Plano de Ordenamento e Gestão da Paisagem Protegida do Corno do Bico

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1 Plano de Ordenamento e Gestão da Paisagem Protegida do Corno do Bico ELATÓIO DE ODENAMENTO Novembro de 2008

2 ÍNDICE I. INTODUÇÃO 2 II. POPOSTA DE ODENAMENTO PAA A ÁEA DE INTEVENÇÃO VALOES NATUAIS Flora e Vegetação Fauna VALOAÇÃO ECOLÓGICA GLOBAL EGIME DE POTECÇÃO JUSTIFICAÇÃO PAA A POPOSTA DE ODENAMENTO USOS E ACTIVIDADES 20 ELATÓIO DE ODENAMENTO 1

3 I. INTODUÇÃO O Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida do Corno do Bico (PPCB) é constituído pelo seu egulamento e Planta Síntese, acompanhado pela Planta de Condicionantes, e pelo presente elatório. Além destes elementos, consubstanciaram a Proposta de Plano, um conjunto de estudos de caracterização, apresentados num volume em separado, e elementos gráficos. O Plano de Ordenamento aqui apresentado tem a sua génese associada ao decreto-lei n.º19/93, de 23 de Janeiro, referente à ede Nacional de Áreas Protegidas, no qual se define que todo o Parque Natural deverá dispor obrigatoriamente de um plano de ordenamento e respectivo regulamento. Apesar do novo decreto-lei 142/2008 de 24 de Julho estabelecer um novo enquadramento para as Áreas Protegidas, em que as de âmbito local deixam de necessitar da elaboração de um plano de ordenamento, esta normativa não se aplica ao PO-PPCB, visto este estar já em fase de elaboração à data de saída do mencionado decreto. Em 1995, o decreto-lei n.º 151/95, de 24 de Junho, viria a definir o regime jurídico de planos desta natureza (Planos Especiais de Ordenamento do Território), indicando que o regime dos mesmos consta de um regulamento, o qual é traduzido graficamente através de uma Planta Síntese delimitando as classes e as categorias de espa ço, de acordo com o uso dominante que lhes seja fixado e por uma Planta Actualizada de Condicionantes, assinalando as servidões administrativas e as restrições de utilidade pública. Muito embora este decreto-lei tenha sido revogado pelo decreto-lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei n.º 310/2003 de 10 de Dezembro, continua a servir, em substância, como referência à elaboração deste Plano de Ordenamento. O Plano de Ordenamento que a seguir se apresenta pretende, de acordo com o estabelecido no decreto-lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro, dar resposta não só aos objectivos de conservação de natureza para as áreas protegidas em geral, mas também, aos objectivos específicos que levaram à criação da PPCB. ELATÓIO DE ODENAMENTO 2

4 A Planta Síntese, agora apresentada, resulta da interligação dos estudos da caracterização e diagnóstico efectuados e da análise do PDM e de outros instrumentos de ordenamento com jurisdição na área em estudo. Este relatório apresenta a síntese do trabalho de caracterização do património natural da Paisagem Protegida do Corno do Bico (PPCB), identificando os principais valores encontrados na área da Paisagem Protegida e atribuindo as suas prioridades relativas de conservação. Esta informação é utilizada para desenvolver uma valoração ecológica global da PP, a qual serve subsequentemente como base para a atribuição dos regimes de protecção que devem ser considerados para proteger os valores identificados. Estes regimes de protecção são descritos sumariamente, apresentando-se os seus principais objectivos e critérios de delimitação. Em termos de apresentação, procurou-se neste relatório fornecer a informação sob a forma de tabelas, facilitando assim a rápida apreensão dos principais resultados obtidos durante os trabalhos. Adicionalmente, os textos foram reduzidos ao mínimo indispensável para descrever a PPCB e os seus valores, tornando mais expedita a leitura do elatório. Para uma apreciação mais completa dos valores naturais da PPCB e das suas exigências de conservação, deverão ser consultados os elatórios Técnicos, onde se apresenta informação detalhada sobre cada um dos aspectos aqui apresentados. Neste relatório são ainda apresentadas as servidões e restrições de utilidade pública para a área do plano. ELATÓIO DE ODENAMENTO 3

5 II. POPOSTA DE ODENAMENTO PAA A ÁEA DE INTEVENÇÃO 2.1 VALOES NATUAIS Flora e Vegetação A lista de espécies vegetais presentes na área de Paisagem Protegida do Corno do Bico (PPCB) conta com 439 espécies. A área estudada enquadra-se no Sector Galaico- Português (Sub-província Galaico-Asturiana, Província Cantabro-Atlântica, Sub-região Atlântica Medioeuropeia, egião Eurosiberiana), em particular no Subsector Miniense Litoral. O macrobioclima representado no território é o Temperado, sendo os andares bioclimáticos predominantes o Mesotemperado (quase sempre Submediterrânico) Húmido Superior, nos territórios de altitude média e o Supratemperado (quase sempre Submediterrânico) Hiper-húmido Inferior, nas áreas mais elevadas. A série de vegetação climatófila do território é encabeçada pelos carvalhais da associação usco aculeati- Quercetum roboris. A PP apresenta uma componente endémica importante, não só a nível da flora vascular mas também da brioflora, estando presentes alguns endemismos ibéricos, nomeadamente algumas espécies raras e ameaçadas que conferem grande valor florístico à PP. Entre as espécies da área de estudo, pode-se destacar na brioflora a presença de Bruchia vogesiaca, que se trata de um endemismo europeu com distribuição dispersa e maior densidade no noroeste da Península Ibérica, que coloniza pequenas clareiras em arrelvados turfófilos. Adicionalmente, é ainda possivel encontrar Bryoerythrophyllum campylocarpum, uma espécie ameaçada na Península Ibérica e Portugal Continental que encontra em Portugal as únicas populações registadas para a Europa ocidental, nomeadamente na região da bacia do rio Coura. No que respeita à flora vascular, é de destacar a presença de Veronica micrantha, Narcissus cyclamineus, Scrophularia herminii e Festuca summilusitana, todas espécies endémicas do noroeste da Península Ibérica, bem como outros endemismos nomeadamente Arnica montana subsp. Atlantica, Narcissus triandrus, Narcissus bulbocodium, Oxalis acetosella, Lysimachia nemorum, uscus aculeatus, Centaurium scilloides. ELATÓIO DE ODENAMENTO 4

