Ministério da Educação Universidade Federal de Roraima INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DISCIPLINA DIREITO TRIBUTÁRIO

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1 Ministério da Educação Universidade Federal de Roraima INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DISCIPLINA DIREITO TRIBUTÁRIO 1 FRANCISCO DE SALLES NETO GIOVANI DA SILVA MESSIAS CIDE COMBUSTÍVEL Sob o enfoque tributário e intervencionista. BOA VISTA RORAIMA MARÇO/2016

2 Ministério da Educação Universidade Federal de Roraima INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DISCIPLINA DIREITO TRIBUTÁRIO 2 FRANCISCO DE SALLES NETO GIOVANI DA SILVA MESSIAS CIDE COMBUSTÍVEL Sob o enfoque tributário e intervencionista. Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina Direito Tributário, do Curso de Direito da Universidade Federal de Roraima UFRR. Professor: Edival Braga BOA VISTA RORAIMA MARÇO/2016

3 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS TRIBUTÁRIOS Origem da CIDE-Combustível Natureza Jurídica Fatos geradores Contribuintes Alíquotas Isenções Pagamento Princípio da anterioridade tributária Finalidade da arrecadação da CIDE-combustível CIDE-COMBUSTÍVEL COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO À EXPANSÃO DA INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVES Ascensão da indústria de biocombustíveis A indústria de biocombustíveis em Roraima Declínio da indústria de biocombustíveis CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 15

4 4 INTRODUÇÃO A presente pesquisa tem por escopo estudar a CIDE (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico) combustível, tanto no seu aspecto tributário, de contribuição, enfatizando suas nuances legais e suas peculiaridades, como também, em seu aspecto intervencionista, de caráter regulatório e subsidiário das relações do Governo com as infraestruturas de transporte no Brasil. Busca o estudo em seu fundamento constitucional, levando em conta as diretrizes adotadas pelo Governo quanto ao seu repasse, tanto para o Estado como para os Municípios, a sua real função em relação ao seu propósito, ou pelo menos, para o qual fora criado, suas distorções e, enfim, sua real aplicação, do ponto de vista doutrinário, a cerca de onde realmente deveria ser aplicado, de forma justa e equitativa.

5 5 1- ASPECTOS TRIBUTÁRIOS As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), como as demais contribuições sociais, sempre foram alvo de controvérsia dentro do Código Tributário Nacional em relação a sua natureza tributária. Com o advento e a promulgação da Constituição de 1988, no Capítulo I, Do Sistema Tributário Nacional, no seu art. 149, consolidou-se o entendimento que tais contribuições são prestações pecuniárias compulsórias e portanto tributo. A presente pesquisa demonstra que as CIDES são contribuições regulatórias, utilizadas como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do país. São enfocadas a CIDE sobre Royalties e a CIDE sobre Combustíveis, está com maior ênfase pela sua importância no contexto atual, enfocando as alterações provenientes da Emenda Constitucional n 33/2001 e Emenda Constitucional n 42/ Origem da CIDE-Combustíveis A Lei n º , de 19 de dezembro de 2001, instituiu a Cide-Combustíveis, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis ( fuel-oil ), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível Natureza Jurídica A preocupação do constituinte revisor quanto à destinação dos recursos da Cide-combustíveis relativos à sua arrecadação, que na forma da lei orçamentária, deveria ter o seguinte destino: a) pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo; b) financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do

6 6 gás; c) financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. Além da atividade de arrecadação, também a Cide combustível em concepção jurídica apresenta traços característicos de tributos extrafiscais Fatos Geradores A CIDE-Combustíveis tem como fatos geradores as seguintes operações, realizadas com os combustíveis elencados no art. 3º da Lei nº , de 2001 (gasolinas, diesel, querosenes, etc.): a) a comercialização no mercado interno; e b) a importação Contribuintes São contribuintes da Cide-Combustíveis, o produtor, o formulador e o importador (pessoa física ou jurídica) dos combustíveis elencados no art. 3º da Lei nº , de Alíquotas Nas operações relativas à comercialização no mercado interno, assim como nas operações de importação, a base de cálculo é a "unidade de medida " adotada na Lei nº , de 2001, para cada um dos produtos sobre os quais incide a contribuição. Corresponde, assim, à quantidade comercializada do produto, expressa de acordo com o art. 3º da Lei nº , de Do valor da Cide-Combustíveis incidente na comercialização no mercado interno, poderá ser deduzido o valor da Cide devido em operação anterior: a) pago pelo próprio contribuinte quando da importação ; ou b) pago por outro contribuinte quando da aquisição no mercado interno. A dedução será feita pelo valor global da Cide pago nas importações realizadas no mês, levando em conta o conjunto de produtos importados e comercializados, sendo desnecessária a segregação por espécie de produto.

