ANA PAULA MARINHO. Supervisor: Profº Dr. Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk. Orientador: MSc. João Alfredo Kleiner

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1 ANA PAULA MARINHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CATARATA EM CÃES E SEU TRATAMENTO CIRÚRGICO PELA TÉCNICA DE FACOEMULSIFICAÇÃO E IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR CURITIBA 2010

2 ANA PAULA MARINHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CATARATA EM CÃES E SEU TRATAMENTO CIRÚRGICO PELA TÉCNICA DE FACOEMULSIFICAÇÃO E IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR Relatório de Estágio Curricular Supervisionado, realizado na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário São Bernardo, Curitiba PR, como requisito a complementação curricular para graduação em Medicina Veterinária. Supervisor: Profº Dr. Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk Orientador: MSc. João Alfredo Kleiner CURITIBA 2010

3 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, pelo dom da vida e principalmente pela saúde física e mental durante esses cinco anos de jornada. A minha mãezinha, que sempre me apoiou e acreditou no meu sonho de ser Médica Veterinária. Exemplo de vida e de caráter. Esta vitória não seria possível sem você e ela é tão sua quanto minha. Ao meu noivo, Rodrigo, pelo apoio, amor, motivação, compreensão, pelos diversos conselhos... Sem você ao meu lado não sei se venceria essa jornada e talvez ela nem tivesse começado. A minhas irmãs, Rosana e Helena, e ao meu cunhado Robson, pelo apoio, por acreditarem em mim, pelas piadinhas, tirações de sarro e momentos de descontração, os quais foram muito importantes naqueles finais de ano tensos e recheados de finais... Ao meu anjinho da guarda, Heloísa, um presente de Deus, que desde que veio ao mundo sempre conseguiu deixar um sorrissão estampado no meu rosto, mesmo nos momentos mais difíceis. As amigas de faculdade: Thaísa, Drix, Bravos, Sâmara e Carol Feia, irmãs escolhidas!!! Com as quais aprendi muito e que riram comigo nas diversas situações adversas pelas quais passamos. Por óbvio, ao professor Felipe Wouk, que aceitou me orientar, e ensinou que devemos ser profissionais melhores, que não devemos nos limitar somente ao conhecimento dado em sala de aula, mas que temos que buscá-lo muito além das paredes e muros da universidade. iii

4 Ao professor Édison Luiz Prisco Farias, caboclo pelo qual sinto enorme respeito e admiração. Nos ensinou não só Anatomia, mas ética, profissionalismo e a amarmos a Medicina Veterinária. Aos professores da Universidade Federal do Paraná, os quais sempre estiveram dispostos a ajudar e que mesmo em situações nas quais os recursos eram escassos e limitados, encontravam uma alternativa e ministravam aulas excelentes. A toda a equipe do Hospital Veterinário São Bernardo que me recebeu muito bem desde o primeiro dia para a realização do estágio e sempre esteve disposta a ajudar, ensinar e tirar dúvidas. Aos cães de cujas vidas eu participei, e que são os principais responsáveis pelo despertar para esta jornada na Medicina Veterinária: Halley s, Tina (Turner), Billy (Idol), Nupy, Nero, Chocolate, Tatanka, Gordo, Chico... A todas as pessoas que de alguma forma me ajudaram e contribuíram para a minha formação, não é sozinho que se realiza um sonho, e o meu não teria sido realizado sem apoio e ajuda de muitas pessoas. iv

5 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... iii LISTA DE TABELAS...vii LISTA DE FIGURAS... viii LISTA DE GRÁFICOS...ix LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS...x RESUMO...xi 1. INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO Orientação e supervisão Local de estágio Funcionamento do Hospital Veterinário São Bernardo Serviço de Oftalmologia Veterinária Atividades desenvolvidas pela estagiária CASUÍSTICA E DISCUSSÃO Casuística dos procedimentos oftálmicos CONSIDERAÇÕES FINAIS DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO Caso clínico REVISÃO DE LITERATURA RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Cristalino Cápsula Epitélio Fibras do cristalino Fisiologia Fibras zonulares Catarata Classificação das cataratas Classificação pela idade de aparecimento v

6 Classificação pelo estágio de maturação Classificação pela localização no cristalino Classificação de acordo com a sua etiologia Tratamento da catarata Seleção do paciente cirúrgico Exames pré-cirúrgicos Exame clínico geral Remoção do cálculo dentário Exame oftálmico completo Determinação da integridade anatômica e funcional da túnica nervosa Avaliação do anexos oculares Facoemulsificação Facoemulsificador Medicação pré-operatória Técnica cirúrgica Complicações cirúrgicas Implante de lente intra-ocular CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS vi

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Casos clínicos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ Tabela 2: Estruturas oftálmicas acometidas nos casos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ Tabela 3: Espécie animal mais acometida por catarata vista no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ Tabela 4: Afecções oftálmicas vistas no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ Tabela 5: Procedimentos oftálmicos realizados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ Tabela 6: Raças de cães predispostas a apresentarem catarata hereditária vii

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fachada do Hospital Veterinário São Bernardo Figura 2: Sala de espera do Hospital Veterinário São Bernardo Figura 3: Aparelho de Eletrorretinografia Figura 4: Microscópio cirúrgico Figura 5: Aparelho de facoemulsificação Figura 6: Imagem fotográfica da paciente Biju, dia 21 de setembro de Observa-se catarata madura no olho esquerdo Figura 8: Lente intra-ocular dobrável de acrílico Figura 7: Cartucho no qual a lente intra-ocular é depositada para posterior implantação no saco capsular viii

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Casuística do HVSB por espécie animal atendida no período de 01/08/2010 a 01/10/ Gráfico 2: Casuística do HVSB por sexo do animal no período de 01/08/2010 a 01/10/ Gráfico 3: Estruturas oftálmicas acometidas nos casos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 01/08/2010 a 01/10/ Gráfico 4: Afecções oftálmicas vistas no decorrer do estágio curricular no HVSB, em percentual, no período de 01/08/2010 a 01/10/ Gráfico 5: Procedimentos oftálmicos realizados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em percentual, no período de 01/08/2010 a 01/10/ ix

