Estamos abrindo mão da identidade nacional, diz Carlos Lessa Seg, 11 de Setembro de :39

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estamos abrindo mão da identidade nacional, diz Carlos Lessa Seg, 11 de Setembro de :39"

Transcrição

1 O governo de Michel Temer (PMDB), modificou as taxas de juros cobradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aproximando os novos patamares aos praticados pelo mercado privado. 1 / 7

2 O Brasil de Fato conversou sobre o tema com Carlos Lessa, economista carioca que presidiu o banco entre 2003 e 2004 no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Lessa, o discurso e a orientação neoliberal do banco fazem dele uma instituição colocada à disposição pelo governo. Discípulo de Celso Furtado, aos 81 anos de idade, Lessa permanece convicto na possibilidade do Brasil se tornar um país desenvolvido econômica e socialmente. No entanto, ele afirma que as condições para a concretização desse sonho são adversas: estamos vivendo um momento de perda de identidade nacional. Confira a entrevista completa: Muitos dizem que a mudança nas taxas de juros do BNDES (de TJLP para TLP) enfraquecem o diferencial com o mercado privado e ataca a própria razão dele existir. O senhor concorda? Carlos Lessa - Basicamente é isso. Um banco de desenvolvimento é um banco que, tendo uma visão de futuro, aproxima essa visão do real mediante linhas de crédito favorecidas a quem avança naquela direção. Na verdade, é um construtor de futuros. É fundamental para isso ter algum elemento básico para atração do investimento privado. O setor público pode inclusive assumir um pedaço do risco, subscrevendo um pedaço do capital da futura empresa. São procedimentos que criam, para quem acessa eles, condições para realizar os investimentos que materializam a proposta de desenvolvimento que o país tem. A premissa principal, portanto, é que deve existir uma proposta de desenvolvimento. Deve existir um projeto nacional. Se não existe, o banco pode construir uma hipótese de projeto nacional. Aliás, o BNDES o fez mais de uma vez ao longo de sua trajetória. Porém, o único modo de exercitar 2 / 7

3 esse projeto é tendo a possibilidade de criar um elemento diferencial a favor de quem materializa o projeto. Dando um passo atrás: por que não deixar o desenvolvimento para os bancos de investimento privados? Como o processo de desenvolvimento industrial não é um projeto isolado de uma empresa, o banco, ao assumir o compromisso de desenvolver um conjunto de empresas, cria, ao mesmo tempo, um conjunto de mercados futuros. Por isso, tão importante quanto dispor da possibilidade de dar uma 'voltagem' a quem acolhe a diretiva, é a necessidade da concretude adjetiva, fazendo com que um conjunto de protagonistas a assuma. Essa é a capacidade diretiva do banco de desenvolvimento, que por definição não é um banco de investimento. O banco de investimento, pelo contrário, recebe empresas que já tomaram suas decisões e que vão verificar qual melhor modalidade para materializá-las. O que o banco de investimento faz é combinar as necessidades possíveis que podem ser atendidas e como podem ser atendidas, para que a trajetória já determinada se realize. Banco de investimento dá concretude a decisão micro-econômica. Banco de desenvolvimento cria realidade macro-econômica, por isso ele é fundamental para um país que está na periferia. O papel que cumpre o BNDES para o Brasil é chave para o processo de transformação produtiva do país. 22:45 Aqueles que estão achando que é possível acabar com o BNDES devem responder uma pergunta: o Brasil já está desenvolvido? 3 / 7

4 O BNDES passou por uma reorientação nos anos 80 e, principalmente, 90. Promoveu privatizações. É possível comparar o atual momento do banco com aquelas duas décadas? O que hoje o Banco está passando eu tenho muita dificuldade de perceber. Eu acho que ele está atravessando um período de enorme vulnerabilidade, porque o discurso e a orientação neoliberal fazem dele uma instituição colocada em disponibilidade. Curiosamente, eu não vejo o setor privado se mover para protegê-lo. Ainda é possível um projeto que combine capital produtivo e trabalho? Em todas as sociedades de ponta, países desenvolvidos, a inserção do trabalho se deu dentro das possibilidades e potencialidades da economia em movimento. Houve um momento em que a chamada social-democracia passou a ser a orientadora do destino de grande parte do destino das economias de ponta do planeta. Hoje, eu diria que ideologicamente esta posição está enfraquecida. Eu não sei exatamente a razão, mas eu diria que teria que ser procurada em certas transformações que o mundo vem passando. Uma delas, sem dúvida, é o crescente peso e poder de decisão dos negócios externos, extra-nacionais. Não vou dizer internacionais, vou dizer que não são ligados ao território nacional. Isso daí vem crescendo em velocidade e intensidade que objetivamente colocaram de lado, nos países que já ocupam posições fortes, a ideia de desenvolvimento. 4 / 7

