ESCOLA RESTAURATIVA: EXPERIÊNCIAS DE SI PARA TRANSFORMAÇÃO DO COLETIVO E SUPERAÇÃO DE CONFLITOS

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1 ESCOLA RESTAURATIVA: EXPERIÊNCIAS DE SI PARA TRANSFORMAÇÃO DO COLETIVO E SUPERAÇÃO DE CONFLITOS ALBUQUERQUE, Claudete Ap. De Campos 1 FERREIRA RODRIGUES, Adriana Ribeiro 2 SOUZA, Maria Verônica Grachinski de 3 SUBIRES, Fernanda Cristina 4 RIBAS, Andrea Ferreira 5 RESUMO O presente trabalho discute o papel das práticas circulares restaurativas na escola para a prevenção e solução de conflitos. Tem como objetivo implementar tais práticas para promover uma cultura de paz e formar comportamentos sociais saudáveis. A questão que norteia a discussão indaga se as práticas circulares podem favorecer as relações entre alunos e entre professores e alunos. Para tal foram realizados círculos de relacionamento em três turmas e posteriormente tomados os depoimentos dos participantes e dos professores das turmas, assim como os registros de observações. Os resultados mostram ganhos positivos no que diz respeito às relações interpessoais e o interesse dos alunos durante as aulas. Palavras-chave: escola restaurativa, práticas circulares, solução de conflitos 1 INTRODUÇAO A Escola pensada para a constituição da Escola Restaurativa com foco nas pessoas, na interação e na energia; interação com a comunidade, seus movimentos e suas organizações; disciplina como autodisciplina e autodomínio; visão de conflito como oportunidade de crescimento e mudança (CECCON, 2009), é uma oportunidade de formação para o aprendizado de comportamentos sociais, superação da punição na direção da restauração do equilíbrio rompido. Ao ponderar acerca das funções que a escola vem assumindo como instituição de caráter social, político e pedagógico, responsável pela formação se seres humanos cidadãos, é importante cuidar para que a mesma não reproduza a opressão e a violência que precisa combater. Não disciplinar os sujeitos a partir de um padrão nos modos 1 Diretora do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay, Especialista em Interdisciplinaridade na Educação Básica. claubuquerque@gmail.com 2 Diretora auxiliar do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay, Doutora em Ensino de Ciências. adrianarfr@yahoo.com.br 3 Pedagoga do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay, Especialista em Neuropsicologia. veronicagrachinski@yahoo.com.br 4 Professora da disciplina de Sociologia do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay. 5 Professora da Educação Especial do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell du Vernay.

2 de ser e existir é algo a ser observado, preservando a pluralidade e as subjetividades de cada pessoa. O processo formativo das pessoas passa pela importância de desenvolver e assumir um olhar vigilante sobre si mesmo e se responsabilizar pela sua voz, pelas suas ações e pelas consequências das mesmas. Reconhecer-se como humano e reconhecer a humanidade do outro são condições fundamentais para a empatia e a alteridade sejam aprendidas. A humanidade é produzida historicamente e não se dá em intervalos recortados de tempo, assim, crianças, adultos ou velhos estão sujeitos a um constante fazer-se humano por meio das relações. Ou seja, no âmbito da escola, tanto alunos, como professores, funcionários e outros membros da comunidade escolar são os atores das práticas restaurativas, não estão isentos da necessidade de experienciarem e reinventarem seus modos de ser e estar no mundo e nas relações com os outros independentemente da idade. A falta de preparo dos sujeitos da escola para lidar com a violência implícita ou explícita faz com que seja produzida uma desmotivação no exercício da profissão por parte dos professores e no interesse pela escola por parte dos alunos. Situações que poderiam ser facilmente mediadas e solucionadas por vezes se tornam até traumáticas para alunos e professores devido à inabilidade para gerir tais conflitos. É importante ressaltar que não se trata de privilegiar a segurança e a integridade física e moral de um ou outro sujeito, mas sim de todos que fazem parte da escola. Crianças, adolescentes e adultos, todos devem ter assegurado o mesmo direito de proteção contra a violência. No entanto, o papel dos adultos é primordial na orientação para a promoção da não violência, é a quem cabe a intencionalidade nos processos educativos, justamente por isso a grande importância do preparo e da formação acerca de tais questões. Para Castro e Martins (2015) muitos dos profissionais da educação não nenhum tipo de capacitação para lidar com as questões de violência dentro da escola, dessa forma, se um aluno não se enquadra nos padrões esperados de comportamento e rendimento acaba tendo sérios prejuízos na sua vida escolar resultando em reprovação ou evasão. Muitas vezes seu modo de ser agressivo, violento, não é compreendido e acolhido pelos adultos que deveriam promover a formação desse aluno. Em geral a escola é o cenário no qual se expressam os padrões de comportamento social aprendidos pelos alunos e alunas, funcionários e funcionárias, professores e professoras com seus pares. De acordo com Ceccon (2009, 31) Os conflitos, em si, são neutros; suas manifestações construtivas ou destrutivas dependem da forma como lidamos com eles, ao ignorar ou administrar mal os conflitos gerados, perdemos a oportunidade de transformá-los em processos criativos e de aprendizagem que vão de encontro às necessidade não atendidas dos sujeitos em conflito.