10 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS Cl Cloro D Dioptrias dl Decilitros ERG Eletrorretinografia HVSB Hospital Veterinário São Bernardo K Potássio kda Quilodaltons Kg Quilogramas LIO Lente intra-ocular mda Milidaltons Mg Miligramas Mm Milímetros nº Número Na Sódio µm Micrometros x

11 RESUMO O presente relatório contém as atividades clínico-cirúrgicas desenvolvidas durante a realização do Estágio Curricular Obrigatório, o qual foi realizado durante o período de 02 de agosto a 01 de outubro de 2010 no Hospital Veterinário São Bernardo localizado na cidade de Curitiba-PR. Neste trabalho consta o relato do local e período de estágio, as atividades clínico-cirúrgicas acompanhadas e desenvolvidas e apresentação do caso clínico selecionado, seguido da correspondente revisão bibliográfica. O objetivo da realização do estágio curricular obrigatório foi complementar a formação profissional mediante acompanhamento da rotina clínica e cirúrgica de pequenos animais, proporcionando oportunidade de acesso a práticas e tecnologias diferenciadas. Este relatório ainda compreende uma revisão de literatura sobre catarata, a afecção oftálmica de ocorrência mais comum em cães, a qual é caracterizada por uma opacidade do cristalino que leva ao impedimento da passagem da luz. A catarata é uma das causas mais freqüentes de perda de visão em cães e não existe uma medicação tópica, sistêmica ou intraocular, confiável e que impeça a progressão ou induza a reabsorção das opacidades do cristalino, sendo então o único tratamento existente a sua remoção cirúrgica. Esta é feita pela técnica de facoemulsificação, procedimento este de eleição para a remoção da catarata. xi

12 12 1. INTRODUÇÃO O presente relatório contém as atividades clínico-cirúrgicas desenvolvidas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado, o qual foi realizado durante o período de 02 de agosto a 01 de outubro de 2010 no Hospital Veterinário São Bernardo localizado na cidade de Curitiba-PR. O hospital é um dos mais antigos do Estado do Paraná e um dos mais conhecidos do Brasil, possui boa infraestrutura e uma equipe de médicos veterinários especializados em diversas áreas. Neste trabalho consta o relato do local e período de estágio, listadas as atividades clínico-cirúrgicas acompanhadas e desenvolvidas e a apresentação do caso clínico selecionado, seguido da correspondente revisão bibliográfica. O Estágio Curricular Supervisionado foi realizado na área de Clínica Médica de Pequenos Animais devido ao fato de ser a área de atuação de interesse da estagiária e pelo fato de a área citada estar em plena expansão, fato este que se deve ao aumento da população de animais de companhia no país. O objetivo da realização do Estágio Curricular Supervisionado foi complementar a formação profissional mediante acompanhamento da rotina clínica e cirúrgica de pequenos animais, a qual proporcionou a oportunidade de acesso, acompanhamento e realização de práticas e tecnologias diferenciadas.

13 13 2. DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO 2.1. Orientação e Supervisão O estágio teve um orientador e um supervisor, sendo eles o médico veterinário João Alfredo Kleiner e o Professor Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk respectivamente. O orientador de estágio, o médico veterinário João Alfredo Kleiner, possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1997) e mestrado em Ciências Veterinárias. Iniciou seu PhD na Oftalmologia Humana pela Universidade de São Paulo em 2008 com pesquisa na área de Cirurgia de Catarata por meio da Facoemulsificação com Implante de diferentes Lentes Intra-oculares Dobráveis em Cães. É pioneiro em implante de lentes acrílicas dobráveis após cirurgia de catarata com facoemulsificação em animais no Sul do País. O supervisor de estágio, Professor Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk, possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1977), Especialização em Oftalmologia Veterinária pela Escola de Veterinária de Toulouse (1983), Mestrado em Cirurgia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (1980), Doutorado em Biologia e Fisiologia Animal pelo Institut Nationale Polytechnique de Toulouse (1984) e Pós-Doutorado em Oftalmologia Veterinária pela Escola de Veterinária de Alfort - França (1989). É Professor Titular da Universidade Federal do Paraná da disciplina de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais.

14 Local de Estágio O Estágio Curricular Obrigatório foi realizado no Hospital Veterinário São Bernardo - HVSB, o qual localiza-se na Avenida Munhoz da Rocha, nº 944, Curitiba PR (Figura 1). O período de realização foi de 02 de agosto a 01 de outubro de 2010 e totalizou 342 horas. O hospital, fundado em agosto de 1968, é um dos mais antigos do Estado do Paraná e um dos mais conhecidos do Brasil, possui boa infraestrutura, com área de recepção, dois consultórios, sala de radiografia, ultrassom e de fluidoterapia, um centro cirúrgico, canis para internamento, lavanderia própria além de serviço de banho e tosa. Possui uma equipe de médicos veterinários especializados em oftalmologia veterinária, ortopedia, endocrinologia, dermatologia, toxicologia e serviços de emergências e primeiros socorros. O hospital foi também o primeiro do Brasil a realizar cirurgia de catarata com implante de lente intra-ocular com a técnica avançada de facoemulsificação. Figura 1 - Fachada do Hospital Veterinário São Bernardo HVSB. Foto: Ana Paula Marinho

15 Funcionamento do Hospital Veterinário São Bernardo O HVSB possui horário de funcionamento diurno e noturno. O atendimento diurno ocorre das oito da manhã as nove da noite e os atendimentos são realizados com hora marcada ou no momento da chegada dos proprietários com os animais. No horário citado também são feitos atendimentos emergenciais. O atendimento noturno ocorre das nove da noite as oito da manhã e é feito somente em regime de plantão, durante o qual permanece no hospital um enfermeiro, o qual entra em contato com o médico veterinário plantonista nas situações emergenciais. No momento da chegada dos clientes ao hospital, os mesmos deviam fornecer seus dados as secretárias para a confecção de uma ficha, caso ainda não a possuíssem, e após isso permaneciam na sala de espera (Figura 2) até que fossem chamados pelo médico veterinário ao consultório para a realização do atendimento do seu animal. Os pacientes que necessitavam de atendimentos tais como: realização de curativos, retirada de pontos, troca de imobilização ortopédica ou, ainda, para drenagem de líquido abdominal, por exemplo, eram encaminhados diretamente para a realização do procedimento, não sendo necessário passar pela consulta médica.

