PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Modalidade Bacharelado

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI - CAMPUS DE SÃO LUIZ GONZAGA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Modalidade Bacharelado SETEMBRO, 2006

2 EQUIPE RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Prof. Dr. Arnaldo Nogaro - Diretor Acadêmico Profª. Msc. Miriam Wilk Wisniewski - Fisioterapeuta Profª. Msc. Fernanda Dal Maso - Fisioterapeuta Profª. Esp. Márcia Bairros de Castro - Fisioterapeuta

3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO REITORIA Reitor: Luiz Mario Silveira Spinelli Pró-Reitora de Ensino: Rosane Vontobel Rodrigues Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação: Giovani Palmas Bastos Pró-Reitor de Administração: Clóvis Quadros Hempel DIREÇÃO DA URI - CAMPUS DE ERECHIM Diretor Geral: Paulo José Sponchiado Diretora Acadêmica: Elisabete Maria Zanin Diretor Administrativo: Paulo Roberto Giollo DIREÇÃO DA URI - CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN Diretor Geral: César Luis Pinheiro Diretora Acadêmica: Sílvia Regina Canan Diretor Administrativo: Nestor Henrique De Cesaro DIREÇÃO DA URI - CAMPUS DE SANTO ÂNGELO Diretor Geral: Maurílio Miguel Tiecker Diretora Acadêmica: Neusa Maria John Scheid Diretor Administrativo: Gilberto Pacheco DIREÇÃO DA URI - CAMPUS DE SANTIAGO Diretor Geral: Francisco Assis Górski Diretora Acadêmica: Michele Noal Beltrão Diretor Administrativo: Jorge Padilha dos Santos DIREÇÃO DA URI - SÃO LUIZ GONZAGA Diretora Geral: Sonia Regina Bressan Vieira DIREÇÃO DA URI - CERRO LARGO Diretor Geral: Edson Bolzan

4 1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 DENOMINAÇÃO Graduação em Fisioterapia 1.2 MODALIDADE DE ENSINO Bacharelado. 1.3 MODALIDADE DE OFERTA Presencial 1.4 REGIME DE MATRÍCULA Semestral 1.5 REGIME DO CURSO Por créditos 1.6 NÚMERO DE VAGAS ANUAIS 50 (quarenta) vagas anuais. 1.7 TÍTULO Fisioterapeuta 1.8 INTEGRALIZAÇÃO Mínimo: 4,5 anos Médio: 5 anos Máximo: 7,5 anos 1.9 TURNO Diurno CARGA HORÁRIA TOTAL 3.060h (Disciplinas Obrigatórias) 900h (Estágio Supervisionado) 90h (Eletivas)

5 150h (Atividades Complementares) Total: 4.200h 1.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 150h

6 2 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO 2.1 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO NA REGIÃO A Região do Alto Uruguai e das Missões destaca-se, atualmente, por estar entre as regiões de maior desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Sul. Tal o desenvolvimento estende-se a diferentes áreas, que, de forma associativa, tendem a produzir uma melhora na qualidade de vida da população. Nesse sentido, a área da saúde encontra espaço para desenvolver-se cada vez mais e melhor, proporcionando à comunidade da região, opções de tratamento diferenciados. A busca por uma melhor qualidade de vida induz o indivíduo a participar da escolha do que lhe é mais saudável e, sob este aspecto, muitas vezes, a Fisioterapia é a opção de terapia eleita. Para acompanhar a evolução da saúde é essencial a presença de profissionais capacitados a promover, prevenir, manter e melhorar as condições de vida e saúde humana. É mister ressaltar que a tendência mundial neste princípio de século se baseia na educação à saúde, concebendo-a como fator promotor de vida. É sob estes aspectos que a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões vem propor a criação de uma Graduação em Fisioterapia. Sendo um curso voltado para o cuidado do ser humano como um todo, que concebe o processo saúde doença através de uma interdependência e inter-relação do homem com o meio em que vive, e que visa atender os três níveis de atenção à saúde, ou seja, prevenção, promoção e reabilitação, a Fisioterapia apresenta-se como um campo relativamente novo da ciência, no qual a sociedade ainda não tem amplo acesso. É uma ciência ainda em construção, que é mais bem visualizada quando exemplificada através da evolução tecnológica e científica do País. As constantes evoluções tecnológicas fizeram com que a Fisioterapia fosse gradativamente assumindo um mercado de trabalho baseado na recuperação de afecções surgidas em decorrência de atividades laborais. Esta possibilidade de atuação foi criando uma concepção de que o Fisioterapeuta é um profissional reabilitador, ou seja, capaz de restabelecer às condições de saúde anteriores ao trauma. Esta é, sem dúvida, uma das áreas de atuação mais importantes da Fisioterapia, justamente por

7 auxiliar a minimizar seqüelas oriundas de lesões graves, sejam elas ortopédicas, neurológicas, reumatológicas entre outras. Porém, apesar da reabilitação ser uma das linhas de atuação do Fisioterapeuta, não é a única, pois a promoção e a prevenção à saúde estão cada vez mais sendo solicitadas.... fazer prevenção é uma maneira de atuar antes que o problema, sobre o qual se quer intervir, ocorra, para impedi-lo mesmo que em graus mínimos (Rebelatto e Botomé, 1987, p. 6-7). Prevenir não significa somente interferir antes de. Através da prevenção busca-se conscientizar o indivíduo sobre a importância de seu participação em programas preventivos, antes mesmo da instalação de alguma eventual patologia. Despertar no indivíduo a compreensão do todo, tratá-lo integralmente, educando-o e conscientizando-o para seu papel junto à construção de uma melhor qualidade de vida, também é função do Fisioterapeuta. Através do exposto acima, percebe-se que esta profissão encontra-se em busca constante para a expansão de seus níveis de intervenção/atuação. Por isso, a melhoria dos currículos nas universidades formadoras de profissionais, a evolução tecnológica na área e, principalmente, o incentivo à pesquisa, irão contribuir para que a Fisioterapia possa firmar-se como ciência. Participar do processo de formação destes profissionais é uma das tarefas a qual a URI se propõe. 2.2 O CURSO DE FISIOTERAPIA E O CAMPUS DE ERECHIM A cidade de Erechim está inserida na Região Norte do Rio Grande do Sul, compondo a Região do Alto Uruguai, que é formada por 31 municípios. Destes, a grande maioria são pequenas cidades com população média de a habitantes. Abaixo, segue quadro demonstrativo da relação Município/População.

