SERPENTES PEÇONHENTAS: PRINCIPAIS GRUPOS, IDENTIFICAÇÃO, VENENO, ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS. Aníbal R. Melgarejo Biólogo, PhD

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1 SERPENTES PEÇONHENTAS: PRINCIPAIS GRUPOS, IDENTIFICAÇÃO, VENENO, ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS. Aníbal R. Melgarejo Biólogo, PhD Considerações Gerais As serpentes são animais que despertam interesses na sociedade pela capacidade que alguns grupos apresentam em causar acidentes graves. Para iniciarmos um estudo sobre as serpentes peçonhentas do Brasil, devemos entender um pouco da biologia geral dos ofídios. Apenas 20% da fauna de serpentes encontradas no Brasil, são capazes de inocular veneno em suas presas. Esse grupo, chamado de peçonhentas, apresenta um aparelho inoculador de veneno, cuidadosamente elaborado pela natureza. Uma analise do tipo de dentição, agrupa as serpentes em quatro categorias e reflete o caminho evolutivo do desenvolvimento do aparelho inoculador de veneno. Os quatro grupos são: áglifas, opistóglifas, proteróglifas e solenóglifas, que a seguir, descrevemos brevemente as características gerais de cada grupo: 1- ÁGLIFA é a dentição que, como a etimologia do termo indica, não possui presas, ou seja, dentes especializados na inoculação de saliva tóxica ou veneno. A glândula supralabial presente produz uma secreção destinada a lubrificar o alimento. Dentro desta categoria distinguem-se variadas condições, como homodonte (com todos os dentes iguais) e heterodonte (com alguns dentes alongados). 2- OPISTÓGLIFA, com um ou mais dentes modificados na parte posterior da maxila. Estas presas possuem sulcos longitudinais, dos quais, por capilaridade, escorre o produto de uma glândula especializada na secreção de substâncias ativas, a glândula de Duvernoy. 3- PROTERÓGLIFA, onde presas anteriores, no maxilar, geralmente com canal de veneno não completamente fechado, estão conectadas com a glândula venenosa. Alguns gêneros exóticos conservam dentes posteriores à presa, mas em Micrurus a presa é o único dente maxilar. 4- SOLENÓGLIFA, uma condição muito especializada, em que um único dente funcional em cada maxila, a presa, é extremamente grande, agudo e oco, e permanece paralelo ao crânio quando em repouso, mas gira 90º no momento do ataque, para injetar o veneno. ESPÉCIES DE SERPENTES PEÇONHENTAS DO BRASIL O Brasil possui uma fauna de serpentes composta por cerca de 265 espécies, classificadas dentro de uns 73 gêneros, em 9 famílias. Destas, apenas duas famílias (Elapidae e Viperidae) congregam as espécies peçonhentas, ou seja, aquelas que produzem toxinas em glândulas especializadas e têm aparelhos apropriados para inoculá-las, que causam intoxicações sérias no homem e animais domésticos.

2 2 Família Viperidae A família Viperidae tem cerca de 250 espécies distribuídas pelo mundo, é formada por serpentes solenóglifas, facilmente identificadas pela cabeça triangular, recoberta por pequenas escamas de aspecto similar às do corpo, alem da presença de fosseta loreal entre o olho e a narina. Os Viperídeos representam o mais importante grupo de serpentes para a Saúde Pública, pois são responsáveis pela enorme maioria e os mais graves acidentes ofídicos registrados, não só no Brasil, mas também em outros países americanos. A fauna do Brasil inclui 5 gêneros que somam umas 30 espécies. A identificação dos principais gêneros de Viperídeos pode ser feita com uma certa facilidade, utilizando caracteres morfológicos externos, à cabeça triangular recoberta por escamas pequenas e presença de fosseta loreal. As serpentes de tipo Bothrops são caracterizadas por possuírem a cauda sem maiores modificações, geralmente com escamas subcaudais em pares. O gênero Lachesis apresenta a cauda com as últimas fileiras de subcaudais modificadas e eriçadas, terminando num espinho. Crotalus tem a cauda terminada num apêndice articulado, o chocalho. Gênero Bothrops Este gênero possui algumas das espécies mais importantes para a Saúde Pública, que produzem cerca de 90% dos acidentes ofídicos anuais que o Brasil registra. Por outro lado, encontramos espécies raras, pouco comuns, ou