7 7 A Cide-Combustíveis incidirá no mercado interno, assim como na importação, com as seguintes alíquotas: (Legislação: Lei /01, arts. 5 o.e 9 o ; e Dec 4.066/01, art. 1 o ). a) gasolinas e suas correntes, incluídas as correntes que, por suas características, possam ser utilizadas alternativamente para a formulação de diesel, R$ 501,10 por m 3 ; b) diesel e as correntes que, por suas características, sejam utilizadas exclusivamente para a formulação de diesel, R$ 157,80 por m 3 ; c)querosene de aviação, R$ 21,40 por m 3 ; d) outros querosenes, R$ 25,90 por m 3 ; e) óleos combustíveis (fuel oil), R$ 11,40 por t; f) gás liqüefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, R$ 104,60 por t; e g) álcool etílico combustível, R$ 22,54 por m Isenções Nafta Petroquímica - Destinada à Elaboração de Petroquímicos não Alcançados pela Incidência. É isenta da Cide-Combustíveis, a nafta petroquímica, importada ou adquirida no mercado interno, destinada à elaboração, por central petroquímica, de produtos petroquímicos não referidos na lei, acima, atendidos os termos e condições estabelecidos pela ANP. Obs.: No entanto, presume-se destinada à produção de gasolina, a nafta cuja utilização (na elaboração daqueles produtos) não seja comprovada. hipótese em que a Cide é devida desde a data de sua aquisição ou importação, pela central petroquímica. Produtos Vendidos para Comercial Exportadora - São ainda isentos da Cide- Combustíveis, os produtos vendidos a empresa comercial exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior, observado o seguinte: a) A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao pagamento da Cide, até o décimo dia subseqüente ao vencimento deste prazo (para a empresa efetivar a exportação), mediante a aplicação das alíquotas específicas aos produtos adquiridos com essa finalidade mas não exportados. b) A empresa comercial exportadora que alterar a destinação do produto adquirido com o fim específico de exportação, ficará sujeita ao pagamento da Cide objeto da isenção na aquisição, até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência da revenda no mercado interno. c)

8 8 Nos casos previstos nas letras a e b, acima, os valores serão acrescidos de : c.1) multa de mora (apurada na forma do caput e do 2 o do art. 61 da Lei n o 9.430/1996 ), calculada a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao de aquisição dos produtos; e c.2) juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao de aquisição dos produtos, até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento Pagamento No caso de comercialização, no mercado interno, a Cide-Combustíveis devida será apurada mensalmente e deve ser paga até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência do fato gerador. Na importação, a Cide-Combustíveis deverá ser paga na data do registro da Declaração de Importação (DI) Princípio da Anterioridade Tributária Art. 150 Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios... III cobrar tributos (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Por essa razão, a Constituição previu que este imposto não precisa obedecer ao princípio da anterioridade, podendo suas alterações entrarem em vigor no mesmo exercício em que forem publicadas. Este imposto também não obedece ao princípio tributário, da anterioridade nonagesimal ou da noventena, consoante previsão jurídica constante do 1º art. 150 da Constituição brasileira de 1988, com as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº. 42, de 2003.