6 Flora A valoração da flora foi constituída por duas etapas: na primeira foi calculado o Valor Ecológico Específico (VEE) de cada taxon através de uma soma de parâmetros; na segunda este valor foi espacializado pela sua correspondência com a carta de vegetação. Os pormenores metodológicos da valoração encontram-se descritos no caderno de encargos e no relatório de valoração da fase de caracterização. Tabela 1. Lista de espécies da flora importantes em termos de conservação, por ordem decrescente de relevância. ESPÉCIES VEGETAIS CAACTEISTICAS ELEVÂNCIA - Bruchia vogesiaca -Bryoerythrophyllum campylocarpum - Veronica micrantha - Narcissus cyclamineus - Festuca summilusitana - Menyanthes trifoliata - Endemismo europeu; uma das escassas populações portuguesas conhecidas -Uma das escassas populações portuguesas e uma das mais importantes da Europa ocidental. - Endemismos do noroeste da Península Ibérica, em perigo devido à reduzida área de ocorrência, baixo número de efectivos e fragmentação populacional - Endemismo do noroeste da Península Ibérica, globalmente frequente mas rara na área da PP. -Distribuição geográfica alargada, mas rara em Portugal EXCEPCIONAL ALTA - Arnica atlantica -Endémica da Península Ibérica e sul de França, ameaçada, devido à degradação do seu habitat - Scrophularia herminii - Endémica do Noroeste da Península Ibérica - Narcissus triandrus - Endémica da Península Ibérica; colheita excessiva é o principal factor de ameaça. MÉDIA - Narcissus bulbocodium - Endémica da Península Ibérica e Norte de África; colheita excessiva é o principal factor de ameaça. - uscus aculeatus - Lysimachia nemorum - Oxalis acetosella - Centaurium scilloides - Endemismo europeu, com distribuição alargada e abundante em Portugal, mas ameaçada devido a colheita para efeitos ornamentais e medicinais - Frequentes, limitadas às áreas mais setentrionais do Norte de Portugal. Comuns na PP. - Endémica da região atlântica europeia, distribui-se de forma dispersa ao longo do litoral português. Ocorre pontualmente na PP. ELATÓIO DE ODENAMENTO 5

7 No que respeita à valoração da flora, Bruchia vogesiana encabeça a lista, o que advém da população dentro da Paisagem Protegida ser uma das escassas populações portuguesas conhecidas, e devido à extrema dependência de um habitat de ocorrência única na área (turfeira de Lameiro das Cebolas). Por outras razões, Bryoerythrophyllum campylocarpum, Veronica micrantha, Narcissus cyclamineus e Festuca summilusitana apresentam também um valor elevado. Factores como a presença no Anexo II da Directiva Habitats, a raridade e o grau de endemismo em conjunto justificam estes valores. Embora apresente uma distribuição geográfica alargada, a região da bacia do rio Coura apresenta uma das poucas populações portuguesas de Bryoerythrophyllum campylocarpum, sendo também uma das mais importantes populações registadas para a Europa ocidental. Veronica micrantha é uma espécie endémica do noroeste da Península Ibérica que apresenta na Paisagem Protegida do Corno do Bico um baixo número de efectivos, tendo sido observada apenas na aldeia de Gaviães. A ocorrência de Narcissus cyclamineus, outro endemismo do noroeste da Península Ibérica, está restrita às proximidades da aldeia de Soutelo, nas margens do rio Coura. Festuca summilusitana é uma espécie endémica da Península Ibérica, relativamente frequente nas montanhas do norte e centro de Portugal e globalmente pouco ameaçada, mas bastante rara em toda a área da Paisagem Protegida do Corno do Bico. Valoradas com relevância Média, surgem diversas espécies que pela sua raridade ou grau de ameaça local justificam a inclusão no estudo, designadamente Menyanthes trifoliata, Arnica atlantica, Narcissus triandrus e Narcissus bulbocodium. As populações portuguesas de Menyanthes trifoliata e Arnica montana subsp. atlantica são bastante fragmentárias e ameaçadas pela destruição dos habitats turfosos. O principal factor de ameaça das espécies de Narcissus (N. triandrus e N. bulbocodium) é, à semelhança do que acontece com uscus aculeatus, a colheita excessiva, razão pela qual foram considerados para efeitos de valoração florística da área. No sentido de tornar esta valoração das espécies útil em termos de ordenamento, foi analisado o potencial de cada comunidade vegetal (cartografada no âmbito da vegetação) ser um habitat propício para cada espécie. Os ios Colinos, classificados como excepcionais, são zonas com habitats muito importantes do ponto de vista da conservação, alguns deles prioritários, com destaque para os amiais ripícolas (91E0pt1), aos quais se acrescenta a ocorrência de diversas espécies raras ou ameaçadas como Narcissus triandus, N. cyclamineus, Lysimachia nemorum e Scrophularia herminii. Outra unidade com valor Excepcional é a que inclui as ELATÓIO DE ODENAMENTO 6