16 16 Figura 2 - Sala de espera Hospital Veterinário São Bernardo - HVSB. Foto: Ana Paula Marinho Após a consulta médica, se necessário, os animais eram encaminhados a outros setores, como o de radiologia, ultrassom, cirurgia ou fluidoterapia, ou ainda coletava-se material para a realização de exames laboratoriais, os quais eram feitos por empresa terceirizada. Durante a consulta clínica era realizada a anamnese e o exame físico pelo médico veterinário com o auxílio de um enfermeiro para conter o animal. A terapia adequada era instituída de acordo com o caso clínico e, caso fosse necessário, os animais eram encaminhados para a coleta de sangue, curativo, fluidoterapia, colocação de tala, cirurgia ou outro procedimento, conforme a indicação médica. Os exames complementares eram muitas vezes solicitados, pois auxiliavam na confirmação do diagnóstico. Os procedimentos cirúrgicos eram agendados antecipadamente pelos médicos veterinários ou realizados em caráter emergencial, sendo atendidos imediatamente após a sua chegada ao hospital. Os pacientes cirúrgicos eram recebidos pelos enfermeiros e direcionados para os canis nos quais aguardavam o

17 17 momento do início do atendimento cirúrgico, enquanto o proprietário, antes da realização do procedimento cirúrgico, assinava uma autorização, esclarecendo estar ciente dos riscos anestésicos e dos custos envolvidos. O manejo pré-operatório dos animais com indicação cirúrgica era realizado imediatamente antes do início do procedimento, e nele realizava-se a canulação, normalmente da veia cefálica, para manutenção de via com solução fisiológica ou solução de Ringer-Lactato. Após isto era feita a indução anestésica pelo anestesista responsável e posteriormente realizada a depilação do local do procedimento. Para procedimentos cirúrgicos rápidos e pouco invasivos era realizada somente a indução anestésica, enquanto que para procedimentos longos e mais invasivos a manutenção com anestesia inalatória era utilizada. Após a devida paramentação do cirurgião e seu auxiliar e assepsia do local do procedimento a cirurgia era iniciada. Após o término da mesma, o animal era encaminhado ao canil individual do pósoperatório, sendo o cirurgião responsável por prescrever a terapêutica adequada e decidir o momento da alta do seu paciente Serviço de Oftalmologia Veterinária Os atendimentos de oftalmologia veterinária eram realizados pelos médicos veterinários João Alfredo Kleiner e Luimar Carlos Kavinski, e ocorriam mediante hora marcada ou no momento da chegada dos proprietários com os animais ao hospital. Primeiramente era realizado o atendimento clínico e exame físico no consultório, após isto a terapia adequada era estabelecida de acordo com o caso clínico.

18 18 Em caso de necessidade de realização de cirurgias oftálmicas, as mesmas eram pré-agendadas. As cirurgias de emergência oftálmica eram realizadas imediatamente após a consulta e as classificadas como urgência oftálmica realizadas mais tarde no mesmo dia dependendo do horário de chegada do animal. No HVSB existe uma série de equipamentos oftálmicos, dentre os quais um oftalmoscópio direto e um indireto, uma lente para magnificação, um aparelho de eletrorretinografia (Figura 3), um tonômetro de indentação de Schiotz e um iluminador. Figura 3 - Aparelho de eletrorretinografia. Foto: Ana Paula Marinho Os procedimentos cirúrgicos oftálmicos eram realizados no centro cirúrgico, o qual era equipado com um microscópio cirúrgico (Figura 4) e um aparelho de facoemulsificação (Figura 5).

19 19 Figura 4 - Microscópio Cirúrgico. Foto: Ana Paula Marinho Figura 5 - Aparelho de Facoemulsificação. Foto: Ana Paula Marinho

20 Atividades Desenvolvidas pela Estagiária Durante o período de 02 de agosto a 01 de outubro de 2010, foram realizadas atividades tanto na área de oftalmologia veterinária como na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais no âmbito do HVSB. Na área de oftalmologia veterinária foram acompanhadas diversas consultas e cirurgias, dentre as quais a participação na anamnese e exame físico dos pacientes, acompanhamento de exames de eletrorretinografia (ERG), contenção de animais, instilação de colírios, medicação e acompanhamento dos animais internados. Dentre as cirurgias oftálmicas foram acompanhados procedimentos tais como ceratotomia em grade, facoemulsificação com e sem implante de lente intraocular, blefaroplastias, transplante de córnea, cirurgia de correção de protrusão da glândula da terceira pálpebra Pocketing Technique, cirurgias para correção de laceração de córnea e para correção de estafiloma anterior. Dentre as atividades realizadas na área de clínica médica de pequenos animais tem-se a participação na anamnese e exame físico dos pacientes, bem como auxílio aos animais encaminhados a fluidoterapia, limpeza de ferimentos, troca de curativos, coleta de sangue para exames laboratoriais, contenção de animais, canulação de veias, retirada de pontos, medicação e acompanhamento de animais internados. Das atividades realizadas na área de clínica cirúrgica de pequenos animais houve o auxílio e assistência em diversas intervenções cirúrgicas, tais como ovariosalpingohisterectomia, orquiectomias, mastectomias, cirurgias para remoção de tumores, extrações dentárias, remoção do cálculo dentário, cirurgias ortopédicas, laparotomia exploratória, cesariana, cirurgia de ablação total do conduto auditivo.

