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1 PATENTES DE SOFTWARE Ana Catarina Borges Marques Bruno Maria Pereira Mendes Pinto Daniel Borges Pereira Eduardo José Valadar Martins Sérgio Alexandre Geraldo Meireles Tiago Castro Fachada GI_407 Outubro

2 Conteúdo 1. Introdução O que são patentes? Quais os requerimentos de uma patente? O que são patentes de software? História das patentes de software Primeira patente de software Patentes na EU O movimento de rejeição O Boom das patentes de Software Vantagens e desvantagens em patentear software Vantagens de patentes para grandes empresas Patentes de software na FEUP Entrevista realizada ao Sr. Professor Raul Vidal Resposta à entrevista Conclusões acerca da entrevista realizada Conclusão Bibliografia

3 1. Introdução No âmbito da unidade curricular Projecto FEUP, o grupo GI_407 foi encarregue de explorar o tema Patentes de software. Optámos por iniciar com um brainstorming de assuntos e problemas a aprofundar em volta desse tema: quais os principais conceitos a esclarecer, quais as vantagens e desvantagens associadas e os movimentos de rejeição que provocou, assim como a sua a importância para estabelecimentos como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Posteriormente, pesquisámos sobre os conteúdos a incluir no trabalho através de apoios da Universidade do Porto: obras de autores internacionais e artigos noticiosos existentes na Biblioteca da Faculdade de Engenharia, assim como entrevistas e discussões disponíveis on-line. Após toda a recolha de informação, resumimos e organizámos em sub-temas tudo o que achámos relevante, o que disponibilizámos no formato de relatório, poster e apresentação. Finalizámos com uma breve conclusão onde referimos os dados fundamentais e a importância que os resultados têm para o problema apresentado. 3

4 2. O que são patentes? Uma patente é uma concessão pública, conferida pelo Estado ou por um organismo com competências para tal, que garante ao seu titular a exclusividade de explorar comercialmente a sua criação por um certo período de tempo (por norma 20 anos). No entanto, é disponibilizado ao conhecimento público os seus pontos essenciais e reivindicações que caracterizam a novidade no invento. O patenteador fica assim com o direito de prevenção de outros fabricarem, usarem, venderem, oferecerem ou importarem a dita invenção. Insere-se nos denominados direitos de Propriedade Industrial. Para obter uma patente, é necessário fazer um pedido em todos os países onde se quer registar a patente. No entanto, existem organizações como a EPO (European Patent Office) que detém o poder de conceder patentes nos estados membros da organização. Em Portugal, o gabinete responsável pelo patenteamento de invenções é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, ou INPI. 4

5 3. Quais os requerimentos de uma patente? O conceito de patenteabilidade (ou matéria elegível para patente), está susceptível aos regulamentos de lei de patenteamento. Essas mesmas leis de cada país definem a possibilidade de uma invenção poder ser ou não submetida para patenteamento. Novidade, invenção, utilidade industrial e utilidade de aplicação são os aspectos fundamentais e os principais requerimentos para uma patente poder ser autorizada. A Convenção sobre a Patente Europeia (CPE) não apresenta em concreto o que deve ser patenteado para cumprir com as normas de patenteamento da European Patent Organization, no entanto, apresenta no Artigo 52 da CPE uma lista não exaustiva do que realmente não pode ser considerada uma invenção, e por consequência, material nãopatenteavel (em anexo, transcrição original): The following in particular shall not be regarded as inventions within the meaning of paragraph 1: (a) discoveries, scientific theories and mathematical methods; (b) aesthetic creations; (c) schemes, rules and methods for performing mental acts, playing games or doing business, and programs for computers; 5

6 (d) presentations of information, Article 52, Parte 2, EPC Segundo este mesmo Artigo 52 da CPE, Patentes europeias podem ser concedidas para qualquer invenção susceptível à aplicação industrial, caso sejam novas e que involvam o passo inventivo. Por isso, no processo de submissão, são postos em causa os seguintes aspectos concretos (em anexo, transcrição original): 1. Is there an invention? 2. Is the invention susceptible of industrial application? 3. Is the invention novel? 4. Does the invention involve an inventive step? Article 52, Parte 2, EPC Para que uma patente seja aprovada, é necessário que esta seja validada em todos estes aspectos. A patente precisa ainda de ser validada no exame final do passo inventivo, de modo a garantir que, tecnicamente, a patente não é simplesmente uma forma alternativa de concretizar uma outra ideia que já existia. 6