restritas a uma área geográfica muito limitada. O caso mais curioso talvez seja o da jararaca ilhoa (Bothrops insularis), uma espécie muito abundante em seu ambiente, que, porém, se restringe apenas à Ilha da Queimada Grande, a famosa ilha das cobras, situada no Oceano Atlântico, a 35 km do litoral de Santos, em São Paulo. Essa espécie é semelhante a uma jararaca (B. jararaca), mas tem um veneno violentíssimo, e sua biologia e histórias são lendárias, dignas de se escrever um livro apenas sobre ela. No entanto, só aquelas pessoas que freqüentarem a ilha, ou o Museu do Instituto Butantan, terão oportunidade de conhecê-la. Próxima à Queimada Grande, a Ilha de Alcatrazes abriga outra espécie endêmica do mesmo grupo, semelhante à B. jararaca do continente, mas com diferenças, como menor tamanho e diversas outras características morfológicas, bem como na composição do veneno, é já conhecida como jararaca-de-alcatrazes (Bothrops alcatraz), uma espécie recentemente descoberta para a ciência. Outras espécies raras deste gênero, ou restritas em sua distribuição, são B. itapetiningae, B. marajoensis, B. muriciensis, B. pirajai e B. pradoi. B. itapetiningae deve ser a menor espécie do gênero no Brasil, e, apesar de se distribuir desde os Estados do Sul até o Distrito Federal, é muito rara. B. marajoensis, como o nome indica, foi encontrada primeiro na Ilha de Marajó, no Pará, e posteriormente em alguns locais litorâneos do Maranhão; espécie do grupo atrox, precisa ser revista, para uma nova avaliação de seu status. B. muriciensis é uma serpente recentemente descrita, aparentemente endêmica das florestas de Murici, remanescentes da Mata Atlântica a cerca de 70 km a noroeste de Maceió, AL. Bothrops pirajai parece ter afinidade com a jararacuçu (B. jararacussu), B. muriciensis e com B. brazili da Amazônia (as quatro possuem a característica de um relativamente baixo número de placas ventrais, entre 150 e185). Foi descrita em 1923, andou sumida por muitos anos, e foi reencontrada recentemente por A. Argôlo, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira CEPLAC, em Itabuna, BA, nos cacauais da região sul da Bahia, em Ilhéus. Finalmente, B.

3 pradoi, encontrada no norte do Estado do Espírito Santo, por apresentar muita semelhança, parece representar a população mais austral da espécie B. leucurus, de ampla distribuição no litoral do nordeste, também do grupo atrox. Acidente Botrópico Corresponde ao acidente ofídico de maior importância epidemiológica no país, chegando a 90% dos casos reportados. O mecanismo de ação do veneno desse grupo é marcado por uma ação proteolítica, coagulante e hemorrágica, que causa um quadro clínico com manifestações locais e sistêmicas características. A ação proteolítica compreende lesões locais e necroses dos tecidos. Tem patogênese complexa devido a ação de proteases, hialuronidases e toxinas prócoagulantes do veneno. A ação coagulante se processa por dois mecanismos isolados, algumas toxinas ativam o fator X da cascata de coagulação enquanto outras (trombin-like) apresentam ação de trombina, convertendo o fibrinogênio em fibrina. As manifestações hemorrágicas são decorrentes da ação das hemorraginas sobre os capilares. Os principais sintomas são dor, edema evidente que ultrapassa o local da picada, alterações hemorrágicas locais e sistêmicas. O tratamento específico compreende na administração do soro antibotrópico, antibotrópico-crotálico e antibotrópico-laquético. As espécies de Bothrops mais significativas para a Saúde Pública são muito abundantes, com uma ampla distribuição geográfica, e com populações importantes nas diversas regiões do país, como veremos a seguir. Bothrops alternatus (urutu cruzeiro, cruzeira). É esta uma serpente muito temida no sul e centro-sul, onde o povo costuma dizer, com referência a sua picada, que se não mata, aleija, provavelmente por ser uma das maiores produtoras de veneno do gênero, chegando a 380 mg por extração, segundo Belluomini (1984). É um animal corpulento, que pode ultrapassar 1,5 m de comprimento. Muito vistosa, com suas manchas dorsolaterais características, em forma de ferradura ou gancho de telefone, castanho-escuras bordejadas de amarelo esbranquiçado, é uma das serpentes mais bonitas da nossa fauna. Vive nos campos e outras áreas abertas e pedregosas, desde o sul de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul para o sul, estendendo-se até o Paraguai, Argentina e Uruguai. 