Aquashare 2012 Gestão de Recursos Hídricos em Moçambique Génese, Evolução e Desafios

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1 Aquashare 2012 Gestão de Recursos Hídricos em Moçambique Génese, Evolução e Desafios Rui Mayor Gonzalez e Belarmino M. Chivambo

2 Conteúdo 1. Importância humana da água 2. Genese da medição da ocorrência da Água 3. Evolução da gestão dos recursos hídricos em Moçambique 4. Três Desafios Atuais 5. Medidas Pertinentes

3 (1) Importância Humana da Água 1. Água no Corpo Humano i. Bebé: 70%, Adulto: 60% ii. iii. iv. Funções chave: ajuda limpeza, digestão, transporte nutrientes, proteção cérebro, lubrificante, etc Recomendável beber 2,5 litros/dia 3-5 dias sem ingerir líquidos pode ser fatal 2. O ser humano não consegue viver longe da água que bebe e dos resíduos que produz 3. As primeiras civilizações surgiram ao longo dos rios, devido ao acesso fácil da água, entretanto os resíduos eram lavadas pelas enxurradas aos rios

4 Gestão de R. Hídricos em Moçambique: Génese da Medição da ocorrência da água 1909: Criação do Observatório Meteorológico Medição de níveis hidrométricos desde rio Umbeluzi Baixo Zambeze (companhias PRIVADAS) Em pontes (CFM, JAE) Medição de caudais: (GEH, depois DPSH) rios do Sul e Zambeze, progressivamente alargado a outros rios (Revué, Pungoè; alguns rios do Norte) Início de medições de evaporação e transporte sólido Medindo caudais a partir de pontes 4

5 Gestão de Recursos Hídricos em Moçambique: Génese da medição da ocorrência da água 1948: Gabinete de Estudos Hidráulicos 1952: Brigadas de Fomento Hidráulico, Agrícola e Eléctrico (Brigada de fomento e povoamento do Limpopo, Missão do Zambeze, Brigada de fomento hidroagrícola) 1967: Criação da Direcção dos Serviços Hidráulicos Rede hidrométrica nacional e banco de dados Infra-estruturas hidráulicas (estudos e autorização) Estudos de bacias 5

6 Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos em Moçambique Pós-Independência : Acordo sobre o Umbeluzi, primeiros contactos com A. Sul 1978: Direcção Nacional de Águas (DPSH e Gabinete do Limpopo) Criação da SERLI para as bacias do Limpopo e Incomati (depois SEHA, extinta em 1990) Recuperação da rede hidrológica até 1980, progressiva paralisação nos anos seguintes devido à guerra Guerra civil não permitiu desenvolvimentos que se tinham perspectivado 6

7 Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos em Moçambique Pós-Independência Abandono da opção socialista 1991: Promulgação da Lei de Águas (1991) Criação das ARAs 1993: Estabelecimento da ARA-Sul Estabelecimento de Comissões Conjuntas com Suazilândia e África do Sul, Acordo de Piggs Peak Grande seca 1991/92 Conferência de Dublin 1992: é vital reconhecer em primeiro lugar o direito básico de todos os seres humanos a terem acesso a água potável e saneamento a um preço comportável 7

8 Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos em Moçambique Pós-Independência Aprovação e implementação da Política Nacional de Águas, Política Tarifária Início da reabilitação da rede hidrológica Estabelecimento de todas as ARAs, criação de UGBs e Comités de Bacias DNA: criação do GRI Protocolo da SADC sobre cursos partilhados Acordo do IncoMaputo 2002 Comissões conjuntas com Zimbabwe, Tanzania; comissões de bacias (Limpopo, Zambeze) Estabelecimento Projecto PRIMA 8

9 Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos em Moçambique Pós-Independência : Grandes cheias Limpopo 2000, Zambeze 2001,2007; melhoria do funcionamento dos avisos de cheia, novos sistemas (Limpopo, Zambeze) Aprovação do Plano Director de Gestão de Calamidades, Estabelecimento CENOE Aprovação da Política de Águas, Estratégia de Recursos Hídricos, Regulamento de Licenças e Concessões em 2007 Visão Politica Águas: Disponibilidade da água em quantidade e qualidade adequadas para as necessidades actuais e futuras, servindo de base de desenvolvimento sustentável, redução da pobreza e promoção do bem estar da população. 9

10 Gestão Recursos Hídricos em Moçambique: Tres Principais Desafios Actuais 1. Aumento da População, aumento do consumo, aumento da produção industrial e dai o aumento da demanda da água 2. Mudanças climáticas com impacto na disponibilidade de água 3. Sociedade menos preparada +

11 Impacto das Mudanças Climáticas na Disponibilidade (1) Principais Prováveis Impactos para o País Aumento da temperatura e aumento da evaporação Inicio tardio da época chuvosa Períodos prolongando de estiagem Cheias frequentes, intensas e de duração curta Redução do período favorável para a agricultura em ~1mês entre o período Redução significativa dos caudais de estiagem Aumento da cunha salina nos estuários e aquíferos costeiros 11

12 Impacto das Cheias e Secas na Economia 12

13 Gestão Recursos Hídricos em Moçambique: Medidas Pertinentes Planificação do uso e aproveitamento de água nas bacias hidrográficas Aumento dos investimento na gestão de recursos hídricos para resposta da demanda resultante do desenvolvimento sócio-económico do país Criação de capacidade de tratamento e reutilização da água + Melhoria da eficiência do uso de água água Regulamentação Adequada sem sobreposição de poderes Fortalecimento das instituições de formação, capacitação e retenção de quadros

14 Planificação do uso e aproveitamento de água nas bacias hidrográficas +

15 Gestão Recursos Hídricos em Moçambique: Medidas Pertinentes Assegurar que as cheias sejam uma oportunidade ao invés de calamidade Maior apropriação do estado e da sociedade na governação da água: o Instituições e órgãos de estado (ARA s, CNA, + outros) o Comités de Bacia o Organizações de Utentes Educar a sociedade que a água é um recurso renovável mas finito

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