21 21 3. CASUÍSTICA E DISCUSSÃO Durante o período de realização do estágio 88 casos, dentre casos clínicos e cirúrgicos, foram acompanhados, porém em o número total de casos mostra-se superior (101) devido ao fato de em algumas ocasiões o mesmo animal apresentar concomitantemente mais de uma afecção (Tabela 1). A casuística do Hospital Veterinário São Bernardo por espécie e sexo do animal atendido encontram-se nos gráficos 1 e 2 respectivamente. Os casos acompanhados incompletamente e as vacinas não foram contabilizados. Tabela 1 - Casos clínicos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/2010. Sistema Acometido ou Número de Porcentagem Especialidade Médica Casos Ataques por outros cães 5 4,95% Cardiologia 6 5,94% Dermatologia 7 6,93% Emergências 8 7,92% Endocrinologia 1 0,99% Gastroenterologia 4 3,96% Genitourinário 4 3,96% Infecto-contagiosas 7 6,93% Intoxicações 3 2,97% Neurologia 6 5,94% Oftalmologia 28 27,7% Odontologia 3 2,97% Oncologia 2 1,98% Ortopedia 10 9,90% Sistema auditivo 5 4,95% Sistema respiratório 2 1,98% Total % O número de casos classificados como emergência é baixo (8). Porém a maioria dos casos emergenciais ocorriam durante a noite e madrugada, e no período citado a estagiária não estava presente. Alguns atendimentos emergenciais

22 22 puderam ser acompanhados, porém não em sua totalidade, por este motivo não foram contabilizados. Gráfico 1 - Casuística do HVSB por espécie animal atendida no período de 02/08/2010 a 01/10/ Cães Gatos Gráfico 2 - Casuística do HVSB por sexo do animal no período de 01/08/2010 a 02/10/ Macho Fêmea

23 Casuística dos Procedimentos Oftálmicos Durante o período de realização do estágio foram acompanhados 28 casos de oftalmologia, dentre casos clínicos e cirúrgicos. Nas tabelas a seguir encontram-se os casos acompanhados, porém em algumas tabelas o número de casos relatados é superior aos 28 citados, isto ocorreu devido ao fato de em algumas ocasiões o mesmo animal apresentar concomitantemente mais de uma afecção oftálmica. O grande número de casos oftálmicos acompanhados é devido a fato de o estágio ter sido realizado com ênfase em Oftalmologia Veterinária. Em várias ocasiões, enquanto estavam ocorrendo atendimentos da área de Clínica Médica de Pequenos Animais, também estavam ocorrendo atendimentos oftálmicos, e então priorizava-se o acompanhamento destes. A estrutura oftálmica mais acometida nos casos acompanhados foi o cristalino (Tabela 2 e Gráfico 3), sendo a catarata a afecção de maior ocorrência nesta estrutura (Tabela 4 e Gráfico 4). O grande número de casos cuja afecção oftálmica era a catarata, revela que este é um dos motivos que leva os proprietários a buscarem o serviço de Oftalmologia Veterinária para a avaliação de seu animal de estimação. Este fato constatado no decorrer do estágio coincide com informações encontradas na literatura (Camaratta, 2009).

24 24 Tabela 2 - Estruturas oftálmicas acometidas nos casos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/2010. Estrutura anatômica Número de Porcentagem acometida casos Pálpebras 2 5,88% Glândula da 3ª pálpebra 3 8,82% Sistema naso-lacrimal 1 2,94% Córnea 11 32,35% Cristalino 12 35,29% Úvea 3 8,82% Retina 2 5,88% Total % Gráfico 3 - Estruturas oftálmicas acometidas nos casos acompanhados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ % 6% 6% 9% 3% 35% 32% Pálpebras Glândula da 3ª pálpebra Sistema naso-lacrimal Córnea Cristalino Úvea Retina De acordo com Kleiner (2007) a catarata afeta mais comumente cães do que gatos. Este fato foi confirmado durante a realização do estágio, no qual todos os animais portadores de catarata atendidos eram cães (Tabela 3). Tabela 3 - Espécie animal mais acometida por catarata vista no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/2010. Espécie animal Número de animais Percentual Cães % Gatos 0 0% Total %

25 25 Tabela 4 - Afecções oftálmicas vistas no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/2010. Afecção oftálmica Número de Porcentagem casos Atrofia de retina 2 6,45% Catarata 12 38,715 Ceratite 1 3,23% Ceratoconjuntivite seca 1 3,23% Entrópio 1 3,23% Hipertrofia e prolapso da glândula da 3ª 3 9,68% pálpebra Laceração palpebral 1 3,23% Luxação de cristalino 1 3,23% Trauma na córnea 4 12,90% Úlcera de córnea 1 3,23% Úlcera indolente 2 6,45% Uveíte 3 9,68% Total % Gráfico 4 - Afecções oftálmicas vistas no decorrer do estágio curricular no HVSB, em percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/ % 6% 9% 6% 13% 39% 3% 3% 9% 3% 3% 3% Atrofia de retina Ceratite Entrópio Laceração palpebral Trauma na córnea Úlcera indolente Catarata Ceratoconjuntivite seca Hipertrofia e prolapso da glândula da 3ª pálpebra Luxação de cristalino Úlcera de córnea Uveíte Tendo em vista que a afecção oftálmica de maior ocorrência vista no decorrer do estágio foi a catarata, já era esperado que o procedimento oftálmico mais

26 26 realizado fosse a técnica de facoemulsificação com e sem implante de lente intraocular (Tabela 5 e Gráfico 5). Tabela 5 - Procedimentos oftálmicos realizados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em número e percentual, no período de 02/08/2010 a 01/10/2010. Procedimento oftálmico Número de casos Porcentagem Ceratotomia em grade 2 11,11% Facoemulsificação com implante 2 11,11% de lente intra-ocular Facoemulsificação sem implante 3 16,67% de lente intra-ocular Transplante de córnea 1 5,56% Blefaroplastia 1 5,56% Pocketing Technique 3 15% Cirurgias para correção de 3 16,67% laceração de córnea Cirurgia para correção de 1 5,56% prolapso de íris ERG 4 22,22% Total % Gráfico 5 - Procedimentos oftálmicos realizados no decorrer do estágio curricular no HVSB, em percentual, no período de 01/08/2010 a 02/10/ % 19% 10% 10% 14% 14% 5% 5% 18% Ceratotomia em grade Facoemulsificação com implante de lente intra-ocular Facoemulsificação sem implante de lente intra-ocular Blefaroplastia Transplante de córnea Pocketing Technique Cirurgias para correção de laceração de córnea Cirurgia para correção de trauma corneal com prolapso de íris Eletrorretinografia

27 27 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS De forma geral a casuística foi bastante diversificada, com vários casos de especialidades diferentes. Infelizmente alguns casos não foram acompanhados em sua totalidade, ou seja, desde o primeiro atendimento, sendo acompanhado somente o retorno. Porém muitos outros casos, não só da área de Oftalmologia Veterinária, puderam ser vistos desde o primeiro atendimento, sendo possível acompanhar a regressão de doenças e melhora de quadros clínicos. Todos os casos acompanhados durante o período de estágio trouxeram novos conceitos, aprimoraram e estimularam a busca por mais conhecimento. Foi possível praticar, acompanhar e auxiliar em técnicas cirúrgicas simples, já vistas e acompanhadas no Hospital Veterinário da UFPR, bem como conhecer, acompanhar e auxiliar em outras técnicas e exames, tais como a técnica de facoemulsificação, eletrorretinografias e endoscopias.