9 Finalidade Dos Recursos Oriundos Da Arrecadação Da Cide Combustível O Art. 1º, 1 o da Lei n º , de 19 de dezembro de 2001, assevera que o produto da arrecadação da Cide será destinada, na forma da lei orçamentária, ao: I - pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo; II - financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e III - financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 2- A CIDE-COMBUSTÍVEIS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO À EXPANSÃO DA INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS. Voltando-se a presente pesquisa a escopo investigativo da aplicação prática dos atributos da CIDE-Combustíveis de estímulo e intervenção na economia, sugeriu-se apurar sua utilização como instrumento de indução ao crescimento da indústria nacional de biocombustíveis, especialmente o etanol hidratado e o etanol anidro. O contexto político-jurídico do mundo Ocidental no começo do século XXI era de crescente preocupação com o impacto ambiental das ações humanos, tendose colocado a queima de combustíveis fósseis como vilão principal de uma suposta aceleração do aquecimento global. O contorno à tal problemática passou a ser encarado, mais do que nunca, como o grande desafio da presente geração na Terra. Diante de tal cenário, multiplicaram-se os discursos de ambientalistas, jornalistas e governantes no sentido da substituição de velhos hábitos ecologicamente sujos por outros de menor impacto. À medida que o tema ganhou maior publicidade, não demorou até que significativa fatia da população mundial se sensibilizasse quanto ao desafio e passasse a exigir resposta às alterações climáticas. Paralelamente, via-se o Brasil como grande nação emergente, mas dependente de produtores externos de petróleo para abastecer sua aquecida economia, especialmente em virtude de sua até então hipossuficiência energética. Não havia notícia, à época, dos extensos campos subterrâneos de petróleo existentes na Bacia de Campos e adjacências pré-sal. Por outro lado, tinha-se no

10 10 Brasil um quadro de vastidão territorial subaproveitada para a agricultura cenário que, aliás, persiste. Assim, somando-se os dois fatores supra, decidiu o Governo Federal passar a estimular a indústria de biocombustíveis, de modo a inserir o Brasil em papel protagonista de um mundo ambientalmente equilibrado, bem como visando a lhe dar autonomia energética e abrir-lhes novos mercados Ascensão da indústria de biocombustíveis Pode-se citar três fatores internos como principais para o crescimento desse ramo industrial: O advento do motor flex-fuel no mercado interno em 2003, inicialmente pela General Motors e Volkswagen, permitindo ao consumidor optar, no momento do abastecimento, entre o etanol ou a gasolina; Os incentivos governamentais por meio de linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); A intervenção estatal no domínio econômico por meio da majoração das alíquotas da CIDE-Combustíveis em relação aos óleos fósseis, gerando relevante diferença de preço final entre estes e o etanol hidratado, de modo a lhe tornar atraente ao consumidor. Sendo os combustíveis fósseis grandes poluentes, foram estes taxados com alíquotas maiores para a CIDE-Combustíveis. Quando da criação do tributo, havia cobrança de R$ 0,28 sobre cada litro de gasolina, enquanto que, para o etanol, previa-se um teto de R$ 0,037 sobre cada litro todavia tal patamar nunca foi efetivamente cobrada, tendo permanecido, desde sempre, fixado em zero. Os cultivos, que se iniciaram majoritariamente fundados numa base de cana de açúcar, passaram a ser diversificados com a exploração da mamona em determinados estados dentre os quais, Roraima, especialmente na região de Mucajaí e do Sul do Estado.

11 A indústria dos biocombustíveis em Roraima O estado de Roraima flertou com a expansão da indústria, tendo-se aqui instalado algumas sociedades empresárias com o desiderato e produzir etanol a partir de cana de açúcar e mamona. Todavia, em relação àquela primeira cultura, rapidamente foi frustrada a expansão do cultivo em virtude do Decreto nº 6.961, 2009, que proibiu o plantio de cana na Amazônia e no Pantanal. Acerca de tal entrave, tramita no Senado Federal, desde 2011, o Projeto de Lei nº 626, o qual busca flexibilizar tal proscrição, viabilizando o cultivo em áreas já degradadas e regiões não florestais. A proposta encontra-se atualmente na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Declínio da indústria de biocombustíveis O etanol etílico manteve-se como alternativa competitiva à gasolina até meados de 2009, ocasião em que seu preço começou a disparar em relação àquele óleo. Gradualmente diversos estados passaram a apresentar preços na bomba desvantajosos, o que afastou o mercado consumidor, ocasionando a retratação do segmento industrial. Em 2010 o etanol etílico passou a ser menos vantajoso que a gasolina no Estado de São Paulo maior celeiro de cana do país e principal polo produtor do combustível, o que representou o marco decisivo da decadência do setor. Diversos fatores explicam o insucesso descontinuado da indústria de biocombustíveis no Brasil, entre os quais pode-se citar: O menor interesse político pela expansão de uma base de combustíveis nacionais alternativos após a descoberta de extensas jazidas de petróleo no subterrâneo da bacia oceânica do Sudeste brasileiro, cuja exploração assegurará a autonomia energética brasileira em combustíveis fósseis por longa data; A forte elevação nos custos de produção do etanal, bem mais rápida que a elevação dos preços do barril de petróleo, o que se deveu a: Elevação dos custos dos insumos;

