AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS NA PERSPECTIVA DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SINASE) 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS NA PERSPECTIVA DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SINASE) 1"

Transcrição

1 AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS NA PERSPECTIVA DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SINASE) 1 AVILA, Lisélen 2 ; DRUZIAN, Andressa 3 ;AGUINSKY, Beatriz 4 1 Trabalho do tipo bibliográfico 2 Assistente Social, Mestranda em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) 3 Assistente Social da Prefeitura Municipal de São João do Polêsine/RS, Especializanda em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 4 Assistente Social, Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Diretora da Faculdade de Serviço Social da PUCRS lis_avila@yahoo.com.br; asdruzian@yahoo.com.br; aguinsky@pucrs.br RESUMO Este trabalho pretende discutir acerca das medidas socioeducativas e sua relação com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), explicitando as principais determinações contidas nesta relação. As medidas socioeducativas, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constituem sanções aplicadas por ordem judicial a adolescentes que tenham praticado um ato infracional. Estas, para além de medidas sancionatórias e restritivas de direitos, possuem finalidades educativas e pedagógicas, respeitando o princípio da dignidade humana e considerando o estágio peculiar de desenvolvimento integral destas pessoas. O SINASE, ao determinar diretrizes claras e específicas que envolvem desde o processo de apuração do ato infracional até a execução das medidas socioeducativas, vem para reforçar e complementar os dispositivos contidos no ECA. Este sistema objetiva, essencialmente, o desenvolvimento de uma ação socioeducativa baseada nos princípios dos direitos humanos. Neste sentido, o SINASE constitui um importante instrumento para a transformação da realidade da socioeducação no Brasil. Palavras-chave: Adolescente em conflito com a lei; Ato infracional; Medidas Socioeducativas; SINASE. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho objetiva abordar a relação existente entre as medidas socioeducativas e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Apresentará, de forma clara e sintética, as múltiplas determinações e implicações contidas 1

2 neste processo socioeducativo e que incidem na realidade dos adolescestes em conflito com a lei. As medidas socioeducativas, conforme dispostas no ECA, são aplicadas a adolescentes por determinação judicial quando verificada a prática de ato infracional, e possuem caráter sancionatório, restritivo de direitos, educativo e pedagógico. Devem respeitar o princípio da dignidade humana, considerando o estágio peculiar de desenvolvimento no qual se encontram estes adolescentes. O SINASE, nesta perspectiva, ao determinar princípios, normas e regras que envolvem desde a apuração do ato infracional até a execução das medidas socioeducativas, busca fortalecer e complementar os dispositivos elencados no ECA, com vistas a garantir e preservar os direitos humanos destas pessoas. Nesse sentido, este sistema constitui um importante instrumento para a transformação da realidade da socioeducação no Brasil. 2. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS X SINASE As medidas socioeducativas consistem em medidas sancionatórias, educativas, pedagógicas e restritivas de direitos, aplicáveis, por ordem judicial, a adolescentes que tenham praticado ato infracional. O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA - (BRASIL, 1990) define o ato infracional como sendo a conduta descrita como crime ou contravenção penal praticada por criança ou adolescente. Segundo Saraiva (2006, p. 66), a Medida Socioeducativa é uma resposta do Estado diante de um fato a que a Lei define como crime ou contravenção. Em se tratando da normatização das condutas humanas, o Estatuto reservou as crianças e adolescentes o que chamamos de responsabilização estatutária sempre que ocorrer a prática de ato infracional, e essa responsabilização se materializa no cumprimento pelos adolescentes das medidas sócio-educativas (LIMA; VERONESE, 2008, p. 14). Estas sanções não são as mesmas aplicadas a pessoas maiores de 18 (dezoito) anos de idade. O ECA obriga e responsabiliza condutas contrárias, adversas ao ordenamento jurídico através das medidas socioeducativas. O tratamento dado pelo Estado é diferenciado, já que o adolescente ainda está formando sua personalidade e necessita de cuidados especiais. Por isso as medidas socioeducativas são aplicadas considerando-se a vulnerabilidade do público a qual se destina, devendo ser levada em conta a capacidade do 2

3 adolescente em cumprir determinada medida, as circunstâncias que sucedeu o suposto ato infracional e a gravidade deste. Ao adolescente, a submissão a uma medida socioeducativa, para além de uma mera responsabilização, deve ser fundamentada não só no ato a ele atribuído, mas também no respeito à eqüidade (no sentido de dar o tratamento adequado e individualizado a cada adolescente a quem se atribua um ato infracional), bem como considerar as necessidades sociais, psicológicas e pedagógicas do adolescente. O objetivo da medida é possibilitar a inclusão social de modo mais célere possível e, principalmente, o seu pleno desenvolvimento como pessoa (BRASIL, 2006, p. 30). Compreendem o conjunto de medidas socioeducativas: a advertência, a obrigação de reparar o dano, a prestação de serviços à comunidade (PSC), a liberdade assistida (LA), a inserção em regime de semiliberdade, a internação em estabelecimento educacional e qualquer uma das medidas previstas no art. 101 I a VI do ECA. Conforme Lima e Veronese (2008, p. 5), as seis medidas sócio-educativas previstas no Estatuto devem ser aplicadas em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e observar o estado peculiar que se encontram os adolescentes enquanto pessoas em desenvolvimento. A aplicação das medidas sócio-educativas deve ter caráter pedagógico e promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O atual sistema de medidas socioeducativas prevê a superação das antigas concepções autoritárias de defesa social e de caráter retributivo, visto que, a melhor alternativa para a superação da violência è a emancipação humana e somente a promoção de alternativas educativas e sociais são capazes de apresentar novos horizontes. Segundo Prates (2002, p. 35): [...] as medidas socioeducativas se bem aplicadas, ou seja, não com o escopo exclusivamente punitivo e sim com o objetivo pedagógico, poderão auxiliar sensivelmente na ressocialização e inibição à reincidência do jovem infrator. 3