28 28 5. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO Durante a realização do estágio curricular supervisionado foram vistos diversos casos na área de Oftalmologia Veterinária, dentre estes o caso de maior interesse clínico-cirúrgico acompanhado foi de catarata. Este foi escolhido devido ao fato de a doença citada ser a afecção oftálmica que mais acomete cães e de ser uma das principais causas de cegueira nestes animais Caso Clínico Aos 31 dias do mês de agosto de 2010, uma cadela da raça Poodle chamada Biju, 6 anos, 5,5kg foi levada ao HVSB para uma consulta com um médico veterinário especialista em oftalmologia veterinária (Figura 6). Durante a anamnese foi constatado que a paciente encontrava-se em bom estado geral, apresentando normofagia, normodipsia, normoquesia e normoúria. Não havia nenhum outro problema concomitante. O exame físico revelava parâmetros dentro da normalidade. O motivo da visita ao médico veterinário era o fato de a paciente estar apresentando problemas de visão e evidente opacidade nos dois olhos, sendo que: Olho direito: catarata incipiente; Olho esquerdo: catarata madura, uveíte facolítica, atrofia de íris e íris escurecida. Após a anamnese e o exame físico, foi instituída uma terapia para o controle da uveíte, a qual era composta por cloridrato de moxifloxacino e fosfato de

29 29 dexametasona e solução oftálmica lubrificante estéril a base de dextrano 70, hipromelose e glicerol. O proprietário foi informado sobre a técnica de facoemulsificação, e possibilidade de colocação de lente intra-ocular (LIO), para o tratamento cirúrgico de catarata e sobre os exames pré-operatórios necessários para a realização do procedimento. O proprietário também foi informado da necessidade da realização de remoção do cálculo dentário antes da realização da cirurgia de facoemulsificação, com o objetivo de se evitar uma possível migração das bactérias da cavidade oral para o bulbo ocular, o que causaria uma uveíte importante. No dia 13 de setembro de 2010 foram realizados a remoção do cálculo dentário e o exame de eletrorretinografia, sendo o objetivo deste avaliar a função retiniana e detectar precocemente lesões em suas camadas mais externas. O resultado do exame indicou boa funcionalidade da retina bilateralmente, sendo desta forma indicada a cirurgia de facoemulsificação e, se possível, colocação de LIO. No dia 21 de setembro de 2010 foi realizada a operação de facoemulsificação e colocação de LIO no olho esquerdo. Como medicação pré-cirúrgica oftálmica utilizou-se atropina 0,5% e tropicamida 1% a cada 10 minutos durante uma hora no olho no qual seria realizada a cirurgia. Após este período de uma hora a paciente foi levada ao centro cirúrgico e submetida a indução anestésica com mistura anestésica, composta por quetamina, xilazina e midazolam, e a manutenção da cirurgia foi feita com isoflurano. O tempo de cirurgia foi de cerca de 40 minutos. Na terapia pós-operatória utilizou-se no olho esquerdo solução oftámica a base de fluorquinolona, atropina 1%, cetorolaco de trometamina, suspensão oftálmica estéril a base de acetato de prednisolona e lubrificante oftámico.

30 30 Figura 6 - Imagem fotográfica da paciente Biju, dia 21 de setembro de Observa-se catarata madura no olho esquerdo com as pupilas em midríase farmacológica pré-cirúrgica. Foto: Ana Paula Marinho A paciente foi levada novamente ao HVSB 13 dias após a cirurgia e nenhuma anormalidade foi verificada.

31 31 6. REVISÃO DE LITERATURA CATARATA EM CÃES E SEU TRATAMENTO CIRÚRGICO PELA TÉCNICA DE FACOEMULSIFICAÇÃO E IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR (Cataract in dogs and its surgical treatment by phacoemulsification and lens implantation intraocular) RESUMO - a transparência dos meios oculares é requisito fundamental para uma boa visão, uma vez que eles são atravessados pelos raios luminosos. O cristalino apresenta importante função, por ser uma estrutura transparente e com grande poder de convergência da imagem sobre a retina. A catarata é a afecção oftálmica de ocorrência mais comum em cães, a qual é caracterizada por uma opacidade do cristalino que leva ao impedimento da passagem da luz, levando a perda de visão em cães. Não existe uma medicação tópica, sistêmica ou intra-ocular, confiável e que impeça a progressão ou induza a reabsorção das opacidades do cristalino, sendo então o único tratamento existente a sua remoção cirúrgica. Esta é feita pela técnica de facoemulsificação, procedimento este de eleição para a remoção da catarata, devido a sua eficácia, reduzido tempo cirúrgico, cicatrização e recuperação do paciente. Palavras-chave: afecção oftálmica; cegueira em cães; cristalino; opacificação ABSTRACT- Transparency of ocular media is a fundamental requirement for good vision, since they are traversed by light rays. The lens has an important function because it is a transparent structure with great power and convergence of the image on the retina. Cataract is one of the most common ophthalmic diseases in dogs, which is characterized by a lens opacity that leads to blockage of the passage of light that causes vision loss of a vision in dogs. There is no topical,systemic or intra-