5 O consenso de Washington declara que o desenvolvimento só é possível com as regras pré-keynesianas, ou seja, mínima intervenção do Estado, principalmente no que diz respeito aos fluxos de gasto. A chamada minimização do gasto público. Essa 'sugestão' está por trás da orientação de instituições como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, impondo aos países periféricos condições que os afastam de seus projetos de desenvolvimento. Mas cabe a quem a elaboração desse projeto nacional, se nem mesmo os setores do capital teriam interesse? A briga não é pelo futuro, é pelo presente que cada empresa pode conquistar. Claro que, para isso, ela acaba tomando decisões relativas ao seu futuro. [Se] a sociedade nacional não tem um projeto claro, o que acontece é que a decisão da empresa vai ser a decisão que melhor tiver sucesso na perspectiva de preservar seu próprio mercado e eventualmente crescer no mercado de outros. Essa lógica pode estar subordinada a um projeto de nação ou não. O que o neoliberalismo diz é que a nação emerge como figura derivada do jogo das empresas, o que não é verdade. Continua a questão: quem elabora o projeto nacional? Historicamente, os atores ideológicos do desenvolvimento brasileiro não foram empresários, com exceção talvez de uma figura como Roberto Simonsen. Em sua maioria, vieram de 5 / 7

6 quadros do setor público. Foram projetos que se desenvolveram na ideia de que seria possível construir uma nação nos trópicos. Diante de algumas tentativas interrompidas, o senhor ainda guarda o sonho da superação do subdesenvolvimento? Eu guardo como sonho. O que pode-se perguntar é se as condições para esse sonho estão favoráveis. Não estão. Estamos vivendo um momento de perda de identidade. Nós estamos em um processo de abrir mão das ideias em torno da nossa identidade nacional. Quem é o agente político que empreende esse ataque à identidade nacional? Não sei se há um agente mobilizado apenas por essa ideia. Existem várias visões, que convergem na ideia de abandonar o conceito de nação. Há uma vasta esfera de interesses localizada nas conexões que cada fração de capital guarda com frações de capital fora do país. Existem frações que têm acesso privilegiado a frações dominantes fora do Brasil. Não há uma padronização nisso. O que há de forma absolutamente inequívoca é a ideia de que a solução existe apenas para si e os outros que se lixem. Edição: Simone Freire 6 / 7

7 7 / 7

Governo Temer promove desmonte do BNDES, aponta economista

Governo Temer promove desmonte do BNDES, aponta economista Brasil de Fato, 6 de abril de 2017 Governo Temer promove desmonte do BNDES, aponta economista Em entrevista, Paulo Kliass analisa novo papel atribuído ao Banco de Desenvolvimento Por: Rafael Tatemoto Maria

Leia mais

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na chegada ao hotel Villa Itália Cascais-Portugal, 29 de novembro de 2009 Jornalista: (incompreensível) Presidente:

Leia mais

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Estratégia social- desenvolvimentista (2003-2014) e o ano 2015. SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ . Prólogo EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA BRUTA E LÍQUIDA (% do PIB)

Leia mais

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2 Reinaldo Gonçalves 1 Sumário 1. Desenvolvimento 2. Desenvolvimentismo 3. Consenso de Washington 4. Pós-Consenso de Washington 5. Novo-desenvolvimentismo

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos A crítica aos ortodoxos Bresser Pereira Questão: qual o papel do método hipotético-dedutivo para a Economia? Contextualizando

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO. Globalização e a Crise Econômica Mundial

GLOBALIZAÇÃO. Globalização e a Crise Econômica Mundial GLOBALIZAÇÃO Globalização e a Crise Econômica Mundial TRÊS FLUXOS DA GLOBALIZAÇÃO FLUXOS DE INFORMAÇÃO FLUXOS COMERCIAIS FLUXOS FINANCEIROS FLUXOS DE INVESTIMENTOS NEOLIBERALISMO (DÉC. 1980) - Privatizações;

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007 Privatização Com relação à questão governamental, a Embraer, no seu início, depois de privatizada, sem sombra

Leia mais

Valor Econômico. Política industrial e desenvolvimento

Valor Econômico. Política industrial e desenvolvimento Sexta feira, 23 de maio de 2008 Valor Econômico Política industrial e desenvolvimento Armando Castelar Pinheiro Poucos temas dividem tanto os economistas como política industrial. Em especial, a discussão

