Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS"

Transcrição

1 Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS Ana Gabriela da Silva Bonacini Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas Londrina- 2016

2 OFIDISMO

3 Peçonhentos Aparelho inoculador Presa Dente Ferrão X Venenosos Contato Ingestão

4 OBJETIVO Reconhecer as manifestações clínicas e alterações laboratoriais das serpentes peçonhentas Estabelecer o tratamento específico

5 Serpentes Peçonhentas no Brasil e no Mundo espécies de serpentes no mundo 600 peçonhentas 250 espécies de serpentes no Brasil 70 peçonhentas Viperidae Elapidae Bothrops Crotalus Lachesis Micrurus (Jararaca) (Cascavel) (Surucucu) (Coral)

6 Distinção entre as Serpentes Fosseta loreal (orifício entre a narina e os olhos) Presente Ausente Cauda com chocalho Cauda lisa Cauda com escamas arrepiadas Com anéis coloridos (pretos, brancos e vermelhos) Crotalus Bothrops Lachesis Micrurus Não peçonhenta

7 Tipos de Dentição Áglifa: sem presa inoculadora Opistóglifa: um ou mais dentes modificados (posterior) Cobra verde Proteróglifa: presa anterior no maxilar e canal de veneno parcialmente fechado Micrurus Solenóglifa: presa grande, móvel, agudo e oco Lachesis, Crotalus, Bothrops

8 Pontos de inoculação

9 Número de casos Características dos acidentes 250 Distribuição Sazonal dos Acidentes Ofídicos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses do ano Fonte: CIT-Londrina

10 Características dos acidentes Mão: 18,4% Perna: 24,6% Pé: 54,4%

11 Bothrops

12 Bothrops Jararaca Encontrada no Brasil todo Hábitos noturnos Ambientes úmidos Muito agressivas Solenóglifas Presa grande, móvel (articulada) Fosseta loreal Cauda lisa V invertido

13 Bothrops Ação do veneno Inflamatória aguda Hemorrágica Coagulante

14 Ações do veneno Botrópico Inflamatória aguda: Proteolítica atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases liberação de mediadores da resposta inflamatória ação das hemorraginas no endotélio ação pró-coagulante Manifestações locais Dor Edema Eritema Calor Vesículas Bolhas Abscessos Necrose

15 Ações do veneno Botrópico Manifestações locais Edema, eritema, equimose, bolhas Edema de glote

16 Hemorrágica Ações do veneno Botrópico Hemorraginas Lesão na membrana basal dos capilares Alterações da coagulação Plaquetopenia Hemorragia sistêmica Gengivorragia Hematúria Equimoses difusas

17 Ações do veneno Botrópico Manifestações sistêmicas Choque Gengivorragia Hematúria Equimoses difusas

18 Coagulante Ações do veneno Botrópico Ativação da cascata de coagulação Consumo de fibrinogênio Incoagulabilidade sanguínea TAP KPTT FIBRINOGÊNIO Semelhante à CIVD

19 Ação nefrotóxica Ações do veneno Botrópico ação indireta ação direta sobre as células renais liberação substâncias vasoativas atividade coagulante IRA choque isquemia renal CIVD

20 ***Idade da cobra Bothrops Adulto - Maior ação proteolítica - Mais alterações no local da picada Filhote - Mais fatores hemorrágicos - Menos alterações no local da picada

21 Bothrops Classificação da gravidade e tratamento DIVISÃO DO MEMBRO PICADO: 5 SEGMENTOS 1. pé/mão 2. ½ distal da perna/antebraço 3. ½ proximal da perna/antebraço 4. ½ distal da coxa/braço 5. ½ proximal da coxa/antebraço

22 Bothrops Classificação da gravidade e tratamento QUADRO CLÍNICO CLASSIFICAÇÃO LEVE MODERADO GRAVE Edema local de até 2 segmentos e/ou TC normal ou alterado Hemorragia sistêmica ausente ou discreta Edema local de 3 a 4 segmentos TC normal ou alterado Hemorragia sistêmica ausente ou discreta Edema local de 5 segmentos TC normal ou alterado Hemorragia grave e/ou Hipotensão/choque e/ou Insuficiência renal SOROTERAPIA (nº de ampolas) (SAB/SABC/SABL) VIA DE ADMINISTRAÇÃO SAB soro antibotrópico SABC soro antibotrópico-crotálico**não DISPONÍVEL 2 4 (4) 4 8 (8) 12 INTRAVENOSA SABL soro antibotrópico-laquético

23 Bothrops Exames laboratoriais Provas de coagulação TAP, KPTT- alargado ou incoagulável Fibrinogênio- diminuído ou indetectável Urina Hematúria Função renal Uréia Creatinina Hemograma Leucocitose Anemia Alterações da função plaquetária e plaquetopenia

24 Bothrops Tratamento Higienização rigorosa do local da picada Profilaxia do tétano Hidratação endovenosa e controle da diurese (nas primeiras 24 horas) Exames laboratoriais Administração de soro específico 12 horas depois: exames laboratoriais para avaliar a eficácia da soroterapia Complementação: Rara Nº de ampolas de caso leve

25 Repouso e drenagem postural Analgesia Jejum (*soroterapia) Bothrops Tratamento Antibióticos (se houver evidência de infecção) Procedimentos cirúrgicos drenagem de abscessos áreas de necrose após delimitação Fasciotomia Derivados de sangue Se realização de procedimentos cirúrgicos antes da reversão da coagulopatia

26 Bothrops Tratamento Bom prognóstico. A letalidade nos casos tratados é baixa. Há possibilidade de ocorrer sequelas locais, anatômicas ou funcionais.

