Os novos paradigmas da I&D para a Inovação em Portugal
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- Yan Coimbra Amaro
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1 Os novos paradigmas da I&D para a Inovação em Portugal Rafaela de Saldanha Matos A Hidráulica e a Sociedade Sessão de apresentação Pública da Hidronet Pt 6 de Julho de 2006, Ordem dos Engenheiros Tópicos a abordar: > Enquadramento geral Contexto externo Contexto nacional > Capacidades e potencial instalado (Núcleo de fundadores da Hidronet-Pt) > Áreas estratégicas de I+D+I (Núcleo de fundadores da Hidronet-Pt) > Os desafios de I+D+I para a competividade > Algumas questões para debate.. 2
2 Enquadramento Geral: contexto de mudança >Integração Física / sistémica - Abordagem integrada do sistemas Disciplinar: a engenharia + dimensão social acesso à água, qualidade de vida, reconcialiação do cidadão com a cidade, com o meio envolvente, com água e a natureza dimensão económica - parcimónia no uso de recursos, racionalização de custos Ambiente (dimensão ecológica) - biodiversidade, equilíbrio dos ecossistemas Geracional (sustentabilidade) Utilizar menos recursos naturais /reduzir consumos energéticos Minimizar a transferência de problemas, no espaço (para outros locais) e no tempo (para as gerações futuras) Minimizar a degradação da qualidade dos recursos naturais (água; ar; solo) > Abrangência do conceito de tecnologia ( Hardware + software ) Instrumentação/processos tecnológicos, sistemas de aquisição e análise de dados, modelos de simulação, metodologias, procedimentos, SAD, sistemas de controlo e vigilância 3 Políticas de Ambiente e Estratégia da UE > Políticas com maior coerência e tomadas de decisão mais informadas Investimento em C&T economia do conhecimento Mecanismos de avaliação ambiental equilibrada > Maior atenção às tendências claramente não sustentáveis: alterações climáticas e uso de energia; gestão de recursos naturais, uso do solo e transportes, ameaças à saúde pública; pobreza e exclusão social; sociedades envelhecidas; > Garantia de monitorização efectiva > Reforço da cooperação entre actores públicos e privados 4
3 Ciência e Tecnologia na UE: Políticas de Investigação 6º e 7º PQ > Reforço do esforço europeu em investigação Estímulo à criatividade e à competitividade Criação de uma Europa mais atractiva para os melhores investigadores (treino mobilidade, aprendizagem contínua e desenvolvimento de carreiras) Desenvolvimento de infra-estruturas de I&D de interesse europeu Melhoria da coordenação de programas de investigação nacionais > Criação de Centros de Excelência (colaboração transnacional) > Plataformas Tecnológicas - instituições de investigação + empresas, autoridades - definição de uma agenda comum que mobilize massa crítica nacional e europeia de recursos públicos e privados em áreas chave 5 Ciência e Tecnologia na EU: 7º PQ em desenho Plataformas tecnológicas > Plataformas tecnológicas (PT): Água (WSWTP), energia, transportes, construção (materiais e nanomateriais) > Documentos de visão estratégica (2030) e de Agenda de I&D Estratégica (SRA) (em fase de conclusão) > 7º PQ ( ) balizado pelos resultados da reflexão e marcação de agenda das PTs Daí.. > A oportunidade e interesse da existência de uma Agenda Nacional de I&D para a Inovação sintonizada com a dinâmica europeia Ancorada nas necessidades reais do País 6
4 Estratégia de Lisboa > Contexto de mudança e de desafios no ambiente de I+D+I na Europa Melhorar a sociedade do conhecimento Aumentar a competitividade na Europa em I+D+I (2010) Aumentar o investimento (Publico+Privado) in I+D+I (até 3% PNB, 2010) Ser capaz de atrair os melhores Melhorar a interacção entre a I+D+I e as PME > Laboratórios e Universidades constituem Pontos focais do espaço de C&T > Ambos estão a viver um contexto de dinâmica e de mudança estrutural e de comportamento > Nos últimos 20 anos os fundos europeus para a I&D não contribuíram de forma sensível para o reforço da estrutura e do tecido nacional de C&T > A partilha de experiências de sucesso de cooperação é ainda insuficiente > Laboratórios e Universidades são realidades diferentes (com sobreposições e complementaridades) <date> Estratégia de Lisboa e Plano Tecnológico EIXO 2 TECNOLOGIA Vencer o atraso científico e tecnológico Criar emprego qualificado em C&T (sectores público e privado) Incorporar I&D em projectos e investimentos de interesse público, estimulando a prevenção de riscos públicos Criar redes que incluam Laboratórios, Centros de Investigação e Empresas Clarificar a missão dos Laboratórios de Estado Criar redes temáticas de Ciência e Tecnologia Valorizar a avaliação do desempenho de instituições de investigação, projectos de I&D e investigadores 8