Leia mais

Evolução Recente do Spread Bancário no Brasil

Evolução Recente do Spread Bancário no Brasil 1 ASSESSORIA EM FINANÇAS PÚBLICAS E ECONOMIA PSDB/ITV NOTA PARA DEBATE INTERNO (não reflete necessariamente a posição das instituições) N : 189/2009 Data: 12.03.09 Versão: 1 Tema: Título: Mercado de Crédito

Leia mais

Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo

Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo Introdução Esta apresentação tem como objetivo iniciar, no âmbito da MEI, uma série de discussões acerca da possibilidade de obtermos maiores avanços na agenda

Leia mais

Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT

Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT Marcelo Dias Carcanholo[1] Muitos se assustam com o caráter ortodoxo da política econômica aplicada pelo governo nestes

Leia mais

Notas sobre o longo vôo da galinha

Notas sobre o longo vôo da galinha Notas sobre o longo vôo da galinha Marcelo Curado Introdução A Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou em recente artigo 17 um amplo conjunto de informações estatísticas relevantes ao debate

Leia mais

O Brasil na era da Globalização Conteúdos:

O Brasil na era da Globalização Conteúdos: O Brasil na era da Globalização Conteúdos: Globalização no Brasil e no mundo Globalização e integração Cidades mundiais Globalização e desenvolvimento científico e tecnológico Rede de telecomunicações

Leia mais

"O BC não tem autonomia operacional. Só se a presidenta concordar"

O BC não tem autonomia operacional. Só se a presidenta concordar "O BC não tem autonomia operacional. Só se a presidenta concordar" www.istoedinheiro.com.br /noticias/entrevistas/20130411/nao-tem-autonomia-operacional-presidentaconcordar/148110 DINHEIRO? A nova regulamentação

Leia mais

distribuicão O futuro do lixo

distribuicão O futuro do lixo Distribuição 231 abril 2012 A revista de negócios dos atacadistas distribuidores distribuicão Edição 231 abril 2012 ano 20 R$ 13,90 www.revistadistribuicao.com.br Entrevista A educação de qualidade dará

Leia mais

Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais.

Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais. Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais. Simulação Gerencial - Simulação Empresarial Jogo de Empresas

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Bandeirantes

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Bandeirantes Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Bandeirantes Palácio da Alvorada, 27 de novembro de 2007 Jornalista: Boa noite, Presidente. Presidente: Boa

Leia mais

ANÁLISE DE DEZ ANOS DO CRÉDITO NO PAÍS.

ANÁLISE DE DEZ ANOS DO CRÉDITO NO PAÍS. ANÁLISE DE DEZ ANOS DO CRÉDITO NO PAÍS. A ANEFAC realizou um balanço dos últimos dez anos do crédito no Brasil cujo objetivo foi apurar como se comportaram os principais indicadores praticados pelo sistema

Leia mais

Portfólio de Projetos Brasil

Portfólio de Projetos Brasil Portfólio de Projetos Brasil Oportunidades Empresariais e Profissionais Aguinaldo Diniz Filho Presidente da Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção Presidente da Cia de Fiação e Tecidos

Leia mais

Ressurgência Keynesiana nos Países Emergentes: o caso do Brasil

Ressurgência Keynesiana nos Países Emergentes: o caso do Brasil Ressurgência Keynesiana nos Países Emergentes: o caso do Brasil Luiz Fernando de Paula Professor da FCE/UERJ e Vice-Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Estrutura a) Influência do keynesianismo

Leia mais

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa 1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa Há algumas décadas é possível observar uma mudança no quadro econômico brasileiro que, a reboque das mudanças no ambiente econômico internacional, vem apresentando

Leia mais

O Financiamento do Setor Elétrico Brasileiro: o papel do BNDES e as novas tendências 1.

O Financiamento do Setor Elétrico Brasileiro: o papel do BNDES e as novas tendências 1. O Financiamento do Setor Elétrico Brasileiro: o papel do BNDES e as novas tendências 1. Nivalde de Castro 2 André Alves 3 Carlos Oliveira 4 Os setores de infraestrutura são considerados estratégicos para

Leia mais

Estratégia social-desenvolvimentista ( ) e o ano Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Estratégia social-desenvolvimentista ( ) e o ano Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Estratégia social-desenvolvimentista (2003-2014) e o ano 2015. IV CONFERENCIA NACIONAL DO FONACATE Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Apresentação em três partes 1. Antecedentes históricos;

Leia mais

MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA JEFFERSON MARIANO MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA Adaptado à realidade socioeconômica brasileira Rio de Janeiro, 2017 Sumário Introdução... 1 Capítulo 1: Definição: O que se estuda na disciplina... 3 Os