8 Quadro I: Relação Município/População MUNICÍPIO POPULAÇÃO Aratiba Áurea Barão de Cotegipe Barra do Rio Azul Benjamin Constant do Sul Campinas do Sul Carlos Gomes Centenário Charrua Cruzaltense Entre Rios do Sul Erebango Erechim Erval Grande Estação Faxinalzinho Floriano Peixoto Gaurama Getúlio Vargas Ipiranga do Sul Itatiba do Sul Jacutinga Marcelino Ramos Mariano Moro Paulo Bento Ponte Preta Quatro Irmãos São Valentim Severiano de Almeida Três Arroios Viadutos TOTAL Fonte: IBGE Censo 2000 Apresenta-se a seguir o Quadro II, demonstrando o número de hospitais existentes em cada município, bem como o número de leitos disponíveis em cada uma destas unidades.

9 Quadro II: Número de Hospitais, leitos hospitalares por município da Região Alto Uruguai, MUNICÍPIO NO. DE HOSPITAIS NO. TOTAL DE LEITOS Aratiba 2 51 Áurea 1 18 Barão de Cotegipe 1 43 Barra do Rio Azul - - Benjamin Constant do Sul - - Campinas do Sul 1 32 Carlos Gomes - - Centenário - - Charrua - - Cruzaltense - - Entre Rios do Sul - - Erebango - - Erechim Erval Grande 1 32 Estação 1 45 Faxinalzinho - - Floriano Peixoto - - Gaurama 1 52 Getúlio Vargas 1 82 Ipiranga do Sul - - Itatiba do Sul 1 18 Jacutinga 1 40 Marcelino Ramos 2 38 Mariano Moro 1 15 Paulo Bento - - Ponte Preta - - Quatro Irmãos - - São Valentim 1 29 Severiano de Almeida 1 31 Três Arroios 1 33 Viadutos 1 42 Fonte: SIH/SUS

10 Observando-se as tabelas apresentadas, verifica-se que dos 31 municípios que compõem a Região do Alto Uruguai, 17 possuem infra-estrutura hospitalar disponibilizando 884 leitos para uma população estimada em habitantes. Especificamente falando-se da atuação Fisioterapêutica na cidade de Erechim, segundo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional CREFITO 5, existem hoje 10 Clínicas e 34 Fisioterapeutas atuantes em clínicas particulares e/ou hospitais. É importante ressaltar a necessidade de se ter na cidade de Erechim mais profissionais Fisioterapeutas em locais como instituições assistenciais, escolas, creches, asilos e empresas, estes locais ainda pouco conquistado por este profissional. Analisando, ainda, que a tendência do mercado é implantar Programas de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família, e que nestes a atuação é multiprofissional, o Fisioterapeuta torna-se figura fundamental e indispensável para complementar o trabalho da equipe. Neste sentido, o Curso de Fisioterapia estaria possibilitando a formação e qualificação de pessoal necessário para a consecução destas ações. Associado a esse contexto vem à tona, também, o fato de que há amplo espaço para o profissional preparado para extrapolar a visão mecanicista e moderna da ciência e, junto a ela, desenvolver práticas vinculadas a um Fisioterapeuta mais inserido e conhecedor da realidade que o cerca. Outro fator que leva à defesa da oferta da Graduação em Fisioterapia, concentra-se no perfil de pessoas que o atual contexto exige. Assim, verifica-se que, cada vez mais o homem descobre meios que contribuem para a obtenção de uma melhor qualidade de vida. Ao longo dos anos, vê-se o surgimento de vários "gadgets que, agindo como extensões do corpo humano, proporcionaram essa melhoria. Foi isso o que aconteceu com os óculos, as lentes de contato, com o carro com a cadeira de rodas e as próteses, só para citar alguns casos. Esse avanço da ciência leva-nos à utilização contínua e imediata dessas extensões. Porém, em alguns casos, o uso de instrumentos diretamente ligado ao corpo, pode se tornar algo incômodo, especialmente quando, além de estar associado a algum problema de saúde, o profissional, põe tais instrumentos acima do ser humano que está sendo cuidando. É nesse espaço que ganha vida o profissional que a URI deseja formar, visto que este deve colocar,

11 não a tecnologia como o fim junto ao paciente, mas sim como um meio que poderá proporcionar uma melhoria na qualidade de vida daquele ser, observando-se a totalidade do ser humano, e não apenas o foco em que se concentra o problema em tratamento. Assim, lidando diretamente com ser humano, tal profissional, em equipes multidisciplinares ou não, utiliza meios naturais, como o calor e a água, nos processos de tratamento da saúde, privilegiando, em primeiro momento, a garantia da qualidade de vida e, junto a esta, a saúde. 2.3 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO NA INSTITUIÇÃO A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões vem, há dez anos, construindo espaços nos quais a busca pelo conhecimento é uma constante. Ao longo de sua existência foi cultivando práticas sempre voltadas para a construção de uma sociedade mais justa e mais igualitária, ao oportunizar à população o ingresso em cursos de qualidade e que lhe propiciassem bagagem humano-conceitual capaz de torná-los bons profissionais. Houve um período em que predominaram as Licenciaturas, em seguida vieram os cursos das áreas de Administração e Direito. Nos últimos anos, entretanto, a URI vem consolidando uma história de construção do conhecimento voltada para as áreas da Tecnologia e da Saúde. Nesse último campo, com a evolução dos Cursos de Enfermagem e de Farmácia aconteceram as primeiras pesquisas desenvolvidas na área da saúde. Tendo como base esse histórico, é que a URI vem construindo, na prática, a sua concepção de saúde, diretamente relacionada à qualidade de vida, à educação da população e à inserção do profissional no contexto político, social e cultural em que irá atuar, como eixos fundantes. Um dado que confirma esse pensamento, passa, necessariamente, pelos marcos conceituais desenvolvidos pelo Departamento de Saúde da Universidade acerca da sua atuação nesse meio. Saúde - tem seu conceito associado ao contexto onde o ser humano está inserido, e deve ser vista como o resultado da organização social, cultural e política. É conquistada pela sociedade e deve ser construída e vivida pelas pessoas no seu cotidiano. Envolve um relativo

