Biologia de escorpiões

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Biologia de escorpiões"

Rafaela Cunha
4 Há anos
Visualizações:

1 Biologia de escorpiões

2 Biologia de Escorpiões O que é um escorpião? Filo Arthropoda (arthro: articuladas/podos: pés) Classe Arachnida (por terem oito pernas) Ordem Scorpiones. Foto: Manual de controle de escorpiões. Ministério da Saúde Brasil, 2008

3 Quando surgiram: 400 milhões de anos Período Siluriano Biologia de Escorpiões Eurypterida (Mixopterus sp) Esta imagem provém do Wikimedia commons, conteúdo livre.

4 Características dos escorpiões Carapaça (prossoma) Tronco (mesossoma) Cauda (metassoma) Telson

5 Hábitos São carnívoros, comem insetos, grilos, baratas etc. Hábitos noturnos. Foto SC Ferraz Foto: Manual de controle de escorpiões. Ministério da Saúde Brasil, 2008 Resistentes a altas e baixas temperaturas Podem sobreviver vários meses sem alimento e sem água.

6 Características dos escorpiões Aberturas pulmonares Pentes Foto SC Ferraz Olhos Foto SC Ferraz Ferrão

8 Sexuada Partenogênese Cuidam dos filhotes

9 Reprodução Ritual de acasalamento Gestação 2 a 5 meses Fêmeas carregam os filhotes (12 a 17) Maturidade de 16 a 36 meses Mudas para o crescimento (4 a 5) Período de vida de 21 a 52 meses Tityus serrulatus e Tityus bahiensis

10 Distribuição Número de espécies No mundo: cerca de espécies Importância em saúde: 25 espécies No Brasil: cerca de 80 espécies Estimadas no estado de São Paulo: 16 espécies Conhecidas no estado São Paulo: 13 espécies.

Tityus serrulatus: Tronco marrom-escuro; pedipalpos e patas amarelados, a cauda, que também é amarelada, apresenta uma serrilha dorsal nos dois últimos segmentos

11 Tityus serrulatus: Tronco marrom-escuro; pedipalpos e patas amarelados, a cauda, que também é amarelada, apresenta uma serrilha dorsal nos dois últimos segmentos (daí o nome Tityus serrulatus) Distribuição geográfica: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Comprimento de 6 cm a 7 cm

12 Tityus bahiensis: Tronco marrom-escuro, patas com manchas escuras; pedipalpos com manchas Escuras Sem serrilha no pós abdomem. Comprimento de 6 cm a 7 cm Distribuição geográfica: Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

13 Tityus stigmurus: Tronco amarelo-escuro, apresentando um triângulo negro no cefalotórax, uma faixa escura longitudinal mediana Comprimento de 6 cm a 7 cm Distribuição geográfica: estados da região Nordeste do Brasil

14 Quem é? De onde vem?

15 São carnívoros, comem insetos, grilos, baratas etc. Hábitos noturnos. Podem sobreviver vários meses sem alimento e sem água.

16 Ação do Veneno

17 Acidentes leves: Sintomas Locais Acidentes moderados: presentes também algumas manifestações sistêmicas sudorese, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia, taquipnéia e agitação. Acidentes graves: as manifestações sistêmicas são evidentes e intensas. Vômitos profusos e freqüentes (a intensidade e a freqüência dos vômitos são um sinal premonitório e sensível da gravidade do envenenamento), sudorese generalizada Alterações cardíacas Óbito: choque cardiocirculatório e edema agudo do pulmão Classificação do Escorpionismo

18 Entrada de Demanda Demanda Espontânea Direto de munícipes ao Labfauna Munícipes via órgãos públicos Prevenção Risco observado em atividades de SUVIS ou de outros órgãos públicos ou privados. Emergência Acidente Iminência de acidente

19 Laudo Munícipe Instituição SUVIS CCZ Controle

21 Casos de escorpionismo no Brasil de 2000 a 2017por Região e Estados. Dados do Ministério da Saúde:

22 Óbitos no Brasil por escorpionismo de 2000 a 2017, por Regiões e Estados. Ministério da Saúde Situação epidemiológica - Dados

23 Casos de escorpionismo no Brasil Óbitos por escorpionismo no Brasil

24 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

25 Distribuição do Coeficiente de Incidência e Letalidade por Escorpião,Estado de São Paulo 2000 a ,00 0,12 30,00 0,10 C o e f. I n c i d ê n c i a 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,08 0,06 0,04 0,02 L e t a l i d a d e 0, Ano 0,00 Fonte:SinanNET/CVE/Div.Zoonoses Dados em 24/05/2016 Coef. Inc. Letal.

Distribuição do Coeficiente de Incidência de Acidentes por Escorpião. ESP, 2014.

26 Distribuição do Coeficiente de Incidência de Acidentes por Escorpião. ESP, CAPITAL 7 SANTO ANDRÉ 8 MOGI DAS CRUZES 9 FRANCO DA ROCHA 10 OSASCO 11 ARAÇATUBA 12 ARARAQUARA 13 ASSIS 14 BARRETOS 15 BAURU 16 BOTUCATU 17 CAMPINAS 18 FRANCA 19 MARILIA 20 PIRACICABA 21 PRESID. PRUDENTE 22 PRESID. VENCESLAU 23 REGISTRO 24 RIBEIRÃO PRETO 25 SANTOS 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 28 CARAGUATATUBA 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 30 JALES 31 SOROCABA 32 ITAPEVA 33 TAUBATÉ

27 Controle de escorpiões

28 ??

29 Captura e envio de amostras

30 Biologia de escorpiões Baseado no: Manual de Controle de Escorpiões Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Série B. Textos Básicos de Saúde Brasília/DF 2009

31 Predadores

32 Equilibrio

33 Obrigado! Sérgio Cominato Ferraz Biólogo Laboratório de Identificação e Pesquisa de Fauna Sinantrópica Labfauna Centro de Controle de Zoonoses COVISA Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura de São Paulo

Documentos relacionados

Reunião Comitê Dengue. Situação Epidemiológica www.cve.saude.sp.gov.br. Situação Entomológica do Aedes aegypti. no Estado de São Paulo

Reunião Comitê Dengue. Situação Epidemiológica www.cve.saude.sp.gov.br. Situação Entomológica do Aedes aegypti. no Estado de São Paulo Reunião Comitê Dengue Situação Epidemiológica www.cve.saude.sp.gov.br Situação Entomológica do Aedes aegypti no Estado de São Paulo NÚMERO DE CASOS AUTÓCTONES DE DENGUE NO ÚLTIMOS ANOS, ESTADO DE SP 2007-2015*