8 turfeiras atlânticas (7140pt2) e substratos turfosos associados, que devem o seu valor à ocorrência de Bruchia vogesiana e à já referida ameaça de destruição. As comunidades com relevância Alta correspondem de uma forma geral a todos os carvalhais e respectivos mosaicos sobre granitos, com giestais e vegetação pratense. Também classificados como altamente relevantes, as comunidades de afloramentos de granito devem a sua importância à ocorrência de tomilhais galaico-portugueses (8230pt1) e de Festuca summilusitana, espécie do Anexo II da Directiva Habitats, bastante rara em toda a área da Paisagem Protegida do Corno do Bico. As comunidades com relevância Média incluem a generalidade dos matos colinos (sobre xisto e granito), cuja flora e vegetação é, do ponto de vista da conservação, menos ameaçada. Vegetação A valoração das comunidades vegetais, que é independente do valor das espécies florísticas que nelas ocorrem, denota o valor da comunidade em si enquanto um conjunto de espécies coexistente, reflexo da raridade da mesma ao nível do país e do seu estado de conservação, entre outros parâmetros. Os resultados desta valoração estão representados na Tabela 2. Tabela 2. esumo da valoração das comunidades vegetais da PPCB. As comunidades encontram-se ordenadas por ordem decrescente de relevância. ELEVÂNCIA BIÓTOPOS CAACTEISTICAS EXCEPCIONAL - Bosques de caducifólias - Elevada importância para grande número de espécies ALTA - Bosques ripícolas - Importantes para várias espécies, destacandose alguns anfíbios e morcegos - Zonas agrícolas e pastagens - Importantes para grande número de espécies MÉDIA BAIXA - ios colinos - Pinhais - Eucaliptal - Zonas urbanas - Vitais para algumas das espécies de maior prioridade de conservação, como a toupeirad água e a panjorca - Importantes para várias espécies, destacandose algumas das aves como o noitibó-cinzento ou o cruza-bico - Mais humanizados. - Escassa utilização por espécies prioritárias da fauna. A valoração das comunidades evidencia que as turfeiras colinas, os mosaicos agroflorestais e os bosques de carvalho são as comunidades mais importantes na área, sendo que as turfeiras apresentam uma fraca representatividade com apenas um local, ELATÓIO DE ODENAMENTO 7

9 em Lameiro das Cebolas. O valor desta comunidade resulta da sua raridade, quer a nível local, quer global, e pela ocorrência de singularidades florísticas já mencionadas. No caso dos bosques de carvalho, o valor desta comunidade deriva da correspondência perfeita com os habitats 9230pt1 e 8220pt3 da Directiva Habitats. Os carvalhais representam uma grande extensão da Paisagem Protegida do Corno do Bico, no entanto, são bastante jovens e grande parte tem origem antrópica, razão pela qual apresentam um grau de naturalidade relativamente baixo. Paralelamente, os mosaicos agro-florestais apresentam também um valor muito elevado devido à singular combinação entre vegetação florestal e pratense. Outras unidades que assumem alguma importância são os rios colinos e os mosaicos colinos de granito, por serem habitats naturais relativamente sujeitos a perturbação antrópica e apresentarem algumas particularidades florísticas. As restantes comunidades apresentam valores comparativamente mais baixos e correspondem a etapas subseriais dos carvalhais, dominadas por tojais e urzais-tojais galaico-portugueses, cuja diversidade à escala mundial é máxima na Península Ibérica e se encontram muito bem representados na área da Paisagem Protegida do Corno do Bico Fauna A fauna de vertebrados da Área de Paisagem Protegida de Corno do Bico possui uma riqueza e diversidade assinaláveis apesar de se tratar de uma área relativamente pequena. Assim, são atribuídas para a área 7 espécies de peixes, 13 espécies de anfíbios, 17 de répteis, 104 de aves e 47 de mamíferos. No que diz respeito aos invertebrados, a informação é mais escassa, existindo apenas dados que confirmaram a presença de 72 espécies de Lepidópteros. Devido à escassez dos conhecimentos existentes sobre a maioria das espécies de invertebrados presentes na PPCB, não foi possível estabelecer prioridades claras de conservação, havendo apenas alguma informação disponível para a Ordem dos Lepidópteros, Classe Insecta. elativamente a este grupo, é de referir que foi detectada uma espécie apontada como estando em risco de extinção, Argynnis aglasa, e uma moderadamente ameaçada, Arethusa arethusana. A distribuição potencial de mais quatro espécies moderadamente ameaçadas está também descrita para a PP. ELATÓIO DE ODENAMENTO 8

10 No sentido de determinar prioridades de conservação dos vertebrados da PPCB procedeu-se à sua valoração de acordo com a metodologia especificada no caderno der encargos e no relatório de valoração. Como resultado foram identificadas 25 espécies de conservação prioritária (Tabela 3). Tabela 3. Lista de de vertebrados terrestres e dulciaquícolas de conservação prioritária na Paisagem Protegida do Corno do Bico elaborada com base na análise crítica dos resultados da valoração de espécies efectuada no presente estudo. : esidente; N: Nidificante. GUPO ESPÉCIE NOME COMUM FENOLOGIA Peixes dulciaquícolas Chondrostoma arcasii Chondrostoma oligolepis Chondrostoma duriense Panjorca uivaco Boga-comum Anfíbios Chioglossa lusitanica Discoglossus galganoi Triturus helveticus ana iberica Salamandra-lusitânica ã-de-focinho-pontiagudo Tritão-palmado ã-ibérica épteis Vipera seoanei Coronella austriaca Lacerta schreiberi Vipera latastei Chalcides bedriagai Víbora de Seoane Cobra-lisa-europeia Lagarto-de-água Víbora-cornuda Cobra-de-pernas-pentadáctila Aves Lanius collurio Caprimulgus europaeus Loxia curvirostra Pernis apivorus Circus pygargus Picanço-de-dorso-ruivo Noitibó-cinzento Cruza-bico Falcão-abelheiro Tartaranhão-caçador N N N N N Mamíferos Galemys pyrenaicus Canis lupus Barbastella barbastellus hinolophus hipposideros Myotis emarginatus Felis silvestris Myotis myotis hinolophus ferrumequinum Toupeira-d água Lobo Morcego-negro Morcego-de-ferradurapequeno Morcego-lanudo Gato-bravo Morcego-rato-grande Morcego-de-ferradura-grande Ordenando as espécies de vertebrados terrestres não-acidentais em função dos VEE calculados anteriormente, verifica-se que 32% das 25 primeiras espécies da lista são mamíferos, 20% são aves, também 20% são répteis, 16% são anfíbios e 12% são peixes. Em geral, as espécies de peixes dulciaquícolas presentes na PP obtiveram valores elevados de VEE, derivados em grande medida dos seus estatutos de conservação desfavoráveis, distribuição geográfica global e, em alguns casos, distribuição geográfica localizada. Destaca-se em particular o endemismo endémico panjorca Chondrostoma arcasii, que obteve o segundo VEE mais elevado. De igual modo, os anfíbios revelaram-se um grupo bastante relevante do ponto de vista da conservação na Área de Paisagem Protegida de Corno do Bico, com quatro das 13 ELATÓIO DE ODENAMENTO 9