27 Bothrops Fatores de risco para complicações Picada em dedo Torniquete Incisões Picada na cabeça

28 Bothrops Complicações sistêmicas Sangramento Pulmonar, intracraniano, TGI Insuficiência Renal Aguda Necrose tubular aguda Hipotensão/ Choque

29 Lachesis

30 Lachesis Surucucu Encontrada na Amazônia, Mata Atlântica Ambientes úmidos e região de mata densa Maior serpente peçonhenta das Américas (até 4 metros) Solenóglifas Presa grande, móvel (articulada) Fosseta loreal Cauda com escamas Inocula grande quantidade de veneno

31 Lachesis Ação do veneno Inflamatória aguda Hemorrágica Coagulante Neurotóxica vagal

32 Lachesis Tratamento De suporte e complicações: Mesmo descrito para o acidente botrópico Alterações parassimpatomiméticas: Tratadas de acordo com a gravidade Orientações para o tratamento Poucos casos estudados. Gravidade avaliada pelos sinais locais e intensidade das manifestações vagais *SAL: Soro antilaquético Soroterapia (n de ampolas) Via de administração 10 a 20 SAL ou SABL* Intravenosa SABL: Soro antibotrópico-laquético

33 Crotalus

34 Crotalus Cascavel Ambientes secos, pedregosos Sul, Sudeste e Centro- Oeste Hábitos noturnos Solenóglifas Fosseta loreal Menos agressivas Morbimortalidade mais elevada Chocalho e losangos

35 Crotalus Ação do veneno Neurotóxica Miotóxica Coagulante

36 Ações do veneno Crotálico Neurotóxica Neurotoxinas encontradas no gênero crotálico e na espécie Micrurus coralinus Ação pré-sináptica Interferência no metabolismo do cálcio Inibe a liberação de Acetilcolina pela terminação nervosa neuromuscular Membrana Pré - sináptica Fenda sináptica Membrana pós-sináptica

37 Ações do veneno Crotálico Fácies Neurotóxica Ptose palpebral uni ou bilateral Flacidez da musculatura da face Distúrbio da deglutição Diplopia Visão turva

38 Ações do veneno Crotálico Miotóxica Lesões de fibras musculares esqueléticas Rabdomiólise Liberação de mioglobina e enzimas musculares IRA Mialgia generalizada Urina avermelhada e escura Oligúria/ Anúria

39 Ações do veneno Crotálico Perfil sanguíneo de enzimas musculares

40 Ação nefrotóxica Ação direta Ações do veneno Crotálico Ação indireta (miotóxica) Rabdomiólise sistêmica Acúmulo de água nos músculos esqueléticos IRA Mioglobinúria isquemia renal Hipovolemia PA

41 ***Idade da cobra Crotalus Adulto Filhote - Mais ação coagulante - Fibrinogênio pode chegar a zero

42 Manifestações e Tratamento Crotalus Classificação da gravidade e tratamento Gravidade (avaliação inicial) Leve Moderada Grave Fácies miastênica/ Visão Turva ausente ou tardia discreta ou evidente evidente Mialgia ausente discreta presente Urina vermelha ou marrom ausente pouco evidente ou ausente presente Oligúria/Anúria ausente ausente presente ou ausente Tempo de Coagulação (TC) normal ou alterado normal ou alterado normal ou alterado Soroterapia (ampolas) Via de Administração intravenosa

43 Crotalus Exames laboratoriais Provas de coagulação *Coagulopatias presente em 50% dos casos TAP, KPTT- alargado ou incoagulável Fibrinogênio- diminuído ou indetectável Urina Mioglobinúria Enzimas musculares CK LDH Função renal Uréia Creatinina Hemograma Leucocitose

44 Crotalus Tratamento Higienização rigorosa do local da picada Profilaxia do tétano Hidratação endovenosa e controle da diurese (nas primeiras 24 horas) Exames laboratoriais Administração de soro específico 12 horas depois: exames laboratoriais para avaliar a eficácia da soroterapia

45 Crotalus Tratamento Alcalinização da urina Casos de mioglobinúria evidente: administração de bicarbonato de sódio com controle da gasometria Jejum (*soroterapia) Diuréticos de alça Furosemida: em casos de oligúria apesar da hiperhidratação Diálise IRA Ventilação mecânica Insuficiência respiratória

46 Crotalus Tratamento Bom prognóstico nos acidentes leves e moderados, e em pacientes atendidos nas primeiras 6 horas. As complicações devem-se à possibilidade de IRA.

47 Micrurus

48 Coral falsa ou verdadeira? Somente a dentição proteróglifa pode confirmar se é Micrurus Gênero Micrurus foge à regra das serpentes peçonhentas Cabeça arredondada Pupila redonda Sem fosseta loreal Cauda não afina tão repentinamente

49 Coral falsa ou verdadeira? Coral verdadeira: olho com diâmetro menor ou igual à distância entre o olho e a abertura bucal Coral falsa: olho com diâmetro maior que a distância entre o olho e a abertura bucal

50 Coral falsa ou verdadeira? Coral verdadeira: anéis coloridos completos Anéis pretos geralmente ímpares (1 ou 3) Coral falsa: anéis incompletos

51 Micrurus Coral Encontrada no Brasil todo Habitat subterrâneo Bem menos agressivas Peçonha potente Acidentes raros Proteróglifas Presa pequena e pequena abertura da boca Cauda romba Anéis coloridos completos

52 Micrurus M. corallinus M. frontalis M. leminiscatus

53 Micrurus Ação do veneno Neurotóxica

54 Ação Neurotóxica Micrurus Ação pré-sináptica Neurotoxinas encontradas no gênero crotálico e na Espécie M. corallinus Interfere no metabolismo do cálcio Inibe a liberação de Acetilcolina pela terminação nervosa