Leia mais

DataPoder360 pesquisa nacional de opinião pública

DataPoder360 pesquisa nacional de opinião pública DataPoder360 pesquisa nacional de opinião pública agosto 2017 ficha técnica pesquisa telefônica IVR período de campo 12 a 14 de agosto de 2017 universo amostra brasileiros e brasileiras com 16 anos de

Leia mais

Década de 1990-Neoliberalismo e inserção competitiva: a era FHC

Década de 1990-Neoliberalismo e inserção competitiva: a era FHC Década de 1990-Neoliberalismo e inserção competitiva: a era FHC Nome: Andressa Neres N 02 Nome: Dandára Zanelatto N 05 Nome: Luciano Almeida N 22 Nome: Maria Luiza N 23 Nome: Matheus Di Mambro N 25 Nome:

Leia mais

3ª AUDIENCIA PUBLICA MEDIDA PROVISÓRIA 777 THIAGO MITIDIERI PRESIDENTE DA AFBNDES BRASILIA, 8 DE AGOSTO DE 2017

3ª AUDIENCIA PUBLICA MEDIDA PROVISÓRIA 777 THIAGO MITIDIERI PRESIDENTE DA AFBNDES BRASILIA, 8 DE AGOSTO DE 2017 3ª AUDIENCIA PUBLICA MEDIDA PROVISÓRIA 777 THIAGO MITIDIERI PRESIDENTE DA AFBNDES BRASILIA, 8 DE AGOSTO DE 2017 Atuação do BNDES // Linha do tempo 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Hoje Infraestrutura

Leia mais

Valor Econômico - SP 29/12/10 Opinião A13

Valor Econômico - SP 29/12/10 Opinião A13 Valor Econômico - SP 29/12/10 Opinião A13 Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro - RJ 29/12/10 Notícias Online Crédito bancário tem crescimento recorde nos oito anos do governo Lula (Kelly Oliveira)

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais.

Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais. Você está prestes a assumir a administração de uma empresa simulada. Aproveite esta oportunidade para desenvolver as suas habilidades gerenciais. 2015 Simulação Gerencial - Simulação Empresarial Jogo de

Leia mais

PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA. Luiz Carlos Bresser-Pereira. Brasil Econômico,

PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA. Luiz Carlos Bresser-Pereira. Brasil Econômico, PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA Luiz Carlos Bresser-Pereira Brasil Econômico, 6.1.2010 Ex-ministro da Fazenda defende política industrial estratégica e alerta para questão fiscal

Leia mais

Leitura - parte 2. primeiro é que se. com partituras de. trompete, não vou talvez. o seu. você possa batida. compreendido mais. tarde.

Leitura - parte 2. primeiro é que se. com partituras de. trompete, não vou talvez. o seu. você possa batida. compreendido mais. tarde. Leitura - parte 2 Por Batera.com.br (Adalberto Magoo Brajatschek) SEMÍNIMA Vamos dar início à leitura musical conhecendo uma figura chamada semínima. Não entrando ainda no mérito de fórmulas de compasso,

Leia mais

A democracia brasileira marquetizada

A democracia brasileira marquetizada A democracia brasileira marquetizada QUEIROZ, Adolpho (coord.). Marketing político brasileiro: ensino, pesquisa e mídia. Piracicaba (SP): Edição do coordenador, 2005. 180 p. O Brasil completou, em 2005,

Leia mais

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5 Sumário Agradecimentos... 1 Introdução geral 1. Objetivos e metodologia... 5 2. Algumas características básicas do quadro analítico subjacente ao debate desenvolvimentista brasileiro... 11 2.1 Introdução...

Leia mais

2 ANOS DE GOLPE DE ESTADO NO BRASIL: AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS

2 ANOS DE GOLPE DE ESTADO NO BRASIL: AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS 2 ANOS DE GOLPE DE ESTADO NO BRASIL: AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS Prof. Lauro Mattei UFSC-IHEAL Email: l.mattei@ufsc.br Paris (Fr), 30 de Março de 2018 CONTEÚDO EXPOSIÇÃO I CENÁRIO ECONÔMICO NA GESTAÇÃO

Leia mais

Lula lidera, e 2º lugar tem empate de Bolsonaro e Marina, diz Datafolha

Lula lidera, e 2º lugar tem empate de Bolsonaro e Marina, diz Datafolha Lula lidera, e 2º lugar tem empate de Bolsonaro e Marina, diz Datafolha Marcelo Gonçalves/Sigmapress/ O ex-presidente Lula em evento do PT em São Bernardo do Campo THAIS BILENKY JOSÉ MARQUES DE SÃO PAULO