12 bem estar físico-psíquico e espiritual, possibilitando ao indivíduo o desenvolvimento de suas tarefas diárias dentro de um padrão aceitável e sem esforço extremo. Cuidado Humano - entendido segundo Waldow, que ressalta: o cuidado humano, sem dúvida, está embutido em valores, os quais, independentemente do enfoque, priorizam a paz, a liberdade, o respeito, e o amor, entre outros aspectos... (1995:8) Cliente/Paciente/Usuário - pessoa a quem se deve garantir o espaço social, cultural, político e criativo. Capaz de auto-cuidar-se, de decidir sobre o seu tratamento- sendo o sujeito de sua própria vivência - com responsabilidades e direitos universalmente conquistados. Ser comunicativo capaz de interagir com o meio com atenção, liberdade, informação e tendo sua saúde afetada, necessita de cuidados. Perfil Epidemiológico - conjunto de informações concentradas nas relações entre os fatores que determinam a prevalência, a incidência e a transcendência de um processo de saúde/doença numa comunidade para que se possa, a partir destas, atuar na cura e, especialmente, na prevenção do processo saúde/doença. A representação de tais conceitos na prática vincula-se à constante e ativa inserção da Universidade junto aos diversos programas da área de Saúde hoje existentes na Região do Alto Uruguai e das Missões, a saber: Programa de Imunizações; Saúde da Mulher; Saúde da Criança; Saúde do Trabalhador; Controle de Doenças Transmissíveis Agudas; Programa da AIDS e DST; Programa da Tuberculose; Programa da Hanseníase; Vigilância Sanitária; Controle e tratamento das doenças cárdio-circulatórias; Controle da hepatite viral; Controle da toxoplasmose na gestação;

13 Programa de Saúde da Família Observando este histórico, no qual predominam os cursos de Enfermagem e Farmácia, afirma-se que a criação de uma graduação em Fisioterapia vem complementar tal quadro, a partir do momento em que, além de oferecer à comunidade a possibilidade de formar mais um profissional, também se abrem para a própria instituição, meios de se desenvolver pesquisas e estudos em conjunto entre tais áreas do conhecimento, realizando o objetivo último de toda universidade, que é unir ensino, pesquisa e extensão, sempre num exercício de interdisciplinaridade. Nesse sentido, vale ressaltar que o curso de Fisioterapia não se apresenta como mais um curso da universidade, mas sim, como um curso que vem complementar um núcleo de ensino, pesquisa e extensão que já existe na universidade e cuja área de concentração volta-se para os diversos campos da saúde, tendo como marco filosófico, uma permanente postura ética, o desenvolvimento de um trabalho fundamentado na co-responsabilidade, e, a formação de profissionais voltados para o desenvolvimento e o respeito do ser humano em sua totalidade. A implantação do Curso de Fisioterapia na URI Campus de Erechim, fez parte de um amplo processo de Planejamento Institucional, que, ao ser realizado, levou em consideração as condições da Universidade para a instalação e a necessidade social do curso, oferecendo à comunidade mais um caminho para a formação profissional de seus integrantes. Após quatro anos de andamento do Curso, optou-se em readequar algumas disciplinas da grade curricular, por motivo de algumas destas não estarem de acordo com o propósito e objetivo dos docentes do curso. Sendo assim, realizou-se alterações pertinentes na grade curricular do curso, para que assim a partir de março de 2007 possamos ter em nossa grade curricular grandes melhorias para o crescimento e desenvolvimento dos nossos acadêmicos. 2.4 CONTEXTO INSERÇÃO DO CURSO NA LEGISLAÇÃO O curso de Fisioterapia a ser oferecido pela URI, encaixa-se, na Legislação Educacional em vigor e que orienta o processo de formação do Fisioterapeuta, a saber: Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Fisioterapia;

14 Padrões de Qualidade para Implantação e Funcionamento dos Cursos de Graduação em Fisioterapia; Legislações específicas ao Fisioterapeuta. Observando a relação de algumas dessas leis com a saúde, é interessante ressaltar-se a presença do conceito de saúde em muitos documentos hoje vinculados a essa área e aos quais a URI pretende estar alinhada. Assim, o conceito de saúde construído na VIII Conferência Nacional de Saúde, que permite conceber o processo saúde doença em termos de uma relação dinâmica do homem com o meio, caracterizado pela inter-relação e interdependência de todos os fenômenos (físicos, biológicos, sociais e mentais) e não só como ausência da doença, mas sim com a promoção, prevenção e reabilitação, contemplando o homem como um ser biopsico-social. Portanto, um conceito com base numa visão global, holística, pois, já em 1981, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou, como estratégia mundial da saúde, para todos no ano 2000, os seguintes objetivos:... promover estilos de vida saudáveis, prevenir, e fomentar a reabilitação daqueles cuja saúde tenha sido afetada (FERRETTI, 2002). A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º, considera a saúde como:... um direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação (art.196). Em seu artigo 198, inciso II, a Constituição determina como diretrizes para a concretização desse direito social, o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais e, no inciso III, participação da comunidade (BRASIL, 1988). Na Lei 8.080/90 em seu artigo 5º, inciso III, o Sistema Único de Saúde determina como objetivo a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, como realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Em seu artigo 7º coloca como princípios, inciso I, universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência ; em seu inciso II, integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigido para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema ; ainda em seus incisos VII, X e XII, propõe que o estabelecimento de prioridades e a orientação programática deverá ser referendada por dados epidemiológicos e que as ações em saúde, meio ambiente e saneamento básico deverá ser de forma integrada, atendendo a todos os níveis de assistência com capacidade de resolução.