55 Ação Neurotóxica Micrurus Ação pós-sináptica Neurotoxinas presentes no gênero Micrurus Antagonistas competitivos dos receptores colinérgicos da junção neuromuscular

56 Micrurus Quadro clínico Minutos a horas após acidente Náuseas e sialorréia Ptose palpebral uni ou bilateral Oftalmoplegia Distúrbio da deglutição Paralisia da musculatura respiratória

57 Micrurus Quadro clínico Grave Sem dor e sem edema Parestesia local Fraqueza muscular progressiva Dificuldade de deambular Fácies miastênica Dificuldade de deglutir Insuficiência respiratória de instalação precoce

58 Micrurus Classificação da gravidade e tratamento ACIDENTES ELAPÍDICOS SOROTERAPIA RECOMENDADA Orientação para o tratamento Soroterapia Nº de ampolas (SAE) Via de administração Acidentes raros. Pelo risco de insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados potencialmente graves. SAE= Soro antielapídico 10 Intravenosa

59 Micrurus Tratamento alternativo- Se não for M. corallinus ESQUEMA TERAPÊUTICO PARA CRIANÇAS E ADULTOS Medicamentos Crianças Adultos ATROPINA (0,25mg) 0,05 mg/kg IV 0,5 mg IV NEOSTIGMINA (0,5mg) 0,05 mg/kg IV 0,05 mg/kg IV Neostigmina -Inibidor da acetilcolinesterase - Aumenta a acetilcolina em todos os receptores Atropina -Antagonista de receptores muscarínicos - Evitar bradicardia

60 Fatores prognósticos nos acidentes ofídicos Relacionados à serpente Tempo decorrido entre a picada e o início da soroterapia Qualidade da assistência Peso e idade do paciente Região anatômica acometida Uso de torniquete Venenemia...

61 RESUMO: Mecanismo de ação dos venenos ofídicos VENENO ATIVIDADE EFEITO LOCAL EFEITO SISTÊMICO Botrópico Laquético Crotálico Elapídico -Inflamatória - Coagulante - Hemorrágica -Inflamatória - Coagulante - Hemorrágica - Neurotóxica -Neurotóxica -Miotóxica -Coagulante - Neurotóxica -Necrose tecidual - Lesão endotelial -Necrose tecidual - Lesão endotelial Ausente Ausente -Liberação de mediadores inflamatórios e subst. vasoativas -Ativação da coagulação - Lesão endotelial - Liberação de mediadores inflamatórios e subst. vasoativas -Ativação da coagulação - Lesão endotelial - Estimulação vagal -Bloqueio neuromuscular - Rabdomiólise -Ativação da coagulação -Bloqueio neuromuscular

62 SERPENTES NÃO PEÇONHENTAS

63 Cobra verde Philodrias olfersii

64 Sucuri Eunectes murinos

65 Sibynomorphus mikanii Dormideira

66 Cloelia cloelia Mussurana

67 O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER O que fazer e o que não fazer??

68 O que fazer e o que não fazer??

69 Profilaxia do Tétano FERIMENTO LEVE, NÃO CONTAMINADO (Acidente elapídico, não peçonhento) TODOS OS OUTROS FERIMENTOS, INCLUSIVE PUNTIFORMES (Acidente botrópico, laquético e/ou crotálico) MENOS DE TRÊS DOSES OU IGNORADA Aplicar o toxoide tetânico Não aplicar soro antitetânico Aplicar o toxoide tetânico Aplicar Imunoglobulina antitetânica humana (1 ampola IM) se o paciente recebeu soro antiveneno ou Aplicar o soro antitetânico em caso de extensas necroses se o paciente não recebeu soro antiveneno TRÊS OU MAIS DOSES Só aplicar o toxoide tetânico após decorridos mais de 7 a 10 anos da última dose Não aplicar soro antitetânico Só aplicar o toxoide tetânico se tiverem decorridos mais de 5 anos da última dose Não aplicar o soro antitetânico

70 SOROTERAPIA

71 Preparo do Soro Inoculação da peçonha em cavalos Produção de anticorpos Sangria no cavalo Processos de extração e purificação do sangue SORO HETERÓLOGO

72 Soro Apresentação: Forma líquida Conservação: 2 a 8ºC Validade: 3 anos Responsáveis: Regionais de Saúde A dose do soro depende do quadro clínico e não da idade ou peso do paciente

73 Pré-Soroterapia Administrar minutos antes do soro antiveneno; via intravenosa MEDICAMENTOS CRIANÇAS Antagonistas dos receptores H1 da histamina DOSES ADULTOS (dose máxima) Dextroclorfeniramina 0,08 mg/kg 5 mg ou Difenidramina 1,0 mg/kg 50 mg Antagonistas dos receptores H2 da histamina Cimetidina 10 mg/kg 300 mg ou Ranitidina 2 mg/kg mg Corticosteróides Hidrocortisona 10 mg/kg mg Manter preparados: adrenalina, oxigênio, aminofilina, SF, material de urgência. Na falta dos antagonistas H1 para uso IV, utilizar o medicamento disponível para uso por via oral. NUNCA utilizar PROMETAZINA (FENERGAN ) por via IV ou IM e, por via oral, em crianças e em pacientes com suspeita de acidente crotálico.

74 Soroterapia Ambiente hospitalar Risco de reação anafilática ou anafilactóide Administração do soro específico Via Endovenosa Infusão: 20 a 60 min Diluição: 1:2 a 1:5 em SF ou SG 5% Velocidade: 8 a 12 ml/min.