7 4. O que são patentes de software? O website oficial do INPI, corporação encarregada das patentes em Portugal, resume a definição de patente como sendo "direitos exclusivos que se obtêm sobre invenções (soluções novas para problemas técnicos específicos) ". É um acordo feito com o Estado que permite ao criador e apenas a ele produzir e comercializar uma invenção. Uma invenção tem necessariamente de ser uma coisa nova, inovadora e útil. Também define uma IIC, ou seja, Invenção Implementada por Computador, que é uma invenção que recorre a um computador ou a outro software para poder funcionar. Adicionalmente, especifica que um programa de computador apenas pode ser patenteado se for apresentado enquanto tal, ou seja, como mero código de programação. Tem ainda as condições a verificar numa patente, que passo a citar: "tem de ser uma solução técnica para um problema técnico e envolver considerações técnicas ou representar um contributo técnico num domínio tecnológico". 7

8 5. História das patentes de software 5.1. Primeira patente de software Em 21 de Maio de 1962, foi pedido um registo de patente de A Computer Arranged for the Automatic Solution of Linear Programming Problems. A patente foi concedida a 7 de Agosto de 1966 e é uma das primeiras patentes de software. 8

9 5.2. Patentes na EU Dentro da União Europeia, a EPO concedeu inúmeras patentes de invenções relacionadas com software desde que se deu a European Patent Convention em Um dos artigos da convenção exclui programas para computadores do direito de patentear. Isto foi interpretado no sentido em que: toda e qualquer invenção que faça uma contribuição técnica não-óbvia ou resolva um problema técnico de um modo não-óbvio, pode-se patentear, mesmo que o dito problema técnico seja resolvido apenas correndo um programa de computador. Invenções de programas de computador que apenas resolvem um problema de negócios, usando um computador, em vez de um problema técnico, são consideradas não patenteáveis. No entanto, não significa que se uma invenção é útil num negócio não seja patenteável, desde que também resolva um problema técnico. 9

10 5.3. O movimento de rejeição O movimento de rejeição das patentes de software teve origens principalmente económicas; com a aprovação das patentes de software, as grandes empresas teriam a capacidade de reivindicar infracções cometidas por empresas mais pequenas, por muito insignificantes que fossem ditas contravenções. Isto levaria à falência dessas pequenas empresas e à perda de postos de trabalho. Além disto, coloca-se também o problema da (in)segurança do software patenteado. Isto porque, com a publicação do código fonte, pessoas malintencionadas podem detectar falhas na segurança e assim utilizá-las a seu belprazer. Disto resultariam as mensagens de correio electrónico indesejadas e no roubo de informações importantes tais como passwords e s. Apesar de tais falácias também ocorrerem com o dito Software Livre, estas apenas aumentariam com a obrigatoriedade da publicação do software patenteado. 10

11 5.4. O Boom das patentes de Software A patente de software nos dias de hoje trata maioritariamente da protecção invenções tecnológicas e inovações de software do estado da arte. No entanto, cresce um enorme conflito entre o que se deve patentear e o que se pode patentear. Por norma, uma patente só pode ser submetida caso seja uma invenção disruptiva e diferente de todas as outras. Porém, dentro do uso das patentes de software - muito devido ao facto das entidades ainda não saberem as fronteiras entre o que é totalmente novo e o que é uma actualização - existe uma enorme discordância entre empresas e tribunais no que realmente é possível patentear. Com o enorme aumento do uso de tecnologia no século passado, veio também o aumento de submissão de patentes de software por parte de pequenas, médias e grandes empresas em quantidades completamente desmedidas, lotando tanto a U.S Patent and Trademark Office e a European Patent Organization para além do que alguma vez se esperava. Segundo a U.S Patent and Trademark Office, até 1992 não tinham sido submetidas mais de 100 patentes de software relacionadas com tecnologia de computadores e Internet. Nos 5 anos que se seguiram, a mesma entidade aprovou 750 patentes de software. Só no ano de 1999, aprovou quase O aumento de patentes submetidas anualmente foi um efeito da globalização e da democratização do computador pessoal e da facilidade de uso de serviços web. Empresas no âmbito virtual dinamizaram totalmente o cenário global em vivemos hoje; o mundo das finanças, da música e da comunicação são quase todos controlados pelos computadores que nos rodeiam, e como não era de esperar, isso trouxe inúmeras alterações ao funcionamento destas mesmas indústrias, o que as levou a uma nova adaptação no mercado e induziu novas maneiras de protecção por parte dessas mesmas empresas, nomeadamente, através das patentes de software. 11