11 espécies presentes incluídas no grupo com os 25 VEEs mais elevados. Esta relevância deve-se essencialmente ao facto da área exibir uma fauna de anfíbios bastante particular, nomeadamente de espécies que têm áreas de distribuição muito restritas; e dos estatutos de conservação desfavoráveis a nível nacional e/ou internacional atribuídos a algumas destas espécies. Cinco espécies de répteis estão incluídas no grupo de vertebrados com os 25 VEEs mais elevados, de uma forma geral devido a motivos semelhantes aos descritos para as espécies de anfíbios. Destas espécies, aquela com mais destaque é a víbora de Seoane, que tem uma área de distribuição em Portugal muito limitada, tratando-se de um endemismo do Noroeste da Península Ibérica, restrita a menos de 1,3% do território nacional. Das 104 espécies de aves cuja ocorrência foi atribuída para a PP, cinco estão incluídas no grupo de 25 vertebrados com os VEEs mais elevados. O picanço-de-dorso-ruivo Lanius collurio é a ave que apresenta o VEE mais elevado. Esta espécie apresenta em Portugal uma área de nidificação muito restrita, limitada às áreas montanhosas do extremo Norte e também a alguns vales dos rios Minho, Coura, Lima e Cávado. Entre as 25 espécies que apresentam os VEEs mais elevados encontram-se oito espécies de mamíferos, que incluem a espécie de maior valor ecológico específico, calculado entre todos os vertebrados da PP: a toupeira-d água Galemys pyrenaicus. A toupeira-d água apresenta estatutos de ameaça desfavoráveis tanto a nível nacional como internacional. ocorrendo no Norte e Centro de Portugal, Norte de Espanha e Pirenéus franceses. O lobo Canis lupus apresenta o 4º VEE mais elevado das espécies de vertebrados. Embora não seja uma espécie especialista em termos de habitat, o seu estatuto de ameaça em Portugal - Em Perigo - e a perseguição de que é alvo, tornamno uma espécie prioritária em termos de conservação. A população que ocorre na Paisagem Protegida de Corno do Bico faz parte do núcleo de Arga/Paredes de Coura, destacando-se neste núcleo a importância da sua conectividade com o núcleo do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Adicionalmente, cinco espécies de morcegos ocorrem em posições cimeiras de VEEs. Numa Área Protegida cujos habitats dominantes e mais característicos não são zonas húmidas, 9 das 25 espécies com maior VEE estão, em maior ou menor grau, associadas ao meio aquático, o que sugere uma grande importância destes habitats no contexto global da Paisagem Protegida de Corno do Bico. ELATÓIO DE ODENAMENTO 10

12 Biótopos faunísticos As comunidades vegetais presentes na Paisagem Protegida do Corno do Bico que constam da carta de vegetação, foram tipificados em termos de biótopos faunísticos, os quais foram posteriormente valorados em função da ocorrência das espécies de vertebrados de conservação prioritária (Tabela 4). Tabela 4. esumo da valoração dos biótopos faunísticos. Para cada biótopo são referidos, o nível de relevância e as principais espécies associadas. ELEVÂNCIA BIÓTOPOS CAACTEISTICAS EXCEPCIONAL - Bosques de caducifólias - Elevada importância para grande número de espécies ALTA - Bosques ripícolas - Importantes para várias espécies, destacandose alguns anfíbios e morcegos - Zonas agrícolas e pastagens - Importantes para grande número de espécies MÉDIA BAIXA - ios colinos - Pinhais - Eucaliptal - Zonas urbanas - Vitais para algumas das espécies de maior prioridade de conservação, como a toupeirad água e a panjorca - Importantes para várias espécies, destacandose algumas das aves como o noitibó-cinzento ou o cruza-bico - Mais humanizados. - Escassa utilização por espécies prioritárias da fauna. Como biótopos de interesse Excepcional surgem os bosques de caducifólias. Esta valoração resulta sobretudo da sua grande importância para um elevado número de espécies (17 das 25 espécies prioritárias), das diversas classes de vertebrados. As zonas agrícolas e pastagens, os matos e os bosques ripícolas são classificados com relevância Alta. Também nestes biótopos ocorre um grande número de espécies, de todas as classes de vertebrados terrestres. Não albergam, contudo, espécies tão ameaçadas ou neles ocorre um número inferior destas espécies, em comparação com os biótopos excepcionais. Com um valor Médio foram classificados os rios colinos e os pinhais. Os rios colinos são biótopos vitais para algumas das espécies mais valoradas da Paisagem Protegida (nomeadamente para a toupeira-de-água e a panjorca), que deles têm uma dependência estrita. De facto, e ao contrário da maioria das espécies incluídas na lista dos 25 VEEs mais elevados, estas ocorrem apenas neste biótopo. A sua classificação com importância ELATÓIO DE ODENAMENTO 11