4 O ECA tratou da questão do ato infracional, chamando a atenção para um atendimento diferenciado, sem qualquer forma de repressão, sem descaracterizar, contudo, o processo de responsabilização que emerge das práticas delituosas. Pois, o Estatuto acredita que a melhor forma de intervir nesse adolescente em conflito com a lei é incidir positivamente na sua formação, servindo-se, para tanto, do processo pedagógico, como um mecanismo efetivo, que possibilite o convívio cidadão desse adolescente autor de ato infracional em sua comunidade. Pretendem, pois, tais medidas, educar para a vida social (LIMA; VERONESE, 2008, p. 8). O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) complementa e fortalece o ECA ao determinar diretrizes claras e específicas para a execução das medidas socioeducativas. O SINASE se constitui num conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração do ato infracional, até a execução da medida socioeducativa. Objetiva, fundamentalmente, o desenvolvimento de uma ação socioeducativa baseada nos princípios dos direitos humanos (BRASIL, 2006). É um documento que normatiza a forma como devem atuar as entidades de atendimento ao adolescente em conflito com a lei. Compreende desde a forma política de traçar as diretrizes pedagógicas de cada programa de atendimento até o quadro de profissionais que deve atuar em conjunto nos programas específicos. Normatiza, ainda, sobre os parâmetros arquitetônicos das unidades de atendimento socioeducativo, especialmente em relação ao espaço físico, infraestrutura e capacidade/vaga. Dispõe, também, sobre a previsão orçamentária para a execução e manutenção das medidas socioeducativas. O SINASE foi aprovado na assembléia do CONANDA em 13 de julho de 2006 e representou um grande avanço em termos de políticas públicas voltadas para os adolescentes autores de ato infracional. Em 13 de julho de 2007, o SINASE foi apresentado como projeto de lei (PL 1.627/2007) ao Plenário da Câmara dos Deputados. Em 9 de novembro do mesmo ano, por Ato da Presidência da Câmara foi criada uma Comissão Especial para analisar o projeto de lei [...] Finalmente, no dia 29 de abril de 2009, a Comissão Especial instalada na Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o projeto de Lei 1.627/2007 que foi, em seguida, 4

5 encaminhado ao Plenário da Câmara. Em discussão no Plenário da Câmara o projeto original do SINASE ganhou duas Emendas e o substitutivo foi aprovado no dia 2 de junho de 2009 e encaminhado para apreciação do Senado Federal sob o nº PL B/2007 (VERONESE; LIMA, 2009, p ). Este sistema, que tem como parâmetros legais os dispositivos da Constituição Federal de 1988 e do ECA, além de respeitar os tratados e convenções internacionais, reafirma a natureza pedagógica e educativa da medida socioeducativa. Prioriza a implantação de medidas socioeducativas em meio aberto, como a PSC e a LA, em detrimento das medidas privativas de liberdade (semiliberdade e internação), visto que as mesmas não estão sujeitas aos princípios de excepcionalidade e brevidade. Busca-se, desta forma, reverter a tendência crescente de internação dos adolescentes, pois constata-se que a elevação do rigor das medidas não tem melhorado a inclusão social dos egressos do sistema socioeducativo (BRASIL, 2009). O SINASE é fruto de uma construção coletiva envolvendo diversos segmentos do governo, representantes de entidades de atendimento, especialistas na área e sociedade civil que promoveram intensos debates com a finalidade de construir parâmetros mais objetivos no atendimento ao adolescente autor de ato infracional. Trata-se de uma política pública que verdadeiramente procura atender aos preceitos pedagógicos das medidas socio-educativas conforme dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (VERONESE; LIMA, 2009, p. 37). Enquanto sistema integrado, o SINASE articula e especifica as competências das três instâncias federativas para o atendimento socioeducativo no Brasil, considerando a intersetorialidade das políticas sociais e a co-responsabilidade entre a família, o Estado e a sociedade. Para Veronese e Lima (2009, p. 41), O SINASE é um instrumento jurídico-político que complementa o Estatuto da Criança e do Adolescente em matéria de ato infracional e medidas socioeducativas. É um documento que impõe obrigações e a coresponsabilidade da família, da sociedade e do Estado para a efetivação dos direitos fundamentais dos adolescentes autores de ato infracional. E ao 5