Leia mais

Brasil perde fatia da riqueza mundial

Brasil perde fatia da riqueza mundial Boletim Econômico Edição nº 32 junho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Brasil perde fatia da riqueza mundial 1 Peso econômico menor no mundo Levantamento feito com base

Leia mais

PAULO FERRAZ GUIMARÃES ATUAÇÃO REGIONAL DO BNDES. Cadernos do Desenvolvimento vol. 5 (7), outubro 2010

PAULO FERRAZ GUIMARÃES ATUAÇÃO REGIONAL DO BNDES. Cadernos do Desenvolvimento vol. 5 (7), outubro 2010 240 PAULO FERRAZ GUIMARÃES ATUAÇÃO REGIONAL DO BNDES O presente texto tem por objetivo fazer um breve relato da atuação regional recente do BNDES baseado na apresentação realizada no Seminário de Comemoração

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO Ricardo Bielschowsky, CEPAL e UFRJ Rio de janeiro, agosto de 2005 Contribuições de Furtado ao estruturalismo Inclusão de dimensão histórica

Leia mais

Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars

Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars Departamento de Matemática Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars Meios Computacionais no Ensino Professor:

Leia mais

Rumo ao topo Lá é o seu lugar

Rumo ao topo Lá é o seu lugar Rumo ao topo Lá é o seu lugar Por que você está aqui? Qual seu sonho? Qual seu objetivo? O meu sonho Odeio cumprir horário! Realizar os sonhos da minha família! Descubra o por que você está aqui! O começo

Leia mais

GEOGRAFIA. Professor Vinícius Moraes MÓDULO 12

GEOGRAFIA. Professor Vinícius Moraes MÓDULO 12 GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 12 O Brasil na Economia Global Globalização e privatização, a revolução técnico-científica e a economia brasileira O termo globalização é empregado frequentemente

Leia mais

Reunião conjunta dos Conselhos Estaduais de Educação - regiões Sul e Sudeste do FNCE. São Paulo, 22 de outubro de 2015

Reunião conjunta dos Conselhos Estaduais de Educação - regiões Sul e Sudeste do FNCE. São Paulo, 22 de outubro de 2015 Reunião conjunta dos Conselhos Estaduais de Educação - regiões Sul e Sudeste do FNCE São Paulo, 22 de outubro de 2015 A Educação a distância na Educação Básica Professor Francisco José Carbonari Presidente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Ortodoxia e Heterodoxia na Discussão sobre Integração Regional:

Leia mais

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Mansueto Almeida Economista da Diretoria de Estudos Setoriais e Inovação do IPEA em Brasília O Tesouro Nacional publicou hoje as despesas do governo federal em

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação

Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação Federação das Indústrias do Estado do Ceará Sistema FIEC Fortaleza, 18 de novembro de 2011 Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação João Carlos Ferraz Vice-Presidente 1 Mundo 2 Crise de longa

Leia mais

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES FOLHA 22jul17 Opinião Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES MARCOS LISBOA COLUNISTA DA FOLHA VINICIUS CARRASCO ESPECIAL PARA A FOLHA A medida provisória 777, que altera as regras para concessão

Leia mais

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS:

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: A LINGUAGEM DO TEXTO DISSERTATIVO - ARGUMENTATIVO OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: Posição subjetiva em relação ao que

Leia mais

Licença para gastar CORREIO BRAZILIENSE. 07mar16. Rosana Hessel

Licença para gastar CORREIO BRAZILIENSE. 07mar16. Rosana Hessel CORREIO BRAZILIENSE 07mar16 Licença para gastar Rosana Hessel Receita subiu 398,8% entre 2000 e 2015, enquanto gastos públicos aumentaram 582,9%. Conquista do grau de investimento e crise global de 2008

Leia mais

Monitor Mercantil RJ 04/11/2009 Conjuntura Econômica 3

Monitor Mercantil RJ 04/11/2009 Conjuntura Econômica 3 Monitor Mercantil RJ 04/11/2009 Conjuntura Econômica 3 Valor Econômico SP 04/11/2009 Opinião A13 Terra Magazine SP 04/11/2009 Economia Online Maria da Conceição: "Banqueiros não mudaram com a crise" (Claudio

Leia mais

POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO. Valor, Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo

POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO. Valor, Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO Luiz Carlos Bresser-Pereira Valor, 27.5.2008 Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo Com o déficit em conta corrente beirando

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes 3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes Carvalho et al. (2015: cap. 7, 14.1 a 14.3) 12/04/2019 1 Política Monetária e a não-neutralidade

Leia mais

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo SINDSAÚDE-SP 17/10/2008 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS No período 2001-2008, presenciamos

Leia mais

Brasil, governo e eleições

Brasil, governo e eleições 1 Brasil, governo e eleições 2 A pesquisa CUT/Vox Populi 1. Objetivos: Os objetivos da 5º rodada da pesquisa CUT/Vox Populi, realizada em outubro de 2016, foram avaliar sentimentos e opiniões da população

Leia mais

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1 Microeconomia UNIDADE 7 Aula 6.1 Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall.

