Elizângela Glória Cardoso
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- Ísis Salvado Wagner
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1 Elizângela Glória Cardoso
2 Processo de construção da Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Criação do ECA Modificações no panorama jurídico-social no que se refere a garantia de direitos humanos da população infanto-juvenil.
3 Prioridade absoluta na formulação de políticas públicas e destinação privilegiada de recursos nas dotações orçamentárias das diversas instâncias políticoadministrativas do País. Constituição Federal, artigo 4º, inciso II ao Estado brasileiro reger-se, em suas relações internacionais, pelo princípio da "prevalência dos Direitos Humanos", identificação dos direitos civis, políticos, e sociais.
4 Para os movimentos sociais pela infância brasileira, a década de 80 representou também importantes e decisivas conquistas. A organização dos grupos em torno do tema da infância era basicamente de dois tipos: os menoristas e os estatutistas.
5 ECA conquista da sociedade brasileira: a produção de um documento de direitos humanos que contempla o que há de mais avançado na normativa internacional em respeito aos direitos da população infanto-juvenil. Este novo documento altera significativamente as possibilidades de uma intervenção arbitrária do Estado na vida de crianças e jovens.
6 Compreensão da Doutrina da Proteção Integral e da Situação Integral. Quais suas diferenças e relação com os direitos humanos da criança e do adolescente?
7 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores Aspecto Considerado Código de Mello Mattos (1927) Código de Menores (6.697/79) Lei 4.513/64 Estatuto da Criança e do Adolescente 2. A concepção políticosocial implícita Tratava-se de um instrumento de controle social da infância e adolescência, que eram sujeitas às omissões e transgressões da família, da sociedade e do Estado em seus direitos básicos Trata-se de um instrumento de desenvolvimento social voltado para o conjunto da população e juventude do País, garantindo PROTEÇÃO ESPECIAL àquele segmento, considerado pessoal e socialmente mais sensível
8 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores 3. Visão da criança e do adolescente. Menor em situação irregular: objeto de medidas judiciais. Sujeito de direitos. Condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 4. Objetivo Dispor sobre a assistência a menores entre zero e dezoito anos, que se encontrem em situação irregular, e entre 18 e 21 anos, nos casos previstos em lei através da aplicação de medidas preventivas. Garantia dos direitos pessoais e sociais, através da criação de oportunidades e facilidades a fim de favorecer o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade.
9 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores 5. Efetivação em termos de política social. 6. Princípios estruturadores da política de atendimento. As medidas previstas restringiam-se ao âmbito: a) Da Política Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem e congêneres); b) Segurança Pública; c) Justiça de Menores. Políticas sociais compensatórias (assistencialismo) e centralizadas. políticas sociais básicas; políticas assistenciais (em caráter supletivo;) serviços de proteção e defesa das crianças e adolescentes vitimizados; proteção jurídicosocial. municipalização das ações; participação da comunidade organizada na formulação das políticas e no controle das ações.
10 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores 7. Mecanismos de participação. 8. Vulnerabilidade sócioeconômica. Não abria espaços à participação de outros atores que limitassem os poderes da autoridade policial judiciária e administrativa. Os menores carentes, abandonados e infratores deviam passar, todos, pelas mãos do juiz Prevê instâncias colegiadas de participação (Conselhos paritários Estadosociedade) nos níveis federal, estadual e municipal. Os casos de situação de risco pessoal e social são atendidos por uma instância sócioeducacional colegiada: o Conselho Tutelar
11 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores Aspecto Considerado Código de Mello Mattos (1927) Código de Menores (6.697/79) Lei 4.513/64 Estatuto da Criança e do Adolescente 9. Caráter social. Penalizava a pobreza através de mecanismos como: a) cassação do pátrio poder. b) imposição da medida de internamento a crianças e adolescentes pobres. A falta ou insuficiência de recursos deixa de ser motivo para perda ou suspensão do pátrio poder. Através do Conselho Tutelar, desjudicializa-se os casos exclusivamente sociais.
12 Quadro Comparativo entre o ECA e Código de Menores Aspecto Considerado Código de Mello Mattos (1927) Código de Menores (6.697/79) Lei 4.513/64 Estatuto da Criança e do Adolescente 10. Crimes e infrações cometidos contra crianças e adolescentes. Código de Mello Mattos penalizava tais crimes através da sanção penal ao adulto infrator e do internamento da criança ou adolescente vitimados. Os demais códigos eram omissos a esse respeito. Pune o abuso do poder familiar das autoridades e responsáveis pelas crianças e jovens.