3 Bothrops atrox (jararaca, jararaca-do-norte) Trata-se de uma serpente ágil e ativa, que pode superar 1,5 m de comprimento, de colorido muito variável, que freqüenta bastante as beiras de rios, córregos e igarapés. É o Viperídeo mais freqüente no vale amazônico, e certamente é o principal causador de acidentes da região Norte, onde habita. Bothrops jararaca (jararaca, jararaca preguiçosa). É esta uma espécie de colorido muito variável, apresentando desde tons castanhos claros até coloração quase completamente preta. Ágil, sobe com facilidade em arbustos e telhados baixos, tem uma grande capacidade adaptativa, ocupando e colonizando tanto áreas silvestres, agrícolas, suburbanas e até urbanas. Trata-se da espécie mais comum da

4 região Sudeste, habitando desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo a principal causadora de acidentes numa vasta área geográfica. O Instituto Vital Brazil recebeu, em 10 anos, jararacas, enquanto, no mesmo período, chegaram apenas 248 jararacuçus, e um número semelhante de outras espécies (entre peçonhentas e não peçonhentas), o que mostra claramente a abundância desta espécie no Estado do Rio de Janeiro. O tamanho médio destas serpentes é de cerca de 1m, mas os maiores exemplares que observamos mediram 1,5m; nascem, conforme nossa experiência, principalmente entre fevereiro e março, em ninhadas compostas de 3 a 35 filhotes (média de 14), medindo em torno de 20 cm de comprimento. 4 Bothrops jararacussu (jararacuçu) É talvez a espécie mais imponente do gênero, muito corpulenta, chegando a atingir 1,8m de comprimento; os exemplares adultos, principalmente as fêmeas, têm a cabeça muito grande, as presas inoculadoras de veneno com até 2,5cm de comprimento e as glândulas venenosas muito desenvolvidas. É, sem dúvida, a espécie que maior quantidade de veneno produz e pode inocular, e certamente ocasiona acidentes graves. Uma fêmea do Rio de Janeiro, medindo 1,76m de comprimento, rendeu mg (6,7 ml) de veneno liofilizado de uma única extração. É uma serpente do Sudeste e Sul do Brasil, que se distribui desde o sul da Bahia até o noroeste do Rio Grande do Sul. O colorido apresenta diferenciação com a idade e com o sexo, os jovens têm colorido em tons castanhos, os adultos geralmente apresentam manchas pretas sobre fundo amarelo, as fêmeas, e sobre fundo castanho, os machos, que também são menores. É uma serpente muito prolífica: no Instituto temos registrado partos de ninhadas com 25 a 59 filhotes (média de 40), que ocorrem normalmente em fevereiro e março. Bothrops moojeni (caiçaca) Esta espécie, descrita por A. R. Hoge, a princípio para Brasília, Distrito Federal, era, anteriormente, referida como B. atrox, que, hoje, ficou restrita à Bacia Amazônica. Durante a construção de Brasília, foram capturados inúmeros espécimes remetidos ao Instituto Butantan, propiciando sua identificação como espécie nova. Trata-se da principal espécie de Bothrops dos cerrados do Brasil central, distribuindo-se desde o Paraná até o Maranhão. É uma das poucas espécies que têm crescido em importância médica, pois consegue se adaptar bem aos ambientes modificados, além de apresentar comportamento bastante agressivo e ter um porte avantajado, podendo superar 1,5 m de comprimento. Bothrops neuwiedi (jararaca pintada, jararaca-de-rabo-branco) Trata-se na verdade de um complexo de espécies, que tradicionalmente era tratado como uma única espécie com 12 subespécies (Hoge & Romano-Hoge, 1981), a maioria presentes no Brasil. Este complexo, está presente numa vasta extensão territorial da América do Sul, que, além de boa parte do Brasil, com exceção da Bacia Amazônica, compreende a Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Trata-se de serpentes de pequeno a médio porte, dificilmente ultrapassando um metro de comprimento. Nervosas e muito ágeis, embora pequenas, devem produzir um bom número de acidentes.

