organizam as ações e projetos do APL. Desde 2005, com o apoio da FIESP e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP, escritório regional de Sorocaba), empresas têm participado de projeto buscando solucionar problemas de gestão e aquisição de competitividade. Dentre as ações do APL constam consultorias nas áreas de produção, gestão financeira, administrativa e comercial, capacitação tecnológica, ações comportamentais, governança, gestão ambiental, etc. O arranjo de empresas de cerâmica vermelha parte deste projeto têm como foco majoritário de produção: blocos de vedação, blocos estruturais, telhas e lajes. 18

21 Tabela 8: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Tatuí no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Classificação CNAE Sub-setores da Indústria Cerâmica Nº de Estabelecimentos Industriais em 2008 Nº de Trabalhadores Ocupados 2008 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 2 99 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP A iniciativa da organização de projeto coletivo articulando empresas entorno da abordagem em APLs, parte a partir da significativa aglomeração de indústrias de cerâmica vermelha na região de Tatuí, bem como pela tradição deste setor industrial na região. O modo como se desenvolveu e tem se formulado a continuação do projeto segue o exemplo de Itu, aliás, o início de projeto em ambos os pólos foram simultâneo. A exemplo do APL de Itu, o grupo piloto de empresas que iniciaram o projeto de APL possui uma característica bastante peculiar no que diz respeito à disposição de suas empresas no território. A região onde estão dispostas as empresas compreende uma área que dividindo-se em outros 4 municípios além de Tatuí: Cesário Lange, Itapetininga, Laranjal Paulista e Salto do Pirapora. Nesse contexto, a governança do APL de cerâmica vermelha de Tatuí e região é composta pelas instituições e entidades participativas do processo de desenvolvimento do APL: empresas, ACERTAR, SINDICERCON-SP, FIESP/CIESP, SEBRAE-SP, SENAI-SP, SESI-SP, Laboratório de Ensaios Cerâmicos (LEC) de Itu gerenciado atualmente pelo SENAI-SP -, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Prefeitura Municipal e Governo do Estado. Em 2007, o APL de Tatuí e região participou do projeto executado pelo DECOMTEC/FIESP e MDIC de Apoio Conjunto ao Incremento de Competitividade das Micro, Pequenas e Médias Empresas inseridas e organizadas em Arranjos Produtivos Locais do estado de São Paulo, junto à outros nove APLs do estado. O objetivo deste projeto foi oferecer treinamento a agentes locais dos APLs pelas metodologias da FIESP e MDIC/GTPAPL, bem como de elaborar, em conjunto com as governanças dos APLs, seu plano de desenvolvimento preliminar (PDP), de acordo com o Grupo de Trabalho Permanente de APLs (GTPAPL) do MDIC do Governo Federal. O PDP do APL de Tatuí sistematizou as demandas estruturais do município e região para o ganho de competitividade do APL. 19

22 Atualmente, o APL de Tatuí está em processo de renovação de convênio junto ao Sebrae-SP para uma nova fase no desenvolvimento de ações para as empresas do pólo O APL de Vargem Grande do Sul Com uma população de habitantes (IBGE, 2007), vargem Grande do Sul está localizada no centro leste do estado de São Paulo. Conhecida como a capital da batata, Vargem, como seus habitantes a chamam, tem importante tradição na produção cerâmica. Há no município 40 estabelecimentos industriais do setor cerâmico (Tabela 9), sendo que 38 são classificados com fabricantes de cerâmica vermelha ou estrutural voltados majoritariamente para a produção de blocos de vedação, lajes e lajotas. Todos os 40 estabelecimentos empregam menos de 100 funcionários, sendo considerados pela metodologia adotada de micro e pequeno porte. Tabela 9: Número de Estabelecimentos Industriais e de Trabalhadores Ocupados na Indústria Cerâmica no município de Vargem Grande do Sul no estado de São Paulo por denominação de classes ou sub-setores (2008) Classificação CNAE Sub-setores da Indústria Cerâmica Nº de Estabelecimentos Industriais em 2008 Nº de Trabalhadores Ocupados 2008 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 0 0 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos Total Fonte: RAIS/MTE; Elaboração DECOMTEC/FIESP Com respeito ao número de trabalhadores dos estabelecimentos ceramistas local, somam 776. Estima-se que as empresas do pólo empreguem mais de mil empregos diretos e indiretos, também espalhados em empresas argileiras fornecedoras de matéria-prima não só Vargem Grande do Sul, como em São Sebastião da Grama também. O rendimento médio do pessoal ocupado nessa indústria local é de R$ 650,33, inferior ao rendimento médio dos empregos ocupados nessa indústria no estado de São Paulo, de R$ 1.036,75 (RAIS/MTE, 2007). A governança do pólo é gerida pelo Sindicato da Indústria Cerâmica e Oleira de Vargem Grande do Sul (SICOV), com auxílio do SEBRAE-SP (Escritório Regional de São João da Boa Vista) e de entidades como SENAI-SP, FIESP/CIESP e Prefeitura Municipal. 20