6 Estado, principalmente, cabe a função de investir em políticas sociais que facilitem a concretização desse importante instrumento normativo. Outra característica destacada pelo SINASE refere-se à participação da família e da comunidade no processo de socioeducação, de forma a fortalecer os vínculos e garantir o direito dos adolescentes ao convívio familiar e comunitário. O sistema trabalha, também, com o conceito de Plano Individual de Atendimento (PIA). Devem estar estabelecidos no PIA as potencialidades, capacidades e limitações dos adolescentes, de modo a assegurar e preservar sua individualidade e singularidade. Por fim, o SINASE prioriza a municipalização dos programas de execução de medidas socioeduvativas em meio aberto, mediante a articulação de políticas intersetoriais em nível local, e a constituição de redes de apoio nas comunidades. O atendimento às medidas socioeducativas em meio aberto deve ocorrer no âmbito municipal, sendo da competência desta esfera a criação e a manutenção de programas de atendimento para execução dessas medidas, de modo a fortalecer o contato e o protagonismo da comunidade e das respectivas famílias. 3. CONCLUSÃO O presente estudo, ao abordar considerações a respeito das medidas socioeducativas e do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE, proporcionou a compreensão acerca da forma como se articulam e se relacionam estes elementos no processo de socioeducação. Processo este, que envolve sujeitos que se encontram num estágio peculiar de desenvolvimento físico, psíquico, mental, espiritual e social, necessitado assim, de cuidados especiais. As medidas socioeducativas, para além da responsabilização do adolescente em conflito com a lei, devem possuir caráter social, educativo e pedagógico no sentido de proporcionar a este sujeito a (re)inserção social e o acesso e/ou ampliação da cidadania. A aplicação destas medidas deve respeitar o princípio da dignidade humana e preservar os direitos humanos, de forma a garantir o desenvolvimento saudável e integral destas pessoas. Nesta perspectiva, o SINASE, ao estabelecer princípios, normas e regras que envolvem o processo de socioeducação na sua integralidade, busca fortalecer, complementar e consolidar os dispositivos elencados no ECA, com vistas a proteger, 6

7 garantir e efetivar os direitos humanos destas pessoas. Representa assim, um importante instrumento para a transformação da realidade da socioeducação em nosso País. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 jul BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE. Brasília: CONANDA, BRASIL. Ministério Público de Minas Gerais. Medidas Socioeducativas: apontamentos sobre a política socioeducativa segundo as diretrizes estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. Minas Gerais: Central de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, Disponível em: < Acesso em: 03 jun CARVALHO, D. B.B. Criança e adolescente. In: Capacitação em serviço social e política social. Brasília: UnB-Cead, LIMA. F.S.; VERONESE, J.R.P. Medidas sócio-educativas: a responsabilização estatutária como antagônica da visão penal. In: FREIRE, S.M (Org.). Anais do II Seminário Internacional Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina hoje. Rio de Janeiro: Rede Sírius/UERJ, PRATES, F. C. Adolescente infrator: a prestação de serviços à comunidade. Curitiba: Juruá, SARAIVA, J. B. C. Compêndio de direito penal juvenil: adolescente e ato infracional. Porto Alegre: Livraria do Advogado, VERONESE, J.R.; LIMA, F.S. O sistema nacional de atendimento socioeducativo (SINASE): breves considerações. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, Florianópolis, 1(1): 29-46, Disponível em: <periodicos.uniban.br/index.php/rbac/article/.../38/41>. Acesso em: 15 out

CENTRODE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO FULANO DE TAL

CENTRODE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO FULANO DE TAL CENTRODE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO FULANO DE TAL A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO E A RESSOCIALIZAÇÃO DOS ADOLESCENTES INFRATORES EM AMAPÁ NO PERÍODO DE 2010 A 2011 MACAPÁ 2012 CENTRODE

Leia mais

PROJETO JUSTA MEDIDA - AUDIÊNCIAS AVALIATIVAS DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

PROJETO JUSTA MEDIDA - AUDIÊNCIAS AVALIATIVAS DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PROJETO JUSTA MEDIDA - AUDIÊNCIAS AVALIATIVAS DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 1. IDENTIFICAÇÃO Nome do Projeto Justa Medida - Audiências avaliativas das medidas socioeducativas. Unidade Proponente Coordenadoria

Leia mais

Docentes Eribelto Peres Castilho & Danielle Franco da Rocha.

Docentes Eribelto Peres Castilho & Danielle Franco da Rocha. O Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo A trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional. Docentes Eribelto Peres Castilho & Danielle Franco

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL Bruna Hoisler Sallet 1 bhsallet@gmail.com RESUMO O trabalho destina-se à análise de políticas públicas em educação

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA NAS TRAJETÓRIAS DE ADOLESCENTES PRIVADOS DE LIBERDADE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O PAPEL DA ESCOLA NAS TRAJETÓRIAS DE ADOLESCENTES PRIVADOS DE LIBERDADE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GT03 - Movimentos sociais, sujeitos e processos educativos Pôster 73 O PAPEL DA ESCOLA NAS TRAJETÓRIAS DE ADOLESCENTES PRIVADOS DE LIBERDADE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Iris Menezes de Jesus UFF Agência

Leia mais

NOTA PÚBLICA. Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal. A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no

NOTA PÚBLICA. Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal. A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no NOTA PÚBLICA Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Brasil, articulação política nacional de participação popular pela cidadania

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 8 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo Prof. Diego Vale de Medeiros 8.1 PRINCÍPIOS QUE REGEM A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS A PARTIR DA LEI 12594/12

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROF.ª MAÍRA ZAPATER

XXII EXAME DE ORDEM ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROF.ª MAÍRA ZAPATER XXII EXAME DE ORDEM ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROF.ª MAÍRA ZAPATER Noções introdutórias A doutrina da proteção integral Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Leia mais

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE?