5 5 Gênero Lachesis (surucucu, surucutinga, pico de jaca) Este gênero, que, como anteriormente mencionado, pode ser identificado pelas peculiaridades de sua cauda. Lachesis muta, encontrada desde o norte do Estado do Rio de Janeiro à Paraíba, com algumas populações isoladas em enclaves úmidos do Ceará e na bacia amazônica. Trata-se dos maiores representantes da família Viperidae, chegando a 3,5 m de comprimento ou mais. As surucucus ou pico-de-jaca, como são conhecidas no Brasil, são serpentes extremamente temidas, vistas pelos caboclos como muito agressivas, e sobre as quais contam-se inúmeras histórias, desde as épocas da colonização. É famoso o relato de von Martius em que uma surucucu ataca as brasas ainda acesas da fogueira do acampamento, no Rio Doce, interior de Minas Gerais, causando o maior alvoroço. Exceção numa família de espécies vivíparas, Lachesis muta bota ovos, que, como demonstraram nossas experiências, põe em torno de 15 grandes ovos elipsoidais, cujas medidas oscilam em torno dos 73 x 45 mm (eixos maior e menor), com um volume médio de 75 cm 3 ; os filhotes nascem com um comprimento entre 47 e 51 cm (média de 49,2 cm), e um peso entre 46 e 64 g (média de 59). Muito tem se falado da capacidade deste animal de injetar grandes quantidades de veneno, certamente por seu porte avantajado, mas, neste item, a surucucu perde para a jararacuçu (Bothrops jararacussu), apesar de que nunca tivemos oportunidade de manter Lachesis maiores que 2,6 m. Nossa experiência nos mostra uma média de cerca de 200 mg de veneno liofilizado por extração. Na literatura é mencionada extração de 233 mg de veneno liofilizado, em média, e um máximo de 333 mg. Acidente Laquético Existem poucos casos reportados na literatura, por se tratar de uma serpente encontrada em áreas florestais, onde a densidade populacional é baixa. A ação do veneno e os sintomas são os mesmos do acidente botrópico, acrescentando manifestações neurotóxicas ainda pouco estudadas, como dores abdominais, vômitos, diarréias, interpretados como sinais vagais. No tratamento específico é realizado a administração do soro antilaquetico ou antibotrópico-laquético Gênero Crotalus (cascavel, boicininga, maracambóia) As serpentes deste gênero são terrestres, robustas e pouco ágeis. Sua característica mais saliente é a presença do chocalho ou guizo no extremo caudal. O corpo, com a linha vertebral bem pronunciada, apresenta um colorido de fundo castanho claro, de tonalidades variáveis, sobre o qual se destaca uma fileira de manchas dorsais losangulares marrons, mais ou menos escuras, marginadas de branco ou amarelo. O gênero Crotalus está representado no Brasil por uma única espécie, Crotalus durissus, que tem uma ampla distribuição geográfica. Habita os cerrados do Brasil central, as regiões áridas e semi-áridas do Nordeste, os campos e áreas abertas do Sul, Sudeste e Norte. Nesta vasta extensão territorial são reconhecidas cinco formas geográficas, três das quais com ampla dispersão. A mais famosa é a forma do Sul, Crotalus durissus terrificus, que também se estende pelo oeste, até algumas áreas abertas

6 de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará (campos abertos de Humaitá, Serra do Cachimbo e Santarém). A forma nordestina, Crotalus durissus cascavella, é uma serpente característica das caatingas, que possui porte avantajado, ultrapassando 1,60 m de comprimento. A terceira subespécie, Crotalus durissus collilineatus, encontra-se distribuída em áreas dos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás. As duas subespécies restantes aparecem em áreas mais restritas; nas savanas de Roraima existe uma forma bem diferenciada, Crotalus durissus ruruima, cujo veneno apresenta peculiaridades nas atividades farmacológicas e, aparentemente, não é bem neutralizado pelos soros anticrotálicos comerciais. Finalmente, uma quinta subespécie, Crotalus durissus marajoensis, foi descrita para as áreas abertas da Ilha de Marajó, no Pará, sendo a forma menos conhecida. A reprodução destas serpentes, conforme nossa experiência no Instituto Vital Brazil mostra partos de ninhadas de 6 a 22 filhotes (média de 14), que ocorrem geralmente entre dezembro e fevereiro, mas este aspecto certamente deve variar conforme a região, e mesmo com as peculiaridades dos fenômenos climáticos nos diferentes anos. 6 Acidente crotálico Responsável por cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil é aquele que causa o maior número de mortes devido à freqüência