13 média deriva assim, apenas, de albergar um menor número de espécies que os restantes, mas há que realçar o facto das espécies que lá ocorrem serem de grande prioridade de conservação. Os pinhais são importantes para algumas espécies, que em geral ocorrem também noutros biótopos, à excepção do cruza-bico, uma espécie muito associada a estes povoamentos florestais. O valor Baixo foi atribuído a biótopos mais humanizados, os eucaliptais e as zonas urbanas. Ainda assim ocorrem aqui espécies de conservação prioritária, embora muito poucas, que estão associadas a povoamentos florestais, incluindo-se nestes os de eucalipto, ou então que utilizam zonas urbanas para se alimentarem (caso do noitibó-cinzento) VALOAÇÃO ECOLÓGICA GLOBAL Para valorar do ponto de vista ecológico a PPCB (Carta [31]), foi utilizada a informação obtida através da combinação da carta de valores florísticos e de vegetação (Carta [27]) e da carta de valores faunísticos (Carta [30]), tal como descrito no caderno de encargos e no relatório de valoração da fase de caracterização. O valor ecológico da PPCB fica assim marcado por uma maior relevância das linhas de água, algumas áreas agrícolas e bosques de folhosas. As zonas menos valorizadas são as áreas mais artificializadas e suas envolventes. Numa posição intermédia estão outras áreas agrícolas, os restantes bosques de folhosas e os matos EGIME DE POTECÇÃO Definição de classes de espaço A atribuição de regimes de protecção foi realizada tendo em conta a valoração ecológica da PPCB, classificando cada zona de acordo com os objectivos pretendidos em termos de conservação faunística ou florística e os usos adequados para a sua implementação. Para isso, foi considerada a sensibilidade dos valores naturais a cada uma das principais acções humanas actuais ou potenciais na área da PPCB. Desta forma, foi construída uma carta (Carta [43]), onde, a cada zona, foi atribuído um de cinco regimes de protecção: ELATÓIO DE ODENAMENTO 12

14 Espaços de Protecção Total Estes espaços correspondem a áreas onde os valores naturais assumem um carácter de excepcionalidade do ponto de vista da conservação da natureza e que se caracterizam por elevada sensibilidade ambiental. Estas áreas destinam-se a garantir a manutenção dos processos naturais em estado de perturbação mínima. Da análise realizada, concluiu-se que no território da Paisagem Protegida não existem áreas a que se justifique aplicar este regime de protecção. Esta opção fundamenta-se na inexistência na Paisagem Protegida de valores naturais cuja protecção exija restrições absolutas de acesso. Espaços de Protecção Parcial Tipo I Estes espaços correspondem a áreas que contêm valores naturais e paisagísticos cujo significado, do ponto de vista da conservação da natureza, se assumem no seu conjunto como relevantes, ou, tratando-se de valores excepcionais, apresentam uma sensibilidade moderada. Estas áreas destinam-se a contribuir para a manutenção e valorização dos valores naturais e paisagísticos. Na PPCB estas áreas destinam-se a proteger diferentes habitats e espécies, tendo em comum a necessidade de manter um nível relativamente baixo de intervenção. Nesta categoria está incluída a turfeira, visto necessitar de um mínimo de perturbação para se manter. Adicionalmente, esta carvalhais e matos, frequentemente organizadas em mosaicos de habitats esta categoria foi aplicada às zonas de carvalhais e matos, frequentemente organizadas em mosaicos de habitats. Espaços de Protecção Parcial Tipo II Estas áreas correspondem a espaços que contêm valores naturais e paisagísticos relevantes e de sensibilidade moderada, incluindo espaços que constituem enquadramento ou transição para as áreas em que foram aplicados os regimes anteriores e espaços cuja conservação requer a manutenção de usos agrícolas, pastoris ou florestais em regime extensivo. Estas áreas destinam-se a contribuir para a manutenção e valorização dos valores naturais e paisagísticos e dos usos e actividades a eles associados. Na PPCB classificaram-se nesta categoria os mosaicos de campos agrícolas, sebes e bosquetes, onde prevalecem modelos de exploração agrícola e pecuária favoráveis à conservação dos valores naturais. ELATÓIO DE ODENAMENTO 13

15 Espaços de Protecção Complementar Tipo I Estas áreas correspondem a espaços que estabelecem o enquadramento, transição ou amortecimento de impactes relativamente a áreas de protecção total ou parcial, mas que frequentemente também incluem elementos naturais e paisagísticos relevantes, com um elevado potencial de valorização mediante o desenvolvimento de acções de gestão adequadas. O seu objectivo é compatibilizar as intervenções humanas com os valores naturais e paisagísticos e o amortecimento de impactes relativamente às áreas de protecção total e parcial. Na PPCB, estes espaços englobam áreas com interesse silvopastoril onde não ocorrem espécies prioritárias da fauna, pelo que a sua sensibilidade ecológica não justifica a inclusão em regimes mais restritivos, nomeadamente os povoamentos de pinheiro, eucalipto e outras espécies exóticas, as quais ocorrem por vezes em mosaicos de habitat com pequenos campos agrícolas e manchas florestais com espécies autóctones. Espaços de Protecção Complementar Tipo II Estes espaços correspondem a áreas que apresentam situações de marcada degradação ambiental, mas cuja conservação é necessária devido a estabelecerem o enquadramento, transição ou amortecimento de impactes relativamente a áreas de protecção total, parcial ou complementar I, podendo também apresentar localmente alguns elementos naturais e paisagísticos relevantes. Estes espaços têm como objectivo principal a recuperação ambiental, por forma a que seja possível cumprirem funções de conservação dos valores naturais e paisagísticos e de amortecimento de impactes relativamente às áreas incuídas nos regimes de protecção anteriores. Na PPCB, estes espaços correspondem a áreas edificadas fora de perímetros urbanos definidos em PMOT eficazes, correspondendo na generalidade dos casos a aglomerados dispersos de carácter rural. Áreas de Intervenção Específica Esta categoria aplica-se a espaços com valor patrimonial, natural ou cultural, real ou potencial, que deverão ser valorizadas, recuperadas ou reconvertidas, através de acções de gestão adequadas. Constituem objectivos prioritários destas áreas a realização de ELATÓIO DE ODENAMENTO 14