3 Certamente há diversos benefícios derivados dos princípios da Justiça Restaurativa na escola, podemos citar a criação de um espaço seguro onde há respeito mútuo e diálogo, e onde todos podem aprender mais e melhor; formação de cidadãos responsáveis por suas escolhas; crianças e adolescentes considerados sujeitos de direitos conforme prevê o ECA Estatuto da Criança e do Adolescente; prevenção de estigmatizações e exclusões, por meio do respeito às diferenças; construção de uma comunidade capaz de identificar suas necessidades e empoderada para atendê-las; uma comunidade escolar com recursos para cuidar da convivência entre seus membros e entre a escola e demais instituições; uma escola integrante e integrada à rede de atendimento às crianças e adolescentes; uma escola mais autônoma, isto é, menos dependente da rede de apoio; uma escola que resolva pacificamente seus conflitos e dissemine a Cultura da Paz. Considerando a escola como espaço múltiplo, diverso, os conflitos de ideias, interesses, movimentos entre os sujeitos que a compõem, são presentes no cotidiano. Nesse sentido, a necessidade de oportunizar a esses sujeitos a possibilidade de aprender comportamentos sociais adequados à convivência coletiva é uma das formas de produzir ganhos sociais que previnem e até solucionam conflitos. Ações punitivas que não preveem a construção de consensos, de formação de trabalho colaborativo e da identificação das motivações do conflito, não resultam em avanços em termos de mudança nos padrões de comportamento. Dessa forma, apontamos uma questão que norteia essa discussão. Quais as indicações positivas podemos observar na escola por meio da realização de práticas restaurativas, mais especificamente de círculos de relacionamento junto a alunos e professores? A fim de buscar responder a essa questão, colocamos como objetivos: a) Identificar as percepções dos sujeitos envolvidos durante e após a realização de círculos de relacionamento; b) enumerar os possíveis ganhos obtidos nas práticas circulares como facilitadores das relações entre os sujeitos da escola. Nossa hipótese, pensada a partir de elementos da experiência cotidiana na escola aponta para um provável aumento na capacidade dos sujeitos que passaram pelos círculos de relacionamento de gerir os conflitos e aprender com os mesmos. 1.1 CAUSAS EXTERNAS E INTERNAS DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA De acordo com Ceccon et al (2009) fatores socioeconômicos, políticoorganizacionais e culturais são fatores externos que estão fora do controle da escola e que geram violências. A pobreza extrema, as condições precárias e de exploração do trabalho, concentração de riquezas e desigualdade na distribuição de renda são exemplos. Porém,

4 apesar de não ter poder de interferência direta em alguns desses fatores, a escola pode influenciar na formação dos sujeitos empoderados para enfrentar tais dificuldades. A mesma autora aponta que os fatores internos estão relacionados à dificuldade de criar vínculos e desenvolver sentimentos de pertencimento, desconhecimento por parte dos sujeitos da escola dos fatores internos e externos que contribuem para a geração da violência, falta de acordos coletivos acerca de normas de convivência, carência de espaços e tempos de participação, falta de sentido na abordagem curricular. Dentro desse contexto proposto pela autora, internamente a escola precisa mediar com frequência os atos indisciplinares e situações de conflitos que ocorrem em sala de aula. São brigas, agressões físicas e verbais, bullying, atrasos ou não comparecimento às aulas e que transgridem as regras da escola, faltas em dia de avaliações formais, depredação do patrimônio, violência na família que reflete no comportamento em sala de aula, uso e abuso de drogas na escola, falta de urbanidade, desacato a funcionários e professores, relações negativas entre professores e entre alunos e professores, negligência da família. Ao termos a oportunidade de acessar as práticas circulares como alternativa para o enfrentamento dessas questões começamos a vislumbrar e concretizar novos modos de cultivar uma escola segura, cidadã e de paz. Por meio dos valores da Justiça Restaurativa, para a constituição de uma escola restaurativa que valoriza o empoderamento, a participação, a autonomia, o respeito, a busca de sentido e de pertencimento na responsabilização pelos danos causados, a satisfação das necessidades evidenciadas a partir da situação de conflito é possível promover aspectos da formação do indivíduo para além dos conteúdos científicos. As estratégias de resolução de conflitos que preveem apenas a punição dos envolvidos não provoca necessariamente a reflexão sobre as causas que estão na raiz do conflito. Importa aí responsabilizar todos os envolvidos, e chegar a um plano de ação factível, que respeite os indivíduos e suas necessidades. O diálogo que deveria estar presente na ação educativa e que por vezes não ocorre em sala de aula, ocorre nos procedimentos estabelecidos nos Encontros Restaurativos. Tais procedimentos garantem que todos possam ser ouvidos igualmente, sem julgamentos prévios e definições de quem está certo ou errado. Todos são implicados e se responsabilizam por ser parte da solução. A responsabilização de quem praticou o ato ofensivo deve propiciar a compreensão das consequências para o outro e para si mesmo, das escolhas que fez. A responsabilidade pelas implicações do ato ofensivo não é apenas de quem praticou o ato, mas de um conjunto de atores sociais, inclusive do Poder Público e da comunidade (ZEHR, 2008).