15 A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, na Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, constituam-se em orientação para a organização e elaboração curricular nas Instituições do Sistema de Educação Superior do País, assegurando qualidade na formação acadêmica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. As Diretrizes Curriculares definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos na formação de fisioterapeutas, permitindo que os currículos propostos possam construir perfil acadêmico e profissional com competência, habilidades e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação pertinentes e compatíveis com referências nacionais e internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, no Sistema Único de Saúde, considerando o processo da Reforma Sanitária Brasileira. Observando a Conferência de Alma-Ata (1978), refere que os cuidados primários em Saúde refletem, e a partir delas evoluem, as condições econômicas e as características sócioculturais e políticas do país e de suas comunidades, e se baseiam na aplicação dos resultados relevantes da pesquisa social, biomédica e de serviços de saúde e da experiência em saúde pública, e ainda, incluem pelo menos: educação no tocante a problemas prevalentes de saúde e aos métodos para sua prevenção e controle, promoção da distribuição de alimentos e da nutrição apropriada, provisão adequada de água de boa qualidade e saneamento básico, cuidados de saúde materno-infantil, inclusive planejamento familiar, imunização contra as principais doenças infecciosas, prevenção e controle de doenças endêmicas, tratamento apropriado de doenças e lesões comuns e fornecimento de medicamentos essenciais, e, também, requerem e promovem a máxima autoconfiança e participação comunitária e individual no planejamento, organização, operação e controle dos cuidados primários de saúde, fazendo o mais pleno uso possível de recursos disponíveis, locais, nacionais e outros, e para esse fim desenvolvem, através da educação apropriada, a capacidade de participação das comunidades. Em uma resposta à crescente demanda por uma nova concepção em Saúde Pública no mundo, a primeira conferência sobre a Promoção da Saúde realizada em Ottawa em 21 de novembro de 1986, tendo como ponto de referência a declaração de Alma-Ata, emite carta dirigida a execução do objetivo Saúde para Todos no Ano 2000, refere como a promoção da saúde interfere no desenvolvimento pessoal e social indicando que ela deve, proporcionar informação e educação sanitária e aperfeiçoar as aptidões indispensáveis a vida.

16 Diante deste movimento a nível mundial, observamos que o momento é de promover os meios que permitam à população, o desenvolvimento máximo de sua Saúde. Os mais diversos setores sociais devem tomar uma nova orientação e buscar uma escuta sensível das necessidades culturais dos indivíduos respeitando e trabalhando para garantir a promoção plena da Saúde individual e coletiva. 2.5 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO NA ÁREA ESPECÍFICA DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL Observando a realidade da Região do Alto Uruguai, das Missões e Centro-Oeste, percebe-se o quanto é necessário a atuação desse profissional nos diversos níveis de atenção em saúde, promoção, prevenção e reabilitação. Assim, o curso de Fisioterapia a ser desenvolvido pela URI pretende formar um profissional preocupado em intervir respeitando as características bio-psico-sociais do indivíduo, comprometido com a melhora da qualidade de vida da população regional. No que diz respeito às especialidades que competem ao fisioterapeuta, atualmente o Coffito tem regulamentado exercício da profissão nas seguintes áreas: - Acupuntura (Resoluções Coffito nº: 201 de 24 de junho de 1999 e 219, de 14 de dezembro de 2000); - Fisioterapia Neuro-Funcional (Resolução Coffito nº 189, de 09 de dezembro de 1998); - Fisioterapia Pneumo-Funcional (Resolução Coffito nº 188, de 09 de dezembro de 1998); - Osteopatia (Resolução Coffito nº 220 de 23 de maio de 2001); - Quiropraxia (Resolução Coffito nº 220, de 23 de maio de 2001). 2.6 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO A criação de todo curso requer a inserção das linhas que servirão de base para os caminhos a serem traçados pelo curso. Nesse sentido, este processo terá três pontos básicos para o seu desenvolvimento: os fundamentos ético-políticos, fundamentos epistemológicos e os fundamentos didático-pedagógicos.

17 2.6.1 Fundamentos Ético-Políticos Produzir conhecimento. Essa é a missão primeira da Universidade. Porém, em meio a essa jornada, alguns fundamentos são de excepcional importância, especificamente, considerando-se que neste início de século, um conjunto de conceitos e valores estão se estabelecendo no processo de construção do saber. Assim, ao mesmo tempo em que se desenvolvem pesquisas que fundamentam a possibilidade de maior longevidade e de melhores condições de vida, exige-se também a adoção de uma postura ética forte e segura, voltada para a conscientização do papel do cidadão e para o resgate da história e da cultura local. Nesse contexto, o Curso de Fisioterapia tem em seus fundamentos ético-políticos, a visão da necessidade da construção de uma sociedade que seja de fato democrática, na qual a participação dos cidadãos não fique restrita ao exercício do voto, mas que seja ampliada à conquista dos direitos e à defesa dos deveres de cada um, tornando-se assim, num aprendizado constante. O resultado de tal prática, espera-se, que seja a formação de profissionais cuja consciência e prática social estejam voltadas para a defesa e construção de uma sociedade mais justa e mais solidária, na qual aspectos como o conhecimento e serviços como educação e saúde, sejam de acesso livre a todas as camadas sociais e não apenas a um pequeno número de privilegiados Fundamentos Epistemológicos Estando inserido num contexto marcado por um amplo processo de transição paradigmática, no qual ícones e idéias vinculadas à ciência moderna estão sendo questionados, o Curso de Fisioterapia a ser oferecido pela URI, procura se inscrever junto a esse processo de questionamento acerca do modelo científico ora em voga. Nesse sentido, procurará fundamentar suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também esteja voltado para a satisfação de necessidades sociais, buscando contribuir na construção de uma vida decente, dentro da sociedade na qual se inscreve. O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante esse processo, a relação do curso com a sociedade no qual está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer

18 um conjunto de novas experiências e experimentos a serem vivenciadas pela comunidade acadêmica em questão, as quais concentrar-se-ão em elementos voltados para a integração da Fisioterapia aos conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras áreas e que possam ser úteis a esse profissional em seu local de trabalho. Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade e a busca da integração do Fisioterapeuta com um novo paradigma científico, o qual está voltado para a construção de uma sociedade mais solidária, fundamentada em novas práticas de Direito, de Poder e na construção de uma Ciência que, tendo em mente as conseqüências da sua ação, produza um conhecimento que possa favorecer a todos, resultando assim, num novo senso comum. Diante deste movimento a nível mundial, observamos que o momento é de promover os meios que permitam a população o desenvolvimento máximo de sua Saúde. Os mais diversos setores sociais devem tomar uma nova orientação e buscarem a escuta sensível as necessidades culturais dos indivíduos respeitando e trabalhando para garantir a promoção plena da Saúde individual e coletiva. Devemos reconhecer que a visão cartesiana do homem e do mundo que permitiu grandes progressos científicos produziu nos profissionais da área da saúde, um modelo onde o objetivo-racional prevalece sobre o subjetivo. A Fisioterapia parte da cópia do modelo médico onde, a sabedoria do corpo é o ponto de onde se estuda e se trata a doença e o órgão enfermo, como partes de sistemas, transformando clínicas e consultórios em locais que promovem os interesses da ciência, não as necessidades da sociedade, desta forma, desumanizando relação fisioterapeuta/paciente, promovendo, sem dúvida, uma formação de orientação hospitalocêntrica/assistencialista. Hoje o que se produz para responder ao sofrimento do homem é inventar sempre novas técnicas para reparar danos. Nesse contexto, revela-se a necessidade de se re-implantar a consciência da unidade do bios, do logos e do ethos, assim estaríamos desenvolvendo uma nova cultura em saúde. Abandonando o reducionismo poderemos entender a saúde como um problema do qual todos somos responsáveis, o próprio indivíduo, grupos comunitários, profissionais da saúde, governo e outros. Desta forma entenderíamos que a saúde e a doença não são acontecimentos estanques e isolados, mas são resultantes de um processo complexo que envolve variáveis ambientais, biológicas, psíquicas, de modo de vida de cada grupo e de cada cultura. A saúde não é comparável puramente ao equilíbrio fisiológico dos animais, mas é produto de múltiplos fatores bio-psíquico-espirituais, culturais, sociais, e é digamos com Illich, uma virtude porque esta

19 capacidade do homem de saber viver não é automática, mas é uma conquista pessoal, mesmo se condicionada pela cultura em que o indivíduo vive, pelos modelos de trabalho, a distração, as relações familiares, a habitação, a comunicação, a alimentação, a sexualidade e o ambiente sociológico. Neste contexto, a vida humana é compreendida como síntese de uma história social, pois o indivíduo através de processos de mediação se apropria do social, filtra e ressignifica essa dimensão. Assim, o processo saúde-doença constitui-se, ao mesmo tempo, como individual e coletivo, visto que se desenvolve com características específicas a partir do ambiente sócio-cultural e econômico no qual se situa. Fundamentada nessa concepção de saúde é que se propõe compreender a Fisioterapia. Esta perspectiva é inovadora, pois a atividade fisioterapêutica, em geral, tem se caracterizado pelo estudo e pela atenção à doença, ou seja, desenvolve atividades recuperativas, reabilitadoras ou, ainda, atenuadoras de organismos que se encontram em más condições de saúde. Para Silva Jr. (1998), a atenção à saúde deverá revelar-se sob uma forma mais atual e dinâmica, não centrada apenas no critério curativo, mas nas ações de caráter preventivo. Ou seja, não mais atuando de forma a minorar o sofrimento, mas buscando evitá-lo. Uma profissão que tem seu campo de atuação na área da saúde, não pode apenas se resumir ao conhecimento da gênese das doenças e suas implicações, não pode ser entendida apenas como reabilitadora, mas deverá ter competência profissional para atuar de forma orientada na Educação à Saúde e desta forma criar ambiente favorável para que, frente aos desafios da contemporaneidade seja capaz de buscar soluções que operem as transformações necessárias à promoção da saúde em conformidade com valores morais e sociais, particularmente relacionadas a atenção à saúde. Para percorrer tal caminho, reforça-se, portanto, a busca da construção de um ensino que privilegie os aspectos metodológicos presente na atual LDB, a saber: a identidade, autonomia, diversidade, interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade. Oferecer, pois, ao aluno de Fisioterapia um currículo que prime pela prática desses princípios é fator fundamental para a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Fundamentos Didáticos-Pedagógicos Tendo em mente o estabelecido nos Fundamentos Epistemológicos, a linha didáticopedagógica a ser seguida pelo Bacharelado em Fisioterapia a ser oferecido pela URI concentra-se numa prática interdisciplinar, na qual o conjunto de conhecimentos estudados

