ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

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1 2 Coleção LEIS ESPECIAIS para concursos Dicas para realização de provas com questões de concursos e jurisprudência do STF e STJ inseridas artigo por artigo Coordenação: LEONARDO DE MEDEIROS GARCIA GUILHERME FREIRE DE MELO BARROS ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei 8.069/ ª edição revista, atualizada e ampliada 2017

2 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Livro I Parte Geral Título I Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 1. Doutrina da proteção integral: é fundamental a compreensão do caráter principiológico adotado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. A ei tem o obje o de tutelar a criança e o adolescente de forma ampla, não se limitando apenas a tratar de medidas repressi as contra seus atos infracionais. Pelo contrário, o Estatuto dispõe sobre direitos infanto-ju enis, formas de au iliar sua fam lia, pi cação de crimes pra cados contra crianças e adolescentes, infrações administra as, tutela cole a etc. En m, por proteção integral de e-se compreender um conjunto amplo de mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente. O art. 1º está a nado com a ontade emanada da Cons tuição da ep blica, cujo art. 22 determina que é de er da fam lia, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jo em, com absoluta prioridade, o direito à ida, à sa de, à alimentação, à educação, ao la er, à pro ssionali ação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con i ncia familiar e comunitária, além de colocá-los a sal o de toda forma de neglig ncia, discriminação, e ploração, iol ncia, crueldade e opressão. Guarda ligação com a doutrina da proteção integral o princípio do melhor interesse da criança ou do adolescente. Esse postulado tradu a 21

3 Art. 2º ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros ideia de que, na análise do caso concreto, o aplicador do direito leia-se ad ogado, defensor p blico, promotor de jus ça e jui de e buscar a solução que proporcione o maior bene cio poss el para a criança ou adolescente, que d maior concretude aos seus direitos fundamentais. o estudo da colocação da criança ou do adolescente em fam lia subs tuta, o princ pio do mel or interesse se fa presente de forma marcante. Aplicação em concurso (Analista Judiciário STJ 2015 Cespe) Julgue o item: O ECA dispõe sobre a proteção social à criança e ao adolescente e, em casos espec cos pre istos em lei, a proteção integral. Gabarito: o item está errado. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 1. Conceito de criança e de adolescente: o Estatuto estabelece no art. 2º uma importante di isão conceitual, com implicações prá cas rele antes. Considera-se criança a pessoa com 12 (do e anos incompletos, ou seja, aquela que ainda não completou seus do e anos. Por sua e, adolescente é aquele que conta 12 (doze) anos completos e 18 anos incompletos. Ao completar 18 anos, a pessoa dei a de ser considerada adolescente e alcança a maioridade ci il (art. º do Código Ci il. O critério adotado pelo legislador é puramente cronológico, sem adentrar em dis nções biológicas ou psicológicas acerca do alcance da puberdade ou do amadurecimento da pessoa. A dis nção entre criança e adolescente tem import ncia, por e emplo, no que tange às medidas aplicá eis à prá ca de ato infracional. criança somente pode ser aplicada medida de proteção (art. 10, e não medida socioeduca a estas aplicá eis aos adolescentes. Idade Nomen Iuris De 0 a 12 anos incompletos De 12 completos e 18 anos incompletos A par r de 18 anos completos Criança Adolescente aior plenamente capa 22

4 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Art. 3º Aplicação em concurso (Município de Natal-RN diversas carreiras 2016 Idecan) I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até do e anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre do e e de oito anos de idade. Gabarito: o item está certo. 2. Subsistência do parágrafo único do art. 2º no ordenamento jurídico posição do STJ: dispõe o parágrafo nico do art. 2º que o Estatuto é aplicá el e cepcionalmente às pessoas entre 18 e 21 anos de idade. Quando da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, esta a em igor o Código Ci il de 1 1, cuja disciplina acerca da capacidade ci il determina a que a maioridade fosse alcançada aos 21 anos (art. º, CC 1. Com o ad ento do Código Ci il de 2002, foi redu ida a maioridade para 18 anos (art. º, CC 2002, o que le a alguns a a rmar que o parágrafo nico foi tacitamente re ogado. ão é isso que nos parece, porém. a erdade, o parágrafo único con- e é plenamente álido. a apuração de ato infracional, por e emplo, ainda que o adolescente ten a alcançado a maioridade, o processo judicial se desen ol e no mbito da Jus ça da Inf ncia e Ju- entude. ale di er, aquele que já completou 18 anos ainda está sujeito à imposição de medidas socioeduca as e de proteção. A aplicação do Estatuto somente cessa quando a pessoa completa 21 anos (art. 121, º. o mbito c el, eri ca-se que a adoção pode ser pleiteada no mbito da Jus ça da Inf ncia e Ju entude, mesmo que o adotando já ten a completado 18 anos, nos casos em que já se encontre sob a guarda ou a tutela dos adotantes (art. 0. Portanto, de e car claro que o Estatuto a os conceitos de criança e adolescente e tem por obje o tutelá-los, mas é poss el sua aplicação em situações na quais o adolescente já ten a a ngido a maioridade ci il. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal 23