5 É preciso ter claro que, mesmo dispondo de uma alternativa não punitiva para lidar com conflitos, a escola continua tendo em suas normas disciplinares uma referência para a indisciplina. Em algum momento a comunidade escolar poderá sentir a necessidade de rever suas normas disciplinares sob um olhar crítico, lançando mão das metodologias apropriadas. 1.2 AS PRÁTICAS CIRCULARES E O CONTEXTO ESCOLAR De acordo com Pranis (2010), os círculos, derivados de práticas ancestrais utilizados para discutir questões comunitárias importantes, são formas de partilhar experiências importantes por meio de narrativas pessoais que favorecem a conexão entre os indivíduos. São formas de reconhecer-se no outro por meio de experiências de dor, alegria, tristeza, vitória, fracasso, etc., isso permite descobrir no outro semelhanças com as historias de si mesmo. Para a realização dos círculos é mister a consideração do respeito mútuo e da liberdade de expressão e opinião como condição primordial para promover relações positivas e saudáveis. Pranis (2010, p. 28) denomina os Círculos com uma terminologia específica para cada tipo, associada à sua função: Diálogo; Compreensão; Restabelecimento; Sentenciamento; Apoio; Construção de Senso Comunitário; Resolução de Confitos; Reintegração; e Celebração. Na escola, os círculos de diálogo, compreensão, apoio, ganham espaço e se mostram como estratégia eficaz para a formação dos sujeitos da comunidade escolar. A proposta da realização dos círculos de relacionamento está atrelada a um projeto mais amplo derivado da capacitação em Praticas Restaurativas oportunizada à escola em questão. O projeto expõe a necessidade de proporcionar aos sujeitos da escola o acesso às práticas restaurativas como vias para a resolução e a prevenção de conflitos. Com ênfase no círculo de construção de paz, em consonância com as propostas do Projeto Político Pedagógico da escola, no que tange a concepção de homem, sociedade e escola, tem por finalidade promover a construção de uma cidadania sadia, crítica, comparativa e consciente, formando cidadãos e cidadãs cientes de seus direitos e deveres, e respeitosos perante os direitos e deveres dos seus semelhantes. O projeto tem caráter interdisciplinar, e abrange alunos, professores, funcionários e comunidade escolar (familiares de alunos e alunas). Os objetivos mais gerais que compõem a concepção de tal projeto são: a) Criar um ambiente seguro para que todos explorem e expressem os valores individuais e coletivos, desenvolvendo maior entendimento, motivação e responsabilidade em fazer escolhas positivas; b) Identificar os valores que se constituem como fonte geradora de paz, segurança, dignidade e evolução social dentro da escola; c) Participar dos círculos de