20 integram-se entre si, construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessário ao fisioterapeuta apto para trabalhar com os diferentes campos nos quais pode atuar. O objetivo final, portanto, é, além de formar o profissional, contribuir para a busca e a construção do conhecimento. Nesse sentido, o Departamento de Ciências da Saúde da URI inicia uma busca que certamente o destacará no cenário regional, nacional e internacional pela formação acadêmica e atuação na Educação à Saúde, que se diferenciará, não na busca comum de um espaço terapêutico, mas pela escuta do social onde a condição de saúde necessariamente deve ser entendida como processo educativo. Educando para a Saúde, entendendo a saúde como processo integral e integrador, que se dá nas relações entre o indivíduo e a sociedade, promovendo uma vida de qualidade. A atuação do Fisioterapeuta dirigida para a Educação em Saúde de forma integral, contempla um compromisso político e institucional com o humano e o social, transcendendo a regra geral e implantando uma formação profissional de referência, capaz de transformações. Assim sendo, este curso encontra na URI o espaço de uma busca histórica fundamentada em ideais e pressupostos que podem contribuir com um diferencial nesta formação profissional, o que justifica esta iniciativa de formação diferenciada para a qualificação da Fisioterapia no âmbito desta profissão. Pois, se optarmos pela inserção da formação profissional do Fisioterapeuta fundamentada na Educação à Saúde, certamente as atividades desenvolvidas pelos alunos e egressos proporia uma nova forma de atuação junto à comunidade. Ou seja, o presente projeto justifica-se, no âmbito profissional da Fisioterapia, na medida em que propõe uma inovação na formação do Fisioterapeuta que se utiliza da Educação para atenção integral à saúde. 2.7 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS PARA ENSINO EM FISIOTERAPIA 1 Buscar uma via de trabalho dinâmica, sempre foi uma das preocupações do professor. Sabe-se, entretanto, que as tendências pedagógicas tradicionais para o ensino da Fisioterapia induziam atividades de repetição, de reprodução e de condicionamentos. Assim este ensino restringia-se a repetição de exercícios mecânicos, estereotipados e pouco criativos, resultando para o aluno, uma aprendizagem limitada, fragmentada e carente de significados. Na atualidade, as Diretrizes Curriculares direcionam o processo educacional para além da automatização, da mecanização e da estereotipia dos movimentos. Para tanto, os marcos 1[1] Pressupostos Metodológicos para o Ensino em Fisioterapia baseados no Projeto Pedagógico da Faculdade Educacional do Sudoeste do Paraná (FADEP).

21 referenciais indicados pelo respectivo parecer, fundamentam-se numa concepção de aprendizagem criativa e emancipadora. Por ela, os encaminhamentos metodológicos partem das situações e contextos pessoais, culturais e sociais dos alunos, buscando articular significados amplos e diversificados quanto a saúde, que extrapolam o cotidiano. A partir desta realidade, vê-se a necessidade do professor integrar-se nesse processo de transição paradigmática, devendo para isso, assumir em sala de aula, uma postura metodológica que vise estimular a criatividade, o questionamento, a leitura, a pesquisa, conduzindo o aluno a reflexão e através desta, a construção do conhecimento. É mister que este processo de reflexão crítica esteja ancorado na realidade local em que o profissional se insere, para que possa atender as demandas da região. Os princípios fundantes da proposta pedagógica, anteriormente explicitados, fornecem subsídios para que o processo de construção de conhecimento desses acadêmicos se faça com um trabalho interdisciplinar, onde os diversos campos de conhecimento interagem entre si para oportunizar o saber científico dos alunos, que se enriquece com as experiências práticas oportunizadas no decorrer do curso. A integração ensino-pesquisa-extensão se faz necessária para formalizar o compromisso maior da universidade que é com a sociedade na qual está inserida Relação Teoria-Prática A realização dessa proposta é enriquecida com um forte programa de atividades, através do qual será contemplado, durante o processo ensino-aprendizagem, além dos elementos teóricos necessários, uma ampla estrutura do aprender fundamentada na relação teoria/prática. A concretização da proposta de horas práticas se faz por meio de vivências nas diversas disciplinas que envolvem a observação, a avaliação, o acompanhamento e intervenção nos três níveis de atenção em saúde, promoção, prevenção e reabilitação, nas diversas áreas de conhecimentos fisioterapêuticos. A metodologia decorrente da relação teoria e prática se fundamenta pela ação profissional com significado histórico-crítico, ou seja, o sentido da intervenção do fisioterapeuta é produzido historicamente. Portanto o processo formador de Fisioterapia busca tematizar as manifestações do movimento humano, numa perspectiva teórica-prática, ou seja, procura integrar as mais diversas manifestações do movimento, resgatando a historicidade das diferentes sociedades, ampliando os referenciais de mundo do educando e favorecendo o desenvolvimento de suas

22 competências e habilidades profissionais. O trabalho docente do professor que atuará no Curso de Fisioterapia da URI pressupõe operacionalizar atividades onde o aluno identifica seu meio social e cultural, as transformações ocasionadas pelo trabalho do homem, suas conseqüências e as determinações históricas que ocasionaram as transformações. Essa reflexão e ação de nível teórico e prático possibilita ao aluno situar-se num determinado tempo e espaço social, tomando consciência de intervir profissionalmente nos diversos níveis de atenção da saúde comprometido com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o nas dimensões cognitivas, afetivas, éticas, estéticas, de relação interpessoal e de inserção social. As diferentes manifestações da cultura do movimento humano, ao serem trabalhadas no enfoque metodológico teórico-prático supera esta dicotomia de ênfase do corpo-máquina, aluno-profissional, professor-técnico buscando entender o ser humano como um ser global, com suas características bio-psico-sociais respeitadas. O trabalho docente, resultante do enfoque metodológico teórico-prático, amplia as possibilidades da Fisioterapia vivenciar e exercitar a cidadania, isto porque, ao trabalhar os conteúdos disciplinares dos campos de estudos como produtos sócio-culturais, garante como direito de todos os alunos o acesso a esses conhecimentos historicamente produzidos. Além do exercício de cidadania, o trabalho docente posto na perspectiva teórica-prática, favorece o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos. A formação do fisioterapeuta trabalhada no enfoque metodológico teórico-prático supõe a vivência de situações de socialização e de desfrute de atividades coletivas, onde os alunos passam a compreender que os exercícios e demais atividades físicas são essenciais para a qualidade de vida e, nesse sentido, não devem ser privilégio apenas de algumas pessoas, mas sim da coletividade. Valorizar as atividades físicas e reivindicar o acesso a elas para todos é um posicionamento que pode ser incorporado pelos alunos, a partir do trabalho docente compromissado. Em síntese, a relação teoria e prática, elemento fundante do enfoque metodológico teórico-prático no curso de Fisioterapia, supõe trazer a prática social da saúde como direcionadora da prática profissional isto é, a teoria será permanentemente confrontada com o concreto social e este será olhado a partir da teoria, recuperando-se a unicidade dialética teoria-prática (ALVES, 1992:77). Ressalta-se ainda que através da relação teoria/prática instituída praticamente em todos os semestres do curso, os acadêmicos formarão um suporte para a atuação tanto em atividades de pesquisa, via Iniciação Científica, quanto em atividades de extensão.