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? HISTÓRIA DE MARIA HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? Angela Torma Pietro* Maria Angela Mattar Yunes** *Doutora em Educação Ambiental pela Universidade Federal

Leia mais

PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ÍNDICE 1. ATO INFRACIONAL...5 Parte criminal do Estatuto da Criança e do Adolescente... 5 Crianças e Adolescentes...7 2. APREENSÃO E APRESENTAÇÃO

Leia mais

IASES. Gerência de MSE em Meio Aberto do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo - IASES

IASES. Gerência de MSE em Meio Aberto do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo - IASES IASES Gerência de MSE em Meio Aberto do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo - IASES Cenário Estadual da Trajetória da Instituição de Atendimento Socioeducativo 1967 FESBEM Fundação

Leia mais

Súmula 605-STJ. Márcio André Lopes Cavalcante ECA. ATO INFRACIONAL Superveniência da maioridade penal

Súmula 605-STJ. Márcio André Lopes Cavalcante ECA. ATO INFRACIONAL Superveniência da maioridade penal Súmula 605-STJ Márcio André Lopes Cavalcante ECA ATO INFRACIONAL Superveniência da maioridade penal Súmula 605-STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem

Leia mais

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA.

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMENTADO PAULO HENRIQUE ARANDA FULLER Coordenação MARCO ANTONIO ARAUJO JR. DARLAN BARROSO desta edição [2018] EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. Rua do Bosque, 820

Leia mais

JUVENTUDE EM REVOLTA: O SINASE E A REALIDADE DO DISTRITO FEDERAL

JUVENTUDE EM REVOLTA: O SINASE E A REALIDADE DO DISTRITO FEDERAL APELES PACHECO JUVENTUDE EM REVOLTA: O SINASE E A REALIDADE DO DISTRITO FEDERAL Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós- Graduação do CEFOR como parte das exigências do Curso de Especialização

Leia mais

DIREITO PENAL JUVENIL E RESPONSABILIZAÇÃO ESTATUTÁRIA:

DIREITO PENAL JUVENIL E RESPONSABILIZAÇÃO ESTATUTÁRIA: josiane RosE PETRY VERONESE DIREITO PENAL JUVENIL E RESPONSABILIZAÇÃO ESTATUTÁRIA: Elementos aproxinlativos e/ou distanciadores? - o que diz a Lei do Sinase a inimputabilidade penal em debate EDITORA LUMEN

Leia mais

PALAVRAS CHAVE garantia de direitos - defesa de adolescentes ações educativas.

PALAVRAS CHAVE garantia de direitos - defesa de adolescentes ações educativas. 7. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA PERFIL DOS ADOLESCENTES ENVOLVIDOS COM A PRÁTICA DE ATOS INFRACIONAIS ATENDIDOS PELO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DOS

Leia mais

A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS) E A IMPORTÂNCIA DAS INSTÂNCIAS DO CONTROLE E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL 1

A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS) E A IMPORTÂNCIA DAS INSTÂNCIAS DO CONTROLE E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL 1 A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS) E A IMPORTÂNCIA DAS INSTÂNCIAS DO CONTROLE E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL 1 Druzian, Andressa 2 ; Avila, Lisélen 3 ; Aguinsky, Beatriz 4 1 Trabalho do tipo bibliográfico

Leia mais

Constituição de 1988

Constituição de 1988 Constituição de 1988 Mas o que é constituição Conjunto de regras e normas estabelecidas pela sociedade para se governar. Ela é a Carta Magna ( Latim:Grande Carta) de uma E nação. Carta Magna = Constituição

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL MÓDULO I: Legislação Aplicada e Ordenamento Interno PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

Aula demonstrativa Estatuto da Criança e do Adolescente Prof. Aloizio Medeiros

Aula demonstrativa Estatuto da Criança e do Adolescente Prof. Aloizio Medeiros Aula demonstrativa Estatuto da Criança e do Adolescente Prof. Aloizio Medeiros AULA 0 INTRODUÇÃO AO ECA Solução de questões Aula 01 Arts. 7 ao 24. Solução de questões Aula 02 Arts. 53 ao 69, 141, 143,

Leia mais

Elizângela Glória Cardoso

Elizângela Glória Cardoso Elizângela Glória Cardoso Processo de construção da Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Criação do ECA Modificações no panorama jurídico-social no que se refere a garantia de direitos

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE REDENTORA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Legislação vigente,

O PREFEITO MUNICIPAL DE REDENTORA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Legislação vigente, PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº 061/2016, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2016. INSTITUI O SISTEMA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO - SIMASE, NAS MODALIDADES DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DE LIBERDADE ASSISTIDA E

Leia mais

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 25 de novembro de 2014

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 25 de novembro de 2014 APLICABILIDADE DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PREVISTAS NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Eduardo Giehl 1 Liana Maria Feix Suski 2 SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO. 2 O PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA. 3 MEDIDAS

Leia mais

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE - 2015 Eixo I PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1 Que o governo estadual através da secretaria de Segurança

Leia mais

SINASE. Conselho Estadual ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estados e DF. Inscrição dos Programas de Atendimento