16 acções para a recuperação dos habitats, a compatibilização dos usos e actividades com a conservação dos valores naturais, a manutenção das utilizações necessárias à conservação dos recursos naturais e a promoção de acções de investigação científica e de sensibilização. Na PPCB, as áreas de intervenção integram apenas a tipologia da conservação da natureza e biodiversidade, onde se incluem: 1) a turfeira, cuja conservação urge assegurar; 2) as zonas de ocorrência de espécies de flora de conservação prioritária, incluindo Bruchia vogesiaca, Narcissus cyclamineus e Veronica micrantha; 3) a rede hidrográfica, essencial para a manutenção dos valores naturais; 4) a área dos povoamentos de pinhais e eucaliptais e 5) o Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura, onde se pretende optimizar os modelos de gestão florestal no sentido de compatibilizar os objectivos de exploração, redução do risco de incêndio e conservação da biodiversidade. As áreas não abrangidas por regimes de protecção são todas aquelas em que, sem prejuízo da demais legislação em vigor, não é aplicado qualquer nível de protecção no âmbito do regulamento do Plano de Ordenamento. Na PPCB coincidem com os perímetros urbanos delimitados no PDM de Paredes de Coura eficaz, sendo directamente aplicáveis as normas constantes desse plano. Os limites e regras de planeamento dos perímetros urbanos podem ser alterados em sede de revisão do PDM, de acordo com a legislação em vigor, preferencialmente para as áreas de menor sensibilidade. Os objectivos e critérios de delimitação de cada um dos espaços de protecção são apresentados resumidamente na Tabela 5. ELATÓIO DE ODENAMENTO 15

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18 Tabela 5. Atribuição das classes de regimes de protecção com indicação dos objectivos do Ordenamento para cada regime de protecção e os correspondentes critérios de classificação e delimitação. CLASSES DE ESPAÇO Espaços de Protecção Parcial Tipo I Espaços de Protecção Parcial Tipo II Espaços de Protecção Complementar Tipo I Espaços de Protecção Complementar Tipo II Áreas de Intervenção Especifica OBJECTIVOS DO ODENAMENTO Áreas que garantem componentes fundamentais do habitat de espécies da fauna de conservação prioritária, bem como a manutenção das populações das espécies vegetais mais valoradas da PPCB e a preservação das comunidades vegetais dos estádios mais avançados Áreas que asseguram a perenização de valores faunísticos e de vegetação elevados pela manutenção de usos agrícolas, pastoris ou florestais em regime extensivo Áreas que não carecem de um regime de acessibilidade especial, visto que os valores biológicos presentes são compatíveis com actividades silvo-pastoris importantes para o desenvolvimento sócio-económico. Áreas cuja conservação é necessária devido a estabelecerem o enquadramento, transição ou amortecimento de impactes relativamente a áreas de protecção total, parcial ou complementar I. Espaços com valor patrimonial, natural ou cultural, real ou potencial, que deverão ser valorizadas, recuperadas ou reconvertidas, através de acções de gestão adequadas CITÉIOS DE DELIMITAÇÃO - turfeira - carvalhais - matos - mosaicos de campos agrícolas, sebes e bosquetes, onde prevalecem modelos de exploração agrícola e pecuária favoráveis à conservação dos valores naturais - povoamentos de pinheiro -povoamentos de eucalipto e outras espécies exóticas, as quais ocorrem por vezes em mosaicos de habitat com pequenos campos agrícolas e manchas florestais com espécies autóctones. - áreas edificadas fora de perímetros urbanos definidos em PMOT eficazes, correspondendo na generalidade dos casos a aglomerados dispersos de carácter rural. - turfeira, cuja conservação urge assegurar; - zonas de ocorrência de espécies de flora de conservação prioritária, incluindo Bruchia vogesiaca, Narcissus cyclamineus e Veronica micrantha; - rede hidrográfica, essencial para a manutenção dos valores naturais; - a área dos povoamentos de pinhais e eucaliptais - o Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura, onde se pretende optimizar os modelos de gestão florestal no sentido de compatibilizar os objectivos de exploração, redução do risco de incêndio e conservação da biodiversidade. ELATÓIO DE ODENAMENTO 17

19 2.4. JUSTIFICAÇÃO PAA A POPOSTA DE ODENAMENTO A carta Síntese (Carta [43]) representa a espacialização dos diferentes regimes de protecção acima referidos, com base nos critérios de delimitação anteriormente definidos. Os critérios de delimitação utilizados retratam a importância dos valores faunísticos da PPCB. Dado a inexistência na Paisagem Protegida de valores naturais cuja protecção exija restrições absolutas de acesso, optou-se por não se definir nenhuma área de Protecção Total. Pelo contrário, pretende-se em geral potenciar neste território as actividades de educação e interpretação ambiental. A importância das espécies de brioflora presentes na turfeira, bem como a sua elevada sensibilidade ecológica e o elevado grau de ameaça a que se encontra sujeita na PP justificam a sua inclusão nos Espaços de Protecção Parcial tipo I. Este regime de zonamento aplica-se ainda às zonas de carvalhais e matos, frequentemente organizadas em mosaicos que assumem grande relevância quer a nível da importância da vegetação presente quer a nível da sua importância para a comunidade faunística. Por seu lado, a inclusão dos mosaicos de campos agrícolas, sebes e bosquetes justifica-se na categoria de Protecção Parcial tipo II, dado nestes prevalecerem modelos de exploração agrícola e pecuária favoráveis à conservação dos valores faunísticos e de vegetação da PP. As áreas de Protecção Complementar tipo I correspondem a áreas com valor actual é reduzido, tanto do ponto de vista faunístico como florístico, e cuja recuperação é necessária, nomeadamente os pinhais e eucaliptais da PP. Por seu lado, os principais aglomerados foram incluídos nas áreas de Protecção Complementar II, visto serem áreas com reduzidos valores naturais, mas cuja conservação é necessária devido a estabelecerem o enquadramento, transição ou amortecimento de impactes relativamente a áreas de protecção total, parcial ou complementar I. As áreas de intervenção específica delineadas incidem sobre áreas com elevado interesse, real ou potencial, para a conservação da Natureza, que necessitam de medidas específicas de protecção, recuperação ou reconversão. Como áreas de ELATÓIO DE ODENAMENTO 18