6 relacionamento e/ou de solução de conflito, desenvolvendo atitudes de respeito, empatia e escuta ativa; d) Adotar atitudes reflexivas, buscando estratégias para melhorar a convivência no contextos das turmas de ensino fundamental e médio; e) Colocar em prática as reflexões realizadas no círculo restaurativo. Os aspectos metodológicos do projeto embasados nos princípios da Justiça Restaurativa propõe o seu desenvolvimento com diferentes atividades e procedimentos: Identificação dos conflitos por meio da sensibilização de professores, alunos e funcionários para que voltem um olhar atento uns para os outros. Aplicação de questionário que identifique as violências, os anseios dos alunos e alunas e as oportunidades de intervenção. Encaminhamentos formais e de registros internos na escola a fim de sistematizar as informações acerca dos conflitos que precisam de mediação e quais os encaminhamentos mais pertinentes para cada caso. Encaminhamentos para a rede de proteção social básica conforme a necessidade. Envolvimento da comunidade escolar nas práticas restaurativas por meio de chamamento de pais e responsáveis, assim como professores, funcionários e alunos Realização de Círculos Restaurativos, de relacionamento, de aprendizado com alunos e alunas, professores e professoras, funcionários e funcionárias, pais e responsáveis, pautados em valores e necessidades, conforme as especificidades de cada grupo. Realização de círculos com alunos e alunas representantes de turma para que difundam os valores da escola restaurativa junto a seus pares. Definição dos sujeitos protagonistas e dos papéis de cada um na escola restaurativa a fim de identificar, avaliar, encaminhar e acompanhar os processos formativos para a solução e prevenção de conflitos. Definição de tempos e espaços de diálogo e formação para o planejamento e execução das atividades como círculos, oficinas, palestras entre outras. 2 METODOLOGIA A pesquisa tem caráter qualitativo, pois busca compreender os significados das vivências experimentadas pelos sujeitos durante as práticas circulares. A população envolvida se compõe de 190 alunos e alunas, de turmas do Ensino Médio, fundamental, professores e funcionários de uma escola pública do município de Ponta Grossa. Tais

7 grupos foram inicialmente selecionados devido ao fato de terem sido apontadas por professores e pelos próprios alunos como turmas de difícil relacionamento. A produção dos dados se deu por meio da observação das facilitadoras durante a realização dos círculos de relacionamento, e da tomada de depoimentos dos alunos e professores participantes. O desenvolvimento das atividades circulares ocorreram em dias distintos para cada grupo. Durante o primeiro semestre de 2016 foram realizados nove círculos de relacionamento com alunos, professores e funcionários da escola. Trazemos aqui os dados referentes a dois destes nove círculos por considera-los como representativos para a análise que nos propomos. Para a identificação dos sujeitos envolvidos utilizamos a letra F seguida de um número para designar as facilitadoras e a menção genérica a alunos, professores ou funcionários para nos referirmos aos participantes do círculo. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO selecionados para a análise: A seguir apresentamos as informações referentes aos dois círculos a) CÍRCULO DE RELACIONAMENTO Alunos de terceiro ano do Ensino Médio Data: 11/04/2016 (conforme Ata registrada no Livro Ata Reuniões) Facilitadoras: F1 e F2 Número de Envolvidos: 38 alunos e alunas Tema proposto: valorização do estudo, do comprometimento, da responsabilidade, respeito uns aos outros nas suas diferenças Diretrizes definidas: foram definidas porém o registro no quadro de giz foi apagado após o término do círculo Depoimentos: Os principais sentimentos iniciais relatados pelos alunos e alunas do círculo foram preguiça, fome, ansiedade, curiosidade, sono, entre outros. Durante o desenvolvimento das atividades com o objeto da palavra os alunos explicitaram suas ideias acerca de suas dificuldades e facilidades diante da vida. No início do círculo o ambiente foi tenso e silencioso com alguns alunos manifestando resistência em participar, mas no decorrer a maioria se expôs, participou voluntariamente. Alguns poucos alunos optavam por não fazer uso do objeto da palavra quando da sua oportunidade de fazê-lo. Ao final do círculo, os sentimentos expressos pelos alunos foram de contentamento, alívio, esperança, otimismo, tranquilidade, sossego, entre outros Período pós círculo: foram ouvidos depoimentos positivos de alunos e professores acerca do relacionamento dos alunos participantes em sala de aula. A turma mostrou-se mais