Leia mais

A crise e a gripe suína

A crise e a gripe suína A crise e a gripe suína Luciano Nakabashi RESUMO - Assim como a gripe suína, a crise causou um certo pânico inicial, mas foi bem mais amena no Brasil em relação aos países do norte, e está se dissipando

Leia mais

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq Roteiro da Apresentação 1. Determinantes da Crise Econômica 2. Desempenho das variáveis

Leia mais

TRANSATLANTIC TRENDS PORTUGAL

TRANSATLANTIC TRENDS PORTUGAL TRANSATLANTIC TRENDS PORTUGAL Q1. Pensa que será melhor para Portugal participarmos activamente nas questões mundiais ou afastarmo-nos das questões mundiais? - Participarmos activamente nas questões mundiais

Leia mais

2004 Resultados e Expectativas

2004 Resultados e Expectativas 2004 Resultados e Expectativas Palestra Novembro 2004 1 Introdução Introdução 1 - Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas 2 - Há evidências de incremento do nível

Leia mais

Onda Bolsonaro marca disputa em RR

Onda Bolsonaro marca disputa em RR Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras October 22, Onda Bolsonaro marca disputa em RR Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras This work is licensed under a Creative

Leia mais

MINUSTAH COMO MISSÃO CIVILIZATÓRIA: ANÁLISE DA POLÍTICA INTERNACIONAL PARA A ESTABILIZAÇÃO DO HAITI

MINUSTAH COMO MISSÃO CIVILIZATÓRIA: ANÁLISE DA POLÍTICA INTERNACIONAL PARA A ESTABILIZAÇÃO DO HAITI CIÊNCIAS HUMANAS MINUSTAH COMO MISSÃO CIVILIZATÓRIA: ANÁLISE DA POLÍTICA INTERNACIONAL PARA A ESTABILIZAÇÃO DO HAITI GUERRA, Lucas Estudante do Curso de Relações Internacionais e Integração ILAESP - UNILA

Leia mais

Saudações aos membros da Mesa e da Plateia; Assumir a direção do Banco de Desenvolvimento de Minas. Gerais é para mim uma honra e uma grande

Saudações aos membros da Mesa e da Plateia; Assumir a direção do Banco de Desenvolvimento de Minas. Gerais é para mim uma honra e uma grande Saudações aos membros da Mesa e da Plateia; Excelentíssimo Governador... Senhoras e Senhores, Assumir a direção do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais é para mim uma honra e uma grande responsabilidade,

Leia mais

Canais indiretos de venda

Canais indiretos de venda Canais de Venda Canais indiretos de venda Programa Estruturado de Canais Gestão: Painel de Controle Pontos Monitorados Envolvimento do Canal com diversos modelos de negócios da Companhia; Portfolio de

Leia mais

O Depoimento de Lula

O Depoimento de Lula O Depoimento de Lula Polarização segue dominando as redes sociais, mas não é mais a única expressão relevante no Twitter e no Facebook ; Embora menos organizada do que os grupos contra e a favor do ex-presidente

Leia mais

Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória?

Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória? http://net.ie.uminho.pt/eduplaces-cied Ação tutorial: prática de educação inclusiva ou compensatória? X Congresso Nacional de Sociologia, Covilhã, 11 e 12 de julho 2018 Eduplaces - Locais Educadores: vozes,

Leia mais

A Experiência do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social CDES

A Experiência do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social CDES A Experiência do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social CDES Construção de Governança para o Projeto Nacional de Desenvolvimento Apresentação : Jaques Wagner Governador da Bahia CDES situação atual

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Bancos públicos estão sob ataque, dizem sindicalistas

Bancos públicos estão sob ataque, dizem sindicalistas Brasil de Fato, 14 de fevereiro de 2017 Bancos públicos estão sob ataque, dizem sindicalistas Caixa Econômica Federal, Banrisul e BB passam por mudanças Por: Rafael Tatemoto Cenário aponta para fechamento

Leia mais

Módulo 6 Setor 171. Nova Ordem Mundial Prof. Lucas Guide 3º ano EM

Módulo 6 Setor 171. Nova Ordem Mundial Prof. Lucas Guide 3º ano EM Módulo 6 Setor 171 Nova Ordem Mundial Prof. Lucas Guide 3º ano EM O que é a Nova Ordem Mundial? A Nova Ordem Mundial ou Nova Ordem Geopolítica Mundial significa o plano geopolítico internacional das correlações

Leia mais

Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins

Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall. New Jersey

Leia mais

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola.