5 Capacidades e potencial instalado (Núcleo duro de membros fundadores da Hidronet-Pt) > Mais de 200 investigadores > Espectro de banda larga de formações académicas e de especialização Engenharia Civil, engenharia do ambiente, engenharia química, engenharia do território, geologia e hidrogeologia, oceanografia, biotecnologia, microbiologia, física tecnológica (completar?/?check?) > Participação em 40 Projectos I&D europeus > Participação em mais de 120 Projectos I&D nacionais > Qualificado e diversificado parque de infra-estruturas tecnológicas (hidráulica marítima, fluvial, estruturas hidráulicas, laboratórios analíticos) 9 Áreas estratégicas de I+D+I (Núcleo duro de membros fundadores da Hidronet-Pt) Gestão Integrada de Recursos Hídricos Gestão Costeira e do Litoral Novas tecnologias de concepção e avaliação do comportamento de obras hidráulicas Gestão do Risco 10
6 Gestão Integrada de Recursos Hídricos > Instrumentos de apoio à implementação da DQA Gestão de bacias hidrográficas, fenómenos extremos e alterações climáticas, gestão de albufeiras, interacção águas superficiais e subterrâneas, prevenção e reabilitação de águas subterrâneas (incluindo aquíferos costeiros, recarga artificial) Uso eficiente da água (urbano, agrícola, industrial) > Gestão da água em meio urbano Qualidade da água para consumo humano Reabilitação estratégica (pró-activa) Telemetria de consumos domiciliários Avaliação do desempenho de sistemas Gestão patrimonial de infraestruturas 11 GESTÃO COSTEIRA E DO LITORAL > Dinâmica de estuários e lagunas Morfodinâmica de embocaduras Dinâmica sedimentar e gestão de sedimentos em estuários Estratificação de estuários > Costas Morfodinâmica de praias Hidrodinâmica e dinâmica sedimentar Video monitorização costeira Derrames de hidrocarbonetos modelação matemática e detecção remota Aquíferos costeiros > Gestão ambiental da zona costeira Programas de monitorização e de medidas, indicadores ambientais 12
7 Novas tecnologias de concepção e avaliação do comportamento de obras hidráulicas > Eco-hidráulica: dispositivos de passagens para peixes (artificiais e naturalizadas) > Aspectos hidráulicos e ambientais da drenagem de estradas > Avaliação e previsão do comportamento de obras marítimas Instrumentos de dimensionamento probabilístico Instrumentos para a melhoria de diagnóstico de comportamento > Navegação e comportamento de navios amarrados Segurança da navegação e operações portuárias 13 Gestão do Risco > Gestão do Risco em Hidráulica e Ambiente Instrumentos de simulação numérica Gestão da emergência Sistemas de informação Planeamento Simulação da resposta > Gestão do risco e gestão da emergência em sistemas urbanos (águas de abastecimento e águas residuais) Antecipação Recuperação Mitigação Resposta Ciclo de gestão da emergência Modelos funcionais e análise de vulnerabilidade Sistemas de aviso e planeamento da emergência 14
8 Os desafios de I+D+I para a competividade Para que a actividade de I+D+I contribua para o acréscimo de competitividade é necessário: Ter uma estratégia clara de actuação Desenvolver e implementar um plano nacional de I&DT Promover práticas de avaliação da actividade de I&D, com representantes da indústria e dos utilizadores Promover maior flexibilidade, eficiência e eficácia na gestão institucional Promover a mobilidade de investigadores e técnicos Potenciar e racionalizar o uso partilhado das infra-estruturas tecnológicas 15 Os desafios de I+D+I para a competividade (cont.) Melhorar a ligação entre centros de investigação, Universidades e empresas/utilizadores, através de: Identificação dos problemas e das prioridades das empresas em parceria Incentivo à participação das empresas/utilizadores na definição e avaliação dos programas de investigação Estabelecimento de equipas mistas Promoção de estágios dos técnicos das empresas em centros de investigação Incentivo à estadia temporária de investigadores externos integrados nas equipas das empresas Promover o trabalho em rede e a partilha de conhecimentos, com dimensão internacional 16
9 Dimensão de internacionalização Países ibero-americanos: Trabalho em rede (projecto Cyted; rede de I&DT em hidráulica) Mundo: participação activa em associações internacionais (IWA; IAHR, IAWR, ) Normalização Internacional (ISO/TC224) Europa: Projectos de I&D europeus Trabalho em rede Normalização europeia Portugal: HIDRONET-Pt Ligação a outros Consórcios África e Ásia: Cooperação com países em desenvolvimento 17 Em síntese > Há razões para estarmos hidro-optimistas! > A hidráulica portuguesa ao nível da valia dos seus profissionais e de obra feita éuma história de sucesso! > Conhecemos o diagnóstico da situação actual e dos desafios que se colocam.. > Temos, assim, condições para acreditar que é possível promover as questões da água para o desenvolvimento, a segurança, a coesão social, a qualidade de vida e o bem estar. 18
10 Questões para debate > Como é que as entidades /agentes do sector aqui presentes ou representadas: Autoridade da Água, Regulador, Entidades Gestoras, Municípios, Empresas, entre outros: Vêm o papel da I&D, com que expectativas? Como se posicionam perante ela? Com que grau de participação? Que exigências e que resultados esperados? Com que afectação em termos de recursos? > Qual o papel do sector público? E do sector privado? > Que política de parcerias? > Que papel da actividade de I&D no suporte à decisão? > Que papel da actividade de I&D no comunicação com a sociedade? 19
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