com que os casos evoluem para a insuficiência renal aguda. São três as ações principais do veneno crotálico: neurotóxica, miotóxica e coagulante. Os sintomas do envenenamento crotálico caracterizam-se por sinais neurotóxicos (fácies miastenica, fraqueza muscular) e escurecimento da urina (oliguria, anúria). O tratamento é composto pela administração do soro anticrotálico ou antibotrópico-crotálico. Família Elapidae Como já visto, a família Elapidae é composta por serpentes dotadas de um aparelho inoculador do tipo proteróglifo, e encontra-se amplamente distribuída pelo mundo, com aproximadamente 250 espécies. Os Elapídeos têm espécies famosas, como as najas asiáticas e africanas, e as temidas mambas do Continente Africano. Nas Américas, a família está representada pelas chamadas cobras corais, das quais, na fauna brasileira, são reconhecidas umas 22 espécies, a maioria pertencendo ao gênero Micrurus, o principal gênero, composto por cerca de 57 espécies distribuídas desde o Sul dos Estados Unidos até a Argentina. Estas serpentes apresentam a cabeça oval, recoberta por grandes placas simétricas (referência habitual para as serpentes não venenosas), não apresentam fossetas loreais como nossos Viperídeos, e os olhos são pequenos e pretos, com pupila elíptica vertical, quase sempre localizados numa faixa preta da cabeça. O pescoço não é bem pronunciado, devido ao desenvolvimento da musculatura cervical, adaptada para a escavação, bem como os ossos cranianos, estes muito fortes. O corpo, cilíndrico, é recoberto por escamas lisas, e a cauda, curta e roliça, dá nome ao principal gênero, Micrurus (termo de origem grega, que significa pequena cauda ). A grande maioria das espécies possui a coloração típica de cobra coral, com anéis completos em torno do corpo, de cores vivas e contrastantes, vermelho, amarelo (ou branco) e preto, em arranjos característicos, com os anéis pretos dispostos isoladamente ou em tríades. Exceção a esta regra são as espécies de

7 Leptomicrurus, de cor preta uniforme no dorso, sem anéis, e com manchas amareladas na região ventral. Da mesma forma, Micrurus annellatus não apresenta anéis vermelhos. As corais são animais de hábitos fossoriais ou subfossoriais, habitando principalmente a camada superficial do solo, ou sob a serapilheira que cobre o chão das matas. Eventualmente saem à superfície a procura do alimento, ou para acasalar, ou ainda depois de chuvas fortes. A alimentação geralmente é composta por pequenas serpentes e outros répteis serpentiformes, como no caso da M. corallinus, com quase 70% da dieta de anfisbenídeos, em especial Leposternon microcephalum (Marques & Sazima, 1997). Mas existem alguns casos conhecidos de dietas bem específicas, como M. lemniscatus, que se alimenta de peixes de tipo muçum (Synbranchus marmoratus), M. hemprichii, um caso curioso, tida como especializada em comer Peripatus (onicóforos), ou M. surinamensis, que se alimenta de peixes elétricos (Gymnotus carapo)(roze, 1996). São animais ovíparos, as fêmeas põem geralmente entre 2 e 10 ovos, em buracos no chão, formigueiros ou dentro de troncos em decomposição. Após um período de aproximadamente dois meses de incubação, conforme as condições ambientais, nascem os filhotes, medindo em torno de 17 cm de comprimento. Em virtude da vida fossorial, responsável por adaptações como o fortalecimento da osteologia e musculatura cranianas, e da dieta composta por animais longos e finos, as corais apresentam uma marcada limitação na cinética craniana. A abertura bucal, conforme nossas medições, não ultrapassa um ângulo de 30º, e repercute diretamente no tamanho das presas inoculadoras de veneno, que alcançam apenas um comprimento aproximado de 2,5 mm numa coral de 90 cm. A injeção de veneno é, portanto, difícil e superficial, o que é compensado por um hábito peculiar, o de morder sem soltar, de forma que o período de inoculação costuma ser prolongado. O conjunto de limitações anatômicas e funcionais, associado à pouca agressividade destas serpentes, explica a baixíssima incidência de acidentes humanos por corais, em torno de 0,5 %, de acordo com dados do Ministério da Saúde, restritos principalmente a pessoas que manipulam estes animais. Uma característica saliente na biologia das cobras corais está associada com o colorido vivo e contrastante, aposemático, que certamente faz parte de um repertório de adaptações para a defesa, entre as quais o comportamento de, bruscamente, contorcer o corpo, escondendo a cabeça