CONFLITOS NO DIREITO DE LIMITES: PARTICULARIDADES DA AÇÃO DEMARCATÓRIA

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1 CONFLITOS NO DIREITO DE LIMITES: PARTICULARIDADES DA AÇÃO DEMARCATÓRIA RESUMO Daniel Ferreira Silva de Brito Este trabalho analisa os conflitos no Direito de Limites, com enfoque nas particularidades da Ação Demarcatória. A pesquisa se justifica em observar o direito de limites, a demarcação entre propriedades contiguas, e os conflitos originados da fixação de limites. Pretende-se abordar o respectivo tema, fundamentado no método de abordagem dedutivo e no de procedimento monográfico, tendo por base a técnica de pesquisa doutrinária, o Código Civil - Lei de 2002 e o Código de Processo Civil - Lei de 1973, haja vista a exposição de referências de consagrados autores jurídicos. Torna-se objetivos deste tema, estudar o Direito de Limites, definir algumas especificidades da Ação Demarcatória e propor possíveis soluções na definição de limites entre prédios lindeiros. Portanto, faz-se necessário uma análise aprofundada sobre os limites ente prédios e a Ação Demarcatória. Palavras- chave: Ação Demarcatória; Conflitos de Limites e Direito de Vizinhança. 1 O DIREITO DE LIMITES 1.1 OS LIMITES E A DEMARCAÇÃO O Direito de limites entre prédios origina-se da necessidade de demarcar o domínio da forma que aprouver ao proprietário, respeitando o limite dos confinantes. Assim, subtende-se que as despesas com a divisão, serão proporcionalmente repartidas entre as partes. Observa-se que o elemento da contiguidade- união de limites entre propriedades- suscita questionamentos sobre a delimitação do domínio. Desse modo, Sílvio de Salvo Venosa assevera que: A contiguidade de prédios pode sempre levantar questões relativas aos limites entre os imóveis. A questão tem importância evidente para aquilatar o âmbito de utilização da coisa pelo proprietário. Ao Estado, por seu lado, interessa que os limites entre os vários prédios estejam efetivamente definidos, não somente para a paz social, para o exercício de seu poder de polícia como também para a tributação. (VENOSA, 2004, pág. 386).

2 O caput, do artigo 1.297, do Código Civil/2002 (CC/02), confirma esse direito de demarcação do domínio, uma vez que o proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar o seu prédio urbano ou rural. Outrossim, a segunda parte do mesmo artigo, resguarda o dever dos confinantes de procederem à fixação dos limites entre os dois prédios, arcando igualmente com as despesas e a renovar os marcos destruídos ou apagados. que: Reafirmando esse entendimento, Washington de Barros Monteiro preleciona Os dois proprietários têm interesse em cercar sua propriedade; justo, portanto, se suponha haver sido a obra divisória construída de comum acordo, bem como colocada por metade no terreno de cada um. Eis por que a lei estabelece citada presunção, que corresponde ao eo quod plerumque fit, isto é, ao que ordinariamente sucede. (MONTEIRO, 2012, pág. 189). Portanto, o proprietário tem direito a fixar o seu domínio cercando-o conforme sua conveniência, consoante os limites dos confinantes, dividindo as devidas despesas decorrentes da demarcação. 1.2 AÇÃO DEMARCATÓRIA COMO SOLUÇÃO DE CONFLITOS DE LIMITES O conflito de limites na linha divisória entre prédios, enseja requerer em juízo a Ação Demarcatória, como possível solução. O objetivo precípuo dessa ação consiste em: estabelecer a linha divisória entre duas propriedades; aviventar rumos apagados; e renovar marcos destruídos ou arruinados. A demarcatória é caracterizada por ser uma ação de natureza mista. Nesse sentido, se nesta ação prepondera o elemento real, concorre também na relação o elemento pessoal. Mas é controvertida a razão porque se denomina mista. (MONTEIRO, 2012, pág. 183). A ação demarcatória pode ser proposta tanto para definir limites de prédios rurais quanto urbanos, como quintais e chácaras. A legitimidade ativa para oferecer tal intento cabe ao proprietário, não podendo o mero detentor ou possuidor mesmo que de boa-fé propô-la. Nessa base, observa-se que a legislação: [...] assegura a todo proprietário, e por extensão ao usufrutuário e ao enfiteuta, a faculdade de obrigar o seu confinante a