32 32 ocular medication for preventing the progression or induce resorption of the lens opacities, and then the only treatment available is their surgical removal. This can be done by phacoemulsification as a procedure of choice, due to its efficiency, reduced operating time, periods of healing and patient recovery. This review describes cataract in dogs, its development, classification and surgical treatment by phacoemulsification with intraocular lens implantation. Keywords: ophthalmic disease; blindness in dogs; crystalline; opacification INTRODUÇÃO O cristalino, além de ser uma estrutura transparente, avascular e biconvexa ou arredondada (dependendo da espécie), é também um dos meios refrativos ou dióptricos do olho. Entre os meios dióptricos estão incluídas todas as estruturas através das quais os raios luminosos devem passar para chegar as células receptoras, na retina. Estes componentes são a córnea, o humor aquoso, a lente e o corpo vítreo (Banks, 1991; Camaratta, Laus, 2007; 2009; Kleiner, 2007). O termo catarata é definido como qualquer opacidade do cristalino ou de suas cápsulas, a qual surge quando há quebra do arranjo arquitetônico normal das fibras lenticulares e/ou da cápsula, resultando em perda da transparência, o que impede a passagem da luz, causando perda parcial ou completa da visão (Gellat, 1991; Kleiner, 2007; Laus, 2007; Truppel et al., 2007; Galego, 2008). A catarata é uma das causas mais freqüentes da perda da visão em cães, afetando tanto cães mestiços como de raças puras (Fartes, 2006, Pigatto et al., 2007), e não há nenhuma medicação que impeça a progressão ou induza a reabsorção das opacidades do cristalino, sendo o único tratamento existente para a

33 33 catarata a sua remoção cirúrgica, e neste caso o procedimento de eleição é a facoemulsificação, devido a sua eficácia, reduzido tempo cirúrgico, cicatrização e recuperação do paciente. A técnica citada vem sofrendo nos últimos anos muitos avanços técnicos ligados à sua consolidação e ao seu aprimoramento (Filho, 2004; Fartes, 2006; Kleiner, 2007; Pigatto, 2007; Pigatto 2008). Ao final do procedimento de facoemulsificação o animal está pronto para receber a lente intra-ocular (LIO), a qual somente não é implantada nos casos em que há lesões capsulares radiais ou opacidades importantes na cápsula posterior (Kleiner, 2007). Os animais que fazem cirurgia de facoemulsificação e não colocam uma lente intra-ocular ficam hipermétropes com +14 dioptrias e possuem uma razoável visão de longe, conseguindo viver muito bem (Azevedo e Ranzani, 2006; Kleiner, 2007). Enquanto os animais nos quais a LIO é implantada ficam com a visão praticamente normal, recuperando a visão de perto e com detalhes, reduzindo a formação de opacidade da cápsula posterior após a cirurgia. (Yi et al., 2006; Kleiner, 2007; Laus, 2007). Tendo em vista que a catarata é a afecção oftálmica de ocorrência mais comum em cães e também uma das causas mais freqüentes cegueira nestes animais, o objetivo desta revisão bibliográfica foi descrever a afecção oftálmica citada, sua forma de desenvolvimento, classificação e tratamento cirúrgico pela técnica de facoemulsificação com implante lente intra-ocular.

34 34 DESENVOLVIMENTO Cristalino O cristalino é uma estrutura transparente, avascular e biconvexa ou arredondada (dependendo da espécie), sendo a convexidade de sua face anterior maior que a da posterior. Os pontos centrais destas faces são denominados, respectivamente, pólo anterior e pólo posterior. Uma linha que os une constitui o eixo da lente (Kleiner, 2007; Camaratta, 2009). Em cães o cristalino tem aproximadamente 7mm de espessura, anteriormente e posteriormente, e 10 a 12 mm de diâmetro de equador a equador (Slatter, 2007). Descrevendo-se a anatomia do cristalino craniocaudalmente tem-se: a cápsula anterior, epitélio simples, córtex anterior, núcleo, córtex posterior e cápsula posterior, e ainda a área de circunferência marginal que denomina-se equador (Truppel et al., 2007; Camaratta, 2009). Deste modo, de acordo com a anatomia do cristalino, a cápsula anterior encontra-se em contato com o humor aquoso e a cápsula posterior repousa contra o corpo vítreo, criando uma depressão da lente denominada fossa patelar, que ocorre devido a pressão exercida pelo contato com a cápsula posterior do cristalino na face anterior do corpo vítreo (Truppel et al., 2007). O cristalino se encontra na posição mediana do bulbo ocular, delimitando o segmento anterior do segmento posterior, localizado caudalmente em relação a íris e a pupila, mas cranialmente ao corpo vítreo (Azevedo e Ranzani 2006; Slatter, 2007; Truppel et al., 2007). A lente é um dos meios refrativos ou dióptricos do olho. Entre os meios dióptricos estão incluídas todas as estruturas através das quais os raios luminosos devem passar para chegar as células receptoras, na retina. Estes componentes são

35 35 a córnea, o humor aquoso, a lente e o corpo vítreo (Banks, 1991; Laus, 2007). A lente e a córnea são as principais superfícies refrativas do olho, que juntas tem poder de refração de 60 dioptrias, levando a focalização dos raios luminosos à retina. A córnea é responsável por 40 dioptrias (D) e a lente por aproximadamente 14 D. A capacidade de acomodação da lente no cão é de 2 a 3 D (Azevedo e Ranzani 2006). Cápsula A cápsula da lente é uma membrana elástica e semipermeável que engloba seus elementos celulares, e é formada a partir do epitélio da membrana basal (Camaratta, 2009). A cápsula não tem espessura uniforme, sendo mais espessa próximo ao equador e fina nos pólos anterior e posterior, sendo a cápsula posterior mais fina que a anterior. (Slatter, 2005). A espessura da cápsula anterior é de 50 a 70 µm, e da posterior de 2 a 4 µm (Slatter, 2007). A cápsula é formada por uma matriz extracelular com uma membrana basal epitelial típica que consiste em colágeno tipo IV. Possui impermeabilidade a grandes moléculas como albumina e globulina, mas permite a passagem de água e eletrólitos (Camaratta, 2009).