SINASE. Conselho Estadual ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estados e DF. Inscrição dos Programas de Atendimento Inscrição dos Programas de Atendimento Observar Requisitos Obrigatórios (Art. 11): Linhas Gerais, Atividades, Estrutura Material, Recursos Humanos, Regimento Interno, outros Estados e DF Municípios Conselho

Leia mais

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2013 Ano XIX - Edição N.: 4451 Poder Executivo Secretaria Municipal de Políticas Sociais - CMDCA RESOLUÇÃO CMDCA/BH Nº 102/2013 Dispõe sobre a política municipal para execução

Leia mais

Instruções: iv. O penúltimo candidato a terminar seu teste deverá aguardar a que o último termine para sair da sala. Questões:

Instruções: iv. O penúltimo candidato a terminar seu teste deverá aguardar a que o último termine para sair da sala. Questões: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Timbó - SC Teste de Qualificação para os Candidatos ao Conselho Tutelar Novembro de 2010 Número do Nota Candidato Instruções: i. Marque seu

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas Socioeducativas Profª. Liz Rodrigues - A Lei n. 12.594/12 determina que deve ser elaborado um Plano Individual de Atendimento para o adolescente autor de ato

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 (DA SRA. RITA CAMATA)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 (DA SRA. RITA CAMATA) PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 (DA SRA. RITA CAMATA) Dá nova redação ao 3º do art. 121 da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente para prever aumento do tempo de internação

Leia mais

RESENHA. Rev. Bras. Adolescência e Conflitualidade, 2014 (10): Irandi Pereira 1. Pereira, I.

RESENHA. Rev. Bras. Adolescência e Conflitualidade, 2014 (10): Irandi Pereira 1. Pereira, I. Pereira, I. Rev. Bras. Adolescência e Conflitualidade, 2014 (10):142-146 142 RESENHA Irandi Pereira 1 LAZZAROTTO, Gislei D. R.; COSTA, Ana Paula M.; CRAIDY, Carmem M.; SZUCHMAN, Karine; OLIVEIRA, Magda

Leia mais

ANDRÉA ROSELI MOREIRA CRUZ JANKOSKI LUCIANO APARECIDO DE SOUZA

ANDRÉA ROSELI MOREIRA CRUZ JANKOSKI LUCIANO APARECIDO DE SOUZA ANDRÉA ROSELI MOREIRA CRUZ JANKOSKI LUCIANO APARECIDO DE SOUZA RELATÓRIO TÉCNICO SEMINÁRIO DE CASOS DE BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO PÚBLICA CURITIBA 2014 ANDRÉA ROSELI MOREIRA CRUZ JANKOSKI LUCIANO APARECIDO

Leia mais

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A ADOLESCENTES AUTORES DE ATOS INFRACIONAIS:

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A ADOLESCENTES AUTORES DE ATOS INFRACIONAIS: 1 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A ADOLESCENTES AUTORES DE ATOS INFRACIONAIS: o que é preconizado e o que é garantido, na atualidade. MIÃO, João Rafael 1 PÉRICO, Ana Elisa 2 Eixo Temático:

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 227, CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar

Leia mais

OBJETIVOS DA AULA 03/09/2009 POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA

OBJETIVOS DA AULA 03/09/2009 POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DATA: 08/09/09 AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA PROFESSORAS: Suely Quixabeira Arely Soares Lúcia Helena Anastácio OBJETIVOS

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA CEAG/UnB Nº 04/ SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA DIVERSOS CARGOS

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA CEAG/UnB Nº 04/ SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA DIVERSOS CARGOS CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA CEAG/UnB Nº 04/2012 - SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA DIVERSOS CARGOS O Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública (CEAG/UnB), centro vinculado à Faculdade de

Leia mais

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Publicado no DO em 12 jul 2006 Altera dispositivos da Resolução nº 113/2006, que dispõe sobre os parâmetros para a institucionalização e fortalecimento do Sistema

Leia mais

PALAVRAS CHAVE Estatuto da criança e do adolescente; medidas de proteção; medidas socioeducativas.

PALAVRAS CHAVE Estatuto da criança e do adolescente; medidas de proteção; medidas socioeducativas. 110. ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ADOLESCÊNCIA E ATO INFRACIONAL: O PERFIL SOCIOECONÔMICO

Leia mais

Brasília, 10 de março de Of. CFP. Senhora Deputada,

Brasília, 10 de março de Of. CFP. Senhora Deputada, Of. CFP Brasília, 10 de março de 2009. Senhora Deputada, Como é do conhecimento de Vossa Excelência, por interesse e por missão institucional, o Conselho Federal de Psicologia-CFP faz um acompanhamento

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 20, de 2010 (PL nº 4.053, de 2008), do Deputado Régis de Oliveira, que dispõe sobre a

Leia mais

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Noções iniciais A primeira previsão normativa, no sentido de se proporcionar uma proteção especial às crianças e adolescentes, foi encontrada na Convenção de Genebra,

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira

Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira Noções do ECA 1. De acordo com o ECA, é considerada criança a pessoa com até doze anos de idade incompletos. 2. Entende-se por família natural aquela que

Leia mais

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso.