3 proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, estabelecendo por onde deve passar a linha lindeira. O pressuposto básico desse direito é a condição de confrontante em que se achem os dois prédios. (PEREIRA, 2007, pág. 221). Assim, a ação demarcatória tem por finalidade resolver a relação de vizinhança, no que se refere ao direito de limites, objetivando evitar grandes conflitos entre os proprietários. 2. ABRANGÊNCIA DO PLEITO DEMARCATÓRIO 2.1 PECULIARIDADES DA DEMARCAÇÃO E DA RESTITUIÇÃO Cumpre pontuar que, para parcela da doutrina, a ação demarcatória possui a si vinculada a restituição. Noutro turno, há quem defenda a autonomia entre a demarcatória e o pedido de restituição de glebas. Essa é a corrente majoritária que leciona que para que o autor da ação de demarcação consiga provimento que lhe assegure ser restituído é imprescindível a cumulação de pedidos. Dessa maneira, quem pretenda, além de aviventar rumos existentes ou fixar novos, ser restituído de porção de terra que lhe pertença por direito, deverá ajuizar a ação demarcatória cumulada com queixa de esbulho. Isso se dá pelo fato de que a essência da demanda é unicamente a promoção da correta delimitação entre prédios, não sendo legal, portanto, que o juiz dote de força restitutória eventual sentença procedente, em razão do princípio da adstrição. No entanto, por óbvias razões de economia processual, não é necessário ajuizamento de duas ações distintas para obtenção do fim pretendido, basta que seja requerido na finium regundorum, a retomada dos trechos invadidos. Nesse sentido, conforme Monteiro: 2.2 REQUISITOS DO PLEITO DEMARCATÓRIO ( ) só na demarcatória em que se pede de modo explícito restituição de trechos invadidos, se contém reivindicação. Aliás, sem nenhum inconveniente ou empecilho de ordem legal, a demarcatória pode ser reunida à queixa de esbulho e mais pedidos de ordem possessória. (MONTEIRO, 2012, p.185) Entre os principais requisitos intrínsecos ao pleito demarcatório, destacamse a necessidade de serem os prédios confinantes limítrofes, contíguos entre si. Não há que se falar em ação para demarcação de limites entre imóveis em que não se evidencie contato físico direto. Aliás, o primeiro requisito acaba por ser complementado pelo

4 segundo, a exigência de confusão na linha divisória. Se existir entre os imóveis qualquer marco que exteriorize a demarcação, ainda que de forma inadequada, descabe a ação demarcatória. A título de exemplificação, caso haja entre dois imóveis limítrofes um córrego ou árvore que seja visualizado como símbolo da limitação pelos confrontantes, a postulação da demarcatória não é possível, eis que ausente a indispensável confusão de limites. Ressalte-se que na hipótese supramencionada, ainda que exista nos títulos dos imóveis confrontantes outra linha divisória que não a que efetivamente se exterioriza, não é o caso de ação demarcatória, mas de denegatória. Sobre o tema, o doutrinador Carlos Roberto Gonçalves entende que: 3. DO PROCEDIMENTO 3.1 DA PETIÇÃO INICIAL E DEMAIS REQUISITOS O que caracteriza a demarcação como direito de vizinhança é o fato de repartirem-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. Somente se admite a ação demarcatória quando há confusão de limites na linha divisória. Se existem limites há longo tempo respeitados, ainda que não correspondam aos títulos dominiais, ou muro divisório construído fora da linha, não cabe a referida ação, que não se confunde com a reivindicatória nem com as ações possessórias. (GONÇALVES, 2012, p. 606). Sobre a petição inicial da ação de demarcação assevera o art. 95 do Código de Processo Civil (CPC/1973), que deverá ser ajuizada no foro em que se encontra o imóvel. O artigo 950 do CPC prevê como requisitos a acompanhá-la: os títulos da propriedade, descrição dos limites a serem construídos, aviventados e a nomeação dos confinantes na linha em que se pretende demarcar. Cumpre anotar que, em se tratando de proponente casado, por força do artigo 10 caput e 1º, o cônjuge deverá dar seu consentimento para a propositura da ação, inclusive sendo intimado para participação no feito. O artigo 951, por sua vez, prevê a possibilidade do pedido restitutório, já analisada no presente trabalho, englobando-o os rendimentos produzidos pelo terreno invadido ou indenização pelos danos verificados. Sobre a temática, Gonçalves afirma que:

5 Se o autor pretende também obter a restituição de áreas invadidas ou usurpadas, deve cumulá-la com a possessória ou com a reivindicatória, escorado no art. 951 do Código de Processo Civil, que permite expressamente tal cumulação. (GONÇALVES, 2012, p.606). Deve o autor da ação, portanto, demonstrar na exordial o direito real que o legitima à propositura, a contiguidade entre os imóveis, por meio de sua descrição, além da indicação da linha separatória a ser levantada. Quanto à citação, a lei prevê que os réus que não residirem na comarca serão citados por edital, porém, é praxe aceita pelo Judiciário que o promovente requeira a citação pessoal a fim de evitar inconvenientes de curatela especial ou revelia, a qual não poderá gera seus efeitos ordinários, uma vez que é obrigatória a observância do parecer pericial para a fundamentação da sentença (art.956). Distribuída a peça inicial e citados os promovidos, abre-se prazo comum de 20 dias para apresentação de contestação (art.954). O réu, por sua vez, poderá, em sua resposta, desconstituir a legitimidade do autor, por meio da alegação de falta de domínio ou outro direito real por parte deste; em caso de pedido que busque aviventação de rumos existentes, pode o réu suscitar a falta de necessidade da aviventação pretendida, por estar devidamente delimitada a linha divisória. Pode o réu alegar ainda, a prescrição aquisitiva sobre a área demarcanda, afastando, dessa maneira, a possibilidade de acolhimento do pedido autoral, pela ocorrência da usucapião. Assim, caso um vizinho pretenda estabelecer, por via judicial, os limites entre seu imóvel e o do vizinho e, sobre a área que seja de seu domínio ter ocorrido a usucapião em favor de seu confrontante, ora requerido, o direito de demarcação terá sido extinto. Por outro lado, insta salientar que a ação demarcatória é imprescritível sob o ponto de vista da prescrição extintiva, podendo, portanto, ser ajuizada a qualquer tempo, sem interferência de qualquer lapso temporal para tanto, ressalvada a possibilidade de ocorrência da prescrição aquisitiva. Assim sendo, é cabível o pleito demarcatório independentemente de prazo, desde que não tenha ocorrido a única causa extintiva do direito de demarcar, qual seja, a usucapião ou prescrição aquisitiva.

6 Quanto aos critérios para demarcação, prevê o artigo 1298 do CC/02 que, sendo confusos, os limites, na ausência de outro meio, se determinarão de acordo com a posse justa; e, se ela não for provada, a porção de terra contestada será dividido em partes iguais entre os prédios e, em caso da divisão não ser possível ou viável, será adjudicado a um dos confrontantes o terreno, mediante pagamento de indenização ao outro. Dessa forma, extrai-se da letra da lei, que servirá de requisito para a petição inicial os títulos de domínio e, não a posse, nos termos do artigo 950 do CPC. Contudo, em hipótese de impossibilidade de se recorrer aos títulos, subsidiariamente, poderia o juiz valer-se da posse justa como direção a decidir. Saliente-se que apenas se for impossível a análise da situação fática por títulos de domínio, poderá ser utilizado o critério da posse, consubstanciando exceção á regra de que o domínio legitima a propositura da ação. Nesses casos específicos, julgará o juiz conforme preceitua o artigo 1298 do CC/02. Gonçalves explicita a prevalência do domínio em se tratando de ação demarcatória e o caráter subsidiário conferido á posse pelo legislador: Em princípio, o juiz levará em conta os títulos dominiais, que devem instruir a petição inicial, como determina o art. 950 do Código de Processo Civil. Somente se forem colidentes ou incapazes de provar, com segurança, a real situação dominial, é que o juiz recorrerá ao critério da posse, pois se mostra evidente que o legislador estabeleceu uma hierarquia entre os vários critérios. (GONÇALVES, 2012, p. 606). Em tom uníssono, ratifica Ernane Fidelis dos Santos: Concluídos os trabalhos, os arbitradores devem apresentar minucioso laudo sobre a linha demarcanda, e o agrimensor deverá juntar a planta da região e o memorial das operações de campo, ou seja, o relato completo e minucioso de tudo o que for feito in loco(art.959). (...) Carecendo os imóveis de demarcação, a perícia, em hipótese alguma, poderá deixar de propor a linha demarcanda. Na completa ausência de elementos convincentes, os limtes se determinam pela posse, pela repartição proporcional entre os prédios, ou por adjudicação, mediante indenização (CC/02, art.1298). (Santos, 2011). Na chamada fase contenciosa da ação em questão, a fim de auxiliar o juiz na tarefa de demarcação, serão por ele nomeados dois arbitradores, leia-se peritos, que, juntamente com um agrimensor, procederão ao traçado da linha divisória, com base na análise de inúmeros elementos que permitam inferir sobre a divisão correta entre os imóveis. Dentre eles, análise de títulos, marcos ou rumos eventualmente existentes,