75 Fatores Predisponentes Tipo de soro Dose de soro Velocidade de infusão Soroterapia prévia Sensibilidade individual Reações à Soroterapia

76 Reações à Soroterapia PRECOCE Leve Urticárias Tremores Tosse Náuseas Dor abdominal Prurido Rubor facial Grave Arritmias Hipotensão Choque TARDIA Doença do Soro Entre 5 e 24 dias Febre Artralgia Linfadenomegalia Urticária Proteinúria

77 Reações à Soroterapia Tratamento das reações PRECOCES: Reação leve (urticárias): Suspensão TEMPORÁRIA da soroterapia adrenalina, hidrocortisona, prometazina e expansão da volemia Aguardar minutos e, se não houver evolução do quadro clínico, reiniciar a soroterapia com gotejamento mais lento.

78 Reações à Soroterapia Tratamento das reações PRECOCES: Angioedema, broncoespasmo ou hipotensão com PA inaudível ou refratária à expansão da volemia: administrar adrenalina na dose de 0,1 a 0,3mL por via IV ou IM (região: vasto lateral de coxa) Expansão da volemia: SF ou Ringer lactato = 20mL/Kg Na crise asmatiforme Broncodilatador 2, tipo fenoterol

79 Reações à Soroterapia Tratamento das reações TARDIAS: Doença do soro: Prednisona 1mg/kg/dia via oral; máximo 60mg por 5 a 7 dias

80 OBRIGADA!

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS PROFESSOR ANDRÉ RODRIGUES 1 PARA COMEÇAR Veneno - Substância tóxica que causa efeitos quando ingerida. Peçonha - Substância

Leia mais

Acidente Ofídico. Acidente Ofídico. Bothrops alternatus moojeni. Peçonhentas x Não peçonhentas. Histórico. Interesse mundial e biopirataria

Acidente Ofídico. Acidente Ofídico. Bothrops alternatus moojeni. Peçonhentas x Não peçonhentas. Histórico. Interesse mundial e biopirataria Lendas rurais Acidente Ofídico por Edson Naboro Uwaid Profa Dra Regina K. Takahira FMVZ Unesp Botucatu por Edson Naboro Uwaid Acidente Ofídico Histórico www.canalciencia.ibict.br www.butantan.gov.br Interesse

Leia mais

Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais

Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais OFIDISMO Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais NE 13,62 CO 15,61 N 12,45 Frequência relativa (%) S 17,7 Acidentes ofídicos por região do país SE 39,88 Diagnóstico n acidentes % Bothrops 59.619 73,1

Leia mais

Aula de OFIDISMO Enfermagem em Urgência e Emergência

Aula de OFIDISMO Enfermagem em Urgência e Emergência Aula de OFIDISMO Enfermagem em Urgência e Emergência Docente Márcio Gomes da Costa Pós Graduação em Unidade de Terapia Intensiva Pós Graduação em Docência Pós Graduando em Gestão Estratégica de Negócios

Leia mais

Acidentes causados por animais peçonhentos. Dra. Sônia Maria dos Santos

Acidentes causados por animais peçonhentos. Dra. Sônia Maria dos Santos Acidentes causados por animais peçonhentos Dra. Sônia Maria dos Santos Acidentes ofídicos (ou ofidismo) Introdução e Epidemiologia Os acidentes ofídicos têm importância médica em virtude de sua grande

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Parte 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Acidentes por Serpentes Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de uma peçonha através

Leia mais

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico solução injetável IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico APRESENTAÇÃO O soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico,

Leia mais

Animais Peçonhentos. Priscyla C. Antunes Lauro Monteiro

Animais Peçonhentos. Priscyla C. Antunes Lauro Monteiro Animais Peçonhentos Ofídios Priscyla C. Antunes Lauro Monteiro Ofídios Os ofídios correspondem às serpentes (ou cobras), peçonhentas ou não. Entre as características do grupo estão: a presença de escamas;

Leia mais

Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. Curso de Medicina Acidente com animais peçonhentos. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues

Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. Curso de Medicina Acidente com animais peçonhentos. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. Curso de Medicina Acidente com animais peçonhentos Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues Caso clínico AB, 23 anos, lavrador, natural e procedente de Araguari.

Leia mais

Bothrops - Jararaca - CIT

Bothrops - Jararaca - CIT 1 de 7 21/09/2017 12:28 Bothrops - Jararaca De CIT Índice 1 Classificação 2 Descrição 3 Ações do Veneno 4 Manifestações Clínicas 5 Diagnóstico 6 Tratamento 7 Exames/Monitorização 8 Prognóstico 9 Reação

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ESCORPIÕES Os escorpiões, dentre os aracnídeos, são os que mais frequentemente causam acidentes. Os mais comuns no Brasil são: Tytius bahiensis (escorpião preto) Tytius

Leia mais

foi de 13,5 acidentes /100 mil habitantes,

foi de 13,5 acidentes /100 mil habitantes, PINHO FMO ET AL. Artigo de Revisão OFIDISMO *F.M.O. PINHOP INHO,, I.D. PEREIRAP Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, GOOfidismo UNITERMOS: Acidente ofídico.