23 Desde 2003, com o apoio da FIESP e do SEBRAE-SP, as empresas têm participado de projeto buscando solucionar problemas de gestão e aquisição de competitividade. Dentre as ações do APL constam consultorias nas áreas de produção, gestão financeira, administrativa e comercial, capacitação tecnológica, ações comportamentais, governança, gestão ambiental, etc. Vale ressaltar que o pólo ceramista de Vargem Grande do Sul foi o primeiro, dentre os APLs ceramistas do estado de São Paulo, a receber apoio institucional para a aquisição de competitividade das empresas e resolução dos problemas coletivos. Em 2007, o APL de Vargem Grande do Sul também participou do projeto executado pelo DECOMTEC/FIESP e MDIC de Apoio Conjunto ao Incremento de Competitividade das Micro, Pequenas e Médias Empresas inseridas e organizadas em Arranjos Produtivos Locais do estado de São Paulo, junto à outros nove APLs do estado. O objetivo deste projeto foi oferecer treinamento a agentes locais dos APLs pelas metodologias da FIESP e MDIC/GTPAPL, bem como de elaborar, em conjunto com as governanças dos APLs, seu plano de desenvolvimento preliminar (PDP), de acordo com o Grupo de Trabalho Permanente de APLs (GTPAPL) do MDIC do Governo Federal. O PDP do APL de Vargem Grande do Sul sistematizou as demandas estruturais do município e região para o ganho de competitividade do APL. Atualmente, o APL de Vargem Grande do Sul está em processo de reestruturação, no que diz respeito ao apoio solicitado às instituições de fomento, bem como à estruturação de alianças e parcerias pontuais de empresas do pólo para a participação em ações pontuais junto ao APL de Tambaú O APL de Tambaú Contando com uma população de habitantes (IBGE, 2007), Tambaú está localizada no centro leste paulista, próximo ao limite do estado de São Paulo com o sul do estado de Minas Gerais. Conhecida como a capital brasileira da telha, Tambaú tem grande tradição na fabricação cerâmica, desde a primeira metade do século passado quando empreendedores italianos conduziram a mudança do perfil econômico do município, que era agrário cafeeiro, muito provavelmente devido à alta qualidade da argila encontrada no território municipal. Há no município 85 estabelecimentos industriais do setor cerâmico (Tabela 10), sendo que 70 são classificados com fabricantes de cerâmica vermelha ou estrutural voltados majoritariamente para a produção de telhas, manilhas, lajotas e piso rústico. Outros 14 estabelecimentos são produtoras de vasos artísticos, pisos ou pastilhas, etc. Do total de empresas cerâmicas na localidade, apenas uma não se enquadra no perfil metodológico, conduzido por este relatório, de micro e pequena empresa. Trata-se da empresa Atlas, uma das maiores empresas brasileiras do ramos de fabricação de pastilhas de revestimento. Com respeito ao número de trabalhadores empregados no setor ceramista local, somam 1.992, sendo que somente a Atlas emprega 673 funcionários. Os demais estão distribuídos nas diversas micro e pequenas empresas do município. Estima-se que as empresas do pólo empreguem cerca de mil 21

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