12 Número de candidaturas de patentes no European Patent Office Número de patentes registadas nos Estados Unidos 12

13 6. Vantagens e desvantagens em patentear software Os direitos de autor protegem o trabalho do autor, enquanto uma patente protege uma ideia. As patentes são criadas e registadas por um escritório de patenteamento em resposta a uma aplicação. A aplicação tem um custo elevado, no entanto essa quantia é irrelevante quando comparado às remunerações dos advogados que criam a aplicação para que seja aceite. Existem muitas regras que tens que saber seguir para que a aplicação seja aceite. Ao passo que os direitos de autor permanecem activos por um período de tempo incrivelmente longo, as patentes duram menos tempo rondando os 10/20 anos. No entanto na área do software a janela de tempo de 20 anos é muito significativa. Muitas pessoas pensam que a problemática de patenteamento de software incide sobre o patenteamento de programas, o que não é o caso. As várias patentes que são criadas abrangem uma ideia que pode ser usada na implementação de vários programas, que vários programadores podem usar nos programas que estão a criar. São estes os obstáculos e perigos que se colocam perante o desenvolvimento de software. Um ponto interessante na temática do patenteamento de software é o facto de uma patente de software proibir um programador de usar algo que criou sem ter a consciência de ter infringido alguma patente já existente. Um sistema de patenteamento pode ser comparado a uma lotaria. No contexto de uma empresa jovem, este sistema é maioritariamente afectado pela aleatoriedade, ao passo que grandes empresas como a IBM conseguem prever as tendências do mercado e utilizar as patentes como meio estratégico. As patentes de software foram criadas para aumentar o número de benefícios para o inventor sobre a sua invenção. Esta funciona como um comprovativo de detenção de tecnologia própria, evitando assim o plagio entre, por exemplo empresas rivais. Assim, o titular da patente assegura o seu poder de negociação na comercialização dos seus produtos pois pode excluir terceiros do mercado e controlar ou limitar a concorrência. Por outro lado, as patentes de software também trazem benefícios para o país pois estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o 13

14 desenvolvimento e aperfeiçoamento das já existentes. Também findo o prazo de vigência, o conhecimento protegido pela patente poderá ser usado livremente. 14

15 6.1. Vantagens de patentes para grandes empresas Empresas como a IBM utilizam as patentes para se protegerem. Basicamente, quando surge algo novo (em especial pessoas com ideias novas mas pouco jeito para o negócio em si), têm o poder de os 'comprar'. A IBM tinha (no tempo de escrita da discussão) 9000 patentes nos Estados Unidos, o que lhes permitia muita margem de manobra no que tocava ao software que podiam possuir e declarar como sendo seu, assim como podiam detectar conflitos entre uma invenção recentemente registada e patentes suas. Para isto recorriam a cross-licensing, em que a patente pertence ao criador e à IBM ou à companhia que colaborou no licenciamento. Isto afecta principalmente novos investidores, e criou o mito do 'Génio Esfomeado' que cria algo que lhe é imediatamente arrancado das mãos por companhias mais poderosas, e assim o deixa na miséria, ou seja, uma única patente não protege o criador de a perder, pois empresas como a IBM têm muitas mais patentes nesse campo e podem facilmente tirar-lha através da detecção de infracções e conflitos com patentes registadas por si. Também menciona o facto de o Free Software ser, como indica, grátis, e demonstrar que não é preciso dinheiro para desenvolver algo grande e poderoso. 15

16 7. Patentes de software na FEUP A fim de perceber melhor a importância das patentes de software para a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto realizou-se uma entrevista, via , ao docente Raúl Fernando de Almeida Moreira Vidal. A qual se transcreve de seguida Entrevista realizada ao Sr. Professor Raul Vidal Exmo. Sr. Professor Raul Fernando de Almeida Moreira Vidal, no âmbito da unidade curricular Projecto FEUP, o grupo GI_407, que contempla membros do MIEIC e do MIEIG, achou por bem contactá-lo. Assim sendo, vimos solicitar a sua opinião quanto ao tema Patentes de Software, expondo-lhe algumas questões, de modo a enriquecer o nosso trabalho. 1.Considera que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto beneficia do registo de patentes de software? 2.Se sim, de que modo? 3.O registo de patentes relacionadas com a Faculdade provém maioritariamente da parte de docentes, de alunos, ou de empresas? 4.Enquanto Director do Departamento de Engenharia Informática, tem alguma interferência no registo de patentes relacionadas com a Faculdade de Engenharia? 5.As patentes relacionadas com a FEUP afectam/beneficiam de alguma forma a Universidade do Porto? 16

17 Agradecemos desde já a sua disponibilidade e colaboração neste pequeno questionário. Cumprimentos, Ana Catarina Borges Marques Bruno Maria Pereira Mendes Pinto Daniel Borges Pereira Eduardo José Valadar Martins Sérgio Alexandre Geraldo Meireles Tiago Castro Fachada 17