23 Nesse sentido, os alunos da Fisioterapia deverão, já a partir do terceiro semestre, participar de um dos programas de fomento a pesquisa, via Iniciação Científica, já desenvolvidos pela Universidade. Ao mesmo tempo, ao trabalharem com tais pesquisas e entrarem em contato com a realidade da região, os alunos, seguindo uma prática comum à universidade, poderão restituir os resultados de tais estudos à comunidade, via projetos de extensão, vinculados, por exemplo, a área da prevenção e educação em saúde. Conclui-se então que o processo ensino-aprendizagem a ser realizado no curso de Fisioterapia da URI, deverá oferecer condições para que haja análise, discussão e reflexão acerca da realidade local e nacional, buscando-se, sempre a prática de um paradigma que leve o acadêmico, a construir conhecimento. Problematizar a realidade, fazer com que os alunos reflitam sobre o que já aprenderam, na busca de soluções para os problemas apresentados, incentivo à pesquisa e à criatividade, estas devem ser as tarefas básicas do professor do curso de Fisioterapia em sala de aula Trabalho Interdisciplinar Ao mesmo tempo, para que haja uma maior possibilidade de aprendizado do aluno, através da integração do seu corpo docente, o curso de Fisioterapia, instituirá, quando possível, práticas interdisciplinares vinculadas ao cotidiano pedagógico do professor. Tal fato, vale ressaltar, também se fez presente no momento da estruturação da Grade Curricular, através do cuidado para com a integração dos conteúdos das disciplinas nos semestre do curso. Compreende-se como trabalho interdisciplinar as diferentes formas de interações entre os campos disciplinares das diversas ciências. O movimento de interação, resultante da comunicação entre as diversas disciplinas dos campos de estudos, possibilita a exploração das proposições de cada campo do saber na totalidade de sua especificidade e na universalidade de sua gênese, ou seja, a especificidade dá o caráter singular, único da disciplina na totalidade das relações sociais, sendo que a própria gênese do campo disciplinar é oriunda da universalidade dos saberes construídos historicamente. Trabalhar, a partir do enfoque interdisciplinar, no curso de Fisioterapia requer um domínio metodológico de intervenção didática estruturados a partir de uma atitude críticoreflexiva sobre a saúde dos cidadãos. Assim a formação decorrente da estruturação curricular, prevista nas diretrizes curriculares, supõe que os diferentes campos de estudo integre e

24 articule as disciplinas de formação básica e da formação específica, profissionalizante. Operacionalizar a integração dos campos disciplinares em direção a uma perspectiva interdisciplinar pressupõe o entendimento de que: interdisciplinaridade é o princípio da máxima exploração das potencialidades de cada ciência, da compreensão e exploração de seus limites, mas, acima de tudo, é o princípio da diversidade e da criatividade (ETGES, 1993:79). No âmbito do processo de formação no curso de Fisioterapia, os campos disciplinares devem possibilitar a produção e a socialização do conhecimento em suas múltiplas e históricas necessidades de natureza biológica, humanas e sociais, biotecnológicas e fisioterapêuticas. A produção do conhecimento e sua socialização, trabalhados na perspectiva interdisciplinar instauram um modo de saber-intervir, que promove um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico e a especificidade da Fisioterapia. Portanto, resultante desse trabalho de caráter interdisciplinar, o processo de ensino e aprendizagem na formação do fisioterapeuta é operacionalizado a partir de complexidades crescentes e de múltiplos percursos da articulação entre as várias áreas de atenção em saúde. O trabalho interdisciplinar requer integração das disciplinas, tanto no âmbito dos conceitos, como nos aspectos metodológicos, isto porque, a interação entre duas ou mais disciplinas pode se constituir a partir de simples comunicação de idéias, fatos, vivências até atingir o patamar da integração mútua dos conceitos, da terminologia, da metodologia, da organização, da pesquisa. Portanto, o objetivo utópico do interdisciplinar é a unidade do saber (JAPIASSU, 1992:88). As diferentes manifestações do movimento humano, objeto da formação dos profissionais de Fisioterapia, trabalhadas na perspectiva interdisciplinar, favorecem que os conteúdos sejam estudados a partir da articulação das diferentes áreas do conhecimento, redefinindo métodos e categorias. A esse respeito, o trabalho interdisciplinar pode instaurar uma nova relação entre os saberes fisioterapêuticos, dando lugar a um ensino inovador, aberto à pluralidade da atuação profissional. Estes processos de decodificação/recodificação de métodos e conceitos fazem emergir a universalidade e a liberdade, próprias dos campos disciplinares. Assim, o professor pelo trabalho interdisciplinar aprende a superar sua metodologia convencional, percebe que é possível construir novas relações, estabelecer novas questões e possibilidades de ação. Compreende-se, portanto que:

25 [...] o professor interdisciplinar traz em si um gosto especial por conhecer e pesquisar, possui um grau de comprometimento diferenciado para com seus alunos, ousa novas técnicas e procedimentos de ensino, porém, antes, analisa-os e dosa-os convenientemente. Esse professor é alguém que está sempre envolvido com o seu trabalho em cada um de seus atos. Competência, envolvimento, compromisso marcam o itinerário desse profissional que luta por uma educação melhor (FAZENDA, 1994:31) Integração Ensino Pesquisa Extensão A educação superior tem suas finalidades instituídas pela Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, que destaca no Artigo 43, os elementos fundantes das estruturas e organização dessa modalidade de formação. Compreende-se que as finalidades da educação superior são projetadas de modo a assegurar um ensino científico, articulado ao trabalho de pesquisa e investigação e promovendo a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e técnicos. Ressalta-se, dentre as finalidades da educação superior no Artigo 43 os seguintes incisos: I- estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; III- incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV- promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; VI- estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviço especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. Ao referir-se sobre as finalidades da educação superior, a legislação educacional explicita, além dos princípios fundantes, uma concepção metodológica para assegurar o cumprimento das finalidades educacionais. Assim, é possível constatar que o discurso legal manifesta a compreensão da necessidade de formar diplomados, incentivar o trabalho de pesquisa, promover a divulgação de conhecimentos e a extensão. Tais finalidades expressam princípios norteadores do ensino, da pesquisa e da extensão.

26 Destacar a integração do ensino, pesquisa e extensão para o processo formador dos profissionais da Fisioterapia, requer compreender que as diretrizes curriculares estão consoantes com o espírito disciplinador da L.D.B., ou seja, ao se caracterizar o perfil profissional, expressou-se o critério integrador do ensino, pesquisa e extensão. Nessa direção o presente projeto evidencia como objetivo: [...] formar fisioterapeutas, dotados de conhecimentos científicos, técnicos humanísticos, capazes de exercer sua profissão nas várias áreas de atuação, com autonomia e competência, contribuindo como cidadãos e profissionais para o bem estar da sociedade. As deliberações emanadas tanto da LDB 9394/96 como das diretrizes curriculares fornecem os indicadores metodológicos para compreender que a integração do ensino da pesquisa e da extensão se objetiva a partir do próprio movimento conceitual que determina o ensino como espaço formador constituído dos campos de estudos para a área da Fisioterapia. Tal espaço formador se delimita por critérios de orientação científica promovendo contínuo diálogo entre as áreas. Em relação às práticas extensionistas, a URI caracteriza a extensão como atividade institucional que dá o caráter social ao ensino e à pesquisa. Portanto, na formação dos profissionais da Fisioterapia, a extensão fará o trabalho de levar para a sociedade os benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica, desenvolvidas a partir do estudo das diferentes manifestações do movimento humano, produzidas historicamente. O trabalho das atividades de extensão tem a dimensão dupla de levar para a sociedade o que se desenvolve no espaço da formação superior e trazer para o interior da Universidade o conhecimento que está sendo construído pela população, para que o mesmo seja transformado, investigado, apreendido, enfim, para que possa haver integração social da Instituição com a Sociedade em geral. Em decorrência da concepção da proposta pedagógica construída para o Curso de Fisioterapia e considerando o contexto sócio-econômico e a situação da saúde regional, projetam-se atividades extensionistas que pretendem socializar o conhecimento fisioterapêutico. Dentre a diversidade das possibilidades de extensão, este projeto destaca para o momento as seguintes atividades: - Projeto de Extensão em Saúde Preventiva - Núcleo Interdisciplinar de Promoção á Saúde Rede de Apoio aos diabéticos de Erechim. - Projeto de Extensão em Saúde Preventiva Atenção e Acompanhamento Fisioterapêutico no Asilo Jacinto Godoy - Projeto Interdisciplinar de Avaliação Postural - Alunos do Ensino Fundamental da

27 URI Campus de Erechim. - Projeto Interdisciplinar de Prevenção aos Distúrbios Ósteo-Mio-Articulares Relacionados ao Trabalho (DORT), da URI Campus de Erechim e empresas da cidade de Erechim. - Projeto Interdisciplinar de Prevenção e Promoção à Saúde Grupo de Gestantes e Puérperas das Unidades Básicas de Saúde da cidade de Erechim. - Projeto Interdisciplinar de Reabilitação em Adultos e Crianças com Deficiência Neurológica, mediante Tratamento com Equoterapia; - Projeto Interdisciplinar de Estimulação Precoce em Bebês de Alto Risco em Unidade de Tratamento Intensivo; - Projeto Interdisciplinar na Prevenção, Promoção e Reabilitação de indivíduos, mediante Programa de Fisioterapia Cárdio-Respiratória; - Projeto Interdisciplinar de Reabilitação - Programa de Reabilitação Pulmonar e Cardíaca da URI Campus de Erechim; - Projeto Interdisciplinar de Cessação e Prevenção ao Tabagismo - URI Campus de Erechim, oferecido a comunidade de Erechim; - Projeto Interdisciplinar de Prevenção e Reabilitação em atletas profissionais da cidade de Erechim. A pesquisa integrada ao ensino e a extensão responde diretamente às necessidades sociais, aos problemas que se põem na vida das sociedades e desenvolve o entendimento do homem e do meio em que vive. A prática da pesquisa integrada ao ensino e a extensão encaminham o trabalho docente, para além da transmissão do dogmatismo e do obscurantismo pedagógico, isto é, o trabalho docente procura desenvolver um interesse fundamental pela pesquisa, pelo espírito de busca, de descoberta, de imaginação criadora, que articulada ao ensino e à extensão, formarão profissionais capazes de organizar, planejar, administrar, avaliar e atuar, científica e tecnicamente no âmbito das manifestações do movimento humano, promovendo, prevenindo, reabilitando e reeducando.

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