e levantando a cauda enrolada. Estas características também envolvem um complexo de espécies miméticas, principalmente da família Colubridae, as chamadas falsas corais. No Brasil, algumas espécies de Micrurus são extremamente raras e pouco conhecidas, às vezes confinadas a áreas geográficas muito restritas. É o caso, por exemplo, de M. decoratus, uma pequena serpente restrita a áreas de altitude nas regiões montanhosas litorâneas do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, leste e sul de São Paulo, e dos estados do Sul do país. Outras espécies, pelo contrário, são bastante comuns, disseminadas por extensas áreas do território nacional e tradicionalmente reconhecidas. Estas últimas são as mais importantes do ponto de vista da Saúde Pública, e por isso trataremos delas, a seguir, com certo destaque. 7 Micrurus corallinus Espécie de anéis pretos simples, entre dois brancos, diferindo assim da maioria das espécies de corais brasileiras, que apresentam tríades de anéis pretos entre os vermelhos. Esta é uma das corais mais comuns nas regiões Sul e Sudeste, habitando principalmente o litoral, desde

8 8 Ilhéus, na Bahia, até Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Estas serpentes costumam aparecer após as chuvas, entrando até mesmo nas casas à procura de locais secos. De porte médio, o maior exemplar que analisamos mediu 98 cm, mas a média está em torno dos 50 cm nos machos e 60 nas fêmeas. Nos meses de setembro e principalmente outubro, fase do acasalamento, estão muito ativas. Além da diferença de tamanho, há um dimorfismo sexual evidente: a cauda dos machos é maior e mais grossa, apresentando 6 a 7 anéis pretos, enquanto a das fêmeas tem 4 a 5. Pela nossa experiência, no Rio, entre meados de dezembro e início de janeiro fazem a postura de 3 a 13 ovos (média de 7), que demoram 50 dias no laboratório para eclodir. Os filhotes medem mm ao nascer. Marques (1996), numa ampla revisão, encontrou ninhadas de 2 a 12 ovos, em número proporcional ao tamanho da fêmea, período de incubação de 78 a 93 dias, e tamanho de mm (comprimento rosto-anal), com peso de entre 2,02 e 2,76 g. Micrurus frontalis Não se trata aqui de uma espécie, mas de um complexo formado por sete espécies. Destas, quatro são encontradas no Brasil: M. frontalis, M. altirostris, M. brasiliensis e M. tricolor, antigas subespécies. Podem ser diferenciadas de outras espécies semelhantes, como M. lemniscatus, por apresentarem o focinho pintado irregularmente de preto e amarelo, ao invés de uma faixa branca internasal. A distribuição geográfica deste importante complexo de espécies é ampla no Brasil, compreendendo quase todo o território ao sul da bacia Amazônica. M. frontalis encontra-se nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; M. altirostris no Sul, desde o Paraná ao Rio Grande do Sul, se estendendo ao Uruguai e algumas províncias do norte da Argentina; M. brasiliensis ao leste do rio Araguaia, em Goiás, norte de Minas Gerais e sul e sudoeste da Bahia, menos no litoral; finalmente M. tricolor é encontrada no sul e sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul, estendendo-se parcialmente à Bolívia e o Paraguai. O maior exemplar que examinamos mediu 1,35 m de comprimento, mas o tamanho médio é de 60 a 80 cm. Acidente Elapídico Corresponde a 0,4% dos acidentes por serpentes peçonhentas registrados no Brasil. Os componetes tóxicos do veneno são denominados neurotoxinas pós-sinápticas e pré-sinápticas. Os principais sintomas, fácies miastenica, fraqueza muscular, podendo evoluir para insuficiência respiratória aguda, o que causa óbito neste tipo de envenenamento. O tratamento compreende a administração de soro específico (soro antielapídico) e manter o paciente adequadamente ventilado. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS Utilizaremo-nos de um fato ecológico interessante com as serpentes peçonhentas, certamente reflexo de um problema bem maior, resultado da interferência humana nos ecossistemas naturais. A seleção indireta que o homem faz das espécies animais prejudica uma grande variedade em prol de uma minoria com maior capacidade adaptativa, e provavelmente levará a um empobrecimento global da biodiversidade. Em primeiro lugar, é perceptível a inversão na abundância de espécies peçonhentas e não peçonhentas nas áreas agrícolas, relatada por Belluomini (1984) ao estudar as serpentes recebidas