36 36 Epitélio O epitélio da lente é composto por uma monocamada de células cubóides que se localiza sob a cápsula anterior. Em direção ao equador, as células se proliferam por mitoses, tornando-se mais colunares, alongando-se em novas fibras. O epitélio é importante por transportar cátions através da cápsula (Slatter, 2005). É a estrutura de maior produção de energia da lente, e esta energia é usada para transporte ativo de íons inorgânicos e aminoácidos e pela síntese protéica. O transporte ativo de cátions e aminoácidos envolve a atividade da bomba de Na-K ATPase, mantendo, no interior da lente, altas concentrações de íon K + e aminoácidos e baixas concentrações de Na +, Cl - e água (Camaratta, 2009). O movimento da água é passivo e ocorre com transporte ativo de cátions. Devido a entrada e saída de íons da lente, dependentes da atividade da bomba de Na-K, uma falha em seu mecanismo pode resultar em catarata (Camaratta, 2009). Fibras do cristalino O maior volume da lente é formado por suas fibras as quais estão dispostas em camadas interdigitais e são células epiteliais alongadas que perderam seu núcleo e suas organelas e diferenciam-se dentro do cristalino (Slatter, 2007; Camaratta, 2009). O núcleo do cristalino contém as fibras primárias de origem embrionária, circundadas pelas fibras secundárias do núcleo fetal, e em seguida pelas fibras pós-natal do núcleo infantil e adulto. Estas fibras alongam-se, partindo do equador em direção aos pólos, onde encontram as fibras com origem do equador oposto, formando as linhas de sutura do cristalino que representam as superfícies de

37 37 junção entre as fibras anteriores e posteriores, apresentando forma de Y anteriormente e de Y invertido posteriormente (Slatter, 2005; Truppel et al., 2007). As fibras da lente possuem citoesqueleto como as células musculares, como seu nome sugere, fornecendo estrutura e suporte interno para a célula e é constituído por diversos filamentos citoplasmáticos. Estes formam uma rede que esta ancorada na membrana citoplasmática (Slatter, 2005). O córtex é formado por fibras muito finas, elas são mais ou menos hexagonais na secção transversal e muito longas. São ligeiramente fusiformes, sendo mais largas e grossas na região do equador da lente. Nas camadas corticais profundas, as membranas podem ser tão altamente interligadas e as fibras tão finas, que a natureza hexagonal das fibras fica difícil de ser identificada (Slatter, 2005). A lente continua seu desenvolvimento durante toda a vida, gradualmente aumentando em tamanho e em densidade. Camadas periféricas de fibras lenticulares são continuamente formadas na região equatorial, sendo depositadas na região central, que, a um dado tempo, se torna mais opaco e menos flexível, adaptando-se mais a visão de longe do que de perto, esta condição é conhecida como esclerose nuclear do cristalino em cães com mais de 6 anos e de presbiopia em seres humanos com mais de 45 anos de idade (Truppel et al., 2007). Fisiologia A lente é uma estrutura avascular, e devido a isto ela deve ter seu suprimento metabólico fornecido pelo humor aquoso. Defeitos na composição deste afetam o metabolismo da lente e sua transparência (Slatter, 2005).

38 38 A transparência é reflexo do ordenado arranjo de fibras e proteínas lenticulares. Alterações na conformação tridimensional, na hidratação, no metabolismo celular, no balanço eletrolítico ou na integridade da membrana celular podem conduzir a perda da transparência (Camaratta, 2009). O metabolismo da glicose fornece a maior parte da energia requerida pela lente. Este carboidrato proveniente do humor aquoso entra na lente por difusão ou transporte facilitado. Grande parte da glicose é quebrada anaerobicamente em ácido láctico via hexoquinase, mas apesar do oxigênio não ser necessário para o seu metabolismo, alguma glicólise aeróbica acontece pela via do ciclo de Krebs (Slatter, 2005). A maior parte do produto final do metabolismo da glicose na lente é o ácido láctico, o qual se difunde para o interior do humor aquoso. Com altas concentrações de glicose (>175 mg/dl), o nível de glicose-6-fosfato aumenta, e esta por sua vez, inibe a enzima hexoquinase limitando a taxa de glicólise. Este processo previne o acúmulo excessivo de acido láctico no cristalino, o qual ira baixar o ph e ativar a protease da lente (Camaratta, 2009). O cristalino é constituído por 65% de água e 35% de proteínas, dentre estas tem-se as solúveis ou cristalinas, que representam 86,5% do total de proteínas. Os 13,5% restantes representam as proteínas insolúveis ou albuminóides. É esta grande quantidade de proteínas que dá ao cristalino um elevado índice de refração da luz, que juntamente com a capacidade de acomodação, constitui-se na sua principal função (Kleiner, 2007). Estas proteínas, solúveis e insolúveis, não são reconhecidas pelo sistema imune como antígenos próprios, pois a cápsula impede que as proteínas da lente entrem em contato com o sistema reticuloendotelial e com o sistema circulatório no período pré-natal. Então se as proteínas da lente deslocarem-se para o humor aquoso no período pós-natal, o sistema imune ira

39 39 reconhecê-las como estranhas, o que pode determinar importante reação inflamatória (Gellat, 1991; Truppel et al., 2007; Camaratta, 2009). Para que isto não ocorra as proteínas do cristalino são protegidas pela cápsula anterior, que é semipermeável. Esta condição de semi-permeabilidade é necessária porque o cristalino recebe seus nutrientes e oxigênio por difusão a partir do humor aquoso, que também remove seus catabólitos. Portanto o cristalino depende do humor aquoso circundante para suas necessidades metabólicas. Alterações no balanço hidroeletrolítico e na atividade metabólica podem acarretar descompensação no estado de hidratação do cristalino, com consequente perda da transparência. A transparência também é assegurada pela estruturação de suas fibras protéicas, pela ausência de vasos sanguíneos e, principalmente, pelo seu estado de hidratação. A instalação de processos patológicos que comprometam uma ou mais dessas propriedades pode acarretar na perda da transparência, condição conhecida como catarata (Truppel et al., 2007). Fibras zonulares A lente é suspensa pelas fibras zonulares ou zônulas, que se estendem do epitélio não pigmentado do processo ciliar ao seu equador em toda a sua circunferência (Laus, 2007). O estado de contração ou relaxamento da musculatura do corpo ciliar determina o grau de tensão dos ligamentos zonulares, que, por sua vez, regula a forma da lente e, portanto, seu grau de acomodação óptica para adaptação da visão de perto e de longe. Assim a lente se adapta a sua maior função para a visão, que é servir como meio de refração para os raios luminosos, que passam pelo segmento anterior do bulbo ocular e são focalizados na retina após