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Willi Haan Fundação Friedrich Ebert - Angola Abril de 2005 Um Projeto Nacional de Desenvolvimento que

Leia mais

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro Políticas Comerciais, Financeiras e Monetárias e Relações Norte-Sul. Prof. Daniel M. Pinheiro Objetivo Compreender o processo de desenvolvimento dos países, especialmente o caso brasileiro, com base nas

Leia mais

Serviços Farmacêuticos baseados na Atenção Primária a Saúde Parte II Processos de apoio do Serviço Farmacêutico

Serviços Farmacêuticos baseados na Atenção Primária a Saúde Parte II Processos de apoio do Serviço Farmacêutico apresentam Apoio Serviços Farmacêuticos baseados na Atenção Primária a Saúde Parte II Processos de apoio do Serviço Farmacêutico Me. LígiaHoepfner Farmacêutica farmasaude@pomerode.sc.gov.br Atenção Primária

Leia mais

Associação Paulista de Produtores de Florestas Plantadas

Associação Paulista de Produtores de Florestas Plantadas Associação Paulista de Produtores de Florestas Plantadas Hernon José Ferreira - Presidente Mercado Florestal A indústria de base florestal no Brasil vive um momento de franca expansão, devido principalmente

Leia mais

Discurso do presidente da ABBC, Sr. Renato Martins Oliva, no evento comemorativo dos 30 anos da associação.

Discurso do presidente da ABBC, Sr. Renato Martins Oliva, no evento comemorativo dos 30 anos da associação. São Paulo, 21 de março de 2013. Discurso do presidente da ABBC, Sr. Renato Martins Oliva, no evento comemorativo dos 30 anos da associação. Boa noite a todos! Preparei um pequeno discurso (...sei que sempre

Leia mais

PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE

PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE Rodada 131 2 a 5 de junho de 2016 ÍNDICE 1 DADOS TÉCNICOS... 03 2 AVALIAÇÃO DO GOVERNO... 04 3 EXPECTATIVA... 09 4 CONJUNTURAIS... 12 4.1 ELEIÇÕES 2018... 12 4.2 GOVERNO

Leia mais

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local José Carlos Vaz Instituto Pólis 19 de maio de 2004 A partir de resultados da pesquisa Aspectos Econômicos das Experiências de Desenvolvimento Local

Leia mais

Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa

Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa Em fala em seminário, o ex-presidente agradeceu à imprensa internacional pela cobertura que está fazendo da crise política Postado por Agência PT,

Leia mais

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado NEOLIBERALISMO Pano de fundo das reformas de Estado Durante a crise de 2008, muitos acreditaram que o neoliberalismo estava em seus momentos finais Mas estamos em 2017, e o neoliberalismo está ainda mais

Leia mais

HisroRiA. GiDA'DAMiA. vol. II. ANPUH \-\~ ~e~es pr.pl-ch/l.jsp. XIX Simpósio Nacional da ANPUH Belo Horizonte - MG - Julho de 1997

HisroRiA. GiDA'DAMiA. vol. II. ANPUH \-\~ ~e~es pr.pl-ch/l.jsp. XIX Simpósio Nacional da ANPUH Belo Horizonte - MG - Julho de 1997 HisroRiA ~ GiDA'DAMiA XIX Simpósio Nacional da ANPUH Belo Horizonte - MG - Julho de 1997 vol. II ANPUH \-\~ ~e~es pr.pl-ch/l.jsp 1998 Os parâmetros curriculares nacionais e os novos desafios da escola

Leia mais

COMO CONSTRUIR UM CONJUNTO DE INDICADORES ORIENTADOS PARA O EVA

COMO CONSTRUIR UM CONJUNTO DE INDICADORES ORIENTADOS PARA O EVA COMO CONSTRUIR UM CONJUNTO DE INDICADORES ORIENTADOS PARA O EVA! As principais estratégias para se criar valor para o acionista.! Os indicadores que permitem avaliar a estrutura de capital.! Dicas importantes

Leia mais

Comunicação e Cultura e as perspectivas latino-americanas

Comunicação e Cultura e as perspectivas latino-americanas Comunicação e Cultura e as perspectivas latino-americanas RODRÍGUEZ, Octavio. O Estruturalismo Latino-Americano. Rio de Janeiro - Ed: Civilização Brasileira. 2009. Págs. 700. Joanne Mota 1 Universidade

Leia mais

SONHO BRASILEIRO BOX 1824 UMA NOVA MANEIRA DE AGIR NO MUNDO

SONHO BRASILEIRO BOX 1824 UMA NOVA MANEIRA DE AGIR NO MUNDO UMA NOVA MANEIRA DE AGIR NO MUNDO Para mudar as coisas que a gente quer, eu acho que essa revolução não vai vir de pessoas de cargos superiores. Não é uma revolução partidária, nem armada, não é uma guerrilha.