12 12 Elevação do custo da mão de obra, mormente em virtude da valorização do salário mínimo e das exigências e condenações impostas pelos órgãos trabalhistas e pela Justiça do Trabalho; Déficit de engenheiros especializados na área; Dificuldade mecanização da produção, devido aos altos custos e entraves trabalhistas. E, com especial relevo para os fins deste trabalho, a utilização da CIDE- Combustíveis (bem como vastas outras espécies tributárias) como instrumento de controle da inflação. Assim, num país dependente do sistema rodoviário para o transporte de mercadores, o congelamento (ou subida atenuada) do preço final dos combustíveis fósseis foi medida governamental reiterada para impedir uma galopante alta nos preços do comércio. Os fatores acima expostos, somados, exauriram as margens de lucro dos empresários de biocombustíveis, inviabilizando a competição do etanol etílico com a gasolina para o consumidor final. Atualmente se verifica um cenário em que a incidência total de tributos sobre a produção do etanol etílico alcança 31%, muito se aproximando do montade de 35% da gasolina.

13 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os tributos desde sua origem até os dias atuais continuam significando importante instrumento estatal para promover a arrecadação de recursos financeiros para fazer frente às despesas, característica que pôde ser definida no estudo como a vertente da fiscalidade tributária. Entretanto, observou-se que ganha relevo nos dias atuais a possibilidade de utilização dos tributos para atingir objetivos diversos da mera arrecadação de recursos, e sim servindo para instrumentalizar a intervenção do estado no domínio econômico, a denominada extrafiscalidade tributária. A observância do recurso à extrafiscalidade dos tributos como instrumento para efetiva intervenção do Estado no domínio econômico pode ser destacada atualmente como um mecanismo cada vez mais utilizado pelo Estado para obter finalidade interventivas diversas, tais como estimular o desenvolvimento da economia nacional, controlar a relação de importação e exportação na balança comercial ou até mesmo promover o impulsionamento de iniciativas de preservação ambiental diversas. Neste contexto, através da pesquisa pôde-se extrair também que por vezes o próprio legislador constituinte optou por expressamente atrelar a destinação de recursos decorrentes da arrecadação de determinados tributos a finalidades específicas, fenômeno doutrinariamente denominado de tributos de arrecadação vinculada, destacando-se a CIDE-Combustíveis como um exemplo lapidar dessa vinculação de receitas a finalidade específica. Pode-se afirmar que o reconhecimento do próprio constituinte ao inserir no artigo 177 4º da Constituição Federal de 1988 a vinculação da destinação de parcela das receita auferidas com a exação da CIDE combustíveis para o financiamento de projetos ambientais relacionado à exploração do petróleo decorre diretamente do reconhecimento de que tal ramo de exploração promove em diversos aspectos impactos ambientais deletérios e que portanto necessitam serem mitigados de algum modo. Verifica-se, ainda, nos aspecto intervencionista que a livre iniciativa é o regime jurídico constitucional em matéria de desenvolvimento de atividade econômica, sendo a livre concorrência a espinha dorsal desse regime. Como é óbvio, esse princípio não é absoluto, sofrendo restrições por outros valores

14 14 igualmente expressos em forma de princípios como, por exemplo, o da função social da propriedade, prescrito no inciso II do art. 170 da Carta Política. Contudo, pode-se dizer, sem margem de erro, que o conceito de livre iniciativa, que se extrai do exame do Texto Magno, pressupõe a prevalência da propriedade privada na qual se assentam a liberdade de empresa, a liberdade de contratação e a liberdade de lucro. Esses são os marcos mínimos que dão embasamento ao regime econômico privado, ou seja, ao regime de produção capitalista (Harada, 2003). A intervenção estatal pode vir por meio de duas vias: através da atividade econômica ou pela via da contribuição social. A contribuição de intervenção no domínio econômico, espécie de contribuição especial ou para-fiscal que por hora será analisado no presente trabalho, possui como característica primordial, sua vinculação a uma necessidade constitucional determinada: promoção da intervenção no domínio econômico.

15 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito Tributário. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, SABBAG, Eduardo, Manual de direito tributário, 6. ed. São Paulo: Saraiva, CARVALHO, Paulo de Barros, Curso de direito tributário 23. ed. São Paulo: Saraiva, Acesso em 29/02/2016.

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