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Constitucional III Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Base da ordem social

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 1 Sistema Jurídico dos Direitos da Criança e do Adolescente Prof. Diego Vale de Medeiros 1.1 INTRODUÇÃO Especialização da organização judiciária Contextualização

Leia mais

Guilherme de Souza Nucci

Guilherme de Souza Nucci Guilherme de Souza Nucci *** ~ ~ FOR~NSE RIO DE JANEIRO 111 A EDITORA FORENSE se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua edição (impressão e apresentação a fim de possibilitar ao consumidor

Leia mais

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Thiago Flávio E-mail: thiagofgnaves@gmail.com Lei Federal que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil; A Lei está dividida em duas partes: geral e especial; A parte GERAL são

Leia mais

Turma e Ano: Master B Matéria /Aula: ECA Art. 120 ao 128 e art. 141 ao 144. Professora: Angela Silveira Monitora: Kathleen Feitosa Aula 08

Turma e Ano: Master B Matéria /Aula: ECA Art. 120 ao 128 e art. 141 ao 144. Professora: Angela Silveira Monitora: Kathleen Feitosa Aula 08 Turma e Ano: Master B - 2015 Matéria /Aula: ECA Art. 120 ao 128 e art. 141 ao 144. Professora: Angela Silveira Monitora: Kathleen Feitosa Aula 08 DO REGIME DE SEMILIBERDADE Art. 120. O regime de semiliberdade

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 7.672-A DE 2010 EMENDA DE REDAÇÃO Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas Socioeducativas Internação parte 1 Profª. Liz Rodrigues - A mais restritiva das medidas socioeducativas é regulamentada pelos arts. 121 e seguintes do Estatuto.

Leia mais

MISSÃO. de famílias e indivíduos em situação de risco e. Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção

MISSÃO. de famílias e indivíduos em situação de risco e. Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção MISSÃO Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção de famílias e indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade social. DIRETRIZES Atuação integrada, com gestão

Leia mais

SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/ Introdução 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à

SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/ Introdução 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/1990 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade 2.3 Direito à convivência familiar

Leia mais

GT 6: DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS A POLÍTICA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVA: ANÁLISE PRELIMINAR DOS MUNICÍPIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

GT 6: DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS A POLÍTICA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVA: ANÁLISE PRELIMINAR DOS MUNICÍPIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS GT 6: DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS A POLÍTICA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVA: ANÁLISE PRELIMINAR DOS MUNICÍPIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS Andréa Márcia Santiago Lohmeyer Fuchs (UFSC); Email: andrea.fuchs@ufsc.br

Leia mais

Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte

Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte O Conselho Tutelar é um instrumento fundamental de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Ele existe para corrigir os desvios dos que,

Leia mais

A noção de socioeducação e suas relações com o processo de desenvolvimento humano. Profª Drª Cynthia Bisinoto Universidade de Brasília

A noção de socioeducação e suas relações com o processo de desenvolvimento humano. Profª Drª Cynthia Bisinoto Universidade de Brasília A noção de socioeducação e suas relações com o processo de desenvolvimento humano Profª Drª Cynthia Bisinoto Universidade de Brasília cynthia@unb.br Quais os sentidos? Quais as relações? polissemia de

Leia mais

Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação à Distância;

Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação à Distância; Sou o Professor EDUARDO GALANTE; Mestre em Direito Internacional. Mestrando em Direito Público; Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL N. 03/2019 PROGRAD/UFSM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL N. 03/2019 PROGRAD/UFSM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL N. 03/2019 PROGRAD/UFSM SELEÇÃO INTERNA DOCENTE PARA A DISCIPLINA TRV 001 TÓPICOS TRANSVERSAIS NA FORMAÇÃO DOCENTE

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Art. 3º, ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais

Leia mais

República Federativa do Brasil Lei n /2006

República Federativa do Brasil Lei n /2006 ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS COMISSÃO INTERAMERICANA PARA O CONTROLE DO ABUSO DE DROGAS QUADRAGÉSIMA SESSÃO REGULAR 29 de Novembro - o primeiro de Dezembro de 2006 Santa Cruz de la Sierra, Bolivia

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ A SEDS A Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

Leia mais

E ATUALIDADE DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA

E ATUALIDADE DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA IX Colóquio de Pesquisa Sobre Instituições Escolares HISTÓRIA E ATUALIDADE DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA ADOLESCENTES ADVINDOS DA FUNDAÇÃO CASA NA ESCOLA: UM ESTUDO DO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO.

Leia mais

ECA NA ESCOLA ANEXO 1 TEXTO DE APOIO

ECA NA ESCOLA ANEXO 1 TEXTO DE APOIO ECA NA ESCOLA ANEXO 1 TEXTO DE APOIO ECA NA ESCOLA AGENTES EDUCACIONAIS I E II Constatamos em nosso cotidiano enormes preocupações com as violências que ocorrem em vários espaços de convivência social,

Leia mais

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR IX MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC-DIR) 9 de novembro de 2016

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR IX MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC-DIR) 9 de novembro de 2016 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO Ketlin Wolschick 1 Izabel Preis Welter 2 Sumário: 1 INTRODUÇÃO. 2 ATO INFRACIONAL 3 DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. 4 PRINCÍPIOS DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA

Leia mais

Delvan Tavares Oliveira, Juiz de Direito, titular da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Imperatriz/MA.