20 intervenção para a conservação da natureza e da biodiversidade considera-se a Área de Intervenção Específica da turfeira, a Área de Intervenção Específica de ocorrência de espécies de flora de conservação prioritária, a Área de Intervenção Específica da rede hidrográfica, a Área de Intervenção Específica dos povoamentos de pinhais e eucaliptais e a Área de Intervenção Específica do Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura. Tabela 6 Área ocupada por cada uma das classes de espaço. CLASSES DE ESPAÇO ÁEA (ha) ÁEA (%) Espaço de Protecção Parcial I Espaço de Protecção Parcial II Espaço de Protecção Complementar I Espaço de Protecção Complementar II Sem regime de protecção Total da PPCB ELATÓIO DE ODENAMENTO 19

21 2.5. USOS E ACTIVIDADES De referir que no egulamento serão apresentadas as disposições gerais e específicas de cada regime de protecção definido anteriormente, assim como as disposições para cada uso e actividade. No entanto, optou-se por apresentar neste documento já algumas propostas de intervenção, relativamente a algumas actividades. Procurou-se identificar os principais usos e actividades praticados na área de intervenção, definir alguns objectivos, identificar limitações e potencialidades. Todas as propostas, usos e actividades, áreas de intervenção específicas, entre outros será posteriormente concretizada em documento específico Programa de Execução. Agricultura, pastoreio e floresta Os principais usos e actividades praticados na área de intervenção da PP correspondem a actividades agrícolas, pecuárias e florestais. No presente plano definem-se como objectivos para a área da PPCB, adequar o uso do solo ao regime de protecção definido, promovendo os sistemas e práticas de exploração agrícola, pecuária e florestal consentâneas com os objectivos de conservação da natureza. Neste contexto, as actividades agrícolas, pastoris e florestais devem ser desenvolvidas de forma a garantir o seu papel essencial na manutenção dos habitats e da estrutura da paisagem. Deverão ser fomentados modos de produção sustentáveis, incluindo a produção integrada e a produção biológica em todas as culturas e produções vegetais e animais. A requalificação das áreas onde os usos actuais do solo contribuem para a degradação dos recursos e valores naturais, nomeadamente as zonas de eucaliptais e pinhais, é outro objectivo, compatibilizando a sua utilização com os objectivos de conservação da natureza. Deve privilegiar-se o coberto florestal de folhosas autóctones adaptadas às condições ecológicas locais. Deve ser promovida a instalação e garantida a conservação de corredores ecológicos ao longo das linhas de água principais, constituídos pela vegetação ripícola natural. Adicionalmente, outro objectivo é promover acções de sensibilização dos produtores florestais, no sentido da adopção de práticas adequadas e que não resultem na degradação dos ELATÓIO DE ODENAMENTO 20

22 valores naturais em presença, nomeadamente no que respeita à utilização de técnicas de instalação, gestão e manutenção da floresta, e fornecimento de informação relativa a formas alternativas de produção. Actividade cinegética A importância da actividade cinegética, na área da PPCB pode, também, ser comprovada pela elevada percentagem de zona de caça existente. Um dos objectivos do POPPCB é que o exercício da caça na área de intervenção do POPPCB deverá assegurar a compatibilidade com os valores naturais presentes. Por essa razão, a actividade cinegética deverá ser interdita fora das zonas de regime ordenado. A PPCB deverá promover, em articulação com a Direcção Geral dos ecursos Florestais, a elaboração dos Planos Globais de Gestão e dos Planos Específicos de Gestão necessários para assegurar o ordenamento, gestão e exploração integrados dos recursos cinegéticos e a sua compatibilização com a conservação dos valores naturais. Pesca A prática da pesca desportiva constitui uma das actividades importante da PPCB. Existem já algumas zonas específicas utilizadas por grupos de pescadores. Existem já algumas zonas específicas de pesca, estando sujeitos a exploração cerca de 1000 lotes no período entre 1 de Março a 31 de Julho. No entanto, e devido à sensibilidade ecológica presente nalgumas zonas dos rios, pretende-se adaptar a prática desta actividade ao grau de vulnerabilidade e importância para a conservação dos sectores fluviais e dos troços terrestres adjacentes, no sentido de valorizar os recursos aquícolas, compatibilizando a sua exploração com os objectivos de conservação da natureza. Assim, o exercício da pesca na área da PPCB deverá ser exercido em regime ordenado. A realização de convívios ou de competições desportivas de pesca em grupo deverá carecer de licenciamento da entidade competente nos termos da legislação específica em vigor, podendo a PPCB, definir, no seu parecer, restrições quanto a aspectos particulares atendendo ao local e ao número provável de praticantes. ELATÓIO DE ODENAMENTO 21