Leia mais

Principais Acidentes Peçonhentos

Principais Acidentes Peçonhentos Principais Carlindo de Souza Machado e Silva Filho carlindo@cremerj.org.br Professor de Saúde da Criança e do Adolescente da UNIG Professor de Bioética e Ética Médica da UNIG Membro Titular da Academia

Leia mais

Bula com informações ao Paciente soro antibotrópico (pentavalente) soro antibotrópico (pentavalente) solução injetável

Bula com informações ao Paciente soro antibotrópico (pentavalente) soro antibotrópico (pentavalente) solução injetável soro antibotrópico (pentavalente) solução injetável IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antibotrópico (pentavalente) APRESENTAÇÃO O soro antibotrópico (pentavalente), heterólogo e hiperimune, é apresentado

Leia mais

Serpentes peçonhentas Cascavel, Jararaca e Coral

Serpentes peçonhentas Cascavel, Jararaca e Coral Serpentes peçonhentas Cascavel, Jararaca e Coral Características das serpentes As serpentes, também chamadas ofídios, cobras; São répteis, pecilotérmicos ( sangue frio ); Possuem a capacidade, de ingerir

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS UNITERMOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS Aline Melo Kramer Camila Martins Brock Rodrigo Douglas Rodrigues Francisco Bruno ANIMAIS VENENOSOS; PICADURAS DE ARANHAS; MORDEDURAS DE SERPENTES;

Leia mais

ANIMAIS PEÇONHENTOS DEFINIÇÃO Prof. Fabio Azevedo São acidentes provocados por picadas ou mordeduras de animais que possuem glândulas secretoras e aparelhos inoculadores de veneno, como dentes ocos e ferrões.

Leia mais

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS IM IV EV F-A SAE SAEEs SAAr SAB SABC SABL SAC SAL SALatr INTRA-MUSCULAR INTRA-VENOSA ENDO-VENOSA FRASCO-AMPOLA SORO ANTIELAPÍDICO SORO ANTIESCORPIÔNICO SORO ANTIARACNÍDICO

Leia mais

ACCIDENTS WITH VENOMOUS AND POISONOUS ANIMALS: HOW TO EVALUATE AND DEAL WITH ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS: AVALIAÇÃO E MANEJO

ACCIDENTS WITH VENOMOUS AND POISONOUS ANIMALS: HOW TO EVALUATE AND DEAL WITH ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS: AVALIAÇÃO E MANEJO ACCIDENTS WITH VENOMOUS AND POISONOUS ANIMALS: HOW TO EVALUATE AND DEAL WITH ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS: AVALIAÇÃO E MANEJO UNITERMOS Maria Cristina Mariani dos Santos André de Oliveira Martins Manoela

Leia mais

Palavras-chave: Ofidismo, Bothrops, Crotalus, Laquesis, Manifestações Clínicas, Soroterapia, Cuidados de Enfermagem, Revisão de Literatura.

Palavras-chave: Ofidismo, Bothrops, Crotalus, Laquesis, Manifestações Clínicas, Soroterapia, Cuidados de Enfermagem, Revisão de Literatura. OFIDISMO: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, CLASSIFICAÇÃO E SOROTERAPIA Shirlei Santos Ferreira* Ana Márcia Chiaradia Mendes Castillo** RESUMO Neste trabaho são expostas as características peculiares dos gêneros

Leia mais

FUNASA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos

FUNASA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos FUNASA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos Brasília, outubro de 2001

Leia mais

U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o E s c o l a S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a L u i z d e Q u e i r o z C u r s o d e G e s t ã o

U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o E s c o l a S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a L u i z d e Q u e i r o z C u r s o d e G e s t ã o U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o E s c o l a S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a L u i z d e Q u e i r o z C u r s o d e G e s t ã o A m b i e n t a l L F N - 0 2 3 3 Z o o l o g i a e

Leia mais

Epidemiologia e clínica dos acidentes ofídicos atendidos pelo CEATOX de João Pessoa/PB, entre 2006 e 2011

Epidemiologia e clínica dos acidentes ofídicos atendidos pelo CEATOX de João Pessoa/PB, entre 2006 e 2011 Epidemiologia e clínica dos acidentes ofídicos atendidos pelo CEATOX de João Pessoa/PB, entre 006 e 0 Wellington Souza Silva (Graduando) ; Cristine Hirsch Monteiro (Orientadora) Resumo: No Brasil estima-se

Leia mais

FACULDADE SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM YASMIN HIORRANA DOS SANTOS

FACULDADE SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM YASMIN HIORRANA DOS SANTOS FACULDADE SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM YASMIN HIORRANA DOS SANTOS ACIDENTES OFÍDICOS: ESTUDOS DESENVOLVIDOS E PUBLICADOS NA REGIÃO NORTE NO PERÍODO DE 1994 A 2012 PORTO VELHO-RO 2015 YASMIN HIORRANA DOS

Leia mais

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS CID 10: X 29 ZOONOSES E ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS CID 10: X 29 ZOONOSES E ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS CID 10: X 29 RODOLFO BRAGA BARROS SHIRLEY BARBOSA FEITOSA JANAÍNA MENEZES DANIELE DINIZ NEVES ZOONOSES E ANIMAIS PEÇONHENTOS CARACTERISTICAS GERAIS (resumo) DESCRIÇÃO

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 10 de junho de 2016 Página 1/8 DEFINIÇÃO DE CASO ACIDENTES OFÍDICOS Envenenamento causado pela inoculação de toxinas, por intermédio das presas de serpentes (aparelho inoculador), podendo determinar alterações

Leia mais

ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM (PA) NO PERÍODO DE

ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM (PA) NO PERÍODO DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DE MEDICINA TROPICAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOENÇAS TROPICAIS VALTER PINHEIRO SINIMBÚ ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM (PA) NO PERÍODO DE

Leia mais

A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico.