13 O QUE MUDOU COM O ECA? f8ge&feature=fvsr
14 Compreensão da Doutrina da Proteção Integral. Como aplicá-la no dia a dia de crianças e adolescentes?
15 A doutrina da Proteção Integral baseia-se em um tripé: crianças e adolescentes são sujeitos de direitos; são pessoas em condição peculiar de desenvolvimento são prioridade absoluta.
16 ECA Lei Federal 8.069/90 Divide-se em dois livros. O Livro I (Parte Geral). compreende dos Artigos 1º ao 85 dividido em três títulos: Das Disposições Preliminares, Dos Direitos Fundamentais e Da Prevenção.
17 ECA Lei Federal 8.069/90 O Livro II (Parte Especial) compreende sete títulos: (i) Da Política de Atendimento; (ii) Das Medidas de Proteção; (iii) Da Prática do Ato Infracional; (iv) Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável; (v) Do Conselho Tutelar; (vi) Do Acesso à Justiça e (vii) Dos Crimes e das Infrações Administrativas.
18 ECA: Uma lei e três revoluções Mudança de conteúdo; Mudança de método; Mudança de gestão.
19 Municipalização do atendimento: o desafio da gestão compartilhada; Proteção integral: políticas integradas; Política de garantia de direitos; Políticas sociais básicas
20 Política de assistência social; Política de proteção especial; Níveis das políticas de atendimento - (Art. 87 do ECA) Política de Atendimento = quatro linhas de ação. Quais?
21 PJ PPE PAS PSB
22 Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente O seu papel no desenvolvimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
23 Promoção Defesa e Controle Social. Qual a função de cada eixo? Por que cada eixo é importante?
24 No âmbito dos instrumentos/mecanismos ou medidas disponíveis para a realização da Defesa de Direitos, temos: Ações judiciais habeas corpus, mandato de segurança, ações criminais, ação civil pública etc. Procedimentos e medidas administrativas apuração de irregularidades em entidades de atendimento, apuração de infração administrativa às normas de proteção, fiscalização de entidades, advertências, multas, suspensão/fechamento de atividades. Mobilização social e medidas sócio-políticas pressão popular legítima.
25 QUEM É QUEM no Sistema de Garantias, as funções, competências e atribuições dos distintos órgãos e serviços na garantia, defesa e proteção dos direitos da criança e do adolescente.
26 (CONANDA); (CEDCA); (CMDCA); Conselho Tutelar; (FIA); Juizado da Infância e da Juventude; Vara da Infância e da Juventude; Assistência Judiciária; Ministério Público; Segurança Pública.
27 Como vocês conselheiros tutelares e de direitos poderão vencer o gingantes (violadores dos direitos de criança e adolescentes) dando o melhor de si para garantir a promoção e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes? Vídeo: DESAFIANDO GIGANTES (EM PORTUGUÊS).
28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conselheiros tutelares e de direitos vamos marchar, de mãos dadas, pela consolidação de direitos humanos de crianças e adolescentes!!! Ultima Entrevista a Paulo Freire 1 parte. Disponível
29 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CENDHEC. SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS Um Caminho para aproteção Integral/Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social CENDHEC. Recife, p. COSTA, Antonio Carlos Gomes. É possível mudar: a criança, o adolescentee a família na política social do município. Editora Malheiros, 1993.
30 COSTA, Antonio Carlos Gomes. De menor a cidadão: Notas para umahistória do novo direito da infância e juventude no Brasil. Editora do Senado, COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Rev. Bras. Adolescência e Conflitualidade,1 (1): i-ix, A relação público-privado na execução das medidassocioeducativas, COSTA, Antônio Carlos Gomes da. A especificação dos regimes deatendimento perspectivas e desafios. Lagoa Santa: Modus Faciendi, 2003, p. 12.
31 Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº /90. 2ª edição.defensoria Pública, DEL PRIORE, Mary. História das Crianças no Brasil. Editora Contexto, MENDEZ, Emílio Garcia et all. Estatuto da Criança e do AdolescenteComentado: Comentários Jurídicos e Sociais. São Paulo: Malheiros Editores, 1992.
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