António Guerreiro de Brito. Administração da Região Hidrográfica do Norte I.P.

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1 António Guerreiro de Brito Administração da Região Hidrográfica do Norte I.P.

2 A G R A D E C i M E N T O S MAOTDR/ Comissária da Par7cipação Portuguesa APRH / Coordenador e Relatores do 5º FMA Restantes Colegas

3 INDICE T E M A 3 GESTÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS E DOS SEUS SISTEMAS DE SUPORTE PARA SE ASSEGURAREM AS NECESSIDADES HUMANAS E AMBIENTAIS INTRODUÇÃO. ASPECTOS GERAIS 3.1. Gestão das bacias hidrográficas e cooperação transfronteiriça 3.2. GaranEa de recursos e infra estruturas de armazenamento e distribuição de água para saesfazer a procura 3.3. Preservação dos ecossistemas naturais 3.4. Protecção e gestão de águas subterrâneas no quadro do ciclo hidrológico CONCLUSÃO GERAL EM PORTUGAL

4 PORQUÊ ESTES ENFOQUES?: na gestão das bacias hidrográficas e na cooperação transfronteiriça na garantia de recursos e infraestruturas de armazenamento e distribuição de água para satisfazer a procura na problemática da preservação dos ecossistemas naturais e um olhar final sobre protecção e gestão de águas subterrâneas no quadro do ciclo hidrológico 40% da população mundial vive ao longo de 263 rios e lagos transnacionais e 145 países possuem regiões em bacias hidrográficas (rios e lagos) partilhados. A Europa possui 69 bacias partilhadas e África possui cerca de 38 grandes aquíferos partilhados. 30 países com reservas de água insuficientes para a procura 2,7 biliões de pessoas viverão, em 2025, em zonas afectadas por uma severa escassez de água Apenas 4/? serviços dos ecossistemas foram melhorados nas últimas décadas (colheitas agrícolas, produção animal, aquacultura e sequestro de carbono) com 2 dos seus serviços, as capturas de pescado e a água potável, a estarem muito abaixo da procura actual e futura Défice de recarga dos aquíferos da ordem de km 3 descidas do nível piezométrico de m em diversas cidades

5 ASSIMETRIA

6 VULNERABILIDADE

7 3.1. G e s t ã o das bacias hidrográficas e cooperação transfronteiriça

8 G E S T Ã O I N T E G R A D A D O S RECURSOS HÍDRICOS Ins7tuições desconcentradas comunidade Melhor poliecos Local Processo não existem grandes histórias de sucesso de gestão integrada de recursos hídricos

9 rios lagos aquíferos B A C I A H I D R O G R A F I C A + águas costeiras = R E G I Õ E S H I D R O G R Á F I C A S os limites administrativos deveriam corresponder aos traçados das bacias hidrográficas

10 23 23 gestão com COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA quanedade de água & regularização de caudais mais qualidade da água Oportunidade para prevenir conflitos diversos É preciso eliminar os preconceitos transfronteiriços e importa ter insetuições fortes dos vários lados das bacias.

11 P L A N O S D E G E S T Ã O D E B A C I A H I D R O G R Á F I C A Visão adaptaeva Construção boaom up de planos entre países Oportunidade na EU valor ambiental da DQA, novas metodologias e.g. novos desafios: Nível do mar erosão em zonas costeiras, Escassez Cheias rápidas, Produção de energia alimentos Substancias perigosas (e.g. disruptores endócrinos) Interesse pelos novos planos pela CPLP

12 3.2. G a r a n t i a d e recursos e infra-estruturas de armazenamento e distribuição de água para satisfazer as necessidades humanas O VERSO Reservatórios, energia, sistemas de dessalinização, reuelização de águas residuais, melhores sistemas de distribuição

13 CONFLITOS ARMADOS ÁGUA & SANEAMENTO AGRICULTURA & ENERGIA REDUZIR INEFICIÊNCIAS TECNOLOGIAS APROPRIADAS

14 3.3. P r e s e r v a ç ã o dos ecossistemas naturais. ecosystem management did not depend on managing ecosystems. To the contrary, it meant managing humans, empowering communiees, making people the principal actors of the change they need and seek from the local farmer to transboundary river basin negoeators WWC UM DEBATE PARTILHADO PELAS ONG, EMPRESAS, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: integrar linguagens

15 (actual) FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL VALORAÇÃO DOS SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS CONHECIMENTO DOS OBJECTIVOS SECOND (actual) EUROPEAN WATER CONFERENCE, Abril 2009 Managing heavily modified water bodies in the Netherlands Bob Dekker

16 3.4. S i s t e m a s aquíferos no ciclo hidrológico GESTÃO TRANSREGIONAL USO SUSTENTÁVEL ESTRATÉGICO

17 ESPECIFICIDADES USO SUSTENTÁVEL PROTECÇÃO

18 T E M A 3 C O N C L U S Ã O? UM BALDE DE ÁGUA FRIA

19 em P O R T U G A L

20 O Q U E T E M O S? S O M O S? ADMINISTRAÇÕES DE REGIÃO HIDROGRÁFICA INAG IRAR ICNB ( AFN, AP, DGOTDU, ) LNEC INSTITUIÇÕES I&D+i ÁGUAS DE PORTUGAL MUNICIPIOS EMPRESAS PRIVADAS CNA CRH ONGONGAUTILIZADORES (RE) PEASAAR 2, PGBH/PGRH+POE+PEGA, PBH-PNA (RE) REF-TRHFRH (RE) POLIS LITORAL NORTE RIA DE AVEIRO SWCV FORMOSA ENGIZC ENDES EstLX

21 ÁGUAÁGUAÁGUAÁGUAÁGUA TRANSFORMAR ADJECTIVOS (COMPLEXO, TRANSVERSAL, MULTIDISCIPLINAR) EM SUBSTANTIVOS comuns DEFINIDOS assimetrias de quantidade, tratamento de águas residuais, eutrofização, substâncias perigosas, restauro de zonas fluviais e estuarinas, infra-estruturas e aproveitamentos hidráulicos com integridade dos ecossistemas, mitigação e adaptação à erosão nas zonas costeiras... HIDROSOLIDARIEDADE: reforçar a conexão entre a gestão de riscos, quantidade e qualidade da água, na perspectiva transnacional da bacia hidrográfica VISÃO ADAPTATIVA: enfrentar a vulnerabilidade com elementos de resiliência para assegurar as necessidades humanas e ambientais

22 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

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