8 respeitosa uns com os outros, mais dedicados às aulas e ansiosos para a realização de um próximo círculo. Vários relataram ter considerado a experiência muito positiva. b) CÍRCULO DE RELACIONAMENTO Alunos de primeiro ano de curso Técnico Data: 10/05/2016 Facilitadoras: F1 e F2 Número de Envolvidos: 40 alunos e alunas, 1 Pedagoga. Tema proposto: valorização do estudo, do comprometimento, da responsabilidade, respeito uns aos outros nas suas diferenças Diretrizes definidas: Respeito ao objeto da palavra, confidencialidade, escuta ativa, diálogo, respeito, união, companheirismo, amizade, comprometimento, disciplina, humildade, colaboração, não julgar o outro. Depoimentos: Os principais sentimentos iniciais relatados pelos alunos e alunas do círculo foram raiva, preguiça, tédio, sono, confusão, preocupação, decepção e felicidade. Durante o desenvolvimento das atividades com o objeto da palavra os alunos relataram e desabafaram sobre problemas internos de comportamento e relacionamento da turma, problemas familiares e até mesmo pessoais. Deste modo o ambiente foi deixando de ser tenso e conflitante e se tronando mais agradável. Ao final do círculo, os sentimentos expressos pelos alunos foram de alívio, esperança, compreensão, aprendizado e tranquilidade, entre outros. Período pós círculo: uma das professoras da turma, que havia relatado dificuldades para conseguir a atenção e o comprometimento dos alunos durante as suas aulas, relatou que após o círculo conseguiu dar aula!. A pedagoga participante, que é a responsável pelo acompanhamento da referida turma relatou uma proximidade bem maior com os alunos após o círculo. Alguns passaram a procura-la com maior frequência a fim de buscar orientações acerca de questões pedagógicas e até mesmo pessoais. Os resultados ainda são preliminares e parciais, porém interpretamos como bastante positivos se considerarmos que são as primeiras investidas na direção da implementação das práticas associadas à escola restaurativa. Os ganhos referentes à melhoria dos relacionamentos, a forma de enfrentamento das situações de conflito e violência, os encaminhamentos formais e legais para a resolução de tais situações estão sendo desenhados como procedimentos planejados e intencionais para construir uma nova cultura dentro da escola e já tem se mostrado eficientes na condução dessas resoluções. A continuidade da avaliação das atividades desenvolvidas será realizada através da tomada de depoimentos dos participantes das práticas restaurativas como já

9 mencionado, por meio do registro sistemático dos círculos realizados, da verificação, por meio de gráficos, do rendimento escolar das turmas envolvidas, do confronto do número de registros em atas, atentando para os meses em que as práticas circulares começaram a ser aplicadas, acompanhamento dos alunos e alunas envolvidos em conflitos a fim de verificar se houve mudanças na conduta e elaboração de relatórios periódicos. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao retomarmos a questão inicialmente proposta, que indaga acerca de quais as indicações positivas podemos observar na escola por meio da realização de práticas restaurativas, mais especificamente de círculos de relacionamento junto a alunos e professores, podemos ousar dizer que há várias indicações positivas. A voluntariedade, o envolvimento dos sujeitos convidados a participar das práticas circulares, o interesse em repetir a participação nos círculos, a facilitação do trabalho de alguns professores que apresentavam dificuldades na relação com suas turmas são sem dúvida aspectos que merecem o investimento para a ampliação das atividade e do número de pessoas envolvidas. Quanto aos objetivos elencados, no recorte de análise apresentado pudemos identificar as percepções dos sujeitos envolvidos durante e após a realização de círculos de relacionamento, assim como enumerar alguns ganhos mesmo que parciais, mas já obtidos nas práticas circulares e que facilitaram as relações entre os sujeitos da escola. Nossa hipótese se confirma, à medida que observamos um aumento na capacidade dos sujeitos que passaram pelos círculos de relacionamento de gerir os conflitos e aprender com os mesmos. Certamente há muito por construir, mas as primeiras conquistas são pistas significativas de que devemos insistir. Tampouco pensamos que essa abordagem é a panaceia para as dificuldades enfrentadas no contexto escolar. Porém, a utopia de uma escola mais justa, segura e de paz é um porvir que pode ser conquistado por meio do trabalho colaborativo e pequenos e perseverantes passos. Assim esperamos dar uma pequena parcela de contribuição na formação de todos os sujeitos que integram a comunidade escolar. REFERÊNCIAS BARONI, Mariana Custódio de Souza. Justiça restaurativa na escola: trabalhando as relações sociomorais f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista,

10 Faculdade de Ciências e Tecnologia, Disponível em: < CASTRO, Denilson Barbosa de; MARTINS, Paulo Fernando de Melo. Correlações entre a justiça restaurativa e a comunicação não violenta com a educação. Revista Esmat. ANO 7 - Nº 9 jan. à jun Pág Disponível em < CECCON, Cláudia, et al. Conflitos na escola: modos de transformar. São Paulo: CECIP, p. MACHADO, Cláudia et all. Justiça para o Século 21: instituindo práticas restaurativas: Manual de Práticas Restaurativas. Porto Alegre: AJURIS, PRANIS, Kay. Processos Circulares. São Paulo: Palas Athena, SCHULER, Betina. Veredito: escola, inclusão, justiça restaurativa e experiência de si / Betina Schuler. Porto Alegre, f. Tese (Doutorado) Faculdade de Educação, PósGraduação em Educação, PUCRS. ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa, São Paulo:Palas Athena, ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. São Paulo: Palas Athena, 2008.

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