9 pelo Instituto Butantan desde sua fundação, em 1901, até 1977: espécimes peçonhentos, contra não peçonhentos (proporção de 3 para 1). Tais dados contrastam com a proporção teórica esperada, de 4 a 5 serpentes não venenosas para cada venenosa, devido a escassez de mamíferos em nossas matas, onde há um nítido predomínio das aves (Fonseca, 1949). Como o recebimento de serpentes pelos institutos científicos procede, principalmente, de áreas agrícolas, uma das explicações desta inversão, além da maior facilidade de captura, seria o aumento da freqüência de serpentes venenosas favorecido pela grande disponibilidade de alimento, roedores que, sabidamente pragas nas regiões agrícolas, nas matas são minoritários. A grande maioria das serpentes venenosas, os Viperídeos, alimenta-se de roedores, e este fato teria um grande peso para explicar o fenômeno descrito. Por outra parte, conforme nossas observações e dados constantes na literatura, começamos a perceber que uma mesma espécie possui diferentes potencialidades em regiões diversas. No caso das cascavéis, por exemplo, enquanto por um lado parece haver uma tendência ao desaparecimento, com o avanço das fronteiras agrícolas, em Estados como o Rio Grande do Sul, é perceptível, ao mesmo tempo, uma invasão paulatina da espécie no Sudeste e Nordeste do país, colonizando novos territórios onde, fundamentalmente, a destruição da Mata Atlântica, acelerada desde a segunda metade do século XIX, tem favorecido a formação de áreas abertas, em cujas novas condições ambientais estas cobras encontraram terrenos propícios para proliferar, o que já foi comentado por Sazima (1992). Este fenômeno vem ocorrendo na região do Vale do Rio Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, onde temos estudado o problema. Certamente, o mesmo ocorre nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, e no Nordeste. Para visualizar este fato em números, podemos comparar alguns dados de recebimento de serpentes pelo Instituto Butantan. Entre 1901 e 1977 este Instituto recebeu cascavéis (31% do total de serpentes peçonhentas recebidas) e jararacas (51%). Em comparação, segundo um relatório do I. Butantan dos anos , foram recebidas cascavéis (45% do total de serpentes peçonhentas), enquanto o número de jararacas foi de (ou seja, apenas 37% do total). Nota-se claramente um incremento das cascavéis em relação a B. jararaca, espécie mesmo assim muito abundante. Procurando, detalhadamente, percebemos que isto também ocorre com outras espécies. Somadas as quantidades de urutus (Bothrops alternatus), cotiaras (B. cotiara), e jararacas pintadas (B. neuwiedi), chegamos ao total de serpentes (11,5%) até 1977, contra 243 (apenas 4,2%), no período , uma redução importante. Em contrapartida, a caiçaca (B. moojeni) foi recebida em número de (1,6%) no primeiro período, contra 251 (4,4%) no segundo, demonstrando que esta espécie, com maior capacidade adaptativa, vem incrementando suas populações. Esses números, mesmo que possam apresentar vicio de amostragem, são uma sinalização clara de como estas espécies estão recebendo o impacto da interferência humana. Em cidades tropicais, como o Rio de Janeiro e Niterói, nossa área de trabalho, fatos preocupantes também estão ficando em evidência. Com uma topografia acidentada, onde inúmeros morros ainda preservam significativa cobertura florestal, cresce desordenadamente a ocupação humana dessas áreas íngremes, e esse crescimento não é acompanhado das condições básicas de saneamento e infra-estrutura urbana, tudo o que produz múltiplas áreas de degradação ambiental acompanhadas de acúmulos de lixo, propiciando a invasão e proliferação descontrolada de ratos e outras pragas domésticas. Isto tem facilitado a aproximação e permanência de serpentes como jararaca e jararacuçu, pela facilidade de refugio e captura do alimento. Estamos então enfrentando uma convivência estreita entre essas cobras e os habitantes dos morros e áreas vizinhas, uma situação muitas vezes disfarçada pelos horários desencontrados de atividade, já que as serpentes mencionadas são noturnas. Os acidentes, entretanto, são bastante freqüentes nestes locais. Desta forma, por causa de uma convergência de fatores de risco em que se somam moradias inapropriadas, falta de saneamento básico, e maus hábitos sociais que possibilitam o acúmulo de 9

10 lixo e entulhos nos domicílios e em terrenos baldios, o ofidismo, descrito tradicionalmente como um problema rural, vem paulatinamente se tornando também uma rotina em centros urbanos. 10

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