5 Art. 4º ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº , de 2016) 1. Dignidade da pessoa humana no Estatuto da Criança e do Adolescente: atra és da proteção integral, o Estatuto procura pre er e disciplinar uma gama de instrumentos jur dicos de tutela da criança e do adolescente. O art. 3º, ao mencionar sem prejuízo da proteção integral, busca demonstrar que a proteção do Ordenamento Jur dico pátrio a crianças e adolescentes não se esgota no Estatuto qualquer diploma legisla o ou ato norma o que trata de criança e adolescente de e garan r-l es oportunidades de pleno desen ol imento. Esse ar go guarda ligação com o princ pio da dignidade da pessoa, pre isto no art. 1º, inciso III, da Cons tuição da ep blica. O parágrafo nico do ar go 3º foi introdu ido pela ei n , mas não se pode di er que o conte do realmente ino a na ordem jur dica ou no sistema jur dico infanto-ju enil. O te to legal a rma que o Estatuto se aplica a todas as crianças e adolescentes sem discriminação de qualquer nature a, o que é uma decorr ncia lógica do caput do ar go º da Cons tuição da ep blica, que pon ca o princ pio da igualdade. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 1. Absoluta prioridade da tutela da criança e do adolescente: o caput do art. º é cópia da primeira parte do art. 22, da Cons tuição da ep blica. anto lá, como aqui, são enumerados alguns dos direitos que cabem a crianças e adolescentes. A e pressão-c a e desse disposi o 24

6 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Art. 4º é a absoluta prioridade. rata-se de dever que recai sobre a família e o poder público de priori ar o atendimento aos direitos infanto-ju enis. o parágrafo nico, destrinc a-se o conte do da prioridade que de e ser dada a crianças e adolescentes. Em relação ao atendimento pelo Poder P blico dessas prioridades mormente quanto à formulação e e ecução de pol cas p blicas ( c e des nação de recursos p blicos ( d, comumente se di que a scali ação de e ser e ercida pelo inistério P blico (art. 12, II. o entanto, parece-nos que essa função compete também à Defensoria P blica, pois as pol cas p blicas são dirigidas principalmente ao atendimento da população de bai a renda. Atualmente a Defensoria P blica tem plena legi midade para propositura de Ação Ci il P blica para buscar a tutela cole a dos necessitados (art. º, ei.3 8, poderoso instrumento de correção de des ios na atuação do Poder P blico. Além disso, o Poder egisla o também e erce importante função scali adora, na medida em que é responsá el pela apro ação de orçamentos e leis de diretri es orçamentárias. Por m, a sociedade ci il O G s, en dades lantrópicas, associações, imprensa etc. não de e dei ar de cobrar dos go ernantes uma atuação efe a na proteção da criança e do adolescente. Aplicação em concurso (MP-SP Pedagogo 2016 Vunesp) O ar go º da ei ederal nº 8.0 0, Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que é de er da fam lia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder p blico assegurar, com absoluta prioridade, a efe ação dos direitos referentes à ida, à sa de, à alimentação, à educação, ao esporte, ao la er, à pro ssionali ação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con i ncia familiar e comunitária e, em seu parágrafo nico, esclarece que a garan a de prioridade compreende, além de outras, a A prima ia na des nação de recursos oltados à proteção e ao socorro nas ins tuições p blicas. B prima ia na des nação de recursos para atendimento emergencial, e clusi amente no sistema p blico de sa de. C prima ia na formulação e na e ecução das pol cas p blicas oltadas ao esporte. D des nação pri ilegiada de recursos p blicos nas áreas relacionadas com a proteção à inf ncia e à ju entude. E des nação pri ilegiada de recursos materiais e nanceiros oltados ao atendimento em ins tuições par culares especiali adas. Gabarito: letra D. 25

7 Art. 5º ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros (TCE-PA Auditor de controle externo 2016 Cespe) Julgue os itens subsecu os, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA. O poder p blico, a fam lia, a sociedade e a comunidade de em garan r a efe ação dos direitos da criança e do adolescente. Gabarito: o item está certo. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 1. Criança e adolescente como sujeitos de direito: o art. º se refere à parte nal do art. 22 da Cons tuição da ep blica. ais comportamentos proibidos não se referem apenas aos pais, mas a quaisquer pessoas que ten am contato com a criança ou adolescente. A conduta negligente, por e emplo, pode ser e ercida por um guardião, alguém que ten a uma criança ou adolescente sob seus cuidados em determinada situação. A discriminação pode ter por al o mo os de cor, religião, origem etc. En m, mais uma e, buscou-se enumerar de forma ampla qualquer conduta que possa iolar os direitos da criança e do adolescente. O Estatuto pre sanções de nature a ci il, como a suspensão e a perda do poder familiar, penal e administra a o tulo II, do i ro II dispõe sobre crimes e infrações administra as relacionadas a crianças e adolescentes. lu do an go regramento, o Código de enores, crianças e adolescentes eram istos como objeto de proteção. A doutrina moderna dá outra conotação para a questão e passa a se referir à criança e ao adolescente como sujeito de direito. O obje o é realmente dei ar claro que eles t m direitos e que toda a sociedade pais, responsá eis e Poder P blico de e obser á-los. Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 1. Interpretação teleológica: o ar go º tra disposição acerca da forma de interpretar o Estatuto da Criança e do Adolescente. A parte inicial do disposi o possui redação semel ante ao do art. º da ei de Introdução 26

8 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Art. 7º - - Aplicação em concurso (DP-ES Defensor público 2016 FCC) São aspectos que, entre outros, A B C D dos procedimentos. E locais. Gabarito: letra B. Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. 27

9 Art. 8º ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros população, mormente à criança e ao adolescente, objeto de tutela do - Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº , de 2009) 5º A assistência referida no 4º deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº , de 2016) 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós- -parto imediato. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 28

10 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Art. 8º 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 1. Direitos da gestante: tamento mais minucioso à matéria. Ao disciplinar o direito da gestante, - atendimento pré, peri e pós-natal e ao apoio alimentar à gestante. O 29

11 Art. 8º ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros - prevenção do estado puerperal Preocupação com a entrega da criança à adoção: necessidade do acompanhamento psicológico à caput Aplicação em concurso (Magistratura TJ-RR 2015 FCC) que pretende entregar o nascituro para adoção. Segundo o que obriga A 30

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