Delvan Tavares Oliveira, Juiz de Direito, titular da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Imperatriz/MA. Apresentação de trabalho com vistas à obtenção de certificado de conclusão do curso com aproveitamento junto à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (III Encontro Nacional de Juizes

Leia mais

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS 11 de maio de 2016 Relação entre o Sistema Único de Assistência Social- SUAS e os órgãos do Sistema de Justiça Maio/2016 Objetivo: Descrever a natureza do trabalho social

Leia mais

ADOLESCÊNCIA JUDICIÁRIO E A SOCIEDADE

ADOLESCÊNCIA JUDICIÁRIO E A SOCIEDADE ADOLESCÊNCIA JUDICIÁRIO E A SOCIEDADE Idade: 12 aos 18 anos. ADOLESCÊNCIA Nesse período ocorre o pensamento mágico (fantasia do poder absoluto, onipotência), quando o adolescente se engaja no principal

Leia mais

O ADOLESCENTE BANDIDO E A SOCIEDADE (DES) PROTEGIDA: A FUNÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

O ADOLESCENTE BANDIDO E A SOCIEDADE (DES) PROTEGIDA: A FUNÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS O ADOLESCENTE BANDIDO E A SOCIEDADE (DES) PROTEGIDA: A FUNÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS CULAU, Luana S 2 ; BUDÓ, Marília De Nardin 3 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Acadêmica do 9º semestre do Curso

Leia mais

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006 RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI 11.343/2006 LUCIANA LINERO Promotora de Justiça Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ A política

Leia mais

PROJETO DE LEI ESTADUAL Nº 219/2015 X EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: QUAL O MELHOR CAMINHO?

PROJETO DE LEI ESTADUAL Nº 219/2015 X EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: QUAL O MELHOR CAMINHO? PROJETO DE LEI ESTADUAL Nº 219/2015 X EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: QUAL O MELHOR CAMINHO? Jéssica Yume Nagasaki 1 Ana Cláudia dos Santos Rocha 2 RESUMO: A pesquisa, decorrente das discussões no Grupo

Leia mais

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça Resolução 001/2013 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Palhoça, No uso de suas atribuições

Leia mais

MÓDULO 1. Gestão do Sistema Socioeducativo

MÓDULO 1. Gestão do Sistema Socioeducativo Capacitação dos Profissionais do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo (SIMASE) com Base nos Parâmetros de Gestão Teórico-metodológicos do Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo do Município

Leia mais

Ação dos Poderes Legislativo e Judiciário e Ministério Público em Defesa do Interesse Público Ministério Público PPA PROGRAMA

Ação dos Poderes Legislativo e Judiciário e Ministério Público em Defesa do Interesse Público Ministério Público PPA PROGRAMA PPA 2004-2007 Ação dos Poderes Legislativo e Judiciário ÓRGÃO ENVOLVIDO OBJETIVO RECURSOS MP Promover a cidadania, garantindo os direitos transindividuais, promovendo a inclusão social e coibindo as práticas

Leia mais

PARECER TÉCNICO A RESPEITO DO PL N 2.517/ I. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROJETO DE LEI N 2517/2015 APROVADO NO SENADO EM 14 DE JULHO DE 2015

PARECER TÉCNICO A RESPEITO DO PL N 2.517/ I. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROJETO DE LEI N 2517/2015 APROVADO NO SENADO EM 14 DE JULHO DE 2015 PARECER TÉCNICO A RESPEITO DO PL N 2.517/2015 1 O presente parecer comenta as sugestões de alteração legislativa propostas no PLS n 333/2015, de autoria do Senador Federal José Serra, na forma de seu substitutivo,

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PPP. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Escola de Conselhos Prof. Dr. PAULO C. DUARTE PAES.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PPP. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Escola de Conselhos Prof. Dr. PAULO C. DUARTE PAES. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PPP Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Escola de Conselhos Prof. Dr. PAULO C. DUARTE PAES pdpaes@yahoo.com.br De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo

Leia mais

TÍTULO: PRÁTICAS DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

TÍTULO: PRÁTICAS DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PRÁTICAS DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Leia mais

PROA: A EXTENSÃO NA PROMOÇÃO DO DIREITO À APRENDIZAGEM DE ADOLESCENTES EM VULNERABILIDADE SOCIAL

PROA: A EXTENSÃO NA PROMOÇÃO DO DIREITO À APRENDIZAGEM DE ADOLESCENTES EM VULNERABILIDADE SOCIAL 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PROA: A EXTENSÃO NA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br (Artigos) redução da idade penal Maiana Vaz do Amaral Barbosa 1 INTRODUÇÃO Tramitam na Câmara Federal diversos Projetos de Emenda Constitucional pretendendo a redução da imputabilidade

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL 1 VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE EXTENSÃO: FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS. LAVORATTI

Leia mais

Adriana Cunha do AMARAL 1 Ana Clara Amado SANTOS 2 Isabelle Almeida de OLIVEIRA 3 Juliene Aglio PARRÃO 4 2 ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Adriana Cunha do AMARAL 1 Ana Clara Amado SANTOS 2 Isabelle Almeida de OLIVEIRA 3 Juliene Aglio PARRÃO 4 2 ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE O ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SÓCIOEDUCATIVAS DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Á COMUNIDADE NO CENTRO DE REFERENCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Adriana Cunha do AMARAL

Leia mais

O PROCESSO DE MUNICIPALIZAÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO: REFLEXÕES SOBRE O CONTEXTO ATUAL NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA/PR