7 informações colhidas por declarações de antigos moradores da região, dentre outros elementos que possibilitem a conclusão sobre a limitação entre os imóveis, nos termos dos artigos 956 e 957, ambos do CPC. Em posse dessas informações, decidirá o magistrado de forma mais segura e, em caso de julgamento procedente do pedido, a sentença homologatória da demarcação levantada pelos auxiliares, determinará o traçado da linha divisória. 3.2 DA SENTENÇA E SEUS EFEITOS A sentença, via de regra, terá natureza declaratória já que o traçado da linha demarcanda conteúdo imprescindível de decisão que acolha o pedido- será o resultado lógico da análise pericial com os títulos dominiais apresentados. Possuirá, entretanto, natureza constitutiva se o juiz, desprovido de meios suficientes de prova, decidir com base na posse justa, determinando divisão proporcional das testadas, pois, doravante, nova situação jurídica terá sido criada. A sentença produzirá efeito sobre o litisconsorte ainda que os demais réus sejam sequer citados, pois o litisconsórcio em ação de demarcação é, geralmente, simples. Só haverá litisconsórcio unitário, e portanto, com decisão igual para todos os envolvidos, quando mais de um promovido tiver interesse numa mesma linha demarcada. Poderá figurar na sentença, ainda, indenização por rendimentos ou perdas e danos, caso o juiz verifique ocorrência de esbulho ou turbação de propriedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após o trânsito em julgado da decisão, o agrimensor procederá à demarcação apondo os marcos que forem necessários, dispensando-se o uso de marcos artificiais onde já houver naturais, sendo tudo documentado na planta e memorial descritivo pertinentes, a fim de se evitar nova confusão nos limites entre imóveis. Por fim, o juiz ordena, visando o registro no Cartório de Registro de Imóveis competente, a lavratura do auto de demarcação, para que não depende sequer intimação das partes e não comporta recurso. Se há discordância, deve ser levantada no prazo de apelação contado a partir da sentença homologatória.

8 REFERÊNCIAS ANGHER, Anne Joyce (organização). Vade Mecum: acadêmico de direito- Lei nº /2002, Código Civil. 12. ed. São Paulo- SP: Rideel, CARNIEL JÚNIOR. Gilberto. Direito Processual Civil: Teoria e prática. 5. Ed ver. Atual. e ampl. Caxias do Sul/RS: Plenum, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 7. ed. Vol. 5. São Paulo- SP: Saraiva, MONTEIRO, Washington de Barros e MALUF, Carlos Alberto Dabus. Curso de Direito Civil: Direito das Coisas. 42. Ed. Vol. 3. São Paulo- SP: Saraiva, PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil- Direitos Reais. Revista e atualizada por Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho. 19. ed. Vol. 6. Rio de Janeiro, Forense, SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de Direito Processual Civil. Vol.3: Procedimentos Especiais Codificados e da Legislação Esparsa, Jurisdição Contenciosa e Jurisdição Voluntária. 14. Ed. São Paulo/SP: Saraiva VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais. 4. ed. Vol. 5. São Paulo: Atlas, 2004.

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