18 se transcreve Resposta à entrevista No seguimento da entrevista realizada, o grupo obteve a resposta que a seguir Boa tarde. Começo por vos pedir desculpa por algum atraso na resposta. As respostas às vossas questões estão inseridas nos pontos indicados. Bom trabalho, felicidades. Um abraço. Raul Vidal PS: Algumas questões prévias: - Tanto quanto julgo saber, na Europa não são aceites registos de patentes de software, apenas nos Estados Unidos da América o são. - Nas minhas respostas abaixo, no que se refere a patentes, estou a abordá-las em abstracto e não especificamente de patentes de software. - A nível da Universidade do Porto, também tanto quanto julgo saber, o registo de patentes é submetido através da UPIN, gabinete de transferência de tecnologia da U.Porto. - Para mais informações sobre este tema e, em particular, sobre transferência de tecnologia, recomendo-vos que contactem directamente o Dr. Pedro Coelho, da Divisão de Cooperação da FEUP, que incluo em cc nesta mensagem. On :54, ei11073 wrote: Exmo. Sr. Professor Raul Fernando de Almeida Moreira Vidal, No âmbito da unidade curricular Projecto FEUP, o grupo GI_407, que contempla membros do MIEIC e do MIEIG, achou por bem contactá-lo. Assim sendo, vimos solicitar a sua opinião quanto ao tema Patentes de Software, expondo-lhe algumas questões, de modo a enriquecer o nosso trabalho. 18

19 1. Considera que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto beneficia do registo de patentes de software? Sim. 2. Se sim, de que modo? Nos dias que correm, a Faculdade tem necessidade de se autofinanciar. A venda do direito de comercialização de uma patente ajuda nesse respeito. Para além disso, a Faculdade também fica beneficiada em termos de prestigio (uma patente mostra a capacidade de inovação de uma instituição, e conta para a avaliação da Faculdade e da Universidade) 3. O registo de patentes relacionadas com a Faculdade provém maioritariamente da parte de docentes, de alunos, ou de empresas? Docentes / Investigadores 4. Enquanto Director do Departamento de Engenharia Informática, tem alguma interferência no registo de patentes relacionadas com a Faculdade de Engenharia? Diretamente, não. Apenas procuro estar atento ao que se passa e vou tentando passar a mensagem para o departamento e para a FEUP. 5. As patentes relacionadas com a FEUP afectam/beneficiam de alguma forma a Universidade do Porto? Naturalmente, tudo o que beneficia a FEUP acarreta benefícios para a U.Porto. Ver também, logo no início, a resposta a Raul Moreira Vidal Diretor DEI - Departamento de Engenharia Informática Telefone ; raul.moreira.vidal@fe.up.pt Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Rua Roberto Frias s/n Porto Portugal 19

20 7.3. Conclusões acerca da entrevista realizada A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto beneficia do registo de patentes de software pois tem necessidade de se auto-financiar (vende o direito de comercialização de patentes). Para além disso, a Faculdade beneficia em termos de prestígio (uma patente mostra a capacidade de inovação). O registo de patentes relacionadas com a Faculdade provém maioritariamente da parte de Docentes/Investigadores. 20

21 8. Conclusão Após a realização deste trabalho, deparamo-nos com algumas dificuldades, nomeadamente na definição de patente de software e em relação ao facto das mesmas serem ou não aceites na Europa. Conseguimos também, com este trabalho, verificar que apesar da actual rejeição, o número de patentes de software registou um significante aumento a partir de Com a entrevista realizada ao director do departamento de engenharia informática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, apercebemo-nos da importância das patentes para a Faculdade de Engenharia e toda a Universidade. Apesar de todas as dificuldades encontradas devido à ambiguidade e complexidade do tema, o grupo consegui superá-las, com o auxílio do monitor e coordenador de projecto. Consideramos que toda a informação recolhida no âmbito deste projecto nos pode vir a ser útil num futuro proximo enquanto engenheiros. dificuldades. Assim, o trabalho foi rea lizado com sucesso, apesar de algumas 21

22 9. Bibliografia Propriedade Intelectual em Software: o que podemos apreender da experiência internacional? ANDRADE, Elvira; TIGRE, Paulo Bastos; SILVA, Lourença F; SILVA, Denise Freitas, MOURA, Joaquim Adérito Correia de; OLIVEIRA, Rosangela Veridiano de; SOUZA, Arlan. Software Livre: O que é isso? ALKMIN, Gustavo Prado e NETO, José Monserrat; SBC Horizontes, Vol 2 Número 1 Abril 2009; Pag. 33. What Intellectual Property Law Should Learn from Software BOYLE, James; Communications of the ACM, Vol 52 Edição pa 22

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