Leia mais

REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil

REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija

Leia mais

Lógica. Abílio Rodrigues. FILOSOFIAS: O PRAZER DO PENSAR Coleção dirigida por Marilena Chaui e Juvenal Savian Filho.

Lógica. Abílio Rodrigues. FILOSOFIAS: O PRAZER DO PENSAR Coleção dirigida por Marilena Chaui e Juvenal Savian Filho. Lógica Abílio Rodrigues FILOSOFIAS: O PRAZER DO PENSAR Coleção dirigida por Marilena Chaui e Juvenal Savian Filho São Paulo 2011 09 Lógica 01-08.indd 3 4/29/11 2:15 PM 1. Verdade, validade e forma lógica

Leia mais

Comissão Econômica para a América Latina CEPAL

Comissão Econômica para a América Latina CEPAL Comissão Econômica para a América Latina CEPAL Discute o Subdesenvolvimento da América Latina; Os principais expoentes eram: - Raul Prebisch - Fernando Fajnzylber - Celso Furtado, - Maria da Conceição

Leia mais

O ESTADO LOGÍSTICO E O BNDES: ESTUDOS INICIAIS INTRODUÇÃO

O ESTADO LOGÍSTICO E O BNDES: ESTUDOS INICIAIS INTRODUÇÃO O ESTADO LOGÍSTICO E O BNDES: ESTUDOS INICIAIS Sthefany Miyeko Nishikawa¹; Hermes Moreira Junior² ¹Acadêmica do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados; Bolsista do

Leia mais

Estratégia de Inovação do Brasil: sugestões para ações

Estratégia de Inovação do Brasil: sugestões para ações Estratégia de Inovação do Brasil: sugestões para ações Soumitra Dutta Professor de Gestão Universidade de Cornell, EUA Índice Global de Inovação 10 de julho de 2018 Lançamento do Índice Global de Inovação

Leia mais

Objetivo, metodologia e amostra

Objetivo, metodologia e amostra Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF-Brasil e o Ibope realizaram um estudo nacional e regional para subsidiar as iniciativas do WWF-Brasil,

Leia mais

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9 AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9 Índice 1. Globalização: Os Movimentos e Processos...3 1.1 Mundialização, regulação e depressão longa... 3 2 1. GLOBALIZAÇÃO: OS MOVIMENTOS E PROCESSOS 1.1 MUNDIALIZAÇÃO,

Leia mais

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA. PRIMEIRA PARTE - QUESTÕES DISCURSIVAS (70 pontos) Observações:

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA. PRIMEIRA PARTE - QUESTÕES DISCURSIVAS (70 pontos) Observações: COLÉGIO PEDRO II DIRETORIA GERAL SECRETARIA DE ENSINO CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO = 2002 = PRIMEIRA PARTE - QUESTÕES DISCURSIVAS (70 pontos) Observações: A primeira

Leia mais

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Poupança e Investimento. Poupança e Investimento

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Poupança e Investimento. Poupança e Investimento 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Poupança e Investimento Keynes, TG, prefácio à Ed.Francesa, caps. 6 (II) e 7 (III e V) 22/03/2017 1 Identidade Contábil Y = C + I S = Y C S = I Como a renda

Leia mais

Indicador de Reserva Financeira

Indicador de Reserva Financeira Indicador de Reserva Financeira Agosto 2017 75% dos brasileiros não conseguiram poupar nenhuma parte dos seus ganhos em agosto O Indicador de Reserva Financeira, apurado pelo SPC Brasil e pela Confederação

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA MAURÍCIO DE NASSAU

INSTITUTO DE PESQUISA MAURÍCIO DE NASSAU INSTITUTO DE PESQUISA MAURÍCIO DE NASSAU PESQUISA MENSAL DE EXPECTATIVA DE CONSUMO: ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR RECIFENSE IEC- IPMN RECIFE JANEIRO DE 2011 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR

Leia mais

Entrevista02/05/2014

Entrevista02/05/2014 Entrevista02/05/2014 "Liderança só se sustenta com exemplo", diz Bernardinho Técnico da seleção brasileira de vôlei fala sobre planos para o futuro, ensina como inspirar e engajar a equipe e alcançar o

Leia mais