A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico. A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico. Aline de Paula Rêgo Graciano Luz (1); Alba Rossana Vieira Costa (2); Bruna Lyz Morais Caminha

Leia mais

CEPAP Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

CEPAP Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro CEPAP Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro Ensinado a salvar vidas OFIDISMO Animais Venenosos X Animais Peçonhentos Os primeiros

Leia mais

Acidentes com animais peçonhentos no Brasil: revisão de literatura

Acidentes com animais peçonhentos no Brasil: revisão de literatura Acidentes com animais peçonhentos no Brasil: revisão de literatura Ana Thereza Arêa Leão de Oliveira i Angélica Florinda Pacheco Barbosa de Sousa ii Isadora de Castro Leite Alcantra iii Isadora Teixeira

Leia mais

ANÁLISE DOS CASOS DE ACIDENTES OFÍDICOS EM UM CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÃO DA PARAÍBA - BRASIL

ANÁLISE DOS CASOS DE ACIDENTES OFÍDICOS EM UM CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÃO DA PARAÍBA - BRASIL UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS CAMPINA GRANDE CENTRO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA FRANCISCO ASSIS NOGUEIRA JÚNIOR ANÁLISE DOS CASOS

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba. Serpentário

Universidade do Vale do Paraíba. Serpentário Universidade do Vale do Paraíba Serpentário Estudo epidemiológico de acidentes ofídicos na cidade de São José dos Campos (SP) e municípios adjacentes Luciane Sampaio Pires Dissertação de Mestrado apresentada

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES Autarquia Associada à Universidade de São Paulo

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES Autarquia Associada à Universidade de São Paulo INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES Autarquia Associada à Universidade de São Paulo Perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos atendidos no Hospital de Referência de Porto Nacional Tocantins

Leia mais

CASCAVEL COBRA-DA-MORTE VÍBORA NAJA SERPENTE-TIGRE MAMBA-PRETA TAIPAN COBRA MARROM

CASCAVEL COBRA-DA-MORTE VÍBORA NAJA SERPENTE-TIGRE MAMBA-PRETA TAIPAN COBRA MARROM CASCAVEL COBRA-DA-MORTE VÍBORA NAJA SERPENTE-TIGRE MAMBA-PRETA TAIPAN COBRA MARROM A cascavel é uma serpente da América facilmente identificável pelo chocalho na ponta de sua cauda. Surpreendentemente,

Leia mais

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antitetânico. soro antitetânico solução injetável. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antitetânico

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antitetânico. soro antitetânico solução injetável. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antitetânico soro antitetânico solução injetável IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antitetânico APRESENTAÇÃO O soro antitetânico, heterólogo e hiperimune, é apresentado em ampolas contendo 5 ml de solução injetável

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 1 ACIDENTES POR LEPDÓPTEROS Envenenamento causado pela penetração de cerdas de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele, ocorrendo assim a inoculação de toxinas. ACIDENTES

Leia mais

Oliveira, ET, Cogo, JC

Oliveira, ET, Cogo, JC LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) E CIDADES ADJACENTES, ATEIDOS NO HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. XIV INIC / X EPG - UNIVAP 2010 Oliveira,

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS FACULDADE DE ENFERMAGEM MARIA MARILAQUE SILVA DE SOUZA ARRUDA

CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS FACULDADE DE ENFERMAGEM MARIA MARILAQUE SILVA DE SOUZA ARRUDA CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS FACULDADE DE ENFERMAGEM MARIA MARILAQUE SILVA DE SOUZA ARRUDA A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA VÍTIMAS DE ACIDENTE OFÍDICO PORTO VELHO- RO 2015 MARIA MARILAQUE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL PROJETO O Ensino de Animais Peçonhentos e Venenosos Coordenadores Analía Del Valle Garnero e Ronaldo Erichsen Supervisora: Berenice Bueno Bolsista ID: Lucas

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS RÉPTEIS CARACTERÍSTICAS GERAIS Répteis do latim REPTARE= RASTEJAR. Têm cerca de 7 mil espécies. Surgiram há cerca de 300 milhões de anos. Vivem em ambientes terrestres (secos) ou alguns são aquáticos.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS POLIANNA LEMOS MOURA MOREIRA ALBUQUERQUE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Prof. Mariana Lima Arruda ACIDENTES POR LEPDÓPTEROS Envenenamento causado pela penetração de cerdas de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele, ocorrendo assim a inoculação

Leia mais

JAQUELINE FLORES ROHR ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES BOTRÓPICOS ATENDIDOS NO HU/UFSC EM 2005 E 2006

JAQUELINE FLORES ROHR ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES BOTRÓPICOS ATENDIDOS NO HU/UFSC EM 2005 E 2006 JAQUELINE FLORES ROHR ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES BOTRÓPICOS ATENDIDOS NO HU/UFSC EM 2005 E 2006 Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão do Curso

Leia mais

AULA 20: ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS. No Brasil há cerca de 250 espécies de serpentes, porém cerca de 20% dessas são perigosas.

AULA 20: ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS. No Brasil há cerca de 250 espécies de serpentes, porém cerca de 20% dessas são perigosas. AULA 20: ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 1- ACIDENTE OFÍDICO No Brasil há cerca de 250 espécies de serpentes, porém cerca de 20% dessas são perigosas. No Brasil estima-se que ocorre, anualmente, cerca

Leia mais

Aula: Acidentes com Animais Peçonhentos

Aula: Acidentes com Animais Peçonhentos Curso de Especialização em Emergências e Terapia Intensiva Aula: Acidentes com Animais Peçonhentos Prof. Enf. Fernando Ramos Gonçalves Msc 1 n ESCORPIÕES n Vivem em baixo de pedras, em casas antigas, cemitérios,

Leia mais

SERPENTES PEÇONHENTAS: PRINCIPAIS GRUPOS, IDENTIFICAÇÃO, VENENO, ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS. Aníbal R. Melgarejo Biólogo, PhD