23 Edificações e infraestruturas No quadro que a seguir se apresenta (tabela 7) define-se as regras de edificalibidade a respeitar em cada classe de espaço. Tabela 7 Edificabilidade Propostos para as diferentes classes de espaço CLASSE DE ESPAÇO (PLANTA SINTESE) OBJECTIVO DE ODENAMENTO EDIFICABILIDADE Espaços de Protecção Parcial Tipo I Espaços de Protecção Parcial Tipo II Espaços de Protecção Complementar Tipo I Espaços de Protecção Complementar Tipo II Espaços sem protecção Áreas que contêm valores naturais e paisagísticos de grande importância para a preservação das espécies de fauna com valor excepcional. Áreas que asseguram a perenização de valores faunísticos e de vegetação elevados pela manutenção dos usos do solo tradicionais dos quais dependem Áreas que não carecem de um regime de acessibilidade especial, visto que os valores biológicos presentes são compatíveis com actividades agrosilvo-pastoris importantes para o desenvolvimento sócio-económico. Áreas com valor actual reduzido, tanto do ponto de vista faunístico como florístico, cuja recuperação é necessária. -Apenas são permitidas, após autorização ou parecer vinculativo da PPCB, a construção de edificações e estruturas de apoio às actividades agrícolas, florestais, e de educação e interpretação ambiental. -Estas construções estão sujeitas a condicionamentos. -Nas construções já existentes, carecem de autorização ou parecer vinculativo da PPCB as obras de reconstrução, alteração e ampliação -Apenas são permitidas, após autorização ou parecer vinculativo da PPCB, a construção de edificações e estruturas de apoio às actividades agrícolas, florestais, e de educação e interpretação ambiental. -Estas construções estão sujeitas a condicionamentos. -Nas construções já existentes, carecem de autorização ou parecer vinculativo da PPCB as obras de reconstrução, alteração e ampliação -Apenas são permitidas, após autorização ou parecer vinculativo da PPCB, a construção de edificações e estruturas de apoio às actividades agrícolas, florestais, e de educação e interpretação ambiental. -Estas construções estão sujeitas a condicionamentos. -Nas construções já existentes, carecem de autorização ou parecer vinculativo da PPCB as obras de reconstrução, alteração e ampliação - As novas edificações são sujeitas a parecer vinculativo da PPCB, devendo respeitar o estipulado na esolução do Conselho de Ministros nº 82/95, de 25 de Agosto, - Nas construções já existentes, carecem de autorização ou parecer vinculativo da PPCB as obras de reconstrução, alteração e ampliação -São permitidas novas edificações nos perímetros urbanos ELATÓIO DE ODENAMENTO 22

24 Turismo da natureza A envolvente essencialmente montanhosa da PPCB confere-lhe um elevado interesse paisagístico que contribui para o seu elevado potencial para o desenvolvimento do Turismo em Espaço ural e para o Turismo de Natureza, vertentes turísticas que nos últimos anos têm conhecido algum incremento. A visitação surge como uma vantagem e uma oportunidade na PPCB, seja sua pela qualidade cénico/paisagística, seja pelos valores naturais presentes, dos quais se destacam os bosques de caducifólias. Pelas características da PPCB, é ainda possível e desejável determinar novos espaços, de elevado potencial turístico, e novas dinâmicas, de forma que se contrarie a tendência para a concentração no espaço e no tempo da afluência de visitantes. Nestas novas dinâmicas incluem-se por exemplo o desporto de natureza e o turismo micológico. Estas actividades deverão, no entanto, ser mantidas de uma forma sustentável, acautelando a capacidade de carga dos ecossistemas e respeitadas as condicionantes a estabelecer inerentes à conservação da natureza. Neste sentido, o turismo na PPCB deverá observar critérios de boas práticas de gestão ambiental, quer na vertente da animação turística quer na vertente do alojamento. A PPCB deverá publicar uma Carta de Desporto de Natureza, detalhando as regras e orientações relativas a cada modalidade desportiva. Actividades desportivas e recreativas As actividades desportivas e recreativas não enquadráveis nas modalidades definidas para o turismo de natureza deverão estar sujeitas a parecer do ICNB. Na realização de actividades, deverão ser impostas as restrições adequadas, de modo a salvaguardar a capacidade de carga e os objectivos de conservação da natureza da PPLBSPA. A título de exemplo, a realização de passeios a pé, de cavalo ou de bicicleta, ainda que por indivíduos ou grupos não organizados, deve ser feita pelas vias pavimentadas ou pelos percursos ELATÓIO DE ODENAMENTO 23

25 Investigação científica e monitorização Compete aos serviços da PPCB promover os trabalhos de investigação científica e de monitorização ambiental necessários para avaliar as necessidades de planeamento e gestão do território, bem como, o grau de eficácia das medidas e acções de gestão adoptadas. Este tipo de trabalho deve ser entendido como um dos suportes básicos da gestão da PPCB, permitindo melhorar permanentemente as medidas de gestão em função da sua real eficácia ambiental. ELATÓIO DE ODENAMENTO 24

26 III. CONDICIONANTES LEGAIS A Carta n.º 44 Planta de Condicionantes que se apresenta nesta fase, refere-se às servidões administrativas e restrições de utilidade pública existentes na área da PPCB. A informação teve por base as cartas do PDM em vigor para Paredes de Coura e informação em suporte digital disponibilizada pelo próprio PPCB. Na área da PPCB aplicam-se as seguintes servidões administrativas e restrições de utilidade pública: a) ecursos Hídricos/domínio Hídrico: i) Leito e margens dos cursos de água; b) ecursos Agrícolas: i) eserva Agrícola Nacional (AN); c) ecursos Ecológicos: o eserva Ecológica Nacional (EN); d) ecursos Florestais i) Áreas sujeitas ao regime florestal (Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura); ii) Áreas percorridas por incêndios; iii) Áreas de risco de incêndio elevado ou muito elevado. e) Património Cultural Classificado: i) Zona de protecção ao património arqueológico e arquitectónico f) Abastecimento de Água e ede de Esgotos: i) ede de abastecimento de água: g) Linhas Eléctricas: i) Linhas de alta e média tensão ELATÓIO DE ODENAMENTO 25

27 ii) Postos de transformação iii) Sub-estação de transformação i) ede odoviária De referir que as áreas sujeitas aos regimes legais das servidões administrativas e restrições de utilidade pública referidas anteriormente, bem como as áreas integradas no Sítio de Importância Comunitária do Corno do Bico (PTCON0040), incluído na ede Natura 2000, e as integradas na eserva Ecológica Nacional (EN), encontram-se representadas na planta de condicionantes. A Carta de Condicionantes corresponde a uma transposição da Carta de Condicionantes do Plano Director Municipal pelo que a sua apresentação não dispensa a consulta dos originais. ELATÓIO DE ODENAMENTO 26

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