O PROCESSO DE MUNICIPALIZAÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO: REFLEXÕES SOBRE O CONTEXTO ATUAL NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA/PR 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Janaina Ohlweiler Milani/UFGD. História da Educação Pôster

Janaina Ohlweiler Milani/UFGD. História da Educação Pôster A História da Educação através dos muros institucionais: a oferta de Educação Escolar na Unidade Educacional de Internação Laranja Doce Dourados/MS (1990 a 2015) Janaina Ohlweiler Milani/UFGD História

Leia mais

Redução da maioridade penal

Redução da maioridade penal Redução da maioridade penal Danielle Araujo Ferreira RESUMO O presente artigo tem por finalidade por em discussão a questão sobre a redução da maioridade penal (hoje fixada em dezoito anos), definida pelo

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas Socioeducativas Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Em relação aos Estados, o art. 4º da Lei do SINASE prevê que cabe a eles: I - formular, instituir, coordenar e

Leia mais

Sumário. Apresentação, xiii Uma palavra inicial, xv. 1 Princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, 1

Sumário. Apresentação, xiii Uma palavra inicial, xv. 1 Princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, 1 Sumário Apresentação, xiii Uma palavra inicial, xv 1 Princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, 1 Introdução, 1 1.1 Origens históricas da proteção a crianças e adolescentes, 2 1.2 Disposições

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 50.582 - SP (2005/0199175-2) RELATOR IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE : MINISTRO PAULO MEDINA : FLÁVIO AMÉRICO FRASSETO - PROCURADORIA DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

Leia mais

Ester Eliana Hauser 2, Lurdes Aparecida Grossmann 3, Daiane Isabel Santos De Lima 4, Carine Casali Casagrande 5.

Ester Eliana Hauser 2, Lurdes Aparecida Grossmann 3, Daiane Isabel Santos De Lima 4, Carine Casali Casagrande 5. PRÁTICAS DE JUSTIÇA RESTAURATIVA NOS ESPAÇOS ESCOLARES COMO ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E DA PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO CIDADAN

Leia mais

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FIA O Estatuto da Criança e Adolescente - ECA estabelece a Política de Atendimento a Criança e Adolescente:

Leia mais

WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA

WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA 1. (Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG) Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros Quanto à legislação especial, assinale a alternativa (ADAPTADA):

Leia mais

RELATÓRIOS DA EQUIPE TÉCNICA

RELATÓRIOS DA EQUIPE TÉCNICA RELATÓRIOS DA EQUIPE TÉCNICA Art. 42. As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 meses, podendo a autoridade judiciária,

Leia mais

Núcleo de estudos e defesa de direitos da infância e da juventude (NEDDIJ): amparo à proteção integral da criança e do adolescente

Núcleo de estudos e defesa de direitos da infância e da juventude (NEDDIJ): amparo à proteção integral da criança e do adolescente Núcleo de estudos e defesa de direitos da infância e da juventude (NEDDIJ): amparo à proteção integral da criança e do adolescente Área Temática Direitos Humanos e Justiça Prof.ª Ms. Amália Regina Donegá

Leia mais

ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL: O DEVER/SER PEDAGÓGICO E SANCIONATÓRIO E SEUS REFLEXOS NAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. 1. Regina Célia Nascimento Silva

ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL: O DEVER/SER PEDAGÓGICO E SANCIONATÓRIO E SEUS REFLEXOS NAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. 1. Regina Célia Nascimento Silva ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL: O DEVER/SER PEDAGÓGICO E SANCIONATÓRIO E SEUS REFLEXOS NAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. 1 Regina Célia Nascimento Silva Universidade Federal do Pará- UFPA reginacelia_89@outlook.com

Leia mais

O PROJETO PRÓ-LABOR DO PROGRAMA PATRONATO: ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÕES COM A REDE SOCIOASSISTENCIAL EM PONTA GROSSA-PR

O PROJETO PRÓ-LABOR DO PROGRAMA PATRONATO: ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÕES COM A REDE SOCIOASSISTENCIAL EM PONTA GROSSA-PR 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS 1. Atribuições das equipes de referência em saúde As equipes de referência em saúde preconizadas nesta

Leia mais

MOÇÃO DE APOIO À ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DE DANOS

MOÇÃO DE APOIO À ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DE DANOS Moções para Conferência Estadual de Saúde Outubro de 2011 1- Moção de apoio à estratégia de redução de danos. 2- Moção de apoio a implantação das políticas de acessibilidade. 3- Moção de apoio a resoluções

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Prof. João Gregório Neto 2013 REFORMA PSIQUIÁTRICA Ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, objetivando garantir o acesso da população

Leia mais

A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num

A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num acontecimento ímpar na história das políticas públicas do setor

Leia mais

REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil

REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil REDAÇÃO Diminuição da maioridade penal em questão no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto

Leia mais

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 01. Segundo o eca, Artigo 36, a tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até: (A) 12 anos incompletos. (B) 14 anos incompletos. (C) 16 anos incompletos.

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Legislação da Educação LEI Nº 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Prof. Stephanie Gurgel Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS SOBRE A SENILIDADE: OS AVANÇOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO

CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS SOBRE A SENILIDADE: OS AVANÇOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS SOBRE A SENILIDADE: OS AVANÇOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO Juvencio Almeida juvencio.almeida@hotmail.com, Universidade Federal da Paraíba Ana Karenina akr.almeida@gmail.com,

Leia mais