40 40 atravessar o corpo vítreo (Slatter, 2007; Truppel et al., 2007). Alguns animais possuem uma acomodação visual mais desenvolvida que outros, daí a maior acuidade visual de alguns predadores como as aves de rapina e alguns felinos (Filho, 2004). Catarata O termo catarata é definido como qualquer opacidade do cristalino ou de suas cápsulas, a qual surge quando há quebra do arranjo arquitetônico normal das fibras lenticulares e/ou da cápsula, resultando em perda da transparência, o que impede a passagem da luz, causando perda parcial ou completa da visão (Gellat, 1991; Kleiner, 2007; Laus, 2007; Truppel et al., 2007; Galego, 2008). A origem do nome catarata é controversa, mas provavelmente vem das escolas de medicina humana do Oriente em que se dizia que eram águas ou humores que desciam nos olhos dos doentes, daí o termo ter se popularizado pelo aspecto espumoso e alvo que as quedas de água possuem (Fartes, 2006). No desenvolvimento da catarata vários mecanismos bioquímicos estão alterados, estas desordens bioquímicas podem ser influenciadas por processos nocivos que afetam qualquer uma das seguintes atividades da lente: nutrição, energia metabólica, metabolismo protéico e balanço osmótico. A alteração destas atividades pode levar a opacidade do cristalino (Gellat, 1991; Slatter, 2005). Quando os distúrbios bioquímicos ocorrem, eles causam irreversíveis mudanças no conteúdo protéico da lente, no sistema de bombas, nas concentrações iônicas e na atividade antioxidante (Slatter, 2005).

41 41 A quantidade de líquido presente no interior do tecido é determinada pelo balanço hidroeletrolítico e metabólico. O acúmulo de íons ou moléculas osmoticamente ativas no cristalino ocorre devido a diminuição da atividade da bomba de Na-K, que resulta em troca do balanço iônico no interior da lente. Este evento resulta em elevação da pressão osmótica, o que ocasiona subsequente entrada de água através da cápsula anterior. Esse aumento na quantidade de água modifica o grau de refração, causa deposição das proteínas, aumento da atividade das enzimas proteolíticas, que leva a um prejuízo as membranas celulares e degradação das proteínas da lente, ruptura das fibras lenticulares pela formação de vacúolos e dano oxidativo com retenção sódio e cálcio, consequentemente há desenvolvimento de opacidade, que é conhecida como catarata (Slatter, 2005; Truppel et al., 2007). As alterações que são causadas pelas mudanças morfológicas na cápsula, epitélio e fibras do cristalino, acompanham os eventos moleculares (Slatter, 2005). A catarata é uma das causas mais freqüentes da perda da visão em cães, afetando tanto cães mestiços como de raças puras (Fartes, 2006, Pigatto et al., 2007). A doença afeta mais comumente cães do que gatos, sendo que cães das raças Poodle Toy, Cocker Spaniel, Schnauzer, Pequinês e Dachshund as mais predispostas. Dentre os sinais relatados pelo proprietário do animal, a deficiência visual é a mais mencionada. Se a catarata afeta menos de 30% da lente ou se afeta apenas um dos olhos, geralmente passa sem ser percebida pelos donos. A maioria dos proprietários apenas consegue notar um déficit visual no seu animal de estimação quando a catarata afeta mais de 60% da lente ou se esta for bilateral (Kleiner, 2007).

42 42 Muitas vezes a catarata pode ser confundida com a esclerose nuclear, que se trata de uma opacidade localizada na região do núcleo (Kleiner, 2007; Slatter, 2007). O seu mecanismo de desenvolvimento da opacidade não é relacionado a nenhum desvio do metabolismo normal do cristalino. Ela ocorre devido a continua produção de fibras lenticulares durante toda a vida do animal. Ao serem produzidas, tais fibras se acumulam nas porções centrais do cristalino que, com o passar do tempo, tornam-se mais largas. A perda da disposição simétrica das fibras do núcleo e o aumento de sua espessura (esclerose) acabam resultando em opacidade central (Truppel et al., 2007). O núcleo do cristalino com o passar do tempo fica mais denso e aparece clinicamente com uma turvação azul-acinzentada quando visto com transiluminação direta ou por retroiluminação, em que o cristalino é observado pelo reflexo de fundo de olho (reflexo tapetal) (Slatter, 2007; Truppel et al., 2007). Normalmente a esclerose nuclear não causa diminuição da visão ao passo que a catarata pode comprometer a visão ou deixar o animal completamente cego (Truppel et al., 2007). A diferenciação entre catarata e esclerose pode ser feita por meio de um bom exame oftálmico de fundo de olho (Kleiner, 2007). A retroiluminação permite a visualização da esclerose nucelar e de outras alterações ópticas sutis. A pupila deve estar dilatada e o animal deve ser examinado em local escuro, com iluminação focal. Nos casos de esclerose, será possível observar uma borda nuclear de periferia clara, estando o núcleo com aparência branco-azulada ou cinza. O fundo do olho poderá ser visualizado a oftalmoscopia direta ou indireta (Laus, 2007). Em cataratas, a oftalmoscopia (direta ou indireta) ficará prejudicada, existindo uma perda de detalhe parcial ou total da retina devido ao bloqueio da luz pelas opacidades presentes, o que não ocorre na esclerose nuclear (Kleiner, 2007; Laus, 2007).

43 43 Classificação das cataratas As cataratas são classificadas por uma variedade de métodos, mas os mais comuns são pela idade de aparecimento, fase de maturação, localização no cristalino e relacionada de acordo com a sua etiologia (Azevedo e Ranzani, 2006; Truppel et al., 2007). Segundo Slatter, há ainda a classificação de acordo com a porcentagem de envolvimento do cristalino, ou seja, este pode estar afetado de 0 a 100%. Frequentemente todas as classificações podem ser utilizadas simultaneamente para descrever com mais acurácia o tipo de catarata (Gellat, 1991). Classificação pela idade de aparecimento Congênita: iniciam seu desenvolvimento durante a vida fetal estando presente ao nascimento. Ocorrem devido a má formação das fibras primárias e secundárias da lente, e localizam-se comumente na região nuclear (Slatter, 2005; Truppel et al., 2007). De forma geral não progridem, podendo até mesmo reduzir com o crescimento do animal se ocorrer a formação de fibras lenticulares normais (Truppel et al., 2007). São frequentemente associadas com outras anormalidades congênitas, tais como a microftalmia, membrana pupilar persistente, displasia da retina, vítreo primário hiperplásico persistente e túnica vasculosa lentis hiperplásica persistente (Gellat, 1991). Juvenil: são cataratas que se desenvolvem nos primeiros anos de vida, podendo ser herdadas ou não (Gellat, 1991).

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