SERPENTES PEÇONHENTAS: PRINCIPAIS GRUPOS, IDENTIFICAÇÃO, VENENO, ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS. Aníbal R. Melgarejo Biólogo, PhD SERPENTES PEÇONHENTAS: PRINCIPAIS GRUPOS, IDENTIFICAÇÃO, VENENO, ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS. Aníbal R. Melgarejo Biólogo, PhD Considerações Gerais As serpentes são animais que despertam interesses

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo;

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo; CONCEITOS PRELIMINARES Remédio; Medicamentos; Medicação; Fármaco; Droga; Eventos Adversos de Medicamentos (EAM). EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM Associado ou não à um dano ao paciente. É o caminho

Leia mais

ACCIDENTS CAUSED BY SNAKES (BOTHROPS SPP. AND CROTALLUS SPP.) IN CHILDREN: REPORT OF TWO CASES

ACCIDENTS CAUSED BY SNAKES (BOTHROPS SPP. AND CROTALLUS SPP.) IN CHILDREN: REPORT OF TWO CASES ACIDENTES POR SERPENTE (BOTHROPS SPP. E CROTALLUS SPP.) EM CRIANÇAS: RELATO DE DOIS CASOS ACCIDENTS CAUSED BY SNAKES (BOTHROPS SPP. AND CROTALLUS SPP.) IN CHILDREN: REPORT OF TWO CASES ACCIDENTES POR SERPIENTE

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011.

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011. Nomes dos autores: Gustavo Fernandes Leobas, Carla Simone Seibert Gustavo Fernandes Leobas 1 ; Carla

Leia mais

ACIDENTE POR CASCAVEL (Crotalus sp) EM PONTA DE PEDRAS, ILHA DO MARAJÓ, PARÁ- RELATO DE CASO¹

ACIDENTE POR CASCAVEL (Crotalus sp) EM PONTA DE PEDRAS, ILHA DO MARAJÓ, PARÁ- RELATO DE CASO¹ RELATO DE CASO ACIDENTE POR CASCAVEL (Crotalus sp) EM PONTA DE PEDRAS, ILHA DO MARAJÓ, PARÁ- RELATO DE CASO¹ SNAKEBITE BY THE RATTLESNAKE (Crotalus sp) IN PONTA DE PEDRA, MARAJÓ ISLAND, PARÁ- A CASE REPORT¹

Leia mais

Acidentes por animais peçonhentos e uso racional de soros antiveneno.

Acidentes por animais peçonhentos e uso racional de soros antiveneno. Acidentes por animais peçonhentos e uso racional de soros antiveneno. Nota Técnica 1 OBJETO Uso racional de soros antivenenos e atualizações dos protocolos de manejo dos acidentes por animais peçonhentos.

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS

PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS Page 1 of 9 PICADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS Ofidismo. No Brasil são notificados, anualmente, cerca de 20.000 casos. Existem muitos mitos a respeito das serpentes e seus acidentes. Isto, de certa maneira,

Leia mais

Alessandra Furtado Nicoleti

Alessandra Furtado Nicoleti Alessandra Furtado Nicoleti Comparação dos acidentes causados por Bothropoides jararaca (Serpentes: Viperidae) com e sem envenenamento atendidos no Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan. Dissertação

Leia mais

Acidente crotálico (Crotalus) em cão atendido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: relato de caso

Acidente crotálico (Crotalus) em cão atendido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: relato de caso Acidente crotálico (Crotalus) em cão atendido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: relato de caso Lorena Cavalcanti Garcia Fabricio Oliveira Frazilio RESUMO O objetivo do presente estudo foi

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Karla Gomes Cunha 1 ; Joeliton dos Santos Cavalcante 1 ; Joyce Carolyne Ribeiro Holanda 2 ; Sayonara

Leia mais

COBRAS PEÇONHENTAS E NÃO PEÇONHENTAS Prof. Evandro Marques

COBRAS PEÇONHENTAS E NÃO PEÇONHENTAS Prof. Evandro Marques COBRAS PEÇONHENTAS E NÃO PEÇONHENTAS Prof. Evandro Marques Classificar as cobras como venenosas ou não venenosas é um equívoco, já que todas apresentam veneno, sendo este sua saliva capaz de degradar a

Leia mais

ACIDENTES OFÍDICOS. Francisco Oscar de Siqueira França Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP

ACIDENTES OFÍDICOS. Francisco Oscar de Siqueira França Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP ACIDENTES OFÍDICOS Francisco Oscar de Siqueira França Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP fosfranca@usp.br A Importância Epidemiológica dos Acidentes Ofídicos no Mundo Anuradhani

Leia mais

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar

Leia mais

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228 revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil Neves de Albuquerque, Helder; Guedes da Costa, Thaís Barreto; Farias Cavalcanti,

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE HISTÓRIA CLÍNICA PARA INVESTIGAÇÃO DE URTICÁRIA DATA / / NOME GÊNERO IDADE ESTADO CIVIL RAÇA ENDEREÇO TELEFONE PROFISSÃO 1. ANTECEDENTES A) história familiar: Urticária angioedema Doenças da tireóide Asma,

Leia mais

Vigilância no Pronto-Socorro

Vigilância no Pronto-Socorro Vigilância no Pronto-Socorro 2018 Caso 1 Você está no seu primeiro plantão de emergência após formado. Dá entrada na emergência um paciente do sexo masculino, 18 anos, torporoso com tremores e vômito.

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT)

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Franciglecia Lopes Definição É um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida evolução, sem outra causa aparente que não vascular, com duração maior que 24 horas, ou menor,

Leia mais

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T UTIPrCL06 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T 1 Objetivo Fornecer um sistema seguro de administração de heparina por

Leia mais

Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento.

Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento. Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento. Leticia Rodrigues de Assis 1 ; Mayrla Emília Dantas Vasconselos 2 ; Nícia Stellita Da Cruz Soares 3. Universidade Estadual

Leia mais

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Prof. Dr. Fernando Ananias Para diagnosticar um infarto do miocárdio, duas das condições abaixo devem estar

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO Ondansetron Alpharma 2 mg/ml Solução Injectável APROVADO EM Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

Leia mais

ARTIGO CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS

ARTIGO CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS 27 ARTIGO CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS ACIDENTE OFÍDICO EM CÃES ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS ATENDIDOS NO PERÍODO DE 2005 A 2015 NO HOSPITAL VETERINÁRIO DR. HALIM ATIQUE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP,

Leia mais

MARÍLIA MIRANDA FRANCO

MARÍLIA MIRANDA FRANCO MARÍLIA MIRANDA FRANCO Idade como fator de risco para gravidade e complicações nos acidentes botrópicos atendidos no Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan/SP Dissertação apresentada à Faculdade de

Leia mais

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS 1 2 3 GRANDES ANIMAIS Manutenção da Vida Volume : 45% células sangüíneas 55% plasma Células : hemácias, leucócitos, plaquetas Plasma : 90% água 1% (potássio, sódio, ferro, cálcio) 7% (albumina, imunoglobulinas,

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

Cumarínicos. Exposições a Raticidas Legais

Cumarínicos. Exposições a Raticidas Legais Exposições a Raticidas Legais Sony Itho 2016 Introdução Raticida perfeito: Eficaz na eliminação dos ratos Sem efeitos indesejáveis para humanos 1940:derivados cumarínicos Década de 70: superwarfarins Hoje,

Leia mais

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão.

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Sinais e sintomas: Em um quadro geral pode haver hipotermia, náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia, mal estar,

Leia mais

Jararaca - ilhoa Profs. Luiz Roberto Santiago e Márcia Maloso

Jararaca - ilhoa Profs. Luiz Roberto Santiago e Márcia Maloso www.fatosbiologicos.bio.br 1. Jararaca - ilhoa Profs. Luiz Roberto Santiago e Márcia Maloso ESCAMADOS Os Squamata (Escamados) são répteis dotados de escamas representados pelos lagartos (sáurios), anfisbenídeos

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 2011 E 2015

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 2011 E 2015 Revista Eletrônica FACIMEDIT, v5, n2, Ago/Dez. 216 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 211 E 215 CLINICAL EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

Universidade Estadual da Paraíba Campus I Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Graduação Farmácia Generalista DAYANE BESERRA COSTA

Universidade Estadual da Paraíba Campus I Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Graduação Farmácia Generalista DAYANE BESERRA COSTA Universidade Estadual da Paraíba Campus I Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Graduação Farmácia Generalista DAYANE BESERRA COSTA ACIDENTES OFÍDICOS EM CAMPINA GRANDE: DADOS EPIDEMIOLÓGICOS,

Leia mais

MIOPATIAS E DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

MIOPATIAS E DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR MIOPATIAS E DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Profa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de

Leia mais

Autarquia Associada à Universidade de São Paulo

Autarquia Associada à Universidade de São Paulo Autarquia Associada à Universidade de São Paulo Avaliação da função renal pelo Clearance de Creatinina dos pacientes vítimas de acidente ofídico no Hospital de Referência de Porto Nacional Tocantins (2013-2014)

Leia mais

Acidente botrópico fatal

Acidente botrópico fatal RELATO DE CASO Death caused by bothrops poisoning Paula M. Luciano 1, Gyl Eanes Barros Silva 2, Marisa M. de Azevedo-Marques 3 RESUMO Os acidentes ofídicos causados pelo gênero Bothrops ocasionam manifestações

Leia mais

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS 1 A histamina é produzida pela descarboxilação do aminoácido histidina pela enzima histidinadescarboxilase, enzima presente nas células de todo organismo, inclusive nas células

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais

Envenenamento por picada de serpente, gênero micrurus (coral): revisão

Envenenamento por picada de serpente, gênero micrurus (coral): revisão Envenenamento por picada de serpente, gênero micrurus (coral): revisão Snakebite poisoning, genus micrurus: review BOFF, Gloria Jancowski Médica Veterinária e Doutora em Veterinária pela Universidade de

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA SILVIA CAVALCANTI LEAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA SILVIA CAVALCANTI LEAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA SILVIA CAVALCANTI LEAL PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS E ESCORPIÔNICOS

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Não ficam longe da água. Respiram também pela pele. Ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos. primeiras vítimas do desequilíbrio.

Não ficam longe da água. Respiram também pela pele. Ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos. primeiras vítimas do desequilíbrio. Não ficam longe da água. Respiram também pela pele. Ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos. primeiras vítimas do desequilíbrio. Brasil: 776 espécies no total. O Rio Grande do Sul: 95 espécies

Leia mais

Transfusão Em Cirurgia

Transfusão Em Cirurgia Transfusão Em Cirurgia Dante Mário Langhi Jr Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2006 Transfusão em Cirurgia Lesões traumáticas - importante causa de morte entre 1 e 44 anos de idade

Leia mais

Perfil epidemiológico de acidentes com animais peçonhentos no Piauí

Perfil epidemiológico de acidentes com animais peçonhentos no Piauí Perfil epidemiológico de acidentes com animais peçonhentos no Piauí Vitor Paro da Cunha i Rafael Vitor Silva Gaioso dos Santos ii Edson Egledson Andrade Ribeiro iii Antônio Luiz Martins Maia Filho iv Rosemarie

Leia mais